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Anomalias do ducto tireoglosso e do aperelho branquial-estudo retrospectivo.

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(1)

:I _. ¿¿.°¡7Ig

A

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-._`

Á

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE SANTA CATARINA

\

-

CENTRO

DE

CIENCIAS

DA

SAÚDE

GRADUAÇÃO

EM

MEDICINA

DEPARTAMENTO

DE

CLÍNICA

CIRÚGICA

BRANQUIAL

_

ESTUDO RETROSPECTIVO

FERNANDO

ALEX

DE

SOUZA

A

FLORIANÓPOLIS- SC

1996

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›#¿~¡;¡

CC

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ANOMALIAS

DO DUCTO

TIREOGLOSSO

E

DO

APARELHO

(2)

CENTRO

DE

CIÊNCIAS

DA

SAÚDE

GRADUACÃQ

EM

MEDICINA

DEPARTAMENTO

DE

CLÍNICA

CIRÚRGICA

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5 -

M

A ¬ * EBLI§21CzEW.f¿/zê_I.C.I«

ANOMALIAS

DO DUCTO

TIREOGLOSSO

E

DO

APARELHO

BRANQUIAL

'_

ESTUDO

RETROSPECTIVO.

AUTOR

FERNANDO

ALEX

DE SOUZA

ORIENTADORES

DR.

NEWTON

M.

CAPELLA

DR.

ALVIN

LAEMMEL

(3)

II

AGRADECIIVIENTOS

-Aos

Drs.

NewtonM.

Capella, Alvin

Laemmel

e Gilberto

Vaz

Teixeira pela sabedoria, disposição

e paciência

empregadas

na orientação deste trabalho,

sem

as quais sua realização

não

seria

possível.

-Aos

amigos Saint Clair Vieira de Oliveira, Charles Luís Piccoli e Carlos Alberto Gaedtke,

que

contribuíram de forma direta

em

algum

momento

na execução deste trabalho.

-Aos

meus

pais e irmaos pelo imenso apoio

dado

a

mim

até hoje, apesar de todas as dificuldades

(4)

RESUMO

As

anomalias

do

ducto tireoglosso e

do

aparelho branquial representam remanescentes

do

desenvolvimento embrionário

que

se manifestam mais

comumente

como

cistos e/ou fistulas

da

região cervicofacial.

São

mais

comuns

na infância,

porém

também

podem

ocorrer

em uma

faixa

etária mais adiantada.

São

afecções

que

apresentam risco de complicações significativas e o

tratamento preconizado é a excisão cirúrgica completa para evitar recidivas.

Apresentamos

um

estudo retrospectivo

compreendendo 35

casos de anomalias

do

ducto tireoglosso e

24

casos

de

anomalias

do

aparelho branquial tratadas pelo

Núcleo

Integrado de

Cabeça

e Pescoço-

NICAP-

(Hospital de Caridade, Hospital Universitário, Hospital

Gov.

Celso

Ramos

e

o

Centro

de

Pesquisa Oncológica-

CEPON) em

Florianópolis - Santa Catarina

no

período de 1981 a 1995,

analisando a faixa etária de ocorrência, sexo e complicações pós-operatórias.

As

anomalias

do

ducto tireoglosso

foram

mais

comuns

na

segunda década,

sem

predomínio por sexo.

Ocorreram

duas recidivas (5.7%) e

um

caso de infecção pós-operatófia.

As

anomalias branquiais ocorreram

entre a segunda e quarta décadas

(com

pico

na

terceira década),

com

leve predomínio pelo

sexo ma_s_culino

sem

significância estatística.

Não

houve

recidivas

ou

complicações pós-

operatórias.

KL ~,,_i

(5)

IV

SUMMARY

The

thyroglossal duct and branchial apparatus anomalies represent embryonic remnants that

manifest

more

often as cysts and/or fistulae of the head and neck region. These anomalies are

usually first seen in infancy, but

may

occur in older patients. Their treatment is the complete

excision due the risk of significative complications and to avoid recurrences.

We

present a

retrospective study comprising 35 cases of thyroglossal duct anomalies and

24

cases of branchial anomalies treated in Florianópolis-Santa Catarina along the years 1981-1995 by the

Núcleo

Integrado de

Cabeça

e

Pescoço-NICAP,

with emphasis

on

age, sex and complications afier

surgery.

The

thyroglossal duct anomalies

were

seen

most

commonly

in 2“d decade, with

no

sex

predilection; there

ÊQÃJZ

recurrences(5.7%).

The

branchial anomalies

were

seen

most

commonly

between

2“d and

4*

decades,

showing

a

peak

of incidence in 3'd, with a slight male predilection

c~>\>'^

,

(6)

RESUMO

... ..

SU1\/[MARY

... .. 1.

INTRODUÇAO

... .. 2.

MATERIAL

E

MÉTODO

3.

RESULTADOS

... .. 4.

DISCUSSÃO

... .. 5.

CONCLUSÕES

... .. ó.

REFERÊNCIAS

...

(7)

_/ /' ~

ó

' 1.

1NTRoDUÇÃo

As

anomalias cervicais congênitas relacionadas ao ducto tireoglosso e aparelho branquial

incluem-se

no

extenso capítulo da medicina

que

engloba as afecções cervicofaciais, principalmente

M

. ._

em

crianças.

Nesta

região ocorre

uma

multiplicidade e lesõ de diversas etiologias (congênitas,

neoplásicas, traumáticas, outras), obrigando o estudo minuncioso e detalhado

do

paciente, para o

diagnóstico correto e conduta adequada1'2'3.

Os

cistos e as fistulas são a

forma

mais

comum

de 'apresentação das anomalias

__/

do

ducto

trreoglosso e* aparelho branquial e representam remanescentes

embnonanos

e/ou complicações

destes. Manifestam-se clinicamente de

forma

típica,

mas

por

não

serem muito

comuns

em

adultos,

constituem considerável desafio cirúrgico, além de apresentarem o risco de complicações

com

morbidade significativa,

como

infecções repetidas, recidivas pós-operatórias e mais raramente

ma1igr1ização4'5'6'7”8'9'1°.

O

presente trabalho

tem

por objetivo analisar os resultados obtidos

do

tratamento cirúrgico destas anomalias,

no que

diz respeito à recidiva e infecção, realizado

no

período

de

1981 a 1995

pelo

Grupo

de Cirurgia de Cabeça-e

Pescoço do

NICAP,

bem como

a sua incidência

em

relaçãc@

(8)

,.

2.MATERIAL E

MÉTODO

Realizou-se

um

estudo retrospectivo baseado nos registros médicos de

59

prontuários provenientes

do

Serviço

do

Prontuário

do

Paciente (SPP), dos hospitais de Caridade,

Universitário e

Governador

Celso

Ramos,

com

o

diagnóstico de anomalia

do

ducto tireoglosso

e/ou aparelho branquial, tratados ciiurgicamente pelo

Grupo

de Cirurgia de

Cabeça

e

Pescoço

do

NICAP

em

Florianópolis, Santa Catarina- Brasil,

no

período de 1981 a 1995.

O

diagnóstico inicial baseou-se principalmente na

anamnese

e

exame

fisico, seguido pela ultrassonografia e

confirmado

pelo

exame

anatomopatológico.

Do

total desta série, 35 casos

foram

diagnosticados

como

anomalias

do

ducto

tireoglosso e

24 do

aparelho branquial, exclusivas da segunda fenda e/ou bolsa branquiais.

Todos

os casos selecionados foram submetidos ao tratamento cirúrgico preconizado para as afecções

em

estudo, seguindo

um

protocolo pré-estabelecido. Registraramie e

analisaramgç os dados a partir de

números

absolutos e relativos

no que

se refere à incidência

de cistos e ñstulas, relacionados

com

a idade e sexo dos pacientes

bem como

as complicaçoes

. _ ,¢<°' . . . ~

mais comuns, salientando a recidiva e a infecçao.

(9)

8

3.RESULTADOS

Os

resultados serão apresentados

em

relação à incidência, faixa etária , sexo e complicações

pós-operatórias. A

TABELA

1.

Número

de casos de anomalias

do

ducto tireoglosso e

aparelho branquial

submetidos a tratamento cirúrgico nos Hospitais Universitário, de Caridade e

Governador

Celso

Ramos,

em

Florianópolis- Santa Catarina- Brasil,

no

período de 1981-1995.

Anomalias

No.

casos

%

Cistos

do

ducto tireoglosso

26

74.3

Fístulas

do

ducto tireoglosso 9 25.7

' Total 35 _ 100.0 Cistos branquias

20

83.3 Fístulas branquiais

4

16.7 Total

24

100.O

Como

pode-se observar na Tabela 1, dos 35 casos de anomalias

do

ducto tireoglosso

em

estudo, ocorreu a predominância de cisto

em

26

pacientes (74.3%).

Os

cistos branquiais representaram

83.3%

das

24

anomalias branquiais.

(10)

TABELA

2. Faixa etária dos pacientes portadores de anomalias

do

ducto tireoglosso e aparelho branquial submetidos a tratamento cirúrgico nos Hospitais de Caridade,

Universitário e

Governador

Celso

Ramos,

em

Florianópolis- Santa Catarina- Brasil,

no

período de 1981-1995. .

- -

Bug/'~^&¿7Ducto

tireoglosso 4 .

Aparelho

branquial .

Idade

No.

%

No.

°/›

<1O

0 0.0 1 4.2 10-19 15 42.9 7 29.1 20-29 8 22.9 9 37.5 30-39 6 17.2 5 20.8 40-49 3 8.5 1 4.2

250

3 8.5 ' 1 4.2 Total 3 5 100

24

100

Conforme

a Tabela 2, a faixa etária mais atingida nas anomalias

do

ducto tireoglosso foi

entre 10 e

39

anos,

com

significativo percentual (42.9%) na segunda década.

Com

relação às anomalias

do

aparelho branquial, a faixa etária mais atingida foi

também

entre 10 e

39

anos,

com

uma

discreta predominância na 3” década

( 37,5%).

Como

pode-se observar, os dados

apontam

que a incidência destes tipos de anomalias,

neste estudo,

numa

faixa etária acima da quarta década, é

incomum.

(11)

¬"¿'°--z-....-..-.._..._~.‹--

, . ... _-_.... ...

Cum

dc Ciências da Saúde-UFSC

c

c

s _

M

s|BL|on5__ç,« 1°

TABELA

3. Distribuição quanto ao sexo dos pacientes portadores de anomalias

do

ducto

tireoglosso e aparelho branquial submetidos a tratamento cirúrgico

no

Hospitais de

Caridade, Universitário e

Governador

Celso

Ramos,

em

Florianópolis- Santa Catarina-

Brasil,

no

período de 1981-1995.

Anomalias

do

ducto tireoglosso

Anomalias

branquiais

Sexo

No.

%

No.

%

Masc

18 51.4 14 58.3

Fem

17 . 48.6 10 41.7

Total 35 100.0

24

100.0

De

acordo

com

a Tabela 3, não ocorreu neste estudo predomínio significativo quanto ao

SEXO. `

Faz-se necessário acrescentar aos dados apresentados que, de acordo

com

os registros

obtidos através dos prontuários,

em

apenas dois pacientes

com

cistos branquiais, estava presente discreto processo inflamatório

no

momento

da cirurgia, não interferindo

no

ato operatório

nem

trazendo complicação pós-operatória.

Não

ocorreu

também,

neste grupo,

nenhum

tipo de complicação pós-operatória,

nem

caso de malignidade. - ›

No

que se refere ao grupo

com

anomalias

do

ducto tireoglosso, verificou-se a ocorrência,

no

pós-operatório imediato,

em

dois pacientes, de secreção viscosa pelo orificio de

drenagem

que

cessou

em

tomo

de duas semanas.

Nenhum

caso de malignidade foi constatado.

(12)

4.

DISCUSSÃO

`

ANOMALIAS

DO

DUCTO

TIREOGLOSSO

As

anomalias

do

ducto tireoglosso representam as afecções cervicais congênitas mais comuns, constituindo-se na segunda causa de

massa

cervical benigna na infância, após a

linfonodopatia2”4. Apresentam-se sob a

forma

de cistos

do

ducto tireoglosso

(CDT)

ou

fistulas

do

ducto tireoglosso

(FDT)

e

em

nosso estudo ocorreram

com

maior frequência

em

relação as

anomalias

do

aparelho branquial.

No

período embrionário a glândula tireóide surge

em

.torno

do

17° dia

no

assoalho

da

faringe primitiva,

como

um

espessamento endodémiico

chamado

divertículo

da

tireóide.

A

glândula

em

desenvolvimento desce pelo pescoço ventralmente ao 2° e 3° arcos branquiais (que

dão origem ao. osso hióide), tornando-se bilobada e atingindo sua posição definitiva

na

7”

semana

de vida. Durante este processo a tireóide

permanece

ligada ao seu ponto de

origem

na

faringe representado pelo

forame

cego da língua, através de

um

cordão epitelial

denominado

ducto tireoglosso(DT); este

mantém

íntima relação

com

o osso hióide e habitualmente se

oblitera, desaparecendo na 8 semana4'5°6.

D

Devido

a sua on`gem embiiológica, os

CDT

podem

ocorrer

em

qualquer ponto entre o forame cego e a glândula tireóide;

na

maioria das vezes são infra-hioídeos7¬7.

Do

cisto parte o ducto tireoglosso (DT),

que

ascende ventralmente ao osso hióide,

com

um

número

vaiiável

de

ramificações e glândulas Secretórias.

Acima

do

osso hióide o

DT

em

geral toma-se estreito e

único,

mas

ao se aproximar

do

forame cego, ramifica-se novamente, tem1inando

em

vários ductos menoresw.

Os

CDT

resultam de vestígios embrionários

do

DT,

com

persistência

de

atividade secretória das células epiteliais; as

FDT

são na maioria resultado

de

infecção de

um

"w~‹

(13)

12

CDT,

ocorrendo assim

drenagem

(espontânea

ou

ci1úrgica)8'9'1°. Fístulas primárias são raras”.

O

trajeto de

uma

FDT

é semelhante ao descrito para o

CDT

2'“'12'l3'“.

O

revestimento das anomalias

do

ducto tireoglosso consiste de epitélio tipo respiratório

(colunar pseudoestratificado ciliado) e

em

menor

número

de casos

em

escamoso

estratificado,

devido à metaplasia após infecções.

Em

número

variável de casos são encontrados folículos tireoideanos na parede» dos cistos-e fistulas; líquido claro, amarelado-e

mucóide

preenche os

CDT,

tomando-se

purulento na vigência de ir1fecção?*7'8'9'1°”I“2'l3'14.

Clinicamente os

CDT

manifestam-se habitualmente por

uma

massa

cervical

mediana

de

crescimento lento,

contomos

lisos e

bem

definidos, próxima ao osso hióide, indolor e

móvel

com

a deglutição e protusão da língua. Crescimento súbito e doloroso

pode

ocorrer

quando há

infecção

do

cisto, possibilitando o surgimento de

uma

FDT

secundária; a fistula primária,

que

em

geral já se apresenta ao nascimento,

tem

seu orificio

extemo

sempre

mediano

e acima

da

cartilagem cricóide3'4”8'9'12'16.

Em

nosso estudo a tumoração cervical foi a queixa principal,

em

.virtude

da

maior

ocorrência dos cistos, concordando

com

a maioria dos trabalhosls'"'18'l9*2°'21'22.

A

distribuição

etária predominante entre 2” e 4” décadas

com

pico na segunda década

também

foi observada

por outros autoresm8”2l'23'24'25'26,

embora

saiba-se classicamente que as anomalias

do

DT

incidam principalmente entre a 1° e 2” décadas, fato observado

em

trabalhos

de

centros

pediátricosl3'22.

Quanto

à incidência relacionada ao sexo, na literatura

não

ocorreu

predomínio15'“'l8'l°'23'24'25'27'28, o que foi observado

em

nossa série,

embora

alguns trabalhos

mostrem

um

predomíneo

nítido

ou

leve

do

sexo masculinol3'2°'2l”22°26.

¬ ..; ¡

.

,z <-_.:"

(14)

Em

nossa série, a ultrassonografia foi o

método

complementar mais utilizado, pois é útil

para avaliar a natureza cística das lesões e verificar a posição e características

da

glândula

tireóide,

podendo

ser

complementada

pela cintilografia e

conforme

a necessidade a

tomografia

computadodzadalug'19'2°'22¬24'25. `

O

tratamento dos

CDT

e

FDT

é cinírgico; tratamento clínico é indicado nos casos de

infecção,

mas

apenas para preparar o paciente. para a cimrgia, através

do

uso

de

antibióticos

(eventualmente

drenagem

cirúrgica

pode

ser necessária para resolver

o

processo infeccioso,

mas

deve ser evitada ao máximo).

i

`

A

técnica

empregada

foi preconizada

em

1920 por Sistmnk26°27'23'29 e consiste

basicamente

em

exérese

do

cisto e de todo trajeto

do

ducto até a base

da

língua,

podendo

ser auxiliada pela

manobra

de Sistrunk (colocação de

um

dedo na

base

da

língua

do

paciente,

pressionando-a para frente). '

(_ V _ _

_

Para as

FDT

faz-se

uma

incisão elíptica transversal incluindo o orificio externo

que

será

ressecado, seguindo

de

modo

similar ao descrito para os

CDT

9”29'3°. _A técnica de Sistrunk permitiu

uma

diminuição substancial

no

número

de recidivas,

que

era alto

com

a ressecção

apenas

do

cisto (30 a

50%),

para valores

que

oscilam até 6%13'14'18'21'22'24'25'26'27'31.

Além

disso,

não constituiu

em

aumento

da

morbidade ou

mortalidade,

com

índice de complicações de 1 a

12%13'18'21'24'26.

Alguns

autores

defendem

variações da

técnica,

com

ressecções mais amplas

especialmente para os casos recorrentes32'33

ou

mais conservadoras, prlncipalmente

no que

diz [_

respeit secção supra-lnoídea28'34.

Em

nossa casuística o

número

global de recidivas pós-

operatórias foi de 5,7%, tendo sido solucionadas

com uma

intervenção mais ampliada.

Os

fatores de risco para as recidivas são vários e se embxicam, sendo os principais a infecção, os

(15)

14

procedimentos cinirgicos prévios e repetidos, a fistulização, a

não

execução

da

técnica

de

Sistmnk, os extremos de idade (menores de 10 anos e maiores de 60), a ramificação

do

DT

e

o

. , . .

, ,3

diagnostico incorretol3'“*21'22'26'27 31 4.

A

infecção é a complicação mais

comum

das anomalias

do

DT,

causando dor,

aumento

súbito de

volume

e fistulizaçãol3'2°'22'25°27'3L32.

Observamos

um

baixo índice de infecção

em

nossa

série devido ao fato de termos considerado ua infecção

somente

ao

momento

da cirurgia,

onde

procuramos sempre

debelá-la antes

do

ato operatório.

A

malignização é

uma

complicação rara, ocorrendo

em

menos

de

1%

dos casos

de

CDT,

sendo o carcinoma

do

tipo papilar o mais frequente,

que quando

tratado devidamente,

tem

prognóstico extremamente favorável8'24'35'36”37.

AN

OMALIAS

DO

APARELHO BRANQUIAL

_

As

anomalias do” aparelho

(AB)

incluem *várias 'afecções congênitas originárias de

diferentes arcos, fendas e/ou bolsas branquiais.

Quase

a totalidade destas anomalias deriva

da

2”

fenda e/ou bolsa branquial, constituindo-se de cistos branquiais

(CB)

e fistulas branquiais (FB).

.

_

/

As

anomalias derivadas da 1”, 3” e 4” fendas e bolsas são muito raras e não analisadas

neste trabalho4'6'8'38.

No

início

da

4”

semana do

perído embrionário

começam

a surgir

na

extremidade cefálica

do

embrião os arcos branquiais; ao final

da

4”

semana

quatro barras transversais

mesodénnicas

(os arcos branquiais) são visíveis e›<temamentef'ƒou,.š° e o 6°‹ arcos são rudimentares.

Osarcos

são

separados entre si, extemamente, por 4 fendas branquiais e, internamente na faringe pãirnitiva,

por 4 bolsas branquiais.

Cada

arco

contém

um

componente

arterial,

um

canilaginosoougm;

muscular.

O

segundo arco cresce caudalmente sobre os demais

formando

uma

cavi_d@\$Q

, \

~›

(16)

ectodérmica conhecida

como

seio cervical,

que

ao final da 7”

semana normalmente

desaparece,

dando

ao pescoço

um

aspecto liso. Várias estruturas da cabeça e pescoço derivam

de

componentes

dos arcos, fendas e bolsas branquiais5'8. O

Os

CB

localizam-se mais frequentemente anterior e profiindamente à borda anterior

do

músculo

esternocleidomastoídeo 3

no

seu terço superior, relacionando-se

com

as artérias

carótidas, veia jugular interna e nervos glossofaríngeo, acessório e hipoglosso4'8.

O

revestimento intemo

do

cisto consiste de epitélio

escamoso

estratificado,

com

áreas

ocasionais de epitélio colunar e a parede

do

cisto constitui-se de tecido linfóide organizado

em

folículos, sendo preenchido por

um

líquido viscoso, amarelo claro e rico

em

cristais de

colesterol4”8'39'4°. Classica.mente os

CB

são considerados anomalias de 'origem congênita a partir

de resquícios

do

aparelho branquial (especialmente a segunda bolsa e/ou fenda),

porém

trabalhos recentes

sugerem que

a maior parte dos

CB,

principalmente os que

surgem

mais

tardiamente na vida, possawfíérivar de degeneração cística de linfonodos cervicais“'42°43;

contudo

o assunto é controverso.

Os

CB

manifestam-se clinicamente

como

tumores moles na região cervical lateral alta,

no

bordo anterior

do

músculo estemocleidomastoídeo,

com

1 a 15

cm

de diâmetro

em

média;

nao raramente o aparecimento é súbito, relacionado a

uma

infecçao de vias aéreas superiores,

quando

otcisto toma-se tenso e doloroso.

Os

CB

são

bem

mais

comuns

que as

FB

e

tendem

a

aparecer na 2” e 3* décadas4*8'¡2'16'44'45

_ _

As

FB

podem

ser completas

(um

orificio externo

no

pescoço e outro intemo,

na

faringe),

ou

incompletas (extemas

ou

intemas), estas terminando

em

fundo cego. Histologicamente

são

delimitadas por epitélio

escamoso

nas porções externas e colunar nas intemas,

podendo

haver

r

Fi

~

\~ V*

(17)

16

tecido linfóide subepitelial.

O

trajeto da

FB

é

bem

definido e explica sua origem branquial,

que

a

partir

do

orificio externo

no

pescoço, geralmente

no

terço inferior da borda anterior

do músculo

esternocleidomastoídeo, ascende

no

trajeto fistuloso medialmente passando através

do

tecido

subcutâneo e platisma, interpõe-se entre as artérias carótidas externa e interna lateralmente aos nervos hipoglosso e glossofaríngeo e penetra na faringe na área da fossa tonsilar; as fistulas incompletas apresentam trajetos

em

extensões variadas,

mas

mantendo

essas relações2”3*4”6”8.

As

FB

são notadas já

ao

nascimento

ou

durante a primeira década de vida,

mas

podem

ocorrer secundariamente à. infecção,

em

qualquer idade, drenando

um

líquido viscoso e

amarelado

na

ausência de supuração.

À

palpação pode-se notar

um

cordão fibroso delineando

seu trajeto e ainda

podem

ser bilaterais4'8° m6'44'45_

A

apresentação predominante notada

em

nosso estudo foi a tumoração cervical lateral

alta, decorrente

da

imaior incidência dos

CB

sobre as

FB,

concordando

com

trabalhos

semelhar1tes"'l8'19.

Quando

se analisa a distribuição etária, verifica-se que encontramos

um

maior

número

de casos entre a 2” e 4” décadas para as anomalias branquiais

em

estudo,

com

discreto predomínio

na

33, o que foi obsen/ado

também

em

outras séries13”19'46'Í".

Alguns

trabalhos

mostram

predomíneo de

um

sexo

em

relação ao outro"'l8'46'47,

porém

em

geral a

. ‹

análise é inconclusiva, o

que

se aplica ao nosso estudo,

onde o

leve predomíneo

do

sexo masculino deveu-se aos quatro casos de

FB

que

ocorreram

em

indivíduos desse sexo.

Encontramos

ainda dois casos de anomalias bilaterais

(ambos

FB), o que não é raro, haja vista

que a bilateralidade ocorre

em

pequeno

número

de casos17”18'48'

O

diagnóstico das anomalias branquiais é essencialmente clínico,

porém

casos atípicos

podem

tomar

o diagnóstico pré-operatório dificil. Recursos

como

a ultrassonografia,

punção

\

l

«_-¡ , ll ,Í

(18)

aspirativa por agulha

fina

e tomografia computadorizada mostraram-se úteis

em

alguns

estudos"'l8,46'47*49, principalmente

quando houve

dúvidas

no

diagnóstico clínco; a

USG

foi o

método complementar

mais utilizado

em

nossa série.

O

tratamento de escolha para as anomalias branquiais é a ressecção cirúrgica completa ;

o

CB

deve ser ressecado

com

uma

dissecção minunciosa das estruturas vizinhas; eventualmente

._ .., W. . . ._ . _. .. ._ ___,___ __ _ . ,,,v____ W ,____4,6____ _ _

um

prolongamento

do

cisto até a faringe, que deve ser excisado . Outras formas

de

tratamento,

como

radioterapia

ou

uso de substâncias esclerosantes, não são indicadas'9'16.

Se

inicialmente houver infecção, esta deve ser tratada

com

antibióticos.

Caso

exista muita dor

devido ao processo inflamatório e infeccioso, pode-se puncionar o cisto

com

agulha grossa

no

sentido de diminuir o conteúdo viscoso e consequentemente a tensão existente

no

local.

A. ressecção de

uma FB

pode

variar

em

dificuldade,

dependendo

da sua extensão. Realiza-se

uma

incisão transversa e elíptica ao redor

do

orificio externo,

que

está situado

na

porção baixa

do

pescoço, e

com

tração para baixo disseca-se

boa

parte

do

trajeto fistuloso (a injeção de azul de metileno

ou

a introdução de

uma

sonda

fina

através

do

orificio externo

pode

facilitar a dissecção

do

trajeto),

porém

uma

segunda incisão paralela à primeira e mais alta

(“stepped”)

normalmente

é necessária para completar a exposição.

A

dissecção segue

no

trajeto

da fistula (já descrito)

com

extremo cuidado para se evitar lesão de estruturas vasculonervosas

relacionadas; a dissecção termina

na

faringe, na fossa tonsilar,

onde

o trajeto é ligado e seccionado, fechando-se então os planos4'6'9'16.

A

fistulectomia por

abordagem

orocervical

(“pull-through”) foi descrita mais recentemente, tendo uso restrito”.

Com

o tratamento cirúrgico apropriado, -as recidivas de

CB

e

FB

costumam

ser raras.e

estão

comumente

associadas à infecção e manipulação cirúrgica prévias,

que

contribuem para o

_.f' "z_.

:.¡._.z-JK:-'

(19)

._-... .-ou--az-ø

lulu lu Ciências na Said:-lIf$t

mauorscâ

erro

no

diagnóstico

ou dificultama

cirurgia39'42”45.

Na

literatura encontramos a incidência de

recidivas entre 2 e

6%

dos casos, habitualmente associadas à

remoção

cirúrgica incompleta

ou

diagnóstico incorretol8'46'47'48;

em

nossa análise

não

verificamos recidivas,

demonstrando

a

importância

no

tratamento cirúrgico realizado por_especialistas na área de cabeça e pescoço.

__ _!

A

complicação mais_conaurn__das anomalias branquiais é a infecção, que causa

inflamação

aguda ou

crônica, alterando frequentemente o curso clínico e as caracteristicas

anatomopatológicas das

mesmas,

contribuindo para erro

no

diagnóstico”. Trabalhos originais

mostram

incidência de infecção previamente à cirurgia varindo entre 15 e 65%17'l9'39'46, incluindo

história de infecção aguda, crônica

ou

recorrente.

Em

nosso estudo ocorreram dois casos

de

processo infeccioso intenso,

que

foram tratados previamente

com

antibióticos, tendo sido

operados posteriormente

com

discreto processo inflamatório

sem

complicações

no

pós-

operatór'io.'Complicações pós'-operatórias são incomuns, correspondendo geralmente a

danos

a

estruturas cervicais

ou

infecção da ferida cirúrgica18'46°47;

em

nossa série não

encontramos

complicações

no

pós-operatório.

O

carcinoma branquiogênico é

uma

complicação muito rara; consiste

num

carcinoma de

células escamosas originado

no

epitélio

do

CB.

A

sua existência é negada por alguns autoress 1,

que o consideram metástases císticas cervicais de outras fontes primárias (principalmente tonsila palatina e anel de Waldeyer); o diagnóstico depende de critérios rigorosos que

quando

aplicados

mostram

a raridade

da

malignizaçãosz.

Não

encontramos

nenhum

caso de malignidade

em

nosso

estudo. '

'F' '¡¬

La: '_/'

(20)

5.

coNcLUsöEs

-\*

f

Os

achados de nosso estudo

mostraram

que:

- anomalias

do

ducto\tireoglosso e

do

aparelho branquial

ocorrem

também

com

certa

frequência

em

população

compreendida

entre a 2” e 4” décadas;

-

não houve

predomínio significativo por sexo tanto para as anomalias

do

ducto

tireoglosso quanto para as

do

aparelho branquial; e ~

- o tratamento cirúrgico foi executado,

com

baixo índice de recidivas e complicações

pós-operatórias para as anomalias

do

ducto tireoglosso, e nulo para as anomalias branquiais,

comprovando

a necessidade

do

tratamento ser realizadoçpor cin/irgiões especializados 131 área de

(21)

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