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(fe seus sacnjí'cios. Sª,/limía imensa31.4th0
eimenso
amºr.
Ao
Professor Paulo pela
acriê--c-ia,sabedoria
evaliosa orientação
“Dara
queeste
trabalho
serealizasse “a melhor maneira possível.
Aos meus familiares pela torcida. Obrigada.
Á Fabrícia pela compreensão em todos
osmomentos. Muito obrigada.
Aos companheiros: Helisângela, Cristina, Shangely
eJohn pela amizade.
Aos colegas:
Renata,D
ayane, Denise, Alexandre, Tereza, Nora, gela agradavel
convivência durante todo este tempo,
Aos técnicos:
Rioardoe
Clauedet
eeo
ela colaboração
eamizade.
Aos.
professores: Angela, Geraldo Sadoyama, Geraldo Melo pela colaboração
eamizade
A Rosineide pela sincera
amizade. Semvoce não
sofiapossvei
la
realização dest
..abalho.
Aos pacientes da
Jnidade
deHemodiálise, pela compreensão
ecolaboração.
Semvocês
seria.impossível a realização deste trabalho.
“Ohomem.
nãº
pode viver isolado.Lembre—se de queoada oompanheirodejornada é um amigoque oajuda e a quem você precisa também ajudaL A cooperação
existe entre todas as coisas. Procure você também
cooperar com tudo ecom todos, em benefício da própria Terraque oacome bondosamente, permitindo a suaevolncâo."? Ajude sempre,ejamais desanime.”
RESUMO
O monitoramentommieerobiológico da água fluido de diálise e dialisado na
Un
idade de_-modiálise doHC.-LEU -oi realizado no periodo de um ano (março de l998-março de 1999)
com finalidadede avaliara qualidade microbiológioa seguindo
apo
maria nº 2942 do Ministérioda Saúde que reeornenda níveis até 200 UFC/mL na agua e 2909 LLCAL nos dialisados.
Aproximadamente dasamoetraas de água?
34
39/9 das amostras do fluido de diálisee 13,4% dedialisados apresentaram contagensacirna dos valores recomendados, evidenciando problemas no
sistemade desinfecção da águanaUnidade de_Hemodiálise e representou um risco potencial de
infecção e/ou endoroxemia para os pacientes submetidos a hemodiálise
Osm
_micpoganismos
x
contaminantes foram caracterizados na sua maioriaAeromongstí75%A»), seguindo-se pela ordern
Pseudomonas (15%) e represenntantes da família EnterobacteriaceanQº/é). Nao foi detectado a
Onúmerºde pessoasqºe apresentamdºençasrenaise s㺠tratadºsem Unidades de
Hemodialise vem aumentando dramaticamente
nº
súltimºs ttint anos. Esse, pacientesemprºgrama de hemºdiálise
têm
º
sistemaim nºlógicº cºmprºmetitidº
eºutrasalterações queºs
tºrnammais.,_isceptíveis adºençasinfecciosas (FAVEROet al, 1992),O sistema típicº de hemºdiálise cºnsiste numa fºnte de água? um sistema para
mistura ona efluidº cºncentradºde eletrólitºs ,uma máquina_. ara.bºmbeara sºluç㺠de
diálise, o rim artificial (dialisadºr) que é cºnectadº cºm
º
sistememaeirenlatóriº dºs
pacientes_ (x-F AVERO et_
al
1992)Embºra o desenvºlvimentº técnicº e
º
uso clinicodºs
sistemas de hemºdiálisetenha melhºradº de uma fºrma marcante, há muitas situações nas quais bactirias gram—
aquáticos, associados com os equipamentos de hemodiálise podendoã direta ou
indiretamente
esta
os pacientes evando & uma qualadrro dee bacteremia ou endotoxemiaDentre as eitratégias para. controlaroo
ser
mulo de bactérias nos sissetmmas de diáliseprimariamentese ªazapr.,vençãcdecrescimento através da desinfecnãc adequadadaa aº!
º,.
13.do hemodialisador (FAVEROet agl 1992)
Os microrganismos pedem atingirra ág' & r'veis de 105 a 107 UFC/mL (Unidades
Formadorasde Colônia por Mililitro) representando um problema potencialnaUnidade de
Hemodiálise; estas bactérias sãc capazes de aderir à superficiee formar biofllmme,s sendc
virtualmente imnnossivvel de erradica-las entretanto algumas estratégias no controle desses
microorganismos tem sido utilizadas para reduzir os niveis de contaminação microbianana
óia
e fluidos de diálise (FAVERO et al 7197l;FAVERQ et al; 1974; FAVERO et al,1975)
As bactérias aquáticas gram- negativas? multiplicam-se rapidamente na água
tratad_- e misturada com o concentrado de eletrólitos, pois esta mistura é um meio de
cultura quase tão rico quanto um caldo nutriente convencional. Populações de bactérias
correspondentes a níveis de 105 a 107 UFC/mL não turvam a soluç㺠a ponto de um
mudar“ça visual isto só acontece "nando atingem eencentrações de 108 a 109
L,
(É;/ML(FAVEROet al“, 1992).
As ,middes de hemodiálise usualmente utilizam água da rede pública que
e
tá.contaminada com
ba
té
rias aqutaicacas, ou endotoxinas bacteriannas mesmo quandoadequadamenteclor.aadas(HlNDMAN, et al 1975),
A água usada no perparo de flui
sde
diálise também precisa ser tratada. pararemover a presença de produtos químic
os
A Associaccao para, o Progresso da.Instmmentacão Médica (AMX/ll) nos
EUA;»
.iblicou os nadjõr-- es para os niveis de»
subttâncias químicas e o numero de bactérias na agua usada para _ preparação de fluidos
de diálise (r_A_MI'l98l). HI di-erentes sistemas de tratamento de agua usados, mas a
maioria deles favorece aumentodebactérias na água. O tipo mais comum de tratamento é
o da transferência (permuta) de íons usando resinas e deionisadores, Nenhum destes
componentes remove endotoxinas ou bactérias, e ambos fornecem sítios significantes de
multiplicação bacteriana (STAMMet al; 1969),
Um meio efetivo de tratamento de água é. o da Osmose-Reversa, sistema que
correspondeadeionizaçãor sendo osdois utilizadosem 99% dos centrosde diálise no EUA
(ALTER et
al
1990).Há uma variedade de filtros utilizados no controre da contaminação bacteriana na
águae em Í1ui_.os de diálise, A maior parte deles são inadequadosj especialmente se não
são desinfetados diariamenteoufrequentemente trocadosedesinfetados Entre estes filtros,
incluem—se : filtros particuladog comumente chamados de pré-filtros, que não removem D"actér'as ou endotoxinas bacterianas. Esses filtros,. são facilmente colonizados por bactérias
gram-negativas da água, resultando numa amplificação nos níveis de bactérias e
endotoxinas no etluente do mesmo; filtros absolutos, incluindo os tipos membrana? que
removem temporariamente as bactérias na passagem de água, mas no entanto, alguns
tendem a saturar, e bactérias gram negativas podem crescer através da matriz do filtro e
i....
colonizar a sua ___rperficie nferior dentro de poucos dias, além disso? estes filtros não
reduzema quantidade de endotoxina e precisam ser regularmente trocados e desinfetados
de acordo com as recomendações do fabricante, e filtros de carvão ativado, que são
utilizados para remover alguns produtos químicos orgânicos e cloro presentes na água,
mas também favorecem o aumento de bactériasna agua?além de não remover endotoxinas
Recomenda-se o .iso de _im sistema de tratamento de água
me
“l'“ a produzaquimioameneadequaada
,se
mniveis signifiearivoosde con minanntesmicrobianos, Assim) Osistema apropriaado para se obter agua pura envolve o seguinte procedimento: a água da
rede é
,ujeitaa
a nré--filtros se necessárioadim
minuição de sua dureza, filtro de carbono,filtrosparticuladosã e em seguida, passa—
sep
meiro atravésda unidadede osni se reversae a seguir pela unidade de deionização. Assim, progressivamente a água se torna
quimicamente mais pu.ta, mas o nivel de contamminação bacteriana aumenta., Para
compensar, um ultra—,irltro e incluído na ,ase tina] do sistemanpara remover baottaén'as e
endotoxinas bacterianas. [T1«le eonsiJe de membranas similares às da unidade
osmose—
reversa ou pode ter uma membranadepolissu _one (FAVEROet al,]1991)_
Centrosde diálise usam diversos sistemas de distribuição de fluidosde diálise para
as maquinasindividuais. Em um dos pos, a entrada do suprimento de água e tratada e
distri,uidaapara estações individuais dedialisse freestanding> nom acontece na Unidadede
Hemodiálise no Hospita] de Clinicasd
a
Universidade Federal deerlândia
(HHC-UFU).Em cada estação, a água é misturada com o concentrado de eletrólitos automaticamente;
em um segundo tipo de sisstema, encontrado usualmente em grandes eenbos ,,e diálise
ocorre mistura automática da agua
tratadae
do
concentrados numa localização centralãseguindo-se sua distribuição direta atravesdetubos paraas estações individuaisde diálise. O sistemade distribuiçao consiste de tubos de
elp
astic,o usualmente de cloreto depolivinil(PVC)e appuitenancesxFAVERQ et al, 1981).
Essses sistemas podem contribuir paraa contaminação microbiana de duas maneiras;
quandoos tubos usados são mais longos de g,osso calibre,ha'. diminuição navelocidade
No momentonos EUA, virtualmente todos os centos usammáqiinasde diálisede
pirogêmca pªelent dt 1isados(TOKARS
,t
al, 1996)O
o,j,tivo
do pc)needimento de desinfecção nos sistemas de diálise e HLZUVEH' asbactérias
e,
i.,tentes no mesmo e previniro seu oresoimen o. Adesin, oção de mina. noscomponentes isolados do sistema de diálise
frequentemente
produz resultadosinadequados, que fazem com queo riscoqueo aoiente corre, persista Consequentemente,
os sistemasde diálise como u
E
.»O'D-O A 'EL'?»(D3
,as
de tratamento de água, de distribuição emáquinas de diálise) devvem ser considerados quando da seleção e utilização de
procedimentos
ded
esrinfeeção (FAVEROet al, 1981)IN“
Gs desin,,.tantes
bse
e de cloro, com hipoclorio de sódioeficientessquannod utilizados na.
cone
netrra,,eçãorecomendada,pelo fabrieante Alem,,disso) os!
te,tes dispon,1Veis são simples e sensívveis para eo,_irmar que a. limpeza. foi adequada.
Contudo,.7 devido à. ação eorrosiva do cloro o
desiietªnte
é normalmente retirado do**)
sistema,depoisde um
e
no
tempodee
exposiçã.,o u,!ualmene 203. 30 minutos. Eso. práticaanula, o prooeedimento de desinfecção porque o enxague com agua que contém bactérias
gram negativas, imediatamente permiteCrueas bactériasmultipliquem—se, Os desinfetantes
à base de cloro são os mais eficientes e devem er aplicados prefereneialmente antes de
iniciada a sessãode diális
eEm
alpo
odesserrazoávela
adesinfeeçâo__, por hipoclorito de sódio -.ntre os mesmos e desin eeçãopor formaldeído, acido peroxidoacético ou glutaraldeído no final do dia (FAVERO et al,
1991).
Soluções
arqrosas de formaldeidoácido
peoxidoacético ou, glutaraldeído tampermite uma desinfecção aedequada. Eles não são tão co osivos
inato
as soluçõessde
hipoclorito e podem permanecer nos sistemas de diálise por longos periodos de tempo,
quando os mesmosnão estão operando, deforma a preveniro eresei menfito de bactérias, O
formaldeído tem como característica, boa penetração, mas é considerado um risco
ambientaltem potenneial caneerigen,o e está associadoa irritação de mucosa,, caracteristica
que permite ser rejeitado pelos profissionais de saúde (PETERSEN et al, 1982;
TOWNSENDa etal? 1985),
Alguns sistemasde hemodiálise,tilizam,agua quandona desinnfeção parao controle
da contaminação microbiana A alma tem que ser aquecida acima deSOºCeeLreulada em
todas as partes do sistema, mostrando resultados excelentes no controleda contaminação
bacteriana (PETERSENetal,,1, TWNSEND
et
al 198,5),Os ensaios microbiológicos da
aagua
e dos dia saodns devem ser realizados pelomenosuma, vez pormês, Recomenda-se que os niveis de contaminação bacterianana agua
ntilizada para preparar o fluido de diálise não exceda a 200 UFC/mL e que os niveis de
eontaminaçãono,,osidalisados assern de 2000UFC./mL (Portaria,nº 2042, 1996). Estes
))
)
)
devemss oletadas o
maisp
nróximo possível da _.ntrada do sistema e as de dialisados,eoletada durante.
e/oua
otérminno da diálise. Devem sereoleta
,,,,,, mensalmente ou apóssuspeita de reações pirogênieas on _oeos de alterações no tratamento de água ou de
protocolo de desinfecção(AAM, 1981;FAVERO, PETERSEN,1977)
As amostras devem ser testadas dentrode trinta minutos ou refrigeradasa (4º
C)e
_ensaiadas dentrode 24horas.apósa
ao
1eta (ARDUINOet al, 1991).Devido a difleuldade de reemover microrganismos dos sistemas de hemodiálise
justifica--se fortemente o monitoramentoda qualidade mierobiológi
ada
anº&? utilizada.-,aem
programasde diálise.
))))))
))
)
)
)))))
))))))
H
=OBJETIVO
Monitírare avalia.! a. qualidade micrºbiológicªda, água utilizada no programa de
hemodiálise do Hºspital de Clínicasda Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU);
relaciondando
contagªs
de microrganismosacima,dº
permitido;ZOOUFC./mLparaágua. e,—
))
))
HH -
MATERiAL
EMÉTODOS
l-Hespitn!:: _Tnídadede Hemoniálise
I:“53'T'J
:
:»._..D.. "D5.3
ª
[3OOOE
A250leites, queºfereceassistênciadenivel teieiário.tanque, da. marca "Sistemas Vitais", permitindº a diálise
simultânea. de dºze nacientes,
sendoduªsreservadas& paeientes eommerendaesde vírus assºciados
à. hepatites.
i
0
anexº 1 está.o diagrama de sistemadetratamentº deáguada Unidade
2- Coleta deAmostrasde água,fluidos de diálise e dialisados
)
)
)
)
)
As coletas foram feitas mensalmente durante()períodode março de 1998--marçode
1999 nos pontosl) 2, 3 (Vide anexo),
do!
sisade
tratamento corresponnd,?entessav
.olnmmesdeSmLem recipientes estéreis após
sl
minutode escoamentoda água.Adicionalmente, foram coletadas amostras dos mesmos locais no período de
3— Técnicas Microbiológicas
As amostras foram semeadas em volumes de O,l_mL em placas com ágar Tripticase
Soja (TSA)
e-ágar
MacConkey sendo processadas num período máximo.de
20:11mintintos
estocadas a 4ºc por tempo nao superiora 48 horas quando foi determinadooonúmero de
UFC/mL,
A identiticação
dosm
microrganismao obtidasaa nível de gênero, foi realizada pelosIV
—RESULTADOS
EDISCUSSÃQ
Dconhecimento das formasde aquisição
, fontese_eservatoriosde microrganismos
patogênicos no hospital é vital para o desenvolvimento de metodologias que reduzem a
incidência de irrfecções hospitalares. A água e um dos reservatórios mais importantes a
nível hospitalar, incluindo águapotável? pias? chuveiros, banheiras de imersão;
agua para
diálise (EAVEROet al? 1992).
Nocaso especial de pacientes nefropatas crônicos em programasdehemodiálisefoi
demonstrado na década de 705 que bactérias gram negativas aquáticas podem persistir e
multiplicar ativamente em ambientes associados com equipamentos de hemodiálise,
podendo afetar direta ou indiretamente os pacientes resultandoem quadros de bacteremiae
endotoxemia(FAX/ER“ et al, 1992).
Como foi referido na introduçãoj as frequências de infecções e endotoxemias estão
relacionadas com o nivel de contaminação doSistemama
de
Hemodiálise por bact rias gram—negativas .
On
mero de bactéria não deve ser sun_riora
ZOOUFC/nl
na água utilizada.
para pre otluido de dialis eZOOO UFC./mL nos dialisados.(AA_Ml, 1881; FAVERO,
PETERSENS 1977).
celetadas no resenarctic do sistema de tratamento da Unidade de Hemcdiálise e sistema
de fllnid
oed
hemodiálise e de dialisaos. Nesta avaliação cerca de 1/3 (34,3º/) das, x ,) ia
amostrasde aguaede.fluidosde hemodiálise apresentaram valores acimade200
UFC/ml_,
particularmente entre outubro de 1998 a fevereiro de 1999 enquanto o monitoramento
microbiológico dos dialisados identificou (13,4%) das amostra _contagens acima de
ZOOOUFC/mL (FAVEROet ala 1992.) :
Vários fatores podem influenciar na contaminac
ão
microbiana dos fluidoI'llassociados como sistemade hemodiálise destacando-se a origemda água e o sistemma de
tratamentoda áõ ia no centrodediálise necess rio para aremoçao de subst as químicas
como aluminio? tluor? cloramina, metais pesadosj eletrólitos e dialisados (FAVERO et alª
1992).
Bactérias gram- negativas aqiiáticass capazesde se multip
li
rca mtodossos
tiposde água principalmente naquelas que contém impnre
as
pa cnlaarmente napresennça dedesinfetantees. Entre os microrganismos encontrados na água e sistema de hemodiálise
destacam-se principalmente as dos gêneros Pseudomonas Flmlobaclerium, Acinetobacter,
Aeromonas e da família Enterobacterincenej especialmenten. as do gªnero Serrntim além
))
destas micobacértasnão tuberntlosas, como Mycobnçrerinmformimm (,AVERD
,,t
al,992).
Na tabela 3 estão relacionados 0 micro__ganismossisoolados
a partir da agua da
Unidadede Hemodiálise do HC -UFU no periodo
dea
,,
ode
2000 — __o Ode
2.000Verincando-sea prevalência de (75%) de Aeromonas seguindo-sePseudomonad
15%] e
microorganismosdafamilia Enterobactereaceoe (10%),
Não foi detectado nenhumam cohacteria.anas amostas de
agua de dialisados
As recomendações
spara
prevenir a transmissão de patógenos em Unidade deHemodiálise incluem: o uso apropriado
del
_lVªS aventale principalmente a lavagem de
mãos; além da rotina de limpeza utilizando protocoolos padronizados
e a desinfecção
adequadade equipamentose dispositivos reutilizáveis
xlªAVEROet alª 19 92).
A implemenação de precauçoes universais são necessáriaspara. a não transmissão
de microrºamsmos do paeiennte para, o pr__tssional de
saide, a si
E
como precauçõesúnicas no ambientede hemodiálise são importantes
pa
ra aLansmissãodemicroorganismos
resistentesspara opaciente (GURLANDet al, 1976).
Como referido na introdução, os pacientes que são atendidos em Unidade de
Hemodiálise são mais
sueeptíveis
as infecções devido a seu sitemaimunológico estar
comprometidoalemdeoutras alterações (FAVEROet al, 1992).
Eme
Stl,ldO realizado no Hospital de Necker ecentroos associados envolvendo 86
pacientes hemodialisados com
idademe
rior a 50 anosvi., a infecção foi a quarta causa de))
)
))))))
)
)))))))
V
-CGNCLUSÃQ
O monitoramento microbiológico rotineiro da águªpor um período de doze meses
na Unidade de Hemodiálise do PIC—UFU evidenciou contaminaçõesô desinfecções
inadequadasem várias oportunidades numa proporção significªtiva com mais de 34,3%de
amostras com contagens acimade 2.00__ C.,/ol. em
fluids
de hemodiálisee3,4%
acima.deZOGOUFC/mL nos diálisadcs.
,,ot oewãemo._ o: m 5m< .». + &. owamNEEo—v
e
&»th «. «23:53 a:?» a..—. 553% ou acabasã
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