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Prevalência do tabagismo e seus determinantes entre escolares da rede estadual de educação no ano de 2001 na cidade de Florianópolis.

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(1)

HUGO

CRISTIANO

NORA

PREVALÊNCIA

DO

TABAGISMO

E

SEUS

BFOSO

DETERMINANTES ENTRE ESCOLARES

DA

REDE

ESTADUAL DE

EDUCAÇÃO

NO ANO

DE

20

NA

CIDADE

DEFLORIANOPOLIS

01

Trabalho

apresentado

à Universidade Federal

de Santa

Catarina,

para

a conclusão

do

Curso

de

Graduação

em

Medicina.

Florianópolis

~

Universidade Federal de

Santa

Catarina

(2)

HUGO

CRISTIANO

NORA

PREVALÊNCIA

DO

TAEAOISMO

E

SEUS

DETERMINANTES

ENTRE

ESCOLARES

DA REDE

ESTADUAL

DE

EDUCAÇÃO

NO

ANO

DE

2001

NA

CIDADE

DE

FLORIANÓPOLIS

Trabalho

apresentado à 'Universidade

Federal

de Santa

Catarina,

para

a conclusão

do Curso

de

Graduação

em

Medicina.

Presidente

do

colegiado

de

curso: Prof.

Dr.

Edson

José

Cardoso

Professor:

Doutor

Marco

Aurélio

da

Ros

.

Professora:

Doutora Senen

Dyba

Hauff

.

1

1

Florianópolis

Universidade

Federal

de

Santa

Catarina

(3)

AGRADECIMENTOS

Venho

com

muita honra agradecer as pessoas que estiveram presentes ao longo do l

desenvolvimento

do

presente estudo.

Em

especial agradeço a Sra.

Nara

B. Bússulo Capeler,

Diretora

do

Ensino

Médio

da Secretaria Estaduall da

Educação

e

do

Desporto pela

oportunidade oferecida e pelo patrocínio dos questionários aplicados.

Muito devo

aos dirigentes das escolas abordadas

no

estudo, pela receptividade e educação

a

mim

concedida.

Agradeço

profundamente aos professores, pela educação

em

ceder

momentos

do

seu

tempo

para que a pesquisa pudesse ser realizada à contento.

Agradeço

ao Professor Doutor

Marco

Aurélio

da

Ros

(Marcão) pela amizade, pela

prestatividade, pelo interesse, pela atenção e pela orientação concedida. '

Agradeço

em

especial a Doutora

Senen

Dyba

Hauff, que dividiu

comigo

seu

conhecimento, sua detemiinação e seu entusiasmo

em

salvar vidas pela prevenção e educação,

atributos fundamentais para

minha

carreira futura.

'

› -

c 1 l

5 ú

Não

poderia esquecer dos alunos entrevistados,

que

por

meio

dos dados e depoimentos

coletados, compartilharam curiosidades, intimidades e histórias de vida. . .

Agradeço

aos

amigos

e parentes pelos

momentos

de

minha

ausência, não só neste

momento,

mas

também

ao longo da

minha

formação,-:mas

tenham

certeza que foi por

uma

causa nobre. A- todos vocês agradeço respeitosamente. 1

l

l

l

(4)

RESUMO

l

Prevalência

do

Tabagismo

e seus Determinantes entre escolares da

Rede

Estadual de

Educação no

Ano

de 2001

na

Cidade de

Florianópolis.

Hugo

Cristiano Nora.

Universidade

Federal

de Santa

Catarina. l

Objetivo: Estudar as caracteristicas epidemiológicas

do

cigarro e seus detenninantes

em

uma

amostra de estudantes

do

segundo grau. i

Métodos:

Estudo quantitativo, transversal,de base populacional,

em

uma

amostragem

de

465

estudantes

do

segundo grau da

Rede

Estadual de Ensino

do

Estado de Santa Catarina,

estudados por questionário anônimo,

no

ano de 2001.

¡

' `

Resultados: Observou-se

que

10

%

dos estudantes

eram

fumantes atuais, 60

%

destes

eram

do sexo feminino.

Do

total,

46

%

haviam

experimentado o tabaco, sendo o

consumo

maior

no

turno noturno (12.8

%)

e entre estudantes da primeira série (12,3 %). 99

%

reconhecem

o

malefício

do

tabagismo à saúde e 62

%

acham

a publicidade de cigarros enganosa,

mas

dos

que

fumaram

ou fumam, 48

%

começaram

por curiosidade e 73

%

dos entrevistados não

debatem

com

os pais os maleficios do tabagismo. `

Conclusões:

A

prevalência encontrada foi

menor

que a

de

estudos semelhantes,

com

predomínio entre a população feminina . Necessitam-se

novos

estudos, de

campanhas

educativas nas escolas e

da compreensão

da multicausalidade

na

epidemiologia

do

tabagismo.

Autor:

Hugo

Cristiano Nora, hugonora@zipmail.com.lir, (48) 9901-0189

4

1

(5)

l

SUMMARY

4

T

Prevalence

of smoking

and

its characteristics

among

Students

of

public school in the city of

Florianópolis in 2001.

Hugo

Cristiano Nora. Federal University

of

Santa Catarina.

. 1

Objective: `To evaluate the prevalence of tobacco

smoking

and its determinants

among

adolescents.

i

Methods:

A

cross-sectional study,

was

canied in 2001 t and a sample of 465 adolescents

who

where

studing

on

public state school using an anonimous, self-administrated questionaire.

Results: It

was

observed that 10

%

of the students

were

smokers, with a prevalence increased

in the female sex (60%),

between

the night students and in the first case

(123%): 46

%'of

all, reported having

smoked

yet, and 99

%

recognize the

harm

of cigarret smoking, and 62

%

of all, don”t believe in cigarret advertising. But, 48-

%

of smokers started to

smoke

for

curiosity and 73

%

of all, don°t talk with their parents abouth the

venon

of cigarret smoking. Conclusions: In the present study, the prevalence are lower than in other studies and

more

preventive

programs

and studies are

needed

for the appreciation of

fenomenum

of

smoking

tobacco

by

the youth.

9 '

(6)

SUMÁRIO

1

INTRQDUÇÃO

... .I ... ..

oBJET1vos

... .; ... .T ... ..

MÉTODOS

... .. .

RESULTADOS

... ..

D1scUssÃo

... .. I I I 1 \ 4 Í 1 nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ou ¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢ ao nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn qq øøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøø no

coNcLUsöEs

... .L ... ._

REFERÊNCIAS

... .. øøøøøøøøøøøøøøøøøøøøøø nn oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ou p. 01 p. 06 p.

07

p.

09

p. 17 p. 22 p. 23

(7)

l . l ~ “1.

INTRODUÇAO

‹ J

A

organização mundial da saúde

(OMS).

estima que 4 milhões de pessoas morrerão

devido ao tabagismo

em

2002, sendo previsto

um

total de 8,4 milhões de' mortes a partir de

2020

caso mantenha-se o ritmo de

consumo

atual I. Estima-se que 70

%

destas mortes

ocorrerão

em

países

em

desenvolvimento. l

Mantendo-se

a atual tendência de início de exposição ao tabagismo, que é de 1,9

kg

per

capta, estima-se que

250

milhões de mortes ocorrerão

em

pessoas que hoje são crianças e

adolescentes 1. '

.

Estimativas

do

Ministério da

Saúde

apontam

que 36

%

da população brasileira é fumante

e que

uma

em

cada sete mortes

no

Brasil

decorrem

de doenças tabaco-relacionadas. Estima-se

que

em

1996 ocorreram 268.000

novos

casos de câncer

no

Brasil,

com

100.000 óbitos 2.

No

ano de

2000

estima-se que ocorreram 10.5 milhões de novos casos de câncer

no mundo,

sendo

60

%

deles

em

países

em

desenvolvimento,

que contam

com

somente 5

%

dos recursos

mundiais 2.

.

Segundo

a

OMS,

o tabaco é a droga

mais

commnente

usada e

amplamente

disseminada

em

todo o

mundo,

sendo considerada lícita

em

todos os países.

No

Brasil os produtos da Nicotina

tabacum

têm

seu registro de uso mais antigo registrado

aproximadamente

10.000 anos

no

município de

Lagoa

Santa,

Minas

Gerais,

onde

foram

encontrados

cachimbos

usados para o

consumo

da

droga

em

rituais

Xamãs

3.

Em

1500 D.C.,

Pedro Álvares Cabral já havia relatado o encontro de nativos aspirando

fumaça

de rolos feitos

de folhas

em

rituais mágico-medicinais.

O

tabaco

tomou-se

cobiçado comercialmente

quando

Jean Nicot, arquivista diplomata do

império francês, usou-o para curar dores de cabeça da rainha da França. Tal produto procedia

. , . . . 3

de Portugal,

que

por sua vez, negoclava-o sob

forma

dei

escambo

com

os indios brasileiros .

Nesse período o tabaco

chegou

a ser usado

na Europa

como

en/a medicinal

em

até 59 doenças

diferentes. l

l

(8)

No

século

XVII

os negros procedentes

do

Golfo da

Guiné começaram

a serem usados

como moeda

de troca por tabaco produzido

no

recôncavo baiano.

também

se

tomando

mão

de

i

obra no cultivo da planta.

Houve

um

intercâmbio cultural entre os negros e índios, surgindo

figuras folclóricas importantes dessa união.

O

saci-pererê, o preto velho e o curupira são

l

figuras folclóricas

que

têm

em

comum

o uso do fumo. Infelizmente, os grilhões do cárcere

ainda hoje são presentes e negros e mestiços

formam

um

contingente populacional

empobrecido

em

que a prevalência

do

tabagismo chega a ser de até 50

%

na população adulta deste grupo 3.

¿

Na

Europa

colonialista o cigarro vira símbolo de nobreza, sendo usado sob forma de

cachimbo no

século XVII, rapé

ou mascado no

século XVIII,

ou

charuto

no

século

XIX,

especialmente os cubanos. _

_

A

importância político-econômica

do

cigarro

no

Brasil império e do Brasil república

pode

ser

medido

pelo fato de o brasão nacional trazer dois

ramos

de plantas entre as riquezas

nacionais:

um

de café e outro de fumo.

`

No

século

XX

a conjunção

do

capitalismo, a industrialização do tabaco enrolado

em

papel, as

mudanças

sociais, a consolidação

do

proletariado, a urbanização, as grandes guerras,

o surgimento dos

meios

de

comunicação

e

do

marketing pennitiram a “globalização”

do

consumo

de tabaco entre as

camadas mais

pobres 3.

i

Os

meios

de

comunicação

desde o início

usaram

za

imagem

do tabaco

como

glamour,

sendo que

somente

no

século

XX

as mulheres participam

mais

ativamente

no consumo.

No

Brasil as primeiras seis marcas de cigarros tiveram

nomes

de mulheres 3,`procurando associar a

imagem

do

cigarro

com

a

imagem

de sensualidade. 1

Com

o surgimento

do movimento

de

emancipação

feminina

no

pós 2a Guerra Mundial,

lançaram-se

marcas

ditas “femininas” de cigarros, incrementando o

consumo

de cigarros pelo

público feminino.

Enquanto

hoje observa-se

queda no

consumo

por parte dos

homens,

observa-se

aumento

progressivo do tabagismo entre as mulheres desde a adolescência, período

reprodutivo portanto,

aumentando

a incidência de doenças tabaco-relacionadas, não só nelas,

mas também

em

seus filhos. l

A

partir da Za Guerra Mundial, o Brasil sofre

um

imfportante processo de urbanização (50

(9)

l

ter

uma

população predominanteniente adulto

jovem

'(65

%

com

idades entre 15 e 65 anos)

1 nos aiios 80 4.

,

O

êxodo

rural não impediu que a produção brasileira de tabaco saltassezde =157.700

toneladas para 450.000 toneladas

em

1990,

50

%

para o

mercado

intemo.

tomando-o

o

terceiro

maior

produtor mundial atrás de

EUA

e China.

O

tabaco representou

em

1990 o

terceiro produto agricola de exportação na balança coniercial, atrás apenas

do

café e da soja.

Em

1990

a produção mobilizou 160.000 fazendas brasileiras

ou

0,57

%

das terras

agricultáveis, sendo que 80

%

delas localizados

no

Rio

Grande do

Sul (maior produtor

1

nacional), Santa Catarina (2° maior produtor nacional) e Paraná 3.

São

quatro as empresas que controlam o

mercado

brasileiro de tabaco:

Souza Cruz

(British-American

Tobacco

Company)

com

79.4%

do mercado

em

1988; R.J. Reynoulds

com

9,5

%,

Philip

Monis Company com

8

%

e Sudan, única

empresa

nacional

com

2.8

%

do

mercado

doméstico 4. `

I

A

produção nacional

tem

características

que

o

tomam

até 50

%

mais barato que o

fumo

americano, a

começar

pela

secagem

das folhas

que

é feita

com

lenha, que para cada quilo de

folha seca, usa-se 25

kg

de lenha e

também

pelo uso de agrotóxicos

em

larga escala 3.

Em

nosso país o cigarro é incluso

na

cesta básica, o que limita

aumento na

tributação (74

%,

contra 83

%

na Suécia)

uma

vez

que

a variação de preços da cesta básica é importante

índice de cálculo inflacionário. Desta

forma

a detenriinação de preços que é feita via acordo

entre a

ABIFUMO

e 0

Govemo

Federal, considerando. aos fatores citados, determina que o

cigarro chegue ao fumante brasileiro

extremamente

barato

($US

0,34

em

1989)

quando

comparado

a outros países 4.

ç

A

publicidade

tem

sido ferramenta largamente usada para manter o

mercado

em

expansão,

em

1990

o Brasil foi o país

do

continente americano que teve maior gasto per capita, sendo

atualmente as

campanhas

pró-tabagismo o

décimo

maior veiculador de mídia direta

($US

68.197.200

em

1988)

no

Brasil.

. _, ,_ . . , . A. ` . , .

Com

as restriçoes e regulamentaçoes publicitanas impostas as industrias ao longo da década de 90, as indústrias passaram a valer-se da publicidade indireta, patrocinando eventos

culturais (Free Jazz Festival,

Hollywood

Rock

Festival,'Oktoberfest), esportivos (Formula 1,

1

Camel

Trophy,

Hollywood

Motocross,...) e inclusive beneficentes

como

o patrocinio de

1

(

(10)

veículos da fabrica e funcionários unifomiizados para suporte às

campanhas

Estaduais de vacinação antipólio

em

todo o nordeste brasileiro, exceção à Bahia e Piauí.

Sendo

nesses

. . . _

ç

. . 4

eventos a distribuiçao gratuita de cigarros .

Também

ein Santa Catarina é público

o

patrocínio do

programa

horta escolar firmado

em

acordo entre o

Govemo

Estadual e a empresa

Souza

C

mz,

assim

como

patrocínio ao

Mc

Dia

Feliz, evento que angaria fundos beneficentes ao Hospital Infantil Joana de

Gusmão,

filiado à Secretaria Estadual de Saúde. '

Todos

estes fatores

em

conjunto contribuíram para que o

consumo

de cigarros

no

Brasil

crescesse 132

%

entre 1970 e 1986, enquanto a população teve

um

crescimento de 49

%

no

mesmo

período. ¡

O

consumo

teve seu maior crescimento

no segmento

da população

jovem

(crianças e adolescentes), sendo

que"em

pesquisa desenvolvida,

em

1988 pelo Ministério da Saúde,

constatou-se

que

82

%

dos

homens

e 69.4

%

das mulheres entrevistadas,

haviam começado

a

fumar

antes dos 19 anos de idade.

O

diñcil processo de socialização e a conseqüente entrada

no mercado

de trabalho

tomam

este

gmpo

especialmente suscetível às pressões e hábitos

do

mundo

adulto, tão

bem

expostos

na

publicidade de cigarros.

É

entre os jovens

que

secaptam

novos fumantes,

mantendo

o

mercado

consumidor, que diminui

com

a morte dos antigos fumantes.

Aos

jovens o cigarro é

vendido

como

agente socializador na dinâmica de grupo característica da adolescência L4.

Dados

levantados

em

1996 pelo Instituto Nacional

do

Câncer,

INCA,

órgão ligado ao

Ministério

da Saúde

com

a função de pesquisa estatística, clínica e terapêutica

em

câncer

no

Brasil revelam que

90

%

dos fumantes

ficam

dependentes da nicotina entre os 5 e 19 anos 7.

z

Outra pesquisa realizada

em

10 capitais brasileiras

em

1987, revelou a prevalência de

20

%

de fumantes entre alunos de 1° e 2° graus 5. Inúmerols outros estudos vieram corroborar a

teoria de multicausalidade

como

fator determinante

do

tabagismo entre jovens, sendo este

um

fenômeno

mundial,

também

aplicável ao

consumo

de entorpecentes 6.

Existem

poucos

estudos multicêntricos

que estudem

a epidemiologia brasileira

do

tabagismo entre jovens, o que dificulta a criação de estratégias e

campanhas

nacionais de

conscientização e educação. São agravantes a

dimensão

continental do país e a diversidade

cultural decorrente das mais diversas etnias que colonizaram nosso território.

(11)

Santa Catarina é

um

estado que merece atenção especial por ter formação étnica bastante diversificada, características sócio-político-culturais contrastantes entre suas diferentes micro‹

regiões,

além do

poder aquisitivo acima da média, o

que

em

tese facilitaria a aquisição de

cigarros pelos jovens e adolescentes 2.

Some-se

a isso sermos o segundo maior produtor

nacional, sendo a produção feita predominantemente

em

micro‹propriedades

com

extenso uso

de

mão

de obra familiar, 'e por conseqüência,

com

o usfo de

mão

de obra infantil

ou

jovem

no

cultivo

do

fumo

4.

5

Não

possuímos ações e programas anti-tabágicos qentralizados

na

'educação e tão pouco

bases estatísticas seguras e

bem

fundamentadas acerca da epidemiologia entre nossos

estudantes. Existem tentativas heróicas de conscientizaçao e orientação dos alunos sendo implementadas isoladamente,

mas

carentes de recursos técnicos e de orientação direcionada

aos jovens. ,

l

Assim

sendo, o presente trabalho pretende ser

um

auxílio à

melhor

compreensão da epidemiologia do tabagismo entre jovens estudantes

da

Rede

Estadual de Ensino e Luna

colaboração para que se

conheçaa

realidade

em

que estamos inseridos.

Esperamos

que

com

isso

floresçam

atividades preventivas, que certamente ajudarão a melhorar a qualidade

do

nosso ensino 6 e a esvaziar as enfennarias de nossos hospitais

no

futuro 8.

l

l

l

(12)

2.

OBJETIVO

l

O

objetivo

do

presente estudo foi avaliar a prevalência

do

tabagismo e seus determinantes

entre alunos de cinco escolas do Ensino

Médio

da

Rede

Estadual de Ensino

no

ano de 2001

em

Florianópolis. l l 1 l l l

-1

Ê.

(13)

‹ 1

3.

MÉToDos

| l l

Em

julho de 2001 foi realizado estudo quantitativo, analítico, de delineamento transversal

e de base populacional.

O

objeto de estudo foram estudantes

do

Ensino

Médio

da

Rede

Estadual de Ensino. ;

A

pesquisa foi desenvolvida

em

Florianópolis, cidade

com

aproximadamente 300.000

moradores fixos, situada

no

litoral

do

Estado de Santa Catarina.

Em

2001 havia

em

Florianópolis 22.447 alunos

da

la, 2a e 3a séries

do

segundo grau,

matriculados

na

rede estadual de ensino, federal e na rede particular segundos dados

da

Secretaria Estadual da Educação.

Cabe

ressaltar que a

denominação

de

Segundo Grau

mudou

para Ensino

Médio,

maneira

como

é oficialmente

denominada

dentro dos trâmites

administrativos das instituições da

Rede

Estadual de Ensino. -

Nas

três séries

do

Ensino

Médio

de Florianópolis os estudantes estavam assim

distribuídos:

em

42

escolas públicas estaduais estavam matriculados 12.078 (53.8 %), nas

20

escolas particulares havia 7.228 alunos (32.2

%)

e nas quatro escolas federais havia 2.511

alunos (1l.l %).

As

escolas

foram

selecionadas seguindo critérios de conveniência numérica de alunos e

presença das três séries abordadas.

Foram

selecionadas cinco escolas estaduais

geograficamente

distribuídas ao longo das porções norte, central e sul da ilha.

Segundo

dados

oficiais da Secretaria Estadual de

Educação

e Desporto, estas escolas havia 711 alunos

matriculados nas séries de abordadas

no

estudo, correspondendo a 5.88

%

do total de alunos

matriculados

na

rede estadual de educação

na

cidade de Florianópolis, nas séries equivalentes.

Contudo,

houve

desencontro entre os dados oficiais fomécidos pela Secretaria Estadual de

Educação

e o total de

526

alunos realmente matriculados nas escolas selecionadas, segundo

informações prestadas diretamente pelas secretarias das escolas selecionadas.

Não

como

calcular precisamente o grau de perdas e cobertura pela inexistência de

(14)

pesquisados.

Contudo

dos 465 questionários distribuídos, somente sete foram entregues

completamente

sem

preenchimento (l.09 %).

Foram

considerados participantes todos os alunos presentes nos periodo diurno. vespertino

ou

noturno das respectivas escolas que responderam_ao questionário padrão. Previamente à

aplicaçao

do

questionário anôninio

em

cada sala de aÍula, foram dadas explicações objetivas,

imparciais e detalhadas pelo autor sobre a impolrtância do correto preenchimento do

questionário e

do

objetivo

do

estudo. -

Todos

os questionários foram aplicados somente pelo autor nas cinco escolas

selecionadas;

EEB

Simão

José

Hess (tumo

matutino e vespertino),

EEB

Celso

Ramos

(tumo

matutino),

EEB

Presidente Roosevelt

(tumo

vespertino),

EEB

Dom

Jaime B.

C

âmara

(tumo

noturno),

EEB

Antônio P. Apóstolo

(tumo

noturno); entre os

meses

de

junho

e julho de 2001, nas três séries

do

Ensino Médio. .

O

questionário continha espaço para 3 questões subjetivas e 30 questoes objetivas.

Da

primeira à sexta questão procurou-se avaliar infomrações de sexo, idade, religião, residência,

trabalho

ou

consumo

de drogas ilícitas.

Da

sétima à

décima

primeira abordou-se

como

é a

interação

do

entrevistado

com

a mídia.

Da

décima

segunda até a

décima

sétima avaliou-se

como

se

dá ou

como

se

deu

a interação

do

cigarro ao longo da vida

do

entrevistado.

Da

décima

oitava até a vigésima terceira questão levantoti-se o grau de dependência do fumante

atual através

do

Questionário de Fargenstron,

que

quanltifica o grau de dependência química à

nicotina e serve

como

recurso clínico para

melhor

orientação terapêutica

no

tratamento do

fumante.

Da

vigésima

quarta à trigésima primeira queistão avaliou-se

como

ié a interação do

fumante dentro de seu ambiente familiar e social.

Na

trigésima segunda questão avaliou-se a relaçãio tabagismo e prática esportiva e na

trigésima terceira questão procurou-se avaliar a qual zclasse social pertencia o entrevistado

segundo critérios adotados pela Sociedade Brasileira de Pesquisas de Mercado, publicada pelo

IBOPE.

Vale ressaltar que os dados levantados nestá questão não foram enquadrados no

estudo final pelo não encontro de literatura

que

embasasse os critérios dessa classificação na

. . , . . . . ,_ . '¡ .'

literatura

ou no

escritorio da instituiçao

em

Florianopolis.

-l | ,...`.-.1 l='|wz'¢-`* i 1 I

(15)

As

'questões vinte a vinte e seis tiveram

uma

niarcação lateral indicando-as

como

de

preenchimento exclusivo por fumantes.

A

última questão era aberta para sugestões e opiniões

l

sobre qualquer assunto pertinente à pesquisa

ou

ao tabagismo.

As

respostas foram codificadas, digitadas e analisadas usando o software Excel.

i l i i l i l ' .I

(16)

4.

RESULTADOS

Do

total de 711 alunosmatriculados nas escolas' selecionadas, conforme dados oficiais

fomecidos pela Secretaria de Estado de

Educação

e Desporto de Santa Catarina, 465 alunos

compareceram

à sala de aula nos dias das entrevistas,zsendo

que 458

(98

%)

alunos aceitaram

ú ¡ 1 n ¡ 1 i

¡ n z ~

responder o questlonano.

Cada

variavel

do

questionario

ñcou

com

algumas informaçoes

ignoradas por falta de resposta, estatisticamente quantificadas

como

respostas nulas.

Entre os entrevistados, 136 (28

%)

.dos alunos estudavam

na

Escola Estadual

Dom

Jaime

de Barros Câmara, 111 (25

%)

alunos

na

Escola Estadual

Simão

José Hess, 84 (18

%)

na

Escola Estadual Antônio Paschoal Apóstolo, 81 (18

%)

na

Escola Estadual Presidente

Roosevelt e 52 (11

%)

dos alunos na Escola Estadual Celso

Ramos.

'

Do

total, 113 (24.6

%)

alunos estudavam

no

turno matutino, 135 (29.5

%)

no

turno

vespertino e

210

(45.8

%)

no

tumo

notumo.

Entre eles,

228 (50%)

estudantes estavam

cursando a primeira série

do

segundo grau, 150 (33

%)

estava

na

segunda série e 80 (17

%)

na

terceira série

do

segundo grau.

i

DO

total de alunos

(GRÁFÍCQ

1),

248 (60%)

ez-àm do sexo mzszuiino z

210

(40

%)

do

sexo feminino.

A

maioria tinha idade entre 15 e 16 anos (50 %), seguido

do

grupo entre 17 e

(17)

Distribuição etária dos entrevistados

1%

1 `

5%

I

5%

"`""""___1 tz-‹-z=\ ~§~.~.¡:-.¿-§.;\-'~ \-` 1g\šâ\šS§§§§;§\ r wr~=:1.<=;=:`-`~>.>=: \à\\ t \ ~\z ¬. $š\}¿\_}, ¬ ~'<\ ` '^ \'1:¡:*>.~:-;-'-:=.~:` I _ _ . \\i“š$:-:›:Í:-¡§-:'e~:~§:‹›~¿›\> “Á .z Q/ `- :-:-.-:->:z;-:¿:;:; ~t;'~` -\ ‹ \\ 0 \\:§*Ê`~E:E:E=E=f:-=s~'z'›Ê;z*=%?~\`*`f

50%

31 /° R \¬.t-›. ' _ “ , \ ~ \\=>“ í/ Í

U

14

ANOS

~ 1546

ANos

I cl 17-18

Amos

E119.-20

Amos

mMA1s DE

20

ANOS

àuNÃo

REsPoNorzu

Í

_t,,f__

___rr_,_

GR

Árrco 1 - oâmbzzâçâo cfâfiz àøs 4ós ¢nm¬¬'zzm<1<»s.

Fome' pesquisa sobre tabagismo escolar realivada

em

2001.

A

maioria absoluta dos entrevistados:

447

(

97

%)

afirmaram

residir

em

área urbana Entre

os entrevistadas.

332

(71 %),

eram

praticantes da religião católica e

37

(8

%)

evamzéhcoq

A

maioria dos entrevistados,

297

(65 %}__

não

tinham renda própria.

Uso de dtogasrilicitas ' `«¢«\§\$š\ \\ >-*É$‹\-`§`$-'¡i$%.*`§,` -\ :~.\::›:>‹ '-'!~*..‹.:¬\ .. .~.*`Ê¡:É:7:ͬ1&*-\§.§`§¡:S:¡:=›`~Í~¡:5:Ê\. -~;¬-.-:-:¡:~:‹\; N-2' ' \*‹: «_

.#1:SS55:15$:1:7:Y§$5~?S?ä§$§§ '<'~I-=-2~1~=-:-=-f~='~‹W‹:“=z\ 'if .r.~Y~`\ \. =1 -*l:f:I_`~f>..`

Ê"Ê==ë==š*1r==š§=šÊ=f3=Êw`§$§š~ "C.×~.~¬`~¬.\-.\×_~. .~.\\ ¬¬ -. .M -\r<:f&«§\*\§=\\xš\>x'~ \. \ .3-_.\.š~«\`\ ×\. ¬ -.~›.\~.×\»×\'~ë‹~.~.z×\\-¿\ .` . .“\,~z.¬.‹.\«.\~.\¢« z\\ -\W<<<-='-'<‹‹‹‹\š- ‹-'׋-:c~‹<-:‹:‹:-<-:‹:~xe-:›.<‹-:~:~:.-‹.~.z~ \¬.~.~.××\-.\~x,1 ~:-:\§.;$;.×z.~.¬.>-.«¡`‹><›.-šš-.;.3:×5tš-.\\:«~\.-.-.-.-.¿-,‹.~.~.-.;.~ _rt?.¡\~.~.~:~.§*\-.~. -›`~‹.\`.\\`S.×:-:*:~'›'-›\“5-:›'*1›§s°:5<'~'~¬-*-<>- \~'~:~:~ '- :-"-\~-<~\\\\<~› \ .× _ . _ . .r ..×_ ‹~.-\\:~:-:~\:~¿.¬›››:~:~*~:~§:-§››\ñ›.-›.-›r7- -.~1~.~;›.-.-.›: ,- ;›.-›.~z¬,-\¿§$v \~¬`$-:<‹:¡$.\.-:-:×~x:~:ë‹:§;:§-:~:E<¬:z:Nx;¡:¿:z:~:§-.¡:;:ç¡:‹¬‹,5;:§<z¬\‹;.,P Ig§)`§.¬Z{zfzÊQI~çI¬}§\~.~Í“&2+ççQQQçç5.~I-.'Iz.~.z‹;-1.2;-N¬zç`*§x¬* *~;›:š=$=E§ä§§=ÉI~=šF1$ššÍ=š>'~i$â1z=:=:=z1;-zršããušzâf›iêx:z1z::ëc~ ' ~. \¿‹.¬. »\.\\×\\~.~‹\.\\\×\...\\.×.«`....׋‹.¢.\ ~;×~:b:~.-.¡.;.;.~.»¿. .¡`~.;.;.;.;.;z.‹ ‹. l rt- Ya- - §.¿\ §×ê‹~\~zz.:@ê§xa«zê**t*\\* 80% ` ` dro-gigas ` H

Nao usaram drogas

Usem

resposta

\_.._.__.___._._-

GRÁFICO

Il ›- Proporção de usuários de drogas ilícitas.

(18)

Entre os entrevistados, 82 (18 °/›)

afirmaram

já ter

consumido

outra droga que não o

cigarro ou álcool

em

algum

momento

da vida

(GRAFICO

H).

A

prevalência total

do

tabagismo foi de 10

%

para

ambos

sexos

(GRAFICO

IH), sendo

que

entre os fixmantes atuais,

28 (60

%)

são

do

sexo feminino e 19 (40

%)

do

sexo masculino.

Somente

15 (35

%l

dos fizmantes atuais trabalham e

32

(65

%)

afirmaram

não

trabalhar.

Prevalência

do

tahagislpo. .-z / / l I . z z.. ', '/'fÍ:'<¡;í;/Í; ' ëiíëšzzfif ÊÍEÍÉ /' ÍÉÍLÍÍÍ,/1 *':L'-í z / _ f . , / . " z 1 13 / ,z ¡1z%› -19% _ 5z..:‹-=:z›;==:ss =s:;:s:â~z:z-:si / z z , z z , z. ×,.,,¿ ,:‹:‹zz.. / .f 51,5; / . .,. -, , z

li'

× ,z / z 51121?? .¿.-za; ' Cflfí .. ,Í I F \ \ =i s lu Fumantes f:í;`›I:I.`:¡:í:¡:T:f5: \ E`:f:f:ÍÊÊ5ÊTÉf§`Ê1Êf:$Éi¡fÉ?§*` -

=z::1z»1zaz:ztf1â:z:âfi=s'~<>`

NãO

fuma"

~

. |:|

Sem

res_

GRÁFKÍO

ll! -- Prevalênei:-1 dotabagismo entre os entrevistados.

Fonte' pesquisa sobre tabagismo escolar realimda

em

2001.

- Usuários de tabaco éfh álgama-acísiio'

` . z. ÍÍÍÍÍIÍÉÊÍÊ ‹:-:-:y:×.»

"2;O%

xa z z , z /,'13 . \ 241:

54%

« V -2 eo

:NÂIFUMGU

<>U

PUMA*

-_

NUNCA

Fumou

¬---â-;~;-;‹ââ:;›:¿~`

NULQ

GRÁFICO

TV - Entrevistados que referem ter feito uso de tabaco

(19)

Observa-se

aumento do

número

de fitmarrtes ao longo dos turnos

(GRÁFICO

V), foram 4

(35

%

dos alunos

do

correspondente turno) fumantes

no

tumo

matutino. 16 ( 11.85 °/tz)

fiimantes

no

turno vespertino e

27

(12.8

%)

fumantes

no

turno noturno.

Número

de"fumantesjpo-r›tumo- â 3° ¬ - A . = 1f=:f '''''''''" N UI o u¬ ES

ä

'P3 ÍL""`"""`".1"`""T"`"¬l""` _ ~' _'_~_°-"___"-^_-*Í-' . ' ._ " t“'.:^."í.'.::'7':.:I :::..';^.:: : ::J _“_Í_.ÍÍT" - » . 1 ''''''

”`"”`~*`”.

í e-ziz ' _ Matutino

Vespertino

'

Noturno

GRÁFICO

V

- Quantificação

do nítmem

de

portumo

Fonte' pesquisa sobre tabagismo escolar realizada

em

2001.

Fenômeno

inverso ocorreu

com

o

aumento da

escolaridade:

28 (123

%)

dos 228

estudantes da primeira série

eram

fiimantes; 14 ( 9,3

%)

dos 150 estudantes da segunda série

eram

fixmantes e 5

(63

%)

dos

80

fumantes da terceira série

eram

fumantes.

É

praticamente unânime, (99 %), a opinião de

que

o cigarro é

maléfico

à saúde. Contlido

entre os entrevistados

48 (10%) eram

fiimantes atuais e

209

(46

%)

añnnaram

já ter

fumado

em

algum

momento

da

vida.

A

média de idade

em

que

os entrevistados tiveram seu primeiro

(20)

I 1

8

UIO -üO 0)O NO ..›O O L__.

Tipo dos 0í`g'arroiqúe_- Eumja- 1

' ~49z -if' '1 ` " ._n.‹__..--¿_-.___.__. : .L_.

PAPEL

¬

GUDANG ou

~

¬MAcoNHA~

.›-=1fi0uTRos

MENTA

I I | 1 I i I 1

Gpcmco

vi _ Moâanózzôez ôezigzfms ennefúmanies

Fome: pesquisa sobre tabagismo escolar realizada

em

2001.

Entre os Fumantes atuais. a distribuição dentro

da

eiassificaeão

de

dependencia

de

Farf¿enstron¬ mostrou prevalência de fiimantes

na

categoria

A

com

35 (72

%)

fi1mantes¬

seguida pela categoria

B

com

10

(20

%}

fumantes, categoria

D

com

3 (6

9/z) dos fumantes e

zzfâgoúz

C com

1 (2

%>fumamõ(GRÁ.F1co

vu).

o zz

3

E5 '3 'ä

8

84

8

_¡___...__?_V_›__.¡___.___._.~_...L.__.L_. ;

USTRIBIIÇAO

DOS

›DO3

DE VFARGBÉTON

K

o '

35 '

GRAU

A

GRAU

B

GRAU

Ç

GRAU D

'

GRAU

E

GRÁFICO

VII - Distribuição dos fumantes quanto ao grau de dependência à nicotina.

Fome: pesquisa sobre tabagismo escolar realizada

em

2001.

É

. ifäiif H ;ífíí_ i. ..- ~ z ' ' , “:Í;š,;¡' 5 'Ífizze I \_ í..._...._._..__í._._...._.____.___.._.._ .__ ._ _ __..

(21)

Quando

indagados sobre

com quem

aprendeu a firmar, 54 alunos fumantes

ou

ex-fiimantes

referiram ter aprendido

com

os

amigos 29 afirmaram

sozinhos. 8

com

seus parentes, 6

aprenderam

com

os pais e

4

aprenderam

com

colegas de trabalho.

Sobre as razões

que

levaram os fumantes atuais

ou

pregressos a fumar¬ 73 (48

%)

referiram ser por curiosidade, para outros

22

(14

%)

alunos foi por rebeldia, para 14 (9

%)

foi

para se sentir enturmado, para 6

(4%)

alunos a causa direta foi devido aos pais serem

fixmantes

Quando

avaliados sobre a influência

da

midia

no

contexto

dos

entrevistados. 75

%

referiram assistir televisão e '23

%

referiram assistir televisão ocasionalmente. Para a maioria

deles

(GRÁFICO

Vlll),

304

(67

%)

a televisão

tem

objetivo claro de fazer o telespectador

comprar,

79

(17

%)

acha

que

o

objetivo é dar

opção de compra

e para

30

(7

%)

o

objetivo é

educar

o

consumidor. V ' z 3°/zs..V._ 7°/,. ,

DEducar

l ' Consumidor ¡ ' Estimular § i i Compras - l_r:|Dar

Opção

17%

I A

67%

|:|Outms ' ~ lNulos A

GRÁFICO

Vl!! - Opinião sobre o objetivo das propagandas

(22)

Quando

perguntados sobre qual a opinião sobre as propagandas de cigarros,

280

(62 °/0)

estudantes acham-nas enganosas.

90

(20

%)

acharam-nas luxuosasl 43 (9 °/0) acharam-nas

informativas e

34

(7

%)

aeharamaias sinceras.

Sendo que

para 2ll alunos as propagandas de cigarros deveriam trazer mais informações

sobre os maleficios causados pelo

filmo

e

69

alunos gostariam

de

ter mais informações sobre a

composição do

cigarro. Para outros ll alunos as propagandas

de

cigarro poderiam permanecer

da

mesma

forma e para outros

4

alunos as propagandas deveriam estimular ainda mais as

vendas.

As

opções: mais informações sobre a

composição do

produto e mais informações

sobre os maleficios

do

tabagismo,

foram

irrsuficientes isoladamente para 152 alunos sendo que

eles

marcaram

as duas opções referentes a estes itens nesta questão.

Na

opinião dos estudantes que

firmam

ou

fumararn,

58

%

deles

afirma que

seus pais não

estão cientes

do

tabagismo por parte

do

filho.

Boa

parte dos pais, (76 %), proíbem

que

seus

filhos

fumem

e somente

27

%

dos entrevistados consideram

que

seus pais

debatem

com

eles

sobre os maleficios causados pelo cigarro.

Nos

lares de ll l alunos

ou

'25

%

do

total¬ coabitam

pelo

menos

um

fumante, seja ele pai., mãe, irmã, tio

ou

empregada

doméstica

(GRÁFICO

IX).

Numero

de” fumian1eis>n0;d0'm_¡¢ílío. `

z N

§

8

,__ ._ .J ÍÍNV.. zgg `z .. zi. _ _ - _ z - Íʧ1Í5:3í 150 " '"`Í" zÍ ii -'jí;Éf*Í:f* O g____ r 1 Í¡ÍÍ-" « 11.; '";Ê| rf

â

sem

lfumante* 2 «Ê ~ Nulos'

_

fiimantes '

ñamantes- úimahtes .fum'antes*z- ãimáñtes

GR

ÁFICO

IX - Quantificacão daprcscnca dc tabagistas no domicílio.

(23)

Quando

indagados sobre a freqüência da prática de esportes, 263 (58

%)

alunos afinnaram

ter prática esportiva

em

alguns dias da semana,¡ 87 (19

%)

afirmaram praticar

algum

esporte

todo dia e igual

número

refere não praticar esportes. Entre os fumantes atuais, 59

%

refere

praticar

algum

esporte

em

alguns dias da semana, 17

%

refere praticar

algum

esporte todo dia e

24

%

não pratica qualquer esporte. .

i i w l If l

(24)

l

- ~

5.

nrscusszào

l

Grande

parte dos brasileiros fuma, sendo que cerca de 33

%

da população adulta fuma.

formando

uma

população doente (vide a Classificação Internacional das

Doenças

CID

X), de

quase 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de

homens. 90

%

dos fumantes

ficaram

dependentes entre os cinco e os 19 anos de idade

Í

sendo

que

no

Brasil estima-se que existam

l

2,4 milhões de fumantes nessa faixa etária 5. z _

l

Em

nosso estudo obtivemos

uma

população de representatividade incerta devido à

imprecisão dos dados oficiais.

A

amostra de

465

questionários teve

uma

distribuição

relativamente uniforme entre as cinco escolas selecionadas,

mas

com

ligeira concentração de

respostas entre alunos da primeira série devido ao grande

número

de repetências e evasão

escolar observados

na

rede estadual de educação (dados da Secretaria Estadual de Educação).

Contudo

nosso estudo evidenciou uniformidade populacional

com

relação à distribuição

por sexo.

Também

evidenciou o predomínio de católico

em

relação às demais religiões,

de

jovens

com

média

de idade entre 15 e 17 anos, de absoluta maioria residentes

em

área urbana,

l

e o predomínio de

não

empregados. '

Foi

uma

constatação assustadora o fato de

que

18

%

dos entrevistados já terem utilizado

algum

tipo de droga

que não

o cigarro e álcool.

Quando

observamos que

pelo

menos

50

%

da

amostra

têm

idades entre 15 e 16 anos, constatamos

que

as epidemias

do

cigarro e das drogas

são presenças constantes

no

dia-a-dia dos jovens da* nossa amostra,

ambas

drogas contribuindo

para o baixo rendimento escolar, reprovações e evasão escolar.

Embora

o uso de drogas seja

na

maioria das vezes apenas

um

ato experimental; vide o caso

do

cigarro

em

nossa pesquisa; é

possível constatar padrões de

comportamento

que

se estabelecerão definitivamente na vida

adulta e que

podem

ser indicativos da necessidade de estabelecerem-se medidas preventivas e

educativas precocemente 6. `\

ç

A

associação entre o cigarro e o maior

consumo

de outras drogas observados

em

outros

estudos Ó,

sugerem

que o cigarro seria

um

fator de risco a drogadição, funcionando

como

l › ‹ 4 1 i Í i

(25)

marcador para a detecção precoce de individuos vulneráveis a drogadição. facilitando a

intervenção

em

ambas

doenças. ç

A

prevalência de tabagismo de l0

%

em

nosso estudo está abaixo da observada

em

outros

estudos, sendo provavelmente conseqüência

da

não definição clara do que seja

um

fumante e

de qual a quantidade de cigarros que

uma

pessoa necessita fumar

em

detemiinado período

para ela efetivamente toma-se

um

fumante.

A

Classificação Internacional de

Doenças

não

estratifica o patamar de

consumo,

sendo o

enquadramento

clínico de

uma

pessoa

como

fumante,

um

dado subjetivo que parte do julgamento e experiência pessoal do médico. Lolio

et al.

definiram

como

tabagismo o uso consistente de cigarros e/ou

cachimbo

por seis

meses

ou

mais, todos os dias, até o

momento

da entrevista. Para ele ex-fumante seria qualquer

fumante que tenha declarado o

abandono do

vício até o

momento

da entrevista

H

Dessa forma,

no

presente trabalho, não tivemos critérios objetivos para a definição clara

das características

do

que seria

um

fumante,

uma

vez que sabidamente o uso

do

cigarro entre a

maioria dos jovens

costuma

ser ocasional.

Se

houvéssemos

seguido os critérios definidos pela

OMS,

que caracterizam

como

fumantes habituais qualquer pessoa que houvesse

consumido

ao

menos

um

cigarro nos últimos

30

dias prévios à pesquisa, certamente a prevalência do tabagismo seria mais elevada que a encontrada 1. '

l

Nossa

prevalência foi inferior a encontradas por Ivanovic et al

no

Chile

no

ano de 1997,

onde 15,4%

dos estudantes entre 13 e 15 anos e-ram fumantes e

36

%

dos estudantes

no

correspondente chileno ao ensino

médio eram

fumantes 13.

Também

foi inferior à aferida por

Lolio et a l (27,6

%)

no

município de Araraquara para a população geral

com

idades entre 15 e

24

anos. Inferior à prevalência de

37

%

levantada por

Muza

et al.

no

ano de 1990 para jovens

adolescentes escolares da cidade de Ribeirão Preto,:SP 12.

Em

um

estudo multicêntrico brasileiro desenvolvido por Barbosa et al.

em

dez capitais

brasileiras

no

ano de 1989, constataram-se prevalências variáveis entre 21,5

%

para estudantes

de segundo grau de escolas paulistas a 33,7

%

paraiescolas

do

Distrito Federal 5.

Contudo

em

estudo desenvolvido na cidade de Barretos

no

año de 1996 por

Mauad

et al. utilizando

metodologia semelhante à

do

presente trabalho, a prevalência de tabagismo foi legeiramente

maior (l2,4 %), que a encontrada

no

presente estudo (10 %).

l

1

l

I

(26)

l

l

Assim

sendo, a falta de padronização metodológica e critérios estatísticos de corte e

inclusão,

tem

dificultado o levantamento de dados fidedignos e confiáveis, o que se

também

l

se refletiu

no

presente estudo.” .

[nverszmiente ao observado

em

outros estudos, a prevalência

do

tabagismo apresentou-se

maior entre jovens da primeira série

do

segundo grau, 12, 3

%

e decaiu gradualmente para 9,3

I

%

e 6,3

%

para estudantes

do

segundo e terceiro anos. Tais dados contrapõem-se aos

observados

em

vários outros estudos

W

W' Õ? ° U2),

onde houve

nítida progressão

da

prevalência

com

o avanço da gradação escolar. '

No

presente estudo

confinnou-se

a maior incidência de fumantes

no

turno

notumo

(`12.8

%) em

relação ao turno vespertino (11,8

%)

eimatutino (3,5 %),

fenômeno

previamente

constatado nos estudos desenvolvidos por

Mauad

et al e pelo

do

Instituto Nacional

do Câncer

(INCA) no

ano de 1996

“X

,

A

média

de idade

em

que os entrevistados

começaram

a

fumar

foi de 12,8 anos de idade,

semelhante a encontrada

em

outros estudos mundiais e brasileiros.

Em

parte, tal fato reflete a

exposição excessiva à propaganda do cigarro e a facilidade

que

os

menores

de idade

têm

para

comprar

cigarro

em

pacote

ou

avulso (mais barato).

Sem

aprofundarmos a questao criminosa

da distribuição gratuita de cigarros à

menores

em

campanhas

promocionais desenvolvidas

pelos grandes fabricantes (I).

l' ._

Apesar

de

99

%

dos entrevistados terem

afimiado

que

o cigarro é

maléfico

à saúde,

46

%

deles já firmaram

em

algum

momento

da vida. Isso corrobora a tese de que os professores

devem

ser treinados e capacitados para reconhecer e conduzir de maneira correta crianças e

jovens expostos a situações

ou comportamentos

de risco ao tabagismo 0)' (U). ' Surpreendentemente,

no

presente estudo

houvepredomínio

de fumantes

do

sexo feminino

(60 %), o

que

reflete

uma

tendência mundial de estabilização

deconsumo

entre os

homens

e

l

um

incremento de

consumo

entre as mulheres, fato que causará equiparação da prevalência

para

ambos

sexos

no

fL1turo(2)'(')'(7).Esta tendência

ei grave, pois mulheres fumantes

costumam

ter dificuldades de largar o cigarro

com

a gravidezf (14), e o convívio

com

os filhos, toma-os

‹ 1

fumantes passivos que

costumam

encarar o tabagismo

como

um

ato social normal.

E

evidente

e

bem

documentado

o risco

aumentado

de pais fumâintes terem filhos fumantes (2).

i

1

|

l

(27)

No

presente estudo introduzimos a Escala de Fargenstron.

um

método

quantitativo para

classificar e orientar o tratamento da dependência química da nicotina. Foi

uma

abordagem

a

mais que mostrou predomínio de baixo grau de dependência para a maioria dos fumantes, o

que nos deve servir

como

orientador

em

mantennos

os jovens conscientes dos riscos inerentes

I

ao tabagismo e para estimulá-los à hábitos de vida.saudáveis.

A

maioria dos jovens referiu ter aprendido,a

fumar

sozinho

ou

com

amigos, outros

referiram ter aprendido

com

parentes e

com

os pais.

A

curiosidade,

tãobem

explorada nas

propagandas de cigarro sob o disfarce de “indepeiidência”, foi o principal motivador (48

%)

para o início

do

uso

do

cigarro. Outros aspectos motivadores importantes e igualmente

bem

explorados

na

mídia seriam a rebeldia (14

%)

e a ,necessidade da pessoa sentir-se enturmada.

Ou

seja, os aspectos motivadores para que

um

jovem

seja

um

fumante são aspectos próprios

da adolescênciaeseu contexto sócio-familiar. -

67

%

dos entrevistados

têm

a nítida percepção

do

objetivo comercial da mídia

como

um

todo.

Embora

a mídia televisiva seja o principal veículo de propaganda tabagista (2), apenas

62

%

dos entrevistados revelaram achá-las enganosas,

20%

luxuosas, 9

%

infonnativas e 7

%

sinceras.

Contudo

os

213

jovens revelaram que gostariam de ver nas propagandas de cigarros

maior informação sobre os maleficios

do

tabagismo, outros

69

revelaram querer informações

sobre a

composição do

cigarro e 152 revelaram avidez por

ambas

informações. Tais

informações revelam

que

o

jovem

está atentoç aos maleficios do cigarro e que está

questionando as

imagens

que lhe são vendidas, e esse é

um

espaço aberto ao esclarecimento e

prevenção

do

tabagismo. l

Na

opinião dos estudantes que

fumam

ou fumaram,

58

%

deles

afirmam

que seus pais não

estão cientes

do

tabagismo por parte do filho,

ou

seja, é muito provável que o tabagismo seja

desenvolvido sob o estigma de perseguição e

medo,

duas sensações extremamente

desestruturantes

na

personalidade

em

formação e 'que

acabam

por afastar o relacionamento

familiar. l

Boa

parte dos pais, (76 %), proíbem que seus filhos

fumem

e somente

27

%

dos

entrevistados consideram que seus pais

debatem

com

eles sobre os malefícios causados pelo

cigarro.

Contudo

25

%

dos entrevistados, coabitam

com

ao

menos

um

fumante

em

casa.

É

sabido que quanto maior o

número

de fumantes

no

domicílio, maior o percentual de

l

(28)

infecções respiratórias,

chegando

a 50

%

em

crian<Í;as que

vivem

com

mais de dois fumantes

em

casa (7).

Além

disso, crianças filhos de fumantes,

tendem

a ter prática esportiva limitada,o

que

conñrmou-se

em

nosso estudo, detemiinando que além do risco

aumentado

para que se

tome

fumante, tenha o risco adicional de tomar-se jum adulto sedentário, contribuindo para o

surgimento de doenças cardiovasculares (8)' (13 )' '.

.¢ '

l

Assim

sendo, os presentes resultados indicam-a necessidade de abandonarem-se visões

unicausais e admitirem-se interelações multicausais acerca

do fenômeno

tabagismo,

onde

a

análise detalhada dos vários aspectos envolvidos é que fomecerão subsídios necessários paraa

discussão da questão. " ' É l i l l l l › 1 I i 4

(29)

CONCLUSÕES

A

partir

da

análise dos dados obtidos

no

presente estudo pode-se concluir 1

l .

1

-

A

prevalência de tabagismo foi

menorido que

a encontrada entre estudantes de

igual idade abordados

em

outros estudos. _ A

2

-

O

tabagismo teve maior prevalência entre mulheres e estudantes

da

primeira 'série

do

segundo

grau, grupos

em

que a prevalência

costuma

ser

menor

do

que a encontrada.

3

-

Apesar da

maioria absoluta dos jovens ter consciência dos malefícios «do

tabagismo, quase a

metade

já fez uso

do

tabaco

em

algum

momento

da vida.

4

-

Boa

parte dos jovens consideram as

campanhas

publicitárias pró-tabagistas

enganosas, contudo entre os fumantes a curiosidade foi o grande motivador que levou

ao vício

do

tabagismo. .

5

-

A

sociedade deve empenhar-se

em

en'adicar a

venda

de cigarro aos

menores

de idade, regulamentar a publicidade e estimular a prevenção ao tabagismo

no

ambiente

familiar e escolar. 5

Í

(30)

l. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. ll 1 |

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12. z i l l l l

(32)

NORMAS

ADOTADAS

O

presente Trabalho de Conclusão de Curso Çfoi feito

em

conformidade

com

as regras

determinadas pela

RESOLUÇÃO

n°. 001/2001 aprovada

em

Reunião do

Colegiado do Curso

(33)

TCC

UFSC

SP

0050 Ex.l NCMH1

TCC

UFSC

SP 0050 Autor Nora, Hugo Cnstla

Txtulo Prevalencla do tabag1smo e seus

Referências

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