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Impacto ambiental da vinhaça sobre a entomofauna associada à cultura da cana-de-açúcar

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Academic year: 2021

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(1)IMPACTO AMBIENTAL DA VINHACA SOBRE A ENTOMOFAUNA ASSOCIADA À CULTURA DA CANA-DE-ACúCAR. RENATO JOSÊ ARLEU Engenheiro Agrônomo. Orient.ador: ProC. Dr. SINVAL SILVEIRA NETO. Tese. o. presento.do. à E scol.o.. de Agri,cul.turo.. "Lui.z de. do. Uni.versi,do.de de são obt ençõ.o do Ci.ênci.o.s.. t ttul.o Área. Ent omol.ogio.,. PIR A CIC A B A. Est.ado de São Paulo - Brasil Dezembro - 1992. de. de. Superi.or Que i.roz",. Paul.o, Do ut or. po.ro. em. Concentração:.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Se�ào de Livros da Divis�o de Biblioteca e Documenta�ào - PCLQ/USP ··-··--·•·---·----------------· ------··---------------------------------·------------------ ---·--------------·------------------·------------------------------------------·----. Arleu, Renato José A723i Impacto ambiental da vinhaça sobre a entomofauna associa da à cultura da cana-de-açúcar. Piracicaba, 1992. 95 p. Tese - ESALQ Bibliografia. 1. Armadilha para inseto 2. Inseto - Fauna - Análise 3. Inseto em cana-de-açúcar - Impacto ambiental 4. Inseto em vinha ça - Impacto ambiental I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. CDD 595.7.

(3) i.. IMPACTO AMBIENTAL DA VINHAÇA SOBRE A ENTOMOFAUNA ASSOCIADA. À. CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR RENATO JOSÉ ARLEU. Aprovado em: 10/02/1993 Comissão julgadora: Prof'. Dr. Sinval Silveira Neto. ESALQ/USP. Prof'. Dr. Sérgio Batista Alves. ESALQ/USP. Prof. Dr. Evôneo Berti Filho. ESALQ/USP. Prof'. Dr. Newt.on Macedo. UFSCar. Prof. Dr. Paulo Sérgio Machado Botelho. UFSCar. ,. Prof.. .c/j//. Dr. Sinval Silveira Neto Orientador.

(4) ii.. Aos mev.s pais Ideny Cin mem.orian:> e Maria José; à m.ínha avó Maria José; e aos meus irmãos RonaLdo e Aparecida OFEREÇO. À minha espôsa JocéLia e fiLhos Kathesca Franco. e. Pablo DEDICO.

(5) iii.. AGRADECIMENTOS. Ao Prof.. Dr.. Sinval Silveira Neto. pela amizade e orien­. tação;. Aos proíessores do Departamento de Entomologia da ESALQ/ USP pelos valiosos ensinamentos e atenção dispensada; À coordenação do curso de Pós-graduação em Entomologia ESALQ/USP, pela oportunidade; À Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária CEMCAPA) e à Empresa. Brasileira. de Pesquisa. Agropecuária. CEMBRAPA),. pela oportunidade oíerecida; Aos Dr s.. Newton Macedo e Paulo Sérgio Machado Botelho,. pela coordenação das coletas e triagem dos insetos; Ao Dr. Alceu Silveira, pelo apoio e incentivo; Ao. Proí.. Dr.. Evoneo. Berti. Filho,. pela. elaboração. do. "Summar y"; Ao Prof.. João Manoel de Almeida (Centro Agropecuário da. Universidade Federal do Espírito Santo - CAUFES) e à Drâ Marineia. de. Lar a. Haddad. CESALQ/USP) ,. pelo. auxílio nas. análises; À Maria Izalina Ferreira Alves e Tieme Matsuo, pelo apoio;.

(6) iv.. À. Marineide. Rosa. Vieira. e. Terezinha. Guistolin.. pelo. apoio. amizade e incentivo;. Às bibliotecárias Eliana M.G.. Sabino e Kátía M.P.. de An­. drade, pela revisão das referências bibliográficas; À Sandra Giovanoni. pela digitação dos originais; Aos colegas do curso de Pós-graduação em Entomologia, pe­ lo companheirismo e amizade; E a todos, que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho..

(7) v.. SUMÁRIO Página LISTA DE FIGURAS. vii. LISTA DE TABELAS. viii. RESUMO .............................................. xi. SUMMARY ............................................. X111. 1. INTRODUÇÃO. 1. 2. REVISÃO DE LITERATURA ....... 3. 3. MATERIAL E MÉTODOS ........ .. 8. 3.1. Campos de Captura e Índices Fisiográficos ... 8. 3.2. Equipamentos de Coleta e suas Localizações .. 9. 3.2.1. Descrição dos equipamentos. 11. 3.2.1.1. Armadilha luminosa. 11. 3.2.1.2. Armadilha de Malaise ......... 13. 3.2.1.3. Armadilha tipo bandeja ..... .. 16. 3. 3. Coleta e Identificação dos Insetos .......... 17. 3. 4. Medidas da Fauna ....... 17. 3.4.1. Freqüência. 18. 3. 4.2. Dominância. 18. 3. 4.3. Abundância. 19. 3. 4. 4. Constância. 19. 3. 4.5. Índice de diversidade ................ 20. 3.5. Delimitação das Comunidades ................. 21. 3.5.1. Quociente de similaridade ............ 21. 3.5.2. Percentagem de similaridade .......... 22.

(8) vi.. Página. 4.. 3.5.3. Constância simultânea ............ .. 22. 3.6. Medida de Impacto Ambiental ............... 23. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 25. 4.1. Levantamentos ............ 25. 4.1.1. Armadilha luminosa ................... 25. 4.1.2. Armadilha de Malaise ................. 26. 4.1.3. Armadilha. tipo. bandeja. em. cana-de27. -açúcar. 28. 4.2. Caracterização das Comunidades 4.2.1. Freqüência,. dominância,. abundância e 28. constância . 4.2.1.1. Armadi 1 ha 1 uminosa ..... 28. 4. 2.1. 2.. 32. Ar madi 1 ha de Malaise ... 34. 4.2.1.3. Armadilha tipo bandeja. 4. 3.. 4.2.2. Índice de diversidade .......... 36. Medida do Impacto Ambiental ........... 38. 4.3.1. Balanço do número de t.axons CS), número de indivíduos CN) e dos. do. índi-. ces de diversidade Ccv ......... 39. 4.3.2. Quociente e percentagem de similari­ dade ...... 41. 4.3.3. Constância simultânea ............... 45. 4.3.4. Análise estatística ................. 47. 5. CONCLUSÕES. 52. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ... 53. APÊNDICE .................... 61.

(9) vii.. LISTA DE FIGURAS Figura 01. Página Croqui do campo de capt.ura de Araras - SP, as. localizações da armadilhas e o percent.ual dos det.al hes da área.. 02. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. 1O. Croqui do campo de capt.ura de Sant.a Bárbara SP,. as localizações das armadilhas e o per -. cent.ual dos detalhes área.. 03. Esquema da. 04. Plant.a baixa da armadilha de. 05. Perspect.iva da armadilha de Malaise modifi­ cada, quando instalada. 15. 06. Perspect.iva da armadilha t.ipo bandeja ..... .. 16. de. Queiroz. armadilha. CSILVEIRA. luminosa modelo NETO. ficada, sem o frasco colet.or. Luiz. 11. et aL., 1976). Malaíse. modi­. 12. 14.

(10) viii.. LI Sf A DE TABELAS Página. Tabela 01. Totais de indivíduos, taxons, famílias e or­ dens. capturados. com. diferentes. armadilhas. nos campos de Araras (A) e Santa Bárbara CB) - SP, no período de 09/88 a 10/89. . . . . . . . . .. 02. Distribuição percentual dos taxons captura­. dos com armadilha l umi nosa em cana-de-açú­ car, no período de 11/88 a10/89, aos índices faunísticos.. 03. em relação. dos com armadilha de Malaise em cana-de-açú­ aos índices faunísticos.. dos com armadilha t...ipo. bandeja em cana-de­. lação aos índices faunísticos. Número de t...axons CS), capturada. em. 35. número de i ndiví duos. C N) e índice de diversi dade C cú fauna. diferentes. da entomo­. armadilhas,. nos campos de Araras e Santa Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89.. 06. 33. Distribuição percentual dos t...axons capt...ura­. -açúcar, no período de 09/88 a 10/89, em re­. 05. 31. Distribuição percentual dos taxons captura­ car, no período de 09/88 a 10/89, em relação. 04. 27. . . . . . . . . . . .. . .. Índices fisiográficos dos campos de Araras e. Santa Bárbara, no período de 11/88 a 10/89.. 37. 40.

(11) ix. Página. Tabela 07. Balanço ent.re os campos de Bárbara. SP.. Araras e. Sant.a. para o número de t.axons CS),. número de indivíduos CN). e o índice de di­. versidade Ccó. referent.e àa armadilhas lumi-. nosa e a t.odas armadilhas. 08. . . . . . . . . . . . . .. . . .. Número de t.axons nos campos est.udados,. t.ai s. comuns aos dois. locais,. quocient.e. 40. t.o­ de. similaridade CQS) e percent.agem de similari­. dade C�oS), ent.re os campos de Araras e Sant.a Bárbara - SP, em relação à ent.omofauna cap­. turada com diferent.es armadilhas no período de 09/88 a 10/89.. 09. Número de t.axons nos campos est.udados, tais. comuns aos dois. locais,. quociente. 43. to­. de. similaridade CQS) e percentagem de similari­. dade C¼S), entre os campos de Araras e Santa Bárbara - SP, em relação à entomofauna cap­. turada com diferentes armadilhas no período. de 09/88 a 10/89.. 44.

(12) X.. Página. Tabela 10. Balanço entre os quocientes de similaridade. CQS) e as percentagens de similaridade C�oS),. entre os campos de Araras e Santa Bárbara. SP, quando calculados com todos os taxons e. somente com os predomi nantes par a as di f e­ r entes armadilhas.. 11. 45. Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para. as. diferent.es. armadilhas. níveis de significância,. e. os. respectivos. quando se comparou. os totais dos taxons predominantes no campo de Araras com os respectivos valores do cam-. po de Santa Bárbara - SP. 12. .. . . .. . . . . . .. . . . . .. 49. Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para. as. diferent.es. armadilhas. níveis de significância,. e. os. respectivos. quando se comparou. os totais dos taxons predominantes no campo. de Santa Bárbara e os respectivos valores do campo de Araras - SP.. 13. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. 50. Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para. as. diferentes. os. tot.ai s. armadilhas. níveis de significância, dos. t.axons. e. os. respectivos. quando se comparou. pr edomi nant.es. comuns. aos campos de Araras e Santa Bárbara - SP.. 51.

(13) xL. IMPACTO AMBIENTAL DA VINHACA SOBRE A ENTOMOFAUNA ASSOCIADA À CULTURA DA CANA-DE-ACúCAR. Autor: RENATO JOSÉ ARLEU Orientador: Prof.. Dr. SI NVAI... SILVEIRA NETO. RESUMO. Objet.ivando avaliar o impact.o ambient.al da vi­ nhaça sobre a ent.omofauna associada à cult.ura da cana-de­ -açúcar, efetuou-se. com diferent.es armadilhas: Malaise e de bandeja,. o 1 evant.ament.o dos. luminosa. de. i nset.os. em duas. áreas localizadas nos municí pios de Ar aras e Sant.a Bárbara D'Oest.e - SP, 1989.. At.ravés. no período de setembro de 1988 a out.ubro de da. análise. taxons predomi nant.es. at.ravés. fauníst.ica,. e. os. para avaliação do impact.o ambient.al,. dos índices fisiogr áfi cos. quocient.e. selecionaram-se. porcent.agem. de. e. de diversidade,. similaridade,. e do. analisado. est.at.ist.icament.e pelo t.esLe não paramét.rico de Wilcoxon. As pr incipais CCol.:. conclusões são:. Scarabaeidae). amostragens. com. a. é. população de influenciada. armadilha. luminosa. Aphodi us sp. pela. presente na área de sacrifício,. vinhaça;. fornece.. suficient.es para o estudo do impacto ambient.al;. 1. dados. a vinhaça. favorece a ent.omofauna;. as. duas áreas são ricas em espécies e apresent.am similaridade.

(14) xiL média;. a. análise. faunística. é. uma. técnica. válida. estudos de impacto ambiental sobre a entomofauna.. para.

(15) xiii.. ENVIRONMENTAL IMPACT OF THE VINASSE ON THE ENTOMOFAUNA ASSOCIATED TO THE SUGAR CANE CROP. Author: RENATO JOSÉ ARLEU Adviser: DR. SINVAL SILVEIRA NETO. SUMMARY The environmental impact or the vinasse on the entomorauna associated to the sugar crop was eval uated by lhe. surveying pitr al l. traps. in:sects. with. and tr ay tr aps.. areas located. in. the. light. traps,. The traps. municipalities. or. Bãrbara D'Oeste, Stale or São Paulo, 1988 lo October 1989.. Malaise. were set Araras. Brazil,. traps in. and. t wo. Santa. from September. Toe predominant taxons were selected. through raunislic analysis to study the environmental impact through the physiographical and diversily indeces, quotient. and. of. percentage. si mi lar it y,. statistically. analysed by the non parametric test or Wilcoxon. were. as. the. follows:. CColeoptera,. population. Scarabaeidae),. of. and the. The results. Aphodi -us. sp.. 1. was i nrluenced by the vinasse;. samples obtained with light traps provided data which were surficient ror the study or the vinasse. present. entomofauna;. both. in. the. areas. were are. envir onmental impact; of. rich. lhe. sacrifice. favoreci. the. in. species. and. insect.

(16) Xl.V •. present.ed medium similarit.y; valuable. t.echnique. ent.omofauna.. t.o. st.udy. t.he faunist.ic analysis was a environment.al. impact.. on. t.he.

(17) 1.. 1. INTRODUÇÃO. Na safra de 1989/1990, foram colhidos no Bra­ sil 4,1 mílhões de hectares de cana-de-açúcar (ANUÁRIO ESTA­ TÍSTICO DO BRASIL, 1991a), que correspondeu a uma produção de 7, 3 míl hões de toneladas de açúcar e 11, 9 mil hões de m. 3. de álcool CANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1991b), produzindo no. caso. de. álcool,. 154,7. mílhões. de. m. 3. de. efluentes,. considerando-se a relação 1 para 13, que são armazenados em tanques de decant.ação para posterior uso ou são utilizados em. fertirrigação.. sendo. existindo. também. áreas. sacrifício. denomínadas. (ORLANDO. FILHO. interferência ressaltar,. ai. ,. et. destas. que. a. de. 1980).. práticas. deposição. as. não. sobre. dos. a. áreas ou se. infiltração,. áreas. pulmões. conhecendo. entomofauna.. efluentes. nas. a. Vale. áreas. de. infiltração não é mais utilizada. Como a população de insetos de um determinado ecossist.ema é dependente dos fatores que ali atuam, pode-se, através da análise faunística,. avaliar as alterações ocor­. ridas na entomofauna, advindas de uma determinada prática. O presente trabalho tem por objetivos, utili­ zando-se diferentes armadilhas: nos muni c í pios. de. lumínosa, Malaise e bandeja,. Araras e Santa. Bárbara D'Oeste - SP,.

(18) 2. estimar os índices faunísticos dominância.. abundância. e. de. freqüência.. diversidade;. constância.. comparar. as. comu-. nidades através da percentagem de similaridade. quociente de similaridade e constância simultânea e. a partir dos taxons predominantes.. selecionados através da análise faunística,. avaliar o impacto ambiental nas áreas estudadas através de uma nova metodologia de pesquisa..

(19) 3.. 2. REVISÃO DE LITERATURA Est.udos fauníst.icos t.êm sido realizados para melhor ent.endiment.o da enlomo:fauna de um delerminado ecos­ si st.ema, sendo ut.ilizados os vários índices cit.ados por SIL­ VEIRA NETO et at.. (1976), que são aplicados individualment.e. ou em conjunt.o, con:forme os di:ferent.es t.rabalhos encont.rados na li t.erat.ura. Assim,. MUROOCK et. ai.. (1972) est.udaram a die OWEN & CHANTER. versidade de homópt.eros em Michigan CEUA),. (1972) det.erminaram a abundância e a diversidade de ninfalí­ deos na Áf'rica. Na França GAGNEPAIN C1974) est.udaram. a. diversidade. de. e DEVEUX C1978),. lepidópt.eros. e. carabídeos,. respeclivament.e. MIKSIC (1977) na Iugoslávia,. realizou est.udos. fauníst.icos relativos às espécies pert.encenles as famílias Cerambycidae, Cicindelidae, loidae,. Dyt.iscidae, Hydrophilidae e Me­. enquant.o BOSC (1977) det.erminou a localização e a. freqüência de espécies das famílias Carabidae, Cerambycidae e Scarabaeidae. VERMEULEN & CATLING C1980) na África e AMMAR & FARRAG (1980) no Egit.o, est.udaram a abundância de noct.uídeos.

(20) 4. e de Auchenorryncha. CHemopt...era). sic.•. respecl.ivament.e,. LASEBIKAN (1982) na Nigéria det...erminou a abundância. qüência. e. a. diversidade. de. mariposas.. enquanto. e,. a fre­. ANDERSEN. C 1982) na Normandia es t... udou a f'auna de noc t... uí deos e geome­ t.rí deos, através da abundância,. dominância e dos índices de. diversidade e similaridade. No Brasil vários autores têm realizado est.udos fauníst...icos. Assim, TARRAGó (1973) at...ravés de levant.amentos de noctuídeos com armadilhas luminosas em Sant.a Maria - RS. mediu a influência do hospedeiro sobre a diversidade de le­ pidópteros, utilizando o índice fisiográfico. LAROCA & MIELKE (1975) efetuaram estudo sobre a dist...ribuição e abundância de esfingídeos, na Serra do Mar - PR. através da dominância dessas espécies.. e LARA (1976),. nos municípios de Piracicaba e Jaboticabal - SP, fauna de noct.uídeos,. observando a const.ância,. est.udou a. o índice de. diversidade. o quocient...e e a percentagem de similaridade das espécies, enquant...o LINK (1976) verificou a abundância rela­ t...iva de alguns escarabeídeos em Sant...a Maria - RS. COELHO. C1977). trabalhando. com represent.ant...es. das famílias Pyralidae e Sphingidae em Piracicaba - SP, de­ t.erminou os índices f'auníst...icos de const.ância.. abundância.. dominância, diversidade e similaridade. GARCIA (1979) determinou os índices fauníst...i­ cos de freqüência, diversidade e o quocient.e de similarida­ de,. para. as. principais. espécies. das. ordens. Coleopt.era. e.

(21) !3. associadas. Hemipt.era. ao. cacaueiro. no. Est.ado. do. Pará.. e. CIVIDANES (1979) ut.ilizando armadilhas luminosas, est.udou a fauna de Coleopt.era associada à cult.ura da cana-de-açõcar, nas regiões de Assis, Barra Bonit.a e Pradópolis - SP, det.er­ mi nando. os. diversidade. índices e. o. da const.ância,. quocient.e. e. abundância,. percent.agem. de. dominância,. similaridade,. enquant.o BUSOLI C1979) est.udou a const.ância e a ocorrência simult.ânea de algumas espécies de Coleopt.era,. Lepidopt.era,. Hemipt.era e Ort.hoptera capturadas com armadilha luminosa em Jaboticabal e Piracicaba - SP. BICELLI (1983) efetuou por meio de tratamento de choque com BHC 12%, o levant.ament.o dos insetos das ordens Coleopt.era e Hemipt.era, associados ao cacaueiro na região de Alt.amira - PA, determinando os índices de freqtiência, cons­ tância, dominância, abundância,. diversidade e o quociente e. percentagem de similaridade. CARVALHO et.anol. amostraram. utilizando. (1984). coleópt.eros. associados. EucaLyptus urophylla e E, sali�na, constant.es,. dominantes. e. de. armadilhas a. plant.ios. de. det.erminando as espécies. abundantes,. além. do. quocient.e. e. percentagem de similaridade. MOREIRA (198!3) caracterizou e delimitou comunidadas florestais de Pinus, nativa,. Ara-ucaria,. em relação às espécies. leoptera). através. abundância e. do. dos. índices. quociente. e. E-ucalyptus e. mal.a. da. família Scolyt.idae. CCo­. de. freqüência,. percentagem. constância,. de similaridade,. sendo o mesmo procediment.o adotado por COSTA (1986) est.udan-.

(22) 6. do. artrópodes. associados. à. bracatinga. CHim.osa. scabrella. Benth) no município de Almirant.e Tamandaré - PR e por MAR­ QUES (1989),. quando est.udou espécies da família Scolyt.idae. CColeopt.era), associadas a Pinus taeda e P.. elliottii no mu­. nicípio de Telêmaco Borba - PR. FERREIRA. (1986). estudando. a. mirmecof'auna. em. ecossit.emas nat.urais e agroecossistemas na região de Bot.ucat.u - SP, adot.ou os índices cit.ados ant.eriorment.e, e GUES. C1986). est.udando. a. entomofauna. áreas experimentais da ESALQ,. assoeiada. à. RODRIalgumas. incluiu a const.ância simult.â-. nea. GARCIA (1987) amostrou adultos da família Cerambycidae em pomares de cit.ros conservado e abandonado no município de Piracicaba - SP, com armadilhas confeccionadas com garrafas plást.icas cont.endo no seu interí or melaço de cana-de-açúcar a 20¾, e determinou os índices de freqüência, const.ância, dominância, abundância, diversidade, percent.agem e quocient.e de similaridade.. ALVES et al. fauníst.icos alguns 8randis,. de. freqüência,. lepidópt.eros capt.urados. C1991a) determinaram os índices const.ância. associados com. à. armadilhas. e. dominância,. plant.ios. de. luminosas. no. para. Eucalyptus Alt.o. São. Francisco - MG, sendo o mesmo e st.udo realizado na região do Vale do Rio Doce - MG, por ALVES et al.. C1991b).. FAZOLIN (1991) e WILCKEN (1991) ut.ilizando armadilhas luminosas,. det.erminaram t.odos os índices cit.ados,. est.udando a ent.omofauna associada à seringueira na região de.

(23) 7•. Rio Branco - AC, e a comunidade de lepidópleros associados à floreslas. Ev.caiyptus. de. sp. nos. municípios. de. Angaluba. e. Ilalinga - SP, respeclivamenle. Apesar dos vários lrabalhos de análise faunís­ lica realizados,. em nenhum deles procurou-se esludar o im­. paclo de uma delerminada prálica ou de uma delerminada siluação,. sobre a enlomofauna,. embora,. impacto ambienlal CRIMA) no Brasil.. exislam relatórios de que abordam o assunto,. sem cont.udo quantificar ou caract.erizar o imp.act.o, pôde ser verificado em ARACRUZ FLORESTAL (1986),. conforme. cujo rela­. lório contem deficiências de inxormações referentes ao dinâmica. de. ludo. da. população. animal. es-. vegetal. e. nas. florestas nativas comparados com as florestas de eucalipto, relalado. conforme. pela. UNIVERSIDADE. FEDERAL. DO. ESPÍRITO. SANTO Cs.d.). Quanto t.anques. ou. nas. ao. áreas. efeito. de. da. vinhaça. sacrifício,. depositada. sobre. a. nos. ent.omofauna. associada à cana-de-açúcar, a literatura não regist.ra nenhum est.udo.. Enlretant.o,. PLANALSUCAR, fertirrigação. em. quando por. pesquisas. se. utilizou. aspersão,. realizadas a. pelo. vinhaça. verificou-se. que. ext..inlo. através as. da. áreas. fertirrigadas apresent.aram maior inlensidade de infestação de. Diatraea. saccharatis.. observando. também,. uma. maior. população de representantes da família Staphylinidae e uma menor. de. formigas. (PROGRAMA. CANA-DE-AÇÚCAR, 1980).. NACIONAL. DE. MELHORAMENTO. DA.

(24) 8.. 3. MATERIAL E MÉTODOS. 3.1. Campos de Captura e Índices Fisiográficos. Os insetos foram c apturados na Estação Experimental do coleta. SP,. CCA/UFSCar. localizados. na. com parte dos equipamentos. Usina. P almeiras,. sendo. o. de. conjunto. denominado Campo de Araras e na Usina Santa Bárbara - Santa. Bárbara. D'Oeste,. denominado. Campo. de. Santa. Bárbara,. correspondendo a uma área aproximada de 10 ha, conforme Figuras 1 e 2, respectivamente. O Campo de Sant.a Bárbara apresenta como carac­ terística a antiguidade da cultura local CBO anos), área de sacrifício recém desativada, nenhuma cultura,. com uma. não sendo implantada. anos nessa área. nos últimos 20. e. o. de. Araras caracteriza-se também pela antiguidade com a cultura, aproximadamente 20 anos, não tendo área de sacrifício, sendo que os municípios de Araras e Santa Bárbara D'Oeste, situam°. -se a 22 21' Lat. Long.. S·. >. °. 47 27' Long.. °. W e 22 53' Lat.. S·. >. °. 47 22'. W, respectivamente CSÃO PAULO, 1972). Para cálculo do índice fisiográfico da área de. ação da armadilha luminosa C 1 O ha,. segundo LEWIS & TAYLOR,.

(25) 9.. 1967), adotou-se o procedimento c itado por SILVEIRA NETO. et. ai. (1976), descrito a seguir: a) traçou-se no terreno um circulo de raio igual a 175 m, assinalando-se todos os detalhes;. b). calculou-se a percentagem da área total ocupada por. cada detalhe demarcado;. e) atribuiu-se valores a cada detalhe; d). multiplicou-se. as percentagens das. pelo grau fisiográfico;. áreas. e) somaram-se os valores, obtendo-se assim, siográfico.. Para estabelecimento dos baseou-se em TARRAGó et al.. graus. C detalhes). o índice fifisiográficos. (1977) e SILVEIRA NETO et. (1979), e ainda, simulando valores às categorias,. al.. calculan­. do-se a média da diferença das 3 simulações, optando-se por aquela,. cuja. diferença. ficou. mais. próxima. da. média. das. diferenças das simulações (Apêndice 1).. 3.2. Equipamentos de Coleta e suas Localizações. Para o presenta estudo foram utilizados os seguintes equipamentos, assim numerados: 1. Armadilha l uminosa modelo "Luiz de Queiroz". 2. Armadilha de Malaisa adaptada. 3. Armadilha tipo bandeja Cem cana-de-açúcar). A disposição dos. equipamentos nos campos de. captura, constam das Figuras 1 e 2..

(26) 10.. ·. •·· ·.....·.. ·.. . ... .. . . : I=====!. < u-;- -n ==. EJJ. LEGENDA. W-. Armadilho. � -. Armatlílha de m alais e. =�. ��= -- :�. luminoso. Armo dílho de bondojo. :.·: . . C3]·. ª/2 do dreg. Cano-de- oçucar. .. �. �. -. o-. Figura 1.. Construçilo. det.alhes da área.. e. Estrados. o. 4,1 ¾ 8,0¾. Gromodo. Croqui do campo de capt.ura de Araras. localizações das armadilhas. 7 7,5 °/o. 10,4¾. SP,. percentual. as. dos.

(27) 11.. LEGENDA. D] � -. Armadilha. 1 u mínoso. Armadilha. de molais•. [I]-. Armadilha de bandeja. [J. Cano-de- aç ucor. �. Tanque de vinhaça. 2,0 . ,.. Área de sacrif feio. 30,0 ¾. D. Figura 2.. -. Estrades. •1 !la �[!G , 62,0 ¾. 6,0¾. Santa Bárbara - SP,. Croqui do campo de captura de. as localizações das armadilhas e o percentual. detalhes da área.. dos. 3.2.1. Descrição dos Equipamentos 3.2.1.1. Armadilha luminosa As armadilhas luminosas modelo "Luiz de Quei­ roz" (Figura 3), foram equipadas com lâmpadas fluorescent.es, ultravioleta da GE, modelo F15 T8 BL, e suspensas através de cordas e roldanas em postes, posicionadas em alturas variáveis,. tendo suas. bases. tangenciando. a. parte. superior. da.

(28) 12.. cana-de-açúcar.. Funcionaram. duas. vezes. por. semana,. sendo. ligadas as 18: 00 horas e desligadas as 5: 00 horas do dia seguinte, no período de 11/88 a 10/89.. -chapéu reator tomada. lãm pod a oletos. �1 -. borra de ferro. soquete cone de co ptura p resilha cone de c ap turo. .... tubo g aiola de tela. Di1imetro do chapéu= 40 cm Oiametro do tubo = 8 cm Diametro móximo do cone= 37cm. Figura 3. Esquema. da. armadilha. Largura do oleta = 14 cm Espaço I ivre po ro a lilmpodo = 7 cm. luminosa. modelo. Queiroz (SILVEIRA NETO et ai., 1975).. Luiz. de.

(29) 13.. 3.2.1.2.. Armadilha de Malaise. Devido a arquit.et.ura e port.e da cultura da �a­ na-de-açúcar desenvolveu-se um modelo de armadilha (Figuras 4 e 5). com base em um croquí sugerido por SOUTIJWOOD (1971), com. as. segui nt.es. dí mensões. 2, 70. largura para as partes externas, m de al t.ura e 3. O. m. de. m. de. al t.ura. e. 3, O. m. de. e a part.e int.erna com 2,70. largura,. e,. em. cada ext.r emi dade. superior fixou-se uma seção de t.ubo PVC de 4" em forma de cot.ovelo, com um frasco colet.or na sua ext.remidade. O equipamento funcionou t.odos os dias, ríodo de 09/88 a 10/89, zada semanalment.e.. no pe-. sendo a ret.irada dos insetos reali-.

(30) 14.. 1. 1. 1. 1. 1 1. 1. 1. 1. :CII o. 1. 1. 1 1. 1. 1 1. 1. 1. 1 1. I. I. 1 1. - -- - � -- - �--- -- - -- 1 1�. 1. � ...... /. '\. , ��------- . -- - - - --------� I. o. 1\. '. \. CID. \. o. '\. '. 1. 1 1. -- - -- - - -. o ..... o. :-. 1. 1 N. g. .. I. •o UI. /. 1. 1 1. f. 0,SO. 1. 1 2,50. 1. 1 1. 1 1. 1. 0,75 4,00. Figura 4.. I. :.... o,d. 1 1. 1. /. \. 1. 1 1 1. --- --. \. 0,75. Planta baixa da armadilha de Malaise modificada,. sem o frasco coletor ..

(31) 15.. J,oo. Figura 5.. dilha de Malaise Perspec-t.i va da arma quando ins�alada.. modificada,.

(32) 15. 3.2.1.3. Armadilha tipo bandeja. Duas bandejas com as dimensões de 0,30 x 0,50 x 0,10 m (Figura 6), pintadas de amarelo, foram colocadas em cada campo, sendo uma dentro do canavial e outra próxima à caixa. de. foram. mantidas. material. vinhaça,. funcionando. cheias. capturado,. de. 24. água. retirado. horas/día.. com. detergente,. semanalmente,. no. 09/88 a 10/89.. 0,30m. Io,10111. Figura 5.. As. Perspectiva da armadilha tipo bandeja.. bandejas sendo. período. o de.

(33) 17. 3.3. Coleta e Identificação dos Insetos. Os insetos foram coletados e enviados ao Centro de Taxonomia de Artrópodes CCTAP) do CCA/UFSCar. Os provenientes das armadilhas lunúnosas e Ma­ laise foram mortos em éter e os das armadilhas de fossa e bandeja. morreram por afogamento. riormente, fez-se a triagem, t.axon,. quando capturados.. Poste­. numerando e quantificando cada. sendo estes conservados em álcool 70¼ ou em congela-. dor, para posterior identificação. A identificação. foi realizada por comparação. com exemplares existentes na coleção do CTAP e na colação do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultu­. ra "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP, Campus de Piracicaba. 3.4. Medidas da Fauna. As medidas da entomofauna foram aplicadas aos taxons identificados pelo menos a nível de gênero, sendo de­ terminada a freqüência, a constância, a dominância, dância e a diversidade.. a abun­. Para os quatro primeiros índices,. adotou-se o procedimento utilizado no programa Lotus por FAZOLIN (1991).. 123,.

(34) 18. 3.4.1. Freqüência. Após somatório dos dados das coletas durante o período de estudo, de cada t.axon, por armadilha e por local, determinou-se o intervalo de confiança CIC) da média com 5¾ de probabilidade,. conforme. F AZOLI N C 1991),. adotando-se a. seguinte classificação: Muito Freqüente CMF) Freqüente CF). número de indivíduos maior que o li­. mite superior do IC a 5¾. número de indivíduos situado dentro do IC a. 5¾. Pouco Freqüente CPF). número de indivíduos menor que o li­. mite inferior do IC a 5¾. 3.4.2. Dominância. Para. o. cálculo. da. dominância,. adotou-se. o. método utilizado por Sakagami & Laroca �. citado por WILCKEN (1991), que considera como taxons predominantes,. aqueles em. que os valores da freqüência excedem o limite calculado pe­. la fórmula: LD onde:. s.. 100. LD = 1 imite da dominância. S = número total de taxons. SAKAOAMI & LAROCA, ei.ts of t er o.,. o.pi.o.d. Ap idoe.. S.. beel5. Ret o.tive i.n eo.etern. o.bundo.nce phenotogy. o.nd ftover vi.-. Po.ro.ná Southern Br o.zi.t. <Hymenop­.

(35) 19. 3.4.3. Abundância. Para o cálculo da abundância, empregou-se uma medida de dispersão conforme SILVEIRA. NETO et. a i.. (1976),. através da média e erro padrão da média, determinando o in­ tervalo de confiança CIC) a 5¾ e 1¾ de probabilidade, esta­ belecendo-se as seguint.es classes de abundância: Muito Abundant.e CMA) - número de indivíduos maior que o li­ mit.e superior do IC a 1¾ número de indivíduos situado entre os limi­. Abundante CA). tes superiores do IC a 5¾ e 1¾ Comum CC) - número de indivíduos siluado dentro do IC a 5% Dispersa CD) - número de indivíduos siluado entre os limites inferiores do IC a 5¾ e 1¾ Rara CR) - número de indivíduos menor que o limit.e inferior do IC a 1% Devido o número de indivíduos de Aphodí�s sp. 1,. capt.urado. Bárbara. se. classificado. em. exceder. armadilha em. muito. luminosa o. dos. no. Campo. demais,. como excessivamet.e abundant.e. o. C EA) ,. de. Sant.a. mesmo. foi. não sendo. incluído para o cálculo das demais cat.egorias.. 3.4.4. Constância. Avaliou-se a percentagem de coletas que conti­ nham o t.axon em quest.ão,. det.erminando-se a const.ância atra­. vés da fórmula descrit.a por SILVERIA NETO et a i.. (1976):.

(36) 20. e =. onde:. P • 100 N. P = número de coletas contendo o taxon N = número total de coletas efetuadas A classificação das categorias de constância. foi feita através do cálculo do intervalo de confiança se­ gundo WILCKEN (1991). e de acordo com os valores obtidos a 5¼ de probabilidade os taxons foram classificados. conforme. a seguir: Constantes C W). número de ocorrências maior que o limite. superior do IC a 5¼. Acessórias CY) - número de ocorrências situado dentro do IC a 5¼. Acidentais (Z). - número de ocorrências menor que o limite inferior do IC a 5¼. 3.4.5. Índice de Diversidade. A diversidade da fauna foi calculada através da fórmula proposta por MARGALEF (1951): CC =. onde:. S. S - 1 LN. = número de taxons. LN = logaritmo neperiano do número de indivíduos.

(37) 21.. 3.5. Delimitação das Comunidades. Para. delimitação. das. comunidades. utilizou-se o quociente de similaridade,. estudadas,. a percentagem de. similaridade e o índice de constância simultânea.. 3.5.1. Quociente de similaridade. Com a finalidade de verificar a semelhança entre as duas comunidades estudadas, de similaridade de acordo com Sorensen. 2. fórmula estabelecida. , citado por SILVEIRA NETO et ai. QS =. onde:. a. calculou-se o quociente por. (1976), sendo:. 2J a + b. J = número de t.axons encontrados em ambos habitats. a = número de taxons no habitat A b = número de t.axons no habitat B. 2. A rnethod of sto.bl. i. s hi.ng of equo.L o.mpL i.tude i.n pl.o.nt SORENSEN, T. s oci. otogy bo.s ed on sirni.l.o.ri.ty of s pecies contend and i.ts o.pl.i­ cat i.on to an al.yses of t he vegetati.on on danish commons. Bi.ot. Skr. , Estocol.rno, 5: 1-34, .1948..

(38) 22.. 3.5.2. Percentagem de sinúlaridade. Objet.ivando a comprovação ou não da semelhança ent.re locais pelo mét.odo ant.eri or.. aplicou-se est.e índice.. baseando-se no somat.ório dos menores valores de percent.agem do t.ot.al de indivíduos das espécies comuns aos dois locais. propost.o por SOUTHWOOD (1971), sendo YoS = � min C¼ a + ¼ b + ... + ¼ n) onde:. YoS = ¼ de similaridade a. = menor percent.agem do t.axon a observado no con­. front.o dos dois locais b. = menor percent.agem do t.axon b observado no con­. front.o dos dois locais. 3.5.3. Constância simultânea. Para verificar a ocorrência sincrónica das espéci es. predomi nant.es,. ut.i li zou-se. o. índice. de. const.ância. simult.ânea segundo LARA (1976) e LARA et ai. (1977). at.ravés da fórmula. onde:. cs =. 2J n. A. + nB. CS. =. J. = número de colet.as em que se verifica a ocorrên­. const.ância simult.ânea. cia simult.ânea do t.axon considerado nos locais. Ae B.

(39) 23.. n. = número de ocorrências do t.axon considerado no. A. local A = número de ocorrências do t.axon considerado no. n. local B IAs = índice de constância simult.ânea. Para verificar a signifância do índice aplicou-se o t.est.e "t" ao nível de !3% de probabilidade, conforme LARA (1976), segundo a fórmula t. =. [. n. + n. C2J - 1) B 2 nA nB. A. n. A. + n. 1. B. )1/2. sendo o menor valor significat.ivo para t. = 1,645 (5%).. 3.6. Medida de Impacto Ambiental. Após realizada a análise fauníst.ica, selecio­ naram-se os t.axons predominant.es dos dois locais por armadilha.. Os. t.axons. predominant.es. como mui t.o freqüent.e,. foram. const.ante,. aqueles. cat.egorizados. dominant.e,. excessivamente. abundante e abundant.e. Os campos de captura foram comparados com base nos taxons predominantes através dos índices de diversidade, quociente. de. similaridade,. percentagem. de. similaridade. e. constância simultânea, já descritos anteriormente. Para. a. comparação. teste de Wilcoxon C CAMPOS,. 1979) ,. est.atíst.ica. aplicou-se. o. utilizando-se os taxons. predominantes de cada campo de captura, confrontando-os com os valores obtidos do mesmo taxon no outro campo,. e quando.

(40) 24.. o t.axon não ocorria no campo confront.ado at.ribuiu-se o valor O (zero).. Dest.a forma,. ocorreram dois confront.os:. 1) t.ot.al. de indivíduos dos t.axons predominant.es no campo de Araras versus o t.ot.al de indivíduos do mesmo t.axon no campo de San­ t.a Bárbara, independent.e se o t.axon considerado era predorni­ nant.e ou não no campo de Sant.a Bárbara; 2) t.ot.al de indiví­ duos. dos. versus. o. t.axons. predominant.es. t.ot.al de. indiví duos. no do. campo mesmo. de. Sant.a. Bárbara. t.axon no campo de. Araras. independent.e se o t.axon considerado era predominant.e ou não no campo de Araras.. Comparou-se t.ambém os taxons pre­. dominant.es, comuns aos dois locais. Estes, procediment.os foram adotados para todas armadi1 has,. sendo a si gnif icânci a dada pelo valor de Z da. distribuição normal..

(41) 25.. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 4.1. Levantamentos. Os totais de indivíduos dos diferentes taxons capturados com as diferentes armadilhas nos campos de Araras CID e Santa Bárbara CB), estão contidos no Apêndice 2, como. o. total. geral. por. local. e. o. somatório. dos. bem. locais.. Foram compilados (Tabela 1) os totais referentes ao número e indivíduos por taxon, o número de taxons, bem como o número de famílias e ordens por armadilha/local.. 4.1. 1. Armadilha 1 uminosa. Foram capturados no campo de Araras CID 10509 indivíduos, distribuídos em 223 taxons, dens e 59 f'amí1 ias CCol:. (Tabela 1),. representando 9 or-. sendo que Aphodi.v.s sp.. 1. Scarabaeidae) apresentou a maior densidade populacio­. nal com 2400 indivíduos (Apêndice 2),. representando 22,84¾. do total. No campo de Santa Bárbara CB) f'oram capturados 152133 indivíduos, distribuídos em 259 taxons, representando g. ordens. e. 73. famílias. (Tabela. 1).. Neste. campo,.

(42) 26. Aphodi�s sp. 1 Col:. Scarabaeidae), também apresentou a maior. densidade populacional, com 143686 indivíduos (Apêndice 2), correspondendo a 88, 62¼ do total.. O número excessivamente. alto da referida espécie no campo de Santa Bárbara pode ser explicado pela maior área com material orgânico (32¼ - área de sacrifício + tanque de vinhaça), já que os representantes do gênero,. são. incorporadores. de. matéria. orgânica. CLIMA,. 1953).. 4.1.2. Armadilha de Malaise. Com este tipo de armadilha foram capturados no campo de Araras 4520 indivíduos distribuídos em 112 taxons, represant.ando 7 ordens e 51. famílias. espécie Planicephai� sp1 CHem.:. Hom.:. (Tabela 1),. sendo a. Cicadellidae), o de. maior população, com 1569 indivíduos (Apêndice 2) represen­ tando 34,71¼ do total. No. campo. de. Santa. Bárbara. f'oram. capturados. 8501 indivíduos (Tabela 1), distribuídos em 144 taxons, re­ presentando 10 ordens e 57 famílias. Apo8onalia 8rossa (Hem.:. Hom.:. Neste campo a espécie. C icadellidae), foi a de maior. população com 1433 indivíduos (Apêndice 2), correspondendo a 16, 86¼ do total..

(43) 27. 4.1.3. Armadilha tipo bandeja em cana-de-açúcar. Foram capturados no campo de Araras 139 indi­ víduos, distribuídos em 30 taxons, representando 5 ordens e 20 famílias (Tabela 1), sendo a espécie Eciton sp.. 1 CHym.:. Formicidae) com 24 indivíduos (Apêndice 2), correspondendo a 17,27¾, o de maior população. No campo de Santa Bárbara, 182 indivíduos 10ram capturados , distribuídos em 53 taxons,. representando 6. ordens e 30 famílias (Tabela 1), com a espécie PLanicephaLus sp.. 1 CHem.:. Horn.:. Cicadellidae), apresentando-se com 17 in­. divíduos (Apêndice 2), correspondendo a 9,34¾.. Tabela 1.. Totais de indivíduos, taxons,. famílias. e. ordens. capturados com diferentes armadilhas nos campos de. Araras (A) e Santa Bárbara CB) - SP, no período de 09./88 a 10./89.. TOTAIS ARMADILHA. Luminosa Malaise. •. Bandeja Cana. INDIVÍDUOS. TAXONS. A. A. B. B. FAMÍLI/:S. ORDENS. A. B. A. B. 1 0509. 162133. 223. 269. 59. 73. 9. 9. 4520. 8501. 112. 144. 51. 57. 7. 10. 139. 182. funcionou no periodo de 11/88. 30. a. 53. 10/BS>.. 20. 30. 5. 8.

(44) 28. 4.2. Caracterização das Comunidades. 4.2.1. Freqüência, dominância, abundância e constân­. cia Considerando que. a. determinação dos. índices. faunísticos de freqüência, dominância, abundância e constân­ cia, :foi realizada para selecionar as espécies predominantes, os taxons não estão categorizados aos índices citados.. (Apêndice 2) quanto. Entretanto, a distribuição do número de. taxons por índice, encontram-se nas Tabelas 2, 3, 4, para os capturados com armadilha luminosa, Malaise, e bandeja/cana, respectivamente. Os limites numéricos para classificação dos taxons, estão contidos nos Apêndices 3 (armadilha luminosa), 4 CMalaise), e 5 (bandeja/cana).. 4.2.1.1. Armadilha luminosa. Para a entomofauna capturada com armadilha lu­ minosa, observa-se na Tabela 2, que a ocorrência de taxons muito freqüentes foi maior no campo de Araras (8,07¾), sendo este valor no campo de Santa Bárbara de 0,74¾. cado pelo elevado número de Aphodius sp. Bárbara que representou 88,62¾ do total,. Isto é expli­. 1 no campo de Santa fazendo com que a. maioria dos taxons, fossem deslocados para as categorias. de. :freqüente ou pouco :freqüent�s, sendo que o percentual de 99,26¾, representa os taxons categorizados como freqüente e.

(45) 29. pouco freqüent.e.. No campo de Araras não ocorreu est.e fat.o. e. mesmo assim a maioria dos. t..axons. foram categorizados como. pouco freqüent..e C76,68Y�. A. mesma. situação. ocorreu. com. a. dominância.. Pois, sendo o limite da dominância o quociente entre a uni­ dade e o número de taxons capturados, cuja categorização é feita em relação à freqüência, número de indiví duos de t..otal de indiví duos. contribuiu. para. categorizados. um. coletada WI LCKEN. com. com. taxon. como. reduzido no. campo. trabalhando. luminosa. em. l epidópteros. verificaram. categorizadas espécies. (1986). armadilha. C 1991). eucalipto,. número. dominantes. RODRIGUES. (1,12¾).. deter minado. e. o. número. o número excessivo de Aphodius sp.. que. como. um. que é o quocient.e entre o. que. não. dominantes. a. taxons. de. Sant.a. com. fossem Bárbara. ent..omofauna SP,. Piracicaba. coletados. maioria. dominantes.. exercem. de. das. em. campos. espécies. sobre. e de. foram. que. Ressalta-se. cont.role. 1. as. outras. as. espécies CKREBS. 1972). Quant..o a abundância, verifica-se que a maioria dos taxons foram categorizados como raros, sendo 63,68¾ no campo de Araras e 66,54¾ no campo de Sant..a Bárbara;. sendo. esta uma das características marcantes das comunidades, ou seja,. cont..erem. comparat..ivament.e. poucas. espécies. comuns. e. grande número de espécies raras, sendo que o número de espé­ cies raras aumenta quando se CKREBS. C 1979). 1972).. Estes. trabalhando. com. eleva. resultados. o. número. concordam. coleópteros. de com. coletados. em. amostras CIVIDANES cana-de-.

(46) 30. -açúcar em três regiões canavieiras do Estado de São Paulo; com RODRIGUES (1986). estudando. a entomofauna coletada com. armadilha luminosa em Piracicaba - SP e com FERREIRA (1986) trabalhando com formigas na região de Botucatu - SP. este índice, o Aphodius sp.. Para. 1 1oi caracterizado como exces­. sivamente abundante no campo de Santa Bárbara D'Oeste. Com. relação. à. constância,. verifica -se que a. maioria dos taxons, nos dois campos de captura,. foram cate­. gorizados como acidentais, sendo 49,78¾ e 50,93¾, para Ara­ ras e Santa Bárbara, respectivamente. CIVIDANES. C1979),. Estes resultados con-. cordam. com. BICELLI. C1983). e. RODRIGUES. (1986).. Esta situação pode ser uma característica das comu­. nidades, em possuir muitas espécies com um pequeno número de indivíduos na área..

(47) 31. Tabela 2.. Dist.ribuição percent.ual dos t.axons capt.urados com. armadilha luminosa em cana-de-açúcar,. no período. de 11/88 a 10/89, em relação aos índices fauníst.i­ cos.. LOCAL. ÍNDICES FAUNÍ STI COS. CL.ASSIFICAÇÃO. CAMPO DE ARAR.AS TOTAL. Freqüência Dorni nânci a. Muit.o Freqüent.e CMF). 18. Pouco Freqüent.e CPF). 171. Freqüent.e CF). Dorni nant.e CD). Não Dorni nant.e CND). 34. Abundância. Muit.o Abundant.e Abundant.e (A). 15,25. 76,68. 2. 267 3. 1,12. 88,34. 266. 98,88. o. º·ºº. 17. 7,62. 1. 24. 0,37. 8,92. 11,52. 197. o. 0,00. 2. 31. Rara CR). 142. Acident.al. (Z). kessória CY). Tot.al de Taxons. Tot.al de Indivíduos. 99,26. 11,66. 18,39. (W). 0,74. º·ºº. 41. Const.ant.e. ¾. o. Comum CC). Dispersa CD). Const.ância. (MA). 8,07. TOTAL. 26. Excessivament.e Abundant.e CEA). ¾. CAMPO DE STA BÁRBARA. 23 69. 43. 111. 0,74. 63,68. 32. 179. 11,90. 30,94. 95. 35,32. 49,78. 137. 10,31. 19,28. 223. 10509. 37. 66,54 13,75. 50,93 269. 162133.

(48) 32. 4.2.1.2. Armadilha de Malaise. Para a ent.omofauna capt.urada com armailha de Malai se. (Tabela 3),. foram cat.egorizados. observa-se como. pouco. que. a. maioria. freq\'.Jent.e,. dos. sendo. t.axons. 60, 71¾. e. 73,61¾, para o campo de Araras e Sant.a Bárbara, respect.iva­ ment.e.. Em relação à cat.egoria de freqtient.e, o campo de Ara­. ras apresent.ou um valor percent.ual de 25%, enquant.o em Sant.a Bárbara soment.e 12,5%, e, para a cat.egoria muit.o freqÜent.e, os valores obt.i dos para os dois campos, foram mui t.o próximos, sendo 14,29¾ para Araras e 13,89¾ para Sant.a Bárbara. Para a dominância, a maioria dos t.axons foram cat.egorizados como não dominant.es, com os valores per cen­ t. uais bem próximos para os dois campos, sendo 80,36¾ para o campo de Araras e 84,72% para Sant.a Bárbara. Quant.o a abundância, verifica-se que no campo de Araras 39,29% dos t.axons foram cat.egorizados como disper­ so e 61,61¾ est.ão incluídos nas cat.egorias rara e dispersa, enquant.o no campo de Sant.a Bárbara 68,06 dos t.axons foram cat.egorizados como raro. Em relação à const.ância 64,29% e 59,03¾ foram cat.egorizados em acident.al, no campo de Araras e Sant.a Bár­ bara, respect.ivament.e. Assim, as mesmas considerações realizadas para os índices fauníst.icos de dominância, abundância e constân­ cia, para armadilha luminosa, t.ambém são aplicados para est.a armadilha..

(49) 33. Tabela 3.. Distribuição percentual dos taxons capturados com. armadilha de Malaise em cana-de-açúcar. no período. de 09/88 a 10/89, em relação aos índices xaunísti­ cos.. LOCAL. ÍNDICES FAUNí STICOS. CLASSIFICAÇÃO. CAMPO DE ARAR.AS TOTAL. Freqüência Dominância. Abundância. TOTAL. %. Muito Freqüente CMF). 15. 14.29. 20. 13,89. Pouco Freqüente CPF). 58. 50.71. 105. 73,51. Dominante CD). 22. 19.54. 80,35. 22. 122. 15,28. 84.72. 15. 13,39. 20. 13,89. Comum CC). 27. 24.11. 18. 12,50. Rara CR). 25. Freqüente CF). Não Dominante CND) Muito Abundante Abundante. (A). Dispersa CD). Constância. %. CAMPO DE STA BÁRBARA. Constante. (W). Acidental. (Z). Acessória CY). Total de Taxons. Total de Indivíduos. (MA). 28. 90 1. 25.00. 0,89. 18. o. 12.50. 0,00. 5,55. 44. 39,29. 22.32. 98. 58,05. 25. 22,32. 38. 25,39. 72. 54,29. 85. 59,03. 15. 13.39. 112. 4520. 8. 21. 14,58. 144. 8501.

(50) 34. 4.2.1.3. Armadilha tipo bandeja. Para tipo. bandeja. a. (Tabela. entomofauna 4),. capturada. verifica-se. que. com a. armadilha. distribuição. percentual dos taxons quanto aos índices faunísticos, ocorre de. forma. Malaise.. semelhante Assim,. aos. das. armadilhas. luminosas. e. de. as considerações feitas para as armadilhas. citadas, aplicam-se, também, para a armadilha tipo bandeja..

(51) 35.. Tabela 4.. Distribuição percentual dos t.axons capt.urados. armadilha tipo bandeja em cana-de-açúcar, ríodo de 09/88 a 10/89, em. faunísticos.. relação aos índices. CLASSIFICAÇÃO. CAMPO DE AR.AR.AS TOTAL. ¼. CAMPO DE STA BÁRBAR.A TOTAL. ¼. Muito Freqüente CMF). 7. 23,33. 12. 22,64. Pouco Freqüente CPF). 18. 60,00. 30. 56,60. 8. 26,67 73,33. 19. 34. 35,85. 64,15. 6. 20,00. 12. 22.64. Comum CC). 5. 16,67. 9. 16,98. Rara CRA). 14. 46,67. 32. 60,38. 6. 20,00. 13. 24,53. 14. 46,67. 40. 75,47. Freqüência. Freqüente CF). Dominância. Dominante CD). Não Dominante CND) Muito Abundante Abundante (A). Despersa CD). Constância. no pe­. LOCAL. ÍNDICES FAUNÍ STICOS. Abundância. com. Const.ante. (W). Acident.al. (Z). Acessória CY). Tot.al de Taxons. Tot.al de Indivíduos. (MA). 5. 22. 1. 4. 10. 16,67. 3,33. 13,33. 33,33. 30. 139. 11. o o. o. 20,75. º·ºº. 0,00. 0,00. 53. 182.

(52) 36.. 4.2.2. Índice de diversidade. Na Tabela 5 encontram-se os valores dos índi­ ces de diversidade Ccv, referentes às diferentes armadilhas por local, bem como o número de taxons CS) e o número total de indivíduos CN), sendo que Aphodi�s sp. 1 não foi conside­ rado pelo seu elevado número. Os valores obtidos para armadilha luminosa no campo de Araras (24,55) e no campo de Santa Bárbara (27,28), podem ser considerados altos, quando comparados com os de CIVIDANES (1979) no estudo de coleópteros associados à cul­ tura da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo, e com RODRI­ GUES (1986) trabalhando com insetos coletados com armadilha luminosa em Piracicaba CSP), sendo que os valores máximos encontrados, foram 15,51 e 18,4, respectivamente. Os valores encontrados no presente trabalho, sugerem. que. os. campos. amostrados apresentam-se ecologi ca­. mente favoráveis para agrupar um grande número de espécies. Entretanto, há de se considerar que os resultados, referem­ -se apenas à área de influência da armadilha, que é de 10 ha CLEWIS & TAYLOR, 1967) e sugerem que nos campos amostrados haja uma predominância de insetos de hábitos noturnos. Em relação às demais armadilhas, verif' ica-se que os valores encontrados para Malaise em Araras (13,19) e em Santa Bárbara (15,80) são altos quando comparados com os de CI VI DANES C 1 979) e RODRIGUES C 1986) , o mesmo não ocorrendo com a armadilha tipo bandeja, que apresentou. valores.

(53) 3 7.. de a menor que 10,0, o que sugere que as coletas promovidas pela. armadilha. lipo. bandeja,. não. represenlam. tão. bem. a. realidade do ecossislema. Há de se considerar, que a armadilha luminosa tem a propriedade de atrair os insetos de hábitos noturnos, o que não ocorre com as demais,. sendo. que a armadilha de. Malaise, que funciona como barreira e a de bandeja. dependem da passagem do inseto pelo local de instalação, tendo assim uma área de ação bem mais limitada. Por este fato, a a rmadilha luminosa lem sido preferida para trabalhos de levantamento de entomof'auna,. e. deve ser considerada em estudos de impacto ambiental sobre a entomofauna associada a um determinado ecossistema, resguar­ dando as particularidades dos grupos que se deseja estudar.. Tabela 5.. Número de taxons CS), número de indivíduos CN) e. índice de diversidade Ccv da entomofauna capturada. em diferentes armadi1 has, nos campos de Araras e Santa Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89.. LOCAL ARARAS. ARMADILHA. s Luminosa Malaise Bandeja Cana Média Geral. N. SANTA BÁRBARA Ct. s. N. Ct. 18447 8501 182. 27,28 15,80 9,99. 222 112 30. 8109 4520 139. 24,55 13.19 5,88. 268 144 53. 121.33. 4256. 14.54. 155,00. 9043,33 17,69.

(54) 38.. 4.3. Medida do Impacto Ambiental. Para o presente estudo, Aphodius sp.. 1 não foi. considerado para os cálculos do quociente de similaridade CQS), percentagem de similaridade C�oS) e análise estatísti­ ca,. pelo. C 143686. seu. elevado. i ndi ví duos) ,. número. no. superando. em. campo mui to. de. Santa. Bárbara. os. demais, o que. provocaria a obtenção de resultados distorcidos. Entretando, há de se considerar que os repre­ sentantes do gênero Aphodiv.s são incorporadores de matéria orgânica CLIMA, 1953), e que no campo de Santa Bárbara a po­ pulação de Aphodius sp. 1 apresentou-se. 59,87. vezes. maior. que a do campo de Araras (2400 indivíduos), e, considerando que a área com vinhaça no campo de Santa Bárbara corresponde a 32,0% do total (tanque de vinhaça + área de sacrifício), não existindo no campo de Araras, e que a matéria orgânica comum. às. duas. áreas. foi. aquela. existente. nas. áreas. com. cana-de-açúcar, sendo 77. 5¾ e 62,0% do total da área para Araras. e. Santa. Bárbara,. respectivamente. assume-se que o elevado número de Aphodius sp.. (Tabela. 8),. 1 no campo de. Santa Bárbara seja influenciado pela presença da vinhaça, já que segundo GLÓRIA & ORLANDO FILHO (1983) a matéria orgânica é o principal constituinte das vinhaças, variando de 23,44 a 3. 52.04 kg/m , dependendo do tipo, se de mosto de melaço, de mosto misto ou mosto de caldo..

(55) 39. 4.3.1. Balanço do número de taxons (S), do número de indivíduos CN). e dos índices de diversidade. Ccú. Comparando-se o número de taxons CS). o número de indi ví duos C N) e o índice de diversidade Ccu •. entre os. dois locais. para armadilha lumínosa (Tabela 5), verifica-se que houve um acréscimo no campo de Santa Bárbara de 20,72½, 127,49½ e 11,12½, respectivamente (Tabela. ).. Há de se con­. siderar que na área de sacrifício ocorrem outros hospedeiros (ervas daninhas) e, consequentemente, fazendo com que haja um aumento da entomofauna em número de taxons e indivíduos. Em relação ao índice de diversidade Ccu acres­ cido em 11,12 para o campo de Santa Bárbara, verifica-se que o índice fisiográfico (tp) do campo de Santa. Bárbara, foi. 35,85½ maior em relação ao do campo de Araras. sendo 432,0 e 318,0, para Santa Bárbara e Araras, respectivamente (Tabela 6) e, considerando que. o. intimamente relacionado. com. equação. �. =. a + b tp. índice o. de. diversidade. índice. Ccú. fisiográfico. tp. está pela. CSILVEIRA NETO et ai .• 1976), é lógico. que um acréscimo em tp, implica em um acréscimo em o. Quando se analisa o balanço geral envolvendo. todas. as. armadilhas.. verifica-se. (Tabela 7), um. ganho. de. 27,75½ para o número de taxons CS), de 112,48½ para o número de indivíduos CN) e de 21,66½ para o índice de diversidade Ccu. em favor do campo de Santa Bárbara..

(56) 40.. Tabela 6.. Índices fisiográficos dos campos de Araras e Santa Bárbara, no período de 11/88 a 10/89.. ¼ DA. CATEGORIA. GRAU FISIOGRÁFICO. ARARAS. SANTA BÁRBARA. 77,5. 62,0. 4. 30,0. 6. Cana-de-açúcar. Área sacrifício. o.o o.o. Gramados. 8,0. Tanque de vinhaça. o.o o.o. 10,4. Estradas. ARARAS. SANTA BÁRBARA 248. o. o o o. o. o. o o o. 318. 432. 4. 180. 8. 1. 6,0. CONTAGEM. 310. 2. 2,0. 4,1. Construção. Tabela 7.. ÁREA. ÍNDICE FISIOGRÁFICO. Balanço entre os campos de Araras e Santa Bárbara. - SP, para o número de taxons CS), número de indi­ víduos CN) e o índice de diversidade CcD, referen­. te às armadilhas luminosa e a todas armadilhas. LOCAL ARARAS. s. SANTA BÁRBARA. N. Ct. s. N. a. Luminosa. -1 7,16. -56,04. -1. +20,72. +127,49. +11,12. Todas Armadilhas. º· 01. -21,72. -54,94. -1 7, 81. +27,75. +112,48. +21,66.

(57) 41. 4.3.2. Quociente e porcentagem de similaridade. Analisando. os. dados. (Tabela. 8),. verifica-se. que para a armadilha 1 uminosa um quoci enl.e de similaridade CQS). de. 0,71,. quando. se. considerar. podendo-se. l.rabalha. que. os. com. l.odos. locais. os. taxons,. apresenl.arn. urna. similaridade moderada, quando comparado com o valor O,74, obl.ido por LARA C 1976), ao analisar a fauna de noctuí deos coletados. com. armadilha. Jabol.icabal - SP.. luminosa. em. Piracicaba. SP. e. Entretanto, quando se analisa somente os. taxons predominantes o valor do. quociente de similaridade. CQS) cai para 0,53 (Tabela 10), ou seja, decresce em 11,27¾ e Tabela 1 O) . O valor de 0,71 para o QS, foi obl.ido com 222 taxons do campo de Araras, 258 do campo de Santa Bárbara, sendo 174 comuns aos dois locais (Tabela 8).. E,. quando se. analisam somente os taxons predominantes, que são 70 em Ara­ ras, 93 em Santa Bárbara, sendo 53 comuns aos dois 1 ocais (Tabela 9), verifica-se uma redução nos valores utilizados de 68,47¾, 65,30¾ e 59,54¾, respecivamente, tendo como conse­ qüência o decréscimo no quociente de similaridade de 11,27¾. Em relação a percentagem de similaridade Co/.S) verifica-se. (Tabela. 8). o. valor. de. 53,59¾. para. armadilha. luminosa, quando se consideram todos os taxons, e de 57,37¾ quando se l.rabalha somente com os taxons predominantes (Ta­ bela 9), o que corresponde a um aumento de 7,05¾ 10).. (Tabela.

(58) 42. Vale ressaltar que o quociente de similarida­ de CQS) considera o número de espécies (total e comuns aos dois locais). enquanto a percentagem de similaridade consi­ dera o percentual de indivíduos das espécies comuns aos dois locais, quando estes são confrontados. que a percentagem de. similaridade. semelhança entre as comunidades.. Assim, pode-se dizer. CYoS). expressa. melhor a. Por outro lado, consideran­. do que os taxons predominantes são aqueles que se caracte­ rizam por serem muito freqüentes. dominantes, muito abundan­ tes.. ou. constantes.. ou. ainda,. possuem. mais. de. um. desses. atributos, estes é que devem ser considerados para os cál­ culos do quociente e percentagem de similaridade, pois eles é que interferem no ecossistema. Em relação às demais armadilhas.. verifica-se. houve decréscimos nos valores d o quociente de similaridade CQS), sendo de 10,61¾ e 12,20¾, cana-de-açúcar, para. a. respectivamente. porcentagem. de. para Mal aise e bandeja em (Tabela. similaridade. 10).. C¾S). a. Entretanto. bandeja. em. cana-de-açúcar apresentou um acréscimo de 50,10¾, enquanto Malaise decresceu 7,92¾ (Tabela 10). Quando se considera a média dos quocientes de similaridade CQS), verifica-se. que houve um decréscimo de. 10,17¾, quando se comparam os valores obtidos com os taxons comuns, com os obtidos com os (Tabela 10).. taxons predominantes comuns. Situação inversa o bserva-se para a percentagem. de similaridade que teve um acréscimo de 12,77¾, para a mes­ ma situação (Tabela 12)..

(59) 43. Isto reforça a colocação anterior,. de que uma. das características das comunidades estudadas é apresentar um grande número de espécies,. mas poucas. espécies com um. grande número de indivíduos.. Tabela 8.. Número de t.axons nos campos estudados, muns aos dois locais,. totais co­. quociente de similaridade. CQS) e percentagem de similaridade CYoS), entre os. campos de Araras e Santa Bárbara - SP, em relação a. entomofauna. capturada. com. diferentes. lhas no período de 09/88 a 10/89.. N2. ARMADILHA. DE TAXONS. ARARAS. SANTA. BÁRBARA. TAXONS COMUNS. armadi­. QS. Luminosa. 222. 268. 174. 0,71. 53,59. Malaise. 112. 144. 75. 0,66. 50,90. Bandeja. 30. 53. 17. 0,41. 49,58. 0,59. 51,36. Média.

(60) 44.. Tabela 9.. Número de taxons predominantes nos campos estuda­. dos,. Lotais comuns aos dois locais,. similaridade C QS). quociente de. e percentagem de similaridade. C1/oS), entre os campos de Araras e Santa Bárbara -. SP, em relação à entomofauna capturada com dife­ ferentes armadilhas, no período de 09/88 a 10/89.. ARMADILHA. N2 DE TAXONS. TAXONS COMUNS. QS. 1/oS. ARARAS. SANTA BÁRBARA. Luminosa. 70. 93. 53. 0,63. 57,37. Malaise. 30. 41. 21. 0,59. 46,87. Bandeja. 10. 23. 6. 0,36. 74,42. 0,53. 59,55. Média.

(61) 45. Tabela 10.. Balanço entre os quocientes de similaridade. CQS). e as percentagens de similaridade (1/.S). entre os campos de. Araras e. Santa Bárbara. -. SP,. quando. calculados com t.odos os taxons e soment.e com os predominantes para as diferentes armadilhas.. QS. 1/.S. os. TAXONS. TAXONS PREOOMINANTES. BALANÇO. Luminosa. º· 71. 0,63. -11,27. Malaise. 0,66. 0,59. 0,41 0,59. TOOOS. Bandeja Média. TOOOS. TAXONS PREOOMINANTES. BALANÇO. 53,59. 57,37. +7,05. -10. 61. 50,90. 46,87. -7,92. 0,36. -12.20. 49,58. 74,42. +50,10. 0,53. -10.1 7. 51,36. 59,55. +13,75. os. TAXONS. 4.3.3. Constância simultânea. Os dados. relativos. à. constância simultânea. const-am dos Apêndices 6, 7 e 8' , para armadilha luminosa, Malaise e bandeja em cana-de-açúcar, respectivament.e. Para armadilha luminosa, verifica-se que dos 54 taxons predominant-es comuns, soment,e 16 obt.iveram índices significat-ivos (Apêndice 6), o que corresponde a 29,60¾, su­ gerindo, que para estes, as duas regiões apresentam-se favo-.

(62) 46. ráveis, e indicam que a presença de um desses taxons numa das regiões, revela sua existência na outra, na mesma época. As espécies que se dest..acaram com os maiores índices. C>0,85),. foram:. Aphodius. Haiisidota Lineata, Seienophorus sp.. sp.. 1•. Ophion. sp,. 2, Utetheisa ornatrix,. Phiiorus rubriceps, Diabrotica speciosa e Leucania sp .. Ressalta-se que a const..ância simultânea revela dados mais const..ant.es a medi da que se aument..a o número de amost..ras,. sendo que LARA et ai.. (1977), sugerem uma mínimo. de 3 anos. Em relação aos t..axons que não apresent..aram ín­ dices si gnificat..ivos, ressal t.a-se que eles não ocorrem simult..aneament..e nos dois campos. amost.r ados,. na mesma época,. mas não significa que a presença de um det..erminado taxon no campo de Araras, implique em sua ausência no campo de Santa Bárbara. Para as demais armadilhas, verifica-se que na de Malaise (Apêndice 7), somente 6 taxons apresentaram índi­ ces significa t.ivos, cana-de-açúcar ,. de um. t.ot.al de. 21 , e a de. não apresentou nenhum. bandeja. em. taxon com índice de. constância simult.ânea significativo (Apêndice 8). Considerando que estas armadilhas têm um raio de ação limi t.ado, o número das mesmas por unidade de área deveria ser maior, obtendo-se assim, dados mais consistentes para o cálculo da constância simult..ânea..

(63) 47.. 4.3.4. Análise estatística. Para confirmar os resultados obtidos quando se analisou o balanço do número de taxons, duos,. o índice de diversidade e o quociente e a porcentagem teste de Wilcoxon. de similaridade, aplicou-se o 9,. o número de indiví-. 10. para. 11),. e. predominantes. do. o. campo. número de. de. Araras. (Tabelas. indivíduos. dos. versus. respectivos. os. taxons. valores do campo de Santa Bárbara� para os predominantes do campo. de. Santa. Bárbara. versus. os. respectivos. valores. do. campo de Araras e os predominantes comuns aos dois locais, sendo. respectivamente,. que. os. dados. utilizados. para. os. cálculos constam dos Apêndices 6 a 14. Verifica-se (Tabela 11) que os resultados da comparação do número de indivíduos dos taxons predominantes do campo de Araras com os respectivos valores do campo de Sant.a. só. Bárbara,. bandeja. probabilidade.. Bárbara. com. significativo. cana-de-açúcar,. em. indivíduos. foi. Entretanto,. dos. taxons. os. ao. quando. nível. armadilha. de. se compara o. predominantes. respectivos. para. valores. do do. campo campo. de. 3,16¾, número de de. de. de. Santa Araras. (Tabela 12), verifica-se diferenças significativas ao nível de 0,01¾ de probabilidade, para todas armadilhas. Quando se compara somente o número de indiví­ duos dos taxons predominantes comuns aos dois locais (Tabela 13), verifica-se para armadilha luminosa uma diferença sig­ nificativa ao. nível de. 0,04¾ de probabilidade,. de 36,23¾.

(64) 48.. para armadí lha de Malaí se e de 31 , 39% para armadí lha tipo bandeja. Estes resultados, anteriormente,. em conjunto com os obtidos. confirmam que os campos amostrados,. apresen­. taram-se diferentes quanto a entomofauna durante a execução da pesquisa,. e que esta diferença, pode ser atribuída à vi­. nhaça, que além da matéria orgânica, tes CGLÓRIA & ORLANDO FILHO, 1983),. possuí outros nutrienfavorecendo o desenvol-. vimento de vegetação diversificada na área de sacrifício no campo de Santa Bárbara, proporcionando alimento em quantida­ de, fazendo com que a entomofauna se apresentasse maior em número de espécies. e, também, em número de indivíduos.. Estes resultados, demonstram que o uso da téc­ nica aplicada ambiental,. na. presente. pesquisa. para. medir. o. impacto. baseando-se nas espécies de insetos como indica­. dores ecológicos, é válida..

(65) 49.. Tabela 11.. Valores envolvidos no t.est.e de Wilcoxon. para. as. diferent.es armadilhas e os respeclivos níveis de. significância, laxons. quando se comparou os t.olais dos. predominant.es. do campo de Araras com. os. respect.ivos valores do campo de Sanla Bárbara SP.. ARMADILHA. N2 DE TAXONS. Luminosa Malaise Bandeja. TOTAL DE INDIVÍDUOS ARAR.AS. x. 70. 6455. 92,21. 14765. 210,93. 14,15. 30. 3865. 128,83. 4921. 164,03. 34.21. 10. 109. 10,90. 57. 5,70. 3,16. SANTA. BÁRBARA. x. SIGNIFI­ CÂNCIA ¾.

(66) 50. Tabela 12.. Valores envolvidos no t.est.e de Wil coxon para as. diferent.es armadilhas e os respect.ivos níveis de. significância, quando se comparou os t.ot.ais dos. t.axons predominant.es no campo de Sant.a Bárbara e. os respect.ivos valores do campo de Araras - SP.. ARMADILHA. N2 DE TAXONS. TOTAL DE INDIVÍDUOS SANTA BÁRBARA. x. ARARAS. x. SIGNIFI­ CÂNCIA ¼. Luminosa. 93. 17774. 1 91 , 1 2. 5724. 61,55. 0,01. Malaise. 41. 7411. 180,76. 3741. 91,24. 0,02. 23. 142. 6, 17. 49. 2,13. 0,01. Bandeja.

(67) 51. Tabela 13.. Valores envolvidos no t.est.e de Wilcoxon para as. diferent.es armadilhas e os respectivos níveis de signi f icânci a, quando se comparou os lotais dos laxons predominant.es comuns aos campos de Araras e Santa Bárbara - SP.. ARMADILHA. N2 DE TAXONS. TOTAL DE INDIVÍDUOS ARARAS. x. SANTA. BÁRBARA. x. SIGNIFI­ CÂNCIA %. Luminosa. 53. 5542. 104,57. 14584. 275,17. 0,04. Malaise. 21. 3587. 217,58. 4814. 229,24. 36,23. Bandeja. 6. 40. 6,57. 52. 8,67. 31,39.

(68) 52.. 5. CONCLUSÕES. 1). A população. de. Aphodius sp.. 1. CCol.. Scarabaeidae). é influenciada pela vinhaça; 2) Amostragens. com. armadilha. luminosa fornece. dados. suficientes para o estudo do impacto ambiental; 3) A vinhaça presente em área de sacrifício,. favorece a. entomofauna; 4) Os doí s locais s·ão ricos em espécies e apresentam si milaridade média; 5) A análise faunística é uma técnica válida para estudos de impacto ambiental sobre a entomofauna..

(69) 53.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES,. ZANUNCIO,. A.P.. Índices. J. C.;. fauníst.icos. de. REGte.ZI,. alguns. A. J.;. SARTÓRIO,. lepi dópt.eros. R. C.. praga do. Eucalyptus �randis colet.ados em cinco comunidades flores­ tais, na região do Alt.o São Francisco - MG. In: BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA,. 13.,. Recife, SEB, 1991a. p.496. A.P. ;. ALVES,. L.R.. ZANUNCIO,. J.C. •. Recife,. SCHOEREDER,. CONGRESSO. 1991.. Resumos.. J. H. ;. CAPITANI,. Índices f'auníst.icos de alguns lepidópteros - praga. do Eucalyptus �randis coletados em cinco comunidades flo­. rest.ais, na região do Vale do Rio Doce - MG. I n:. CONGRES­. SO BRASILEI RO DE ENTOMOLOGIA, 13., Recife, 1991. Resumos.. Recife, SEB, 1991b. p.497. AMMAR,. E.D.. & FARRAG,. S.M.. Preliminary survey and relat.ive. abundance of leaflopper and plant.hopper CAuchenorryncha -. Homoptera) at Giza, using a modified light trap. Bulletin. of. the Entomological Society of. -303,. 1980.. 69(12):. ANDERSEN,. beathland Série B, mo).. 1991. (Resumo).. Some st.udies. habit.at.s. Oslo,. Ent.omology,. Cairo,. Apud Abstracts of Entomology,. 861, Dec.. T.. Egypt,. in. 29(12):. on. 85-104,. Philadel phia,. 14(3):. Norway.. 297-. Philadelphia,. macrolepidoptero. west.ern. 60:. Fauna. in coastal Norvégica. 1982. Apud Abstracts of 82,. Mar. 1983.. (Resu­.

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