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Monitoramento da qualidade microbiológica da água na Unidade de Hemodiálise do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU)

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(1)

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da

de Clinic

Hemongalise do

Hospital

”A A A AAA A

GLENDA Ã/LIÍRRA

DE

PAIVA

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nas, na Universidade Federal (1 .

ir cias Bio iên

Uberlândia para obtenção

eC

do grau de Bacharel em

Monografia apresentada à Coordenação no Cu

;! AAAA ogi A oiógieasr frencins-A 15 ( A A

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ezeabro

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(2)

UNWERSEDADE FEDE..AL DE UBE..LÃ.!D!A

!.éS.!TU?G DE GE.!CMS B!G.í.ÉD!CAS

DEPARTAMENTO DE I'V'UNOLGGiA MICROBiOLOGiA E PARASiTOLOGiA

DiSUPLlNADE MICROBIGLOGM

'

.

Monitºramento da qualidade microbiei

“e

E,ic

ea

da água na Unidade

de

Hemodiálise do

Hospital

de

Clinicasu

aUn

iversidade Federal

de

Uberlândia

(HC-

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T)

GLENDA MZ—éRRA

DE PAI

Prof

Dr.

Paulº?

.Gantija

Filho

(

orientador)

iªi;:

grafia apresentada à Cºordenação do Curso

C

lencias Biológicas, da Universidade Federal de

Uberlândia para ºbteiiçãg do grau de Bacharel em

(3)

H..!!VERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDBA

!.!S.!TU.0 DE CIÉNCIAS B!0.-.ÉD!€AS

DEHRTWENTG DE

muaemam

WiROBiGLO-GM E PARASiTGLGGiA

"sau-u

"*E MiCROBiOLOGIA

Monitoramento da qualidade microbiºlógica

da

água

ii..

Unidade

de

Hemodiálise do

Hospital

de Clínicas

da Universidade Federal

de

Uberlândia

(nnnFU,

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GLENDA

AHH—iki!

DE

PAIVA

Agrevada

pela

banca examinadora

!

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Neta

Prºf“.

Dr.

Paulo

P.

Gontijo

Filho

Ms

Rosineide

Marques Ribas

Profª,

Angela

MAª

Beicher

(4)

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::

Iªimna

MATERIAL

E

MÉTGDGS

1-

Hºspital

2—

Cºleta

de

Amºstras

ée água,

fluidos de diálise

&

diaiisades

3—

Técnicas Microbiológicas

(5)

,cuíos

tomamío

um

senãº

realidade.

Ão

meu

pai

::

mínâa

mãe

,

Que compara—faltaram meus

ideais

e

as alimentaram,

incentivando—me(:

pra

seguir na

jemacílgfassem

quazlsfossem35 o stácufos, íupandb comigo.

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você: gas muitas

vezesfaí

motivo

de

aíegrias

,

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tn'steza,

pºrém

sempre

5500

à

atenção

maím;

Jedico

mimºs:

conclama cºm a

mais

prqâmá'

aámíração

e

,.

fer—eito. Sex: 0 que 5024 .éoje

à custa

(fe seus sacnjí'cios. Sª,/limía imensa

31.4th0

e

imenso

amºr.

(6)

Ao

Professor Paulo pela

acriê--c-ia,

sabedoria

e

valiosa orientação

“D

ara

que

este

trabalho

se

realizasse “a melhor maneira possível.

Aos meus familiares pela torcida. Obrigada.

Á Fabrícia pela compreensão em todos

os

momentos. Muito obrigada.

Aos companheiros: Helisângela, Cristina, Shangely

e

John pela amizade.

Aos colegas:

Renata,D

ayane, Denise, Alexandre, Tereza, Nora, gela agradavel

convivência durante todo este tempo,

Aos técnicos:

Rioardoe

Clauedet

eeo

ela colaboração

e

amizade.

Aos.

professores: Angela, Geraldo Sadoyama, Geraldo Melo pela colaboração

e

amizade

A Rosineide pela sincera

amizade. Sem

voce não

sofia

possvei

la

realização dest

..abalho.

(7)

Aos pacientes da

Jnidade

de

Hemodiálise, pela compreensão

e

colaboração.

Sem

vocês

seria.

impossível a realização deste trabalho.

(8)

“Ohomem.

nãº

pode viver isolado.Lembre—se de que

oada oompanheirodejornada é um amigoque oajuda e a quem você precisa também ajudaL A cooperação

existe entre todas as coisas. Procure você também

cooperar com tudo ecom todos, em benefício da própria Terraque oacome bondosamente, permitindo a suaevolncâo."? Ajude sempre,ejamais desanime.”

(9)

RESUMO

O monitoramentommieerobiológico da água fluido de diálise e dialisado na

Un

idade de

_-modiálise doHC.-LEU -oi realizado no periodo de um ano (março de l998-março de 1999)

com finalidadede avaliara qualidade microbiológioa seguindo

apo

maria nº 2942 do Ministério

da Saúde que reeornenda níveis até 200 UFC/mL na agua e 2909 LLCAL nos dialisados.

Aproximadamente dasamoetraas de água?

34

39/9 das amostras do fluido de diálisee 13,4% de

dialisados apresentaram contagensacirna dos valores recomendados, evidenciando problemas no

sistemade desinfecção da águanaUnidade de_Hemodiálise e representou um risco potencial de

infecção e/ou endoroxemia para os pacientes submetidos a hemodiálise

Osm

_mic

poganismos

x

contaminantes foram caracterizados na sua maioriaAeromongstí75%A»), seguindo-se pela ordern

Pseudomonas (15%) e represenntantes da família EnterobacteriaceanQº/é). Nao foi detectado a

(10)

Onúmerºde pessoasqºe apresentamdºençasrenaise s㺠tratadºsem Unidades de

Hemodialise vem aumentando dramaticamente

súltimºs ttint anos. Esse, pacientesem

prºgrama de hemºdiálise

têm

º

sistemaim nºlógicº cºmprºmeti

tidº

eºutrasalterações que

ºs

tºrnammais.,_isceptíveis adºençasinfecciosas (FAVEROet al, 1992),

O sistema típicº de hemºdiálise cºnsiste numa fºnte de água? um sistema para

mistura ona efluidº cºncentradºde eletrólitºs ,uma máquina_. ara.bºmbeara sºluç㺠de

diálise, o rim artificial (dialisadºr) que é cºnectadº cºm

º

sistemem

aeirenlatóriº dºs

pacientes_ (x-F AVERO et_

al

1992)

Embºra o desenvºlvimentº técnicº e

º

uso clinico

dºs

sistemas de hemºdiálise

tenha melhºradº de uma fºrma marcante, há muitas situações nas quais bactirias gram—

(11)

aquáticos, associados com os equipamentos de hemodiálise podendoã direta ou

indiretamente

esta

os pacientes evando & uma qualadrro dee bacteremia ou endotoxemia

Dentre as eitratégias para. controlaroo

ser

mulo de bactérias nos sissetmmas de diálise

primariamentese ªazapr.,vençãcdecrescimento através da desinfecnãc adequadadaa aº!

º,.

13.

do hemodialisador (FAVEROet agl 1992)

Os microrganismos pedem atingirra ág' & r'veis de 105 a 107 UFC/mL (Unidades

Formadorasde Colônia por Mililitro) representando um problema potencialnaUnidade de

Hemodiálise; estas bactérias sãc capazes de aderir à superficiee formar biofllmme,s sendc

virtualmente imnnossivvel de erradica-las entretanto algumas estratégias no controle desses

microorganismos tem sido utilizadas para reduzir os niveis de contaminação microbianana

óia

e fluidos de diálise (FAVERO et al 7197l;FAVERQ et al; 1974; FAVERO et al,

1975)

As bactérias aquáticas gram- negativas? multiplicam-se rapidamente na água

tratad_- e misturada com o concentrado de eletrólitos, pois esta mistura é um meio de

cultura quase tão rico quanto um caldo nutriente convencional. Populações de bactérias

correspondentes a níveis de 105 a 107 UFC/mL não turvam a soluç㺠a ponto de um

mudar“ça visual isto só acontece "nando atingem eencentrações de 108 a 109

L,

(É;/ML

(FAVEROet al“, 1992).

As ,middes de hemodiálise usualmente utilizam água da rede pública que

e

tá.

contaminada com

ba

rias aqutaicacas, ou endotoxinas bacteriannas mesmo quando

adequadamenteclor.aadas(HlNDMAN, et al 1975),

A água usada no perparo de flui

sde

diálise também precisa ser tratada. para

remover a presença de produtos químic

os

A Associaccao para, o Progresso da.

Instmmentacão Médica (AMX/ll) nos

EUA;»

.iblicou os nadjõr-- es para os niveis de

(12)

»

subttâncias químicas e o numero de bactérias na agua usada para _ preparação de fluidos

de diálise (r_A_MI'l98l). HI di-erentes sistemas de tratamento de agua usados, mas a

maioria deles favorece aumentodebactérias na água. O tipo mais comum de tratamento é

o da transferência (permuta) de íons usando resinas e deionisadores, Nenhum destes

componentes remove endotoxinas ou bactérias, e ambos fornecem sítios significantes de

multiplicação bacteriana (STAMMet al; 1969),

Um meio efetivo de tratamento de água é. o da Osmose-Reversa, sistema que

correspondeadeionizaçãor sendo osdois utilizadosem 99% dos centrosde diálise no EUA

(ALTER et

al

1990).

Há uma variedade de filtros utilizados no controre da contaminação bacteriana na

águae em Í1ui_.os de diálise, A maior parte deles são inadequadosj especialmente se não

são desinfetados diariamenteoufrequentemente trocadosedesinfetados Entre estes filtros,

incluem—se : filtros particuladog comumente chamados de pré-filtros, que não removem D"actér'as ou endotoxinas bacterianas. Esses filtros,. são facilmente colonizados por bactérias

gram-negativas da água, resultando numa amplificação nos níveis de bactérias e

endotoxinas no etluente do mesmo; filtros absolutos, incluindo os tipos membrana? que

removem temporariamente as bactérias na passagem de água, mas no entanto, alguns

tendem a saturar, e bactérias gram negativas podem crescer através da matriz do filtro e

i....

colonizar a sua ___rperficie nferior dentro de poucos dias, além disso? estes filtros não

reduzema quantidade de endotoxina e precisam ser regularmente trocados e desinfetados

de acordo com as recomendações do fabricante, e filtros de carvão ativado, que são

utilizados para remover alguns produtos químicos orgânicos e cloro presentes na água,

mas também favorecem o aumento de bactériasna agua?além de não remover endotoxinas

(13)

Recomenda-se o .iso de _im sistema de tratamento de água

me

“l'“ a produza

quimioameneadequaada

,se

mniveis signifiearivoosde con minanntesmicrobianos, Assim) O

sistema apropriaado para se obter agua pura envolve o seguinte procedimento: a água da

rede é

,ujeitaa

a nré--filtros se necessário

adim

minuição de sua dureza, filtro de carbono,

filtrosparticuladosã e em seguida, passa—

sep

meiro atravésda unidadede osni se reversa

e a seguir pela unidade de deionização. Assim, progressivamente a água se torna

quimicamente mais pu.ta, mas o nivel de contamminação bacteriana aumenta., Para

compensar, um ultra—,irltro e incluído na ,ase tina] do sistemanpara remover baottaén'as e

endotoxinas bacterianas. [T1«le eonsiJe de membranas similares às da unidade

osmose—

reversa ou pode ter uma membranadepolissu _one (FAVEROet al,]1991)_

Centrosde diálise usam diversos sistemas de distribuição de fluidosde diálise para

as maquinasindividuais. Em um dos pos, a entrada do suprimento de água e tratada e

distri,uidaapara estações individuais dedialisse freestanding> nom acontece na Unidadede

Hemodiálise no Hospita] de Clinicasd

a

Universidade Federal de

erlândia

(HHC-UFU).

Em cada estação, a água é misturada com o concentrado de eletrólitos automaticamente;

em um segundo tipo de sisstema, encontrado usualmente em grandes eenbos ,,e diálise

ocorre mistura automática da agua

tratadae

do

concentrados numa localização centralã

seguindo-se sua distribuição direta atravesdetubos paraas estações individuaisde diálise. O sistemade distribuiçao consiste de tubos de

elp

astic,o usualmente de cloreto depolivinil

(PVC)e appuitenancesxFAVERQ et al, 1981).

Essses sistemas podem contribuir paraa contaminação microbiana de duas maneiras;

quandoos tubos usados são mais longos de g,osso calibre,ha'. diminuição navelocidade

(14)

No momentonos EUA, virtualmente todos os centos usammáqiinasde diálisede

pirogêmca pªelent dt 1isados(TOKARS

,t

al, 1996)

O

o,j,tivo

do pc)needimento de desinfecção nos sistemas de diálise e HLZUVEH' as

bactérias

e,

i.,tentes no mesmo e previniro seu oresoimen o. Adesin, oção de mina. nos

componentes isolados do sistema de diálise

frequentemente

produz resultados

inadequados, que fazem com queo riscoqueo aoiente corre, persista Consequentemente,

os sistemasde diálise como u

E

O'D-O A 'EL'?»(D

3

,as

de tratamento de água, de distribuição e

máquinas de diálise) devvem ser considerados quando da seleção e utilização de

procedimentos

ded

esrinfeeção (FAVEROet al, 1981)

IN“

Gs desin,,.tantes

bse

e de cloro, com hipoclorio de sódio

eficientessquannod utilizados na.

cone

netrra,,eçãorecomendada,pelo fabrieante Alem,,disso) os

!

te,tes dispon,1Veis são simples e sensívveis para eo,_irmar que a. limpeza. foi adequada.

Contudo,.7 devido à. ação eorrosiva do cloro o

desiietªnte

é normalmente retirado do

**)

sistema,depoisde um

e

no

tempo

dee

exposiçã.,o u,!ualmene 203. 30 minutos. Eso. prática

(15)

anula, o prooeedimento de desinfecção porque o enxague com agua que contém bactérias

gram negativas, imediatamente permiteCrueas bactériasmultipliquem—se, Os desinfetantes

à base de cloro são os mais eficientes e devem er aplicados prefereneialmente antes de

iniciada a sessãode diális

eEm

al

po

odesserrazoávela

adesinfeeçâo__, por hipoclorito de sódio -.ntre os mesmos e desin eeção

por formaldeído, acido peroxidoacético ou glutaraldeído no final do dia (FAVERO et al,

1991).

Soluções

arqrosas de formaldeido

ácido

peoxidoacético ou, glutaraldeído tam

permite uma desinfecção aedequada. Eles não são tão co osivos

inato

as soluções

sde

hipoclorito e podem permanecer nos sistemas de diálise por longos periodos de tempo,

quando os mesmosnão estão operando, deforma a preveniro eresei menfito de bactérias, O

formaldeído tem como característica, boa penetração, mas é considerado um risco

ambientaltem potenneial caneerigen,o e está associadoa irritação de mucosa,, caracteristica

que permite ser rejeitado pelos profissionais de saúde (PETERSEN et al, 1982;

TOWNSENDa etal? 1985),

Alguns sistemasde hemodiálise,tilizam,agua quandona desinnfeção parao controle

da contaminação microbiana A alma tem que ser aquecida acima deSOºCeeLreulada em

todas as partes do sistema, mostrando resultados excelentes no controleda contaminação

bacteriana (PETERSENetal,,1, TWNSEND

et

al 198,5),

Os ensaios microbiológicos da

aagua

e dos dia saodns devem ser realizados pelo

menosuma, vez pormês, Recomenda-se que os niveis de contaminação bacterianana agua

ntilizada para preparar o fluido de diálise não exceda a 200 UFC/mL e que os niveis de

eontaminaçãono,,osidalisados assern de 2000UFC./mL (Portaria,nº 2042, 1996). Estes

(16)

))

)

)

devemss oletadas o

maisp

nróximo possível da _.ntrada do sistema e as de dialisados,

eoletada durante.

e/oua

otérminno da diálise. Devem ser

eoleta

,,,,,, mensalmente ou após

suspeita de reações pirogênieas on _oeos de alterações no tratamento de água ou de

protocolo de desinfecção(AAM, 1981;FAVERO, PETERSEN,1977)

As amostras devem ser testadas dentrode trinta minutos ou refrigeradasa (4º

C)e

_

ensaiadas dentrode 24horas.apósa

ao

1eta (ARDUINOet al, 1991).

Devido a difleuldade de reemover microrganismos dos sistemas de hemodiálise

justifica--se fortemente o monitoramentoda qualidade mierobiológi

ada

anº&? utilizada.-,

aem

programasde diálise.

(17)

))))))

))

)

)

))))

)

)))))

)

H

=

OBJETIVO

Monitírare avalia.! a. qualidade micrºbiológicªda, água utilizada no programa de

hemodiálise do Hºspital de Clínicasda Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU);

relaciondando

contagªs

de microrganismosacima,

permitido;ZOOUFC./mLparaágua. e

(18)

,—

))

))

HH -

MATERiAL

E

MÉTODOS

l-Hespitn!:: _Tnídadede Hemoniálise

I:“53'T'J

:

._..D.. "D

5.3

ª

[3OOO

E

A250leites, queºfereceassistênciadenivel teieiário.

tanque, da. marca "Sistemas Vitais", permitindº a diálise

simultânea. de dºze nacientes,

sendoduªsreservadas& paeientes eommerendaesde vírus assºciados

à. hepatites.

i

0

anexº 1 está.o diagrama de sistemade

tratamentº deáguada Unidade

2- Coleta deAmostrasde água,fluidos de diálise e dialisados

(19)

)

)

)

)

)

As coletas foram feitas mensalmente durante()períodode março de 1998--marçode

1999 nos pontosl) 2, 3 (Vide anexo),

do!

sis

ade

tratamento corresponnd,?entes

sav

.olnmmes

deSmLem recipientes estéreis após

sl

minutode escoamentoda água.

Adicionalmente, foram coletadas amostras dos mesmos locais no período de

3— Técnicas Microbiológicas

As amostras foram semeadas em volumes de O,l_mL em placas com ágar Tripticase

Soja (TSA)

e-ágar

MacConkey sendo processadas num período máximo.

de

20:11min

tintos

estocadas a 4ºc por tempo nao superiora 48 horas quando foi determinadooonúmero de

UFC/mL,

A identiticação

dosm

microrganismao obtidasaa nível de gênero, foi realizada pelos

(20)

IV

RESULTADOS

E

DISCUSSÃQ

Dconhecimento das formasde aquisição

, fontese_eservatoriosde microrganismos

patogênicos no hospital é vital para o desenvolvimento de metodologias que reduzem a

incidência de irrfecções hospitalares. A água e um dos reservatórios mais importantes a

nível hospitalar, incluindo águapotável? pias? chuveiros, banheiras de imersão;

agua para

diálise (EAVEROet al? 1992).

Nocaso especial de pacientes nefropatas crônicos em programasdehemodiálisefoi

demonstrado na década de 705 que bactérias gram negativas aquáticas podem persistir e

multiplicar ativamente em ambientes associados com equipamentos de hemodiálise,

podendo afetar direta ou indiretamente os pacientes resultandoem quadros de bacteremiae

endotoxemia(FAX/ER“ et al, 1992).

(21)

Como foi referido na introduçãoj as frequências de infecções e endotoxemias estão

relacionadas com o nivel de contaminação doSistemama

de

Hemodiálise por bact rias gram—

negativas .

On

mero de bactéria não deve ser sun_rio

ra

ZOO

UFC/nl

na água utilizada.

para pre otluido de dialis eZOOO UFC./mL nos dialisados.(AA_Ml, 1881; FAVERO,

PETERSENS 1977).

celetadas no resenarctic do sistema de tratamento da Unidade de Hemcdiálise e sistema

de fllnid

oed

hemodiálise e de dialisaos. Nesta avaliação cerca de 1/3 (34,3º/) das

, x ,) ia

amostrasde aguaede.fluidosde hemodiálise apresentaram valores acimade200

UFC/ml_,

particularmente entre outubro de 1998 a fevereiro de 1999 enquanto o monitoramento

microbiológico dos dialisados identificou (13,4%) das amostra _contagens acima de

ZOOOUFC/mL (FAVEROet ala 1992.) :

Vários fatores podem influenciar na contaminac

ão

microbiana dos fluidoI'll

associados como sistemade hemodiálise destacando-se a origemda água e o sistemma de

tratamentoda áõ ia no centrodediálise necess rio para aremoçao de subst as químicas

como aluminio? tluor? cloramina, metais pesadosj eletrólitos e dialisados (FAVERO et alª

1992).

Bactérias gram- negativas aqiiáticass capazesde se multip

li

rca mtodos

sos

tipos

de água principalmente naquelas que contém impnre

as

pa cnlaarmente napresennça de

desinfetantees. Entre os microrganismos encontrados na água e sistema de hemodiálise

destacam-se principalmente as dos gêneros Pseudomonas Flmlobaclerium, Acinetobacter,

Aeromonas e da família Enterobacterincenej especialmenten. as do gªnero Serrntim além

(22)

))

destas micobacértasnão tuberntlosas, como Mycobnçrerinmformimm (,AVERD

,,t

al

,992).

Na tabela 3 estão relacionados 0 micro__ganismossisoolados

a partir da agua da

Unidadede Hemodiálise do HC -UFU no periodo

dea

,,

ode

2000 — __o O

de

2.000

Verincando-sea prevalência de (75%) de Aeromonas seguindo-sePseudomonad

15%] e

microorganismosdafamilia Enterobactereaceoe (10%),

Não foi detectado nenhumam cohacteria.anas amostas de

agua de dialisados

As recomendações

spara

prevenir a transmissão de patógenos em Unidade de

Hemodiálise incluem: o uso apropriado

del

_lVªS avental

e principalmente a lavagem de

mãos; além da rotina de limpeza utilizando protocoolos padronizados

e a desinfecção

adequadade equipamentose dispositivos reutilizáveis

xlªAVEROet alª 19 92).

A implemenação de precauçoes universais são necessáriaspara. a não transmissão

de microrºamsmos do paeiennte para, o pr__tssional de

saide, a si

E

como precauções

únicas no ambientede hemodiálise são importantes

pa

ra aLansmissãode

microorganismos

resistentesspara opaciente (GURLANDet al, 1976).

Como referido na introdução, os pacientes que são atendidos em Unidade de

Hemodiálise são mais

sueeptíveis

as infecções devido a seu sitema

imunológico estar

comprometidoalemdeoutras alterações (FAVEROet al, 1992).

Eme

Stl,ldO realizado no Hospital de Necker e

centroos associados envolvendo 86

pacientes hemodialisados com

idademe

rior a 50 anosvi., a infecção foi a quarta causa de

(23)

))

)

)))))

)

)

))))))

)

V

-

CGNCLUSÃQ

O monitoramento microbiológico rotineiro da águªpor um período de doze meses

na Unidade de Hemodiálise do PIC—UFU evidenciou contaminaçõesô desinfecções

inadequadasem várias oportunidades numa proporção significªtiva com mais de 34,3%de

amostras com contagens acimade 2.00__ C.,/ol. em

fluids

de hemodiálisee

3,4%

acima.

deZOGOUFC/mL nos diálisadcs.

(24)

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Referências

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