o
t,
\= (ua
oo
1'E
8,5
rOo
(.)ri =§E
b-Glt
CD.j) l- rro:
o§
G'ã
tra
oe
'8r;
G' I.Ott
- !üJJ
.(Eêl-tro.
Oo
o,E
OcuoÊ
E,
CL$<
p
-
íu Jo
UE r70Qualidade
e
Comunicação
nas
Otganizações
de
Saúde
Aplicação prática no
Hospital
CUF
Infante
Santo
(§ o .o a
:
o 13 oE
§a
o 15 a .g o) o oc
o 0)F
o ]f, o o o.a
o o o a IUPaula
Cristina
dos Santos Quintino
Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de.
Mestre
em lntervenção
Socio-organizacional na Saude
Especialização
em
Políticas de Administração
e Gestão de
Serviços de Saúde
Orientadora:
Prof. Doutora
Maria
Margarida
S.
M.
M.
tvl.Saraiva
Evora
Universidade de Évora
I
Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa
E
QuarrDADE
s
CorvruNrcAÇÃo
NAS
OncaNrzAÇÕES
DESauor:
ApucaÇÃo
pRATrcA
No
HosprrAl
CUF
INreNrE
SANTo
Paula
Cristina dos
Santos
Quintino
Dissertação submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em lntervenção Socio-Organizacional na Saúde Especializaçáo em Políticas de Administração e Gestão dos Serviços de Saúde
RS
Orientadora:
Prof. Doutora Maria Margarida S. M. M. M. Saraiva
Evora 2009
,lÍo
3o
J-ó
Dissertação:
Mestrado em lntervenção Socio-Organizacional na Saúde Especialização em Políticas de Administração e Gestão dos Serviços de Saúdelnstituição:
Universidade de ÉvoraEscola Superior de Tecnologias de Saúde de Lisboa Título: Qualidade e Comunicação nas Organizações de Saude
Aplicação Prática no Hospital CUF lnfante Santo Autor:
Orientador:
Data:
Paula Cristina dos Santos Quintino
Professora Doutora Maria Margarida S.M.M.M. Saraiva
AGRADECIMENToS
O presente trabalho só foi possÍvel devido ao contributo de um conjunto de pessoas a quem quero
expressar o meu ag radecimento.
De uma
foÍma
especial agradeçoà
Prof. Doutora MargaÍida Saraiva pelo apoio, disponibilidade,orientação, sugestõês
que tanto
me
ensinarame
ainda pelo
entusiasmo, incentivoe
amizademanifestados.
Aos
meus peis
por
me têrêm
proporcionadoas
condiçóes
necêssáÍiaspara
a
progressão daminha vida académica e por terêm sempre acreditado em mim.
Ao
marido
e
família pela
compreensão demonstradanos
momentosde
ausência, agradeço o carinho e paciência ao longo deste percurso, e quefzeram
gue estadissêrtaÉo
existisse.A
uma amiga especial, acarmen,
pela disponibilidade, incentivo, sugestóes e amizade em todosos momêntos, por nunca me ter deixado parar nesta jomada.
Quero ainda expressar
o
meu4radecimento
à
minha directorae
à
minha chefe pelo apoio,e
atodos
os
profissionais
de
saúde,
cujo
contributo
foi
imprescindínel
no
preenchimento
dosinquéritos por questionário, o meu muito obrigada.
Finalmênte,
as
minhas últimas palavras vão paraa
minhafilha,
Raquel, quê me aoompanhou aolongo deste tempo e por quem todo este trabalho fez sentido e a quem dedico.
A
todosos que
contÍibuíram direc{aou
indirectamente, paraa
realização deste trabalho,o
meu MUITO OBRIGADA.REsuMo
Clu.lidade e Gomunlcação na! Organlzagôet de Saúde Aplicação Prátha rc Hospital CUF lnfante Sanb A pÍesenb dissertação discub a cada vez mabr exigêrrh de qudidade
na
organiza@es de satde, que dare ser encarada como uma feÍÍaÍrenb de gesláne
de mudança,e a
ÍEcessidade intírceca deunn
melhore
maisabrangenb Íede de coínunilação, que se impõe püa a trammissa de inbÍmação e cmhecimenb, numa sociedade
que a uma velocidade atoz se enconta êm coÍEtante múaçfu e desenvolüÍnenb.
Nesb senüdo, a bmálica em
estdo
swne
paíhdar importârcia no coÍrbtfuatC,
pob apênas â qualiradeÍepÍesenh 0 garanb da subsistêÍrcia da oÍganização
úrido
caminho à eficiência e à eficácia organizeional e deinbrcsse para a ií§-t'triçao,
pis
parb do contccimarb da percepç&d6
enftÍmeiÍm, que na oqanização de saúdeestão diÍecb e pÍoporciondÍIEnb Íel*ionados com a
salbh@
do clieÍÉ. Os enbrneim asseguran a manubÍtçtodos padÍ6es dê qualilade, que a oÍganizqfu píetende ahançaÍ e cornrlnitar, sendo fundamenbis na imagem global
fansmiüila e, consequenbmenb, na cÍi*Éo de yab da pópia oqarização.
Este esfudo apíe§enb como objeolivo pdrcipal aeriguar o conhecimenb, o enyolviínenb e quab
6
necessirJadessêntidas, na peÍspectiva dos enftrmeiros, no âmbito da comunl4ão oEanizacional,
de
modoa
melhorar acomunicaçâo na oryanização de saude, de furma a prcínover uma gesEo de qualidade, ganantindo uma subsquenb
imagem gbbal de excelência.
A invest[ação empírla analisou de foÍma §sHnáti:a inbÍmaçfo ]elevante na árca da qualilade, da comuni]ação
oqanizacional e da inov4ão. Assim, aplinu-se um
iquâib
por questionáio, fundanenbrtonc
prirríf*s
de aubres como Deming (1986); Chiacnab (20011; 9ru1* (2000); Bi.scaia (2000) e Jefties, (1992), junb dos enÊrmeiros do Ho6pitalCUF lnânb Satu.Com
a
rcalização de umainvestig@
explor#íildescÍitiva coloc+se aúnkr
na defini;âo de conceitose
nadescrição de hcbres, abavés de unn abodagem hibrila qualihtiva e quanlibtiw, fui
psivd
empcendeÍse o esfudoe edificar-se os rcsulhdos, que pemibm fuzer uma caEérização de um coniunb de necessidades a colmabr no
âmbib da comunlzção intema e veÍificar a Íeceplividde a imvações de fuma a corseguir um maior envolvimento,
furma@ e ades& dos eíbÍneiÍos nG
polilia
de qudirtade.As conclusões apurade levaram à apÍesêÍúação da indispensabilirtde de um envolvimenh dos enGrmeiros na g€stilo organizacional ao nírcl das
polítix
de qualidade edc
processos de mdhoÍia continua, obsenarúo a emeÍgêÍria de necê§sidades comunicacionais, noíIeadamenb a inúanet, numa alitude afiÍmativa de imposipo des-le canal como um impodantefailiHor,
desde que adaphdo à malilde da oqatiza$o.ABSTRACT
Quality and Communlcsüon in the Hoalth Organhations Practixl Application done at lnhnb Sanb GUF Hospihl
This dlssertation discusses
üe
inoeasing demand fur quality in tralür oqanizali:ns, *ftich shouH be seen as a management and change bol,ad
ün iúimac need of a betbÍ and wüer communkábn netwÍt,uhiÍr
is rcquied fur the transÍnission oÍ infurmation and knowledge, in a societyhat
is at an drocious Eeed constantly charBing arddeveloping.
ln this sense, he heme in stidy assuÍnes parti:ulaÍ impoÍbnce in üre cunent conbxt, ürrc only
ür
quality ÍepÍesênbthe guaranbe oÍ the continualion and e)dstence oÍ tre oryanizalion opening the uay
b
oqaúzalional eÍficiency arÉeftctiveness and of inHest
b
üe inst'trtion, as by part oÍ üre perception knoifedge oÍ üre nuÍses,úhh
in üle healüroÍganizdbn aÍe diÍec'ty and prcpollmdely elated
b
he clients salbfactim. The nuses ercurc the mainbnance oftn
quality s{andaÍds, hatün
oryailzatim ainsb
rcadr and communi:ab, being fuirdamenhl in ürc globd im4etransmitted, and consequenüy, in üu creation of value fur the oqanization ibeif.
TIle study pÍêsenb m main obieclive üe invesligatbn of knode{ê, üre inrrolvernent and wtrich necessities needed and
blt, in the numes' peͧpec{ivê, within üe oqanizational communicalion,
6
b
better the communi:ation wiürin the healürorganizatidt, in swh a YÍay
b
pÍoÍnob ürc quality managernent, guaÍafteing a subseqrcnt globd image of excellence.The emfirioal rcseaffi analyzed in systemaúic rvay
inbmatix
Íelevant in üB arca of quelity, oÍüe
organizational communbation andinnovalir.
Thus, a suníey questirírnairc was apflierl, bõêd on he principles of auttrcs srch asDeming (1986); Chia,enato (2m4); Druker (2(X)0); Biscaia (2000) e Jefries, (1992), anrong nuíses oÍ he lnfanb Sanb
CUF Hmpital.
With üE completion of an explorabrydescriiliw researdr,
he
emphasbras
púm
üp concepb defniüonad
trefactoÍs descÍiption,
hmqh
a quality and quanrtity hybÍid appÍoach, it nâs poGsit êb
câíÍy out üre shrdy and edity theresulb, wttk*t pemit in
he
makirB oÍ a úaradeÍizaúbn oÍ a grcup or set of necessiliesb
cover in üre inbmalcommunication ambit and vêÍify üe
ephtility
h
innovalirns so hat a grêabr inrohcnnnt be adieved, taining and adhercnce of the numes in üe qualis poliÍes.The corrclusions reahed led
to
úe
pesenhtimof
ün
irdispemabilityof
an involrêfl€ntof
the nuÍsesin
the oÍganizalional Ímagement athe lacl
of tre qualityffiies
and üre processes fur conlinurs inpouenrent, observirBthe emeÍgency of coínmunicalion needs, namely ülê intranet in an afiÍmative atütrxh of impo§tim of üris channel such as
an impoÊnt ÍaciliHor, as lory as its dapbd
b
ün rcality oÍ the organizatim.ÍNprcr Grner,
lnhodução 2
Parte I -
Qualidade
eComunicação
nasOrganizaçôes
de SaúdeCapítulo
í
-Qualidade
nasOrganizações
deSaúde...
...,...,...,...,.. 91.1. A Organização como um Sistema...
1.2. A Qualidade
1.2.2 A evolção do conceito de qualklade
í.2.3 Os'Guns' da Qualidade... 10 't3
í3
íô í8I .3.
í
Noção Geral de Qualilade em Saude1.3.2 Qualidade em Saúde na pespeclim do clienb e rlo pnstdor de d/idadc 1.3.3 Qualirade em Sarde na pespecliw de polili:a de saude...,
í.3.4 Qralidade em Saude e uma visão do futum...
1.3.5 Eroft4ão das metodologia da Qudidde na Sande .
1.4 A Qualidade em
Enêrmagem
... 33í.4.í O onceito de Qualidade em Sade para a Enbmagem ...
Í.4.2 Qualilade em Enbmagem e as direúizes da Odem dos Enbnneim.... 1.5 Melhoria Continua da Qualidade em Saúde
1.5.2. A ÍrElhoÍb cmtinua,
fuim@
e envoMÍnenb dGcohboradoÍes
...,..,...44Gapltulo
2 - AComunicação
nasOÍganizeçõ€
dêSeúde...
2.1 A Comunicação no
âm4o
daúda
organizacional2.í.í
Elemenbs do Bocesso Comunirncional...2. í.2 Bareinas e Caracbríslica intínsecas à Comuni€ção ...
2.2 lnovaçâo, Comunicação Extema e Criação de Valor numa Organização 2.2.1 l.locrão Geral& lnov4fu
2. 3 Comunicação Tecnológica 2.4 Redes de Comunicação
2.5 A lmpoÉância do envolvi rnento dos colaboradores nos processos de comunicação nas
organizações, à
lnfanet
22 24 26 28 29 33 3640
49 50 .5í ,56 59 59 64 69 72 Organizaimal ...Parb
ll
- AplaceçãoPÉtica
no Hoapital
CUFlnfanlo Sento
Capltulo
3 -Opgões
[etodológlcas
.-....-...,
g73.2.2 Metodologia dê íecolha de dados pÍimáÍios... ....93
3.2.3 O queslionádo 94
98 99 99
3.2.4 Pré Tesb e Revisão do Queslbnário
3.3 Questionário e Operacionalização em
Campo...,
...,1O22.5.1 Enwlümenb dos ColaboradoÍ€s na Comunicaçfo
2.5.2 Conhecimenb, Comuniaçfu e |ntranet...
3.2.6 irléhdos de Tratamenb de Dados....
76
.76
,81
4.2 Qualidade em Saúde . ... ... ... .
4.1 Caracterização Pessoal do Hospital CUF lrúante Santo 116
128
128 142
149
4.2.3 Qualtlade em Satde, rclação com a Oqanização, Prccesso de ÍvhlhoÍia Continua
4.3 Comunicaçáo na Organizaçâo de Saúde HCIS
í58
4.3.2 lnovacfo í58 171 176
í8í
í87 4.3.3 lmagem G10ba1...4.4 Análise Estatística Descritiva e Análise de
Variância...
... 1904,4.í
Form@
de Clcses para alguma vadáveis 190191 195
204
4.5 Matriz dos Resultados Obtidos
214
230
4.6.í Qualftlade nas Oganizâções de Saúde 230
233 4.ô.2 Comuni@o nas Oganizações de Saude...
Conclusões, Propostas
delntervenção
na RealidadeOrganizacional
ePropostas
dêlnvêsügação
Futura...
... 237Conclusões
238
249
25',1253
261262
263 268Propostas de lntervenção na Realidade Organizacional.. Propostas de lnvestigação Futura
4.4.2 Comparaçtu de Parànetos - Tesb de Lewne
4.4.3 Comparação de Parárnetos - modelo ANOVA..
4.6 Consideragões Finais...
Referências
BibliográÍicas..
AÉndicês..,...
Apêndice 1- Carta de pedido de aúorização de aplicação do estudo à
Dire@o...
Apêndice 2- lnquérito por Questionário
Apêndice 3- O Hospital CUF lnfante Sarúo.
ÍNprcr
pBFrçunas
FIGURA Í - REPRESENTAçAO ESQUEMÁT|CA DA ESTRUTURA DA DTSSERTAçÃO..
FTGURA 2 - ALGUMAS DEFTNTçÔES DE QUAL|DADE...
FTGURA 3 - C|CLO DE DEMTNG CIJ CTCLO DA MELHORTA CONTINUA (PDCA)
FTGURA 4 - USO CONTTNUO DO CTCLO DE DEMTNG (PDCA)....
,.7 í5 20 20 52 52 63 77 9í
FIGURA 5. REPRESENTAçÃO ESOUEMÂTrcA DO PROCESSO DE COMUNICAçÀO
FTGURA 6 - MOOELO PERCEPTUAL DE COMUNTCAçÃO...
FIGURA 7 - DEFINIÇÔES DE INOVAÇÂO
FIGURA 8 - NOVA PERSPECTIVA SOBRE O FACTOR HUiIIANO
FTGURA 9 - MoDELO DE ANAUSE...
FIGURA íO - MODELO DE NÂLISE PREENCHIDO: DIAGNÔSNCO DO COIIIHECIMET,ÍTO E ENVOLVIMEMIOS DOS
ENFERMETROS NO HCIS NAS pOLiTtCÂS DE QUALIDADE E
CoMUN|CAÇÂO...
...247ÍNprcu
pr
GnÁrrcos
GRAFrcO í - FREOUÊNCASABSOLUTAS E PERCENTAGEM POR SEXO...,.. GRÁFrcO 2 - FREAJÊNCIAS POR ESCAúO DE IDADES
cRÁFrco 3 - FREeUÊNctAs poR EsrADo ctvt1...
... í 17
... I 19 ...,. 120
GRAFICO 4. FREQUÊNCÁS POR HABILITAçÔES LITERÂRIAS
GRÁFICO 5. FREoUÊNclA PoR EscAI.A DÊ TEMPo DE ExERcicIo PRoFISSIo]üL
121 121
cRÁFrco 6 - FREQUÊNCh PoR EscAr-A DE rEMpo DE ExERclcro pRoFtsstoNÀ NA oRcANtzAçÂo DE SAúDE Hcts
GRÁFICO 7 . FREoUÊNcn PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL... GRÁFICO 8 - FREQTJÊNCA POR TtpO DE VTNCULO COM A tNSÍtTUtçÂO... GRAFICO9 - CONSIDERA COI,IHECER A MISSÃO DA ORGA'.IIZAçÃO?: GRÁFICOí0. CO}ISIDERA CONHECER A VISÂO DA ORGANrzAÇÂo? GRÁFICO í1 - CONSIDERA CONHECER OS
PRoFrSStotüL?...
OB.'ECTIVOS DO SERVIçO ONDE DESEMPENHA A ST,IA ACTIVIDADE GRÁFICO 12 - TEM PRESENTE O COI{CEITO DE q,ALDADE EM SAIJDE?...
GRAFICO í3 . CONSIDERA QUE POSSUI OS CONHECIMENTOS E AS COMPETÊNCnS NEcEs§{RIAs PARA ADERIR A
PROJECTO DE MUOANçA Qt E V|SE A OUALTDADE DO SERVTçO PRESTADO?...
GRÁF ICO í4 - O QIJE FALTA PARA ADERIR A UM PRO'ECÍO DE MUDANçÀ QUE VISE  qJÂLIDADE DO sERVrçO
PRESTADO. ... .122 .123 .124 .129 . 131 í35 138 UM 112 í4í| 176
GRÁFlco í5 - ExlsrEM cANAts DE coMUNtcAçÃo NTERNA, suFtcrENTEs PARAA DlssEMr,tAçÂo DA tNFoRMAÇÃo, GRAFICO Í6 . SE RESPONDEU AFIRIVIATIVAMENTE, IND|qJE QTJAIS OS CAI.IAIS DE CO'UNICACÂO UTILIZADOS:... í60 cRÁFrco í7 - coNsrDERA erJE A oRGANtzAçÃo tEM UMA CULTURA DE coMuNrclçÃo e oÁLoeoz... í62
ÍnorcE
or
GnÁrrcos
GRÁFrcO í . FREQUÊNCAS ABSoLUTAS E PERCENTAGEM PoR SExo.... .117 cRÁFtco 2 - FREeUÊNchs poR EscAúo DE |DADES... '119
120
121 121
cRÁFrco 3 - FREeuÊtitclAs pon
esrrco
clvrr-...GRÁF|co 4 - FREoUÊNchs PoR HABIL|TAçÔES LTTERARTAS
GRAFICOS - FREOUÊHCN PON ESCAI.A DE IEMPO DE EXERCICIO PROFISSIOI.IAL
GRÁFlco 6 - FREQUÊNCn poR ESoALÀ DE TEMpo DE ExERcÍcp pRoFlssrolrAl NA oRcANtzAçÃo DE SAúDE Hcts
GRÁFIco 7 - FREQUÊNCA PoR CATEGoRIA PRoFIssIoNAL
122 123 124
1n
13í GRÁFlco 8 - FREQUÊNC|A pOR TrpO DE VTNCULO COill A NSflTUtçÂO
GRÁFICO 9 - CO,ISIDERA CO{HECER A MISSÂO DA ORGAI{
tz
çÁü? GRÁFICO 10. CONSIDERA CONHECER A VI§ÃO OA ORGANrzAçÃo?..GRÁFlco 11 - coNStDERA CONHECER OS OB'ECT|VOS DO SERVTçO ONDE DESEMPENHAA St AACT|V|DADE
PROFTSSTONAL?... 135
cRÁFrco i2 - TEM PRESENTE o coNcEtro DE qJAL|DADE EM SAúDE?... í38 cRÁFlco 13 - cottslDERA QUE possut os coNHEctMENTos E As coMpEÍÊNchs NEcESsARtÂs PARA ADERTR A uM
.
PROECTODEMUDANçAQUEVTSEAQUALTDAOEDOSERVTçOPRESTADO?... ...142 GRÁFICO 14 - O QUE FALTA PARA ADERIR A UM PRO.IECTO DE MUDANçÀ QUE VISE A OI'ALIDADE DO SERVIçOPRESTADO. 143
GRAFICO 15 - EXSTEM CANAIS DE COírluNlCAçÃO INTERNA, SUFICTENTES PARA A DtsSEMtNAçÃO DA TNFORMAçÃo, GRAFICO í6 - SE RESPOI{DEU AFIRMATIVAMENTE, lNDlot E QUAIS OS CANATS DE COiTUN|CAÇÃO UTTLTZADOS:... 160
cRÁFrco í7- colrsrDERA euEA oRcANtzAçÂorEM UMACULTURADE coÀruNtcAÇÃo E DÁLoco?... í62
Ír.lpIcE
prTerrues
TABELA í - ALGUMAS DEF|N|çÔES DE OUALTDADE
RECOLHIDOS NO HCIS
TABELA 7 - ESTATISTICAS DESCRITIVAS PARA CARACTERIZAçAO DA AMOSTRA: FACTOR IDADE
... 109
... 1Í8
íí9
... í8 TABELA 2 - OS QT ATRO ETEMENTOS Bi{S|COS DA COMUNTCAçÃO - ALGUIv|AS POSSÍVE§ CARACTERÍST|CAS... 54TABELA 3 - TIPOS DE COMUNrcAÇÃo NA oRGANTZAÇÃO.. 58
TABELA 4 - AS TRÊS FASES D E MUDAI\IçA NAS ORGAI,IIZAçÔES DETERMINADAS PELAS TECNON.OGIAS DE TNFoRMAçÂo(Tt) 85 TABELA 5 - MATRtz Do orjEsflo{ÁRto... 102
TABELA 6 - FREQUÊNCNS ABSOLUTAS E REI-ATIVAS REFERENTES AOS QUESTIONÁROS DISTRIBUíDOS E TABELAS-FREQUÊNCIASE % POR ESTADOCIVIL.... TABELA 9 - FREQUÊNCA E PERCENTAGEM POR CATEGORIA PROFISSIONAL... TABELA í0 - CljSSE DE TDADES E HAB|L|TAÇÔES LITERÁRnS... TABELA 11 - CLASSE DE IDADES E Ttpo DE VlNcuLo t-ABoRÂr TABELA 12 - CLASSE DE IDADES E CATEGORIA PROFISSIONAL... TABELA í3 - INDIQUE RESUMIDAMENTE O QUE CO{SIOERA SER A MISSÃO: ... TABELA í4.- CONSTDERA CONHECER A Vt§1O DA ORGANTZÁçÃO?... TABELA í5 - INDIQUE RESUMIDAMENTE O OUE CONSIDERA SER A VISÃO: TABELA í6 - CONSTDERA CONHECER OSVALORES DA ORGAIilZAçÃO?... TABELA í7 - INDIQUE RES{'MIDAMENTE O QUE CONSIDERA SER OS VALORES:. ..,...,.,,,,123 ...125 125 126 138 139 ... 130 ... 131 ... 13Í ,.,,.,.132 ,.,,...132 DA MISSÃO E VISÃO DA í34 TABEI-A 19 - INDIQUE RESUMIDAMENTE DE QUE FORMA CONTR|BUI PARA A MANUTENÇÂO DA MtSg(O E DA VTSAO: í34 TABELA 20 . CONSIDERA CONHECER OS OBJECTIVOS DO SERVIçO ONDE DESEMPENHA A SUA ACTIVIDADE PRoFTSSTONAL?... TABELA í8 - CONSTDERA QUE CONTR|BU| PARA A CONSTRUçÃO E MANUÍENçÂO oRGANTZAçÃ0?... TABET-A 2í - CONHECTMENTO DOS oUECT|VOS DO SERVTçO TABELA 22. GRAU DE CONCORDÂNC|A GRUPO II, PERGUNTA ... 135
TABELA 27 - GRAU DE CoNCORDÂNCÁ GRUPO [, PERGUNTAS RELACTONADAS COM A FORT AçÃO: ... ...144
TABELA 28 - GRAU DE CO{CORDÂNCh cRUpO il, PERGUNTAS RELACTONÁDAS COM A FORMÀçÃO ... ...147
TABELA 29 - DEFTN|çÃO DO CONCETTO DE OUALTDADE EM §qúDE DA ORGAT,IZAÇÃO PELOS |NdURDOS... 150
TABELA 30 - GRAU DE CONCORDÂNCh GRUrc II, PERGUNTAS RELACICI,IADAS óoM QUALIDADE EM gqÚDE, RELAÇÂo coM A oRGANIZAÇÂO E PROCESSO DE ME|HOR|A
CONTíNUA
..._ rso TABELA 31 - ExlsTEM cANAls DE coMUNrcAçÃo TNTERNA, sr,JFrcrENTEs PARA A DtssEMlNAçÃo DA tNFoRMAçÃo, TABELA 32 - OS QUATRO ELEMENTOS e{SrcOS DA COMUNTCAçÃO - ALGUMAS POSSíVE|S CARACTERÍST|CAS... RELACIO{ADA COM O ... 135COI,ICEITO DOS OBTECTIVOS:.. 136
TABELA 23 - TEM PRESEN]E O CONCEITO DE OUALIDADE EM SAÚDE? TABELÁ 24 - DEFTNTçÃO DO COí{CEÍTO DE QUALTDADE EM S{úDE DA ORGANTZAçÃO PELOS tNQUtRtDOS TABELA 25 - CONSIDERA QUE POSSUI OS CONHECIMENTOS E AS COIúPETÊNCnS NECESS/ÀRAS PARA ADERIR A UM PROJECTO DE MUDAIIçA Qt E VISE A QUÂLIDADE DO SERVIçoPRESÍADCn. 142 TABELA 26. SE RESPONDEU NÃO INDIOUE O QUE FALTA?... 14.:|
í59 í60 TABELA 35 - SE SIM , INDIQUE qJAS: 164 TABELA 33 - SE RESPONOEU AFIRMATIVAMENTE, INDIQUE QUAIS OS CANAIS DE COMUNICACÂO UTILIZADOS:,..,... 160
TABELA 34 - CO{S|DERA QUE A ORGANTZAçAO TEM UMA CULTURA DE COiTUN|CAçÃO E DÁLOGO?... 162
TABELA 36. CONSIDERA QUE TEM À SUA DISPOSIçÃO INFORMAçÃo NEcEs§{Rn PARA o EXCELENIE DESEMPEN . Í63 HO . Í64 TABELA 37 - TRANSMTSSÃO DE TNFORMAçÃO EFECTUADAA pARTtR
DE:...
... í61 TABELA 38 - gÂoLHEs rRANsMtilDAs TNFoRMAçGS soBRE os otsJEcrvos Do sERvtço, o,rDE DESENVoLVE A SUA ACTIVIDADE PROFISSIOiIAL?,.. TABELA 39. INFORMAçÃO RELACIONADA coM oBJECTTVOS DO SERV|ÇO (ÍRANSM|SSÃO DE TNFORMAÇÃO EFECTUADA A PARTIR 165 TABEI-A /t0 - SAOIIIES IRANSMITIDAS INFORMAçÔES SOBRE OS PLANOSA CU RTO E LOi,t@ PRAZO DO SERVIçO, ONDE DESENVOLVE A SUA ACTIVIDADE PROFISSIONAL? ...,... Í65 TABELA 1í - DE OUE FORMA É TRÁNSMTTIDA A INFORMAçÃO RELACIONADA COM OS PLANOS A CURTO E LONGO PRAZO PARA O SERVTçO... 165TABELA 42 - coNslDERA ouÉ TEM À suA DrspostçÃo os MEtos rEcNolócrcos NEcESsÂRtos PARA uM Botrit DESENVOLVIDO DO SEU IRÁBALHO?... DE):... TABELA /B . SE NÃO INOIQUE O QUE FALTA. vI ... 167
TABELA 44. SÃGLHES IRANSMITIDOS INFORMAçÕES SOBRE O RESULTADO DO SEU OESEMPENHO EM RELAÇÁO AO sEU SERV|çO?...
TABELA 45. SE SIM, INDIQUE RESUMIDAMENTE DE QUE FORMA?
TABELA 50 - COMPREENDE QUAL A IMAGEM OUE A OROCNIZAçAO PRETENDE PRO'ECTAR?
TABELA 46 - SE StM, COi/i OUE FREQUÊNCA?...
TABELA4T-CONSTDERAVAÚTTLAIMPLEMENTAçÂODAÍI\íTRAIIETNAINSTITUIÇÂO?...
TABELA48. SE SIM, OUAIS OS CONÍEÚDOS QIJE CONSIOERA PERTINENTES ESTAREM DISPONIVEE?....
TABELA 49 - GRAU DE CONCORDANCIA GRUPO ll, PERGUNTAS RELACIO{ADAS COM A INOVAçÃO:...
168 169 1ô9 171 172 173 176 177
TABELA 5í - COMPREENSÃO DA IMAGEM PRoJECTADA PELA ORGANIZAÇÃO
TABELA 52 - GRAU DE CONCORDÂNCA GRUPO II, PERGUNTAS RELACIONADAS COM A IMAGEM GLOBAL:...,... 178
TABELA 53. CONSIDERAVA ÚNL A IMPI.EMENTAçÂO DA ,,VIR/I'VETNA INSTIUIçÃO? ...182 TABELA 54 - SE SIM, OI.IAIS OS CONTEÚDOS QUE COTISIDERA PERTINENTES ESTAREM DISPON[vErs? 'r8Íl
TABELA 55 - GRAU DE CONCORDÂNC|A GRUPO III, PERGUNTAS REI-ACIONADAS COM O PAPEL DA í'VTRÁÍVET:... 184
TABELA 56 . GRAU DE CONCORDÂNCA GRUPO III, PERGUNTAS RELACIONADAS COIVI AS CIRCULARES INTERI.IAS:.... 187
TABELA 57 - IDADE: CODIFICAçAO IDADEI ...191 ...191 TABELA 58 - TDADE: CODIFICAçÃO 104D82...
TABELA 59 - TEMPO DE EXERCÍCIO NA PROFISS(o... ...192 TABELA 60 - TEMPO DE SERVIçO NA PROFISSIONAL NA ORGANIZAçÃO 192 TABELA 61 - HABTLTTAçÔES LrTEnÁRnS.... ... 192
TABELA 62 - CATEGORIA PROFISSIONAL TABELA TABELA TABELA TABELA TABELA PERGUNTAS CORRESPONDENTES... 203
TABELA 68 - TABELAS RESUMO DAS ANALISES DE VARIÀ{CN PARA O FACTOR IDADE COM P.VALUE < 0.05...204
TABELA 69 - MÉDnS DAS QUESTÕES CoM P-VALUE <0.05 NA AI{OVA
...
...205 TABELA 70. TABELAS RESUMO DAS ANÁLISES DE VARÁNCIA PARA O FACTOR HAEILITAçÔES LITERÁRAS COM P...193
64 - CODTFTCAÇÃO pOR CLASSES DO VTNCULO
LÂBORAL....
...193ô5 - RECODTFTCAÇÃO DAS VARÁVE§ PELA ESCALA DE 4 PONTOS... í94
66 - ESTAT|STICA DESCRITIVA E FREOUÊNChS DAS CLASSES
FORMADAS:,....,...
...,....,. í9767 - ESTATíSTTCA DESCRTTTVA OlNtMO, UÁX|UO, rvrÉOn e OESVTO PADRAO) POR CATEGORIAS 0A MATRIZ E
TABELA 71 - MÉDIAS DAS OUESTÔES CO/i P-VALUE <0.05 NA AI{OVA
coM P-VALUE < 0.05...
TABELA 73. MÉDAS DAS QUESTÔES COM P.VALUE <0.05 NA ANOVA,
VALUE < 0.05...
TABELA 77 - MÉDAS DAS QUESTÔES CO,l P-VALUE <0.05 NA ANOVA .,...,...,...,....
... 206 .206 TABELA 72 - TABELAS RESUMO DAS ANALISES DE VARúNC|A PARA O FACTOR TEMPO DE EXERCIC|o PROFISSIONAL
n8
...208 TABELA 74 - TABELAS RESUMO DAS ANALISES DE VARIÂNCIA PARA O FACTOR TEMPO DE EXERCIC|o PROFISSIONAL TAEELA 75 - MÉDAS DAS OUESTÔES COM P-VALUE <0.05 NAANOVA.
...
...210 TABELA 76 - TABELA RESUMO DAS ANÁLISES DE VARÉNCIA PARA O FACTOR CATEGORIA PROFISSIONAL COM P.211 211 TABELA 78 - TABELAS RESUMO OAS ANÁLISES DE VARÉNCN PARA O VINCULO LABORAL COM A INSTITUIÇÁO COM
P-TABELA 79 - MÊDAS DAS QUESTÔES Coiii P-VALUE <0.05 NAANOVA.
...
...213 TABELA 80 - MATRTZ PREENCHTDA CoM RESULTAIpS, CONCLUSÔES E RECOMENDAçÔES... -.-...214AFNOR APQ ASQC CE EFQM JCAH JCAHO HCIS IMS
tso
NIST OE PDCA SCP SWOT TILISTA DE ABREVIATI,,RAS E DE SIGLAS
Association Française
de Nomalisation
Associação Portuguesa para a Qualidade
Amedcan Society for Quality Control Comissão Europeia
European Foundation for Quality Management Joint Commission on Accreditation
ú
HospitalsJoint Commissbn on
Açreditatim
of Heafthcare OryanizationsHospital CUF lnfante Santo
I ndicador Mesurement System
I ntem ational Otganizatbn
fu
StandadizationNaüonal ln§itute
of
Starldrards and Tecndogyf
Ordem dos Enfermeiros
Plan-Do-Check-Act
Stati stical Process Control
SÍregÍhe
Weakness, Opportunities, Thrcats Tecnologias de lnformaçãoINIRoDUçÃo
"Toda a organização é o
prcdub
da forma mmo oo seus membros pensam e agem. Mude a forma como as pessoas pensam e interagem e poderá mudar o mundo"Senge
*
al. (1990)O
compoÍtamênto oqanizacional, enquanto objec{o disciplinar,resulb
dâ
convergência de saberês desenvolvidos êm áreas cientÍÍicas distintas, Ínas complemêÍúaÍes, na medida em que estudam â oÍganizaÉo.Assim as cências da psicologh, sociologh, antÍopologia, gestáo
e
êoonomia sáo êxeínplo6 de disciplinas de inteÍesse nesta temática.Muitas vezes
a
atençáo paÍao
desênvolvimento de estudo6 veÍsa oÍganizaçôesde
pÍoduÉo,relegando para segundo
pbno as
organizaçõêspúbliDpÍivadas
dedi:adas noÍneadarnentê à educaçáo, ou à saúde.Nêste estudo pretênde-se abrangeÍ
o
conheeimento ê envofuimento dos enfermeiros, no âmbito da qualidadê e dos procêssos de comuniceçáo intêmos e exteírEs de uma oqanizaçáo privada prestadora dê cuidados de saúde.Ao
longo dos quatro capítulos, oÍganizados em duas paÍtes distintesd*êjâ-sê
e,<planar estas temáticas no campo das organizaçôes de saúde.lntrodução
lntrodução
VeÍiÍicaram-sê grandes mudanças na
rebvânch
que as oÍganizaçôese
a
sociedade em geral atribuêmà
qualidade do6 cuidadosde
satHê. AcÍescenta-se, ainda, queas
instituktsês têm passado por posições muito diÍeÍentes rêlatirraínente à adequâçáo dos cuirados às exigências do "hospital do futurcf.Simutbneamente
a
comunicaÉo
organizacional ultrapassoua
era
da
simples
troca
de informações. Contemporaneamente vive-se na Sociedadedo
Conhecimento.É
nesteconteÍo
que se cumpÍe o tabalho de investigação seguinte.
MotivaÉes para o tema
A título de nota
péyia
gostaria de tecer a§umas considerações de natureza motivacbnal para justificar a escolha da pÍoblêmáica apresentada.lnerentes
às
transfoÍmaÉesverihcdas
Íelativamentrêà
importlncia atÍibuídâà
qualirtade dos cuidados, surgem conceitos como sistemas de gestilo de qualidede, acreditações e certificâçóes,que "acordaram"
a
organizaÉo hospitralar. No âmbitoda
saúde verificou-sê uma evoluçáo do conceito de qualidade em saúde sendoo
seu estudo uma preocupação actuale
pertinente. Os objectivos da qualklade surgem coíno agêntes de mudança das organiza@s de sarÍde.Quando
se
passado
universodas
organizaçóêsna
generalidade, comoas
industriaise
de produçâo parao
sector dos serviços,o
cenáÍio altêÍâ-se de forma significativa- É de facÍo um universo mais rico e complexo, pera quem quer aprêênder a dinâmica das organizações.Empresas, apaÍentemente
@m
uma Ínerrcr oomponente tecnológica, assenteem
processos dominados e o<ecutados por pessoas, sáo êmprêsas rnais rcláGis, Ínenos sistematizadas ondeos
gestores, por vezes, não cúnseguem coÍrtrolaros
indicadoresde
desempenho,ou
não os crnseguem mesmo idêntifrcar.Não seÍia honesto dizer que quando se aborda uma organizaçáo, sêja de que tipo for, náo se transporta algumas Ueias prêconcebidas sobÍe o seu funcionamenb. O mesmo acontece com as organizaçôes de saúdê, que náo deixam de assêntâr o seu Íuncionamento, como qualquer outra organizaçáo em eslÍúuÍas, pessoas, processos e métodos de trabalho.
lntrcdução
Outro factor que também contibui para suscitiar interessê por esta matéÍia, pÍendê-se com o jogo
de ac{ores ern contexto oÍganizacional e de trabalho fundeandGsê foÍmalmeÍÍe ne sociologia. A
saúde em geral, e os hospitais em
paíicubr,
sáo sem dúvida um funte de infurmaçáo e estudo de grande riqueza.É nesta sequência que assenta a pertinêncie de toínar o dêsafo de investig8r e aprofundar uma das questões que mais discussáo tem suscitado no seio dre organiza@es dê saúdê, a qualuade.
Analogamente a gêstão dos sistemas comunicackrnais nas oÍganizsçôes hosÍ,itahre6 é encaÍada como urna
'arma'
profÍcuaa
dinamizar, utilizarê
rentabilizaÍ. O mundo da saúde toÍnou-sê ummercado
cadâ
vez
mais
compelithroe
ênconfa-se
eÍn
mutação exigindouma
adaptaÉoconstiante
ao
meioe
por
conseguinte, meios mais capazesde
transmitir infurmaçáo, numa sociedade contêmporânea denoíninada Saiedade do Conhecimento e Socft:da& da lnovaÉo.A comunicaçáo oÍganizacional superou o formato da troca simples de iníormaçôes, enquadEndo, aclualmentê, â paÍtilha dê idêias, conhecimentos e de
experiênci*,
simplifrcando e proÍnovendo otrabalho em equipa, o qual deve u]trapaisar em muilo as simples tdações
hieláqui€s
defnirtas pela estÍutura oÍgânica ê reffêc{idas no oÍganigrama da organização. Os sistemas de informaçâovêm
evoluindoda
definição inicialde
supoÍ'Eaos
píocessosde
píoúlçáo, p€ra
supoÍte às compêtências daoÍganiza@.
consciente destes aspectos, e aleÍtada paÍa eles pela
oeeÍiência
píofssional e pela expedência académica, durante o primeiro ano cunicular do mestrado, estes têmas indissocÉveis, qualidade,comuni€çáo e inorraçáo ÍoÍam integrados no presente estu«b peb
in
esligâdo[a.Este trabalho de
investuaÉo
resulta essencialmentê de um profundo tÍabalho de pesquisa a daconsequente
análise
documental,de
Íorma
sistemáica
na
tentdi\ra
de
aflorar
questóês organizacionab tão prementes e ac.tuais coÍno a qualirade, ainotr#o
e a o(municação.Pertinência e impacto do tema
Mais
do quê
nuncaa
êficáciâdas
inslituiçÕes inseÍidasno
âmbitoda
saride constituem umapreocupaçâo genêÍalizada nas dlscussões sobÍe
o
futuroda
saúde om poÍtugal.corno
tomar proÍicientêa
oÍganizaçáo ho6pitalardê
Ínodoa sdisfaer
as
nêoessiradesda
população, doe colaboradores destas organizâçóes, das oÍganizações que gravitâmà
sua voltae
dos próprios responsá\reis dê Íoíma a garaÍitir uma gestão sustentávêl?lntrcduÉo
A
qualidade tornou-se, igualmente, um tema cadavez
mais debatido,adual
e
oomo
qual, qualqueroryanizaÉo
tem quese
pre(rcupar.A
cons€queÍtte preocupaÉo ooma
qualirade enormalizaçáo dos seÍviços de saúde aumenta. VeriÍica-se umâ mudança veloz da civilizaçáo, que exige uma constante acfualizaçáo ê adequaçáo às notas necessidades da popuhçáo, por pâÍtê
dos profissionais de sâúde. Para responder
às
progressimsexipncias
dos utentes, apaÍeoern entidades que criam noímas univeEais, que pretendem a garantiâ da qualidade nos serviços de saúde. Como refere Sihra e Nóbrega(2fl!l:31):
"o desafio das novas realidades trazidas peb pÍocesso de acderação histórica que bate à porta
dos hospitais exige uma nova estratégia e uma nova furma de gestâo. E neste contexto que os princípiG e as feÍramentas de melhoÍia conünua da qualk ade sê insqevem
'.
Existem, ectualmente, várias Íerramentas, que, de uma foÍma fiável, pÍetendem contÍibuiÍ para a
melhorh contínua
da
qualidade, exigidaaos
hospitaisde
agorae
do
ftIturo.As
polÍticas de qualidade, as inovações comunicacionais e as políticas sociais impõem o ritrno às oÍganizaçôes de saúde.Sabendo que a qualidade é uma das premissas que urge implementar ou em implementaÉo nas
organizações,
as
altera@s
pretendidas,passarão
pelo
conhecimento psicossocial das organizaçÕes, na Ínedida em que é com e para as pesso€s, que as mudanças ocqrêm.A comunicação a par da qualidade constituem, nesta óptica, desaftos para as organizações que pretendem dêsenvolver uma cultura que incêntive a participeção, formeÉo e o ênvolvimento dos seus actores. Estas sáo pedras anguhres vitab no
dh-+dh
da ac{lvidade oÍganizacional.Neste sentido,
cràsê
que a temática em estudo "Qualidade e Comunicaçâo nas Organizaçôes deSaúdê: Aplicaçáo prática
no
HospitalCUF InÉnte Santo'
asaume paÍticulaÍ impoÍtância no contexto actuale
interesse paraa
instituiçâo,na
medidaem
que, partedo
conheciÍnento êpercepÉo dos
enÍerÍneiros,os
actoÍes
que
na
orgânizaçáode
saúde
estÍlo
direc'ta e propoÍcionalmênte Íêlacionados com asdisfa@
do cliente. Esúes são o garante da manutenção dos padrôes de qualidade que a organizaçáo pretende alcançar e @municar, sendo íundamentais na imagem global transmitida e por consêguinte na cÍiaçáo de valor da Eópria oÍganizaçáo.Assim
sendo,
a
relevânciado
estudo advém
igualmêntedo
interesse manifestado pela organizaçáode
saúdena
manuterçâoda
imagem criadaa
par das
mudança que
uÍgem acontecêr, já que se encontra a desenvolver pmjectos no âmbito da qualilade organizacional e da melhoria contínua. Há uma nece6sidadeinfínse€
e evident€ de diÍusáo da imagem de tradiçáo ê inovaçáo que sê conjugam numa dinâmica coÍndêmêntar.lnbodução
Por meio
da
veriÍicaçào "noteÍreno'das
evilentes
mudançasno
Mundoda
OÍganizaçáo de Saúde, Íoi estimulada a vontade de êstudaÍ neste âmbito de modo a aproftrÍdar o conhecimêntono domÍnio da qualidade e da comunicaçâo de uma
brma
mais obiectiva.A
investigaçáo justiÍica-se ê tem esp€cial inteÍessê pera a g€stão da oÍgânizeção de saúde, no sêntido em que, atrarrés dela, poder-se-á melhorara
qualidade da organizaçáo, melhorando ascadeias
de
comunicaçãoirúema
existentespois
passâr-se-áa
conhecer emc{amente a perspec{ivados
enÍermeircsque
nêla úabalhame, poÍ
coÍlsêguirÍe, guaisa§
nêcêssidades sentidas neste domÍnio e quais as Íespostas que espêrâm.Deste ínodo,
pretende-se obeÍ
uma
cr€scenüê coÍÍtpÍêênsáodas
rcdee
de
comunkação existentese
contribuir paÍaa
sua melhoria, peÍmitindo, uma gestão organizacional com mais qualidade,o
queé
espechlmente importante pare as orgEnizeções que pÍocuram implementaÍ sistemas ê políücas de qualidade.Esta investigaçâo visa paÍticulamente conhecêr o univeÍso peÍceptual do indivÍduo e náo verificar teorias já conhecidas, pois c.nsk era que estes Íêlatos são ume mais valia parã â organizaçáo de saúde, imbuídos dê um conhecimento concreto do aqui ê do agora.
O problêma
Considere-se que
a
qualidadeê
a
oonunkEçáo estâo intrinsecamentê associadas na gesláo de uma organiza@o que pretenda impleÍnentar toda a filosofia a$sociada à qualidade.A
coÍnunbaÉo
é
um têma de extÍema impoÍtâncb na saúde, quo influênciainequiwmente
as relações grupaise
o
compoÍtraínento humanonas
oÍganizaçôes,com
especial relevância na disponibilizaçáoe
usode
infurmaçáo, querinEmârÉÍ
ê
naoÍganizâÉo
de saúde,ao
ní\rêl da comunicâçâo intêrna, coÍno ao nÍvel da comunicaçáo exlema na sociedadê êín geral.A
comunÍcaÉo extema
relacionando-secom
a
imageÍnglobal
e
com
a
cria@o
de
valor acrescentado pera as oqanlzações de saude, as Íelaçõesiüer4rcfissirnab
nas oÍganizaçõ$ dê saúde ciÍcunscrevem a comunicaçáo intêma que se pode êfectuar através de inúmeÍos canais e dê diferentes foÍmas.É
ao
nÍvelda
comunicaçáo intemae
exGma nas organizaçôesdê
saúdee
das relações inter-profissionais êstâbelecidas que sê pode atingir uma gêstão de e com qualidade, mete que urla vqz alcançada comunkla umaimeeÍn
global dê eltcêlêncla da oÍganização.Este trabalho
de
investigaÉo epÍê6enta coíno otjec'tivo pÍincipal averiguaro
conhecimento, oenvolvimento
e
quaisas
necessklades sentidas, na perspec{iva dos ênfêÍmêiros, no âmbito dalntrodução
comunicaçáo organizacional, de modo a melhorar
a
comunicaçáo na organizaçáo de saúde, de formaa
promwer o alcance de uma gestâo de qualidade, garantindo uma subsequente imagem global de excelência.Para se cumprir esta Hemissa há
a
necessidadedê
investigaÍo
conhecimeÍo e
envolvimentodos
enfeÍmeirosquanto
aos
conc€itose
polÍticasde
qualidadeêm
desênvolvimento na organizaçáo, atravésdo
conhecimento que detêmda
missáo, visáo, valores, obiectivose
do conceito de qualklade em saúde da organizaçáo. Toma-se, igualÍneÍ ê peÍtineÍ*e coínpÍeêndêr seo trabalho que desenvolvem incorpora o conceito de qualiiade, se consireram que o seu trabalho se integra num pÍ(rcesso contínuo e se eslâo empenhados na sua ÍoÍmaçáo peÍÍnanentê e se esta
é imbuída de estÍmulos organizecionais.
RelatúameÍ
e à
veÍtente
da
coÍnunicaçãoimpõese
a
indispensabilkade
de
klentificar anecessidade de melhorar a comunicação intema dentro da organizaçáo de saúde, verificar quais os meios existentes para
tênbr
coÍnpíeender as mudanças necessáÍiÍs para potencializâlos, ouse estes, por outÍo lado, sáo considerados sufrientes.
Ainda
a
nívelde
comunicaçáo intema, pretende-sê conhecerqual
a
receptMdade quanto à emeÍgênciade inovaÉes
tecnológicase de
noros
rneiosdê oomunbaÉo,
ndnêadamente a intranet paÍa a gesftlo do conhecimento organizacional. ldentificar, destê modo, a necessidade daimplementação
da
intnnet vrarsusG
meios existentes, oonK) as circulares intemas. Oo[ec{ivo
deste esludo passa, também,
por
forêntificara
existênciade
uma culturade
coínunicação e diálogo, veriÍicandosê pâralebmêntê a percepção quanto à imagern global da oEanizâÉo.PÍopôs-se efectuar na presente inves{igaçáo, no sentido de explorar
a
realidade vivenciada nohospital,
um
inquéritopor
questionárioa
todos
os
profissk»aisque
integramo
coÍpo
dê enfeÍmagem da oEenização, atra\rés da coínplementaÍftrede êntrê tÉcnbas do estudo qualiliatiy!)e
quantitalivo que sen em ao método exploratório
-
descritivo. Estas técnicas afrguraram-se numúnico questionário.
A sua aplicaçâo cumpÍe-se no Hospital CUF lnÍante Santo. A escolha desta instituiçáo advém do
facto de ser o local onde se desenvolve a actiúdade profissional da investigadora, bem como pelo
facto
de se
en@ntrar actualmente, num pÍocessode
melhoÍia contínue apósa
acÍeditação hospitalar.A
finalidadefoi
encontrarapoio
empíricoque
sustentassêo
ajusbínero
de
esbatégias adequadas às políticas de qualidade para prosseguir no caminho das inovaçôe§ @munií:acionaisde
formaa
prom(nrêr tantoa
coÍnunicaÉo int€Ína como êxternade
uma imagem global de excelência da organizaçáo de saúde.IntroduÇão
A
vontadede
estudara
âÍâ
da
Qualkladeem
Saúde desenvolve-se,por
consêguintê, da inquietaçáoresulhnte
da
análiseda
literaturae
da
experiência profissioml, rehcionando-se contextualmentecoÍn
a
enfeÍmagem, estandoa
dêsenvolvera
activkade
pÍofissional numa organizaçáo de saúdê hospitahr privada,ao
nível dos cuidados secundárbs, há6
anos. Esta instituiçáo na sua históÍie recente (2003) conhecêu e abeÍtura do Gabinêtê da Qualidade e comele
muitas
mudançasoooÍÍeÍem
na
realidadeda
oÍgenizeçâo,sendo
por isso
importante compreender qual peÍcepçáo dos enfermeiros quanto à sua implementaçáo e qual foi o trabalho desenvolvido.OÍganizaçáo do Estudo
Relativamente
à
estn tura dêste úabalho, êstê organiza-se em duas "PaÍte§' fundamentais: um enquadramento teóÍico e uma aplicaçáoprátie.
Cada uma delas divide-s€ em 'Capítulos", que sêaprêsentiam de uma ÍoÍma esgueÍnática na figura 1.
Figun í - RepÍs.dÍ.çfu c.quonúlc. d.
.ltltuÍa
da dbeítaçâoPütÊ
I
Oualldadc ê Comunb.ção
nas OÍg.oiz.Cõet de Seúdg
.
CapÍtulo í- Quelidede nes Organizsçóes de Saúde.
Capítrlo 2- Comunicaçào nas OÍganizaçõesde
paÍtÊ
II
Apllc!çâo PÉüc. no H,o3pit t CUF
lnÍrnb Srnto
.
Crpítulo $, Opçôes Metodológicas.
Grpftulo+
ReaultadosConclusõeg e
PÍopostâs de Investigasão
fúuÍa
Fmlei EleàoÍsçào pírôíxh
Em suma, de uma forma sinóptica, este trabalho tem por basê e como rnotor das engrenagens os objectirros
a
quesê
propôs,deconilos
dasinquie@es
guê conduziremà
problematização e,consequênte, estudo. Este motoÍ coÍÍesponde à alâvanca, ou seja, à energia que analogamente,
faz
mover'as
rcdas dentadas" que proporcionaram o desenvolvimento das duas partes em que este estudo se combina para chegar às conclusôes e pÍopostas dein
estigaÉo frrturas.Pmblemftica mr estudo
lntíodução
A
primeiraparte
compôe-sepor dois
capÍtulose
designa-sepor:
Parte
I
-
Qualidade eComunbaçáo nas Organizações de Saúde. O pÍimeiro capttub "Qualidade nas
OÍganiza@s
deSaúde" inicia-se
com uma
bÍerrê referênciade
organizqáo
oomoum
sisteíne, sendo que,seguidamente,
se
caÍacterizamos
conceito6de
qualidade,a
sua evoluçáoe
aprcsenta-se de forma breve os designados "Gurus" da qualidade, Deming, Juran e Crosby.O segundo capítulo desenvolve a têmática da 'Comunbação nas Organizações', abordando-se o prooêsso comunicacional
nas
oÍganiza@s
num
âmbitogeral,
o
corrcilo de inolra@
nasorganizaioes, ligado
à
criaÉo de
velor atravésda
imagem global, reíerindo, deste modo acomunicaçáo extema. PosteÍioÍmente, refeÍ€ín-sê aspec'tos ligados à comuniceÉo intema como
as redes de coínunicaçáo e
o
envolvimento dos colaboradores na comunicação organizacional, findando coÍn a tefiÉlicâ deintatd.
A
segunda paÍteé
noÍneada coÍno: PaÍtell-
AplicaÉo
PÉtba
no Hospital CUF lnÍante Santo(HCIS)
e
desdobra-seem
dois
capÍtulo§.O
teÍceiro capÍtulo, Íelaciona-sêcom
as
"OpçõesMetodolfuir=sl onde sê apresentam os objedivos ê a metodologb aplicada no estudo, desenha-se o modelo de análidesenha-se elabomdo e a matriz quê esteve na badesenha-se da condesenha-secução do questionário, apresentando o modo de opêrâcionaliaçáo em campo ê poÍ fim carac'teÍiza-sê a oÍganizaçáo de saúde em estudo, o HCIS.
O quaÍto capÍtulo relaciona-se o(xn ()6 'Resultadoe" eftctuandose a análisê dos mesmos, têndo
por base
a
matrÉ, sendo no final preenchidajá
coín resulhdos sistematizadose
tecenr-se as considêraçôês Íinais parâ cada item.Uma última Parte, cêntra-se nas Condusôes
e
PÍopostas de lnvesügaÉo Futura, ramificando-se em Conclusões, onde se eíectua uma sistematizaçáo dos resultados obtklos e eÍn Propostas de lnvestigaçáo Futura onde sêeÍraem
propostas para invesligações no fufuÍo.Este trabalho
é
acrescido ainda de4
Apêndicese
6
Anexos, Íeêrenciados ao longo do texto, estando êsles últimos dbponibilizados em supoÍte de CD'ROM.Qualidade
e
Comunicação
CapÍtulo í
-
Qualídede nas OÍganizeçõB de SaúdeCpÍrulo í
-Qu*roroe
ms Onemrzr@es
oeSrúoe
Qualidade corresponde ao agregado de propriedades de um sewiço ou produto, que o tomam adequado à missão de uma organização, concebida de Íorma
a
dar rEsposta às necessidades ejustificadas expectativas de seus clientes.
Mezomo (2001)
Embora este estudo tênha como principal intênto a análise das pÉticas comunicacionais de uma organização,
de
foÍma
a
pÍomover uma gestâode
qualidade, anteade
elcançero
capÍtulo dedicadoe
êsseterÍÉtba,
toÍna-se fundaÍnental estudare
cdÍtpÍêondoÍa
oÍganizâção, tendocomo ponto
de
partida quese
tratade
um sistema abeÍtoe
cDmpreen&ra
qualidade como fenamenta e arma paÍa uma gestáo sustentárc|.Assim,
é
pois adequado, neste capÍtulo, Ínenck»ar oo conceitoe da qualidade,a
sua evolução histórica e a apresêntaçáo dos "Gurus" da qualidade. CoÍno a oÍganizaçáo, onde se desenvolve oestudo científEo, enquadra-se
na
áre da saude, Hospital CUF lnfantê Santo (HCIS) torna-se,decisirro paÍticuhrizar e conhecer o conceikc de qualitlade ern saúde.
O estudo debruça-se sobÍe a categoÍia
ffofissbnal
de enêrmagem, analogamentê, é importante, também, @nh€cer o @nceito de qualidade em saúde na veÍtênte de enftnnag€m. PoÍ oritÍo lado,a
qualldade prêssupõea
rnelhoÍia contínua sêndo então, igualmente, fundaÍnental fucaresb
aspecto no enquadramento, e tambéÍn a impíêscindibiluade do envolvimento dos colaboradorês nas pollticas de qualidade da organizaçâo.
Capítulo
í
-
Qualidade nas Organizaçóes de Saúdeí.í.
A
ização
como
um Sistema
Actualmente,
a
sociedade está cadavez
mais competitiva, logoa
necessidadede
melhorar, mudar, inovaÍ e crmunicar, está patente em qualquer oÍganizeção que se queira manter viva e active.Para Morin
(í998),
a
sociedademnsiste
num conjuntode
interacções económi:as, psíquicas, cultuÍãis, etc., foÍmando um sisteÍna, o qual comporta aparelhos de comanddcontrolo, a oomeçar pelo estado, que Íetroageín sobre6
interacçóes de gue dependea
suaexiíêrrcia.
Assim, a existência do estado depende dos cidadãos, cuia existência depende dado
estado. Tudo isto constitui um sisteÍÍra. Ainda pare o mesmo autor (Morin, 1998:73), o conceito de sockldade implicauma 'obsêÍvaçâo das suas mil facêtas, que dess€ conta
da
sua heterogeneiCade, sendo um conceito que se dore aÍinar, desenvofuer e complexifrcar.'É diÍícil ter uma
noÉo
objec'tiva pois esta passa pela noçáo subj{r{iva de quem a pensa, uma vez quê, eslá-se inserido numa sociedade, sendo impossível alhear-se.A
sociedadeé
um sistema global unoe
ao
mesmo tempo complexo, dispondode
qualidades originais, que não se pode reduzir à soma do6 indivíduos que a conslitrem, mas sim à sineÍgia rêsultantê de interacção destes. Têm quê sê obsêÍvâralmvê
de urna visáo holística, em quê sê entende o funcionamerúo da sociedade como um todo, constitui um fenórneno único e inedutível nas suas paÍtes.Dentro
da
sociedade,cada um
de
nós,
nascê,cÍêsce
e
morÍe,
envolvidoem
inúmeras organizaçÕesde
um
modo constante. Assim,podese
aÍirmar,que
Ítâsce-sêe
mo]re-se em organizações.Partindo
do
pressupostoque um
hospitalse
consideracolno
uma
organizaçào dentro da sociedade, que desenvolve o seu trabalho num determinado objec{ivo e Íinalidadê, tem-se que, anatureza dos sêus instrumêntoG passem poÍ melhorar a saúdê ê Íezêr pontes para a continuk ade
dos
cuidadosna
vida
quotftíiana."As
organizaçõesnáo
vivem num
vácuo;pelo
contráÍio, integram-se na sociedade de que fazem parte e dela Íecebem influência cu]fural maior oumenof
(Têixêira, 1998: í 74).
Cepttulo í
-
Qualidade nes Organizegões de SaúdeNuma organizaçáo hospitalar existem vários organogÍamas dêcorentes das relações hierárquicas
dos
vários sectores, deste modo,uma
rêffe)á
aceÍcade
umaoÍganizaÉo
ultrap€ssa uma avaliaçáo linêar, uma vez que exbtem furças de maior ou menor flexibilidade. As oíganizaçóescoÍÍespondem
a
um
campodê
jogo
socialentrc
as
pessoase
a
sua
e§tÍutura. Quaquer organizaÉo é, porta.Ío, uma unilade social.Como menciona Silva, C. (20(X:7) "Sabemos hoje que as
oÍganiza@s
suÍUem e Íormam-se paradar
resposta
a
uma
n@êssldadesmial.
(...)
A
organizâçáoé
uma
entidade
social conscientemente cooÍdênada, gozando de ftonteiÍas Íelativamêntê bem delimitadas, que funciona numa bâsê Íelativamenb contínua'.Uma organizaçáo pode definir-sê coíno um conjunto humano onde sê opôêm e confontam uma multiplicidade dê racionalk ades, cuja oon\reÍgêncb não tem nada de espontâneo, mas Íesulta da construçáo
de
uma ordem, deriva da regulaçâo social. Posto isto, considêÍo a oÍganizaçâo um sistema abeÍto insêrido no mêb ênvohrenb, em coÍúÍnue mutaçáo e em consiantes aiustamentose equilÍbrios, em que o actor
é
de carácteÍ sochl condicionado por múltiplos factoÍes (culturais, profissionais, pesso€ris, etc.), A cultura de uma orgsnizaÉo,bndo
por base Teixeira (Í9S8: í73)oorÍesponde
a
um 'conjunto único decarderlstixs
que peÍmitedistiqui-h
de qualqueroúra.
(...)
conjumo de valores, cÍençase
hábitos paÍtilhados pelos meínbrG de uma organizaçáo que interagem com a sua esüutuÍabÍnal
píoúzindo
noÍÍnas de cqnpoÍtamento-.Outra perspeciiva a considerar,
é
que uma organizaçáoé
coÍno um sisterna que condiciona os actoÍes, mas gue tambémé
condicbnado por estes, uma vez que, estea acluamsohe o
sêu meio. Sâo livres e aúónomos de cÍiar e de atingir os seus própÍbsobjec{ivc
que poderão ir ounáo
de
encoÍrtÍocoín
os do
sisteína organizacional.Assim,
organizaçáoresulta
de
uma peÍmanente negociaçáo, do6 actores como
sisterm, das rcgras quê sê estabêleceme
poderes que possuêm.As influências intêmas e eÉemas à organizâçâo ac{uam sobÍê ao compoítamento organizacional.
As exp€riências sociais que 06 membÍos têm dentÍo das
organiza@s
passam por uma acçáo retroactivâ na sua vida erder'tor, no6 seus grupos de peÍtença, na sua ÍaÍnília ems
suas rêlaçÕes,em gerall,
dento
da
cDmunidade.0
inverso também acontece mesmo nas oÍganizações mais estruturadas, essas mesmas esüufuras nunca funcionam sern levar em contao
queos
sêus membros trazem para as orgsnizaÉes. Por tudo isto, como diz Worsley (1977: 330) 'Nenhuma organizaçáo é uma ilha." Cada vez mais, cada indivíduo, passa mab teínpo na organízação que no seio da Íamílie.Capítulo 1
-
Qualidede nas OrganizaÉes de SaúdeÉ
importanteter em considera@ que
uma
organiza@o passapor
ajustes coÍúínuos que decoÍÍern náo só daimplica@
mútua entÍe Gcnologia eo
relacionaÍÍEnto sochl dos indivíduos, mas também, com o interface com o meio envolvede, conduzindo a novos desafEs que lhe sáo colocados. Estê ajustamento corÍêspondê a um sistema de rcgulaçáoeÍ{Íe
estes inteÍvênientes.A imagem da organizaçáo depende de ÍactoÍes políticos e estÍuturais, do seu funcioflamento, do markêting
e
do imaginário de cada um. As organizações nâo sâo estáticas estando sêmpre em comutaçáo, evoluçáo e constarÍe comunicaÉo.A
qualidadeé
um tema, §ualmente, ac{uale
que sofÍe
uma grande mutabilidade, variando, paralelamêntecom
a
evoluçáo temporGêspacial, sendo,poÍ
isso,um teÍna que
exige umainintenupta adaptação
ao meb
e
urna inquestionárrel capacidadede
ÍnelhoÍiapoÍ
parte da organizaçâo, uma vez que, o que tem qualidade hoje, amanhã@e
ser insuÍrciente. Destê modo, o seu estudo é vital, para se estudar uma organizaÉo.CepÍtulo
Í
-
Qualidade nas Organizaeôes de Saúdeí.2.
A
Qualidade
Num estudo relacionado com a qualidadê, toma-se foÍçoso deÍiniÍ o gue sê entende por qualidade
e
os concêitos quea
envolvem, sob difeÍentês pêrsp€c1ivas. Conhecera
evoluçâo do conceito auxilia à compreensão da sua própria defin(Éo e a alusão a mêntoÍes intemporais e de referênciatorn+se, efec{ivamente, pÍescÍitivo p€ra abaÍcar a dimensáo de tão complere definição.
1.2.1 Noção
G*al
A
inovaçào,o
conhecimentoê a
cornunicaçáooÍxrooÍêÍn
paÍa alcançaÍe
qualidade superiorês. Mas, afinal o que é a qualidade?
garantir nívêis dê
A palavra 'qualidade" é definida pelo dicionárb de língua poÍtuguesa
(í99í)
como "característicade uma pessoa ou
coba';
"garantir coÍÍto'; 'aÍiançar"; "responsabilizar-sepof.
Advém do étimo latino gueÍebÍêse
a quâris e na ÍoÍma substâÍ iya a güariüas, que é o ,ÍtêsÍno que üpo,nat
rêzâou excelência de algo.
Este têÍmo
é
naturalmênte utilizado no nosso quolidiano. Muitosse
rebrema
qualklade como algo com categoria ou de deteÍminada gama. Uma diÍe,rença de caradeÍística de um prodúo ouseÍviço.
CoÍÍro menciona Saraiva(2003:í1)
'a
caiegoÍb
ou
garm
refrectea
difeÍença de carac{erÍsticas de um prcduto ou sêÍviço.' Todavia, dever-seá ter em conta que um produto ou serviço dê elevada catêgoria@e
serde b6b€
qualidade ÍêHivamenteà
sua capacüade desatisfaçáo
de
necessklades.Estê
conceitoadice-se, co{no
obsêÍvâdo,às
tÍivhlidades
do quotidiano,ê
utiliza-sê indiÍêrênciadamente no vocabuláÍio, sêndo uma noçâo quê sê associa àsatisfaçáo
d6
necessidadês. Assim, constaFsê quefahr
degualirdê
náo é uma tarcfa simple§.A qualidadê
é
um conceito imbuÍdo de alguma subjec'tividadê, decoÍÍeÍúe daconceçáo
própria do seu significado. É por isso, brnâ-se, fundaÍnental consulüar aubÍês que definiríyl qualirade.A qualidade pode deÍinir-se como "um conjunto dê propriedades ê
caradêrlstixs
de uma entidadeque
lhe
conferem aptidáo
para
satisfazer
necessirJadesexplícitas
ou
implÍcih",
comomencionado na ISO (í994:&402). A APQ (í995) terÍr
uÍm
defin(Éo seÍnelhantê "euatuadeé
a totalidadê das caracteríslir-sde
um
produtoou
sêNi(:o que d€fteÍminama
sua aptidão para satisfazer uma necessirade'.CapÍtulo
í
-
Quslidade nas OrganizaÉes de SaúdeJuran, um denominado
luru'da
qualidade em 1988 deÍin+a como devendo ser apropriada parauso ou propósito e, na sua perspec{iva, esta abrangente defin(po do conceilo de qualirade teve a sua origem numa mudança pFofunda que a qualidade sofreu. Segundo este autor, o conceito de
qualidade inclui todos
os
Í€quisitosquê
respondemàs
necessidadesdos
cliênte§, dêsde acortesia no atendimento, até à durabilidade. Deste Ínodo, a qualidade passa a
teÍ
iÍÍeÍesse para os órgãos de gestão da organizaÉo, deixando de ser considerada um "problema tecnoÍógico" ou operacional.Mesmo, após
uma
primeira análise, veÍitrca-sêque
a
deftniçãode
qualidadetem
diferentesabordagens variando
poÍ isso
mesmoos
significados arsociadosa
estê
conceito. Porém, constata-se Çue eún vez de concoÍÍereÍn entÍe si, essas deíiniçõG coÍnplementarFse.No
contexto oÍganizecional, qualidadeé
uma
condkÉoa
colocarna
balançana
'Vida'
da oÍganízaçáo. Para Lopes e CapÍÍcho (2@7), conesponde a uma feÍÍamenta estratégica intemporal que possibilita uma evoluçáo com aliceroe em elementos basilaÍes, tais corno: fazer bem, saber exigir e continuamente melhorar.Na conjuntura da sociêdade ac{ual, com clientes cada vez mais diferenciados caracterizados por uma crescêÍltê exigência
a
todosos
nívêis, em quê, paral€lamente,os
recurBos sâo cada vez meis escassoB, p€domina a necessktade dê oÍientaçáo do caminho a sêguir, numa perspectiva da obtênçáo e implementaçáo da qualidade.Assim, esta temática da qualidade, que nào é de hoje, assume, ectualrnente, fulcral importância
paÍa
que
aplicadaa
váríos níveis
organizacionais prcmova,o
crnhecimento, potencie aaprendizagem,
tendo
como
Íim
últirno
a
melhoriacontínua
e
o
sucesso
sustentado da organizaçáo.O conceito da qualidade além de se demonstrar de diflrcil definiçâo, êm tempos passados esteve associado
ao
contÍoloe
na
acçáo posteriorà
ocorrência.Os
pÍoblêmas êram analisados e resolvidos pontualÍnentê sendo os cus{Gs inerentes à qualklade considerados elevados, rrKrrosos,pênoscs e @ntraprcducentes.
Actualmente, qualidâdê devêÉ sêr sinónimo de estratégía de gestâo, centrando-se na excelência do produto ou serviço e na satisfaÉo das necêssk ades dos clíentês, s€mpr€ na p€rspectiva de
excelência.
O
envolvimentodos
colaboradoresé
preponderantê,nuÍnâ
ditude
proectiva a fomentar, devendo este conceito integrar a crrltura organizacional.GapÍtulo í
-
Qualidade nas Organizaçóes de SaúdeTodas estas perspec{ims podem esquematizar-se, crltno
se
apÍeseÍfia na figura 2, de forma a simplificar várias ópticasque
a
qualidade pode assumir, todas veÍdadeiras,oonedas
e
que integradas alcançam a essência da qualidade.Flgun 2 - Algums dofiniçtus de
0 esíorço que os rnmbms
de uma organiza@ investem na satisftrÉo dos seus
í:lhúês
Inov-dção
"bmeceÍ um seÍvi(p ]IElhor
do que o cliente esperard (Lmis, 1989) Adequação ao tso (Juran, í 988) Excelência ConÍomilade om
a
especiÍica@ ValoÍFonb: Adapbdo de Alv€s, A. 2005
Estas perspec{ivas fucam o cliente, a satisÍaçâo das suas necêssk ades e das suas expectativas, referem os membÍos da organlzaçáo como impoÍlântes nessa mesma satisíação, sêndo por isso um ÍecuÍsro a utilizar e a investir, no serÍitío, também, de a oÍganizaÉo Íeconhecer e enaltêceÍ o seu esíoÍço, englobam a necessidade de prcduzir pÍodúo6 ou sêÍviços "conformes', sob risco de
inconerem
em
situações catastróficss pâraa
trganizaçáoê
pot'isso,
é
fundannntal que as preocupações dê criação de veloÍ, inovaÉo e de excelência encoíÍrêm-sê de "mâos dadas' coma
qualidade,que
nãoé
poÍtâÍúo um íac{or negociável, mas sim, insubstituÍvel paÍa gualquer oÍganlzaçáo.Entenda-se cliênte, na peGp€ctiva de pêssoâs extemas à oíganizaçáo que recêbem o pÍodúo ou
o
serviço quea
organizaçáotem
para lhês oÊrecer, sêndo quêa
qualidade conesponde à satisÍaçáo dâs exigênchs presentes e ftrturas do clienG."satisfazer ou exceder as
expeddivas dos clientes' (Reeves e Bednar, í904)
Ou.liltdê
ó...CapÍtulo í
-
Qualidade nas Oroanizacões de SaúdeAssumidos que estêlo estes aspec{o§, para mmpreender a sua deÍiniçáo, é importante perceber a evolução deste conceito.
1.2.2
A evoluçáo
cloApesar de mencionar, anteÍioÍmente, quê as pÍeocupaçóes coÍn a qualidade sáo recentes, muitos autores se debruçam quanto à temáticâ da qualidade, desde há muito, sendo
o
seu início, uma incêrteza, variando os aEumentos, consoante o conceito de qualidade empÍegado.António ê Têixeira (2007) conskleraÍn que, numa perspecliva do desenvolvimento da qualidade,
entre
120G1799, Guildsda
Europa Medieval ünhacoÍÍlo
palavra4havepara
a
qualidade a inspêcçáo do produto. Porém, merrcbnam que o nascimêÍ o do controlo da qualidade mod€mo, numa abordagem sistemática, figurou na década de 1930, onde se aplicou napÍoduÉo
industrial a carta de controlo desenvolvida por Walter A. Sheyvhart. A esta caÍta devêsê o desenvolvimêntode
uma matrizteórba, que
sêÍviude
basea
outroo autores,da
qualidade, nomeadamente Deming, para um cÍescimento de uma matriz mais abÍangente que seria um novo paradigma da gesulo.Sem
a
pretensáo, nem consiste o obiectivo destê estudo, de desenvolver a naÍraçáo acerca dosvários marcos histón'cos inêrêntês
ao
concêitoda
qualidade, ambiciona-sê uma sinopse quê caracterize os mornentos mais impoÍliantes.Taylor
(1911)
têve,
tal
como
refere
Sitva
e
Nóbrega (2004),
um
papel
importante no desênvolvimento da qualidede, pois ultÍapassou a concepçáo quê vigorâva, de quê os aÍtesáos satisfaziam as necessidades Msicas das poucaG pessoas que oons{ltuíam aspopuhÉe§,
sêndoestes que controlavam
o
produtodo
inÍcioao fim
desdeo
ciclo
produçáoaté
à
sua venda, passando paraa
necessidade de descenbalizar deviro ao acêleramento implícitapeh
revoluçáo industrial.Frcderick Taylor
(Í911) e,
igualmente, Henry FoÍdforam
prepondeÍantesna
sêparaçáo das funçÕes dos trâbalhadoÍes, divittindoo
pÍooesso pÍodutirc em funçÕessimdes
para auÍnentaÍ assim a pÍodutividade, tendo sido eÁnsiderados expoentes máximos no que respêita ao âmbito da pÍoduçáo.Deste modo, e como reftrem Antónb e Teixeira (2007), 'há dois marcos a crnsidêrar, dada a sua relevância para
a
ÍorÍna coÍnoa
qualidade passoua
ser encarada."O
pÍimêiro pÍênde€ê ao adverúodâ
produção em massa ligadaà
Ra,oluçâo lndustÍial, no séarloXx,
nesteo
sistemafabril,