• Nenhum resultado encontrado

e-Flora das trepadeiras da estação ecológica do Seridó, Rio Grande do Norte, Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "e-Flora das trepadeiras da estação ecológica do Seridó, Rio Grande do Norte, Brasil"

Copied!
115
0
0

Texto

(1)

FERNANDA GONDIM LAMBERT MOREIRA

________________________________________________

Dissertação de Mestrado

Natal/RN, Abril de 2020

(2)

e-FLORA DAS TREPADEIRAS DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO SERIDÓ, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Dissertação apresentada ao curso de Pós-graduação em Sistemática e Evolução, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Sistemática e Evolução.

Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Antunes Carvalho. Co-orientadora: Dra. Luiza Fonseca Amorim de Paula.

NATAL 2020

(3)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Leopoldo Nelson - -Centro de Biociências - CB

Moreira, Fernanda Gondim Lambert.

e-Flora das trepadeiras da estação ecológica do Seridó, Rio Grande do Norte, Brasil / Fernanda Gondim Lambert Moreira. - Natal, 2020.

114 f.: il.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Biociências. Programa de Pós-Graduação em

Sistemática e Evolução.

Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Antunes Carvalho. Coorientadora: Dra. Luiza Fonseca Amorim de Paula.

1. Caatinga - Dissertação. 2. Florestas tropicais sazonalmente secas - Dissertação. 3. Trepadeiras - Dissertação. 4. Taxonomia virtual - Dissertação. I. Carvalho, Fernanda Antunes. II. Paula, Luiza Fonseca Amorim de. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. IV. Título.

RN/UF/BSCB CDU 574

(4)

e-FLORA DAS TREPADEIRAS DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO SERIDÓ, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Dissertação apresentada ao curso de Pós-graduação em Sistemática e Evolução, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Sistemática e Evolução.

Aprovada em: 17/04/2020

BANCA EXAMINADORA

______________________________________ Profa. Dra. Fernanda Antunes Carvalho

Orientadora

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

______________________________________ Profa. Dra. Alice de Moraes Calvente Versieux

Membro interno

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

______________________________________ Prof. Dr. Rubens Teixeira de Queiroz

Membro externo

(5)

Dedico esse trabalho à minha família e aos momentos que passamos admirando as serras do Seridó.

(6)

À minha mãe Iracema, por ser nosso maior exemplo de força, coragem e amor que temos em nossas vidas. Obrigada por sempre ser minha maior companheira, por tudo que a senhora representa para mim e para as minhas irmãs, e pelos preciosos momentos em tardes ensolaradas a base de café, plantinhas e carinho.

Ao meu pai Octávio, por todo o apoio e pela habilidade de transformar as viagens de férias em verdadeiros campos pelo RN e em especial pelo Seridó. Das faveleiras por São Mamede às vezes que nos perdemos pelas rochas em Gargalheiras. Tudo foi e é inspiração para observar e admirar o relevo, as estrelas, as rochas e a vegetação mudando lentamente pelo vidro do carro.

Agradeço as minhas irmãs Bia, Barbara, Deborah e Letícia, por sempre estarem presentes, por me apoiarem incondicionalmente, e por toda a cumplicidade e paciência. Obrigada por serem minhas melhores amigas e escudeiras para qualquer aventura. Aos meus cunhados Léo e Henrique, pelos bons momentos de descontração e apoio.

A Maria de Deus (Dê) por todo incentivo e carinho durante todos esses anos!

À minha orientadora, professora Fernanda Antunes Carvalho, pelo conhecimento compartilhado e pelo apoio e cumplicidade desde a iniciação científica. Obrigada por acreditar em mim e por me incentivar a superar os mais diversos obstáculos, sempre com palavras acolhedoras.

À minha coorientadora Luiza de Paula, por toda a dedicação e paciência! Obrigada pelas conversas produtivas e apoio durante esses últimos momentos!

À professora Drª. Alice Calvente, por aceitar o convite para participar da minha banca de defesa e da banca de qualificação bem como por todo o conhecimento e auxílio fornecido durante minha graduação e pós-graduação.

Ao professor Dr. Rubens de Queiroz, por participar da minha banca de defesa, por todas as contribuições bem como por gentilmente ceder imagens das Fabaceae para a chave interativa. Aos gestores da Estação Ecológica do Seridó, em especial Sr. George Batista, por toda a logística e conhecimento fornecido.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de mestrado. Ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) pelo financiamento do projeto. À Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ao Programa de Pós-graduação em Sistemática e Evolução (PPGSE), ao Departamento de Botânica e Zoologia (DBEZ) e ao Herbário UFRN.

(7)

projetos e à secretária Gilmara Lima por todo auxílio e disponibilidade.

Ao Prof. Ricardo Andreazze (in memorian), pela convivência, ensinamentos e boas lembranças.

Ao professor Lamarck Rocha, pelas contribuições e por aceitar participar da banca de qualificação. Ao professor Herbet por me acompanhar em meu estágio na Entomologia e ao professor Luiz Antônio Cestaro pelos ensinamentos na fitogeografia.

Ao pessoal do Labots: Alan, Amanda, Ana Clara, Ana Luiza, Antoniela, Arthur, Bianca, Eberth, Gabriel, João Paulo, Joaquim, Mayara, Matheus e Ornela. À Mari Fantinati, pela amizade, carinho e torcida! Ao Anderson Fontes, pela paciência, conselhos e cafés, bem como pela ajuda essencial no herbário. À Ana Paula Alves e Samara Matos, obrigada por toda amizade, convivência e carinho, vocês são amigas e cientistas inspiradoras! E à Ana Quirino, Renata Clicia e Hipócrates (Pocati) pela amizade e convivência!

Aos mais novos naturalistas do RN: Víctor Moreira e Maurício Borges. Agradeço pelos anos de trabalho juntos e a todo o conhecimento que vocês compartilham comigo!

Ao Mitchell, obrigada pelo apoio fundamental no início da minha jornada no mestrado! À Dona Silvana e Geane pelas conversas, conselhos, histórias e ótimos cafés e bolos no Maná. À Dona Fátima, por estar sempre aberta para uma conversa pelos corredores e labs e à dona Elsa, pelos bons momentos antes das aulas à noite.

À professora Cida (in memorian), pelo incentivo na biologia e agora na licenciatura. Por fim, agradeço ao felino laranja e gorducho Simba, e aos novos integrantes Chico e Jado. Aos felinos acadêmicos Nazaré e Santana pela amizade e mordidas aleatórias. Aos caninos Nina (de Good Jesus), Pepeu e, não menos importante, à Imbira, por nos recepcionar na ESEC e por ter deixado algumas cicatrizes em meus tornozelos.

(8)

Se você olhar bem, verá que o mundo inteiro é um jardim.

(9)

As florestas tropicais sazonalmente secas (FTSS) são formações amplamente distribuídas ao longo da região tropical. No Brasil, são representadas pela Caatinga, que apresenta uma grande riqueza e endemismo de angiospermas dentre as FTSS Neotropicais. No entanto, apenas uma pequena parcela (7,8%) da sua área total é protegida. O bioma também segue deficiente quanto ao estudo da flora, principalmente em áreas mais remotas, como a região do Seridó. Localizada entre os estados do Rio Grande do Norte (RN) e Paraíba (PB), a região do Seridó possui uma diversidade florística subestimada, principalmente em componentes não arbóreos, como as trepadeiras. Diante deste cenário, é indispensável aumentar esforços nos levantamentos de flora, principalmente em áreas remotas e historicamente negligenciadas cientificamente. A realização dessas medidas beneficia a divulgação das informações taxonômicas dessas regiões, e consequentemente, favorece ações de conservação da flora local. Deste modo, o trabalho proposto tem como objetivos: realizar um levantamento das trepadeiras da Estação Ecológica do Seridó, unidade de conservação federal localizada no estado do Rio Grande do Norte, bem como disponibilizar uma chave de identificação de múltiplo acesso online, tratamento taxonômico e guias de campo para as espécies existentes na unidade. Para isso, foram realizadas coletas entre 2018 e 2019 bem como consulta de material depositado no herbário UFRN. Ao todo, foram listadas 52 espécies de trepadeiras, dentre elas, 32 herbáceas e 20 lenhosas. Dentre essas espécies, cinco são novas ocorrências para o estado, bem como um gênero (Tetrapterys). Além disso, houve um aumento de 23,1% o número de espécies em relação ao checklist anterior realizado na unidade. A chave de identificação interativa segue depositada na plataforma online do Xper³ (disponível em: xper3.fr/xper3GeneratedFiles/publish/identification/-4505993480748774750/mkey.html), e a flora completa, juntamente com os demais produtos serão disponibilizados no site do projeto “E-flora da ESEC do Seridó”, facilitando o acesso aos mais diversos públicos.

Palavras-Chave: Caatinga; Florestas Tropicais Sazonalmente Secas; Trepadeiras; Taxonomia Virtual.

(10)

Seasonally dry tropical forests (SDTF) are widely distributed throughout the tropical region. In Brazil, this formation is represented by the Caatinga, which presents a great richness and endemism of angiosperms among the Neotropical SDTF. However, only a small portion (7.8%) of its total area is protected. The biome is also deficient in the study of flora, especially in remote areas, such as the Seridó region. Located between the states of Rio Grande do Norte (RN) and Paraíba (PB), the Seridó region has an underestimated floristic diversity, mainly in non-tree components, such as climbers. Given this scenario, it is essential to increase efforts in surveying flora, especially in remote and historically neglected areas. These studies will benefit the dissemination of taxonomic information from these regions, and consequently, favors actions for the conservation of local flora. Thus, the proposed work aims to: survey the climbers of the Seridó Ecological Station, a federal conservation unit located in the state of Rio Grande do Norte, as well as providing a multi-access key, taxonomic treatment and field guide for the species existing in the unit. For this, collections were carried out between 2018 and 2019 as well as consultation of material deposited in the UFRN herbarium. Altogether, 52 species of climbers were listed, among them, 32 herbaceous and 20 woody. Among these species, five are new occurrences for the RN, as well as one genus (Tetrapterys). In addition, there was an increase of 23.1% the number of species in relation to the previous checklist performed at the unit. The identification key is already available on the Xper³ online platform (available at: xper3.fr/xper3GeneratedFiles/publish/identification/-4505993480748774750/mkey.html) and the complete flora, together with the others products will be made available on the website of the “E-flora of ESEC do Seridó” project, facilitating access to the most diverse audiences.

(11)

1. INTRODUÇÃO GERAL ... 11

2. CAPÍTULO I ... 15

2.1. INTRODUÇÃO... 16

2.1.1. A Caatinga ... 16

2.1.2. A região do Seridó ... 17

2.1.3. A Flora da Região do Seridó ... 17

2.1.4. A Estação Ecológica do Seridó ... 18

2.1.5. As plantas trepadeiras ... 20

2.1.6. Taxonomia virtual ... 21

2.2. NOTASSOBREOFORMATO ... 23

2.2.1. Descrições ... 23

2.2.2. Citação de exemplares ... 23

2.2.3. Distribuição, nomes populares, usos e habitat ... 24

2.2.4. Tipos e sinônimos ... 24

2.2.5. Ilustrações ... 25

2.3. TRATAMENTOTAXONÔMICO ... 26

2.3.1. Chave dicotômica para as espécies de trepadeiras da ESEC do Seridó ... 26

2.4. E-FLORADAESECDOSERIDÓ ... 74

2.5. REFERÊNCIAS ... 75

2.6. GUIADEIDENTIFICAÇÃODOFIELDMUSEUM ... 82

3. CAPÍTULO II ... 85

3.1. INTRODUCTION ... 89

3.2. MATERIALANDMETHODS ... 91

3.2.1. Study site ... 91

3.2.2. Floristic sampling ... 92

3.3. RESULTS ... 94

3.3.1. Climber diversity in the study area ... 94

3.3.2. Interactive key ... 99

3.4. DISCUSSION ... 100

3.5. ACKNOWLEDGEMENTS ... 103

3.6. REFERENCES ... 104

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 110

5. APÊNDICE A – Tabela dos descritores e seus poderes de discriminação ... 111

(12)

1 INTRODUÇÃO GERAL

As Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (SDTF do Inglês Seasonally Dry Tropical Forests) são formações caracterizadas pela distribuição sazonal de chuvas que resultam em vários meses de seca severa (BULLOCK et al. 1995). Recentemente classificadas como um bioma global, as FTSS seguem pouco estudadas e protegidas frente as florestas pluviais tropicais e savanas adjacentes, mesmo que apresentando uma ampla distribuição ao longo da região tropical do planeta (SILVA et al. 2017). No Brasil, tais formações são representadas pela Caatinga, que exibe uma das maiores riquezas de espécies e endemismos dentre as SDTF Neotropicais (DRYFLOR, 2016), apresentando diversos exemplos de linhagens únicas, sem equivalência com nenhuma outra área seca ao redor do globo (QUEIROZ et al. 2017).

Considerada a região semiárida mais populosa do mundo, a Caatinga segue ainda pouco estudada e sujeita ao impacto do uso insustentável de seus recursos naturais (SANTANA et al. 2009). A negligência quanto a proteção de tais florestas tende a caminhar para a perda da biodiversidade bem como dos serviços ecossistêmicos que sustentam milhões de pessoas que habitam essas regiões, e ignorar tais fatos pode impulsionar conflitos sociais e migrações maciças para regiões mais favorecidas (SILVA et al. 2017), situações recorrentes na história de ocupação do bioma. Deste modo, as florestas secas como a Caatinga, por serem pontos críticos socioecológicos, necessitam receber uma maior atenção, sobretudo para a sua conservação e desenvolvimento (SILVA et al. 2017).

O Rio Grande do Norte (RN) possui a maior parte de sua extensão territorial inserida no bioma Caatinga, que representa cerca de 91% das áreas de florestas do estado (SFB, 2018), e segue deficiente quanto à proteção de sua biodiversidade. No total, apenas 0,42% do território do RN é protegido (CNUC/MMA, 2019). Dentre as 19 unidades de conservação (UC) do estado, oito encontram-se no domínio da Caatinga, sendo a Estação Ecológica do Seridó (ESEC do Seridó) a segunda maior e mais antiga área de proteção integral do RN (CNUC/MMA, 2019). A vegetação da ESEC do Seridó se desenvolve sobre um solo raso e pedregoso, onde apresenta fisionomias distintas dentro dos limites da unidade, relacionadas ao tipo de solo, presença de água e relevo (IBAMA, 2004).

A região do Seridó está localizada entre o semiárido dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba e, embora classificada como uma área prioritária para a conservação e de extrema importância biológica (SILVA et al. 2004; CNUC/MMA, 2019), a região apresenta um notável

(13)

histórico de ameaças à sua biodiversidade. Assim como diversas outras regiões da Caatinga, o Seridó apresenta um longo histórico de degradação e impactos antrópicos originários principalmente de práticas extensivas realizadas ao longo da ocupação de seu território, sobretudo com o extrativismo vegetal, pecuária extensiva e invasão de espécies exóticas (MORO et al. 2012; PEREIRA NETO & SILVA, 2012; LUTZELBURG, 1921). Tais aspectos fortalecem a necessidade de se conhecer e reafirmar a singularidade da Caatinga do Seridó, visando a comparação frente as demais fitofisionomias do bioma Caatinga.

Conhecer a flora de uma região é essencial para o monitoramento e avaliação da sua própria biodiversidade (CERQUEIRA, 2001), subsidiando informações que auxiliam na elaboração de medidas de conservação e uso dos recursos naturais. Tradicionalmente, a taxonomia utiliza-se de inúmeros jargões, de difícil compreensão e a informação taxonômica nem sempre é acessível para a sociedade em geral, dificultando a identificação correta das espécies. Logo, a utilização de novos recursos para a taxonomia pode contribuir para a divulgação adequada da diversidade e consequentemente para manutenção da flora de uma região, sobretudo em UC’s. Uma das ferramentas disponíveis na atualidade são as chaves de identificação interativas, que aliam os princípios das chaves de acesso livre com os recursos digitais e mais acessíveis, como softwares e websites. Esses tipos de chaves substituem a dicotomia das chaves de identificação tradicionais, faz uso de imagens para ilustrar os termos e as espécies, são disponibilizadas online e, portanto, facilitam o processo de identificação dos taxa, tornando-os mais convidativos, sobretudo para não-especialistas.

Diante do exposto, este trabalho buscou disponibilizar informações sobre as trepadeiras da ESEC do Seridó, utilizando o meio eletrônico para democratizar o conhecimento sobre a flora dessa região. Para tal, utilizou-se ferramentas e linguagem apropriada para atender diferentes públicos, como pesquisadores, tomadores de decisão, gestores e comunidades tradicionais envolvidas. A dissertação foi dividida em dois capítulos:

- Capítulo 1: “e-Flora da ESEC do Seridó: Trepadeiras”, cujos objetivos foram: realizar o tratamento taxonômico e atribuir dados de distribuição das espécies e utilização da flora de trepadeiras da ESEC Seridó, além de um guia de campo com fotos ilustrativas das espécies; - Capítulo 2: Artigo “Climbing plants from Seridó Ecological Station: Diversity, interactive key and five new records from Rio Grande do Norte state, Brazil”, cujos objetivos foram: listar, descrever e ilustrar a flora de trepadeiras da Estação Ecológica do Seridó (ESEC do Seridó), disponibilizando uma chave interativa online para as espécies.

(14)

REFERÊNCIAS

BULLOCK, S. H.; MOONEY, H. A.; MEDINA, E. (Eds.). Seasonally Dry Tropical Forests. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

CNUC/MMA. Painel Unidades de Conservação Brasileiras. Brasília, 2019. Disponível em:https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMDNmZTA5Y2ItNmFkMy00Njk2LWI4YjYtZ DJlNzFkOGM5NWQ4IiwidCI6IjJiMjY2ZmE5LTNmOTMtNGJiMS05ODMwLTYzNDY3N TJmMDNlNCIsImMiOjF9/. Acesso em: 5 dez. 2019.

CERQUEIRA, R. Um sistema de monitoramento da biodiversidade terrestre do Brasil: explorando possibilidades. In: GARAY I & DIAS B (Eds.), Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais: Avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Vozes, 2001. p. 277–285.

DRYFLOR. Plant diversity patterns in neotropical dry forests and their conservation implications. Science v. 353, n. 6306, p.1383-1387. 2016.

LUETZELBURG, P. Estudo botânico do Nordeste. Rio de Janeiro: Inspectoria Federal de Obras Contra As Seccas, 1921. 283 p.

MMA/IBAMA. Plano de Manejo ESEC do Seridó. Brasilia. 2004. Disponível em: http://icmbio.gov.br/portal/esec-do-serido Acesso em: 23 nov. 2019.

MORO, M. F. Síntese florística e biogeográfica do domínio fitogeográfico da caatinga. 336 p. Tese de doutorado em Biologia Vegetal – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

PEREIRA NETO, M. C.; SILVA, N. M. Relevos Residuais (Maciços, Inselbergues e Cristas) Como Refúgios da Biodiversidade no Seridó Potiguar. Revista Geonorte, v. 1, n. 4, p. 262-273, 2012.

QUEIROZ, L. P. et al. Diversity and Evolution of Flowering Plants of the Caatinga Domain In: SILVA, J. M. C.; LEAL, J. M. C. S.; TABARELLI, T. (Eds.) Caatinga: The Largest

Tropical Dry Forest Region in South America. Cham: Springer, 2017.p. 23-64.

SANTANA, J. A. D. S. et al. Levantamento florístico e associação de espécies na Caatinga da Estação Ecológica do Seridó, Serra Negra do Norte - RN - Brasil. Revista Verde v.1, n. 4, p. 83–89. 2009.

(15)

SFB - SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Inventário Florestal Nacional: principais resultados: Rio Grande do Norte. Brasília, 2018. (Série Relatórios Técnicos - IFN).

SILVA, J. M. C. et al. The Caatinga: Understanding the Challenges in: SILVA, J. M. C.; LEAL, J. M. C. S.; TABARELLI, T. Caatinga: The Largest Tropical Dry Forest Region in South America. Cham: Springer, 2017.

SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T. Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília, Ministério do Meio Ambiente: Universidade Federal de Pernambuco, 2004.

(16)

2

CAPÍTULO I

(17)

2.1 INTRODUÇÃO

2.1.1 A Caatinga

A Caatinga possui cerca de 827,934 km² de extensão (CNUC/MMA, 2018), sendo o maior fragmento de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS) nos Neotrópicos. Está presente em todos os estados do Nordeste do Brasil, além de parte do estado de Minas Gerais (IBGE, 2004), apresentando uma das maiores riquezas de espécies e maior número de endemismos dentre as FTSS Neotropicais (DRYFLOR, 2016; PRADO, 2003). Caracterizada por Ab’Sáber (1967) como o “Domínio das Depressões Interplanálticas Semiáridas do Nordeste”, traz como principais composições fisiográficas os frequentes afloramentos rochosos, drenagens intermitentes extensivas e os numerosos campos de inselbergs, frequentes nos diferentes tipos de formações. A vegetação da Caatinga pode ser caracterizada como florestas arbustivas ou arbóreas, em sua maior parte compostas por árvores e arbustos baixos, apresentando espinhos, microfilia e outras características típicas de vegetação xerofítica (GIULIETTI et al. 2004; PRADO, 2003). Apesar do alto grau de degradação a Caatinga apresenta regiões de vegetação bem preservadas, que abrigam um número considerável de táxons raros e endêmicos (GIULIETTI et al. 2004).

A Depressão Sertaneja Setentrional (DSS) é uma das oito ecorregiões definidas para o bioma, com cerca de 206.700 km² de extensão, ocupando a maior parte da porção norte do bioma Caatinga (VELLOSO; SAMPAIO; PAREYN, 2002). Essa ecorregião inclui as regiões do Cariri Paraibano, Chapada do Apodi e Seridó. Sendo uma das ecorregiões mais impactadas pela ação antrópica, a DSS ainda possui um número reduzido de áreas protegidas (VELLOSO; SAMPAIO; PAREYN, 2002), situação que permeia até os dias atuais. Dentre as regiões que compõem a DSS, a região do Seridó (fig. 1), localizada entre o semiárido dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, é um dos principais centros de desertificação do bioma (SAMPAIO et al. 2003, VELLOSO; SAMPAIO; PAREYN, 2002).

(18)

2.1.2 A região do Seridó

A região do Seridó (fig. 1) apresenta aspectos físicos comuns às demais formações da Caatinga, apresentando um relevo de suaves ondulações com elevações residuais (inselbergues). Distingue-se das demais áreas da DSS por apresentar solos mais rasos derivados de granitos, gnaisses e xistos oriundos do pré-cambriano com altitudes que variam de 100 a 400 m, podendo alcançar 700 m nas elevações do cristalino (VELLOSO; SAMPAIO; PAREYN, 2002; VARELA-FREIRE, 2002). Além disso, é uma área com grande potencial erosivo e que apresenta sinais já perceptíveis de desertificação (CAMACHO, 2001). O Seridó apresenta clima BSh de acordo com Classificação Climática de Köppen-Geiger, apresentando precipitação média variando entre 400 a 700 mm, com o período chuvoso concentrado nos meses de janeiro a maio, (CAMACHO, 2001; MOREIRA, 1990), sendo considerada uma das regiões mais secas da caatinga (QUEIROZ et al. 2015, ANDRADE-LIMA, 1981).

Embora seja demarcada por questões culturais (AZEVEDO, 2016), políticas, econômicas (IBGE, 2002; MMA, 2018), geológicas (JARDIM DE SÁ et al. 1981) e fitogeográficas (LUTZELBURG, 1921; ANDRADE-LIMA, 1981), a região do Seridó não possui limites bem definidos, podendo dificultar medidas de proteção à biodiversidade e cultura dessa mesorregião. Sendo classificada como de extrema importância biológica e sendo uma área prioritária para a conservação (SILVA et al. 2003; MMA, 2016), o Seridó exibe um extenso histórico de ameaças à sua biodiversidade, originárias principalmente das práticas extensivas realizadas ao longo de sua ocupação como, por exemplo, a pecuária, cotonicultura e mineração (PEREIRA NETO & SILVA, 2012; VELLOSO; SAMPAIO; PAREYN, 2002), além da presença marcante de indústrias, como olarias e carvoarias. Todas estas atividades estão associadas a técnicas inadequadas como a queima da vegetação nativa para o plantio, corte para produção de carvão, manejo inadequado de ovinos, entre outros. Tais aspectos fortalecem a necessidade de se conhecer e reafirmar a singularidade da Caatinga do Seridó.

2.1.3 A Flora da Região do Seridó

A vegetação do Seridó foi documentada pela primeira vez por Lutzelburg, em 1921. Em suas viagens, o botânico descreve uma vegetação com abundância de gramíneas, em “tufos” ou formando tapetes durante as chuvas, presença de árvores de menor porte (Spondias sp.,

(19)

Mimosas sp. e Caesalpinias sp.), faveleiras (Cnidoscolus sp.) em forma arbustiva, além de uma variedade de cactáceas e herbáceas, estas ultimas, expressivas no período chuvoso. Posteriormente, Andrade-Lima (1981) classificou a Caatinga em seis unidades distintas e subdividiu-as em 12 tipos distintos, sendo um deles a vegetação do Seridó. Essa divisão, hoje vista como uma classificação ecológica, é fundamentada na integração clima-solo influenciando na vegetação, resultando nas diversas unidades e tipos vegetacionais por ele propostas (GIULIETTI et al., 2004). Na definição de Andrade-Lima (1981), a vegetação do Seridó se configura como uma Caatinga aberta com associação Mimosa-Caesalpinia-Aristida, com algumas espécies de árvores e arbustos (Caesalpinia pyramidalis e Mimosa spp.) exibindo uma forma reduzida na região, compondo uma vegetação aberta com abundância de gramíneas (Aristida spp.), além de cactáceas (Pilosocereus sp. e, em menor número, Cereus jamacaru).

Em trabalhos mais recentes, como em Queiroz et al. (2015), a vegetação é classificada como Caatinga Hiperxerófila, caracterizada por apresentar uma formação predominantemente aberta, típica das formações cristalinas no nordeste do Brasil. Embora o Seridó seja conhecido pela sua baixa riqueza de espécies, acredita-se que a diversidade florística da região é subestimada porque, em geral, os estudos de levantamento florísticos focam nos componentes lenhosos, ignorando a importância dos demais hábitos, que são uma porção significativa das comunidades vegetais do Seridó (QUEIROZ et al. 2015).

2.1.4 A Estação Ecológica do Seridó

O Rio Grande do Norte possui 19 Unidades de conservação (UC) das quais oito encontram-se no domínio da Caatinga, nove na Mata Atlântica e duas em ambientes marinhos. A Estação Ecológica do Seridó (ESEC do Seridó) (fig. 1) é uma dentre as UC’s mais antigas do estado, constituindo a segunda maior área de proteção integral e única estação ecológica do RN. A Unidade está inserida nos domínios morfodinâmicos da Depressão Sertaneja, Formação Jucurutu, onde apresenta solos do tipo luvissolos, organossolos e neosolos (sendo os dois últimos em menor frequência) (IBAMA, 2004). Possui um relevo suavemente ondulado, tendo como ponto mais alto um acidente de cerca de 370 metros, denominado de Serra Verde (MOREIRA, 1990). A vegetação, típica da região Seridó, se desenvolve sobre um solo raso e pedregoso, onde apresenta fisionomias distintas dentro dos limites da unidade, relacionadas ao tipo de solo, presença de água, e relevo (IBAMA, 2004). A estação apresenta alguns corpos

(20)

d’água temporários (como a Lagoa do Junco e Lagoa da Várzea) e um açude localizado próximo à sede da unidade.

A proposta para criação da unidade foi levantada a partir de discussões realizadas durante o Encontro Nordestino de Ecologia, ocorrido em setembro de 1979 (Recife-PE), ressaltando a necessidade da criação de uma unidade de conservação na região da Caatinga Potiguar (IBAMA 2004). Após esse encontro, deu início a criação da unidade, por meio do decreto nº 87.222, de 31 de maio de 1982, a partir de terras cedidas pelo então senador Dinarte Mariz (IBAMA 2004, QUEIROZ 2006, MOREIRA 1990). A ESEC do Seridó é a terceira UC mais antiga e primeira do bioma Caatinga no estado, incluída em sua totalidade dentro dos limites do município de Serra Negra do Norte (RN). Na extensão de sua zona de amortecimento residem comunidades isoladas, em sua maioria agricultores familiares.

Os primeiros estudos realizados na unidade foram iniciados a partir de trabalhos que determinaram o zoneamento da área (BORGES, 1989; MOREIRA, 1990), onde foram

Figura 1 - Localização da Estação Ecológica do Seridó (ESEC do Seridó), inserida na porção da região do Seridó localizada no Rio Grande do Norte (Seridó Ocidental).

(21)

identificadas algumas espécies e tipos de vegetação presentes na unidade. Alguns trabalhos posteriores realizaram pequenos levantamentos florísticos, etnobotânicos, fitossociológicos e/ou fitogeográficos (CAMACHO, 2001; CAMACHO & BAPTISTA, 2005; LACERDA & KAGEYAMA, 2003; SANTANA & SOUTO, 2006; SANTANA et al. 2009; SILVA & FREIRE, 2010; QUEIROZ, 2006; QUEIROZ et al. 2015), sendo parte desses estudos focados em espécies arbóreo-arbustivas ou de uso fitoterápico. Quanto aos estudos mais aprofundados, apenas a família Poaceae Barnh. foi abordada em um tratamento taxonômico que determina 57 espécies de gramíneas para a UC (FERREIRA et al. 2009). A estação ecológica teve seu plano de manejo implementado apenas em 2004 (22 anos após sua criação), tendo um levantamento florístico subamostrado, catalogando 164 espécies (IBAMA, 2004).

Os trabalhos de maior destaque foram realizados por Queiroz (2006) e Queiroz et al. (2015), onde o primeiro listou cerca de 300 espécies incluindo lenhosas e herbáceas na área; o segundo registrou 335 espécies de angiospermas, distribuídas em 68 famílias (destas espécies, 307 são nativas e 28 exóticas ou invasivas). Em uma análise abrangente das formas de vida encontradas na ESEC, os autores mostram que as espécies herbáceas constituem mais de 80% da flora da reserva (QUEIROZ et al. 2015). Este estudo mostra como as estimativas de riqueza na região do Seridó são subestimadas pois estudos anteriores negligenciam a importância hábitos não arbóreos e de espécies de ciclo de vida anual, que são uma porção significativa das comunidades vegetais do Seridó. Além das herbáceas, que apresentam 209 espécies, Queiroz et al (2015) catalogaram 16 árvores, 39 arbustos e subarbustos e 42 trepadeiras lenhosas e herbáceas.

2.1.5 As plantas trepadeiras

As plantas trepadeiras, por vezes subdivididas em herbáceas ou lenhosas, são aquelas que necessitam de algum suporte, normalmente árvores, para se desenvolverem (GENTRY, 1991; GERWING et al. 2006). Plantas que possuem esse tipo de hábito utilizam o caule, gavinhas, raízes adventícias ou outros apêndices para se manterem suspensas, garantindo radiação solar e umidade necessárias para sua sobrevivência (GERWING et al. 2006; BURNHAM, 2015). Além do mais, são um importante componente das florestas tropicais, contribuindo de forma significativa para a manutenção da diversidade e estrutura de uma

(22)

floresta, como por exemplo, realizando uma forte pressão seletiva sobre as árvores, influenciando na taxa de sobrevivência das mesmas (GENTRY, 1991; PUTZ ,1984).

No entanto, estudos que abordam a diversidade das plantas trepadeiras no bioma Caatinga ainda são recentes, mostrando a importância e diversidade até então pouco conhecida desse hábito no bioma (ARAÚJO, 2014; OLIVEIRA et al. 2015; DELGADO-JUNIOR & ALVES, 2017; LUCENA et al. 2017). Diante disso, novos estudos ainda são necessários para melhorar nossa compreensão a respeito da diversidade deste grupo de plantas, principalmente em áreas pouco exploradas, como o Seridó, sendo fundamental a ampliação de estudos que enfoquem na caracterização, conservação e manejo de tais espécies (RIBEIRO NETO et al. 2018).

2.1.6 Taxonomia virtual

Como portal de entrada para todo o conhecimento biológico, a taxonomia deve buscar uma organização, atualização e rapidez no processo de geração e divulgação das informações das espécies (CARVALHO, FILER; RENNER, 2015). Logo, a difusão destas informações para o meio eletrônico se torna cada vez mais indispensável (BISBY et al. 2002; CARVALHO, FILER; RENNER, 2015). A quantidade de informações taxonômicas disponíveis na internet ainda é insuficiente, e o que está disponível normalmente não é utilizada pelo público em geral devido à dificuldade de interpretação desses dados (GODFRAY, 2002). Em muitos casos, a taxonomia é reduzida à uma lista de nomes científicos, e as demais informações sobre os taxa encontram-se dispersas em diversas fontes (que incluem nomes inválidos, sinônimos etc.) e, portanto, difícil de ser organizada e acessada.

O reconhecido impacto social e científico da internet atualmente favorece e estimula o compartilhamento de dados digitais e, consequentemente, de propostas de projetos de taxonomia virtual visando o estudo da biodiversidade (UNG et al. 2010). A taxonomia em si é uma ciência que se adapta muito bem para a internet, uma vez que é um tema com amplo volume de informações que requer o uso de ilustrações em abundância, além de necessitar de atualizações constantes (GODFRAY, 2002). A abordagem virtual dessas informações se torna uma estratégia eficaz trazendo diversas vantagens para os usuários desses dados taxonômicos (BITTRICH et al. 2012) e aproximando os mais diversos públicos para o conhecimento mais dinâmico da flora. Desta forma, facilita-se o processo de identificação, tornando-o mais acessível não só para os pesquisadores como também para o público em geral, inclusive em áreas mais remotas (BRACH & BOUFFORD, 2011).

(23)

Contudo, pode-se levar o conhecimento da biodiversidade para além de uma coleção de nomes científicos (HARDISTY & ROBERTS, 2013), reunindo a informação taxonômica em uma única fonte confiável, facilmente acessível e atualizada. Diante disso, este trabalho teve como objetivo realizar a flora das trepadeiras da Estação Ecológica do Seridó (ESEC do Seridó), incluindo o tratamento taxonômico e distribuição das espécies, chave de identificação dicotômica bem como guias de campo que serão disponibilizados para o público em geral por meio do site “e-Flora da ESEC do Seridó”.

(24)

2.2 NOTAS SOBRE O FORMATO

2.2.1 Descrições

As descrições morfológicas das espécies foram elaboradas a partir da análise de espécimes provenientes da área de estudo ou, quando necessário, de localidades próximas. O material botânico coletado foi identificado através de literatura especializada, exsicatas depositadas em herbários e consulta à especialistas. Adicionalmente, foi examinado o acervo do herbário UFRN, que concentra grande volume de material proveniente da ESEC do Seridó. Também foi verificada a presença de espécimes em outras coleções (EAC, HUEFS, JPB, MOSS e RB), por meio eletrônico a partir dos repositórios públicos SpeciesLink (http://splink.cria.org.br) e Herbário Virtual da Flora do Brasil (http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual). No entanto, a maior parte dos espécimes dos herbários consultados consistiam em duplicatas provenientes do acervo do herbário UFRN. As espécies que não possuíam exemplares depositados na UFRN, foram coletadas durante a execução do estudo.

As medições foram realizadas com o auxílio de um paquímetro, sendo descritas em centímetros. As dimensões das estruturas, quando não especificadas, se referem ao comprimento e largura, respectivamente, sendo separadas por “x”. O valor máximo e mínimo do comprimento e da altura, quando indicados, foram separados por um hífen.

2.2.2 Citação de exemplares

Os exemplares utilizados para as descrições foram citados com base nas normas do periódico Systematic Botany. São disponibilizadas informações sobre o país de origem e estado (destacados em negrito e versalete, respectivamente), seguido da cidade e detalhes do local de coleta. Foram utilizadas as abreviações “fl” e “fr” para indicar a presença de flores e frutos, respectivamente, nas exsicatas analisadas. O nome do coletor e seu número de coleta foram destacados em itálico. Exemplares utilizados na descrição que não sejam provenientes do local de coleta foram indicados ao final da descrição, em “material adicional”.

(25)

2.2.3 Distribuição, nomes populares, usos e habitat

Dados sobre a distribuição e habitat foram obtidos por meio de artigos e monografias, além de consultas no site da Flora do Brasil 2020 em construção (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e Plants of the World Online - POWO (http://www.plantsoftheworldonline.org). Os nomes populares, quando existentes para a espécie, foram obtidos a partir do site da Flora do Brasil 2020 em construção (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) bem como por conversas com pessoas locais. Para as informações de usos (medicinal, ornamental e culinário), foram consultados artigos de etnobotânica e farmacognosia.

2.2.4 Tipos e sinônimos

As informações sobre os tipos e sinônimos de cada espécie foram obtidas a partir da consulta na plataforma do Tropicos (https://www.tropicos.org) e no International Plant Names Index – IPNI (https://www.ipni.org/), além das análises de espécimes-tipos, ilustrações ou diagnoses digitalizadas disponíveis no The Biodiversity Heritage Library (https://www.biodiversitylibrary.org/), JSTOR Global Plants (https://plants.jstor.org) e em sites dos herbários de origem. O formato para a citação dos tipos e sinônimos foi baseada nas normas do periódico Sistematic Botany. Os nomes aceitos são destacados em versalete, seguidos pela descrição da publicação original e tipo. Os tipos são descritos quanto ao país (indicado em versalete), seguidos do estado/província ou outros detalhes do local de coleta, quando especificados. Em seguida, é detalhado o nome e número do coletor (ou informações sobre a prancha e publicação, quando ilustrações) e acrônimo do herbário, sendo o último, entre parênteses, indicando também o tipo nomeclatural (holótipo, isótipo, sintipo, neótipo ou lectótipo, por exemplo). Os espécimes-tipo visualizados online estão marcados com “!” após o acrônimo. As siglas dos herbários estão de acordo com Thiers (http://sweetgum.nybg.org/ih/, atualizado continuamente).

Em situações onde o holótipo não foi designado citamos todos os sintipos incluídos no protólogo. Optou-se por não lectotipificar estes nomes no presente trabalho, pois faz-se necessário uma análise mais detalhada das informações. Aristolochia birostris Duch.

(26)

(Aristolochiaceae) é um exemplo de uma dessas espécies, onde são citados no protólogo cerca de três sintipos e não foi encontrado até o momento nenhuma lectotipificação.

2.2.5 Ilustrações

Foram elaborados guias ilustrados com fotos das espécies no formato de guias de campo do Field Museum (https://fieldguides.fieldmuseum.org), que será publicado e disponibilizado para o público. Ademais, imagens detalhadas das espécies e seus exemplares podem ser visualizadas com maior detalhe na página da e-Flora da ESEC do Seridó.

(27)

2.3 TRATAMENTO TAXONÔMICO

2.3.1 Chave de identificação dicotômica das espécies de trepadeiras da ESEC do Seridó

1’. Plantas aclorofiladas, afila --- 2 1. Plantas clorofiladas, foliadas --- 3 2. Inflorescências formando estruturas circulares, semelhantes a globos, estigma globoso, corola branca a creme --- 12. Cuscuta globosa 2’. Inflorescências não globulares, estígma não globoso, corola creme a avermelhada --- 13. Cuscuta partita

3’. Folhas simples --- 4 3. Folhas compostas --- 37 4’. Lâmina inteira --- 5 4. Lâmina lobada --- 26 5’. Gavinha presente, flores tetrâmeras --- 52. Cissus verticillata 5. Gavinha ausente, flores pentâmeras --- 6 6’. Fruto tipo esquizocarpo ou baga --- 7 6. Fruto tipo cápsula ou folículo --- 10 7. Inflorescência racemosa; corola dialipétala; estames exsertos, esquizocarpo --- 8 7’. Inflorescência cimosa; corola gamopétala; estames inclusos; baga --- 11. Myriopus rubicundus

8’. Margem crenada a serreada, corola esverdeada a creme, fruto pubescente, sementes globulares --- 35. Tragia cearensis 8. Margem inteira; corola amarela; fruto glabro; sementes aladas --- 9 9. Base foliar arredondada, subcordada ou assiméntrica, esquizocarpo com 3 samarídeos --- 46. Heteropterys trichanthera 9’. Base foliar obtusa, esquizocarpo com 4 samarídeos

(28)

10’. Frutos do tipo folículo; presença de exsudato branco --- 11 10. Frutos do tipo cápsula; corola gamopétala; ausência de exsudato ---17 11’. Folhas verticiladas, estames inclusos --- 1. Alamanda blanchetii 11. Folhas opostas, estames exsertos --- 12

12. Frutos lisos, sem projeções ou granulações ---15 12’. Frutos com projeções pontiagudas, presença de granulações esbranquiçadas ---13 13’. Pétalas de coloração branca e com estrias vináceas --- 6. Ibatia nigra 13. Pétalas de coloração branca esverdeada, sem padrões --- 14 14. Corola branca --- 5. Ibatia harleyi 14’. Corola com ápice esverdeado e fauce púrpura --- 4. Ibatia ganglinosa 15’. Frutos com indumento velutino --- 3. Funastrum clausum 15. Frutos com indumento glabro ---16 16. Folha oval, Corola avermelhada com ápice das pétalas esverdeado --- 7. Petalostelma cearense 16’. Folha hastada, corola branca a creme --- 2. Ditassa hastata 17’. Cálice gamossépalo --- 18 17. Cálice dialissépalo --- 19 18. Corola assimétrica, amarelada com extremidades roxas, frutos ásperos --- 8. Aristolochia birostris 18’. Corola actinomorfa, esverdeada, frutos glabros e lisos --- 34. Dioscorea campestris

19’. Ramos pubescentes --- 20 19. Ramos glabros --- 23 20. Corola campanulada --- 21 20’. Corola infundibuliforme -- 20. Ipomoea marcellia

(29)

21. Corola branca com fauce avermelhada; cálice glabro; bractéolas ovadas --- 26. Jaquemontia gracilima 21’. Corola azulada a lilás; cálice pubescente; bractéolas lineares --- 22 22. Lâmina foliar ovada; indumento velutino --- 24. Jacquemontia evolvuloides 22’. Lâmina foliar estreito-elíptica a lanceolada; indumento pubescente --- 25. Jacquemontia corymbulosa

23’. Corola infundibuliforme --- 24 23. Corola hipocrateriforme --- 25 24. Lâmina pubescente; cálice rostrado --- 15. Ipomoea bahiensis 24’. Lâmina glabra; cálice não rostrado --- 14. Ipomoea acanthocarpa 25. Corola vermelha, ramos lisos--- 17. Ipomoea hederifolia 25’. Corola rosa, ramos muricados --- 21. Ipomoea muricata 26’. Folha trilobada --- 27 26. Folha penta-plurilobada --- 32 27’. Corola dialipétala; androginóforo presente --- 49. Passiflora foetida 27. Corola gamopétala, androginóforo ausente --- 28 28’. Ausência de gavinhas; ramos pubescentes a hirsutos --- 29 28. Presença de gavinhas; ramos glabros --- 30 29. Corola rosa a roxa, cálice glabro, lâmina ovada a deltóide, faces glabras a pilosas, fruto glabro -- 16. Ipomoea cynanchifolia 29’. Corola azul, cálice hirsuto, lâmina largo-elíptica, faces estrigosas, fruto pubescente --- 22. Ipomoea nil 30’. Trepadeiras herbáceas; corola amarela; pixídio --- 32. Luffa operculata 30. Trepadeiras lenhosas; corola totalmente branca ou apresentando fauce esverdeada; baga --- 31

(30)

31. Lâmina ovada a elíptica; corola branca com fauce esverdeada; frutos amarelos --- 29. Cayaponia tayuya 31’. Lâmina palmada; corola branca com projeções bifurcadas; frutos vermelhos. --- 30. Cerathosanthes palmata

32’. Trepadeiras lenhosas --- 33 32. Trepadeiras herbáceas --- 34 33. Flores pequenas, androginóforo ausente; corola gamopétala, branca a esverdeada --- 51. Clematicissus simsiana 33’. Flores vistosas; androginóforo presente; corola dialipétala, lilás a púrpura --- 48. Passiflora cincinata

34’. Margem foliar inteira; ausência de gavinhas; cápsula --- 35 34. Margem foliar serreada; presença de gavinhas; baga --- 36 35. Sépalas estreito-elípticas; corola amarela, infundibuliforme

--- 19. Ipomoea longeramosa 35’. Sépalas ovadas; corola branca, campanulada --- 28. Operculina macrocarpa 36. Lâmina foliar escabra; frutos com projeções pontiagudas; sementes sem arilo evidente --- 31. Cucumis anguria 36’. Lâmina foliar hirsuta; frutos verrucosos, sementes com arilo avermelhado --- 33. Momordica charantia 37. Folhas opostas ---38 37. Folhas alternas ---39 38. Folíolos de faces glabras; corola hipocrateriforme, branca a amarelada; fruto equinado --- 9. Amphilophium crucigerum 38’. Folíolos de faces velutinas; corola campanulada, lilás; fruto pubescente --- 10. Fridericia dichotoma

(31)

39. Gavinha presente; folíolos com margem serreada --- 50. Cardiospermum coridum 39’. Gavinha ausente, margem inteira--- 40 40. Folha palmada, estípula ausente, exsudato presente, corola gamopétala ---41 40’. Folha pinada, estípula ausente, exsudato ausente, corola dialipétala ---43 41’. Ramos hirsutos; folíolos com ambas as faces estrigosas, sépalas elípticas; corola branca --- 27. Distimake aegyptius 41. Ramos glabros; folíolos com ambas as faces glabras; sépalas ovadas; corola rosa a purpura --- 42 42. Pedicelo longo crespo; dépalas glabras e lisas --- 18. Ipomoea heptaphylla 42’. Pedicelo curto; sépalas escariosas --- 23. Ipomoea tenera 43. Flores assimétricas, vermelhas a púrpura --- 44 43’. Flores zigomorfas, lilás, roxa, rosa ou amarelas --- 46 44. Corola vermelho-escuro, frutos alongados --- 45 44’. Corola vermelho claro, folíolos ovados, frutos tomentosos, curtos e levemente curvados --- 44. Macroptilium martii 45. Folíolos apical hastado, fruto glabro, bractéolas maiores que o cálice --- 43. Macroptilium bracteatum 45’. Folíolos apical oval, fruto seríceo, bractéolas menores que o cálice --- 42. Macroptilium atropurpureum 46’. Corola com alas aderidas a quilha, roxas com centro esbranquiçado --- 47 46. Corola com alas livres, lilás, rosa ou amarela --- 49 47’. Folíolo apical ovado --- 39. Centrosema macranthum 47. Folíolo apical elíptico a lanceolado --- 48

(32)

48. Bractéolas maiores que o cálice --- 38. Centrosema brasilianum 48’. Bractéolas menores que o cálice --- 40. Centrosema pascuorum 49’. Flores não ressupinadas --- 50 49. Flores ressupinadas --- 51 50. Folhas não glutinosas, Corola rosa a lilás --- 41. Galactia striata 50’. Folhas glutinosas, Corola amarela com estrias avermelhadas ---45. Rhynchosia minima

51. Trepadeira herbácea, corola lilás, quilha cocleada --- 36. Ancistrotropis peduncularis 51’. Liana, corola rosa, quilha falcada --- 37. Canavalia brasiliensis

(33)

APOCYNACEAE juss. Gen. Pl. 143–144. (1789).

1. ALLAMANDA BLANCHETII A.DC., Prodr. [A. P. de Candolle] 8: 319 (1844). TIPO:BRASIL.

Bahia, Serra da Jacobina "... in montibus Jacobinae prov. Bahiae", Blanchet 2695. (holótipo: G!; isótipos: B, BM, G, NY, P).

Allamanda violacea Gardner, Sert. t. 41 (1844). TIPO:BRASIL. Piauí: Boa Esperança, Fev de

1839, Gardner 2230. (holótipo: BM; isótipos: IBM, GH, K).

Liana, caule volúvel, ramos lisos, esverdeados a levemente marrons; presença de exsudato branco, ausência de estípulas. Folhas verticiladas, simples, margem inteira, subsésseis a totalmente sésseis; lâmina 5.0 – 7.3 × 2.3 – 3.6 cm, elíptica, oboval ou oblonga, ápice cuspidado a acuminado, base aguda a cuneada; ambas as faces pilosas, discolores; textura cartácea; venação broquidódroma. Inflorescência em cimeiras axilares. Flores bissexuais, pediceladas; cálice dialissépalo, esverdeado; corola 6.1 × 2.1 cm, gamopétala, infundibuliforme, coloração rosa a vinácea, glabra; ovário súpero, estames epipétalos, coniventes, inclusos. Folículos amarronzados, secos, deiscentes, com superfície apresentando projeções pontiagudas; sementes discóides, castanhas.

Nome Popular - Alamanda-rosa; Sete-patacas-roxa; Viúva-alegre.

Usos - Ornamental, comumente utilizada em jardins residenciais.

Distribuição e Habitat - É uma espécie endêmica e nativa do Brasil, ocorrendo em todos os estados do nordeste além de Goiás e norte de Minas Gerais (KOCH et al. 2015; SOUSA JÚNIOR, 2016), com ampla distribuição na Caatinga e com ocorrências confirmadas na Mata Atlântica (SOUSA JÚNIOR, 2016).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó - ESEC. Estrada da trilha, 18 abr 2006, fl., R.T. Queiroz 760 (UFRN). Material adicional – Brasil – RIO GRANDE DO NORTE: São João do Sabugi Rodovia RN 118,

ca. 5,5 km da sede municipal, entrada para o Sítio Chá. 18 mar 2011, fl e fr. A. A. Roque 1133 (UFRN).

2. DITASSA HASTATA Decne. Prodr. [A. P. de Candolle] 8: 575 (1844). TIPO: BRASIL. Piauí,

(34)

Ditassa maranhensis Fontella & C. Valente, Loefgrenia 31: 3, fig (1969). TIPO: BRASIL.

Maranhão: Município de Carolina, Macedo 4032. (holótipo: RB; isótipo: MO).

Ditassa castellana Fontella & C. Valente, Loefgrenia 31: 1, fig (1969). TIPO: BRASIL. Bahia:

Mina Boquira, Castellanos 25967. (holótipo: RB).

Liana, caule volúvel, ramos glabros, lisos, marrons a esverdeados; presença de exsudato branco, ausência de estípulas. Folhas simples, opostas cruzadas, pecioladas; lâmina 1.4 – 2.9 × 0.4 – 0.9 cm, hastada, estreito-triangular ou lanceolada, margem inteira, ápice atenuado, base truncada ou obtusa, ambas as faces glabras, de mesma cor, textura membranácea; venação camptódroma. Inflorescência em cimeiras axilares, pedunculadas. Flores bissexuais, pediceladas, cálice dialissépalo, esverdeado; corola dialipétala, rotada, branca a creme, superfície glabra; ovário súpero, estames epipétalos, excertos, anteras livres. Frutos e sementes não observados.

Distribuição e Habitat - No Brasil, ocorre em todo o Nordeste do país, além de Goiás, Tocantins e Minas Gerais (KOCH et al. 2015).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação Ecológica do Seridó - ESEC, 04 jun 2005, fl. e fr., R.T. Queiroz 454 (UFRN).

Material adicional – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Currais Novos Região dos Apertados, margem do Rio Apodi. 6 mar 2016, E. C. Tomaz 108 (UFRN); Jucurutu Reserva Particular do Patrimônio Natural Stoessel de Britto. 18 mar 2007, A.A. Roque 16 (UFRN).

3. FUNASTRUM CLAUSUM (Jacq.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 13: 283 (1914).

Asclepias clausa Jacq., Enum. Syst. Pl. (1760). Cynanchum clausum (Jacq.) Jacq. Select. Stirp. Amer. Hist. (1763). Philibertia clausa (Jacq.) K. Schum. Nat. Pflanzenfam (1895). Philibertella clausa (Jacq.) Vail, Bull. Torrey Bot. Club (1895). Sarcostemma clausum (Jacq.) Schult. Syst. Veg. (ed. 15 bis) (1820). TIPO: BRASIL. Alagoas: “province

of Alagoas”, Gardner 1357; Rio de Janeiro: Glaziou 8168; (Síntipos: K!).

Liana, caule volúvel, ramos lisos a levemente estriados, velutinos, presença de exsudato branco, estípulas ausentes. Folhas simples, opostas dísticas, pecioladas; lâmina 0.9 – 1.6 × 1.5 – 4.7 cm, elíptica a lanceolada, margem inteira, ápice cuspidado ou acuminado, base obtusa ou

(35)

arredondada; faces de mesma cor, face adaxial pubescente a velutina, face abaxial glabra ou levemente velutina; textura membranácea; venação broquidódroma. Inflorescência em cimeiras axilares. Flores bissexuais pediceladas; cálice dialissépalo, verdes; corola dialipétala, rotada, branca, pubescente; ovário súpero; ginostégio presente. Folículos, secos, deiscentes, pubescentes, marrons; sementes não observadas.

Distribuição e Habitat - Possui ampla distribuição na região neotropical, ocorrendo desde o sul dos Estados unidos à Argentina (LOVELESS, 1959). Com ampla distribuição no Brasil, ocorre nos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (KOCH et al. 2015). Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó - ESEC, margem do açude, 21 mai 2005, fl. e fr., R.T. Queiroz 396 (UFRN).

4. IBATIA GANGLINOSA (Vell.) Morillo, Pittieria 36: 23 (2012). Cynanchum ganglinosum Vell. Fl. Flumin. 119 (1829). Cynanchum ganglinosum Vell., Fl. Flumin. 119 (1829). Gonolobus ganglinosus (Vell.) Prodr. [A. P. de Candolle] 8: 597 (1844). Matelea ganglinosa (Vell.) Rapini, Rapini, Neodiversity 3(2): 19 (2008). Matelea maritima subsp. ganglinosa Fontela, Bradea 5(23): 263. (1989).Pseudibatia ganglinosa (Vell) Kongl., Svenska Vetensk. Akad. Handl. 34(7): 81 (1900). Tipo: Fl. flumin 3: t. 72. (Lectótipo designado por Fontella-Pereira, 1989, Bradea 5: 261-266).

Ibatia quinquelobata E. Fourn., Fl. Bras. (Martius) 6(4): 308 (1885).TIPO: BRASIL, Rio de

Janeiro, In arenosis maritimis, circa de Rio de Janeiro. Glaziou 11204. (holótipo: P). Brasil: Rio de Janeiro, Taipu, Abr de 1833 (parátipo: K).

Gonolobus ceare nsis Malme, Ark. Bot. 29A (4): 5 (1935). TIPO: BRASIL, Ceará, “Some pr.

Fortaleza”, Drouet 2379 (holótipo: S).

Liana, caule volúvel, ramos lisos a levemente estriados, glabros, marrons; presença de exsudato branco, estípulas ausentes. Folhas simples, opostas dísticas, pecioladas; lâmina 1,5 – 1,9 × 2,2 – 4,0 cm, elíptica, ovada, margem inteira a levemente repanda, ápice agudo, base cuneada a obtusa; ambas as faces escabras; textura cartácea; venação broquidódroma. Inflorescência em cimeiras axilares. Flores bissexuais pediceladas; cálice dialissépalo, verdes; corola dialipétala, campanulada, esverdeada com fauce roxa, pubescente; ovário súpero,

(36)

estames unidos ginostégio presente. Folículos 6,4 x 2,4 cm, secos, deiscentes, superfície com projeções pontiagudas, marrons; sementes elipsoides.

Nome Popular - Cabacim-bravo.

Distribuição e Habitat - Ocorre no Nordeste (com exceção do Piauí), e em parte do sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (KOCH et al. 2015). É Nativa do Brasil e pode ser encontrada nas vegetações de caatinga, restinga, em afloramentos rochosos e em floresta ciliar ou de galeria (KOCH et al. 2015). Na ESEC Seridó, difere de I. harleyi pelas flores com corola esverdeada e fauce roxa.

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó - ESEC, 03 set 2005, fl. e fr., R.T. Queiroz 539 (UFRN).

5. IBATIA HARLEYI (Fontella & Morillo) Morillo, Pittieria 36: 23. 2012. Matelea harleyi Fontella & Morillo, Ernstia 3(3-4): 117-118, fig. 1. 1994. TIPO: BRASIL. Bahia, “22,6 km SE of Xique-Xique, on the highway BA 052 to Irece, alt. 400-500 m”, 26 fev 1977. R.M. Harley 19166 (holótipo, CEPEC; isótipos, K!, MBM).

Liana, caule volúvel, ramos lisos, glabros a pilosos, verdes; presença de exsudato branco, estípulas ausentes. Folhas simples, opostas dísticas, pecioladas; lâmina 1,3 – 2,7 × 3,0 – 6,7 cm, elíptica, ovada ou oblonga, margem inteira, ápice agudo a acuminado, base cordada a subcordada; ambas as faces escabras a levemente pilosas; textura membranácea; venação broquidódroma. Inflorescência em cimeiras axilares. Flores bissexuais pediceladas; cálice dialissépalo, verde a amarelado; corola dialipétala, campanulada, branca, pubescente; ovário súpero, ginostégio presente. Folículos, secos, deiscentes, superfície com projeções pontiagudas, marrons; sementes elipsoides.

Distribuição e Habitat - Com ocorrências confirmadas apenas para a Caatinga do Nordeste do Brasil (exceto Maranhão, Piauí, Alagoas e Sergipe) (KOCH et al. 2015). Difere das demais Ibatia da ESEC pela superfície do fruto, que possui granulações mais esparsas que I. nigra. Difere de I. ganglinosa principalmente pelas flores com corola branca.

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação Ecológica do Seridó., 29 mar 2019, fl., M.B. Nascimento 367 (UFRN); estrada da Lagoa do Junco., 20 mai 2005, fl. e fr., R.T. Queiroz 370 (UFRN).

(37)

6. IBATIA NIGRA (Decne.) Morillo, Pittieria 36: 23. 2012. Lachnostoma nigrum Decne.,

Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 8: 602. 1844. Matelea nigra (Decne.) Morillo et Fontella, Ernstia 5: 1-3. 1990. TIPO: BRASIL. Piauí, "in Brasiliâ

tropicâ, prov. Pianhy", Gardner 2233 (Holótipo: K!; Isótipo: K!).

Liana, caule volúvel, ramos lisos a levemente estriados, marrons a acinzentados; presença de exsudato branco. Folhas simples, inteiras, pecioladas; Lâmina 2,24 – 6,24 X 1,21 – 4,13 cm, ovada, ápice agudo, base cordada a subcordada, ambas as superfícies escabras, discolores; textura membranácea; venação camptódroma. Inflorescências em cimeiras axilares. Flores solitárias, cálice dalissépalo, sépalas estreito-triangulares, superfície glabra; corola dialipétala, rotada, branca; estames unidos, fomando um gimnostégio, exsertos. Folículos negros, secos, com granulações brancas e adensadas; sementes elipsoides, negras.

Distribuição e Habitat - Nativa do nordeste do Brasil, ocorre em todos os estados dessa região bem como no norte de Minas Gerais (POWO, 2019).

Material examinado – Brasil - RIOGRANDEDONORTE: Serra Negra do Norte, Estação Ecológica do Seridó, Trilha em direção as lagoas. 23 jul 2018, fl e fr., V.P. Moreira 266 (UFRN)

7. PETALOSTELMA CEARENSE Malme, Ark. Bot. 21A, no. 2: 4 (1927). TIPO: BRASIL, Ceará,

Caminho Icó, Löfgren 699, (Holótipo: S).

Liana, caule volúvel, ramos glabros, lisos, verdes; presença de exsudato branco, estípulas ausentes. Folhas simples, opostas cruzadas, pecioladas; lâmina 0,9 – 1,5 × 2,6 – 4,9 cm, oval, lanceolada a oblonga, margem inteira, ápice agudo, atenuado ou acuminado, base cuneada, ambas as faces glabras, discolores; textura membranácea; venação broquidódroma. Inflorescência em cimeiras axilares. Flores bissexuais, pediceladas; cálice dialissépalo, verde; corola dialipétala, rotada, base das pétalas vermelhas e ápice esverdeado; glabras, ovário súpero ginostégio presente. Folículos, secos, deiscentes, glabros, marrons. Sementes não observadas. Distribuição e Habitat - Possui distribuição restrita, ocorrendo apenas em parte do Brasil e Bolivia (POWO, 2019). No Brasil, ocorre em todo o Nordeste além dos estados de Minas Gerais e Goiás (KOCH et al. 2015).

(38)

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó., 30 mar 2019, fl., M.B. Nascimento 379 (UFRN); Trilha velha, cerca da estrada., 24-V-2006, fl., Queiroz, R.T., 967, (UFRN).

ARISTOLOCHIACEAE Gen. Pl.72–73. (1789).

8. ARISTOLOCHIA BIROSTRIS Ann. Sci. Nat., Bot. sér. 4, 2: 60 (1854). TIPO: BRASIL. Bahia:

Habitat Bahia in America meridional, Blanchet 2383 (holótipo não indicado; sintipos: G!, F, P).

Liana, ramos volúveis, levemente estriados, glabros, esverdeados. Folhas simples, alternas, inteiras; lâmina 4,8 – 8,2 × 3,8 – 5,6 cm, ovais, ápice agudo a cuneado, base cordada, margem inteira, ambas as superfícies glabras e de mesma cor; textura membranácea, venação actinódroma. Inflorescência em racemos axilares ou uniflora. Flores monoclamídeas bissexuais, pediceladas; cálice gamossépalo, verde a amarelado; corola labiada, gamopétala, pubescente, amarela com extremidades púrpuras; ovário ínfero; estames inclusos, filetes unidos entre si. Frutos e sementes não observados.

Nome Popular - Capivara; jarrinha; mil-homens.

Usos - Na medicina tradicional, é utilizada como antiofídica, sudorífica, abortiva e expectorante (FRANÇA et al. 2005).

Distribuição e Habitat - Possui ocorrências confirmadas para todo o Nordeste do Brasil, exceto o estado do Maranhão (BARROS et al. 2015). Ocorre na Caatinga e em florestas estacionais deciduais (ABREU; GIULIETTI, 2016)

Material examinado – Brasil - RIOGRANDEDONORTE: Serra Negra do Norte, Ecológica do Seridó, ESEC. Afloramento sob mata., 15.IV.2006, fl., R.T. Queiroz 703 (UFRN).

(39)

9. AMPHILOPHIUM CRUCIGERUM (L.) L.G. Lohmann., Nuevo Cat. Fl. Vasc. Venezuela 270

(2008). Bignonia crucigera L. Sp. Pl. 2: 624 (1753). Anisostichus crucigera (L.) Bureau ex Small, Man. S.E. Fl. [Small] 1240 (1933). Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H. Gentry, Taxon 24(1): 123 (1975). TIPO: Morison, Plantae Historiae pars tertia, Oxford

s. 15, tab. 3, fig. 6. 1699 (lectótipo: Designado por Barrie et al., 1991, Ann. Missouri Bot. Gard. 78(1): 265).

Liana, ramos volúveis, estriados, glabros, marrons. Folhas compostas, opostas, 3-folíoladas; folíolos 2,6 – 4,8 × 1,4 – 2,5 cm, ovados, obovados ou elípticos, ápice cuneado a acuminado, base aguda a cuneada, ambas as superfícies glabras; venação cladódroma. Inflorescência racemosa. Flores bissexuais, pediceladas, cálice gamossépalo, esverdeado; corola gamopétala, hipocrateriforme, brancas; estames livres inclusos. Cápsula 4,3 x 1,8 cm, marrom, epicarpo com projeções pontiagudas, pericarpo seco; sementes aladas de coloração clara.

Nome Popular - Pente-de-macaco.

Usos - Ornamental e utilização das sementes na medicina tradicional como antinflamatório.

Distribuição e Habitat - Possui ampla distribuição na região neotropical, ocorrendo desde o México a Argentina (LOHMANN & TAYLOR, 2014). No Brasil, está presente em todos os biomas (LOHMANN, 2015).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó., 30 mar 2019, fr. M.B. Nascimento 377 (UFRN). Material adicional – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Jucurutu, RPPN Stoessel de Britto. Serra do Estreito. 02 mar

2008, fl. A. A. Roque 14 (UFRN).

10. FRIDERICIA DICHOTOMA (Jacq.) L.G. Lohmann, Ann. Missouri Bot. Gard. 99(3): 436

(2014). Bignonia dichotoma Jacq. Enum. Syst. Pl. 25 (1760). Panterpa dichotoma (Jacq.) Miers, Proc. Roy. Hort. Soc. iii. (1863). TIPO:COLOMBIA, Cartagena, “habitat

Carthagenae in sylvaticus”. Select. Stirp. Amer. Hist., 1763 (holótipo não encontrado) Bignonia corallina Jacq. Fragm. Bot. 37 (1809). Arrabidaea corallina (Jacq.) Sandwith, Kew

(40)

Liana, ramos volúveis, estriados e lenticelados, glabros, acinzentados. Folhas compostas, opostas cruzadas, 3-folioladas; folíolos 4,1 – 5,2 × 2,4 – 4,2 cm, elípticos a largo-elípticos, ápice e base arredondados a obtusos, ambas as faces velutinas, discolores; textura cartácea; venação camptódroma. Inflorescência em racemos axilares. Flores bissexuais, pediceladas, cálice gamossépalo, esverdeado; corola gamopétala, infundibuliforme, ápice lilás e inferior esbranquiçado; ovário supero, estames inclusos. Frutos pubescentes, epicarpo liso, marrons, deiscentes, secos. Sementes não observadas.

Distribuição e Habitat - Ocorre desde o México à Argentina (PARKER & BAILEY, 1991). Possui ampla distribuição no Brasil, não havendo ocorrências confirmadas apenas na região sul (LOHMANN, 2015).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação Ecológica do Seridó., 25.III.2012, fl. e fr., E.O. Moura 76 (UFRN).

BORAGINACEAE Gen. Pl. 128. (1789).

11. MYRIOPUS RUBICUNDUS (Salzm. ex DC.) Luebert, Taxon 60(3): 677 (2011).Tournefortia rubicunda Salzm. ex DC., Prodr. [A. P. de Candolle] 9: 526 (1845). TIPO:BRASIL.

Bahia, Salzmann s.n. (Síntipos: HAL, P!, H!)

Tournefortia herzogii Vaupel. Meded. Rijks-Herb. 46: 10 (1922). TIPO:BOLIVIA, Santa Cruz,

“Plantae in itinere secundo per Boliviam lectae, bei Villa Montes (Rio Pilcomayo) bei 460 m”, Herzog 1136 (Holótipo: S; Isótipo M).

Liana, ramos volúveis, estriados e lenticelados, marrons, glabros, estipulas ausentes. Folhas simples, alternas; lâmina 3,9 – 5,8 × 1,8 – 2,5 cm, ovadas, ápice agudo a atenuado, base cuneada, obtusa ou arredondada, ambas as faces estrigosas e de mesma cor; textura membranácea; venação camptódroma. Inflorescência em cimeiras escorpióides, terminais ou axilares. Flores bissexuais, sésseis; cálice dialissépalo pubescente, esverdeado; corola gamopétala, hipocrateriforme, branca a esverdeada; ovário súpero. Baga 0,33 × 0,28 cm, glabros e lisos, secos, indeiscentes; sementes negras discóides.

(41)

Distribuição e Habitat - No Brasil, se distribui em quase todo o Nordeste (exceto Sergipe, Maranhão e Piauí), além de grande parte das regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. (MELO & CAVALHEIRO, 2015).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó - ESEC, Quintal do Alojamento., 21 abr 2007, J.I.M. Melo 594 (UFRN).

CONVOLVULACEAE Gen. Pl. 132 (1789).

12. CUSCUTA GLOBOSA Ridl. J. Linn. Soc., Bot. 27: 48 (1890). TIPO: BRASIL. Fernando de Noronha, “A: Tangle bay, on Aeschynomene B: Summit of Morro branco”, 24 out 1887. Ridley, Lea & Ramage 72 (Holótipo: BM!).

Trepadeira herbácea, holoparasita, aclorofilada, ramos volúveis, amarelados a alaranjados, glabros, exsudato ausente. Folhas ausentes, sésseis; presença de haustórios. Inflorescências em dicásios axilares e terminais. Flores bissexuadas, pediceladas; cálice gamossépalo, amarelado, sépalas ovadas, lisas e hirsutas; corola gamopétala, campanulada, globosa, branca a creme, superfície glabra, ápice das pétalas obtuso. Ovário súpero; estigma globoso, estames livres, adnatos às pétalas, exsertos. Cápsulas globosas, glabras e lisas, castanhas a amareladas; sementes globosas, de coloração marrom.

Distribuição e Habitat - Endêmica do nordeste do Brasil, C. globosa ocorre nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco, sendo nova ocorrência para o estado do Rio Grande do Norte (SIMÃO-BIANCHINI & FERREIRA, 2015).

Material examinado – Brasil - RIO GRANDE DO NORTE: Serra Negra do Norte, Estação

Ecológica do Seridó - ESEC, 21 jun 2018, fl. e fr., M.B. Nascimento 173 (UFRN).

13. CUSCUTA PARTITA Choisy. Mémoires de la Société de Physique et d'Histoire Naturelle de

Genève 9(s, Sig. 34): 284, t. 5, f. 3. 1841[1842]. (1841 or 1842). TIPO:BRASIL. Blanchet

3047. (Holótipo: MO!).

Cuscuta boldinghii Urb. Repertorium Specierum Novarum Regni Vegetabilis 16(444/447): 38. 1919.TIPO:BONAIRE, Boldingh 7379 (Holótipo: B)

Referências

Documentos relacionados

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

ESTUDO DA ARTE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE Lafoensia pacari LYTHRACEAE Dissertação submetida à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, área

É legitimada para figurar no pólo passivo da ação civil pública ou da ação coletiva toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, ou seja, o

A ideia da pesquisa, de início, era montar um site para a 54ª região da Raça Rubro Negra (Paraíba), mas em conversa com o professor de Projeto de Pesquisa,

Uma vez que o instituto da detenção administrativa aplica-se para o estrangeiro, por- que entrou ou permanece irregularmente no território da União Europeia, discute-se muito a

Figura 6.1 – Gráfico da trajetória descrita pela tocha de soldagem (a), gráfico das correções calculadas pelo sistema (b) e foto do cordão de solda resultante (c) para o

Os filmes finos dos óxidos de níquel, cobalto e ferro, foram produzidos por deposição dos respectivos metais sobre a superfície de substratos transparentes no

O termo gramática sozinho pode suscitar duas interpretações: a disciplina lecionada nas escolas e o conjunto de regras que organizam uma língua. O primeiro deles