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V
VI I VII ` VIII INDICE 1 - Página RESUMO.;.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . .. 03 ~ INTRODUÇAQ... . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 04 CASUISTICA E MÉTODOS... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 06 RESULTADOS.;...;.,;; . . . . . ... . . . . ... . . . . . ... . . . . . .. 09 CoMENTÃRIoS....,: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 19 CONCLUSOES.¢ . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . .. 21 u ¢ u n 0-.non-oo_o.øøouuu.' ø › ¢ Q Q Q ~ u o n ~ n~.o › - u Q u u z n Q ¢ ¢ o › ¢ z -¢ REFERENCIAS-BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23' -." 1 .- 1 I, --› RESUMO ~ ' *- .b
ƒOs~qutp;¢S aQ;e§ènt;m lj Çësóg
de
Úlqšrg Duodenalf Pç;fQrada$jA'
.~
UDP) ¢.H1'Pefitõni°¢livr¢z>
em
,que .f<>ii @Ã1@*=.i.%1.iÍw_1°* ~¢<>rflQ A terapwf-.i¢¢%¶ Ciffürgiça?ÃfVágQ§Q@ía_SúpéffSélëti§afiÃVSSfÍÚsoèiádafa ráfiáfdšfflef
ãó, móstfáhdo á šfëiišidade do_ñëfiQdQ~çm`razãó;dÓ${:éšú1§&dOS_Obf
idos baixa `.m<›fbfi<iáÊ1¢ š iwlá »m¢rt`álida<Í'e,L.1 - H,
¬ ` A ‹ ñ 1;. ›` '- v: " .z"_ ;"I` R 'J ` ___ ~ é W ‹ __ à - Á -\ \ 9 z 7 -›¬- - \ ›‹ E F ., ~ *S .‹ ¡ V `" ...-‹.\ " S » " Á » â *< v v I __ .¿. J., › ` « .. â * -« ~ 1 * ». - z ,_ “' ` 1 =. ` 4 . H - “ -z 1 ` z « 1 - ,,. . 1 ._ __ ¬ z “' J - z ' 1 › - f \ J z ê « 1 ‹ 1 a›. ¡_. w z¢=...¬,~».» zz... *z 'I .:‹.;.:.f;f;,- :L \z › J I M-.=^._¬~¡ š . âäiflfàfà »*-É-'lšÂ êfi ¡fl!' 5%'-' fši ez-:r -~ Í" ›V zw*-"›"‹:< jí._‹".«: V 3 Í, z~'z> 125' àší É Ê *L ,z sã* ir. fãs, › f. Êëi . ag z. ššílí . šâíi rf? ‹. ;.=.'<z 1;:*
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Entende-se por Úlcera Pëptica Perfurada (UPP) a lesao que
compromete todas as camadas do estômago e duodeno, atingindo in-
clusive a serosa. (5) '
_
'
A
perfuração pode se fazer para vísceras adjacentes, como ,pâncreas, fígado, vias biliares, grande e pequeno epíplon e colon,
ou se fazer livremente para a cavidade peritoneal.
O0 o\°
A UPP em peritõnio livre ê responsável por 5 a das emer -
gências abdominais que requerem laparotomia de urgência. Incide
em cerca de 6 a 11% dos ulcerosos. A grande maioria das úlceras
pëpticas que perfuram localizam-se no duodeno, preferentemente na
região bulbar. E mais comum no sexo masculino e a perfuração da úl
cera duodenal incide neste em relação a úlcera gástrica, na pro-
porção de 8:1. Na mulher a perfuração por úlcera duodenal também~
ê mais comum que a por úlcera gástrica, mas apenas na proporçao
de 2:1. (5, 10, 13,) ,
«A perfuraçao de úlcera pëptica em peritõnio livre leva a uma
das catástrofes abdominais mais intensas. Sua conduta terapêuticaQ
ë eminentemente cirúrgica, sendo excepcionalmente adotada terapeu-~
tica conservadora. O tratamento cirúrgico desta complicaçao seguiu
praticamente os mesmos passos que o tratamento da úlcera pêptica não complicada.
Assim, os cirurgiões empenham-se na procura da operação
i-~
deal para o tratamento da úlcera pêptica e suas complicaçoes, isto
ë, uma operação que não tenha mortalidade, tenha baixa morbidade
e que não ocorra recidiva da doença. (2, 3, 13, 15.) No decorrer
dos tempos, grande número de técnicas foram propostas, nao conse-
guindo no entanto, os resultados acima citados; mas todas tiveram
em comum a tentativa de promover a hipoacidez gástrica.
Numa primeira etapa, foi utilizado a Gastroenteroanasumnose
~
para conduzir secreçoes alcalinas (bile e suco pancreãtico) para o
estômago, afim de neutralizar a sua acidez. Devido alto índice de
recidivas determinadas por esta técnica, ela foi abandonada.
r x › E .Í_.'Íl1"`.“_°Í1”L'^Z'f."""""_._-_'£'f'?~:".""«*" '~i "^_‹_-«f fiëf-*z'-*s-‹v'.,_,._' _ ~'‹__-gw H., xz ~ 1 r o | z 'I ši .VI sp' r › '. o › »_ . -.».z‹‹-vã -‹-...-_›~ «_ z ..~...› - ...v--. z I
_ 5 _
Numa segunda etapa, com bases fisiopatolõgicas mais sõlidas,
difundiu-se no mundo inteiro a Gastrectomia ampla, que resseca
Q
3/4 ou 4/5 do estomago, com isto se retirando o fator hgrmønal
(gastrina) estimulante da secreção gástrica e uma grande população
de células parietais produtoras de HCl (localizadas no corpo), de-
terminando desta forma, uma menor acidez. .
A
terceira etapa, iniciada em 1943 por DRAGSTEDT, refere-sea Vagotomia como operação básica no tratamento cirúrgico da úlcera
páptica e suas complicações. Esta etapa está representada cronolo-
gicamentepela Vagotomia Troncular, Seletiva e Super Seletiva. Tan-
to a Vagotomia Troncular quanto a Seletiva, devem ser associadas a
Antrectomia ou operação de drenagem (piloroplastia, antroduodenos-
tomia a JABOULAY ou gastroenteroanastomose).¿ _
_
A
VSS é sem dúvida a que se destaca dentre estas_, operaçõespropostas, pois se ampara em bases fisiopatolõgicas tentadoras
por desnervar seletivamente a área de células parietais do estôma- go, deixando intacta a inervação do antro e piloro, reduzindo
des-~
ta maneira a acidez gástrica, preservando a açao de bomba do an-
tro e mantendo a integridade do mecanismo esfincteriano do piloro.
Além destas vantagens, o fato de não haver ressecção gástrica, eli
minou o principal agente determinante de maior incidência de morta
lidade e morbidade das técnicas anteriores. (2, 7, 8, 9, 13, 15.)
A
crescente aceitação deste método como terapêutica da úlce-~ _ _ ~
ra duodenal ou de suas complicaçoes, estimulou nos a investigação
em nosso meio, do seu uso e eficácia no tratamento da úlcera duo-
denal perfurada em peritõnio livre.
_ 1
III -. cAsUIsTI`cA E MÉTODOS
De junho de l977 a julho de 1980, esta técnica foi empregada
em 17 pacientes submetidos ao tratamento da perfuraçao da úlcera
duodenal nos hospitais de Caridade e Governador Celso Ramos. (Flo-
rianõpolis - SC).
À
-
Em 16 pacientes foi realizado a vagotomia super seletiva as-
sociada a rafia duodenal e em l paciente associada ã pilorectomia
anterior. *
» ‹
'
.
Para seu estudo elaborou-se protocolo, cujos dados foram ob-
tidos junto ao prontuärio hospitalar, nas fichas de controle ambu-
latorial e através de visitas domiciliares aos pacientes. ( Qua-
dro I)
'-.
Os pacientes, apõs os preparativos pré operatõrio, que con-
sistem em aspiraçao nasogastrica, correçao da hipovolemia e dese-
quilíbrio eletrolítico e início de antibioticoterapia eram submeti
dos ã cirurgia através da técnica a seguir descrita.
O acesso é através incisão mediana supra umbelical. Apõs a
- ~ ~ 4
identificaçao da perfuraçao e realizada a rafia duodenal. A cavida
de peritoneal é, entao, cuidadosa e amplamente irrigada com solu-
~ `
çao salina fisiolõgica. Realiza-se a seguir vagotomia super sele-
4 ~ i ~
tiva apos conseguir-se uma boa exposiçao usando a conjugaçao de
afastadores em_2 sentidos-: tração lateral com afastador de Bal-
~ ~ 4
four e traçao_cranial e anterior pela utilizaçao de valvula supra
pübica colocada no ângulo formado pelo apendice xifõide. Esta
vãl-~
vula é presa a um suporte de soros, cujos pés sao fixados ã mesa
operatõria. (2, 3, 9, 13, 15.) O restante da cavidade é então ex-
plorada..
~
A secçao do ligamento triangular esquerdo-sempre acrescenta
campo, embora possa ser dispensado. O lobo esquerdo do fígado deve
ser afastado para a linha média por afastador maleãvel.
O nervo de.Latarjet anterior e a pequena curvatura sao ex-
postos pela tração no estômago para fora da cavidade e para a es-
querda, pela mão do auxiliar apoiada na sonda previamente instala-
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...'7-
da. Por vezes, muito ütil É a colocação de um ponto de fio _preto
para reparo do limite inferior da desnervaçao proposta. - -..
O limite inferior (área antro-parietal), ê determinado ana-
tomicamente pela visualização dos ramos do nervo anterior de ~La-
tarjet na curvatura menor do estômago, "pata de corvo". Este ponto
está geralmente 7 a 10 cm prôximo ao piloro e coincide com a jun-
ção do antro gástrico e população de células parietais. (6, 12,13,
15.) A
'
ç
.
A dissecção começa prôxima ã "pata de corvo" e continua a-
brindo o folheto anterior do ligamento hepatogástrico, separando
os tecidos que entram na parede anterior do-estômago ao longo da
pequena curvatura. Cada feixe neuro-vascular ë duplamente ligado
~
com fio inabsorvível, indo em direçao ascendente até o_ángulo de
Hiss. (2, 13, 15). V
~' '
_ z
Posteriormente, abre-se a retrocavidade incisando a parte
flácida do omento menor, por onde o cirurgiao introduz a mao es
querda apreendendo a parede do estômago, entre o polegar, anterior
mente, e.2 dedos, indicador e médio, o quenpermite precisa locali-
zação da borda gástrica. Com esta manobra fica muito facilitada 'a
passagem da pinça angulada entre os elementos vasculares e nervo
-~
sos da pequena curvatura,-que serao progressivamente.ligados.' A- pôs a liberação da pequena curvatura em alguns centímetros, pas-
sa-se um dreno de penrose ou um cadarço para reparo do nervo de
Latarjet juntamente com a arcada vascular da pequena curvatura. A moderada tração sobre este dreno ou cadarço, facilitará a progres-
siva libertação ou esquelitização da pequena curvatura que deve
ultrapassar o nível da cárdia. Os ramos gástricos do vago U poste-
rior ao nível da cárdia são melhor expostos quando coloca-se um
afastador maleável na parede posterior do estômago e o traciona pa
ra frente. Na face anterior da junção esofagogástrica os _ ramos
gástricos devem ser cuidadosamente pesquisados e seccionados. A
dissecção do esôfago deve ser iniciada com gaze montada ("bolinhaU
e completada com dissecçao digital. A passagem de dreno em A torno
do esôfago terminal, reparando-o, permite melhor inspeção de sua
parte terminal. Ao longo da parede lateral esquerda do esôfago es-
tá uma fibra do nervo vago que entra no fundo do estômago¿ Este
nervo origina-se do nervo posterior de Latarjet e pode ser esqueci do quando a dissecção não se estende ao esôfago abdominal, sendo
referido como o "nervo criminalis" pelo professor Guessipi Grassi.
(13) . _ ' ~ ` '
Termina-se a vagotomia, fazendo cuidadosa revisao nos. limi-
tes inferiores da desnervação â altura dos ramos terminais do ner-
vo de Latarjet, * c É 5'z vçl Ê QI ¡,¿. .Í Í; ”“l gmwmafisw ‹ ä :ia *-ywsfnemâgfizvzâmwmw§au“«âwvrw~»flmâw ,f Ef ¿..' ‹-ê‹~›.- vz ¡. 1 1 M2; ,~. ...¿..-ly-¢zz›.5,..._¬=.`,.,... ~¶f_~,...,»c. «-.«` z'Y:"~*¬‹'r=-!'_"'¡:‹.~f,E«'* 5. i, ,. « z. ê w É Á  L ãâ
. - §`-
A;pequena.cufvatura ê çntão peritonizadaÇ A.cavidade ë fechanv
da ¢0m.¢olocação de drenos laminares¬_Os_pacientes são mantidos -
sob-as
perist
\
I . l
Quadro
piração nasogãstrioa e alimentação parenteral até que' haja
altismo e uma dieta líquida seja instituída. '
› _f 'I. Protoclolo 7 * >Nome Idade Sexo Queix Histõ Tempo
Rá-
Antec Achad Compla principal_e exame físico na_internaçao '
riazanterior
~
de perfuraçao A4 U,
presença de pneumoperitõnio ..' ~ A*
edentes (conhecimento e tratamento da doença)
o cirúrgico -
'
`
icações pôs operatõrias '
1
9»
_/
- IV - RESULTADOS
~
Nesta sêrie de pacientes estüdados nao houve mortalidade.Dos
17 casos, 16 eram.do sexo masculino e Ol do feminino. Às idades
variaram entre 18 e 55 anos, sendo a mêdia de idade 32,7 anos. (ta
bela I)z '
í. .« r
'
ii -fz) «` »
.
Quatro (04) pacientes (23,3%) apresentaram a perfuração como
primeira manifestação da doença. (Tabela VI). Os outros 13 pacien-
tes (76,4%) apresentaram sintomatologia de doença ulcerosa inicia-
da de l0 dias aL2O anos antes de ocorrer a perfuração. (TabelaIII)
Destes, 07 pacientes (4l,l%) sabiam ser portadores da doença e fa-
_ziam,tratamento¿,enquantowQ6ppacientes,-embora,apresentassem sintg
mas,-nao sabiam ser portadores de ulcera peptica e portanto nao fa
ziam-tratamento.(35,2%). (Tabela VI) - f
-_
 v Q tempo decorrido desde o momento da perfuraçao e a
realiza-_
çao do tratamento cirúrgico variou de 2 a 48 horas, tendo-se como
média o período de 12 horas. (Tabela IV).
Á dor abdominal foi relatada em 100% dos'casos. Também zem
lOO% dos casos foi encontrado contratura abdominal e sinais de ir-
~ ~
ritaçao peritoneal, ao exame físico no momento da internaçao. (Ta-
bela II). __ ‹
`
- À'
'
O achado radiolõgico de pneumoperitônio foi observado em 15
pacientes (88,2%) enquanto em 02 pacientes (ll,7%) estava ausente.
(Tabela V). V ' ' - " , -
O local em que a perfuração se fez mais frequentemente foi
na parede anterior da primeira porção duodenal (l4 casos), pilõri-
` ~
ca (1 caso) e justapilõrica (2 casos). Em 02 destas perfuraçoes em
peritõnio livre, no momento da cirurgia uma encontrava-se bloquea-
da tenuemente pelo epíplon e outra pela vesícula biliar.
No pôs operatório imediato 02 pacientes (ll,7%) apresentaram
disfagia leve e transitória, 01 paciente (5,8%) apresentou absces-
so de parede e outro paciente (5,8%), apresentou pneumonia e derra
me pleural. (Tabela VII).
; O seguimento global dos pacientes variou de 02 a 39 meses, per-
: . .
Y z-z~z¬zz-¬z.zzzz.
. . _zz¬ . . fzz., ,z I z_._»_-z...,_.,,_._.__z,¬,_,_. .___,,_. _.-....- ..., .______,¬.._ ,... .
...l0_ _ . - '- . . -- ' ` ^ ~ ' . ~.-..~, - . _ ~:ífasendo:nma'mêdla de 19,6 meses. V. " ' -. j
';¿§¿š;Q§át¿r¿elX14) pacientes (82}3%) encontram-se p completamente
'¬'assintomâticos,¡sendo pois seus resultados considerados excelentes.
Qu*DOíš"(Ó2) pacientes apresentam plenitude epigästrica' pôs-prandial
ff(i1;7%)fe`um (O1) apresenta queimor retroesternal ocasionalmente ,
fi“llendo estes resultados classificados como bons. (tabela VIII)
l"¶n'l* Até o momento nenhum paciente apresentou recidiva da doença
z`ulcerosa. v Q I I .› ~-.M-».,...-...-....--pvvzw-7 f__ ,--.-we.-;__z"._. -._ _-_v- Y _....,.¬.--.z,._
Emprego
Dlstrlbulção etarla e por sexo
Florlanopolls - 1980
*-11-
da VSS na UDP (17 casos) '
f
-Número de Casos
Idade (afl0S) Masculino' ' Feminino _Total
Menos de 20 Aclma de 60 01 O7 05 01 02 Ol Ol 07 O5 02 02 16 Ol ' 100 Q TNQIQHQ1 ,;; v_TÍ_e__ _ Í ___ÍÍÍ Í Í Í Í ÍÍ Í ‹
mmmallfc
jíP=Ç
izlz _
\ ` '_
Emprego da VSS na UDP (lã casos)
~ ‹ ‹›1 ' Achados”Clínicos°na Ínternacaofi Florianôpolísf-.1980jÍ¿‹f _' . ` , V _
Achados Clínicos- Número de Casos Percentagem
Dor`abdominal Vomit Febre ',Melen Contr Sinai
Timpanismo em área hepá-
O S ' atura abdominal ~ s de Irritaçao J peritonea1'(Blum¬ berg) ^ tica (Joubert) . “l7 - 12 06 01 ' 17 ' i c l7' 05 1 l0O}0% 70,5% ^35,2% 5,8% lO0,0% 1oo,0% 29;4% _.-¬..._. __ __-.. _ I
) -A , , - . . z . *_ - _; ~'1'ABELÁ»III ' › . _
-13-d
if, Emprego de VSS pa UDP (17 casos)
'ad'Dí$tFibÊÃÉãQoqUaÊÊQ-â Duraçao da Queixa nos que a apresentavam an-
. ¿§¿¿¿ £e¿ ga Perfuração. .›. -:'ÍÉlorianõpolis - 193Q ., x À J
Duraç ão (anos) 'Número de Casos
W Percentagem MGTIOS de 1 a 2 2 a _.Acima 4a 6 . -de 1 10. ' O3 02 ¬ 01 6
'o1:,›
l.‹ --._-zw-. - 58,8% 17,6% 11,7% _, 5,8% 5,8% . TOt al 17 l00,0% -¬-%..i›..-..›-.-¬›._...._ ~.-_).-.-_.,_z z __ _TABELA IV ›
_ 14 _
Emprego da vss na UDP (17 cas0S>
Florianõpolis - 1980
Tempo entre início das manifestações e tratamento cirúrgico
~
(Tempo de Perfuraçaof
Tempo (horas) Nümero de Casos Percentagem
2 a 4 - 4 a 6 ~ ' 6 a 8
5.8
a*l0 , ›~-1o a‹12 - Acima de 12 A 04 23,5% 03' 17,6% oz 11,7% . _ 5,8% 021 ,.11,7% os 29,4% -w Ol ~ Total ' 17 l00,0% I..l5_
TABELA V ~
Empregó da vssi na UDP (17 casos)
Presença de Pneumoperitõnio Radioloqicamente
Florianópolis - 1980 ‹
.
. ¡-1
Pneumoperitõnio. . Número de Casos Percentagem
. Presente í 'Y 15 88,2% Àusente 02 11,7% V
F
'fatal *" 17 ' T 1oo,o% 1 l44.16-
TABELA VI ,
- '
.Í Êfipfedo da VSS na UDP (17 casoS)' ~' -
i' bisffíbuição qdanto a pfesença de Antecedentes da Doença Ulcerosa
L~'fz f antes da Peffuração e Realização de Tratamento.
_ ' 9 *Florianópolis f 1980 *_ u X \ áresénça
13"
Í 76,4 a o7_ 4-1,1 os 35,2 Ausência _. _04 _ . 23,5 - - - - lAntecedentesJ
'% I Com TratÇ I %' Sem Trat9À % 1 *E2-:F.:..›¬¬.:‹a -z-'.¬z\fi-zâz-¬.-.* _ ._ .”..-«..~ . _. 7 __... ...f._____._ ___ _,-l,;
TABELA VII .
Emprego da VSS na UDP (17 casos)
Distribuição quanto a presença de Complicações no pôs operatório
V Imediato. Florianópolis - 1980 3 , ~ . Complicaçao - A
,¿«Nümero_de Casos Percentagem
Abscesso de parede Ol
Pneumonia mais Derraâ .
me Pleural ' Ol Disfagia _ , A 02 5,8% 5,8% 11,7% Total O4 23,5% !!!.v~w-~|p-;-«z›.--.›.- -.¬...=.... _. . , 4...- ....«.\..._z_.._..._...______, I 1 › ' -__.... .__-_... rt .auf-›u_~«~«‹e'›‹ ,;~ __ _. ¬¬< i ,.¬:f«‹flv›~4f‹v:,-¿\_3=#*ç=“=,_ ml. v
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Emprego aa VSS ha UDP (17 Casos)
¡Dístribuiçã¢'quanto a presença de Sintomatologia no pôs operatorlo
- -_Í~~ Tardio. -
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-
_ .Florianópolis
- 1930
Sintomaatologia o Número de Casos Percentagem
Plenitude pôs pran-_ - dial ~.. _ ' O2 Queimor Retroester- ~ nal. 5 .O1 11,7% 5,8% ` Total ~ O3 17,6% ¬* V f '_z;~~___f›; _ _¡~_._ ,V ,_,_ z1:e‹-z-..-.z..._~_._._...,._.___._____-___,__*_____ *ih : _____ ,_ Z
'\ 4 ,,_'-_ _'. ¿ _ . L › . ~ ' \ " › A z /' . , . _ _ z ¿. . v _ -' COMENTÃRIOS Í ` z
A literatura médica mostra que a maioria dos pacientes que
são submetidos â simples rafia nas úlceras duodenais perfurados,
Ê
presentam depois de tempos variáveis, recorrência da doença ulcerg
sai Em vista disso, procura-se nao sô atuar-se sobre a perfuração,
mas, também sobre a gênese da doença ulcerosa. . ,_
_A VSS constitui a mais recente das intervençoes que visa a
cura da úlcera duodenal. É uma operação de baixo risco e cujos pro
blemas pôs operatõrios são incomparavelmente menores que 'aqueles
que ocorrem nas ressecções extensas do estômago, nas vagotomias
troncular e seletiva associadas ã piloroplastia ou antrectomia.
~ _Griffith e Harkins, demonstraram experimentalmente pela
pri-~
meira vez,-a possibilidade de ser realizada a desnervaçao vagal da
~
zona do estômago produtora de ácido e pepsina com preservaçao '
da
'. ~ . 4 . .
" . » .
inervaçao da zona antropilorica e a denominaramv vagotomia gastri
‹zapar¢ia1"'. (2, 13., 154.). «
-
Í -
-~
, Hole e Hart (1964), introduziram a operaçao na prática clíni
ca com o nome de "va 9 otomia seletiva roximal", P a P oiados em lob-
~ ~
servaçoes clínicas e em experimentação animal. Entretanto acrescen
taram operação de drenagem, acreditando, com isto, evitar os in-
convenientes de eventual estase do antro invervado. (2)
. Dois grupos] independente e simultaneamente_(Johnston e Wil-
kinson em Leeds, e Amdrup e Jensen, em Copenhagen), demonstraram
~
ser desnecessária e até mesmo inconveniente a operaçao de esvazia-
mento.'(2) - "` à _' ~ ' - V
De Johnston e Goligher, na Inglaterra foram os primeiros re-
I!! I
latos do seu uso nas complicaçoes da úlcera duodenal, em particu -
~lar na UDP, nos quais se demonstram excelentes resultados observa-
dos em 15 pacientes. (13) i _ ` . - . ' '
Jordan relatou sua experiência em 157 casos de UDP. Em 40 pa
cientes fez simples rafia. Nos outros ll7 fez vagotomia troncular
com hemigastrectomia ou VSS com operaçao de drenagem; observou que
-.~.... ._...‹._..__._ _... -_-_... . ... _ __- v-¬-...í...¬_._..è_¬%.__,__ ze, _' 'Í' "' `
,¬›2o - _
* $«
4V*a freqüência das complicaçoes põs-operatõrias foi essencialmente a
i.zfmè5ma'em cada grupo.“Passoufentão a usar VSS associado a rafia sem
operaçãg de drenagem para reduzir as sequelas e ainda proteger con
tra a doença, e relatou seu uso em 13 pacientes em que aplicou es-'
'~
ta técnica, considerando os resultados excelentes em .ú seguimento
_ pa: 2 anos. (ia)
' . ; - - _ “ a
.'¿ Barroso (1976), em_experiência pessoal também relata_l3_ ca-
'
sos, nos quais observou excelentes resu1tados.' _
.
z
,u iBarroso (1979), em inquérito nacional sobre o emprego da ~ VSS
*para o tratamento da úlcera duodenal complicada ou nao,_ ,levantou
»›`3515 casos operados no Brasil. Destas, 192 o'foram por UDP._(3)
‹ «. ~A associação da VSS
ã_sutura da lesão tem se tornado progres
sivamente-utilizado. Desde que, o estado do paciente seja compatí-
vel com o prolongamento do tempo da cirurgia, que não exista peri-
tonite grave, o cirurgião habituado e bem treinado com a 'técnica
e haja boa permeabilidade piloro duodenal, a VSS oferece perspecti
vas extremamente atraentesf (2, 3,
l3.)"
“f"
1' Ӎ
1 .'“` '
A secçao vagal, em si, pouco ou nada agrava os problemas in
tracavitãrios e oferece perspectivas de cura da doença. (2,"3, 7,
. 13' 15.) _ p inn. ¿1% _¿.5_u,€i
g~,._._r,.
. , _flÀ. ~\ç'Ós cirurgiõesfresponsâveis pela casuística deste Estudo, em-
bora utilizem a VSS como terapeutica da ulcera duodenal desde 197%
`
passaram a utilizä-la-como tratamento UDP associado ã rafia da le-
'-Ase-sãossomenteea-partfr=deíI97TâëNestefmesmo-perÍodo=emfque"realiza -_
ram_I7*VSS”para_o~tratamento¡da¬UDP,~deixaramjde~usã-la em 19 ca-
sos, quer seja por péssimas condições locais ou gerais do paciente
quer seja por pouca familiaridade de alguns cirurgioes do ." grupo
,-4
com o metodo no período inicial desta casuística. _
Nos 17 pacientes em que foi empregada a V§S, 16 pacientes
apresentaram diagnõstico pré operatõrio de UDP e 01- .apresentou ~
`
diagnóstico de apendicite aguda. Este nao apresentava antecedentes da doença ulcerosa e nem pneumoperitõnio., 4
Em 16 dos 17 casos realizou-se VSS mais rafia da lesão, en-
quanto em um fez-se VSS e ressecção transversal da ülcera. (pilo -
rectomia parcial anterior). Í s
-
'
OV
.
~ Ao
nos propormos a realizaçao deste levantamento, elaboramos
ficha protocolo. Os pacientes que apresentavam prontuário incomple
'
to, sobretudo quanto ao pré operatório e posterior seguimento, fo-
'ram por nõs procurados em seu domicílio. ~. - - '
'
4 _~v Dos O3 pacientes que apresentaram sintomatologia põs-operatê
ria tardia, 2 apresentaram plenitude pôs prandial e_1 apresentou
queímor.retro esternal, sendo este submetido ã endoscopia digesti-
va alta, que revelou a presença de discreta esofagite. A
I
dit ltl
" O tratamento da complicaçao e as vantagens da utilizaçao da
.VSS no tratamento definitivo da doença, representados por sua bai-
xa morbidade, nula mortalidade e controle da ulcerogênese, sem dü-
`_vida, sao os responsaveis por sua crescente aceitaçao.
"HF.¬-mag-. .ii -,ze-9-¬-_-_-_f‹,z.-_-__ .-.z _, ,_ , V
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à
›
z
VI/ - CONCLUSÕES
l. Por ocasião da intervenção cirúrgica, deve se aproveitar
para, não sô tratar a complicação mas também para curar definitiva
'
mente a doença úlcerosaL ~
.
-
^
- -i 2.~O emprego da VSS na UDP deve ser feito de modo criteriosq
pois, em pacientes-com mau estado geral, peritonite severa ou fal~
ta de experiência com a técnica, esta nao deve ser utilizada.
3. A VSS associada a rafia, com pouco mais de 3 anos de uti-
lização nos casos de UDP em nosso meio, mostrou ser uma operação
A segura, visto seu Abaixo índice de morbidade e nula mortalidade.
_ 4. Apesar da benignidade~e^eficäcia'demonstrada.pelo método,
~ s=Âestesfpacientesádeverãofserzacompanhadosflnos
pôs operatório ~=por`“*
. mais tempo, afim de que tenhamos conclusões definitivas.
1
L
A VII
- SUMMARY
_
_ We report 17 cases of Perforated Duodenal Ulcer surgically
treated by Superselective Vagotomy associated with lesion closure.
`
The results shows an excellent efficacy of this procedure when the
-low morbidity and absence of deaths are considered.
_
_ _ .--,z_~.;.¬-«.; - _
1
.ú ~
, ø
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Ê_ UFSC Autor: Empinotti,CelsoL
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èc - Título: Emprego da- vagotomia superselet
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