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Elasticidade-preço da demanda por gasolina em Fortaleza

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE – FEAAC

PROGRAMA DE ECONOMIA PROFISSIONAL – PEP

DANIELE GADELHA LIMA QUARESMA

ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA POR GASOLINA EM FORTALEZA

FORTALEZA 2020

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DANIELE GADELHA LIMA QUARESMA

ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA POR GASOLINA EM FORTALEZA

Dissertação submetida à Coordenação do Programa de Economia Profissional – PEP, da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Brito Soares FORTALEZA 2020

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

Q26e Quaresma, Daniele Gadelha Lima.

Elasticidade-preço da demanda por gasolina em Fortaleza / Daniele Gadelha Lima Quaresma. – 2020.

27 f. : il. color.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Mestrado Profissional em Economia do Setor Público, Fortaleza, 2020.

Orientação: Prof. Dr. Ricardo Brito Soares.

1. Elasticidade-preço. 2. Demanda. 3. Gasolina e Álcool. 4. Microdados. 5. Alta frequência. I. Título.

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DANIELE GADELHA LIMA QUARESMA

ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA POR GASOLINA EM FORTALEZA

Dissertação submetida à Coordenação do Programa de Economia Profissional – PEP, da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Aprovada em: 16 de março de 2020.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Prof. Dr. Ricardo Brito Soares (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

____________________________________ Prof. Dr. Sérgio Aquino de Souza Universidade Federal do Ceará (UFC)

____________________________________ Prof. Dr. Wescley de Freitas Barbosa Universidade Federal do Ceará (UFC)

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AGRADECIMENTOS

Finalmente estou encerrando um ciclo de muitas risadas, sacrifício e dedicação. Assim sendo, dedico este trabalho a todos que fizeram parte desta etapa da minha vida direta ou indiretamente.

Agradeço a Deus e a Nossa Senhora, que me deram força e iluminaram o meu caminho para que eu obtivesse êxito na conclusão deste trabalho.

Aos meus pais, que sempre primaram pela minha educação e pelo apoio e incentivo em todos os momentos da minha vida.

Ao meu marido, Marx, pelo amor e cumplicidade, estando sempre ao meu lado incondicionalmente me fazendo acreditar que chegaria ao final dessa jornada tão difícil.

Aos meus filhos, Vítor e Lucas, por quem me esforço a dar sempre o melhor de mim todos os dias.

Às minhas amigas, Sílvia e Mariana, cujo apoio e amizade estiveram presentes em todos os momentos.

Ao professor doutor Ricardo Brito, pela orientação prestada, pela sua disponibilidade, confiança e paciência na elaboração deste trabalho.

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RESUMO

O objetivo deste estudo é determinar a elasticidade-preço da demanda por gasolina para o município de Fortaleza. Nesse estudo foram utilizados dados em painel, com efeitos fixos, para microdados de alta frequência (diário) de preço e quantidade de gasolina e álcool, para os 220 postos na capital do Ceará, a partir das notas fiscais eletrônicas, entre o período de 01 de junho a 31 de agosto de 2019. Esses dados diferem da grande maioria dos trabalhos sobre o tema, que usam dados agregados e de frequência anual, mensal ou semanal. O uso de dados de alta frequência permite estimar de forma mais acurada a sensibilidade da demanda por gasolina automotiva no curto prazo. No dia 31 de julho de 2019, a Petrobras, anunciou uma elevação 4% no preço pago pelos postos nas refinarias. Visando aferir como esse evento afetou a dinâmica de mercado, aferida pela elasticidade-preço, optou-se por estimar, além do modelo para o período completo, versões separadas para antes e depois do choque de custos. Os resultados da elasticidade-preço da demanda por gasolina para o período completo mostram um valor maior que o encontrado normalmente na literatura |1,684| e uma elasticidade cruzada do preço do álcool de 1,029. Já na análise dos resultados para os períodos pré e pós choque indicam que houve uma elevação significativa, de 120%, na elasticidade preço da demanda da gasolina entre os dois momentos. Ao mesmo tempo, houve uma redução de 45% na elasticidade cruzada. Isso indica que os consumidores se tornaram muito mais sensíveis a variações nos preços da gasolina quando o mercado se tornou menos competitivo.

Palavras-chave: Elasticidade-preço. Demanda. Gasolina. Álcool. Microdados. Alta frequência.

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ABSTRACT

The objective of this study is to determine the price-elasticity of gasoline demand for the municipality of Fortaleza. In this study panel data with fixed effects were used for high frequency (daily) micro data of price and quantity of gasoline and alcohol for the 220 stations in the capital city of Ceará, from June 1st to August 31st of 2019. These data differ from the vast majority of works on the subject, which use aggregated data and annual, monthly or weekly frequency. The use of high frequency data allows a more accurate estimation of the sensitivity of automotive gasoline demand in the short term. On July 31, 2019, Petrobras announced a 4% increase in the price paid for gas stations at the refineries. In order to assess how this event affected market dynamics, measured by price elasticity, it was decided to estimate, in addition to the model for the full period, separate versions for before and after the cost shock. The results of the price elasticity of gasoline demand for the complete period show a value higher than that normally found in the literature |1.68| and a cross elasticity of alcohol price of 1.03. In the analysis of the results for the pre- and post-shock periods they indicate that there was a significant increase of 120% in the price elasticity of gasoline demand between the two moments. At the same time, there was a 45% reduction in cross elasticity. This indicates that consumers became much more sensitive to changes in gasoline prices when the market became less competitive.

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LISTA DE GRÁFICOS

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LISTA DE QUADROS

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Estatísticas Descritivas das variáveis utilizadas... 20 Tabela 2 – Resultados da estimação (Var. dependente: Log qtd. Gasolina)... 21

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10

2 REVISÃO LITERÁRIA... 12

3 BASE DE DADOS... 16

4 METODOLOGIA... 17

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS... 19

5.1 Análise descritiva... 19

5.2 Resultados da estimação... 21

6 CONCLUSÃO... 24

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1 INTRODUÇÃO

A gasolina C é considerada um recurso natural fóssil não renovável que, apesar de sua abundância atualmente, poderá se esgotar a qualquer tempo, enquanto o álcool hidratado é um recurso renovável, podendo ser derivado da cana-de-açúcar, produzida no Brasil. Estes dois são os principais combustíveis para o abastecimento de veículos leves no Brasil, e a investigação a respeito de suas demandas evidencia relevantes indicadores sobre o comportamento do mercado consumidor.

De acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP (2019) o consumo da gasolina C representa 32,34% do total dos combustíveis líquidos no Brasil, enquanto o do álcool hidratado representa 19,10% do total dos combustíveis líquidos no país. Esse mesmo comparativo no Estado do Ceará demonstrou que o consumo da gasolina C representa 53,65% do total dos combustíveis líquidos no Ceará e o consumo do álcool representa 6,45% do total do consumo dos combustíveis líquidos (Gasolina C, álcool hidratado e óleo diesel).

Com a introdução dos veículos bicombustíveis (flex-fuel) no Brasil, em 2003, iniciou-se uma mudança estrutural no mercado de veículos, uma vez que estes veículos podem ser abastecidos tanto com gasolina quanto com álcool, ou com uma mistura dos dois combustíveis, possibilitando ao consumidor um poder maior de escolha, (AMARO, 2014).

O objetivo deste estudo é determinar a elasticidade-preço da demanda por gasolina para o município de Fortaleza. Muitos estudos empíricos sobre a demanda por gasolina utilizam dados agregados (mensais, trimestrais ou anuais) de consumo e preços médios, que, de acordo com Levin, Lewis e Wolak (2017) em suas investigações, podem subestimar substancialmente a capacidade de resposta dos consumidores aos preços.

A elasticidade mede quanto uma variável pode ser afetada por outra. Mais especificamente, é um número que nos informa a variação percentual que ocorrerá em uma variável como reação a um aumento de um ponto percentual em outra variável. Por exemplo, a elasticidade preço da demanda mede quanto a quantidade demandada pode ser afetada por modificações no preço. Ela nos informa qual será a variação percentual na quantidade demandada de uma mercadoria após um aumento de 1% no preço da mercadoria. (PINDYCK; RUBINFELD, 2013).

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O conceito de elasticidade permite avaliarmos o comportamento das pessoas frente a mudanças em variáveis econômicas. Por exemplo, para alguns bens os consumidores reagem bastante quando o preço sobe ou desce, esse comportamento é chamado de demanda elástica e para outros a demanda fica quase inalterada quando o preço sobe ou desce, o qual chamamos de demanda inelástica.

Nesse estudo foram utilizados dados em painel, com efeitos fixos, para microdados de alta frequência (diário) de preço e quantidade de gasolina c e álcool, ao nível de postos, a partir das notas fiscais eletrônicas.

Estudos envolvendo elasticidades dos preços da demanda por gasolina são de suma relevância, uma vez que a estimação de elasticidades permite aprimorar o conhecimento sobre estruturas de mercado, além de ajudar a determinar os efeitos das variações de preços sobre o excedente do consumidor e sobre o excedente do produtor. Com base nas informações fornecidas pelas elasticidades, pode-se, por exemplo, delinear políticas públicas no setor de transportes, no de regulação de mercados e no de políticas ambientais. (MARGARIDO; SHIKIDA, 2017).

Compreender a demanda de gasolina como capacidade de resposta é fundamental na determinação das taxas de imposto sobre a gasolina e na avaliação de políticas alternativas que visem as externalidades negativas associadas ao uso de automóveis (poluição, congestionamento rodoviário etc.) (LEVIN; LEWIS; WOLAK, 2017).

Este estudo está organizado em sete capítulos. Além desta introdução, no segundo capítulo é feita uma revisão literária de vários estudos empíricos que analisaram a elasticidade da demanda por combustíveis. Na continuidade, o terceiro capítulo mostra a base de dados utilizado na pesquisa. Logo após, o quarto capítulo mostra a metodologia que este estudo se utiliza, seguido do quinto capítulo que analisa os resultados obtidos com o estudo e, no sexto capítulo temos a conclusão, que explana as considerações finais sobre o trabalho. Por fim, as referências bibliográficas, no sétimo capítulo.

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2 REVISÃO LITERÁRIA

A econometria é uma ferramenta que tem auxiliado de forma imprescindível vários estudos nas áreas econômicas e de negócios, no entanto existem múltiplos fatores que possam determinar a demanda por gasolina. Desse modo, sabendo que existem diversos trabalhos acadêmicos que estudam a demanda por combustíveis automotivos em todo o mundo e que utilizam diferentes métodos e modelos, resolvemos, nesta seção, fazer uma breve revisão da literatura recente sobre o tema. Margarido e Shikida (2017) analisaram as elasticidades preço da demanda, renda e preço cruzado de curto e longo prazos para os mercados de etanol e gasolina tipo C no Estado de São Paulo, no período de 2003 a 2015. Para estimar essas elasticidades eles utilizaram os critérios de informação de Akaike, utilizaram o teste de raiz unitária Dickey-Fuller Aumentado (ADF), o teste de Co integração de Engle-Granger e o modelo de correção de erro (MCE). Os resultados desse trabalho mostraram que as elasticidades de curto e longo prazo apresentaram mudanças significativas nos coeficientes para o mercado de gasolina, associados a mudanças estruturais da economia brasileira e derivados da introdução da tecnologia do carro flex-fuel. Os resultados evidenciaram também o modelo de consumo de etanol com coeficientes mais elástico que o modelo de consumo de gasolina e constataram finalmente existência de assimetrias tanto para o mercado de gasolina quanto para o mercado de etanol, indicando que choques positivos e negativos afetam de diferentes formas cada um desses mercados.

Segundo Sant Anna e Bastos (2014), que investigaram o comportamento da demanda por gasolina no Brasil e o impacto do uso do álcool como combustível substituto para o período de Jul/2001 à Dez/2012, a maioria do petróleo consumido no Brasil é direcionado para o setor de transportes, sobretudo para a frota de veículos leves. Desse modo eles evidenciaram a necessidade de um estudo detalhado sobre a demanda de gasolina e o grau de substituição do álcool, especialmente com a chegada dos veículos flex-fuel no mercado brasileiro. Como contribuição para a literatura esse artigo demonstra que a elasticidade-preço demanda da gasolina sofreu alteração a partir da entrada dos veículos flex-fuel no Brasil. O artigo demonstra uma análise empírica utilizando o método mínimos quadrados ordinários (OLS), método generalizado dos momentos (GMM) e vetor autorregressivo (VAR). Os resultados recomendam que a elasticidade-preço demanda da gasolina passou de inelástica

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antes da entrada no mercado de veículos com tecnologia flex-fuel, para elástica após esse período, revelando que o álcool hidratado é uma variável importante que explica o consumo de gasolina, pois quando o álcool se torna um substituto direto para a gasolina, a demanda por gasolina se torna mais elástica em relação ao preço da própria gasolina.

Orellano, Souza e Azevedo (2013) examinaram a demanda por etanol no Brasil no período de 2001 a 2009 levando em conta as características regionais de renda e de preços relativos que explicam variação considerável na elasticidade-preço da demanda. Eles estimaram um modelo econométrico utilizando, em um painel de dados estaduais mensais, variáveis instrumentais para controlar a endogeneidade. Esse estudo concluiu que a demanda por etanol é mais elástica em estados mais pobres e em estados que, devido às diferenças tributárias e de logística, definem o preço relativo etanol-gasolina muito próximos à taxa técnica de substituição entre etanol e gasolina de 70%, parâmetro importante para as tomadas de decisões dos consumidores de veículos flex-fuel. Esses resultados identificaram diferenças regionais que não estão atreladas à heterogeneidade das preferências dos consumidores, mas desdobram-se da configuração logística e de renda. Os resultados sugerem implicações para as políticas tributária e de infraestrutura logística, as quais, ao afetarem o nível de preços relativos de etanol e gasolina, afetam a sensibilidade da demanda com relação às variações de preço.

Ayres (2017), por sua vez, pesquisou as elasticidades, preço e renda da demanda para os diversos tipos de combustíveis utilizados (gasolina comum, etanol hidratado e óleo diesel), numa amostra de 41 municípios do estado do Rio Grande do Sul, analisando a elasticidade cruzada entre gasolina e álcool e a elasticidade cruzada entre a gasolina e o diesel. Utilizou-se, para esta análise, o modelo com dados em painel estimados por modelos de efeitos fixos, as bases de dados usadas foram obtidas nos sites da Agência de Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e da Fundação de Economia e Estatística (FEE). As séries empregadas nesse modelo foram o preço e o consumo de combustíveis (gasolina comum, álcool hidratado e óleo diesel), além dessas séries utilizou-se também o PIB per capita e o ICMS de cada município e a frota de veículos que foi estabelecida a partir do tipo de combustível utilizado pelos veículos automotores. As séries utilizadas foram temporais anuais, que compreendem o período de 2004 a 2014. Os resultados identificados no que se refere a demanda de

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gasolina mostram que o aumento do preço do álcool, do diesel e da frota de veículos movido a gasolina teve um impacto positivo no consumo, uma vez que o aumento de 1% no preço do álcool, diesel, no PIB per capita e na frota de veículos fez o consumo da gasolina aumentar em 2,02%, 1,60%, 0,05% e 0,04%, nessa ordem. O consumo de gasolina foi elástico em relação ao seu preço no período, em concordância com a literatura empírica, a qual indica que a demanda por gasolina passou de inelástica para elástica a partir de 2003, com a consolidação da tecnologia flex-fuel. Destaca-se que a variável mais relevante para o incremento no consumo da gasolina foi o aumento do preço do álcool, pelo fato de ambos serem bens substitutos. Foi possível concluir, com base nas estimativas, que o preço da demanda cruzada (gasolina/etanol) é elástico, já que um aumento de 1% no preço do álcool implica em um aumento de 2,025% no consumo de gasolina. Por outro lado, a demanda renda foi inelástica, porque o aumento de 1% na renda implica um aumento de até 0,05% no consumo da gasolina. No consumo de etanol apurou-se que o preço do álcool, da gasolina e a frota de veículos influenciaram negativamente no consumo de álcool, visto que um aumento de 1% no preço do álcool, gasolina e frota de veículos representa uma queda de 2,28%, 4,36% e 0,10%, nessa ordem, no consumo de álcool. No consumo de diesel constatou-se que o preço do álcool e da frota de veículos à de diesel, foram significativos (p<0,005) no consumo de diesel, sendo que o aumento de 1% no preço do álcool e na frota do diesel aumentam em 0,65% e 0,026% respectivamente o consumo de diesel. Uma possível interpretação para que o ICMS, PIB per capita, o preço do diesel e da gasolina não afetarem o consumo de diesel, pode ser justificada pelo fato de que o diesel está associado ao transporte público e de cargas. Neste tipo de atividade, a gasolina não faz competição com o diesel.

O trabalho de Amaro (2014) estuda como a demanda por gasolina no Brasil e seus indicadores podem influenciar o comportamento dos consumidores desse mercado, sobretudo analisando a viabilidade do álcool como substituto a gasolina. Com esse propósito ele utilizou a técnica de Co integração calculando as elasticidades renda, preço e preço cruzada da gasolina em relação ao álcool para o período de 1979 a 2009. Os resultados da regressão de longo prazo mostraram os sinais esperados pela teoria da demanda. Porém a elasticidade-preço cruzada da gasolina mostrou-se estatisticamente não significativa. Com relação ao curto prazo, a demanda de gasolina mostrou-se inelástica, isto é, seu mercado não é muito dependente de variações de preços.

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Por fim, Levin, Lewis e Wolak (2017), utilizaram em seu estudo os preços diários da gasolina e os gastos com gasolina em 243 cidades dos EUA de 2006 a 2009 para analisar o impacto dos preços diários na demanda diária de gasolina nos Estados Unidos. Eles usaram, para esses dados de alta frequência, um modelo de frequência de compra que reconhece explicitamente a distinção entre a demanda de gasolina e os gastos com gasolina, encontrando uma elasticidade dos preços da demanda em uma ordem de magnitude maior do que as estimativas de estudos recentes usando dados mais agregados. Também aproveitaram a alta frequência dos dados para estudar mais cuidadosamente como os consumidores reagem imediatamente após uma mudança nos preços da gasolina. Os resultados forneceram evidências de que a demanda de gasolina pode ser notadamente mais suscetível às flutuações de preços do que se poderia concluir, com base na literatura recente, e as estimativas diferem por importâncias suficientemente grandes para afetar significativamente a avaliação de políticas subsequentes ou a análise de mercado.

O Quadro 1 resume as estimativas da elasticidade preço da demanda por gasolina dos trabalhos pesquisados. Nota-se que estas contemplam o intervalo de 0,58 a 4,88. Diferentemente dos trabalhos explanados nesse capítulo sobre o tema, que usam dados agregados e de frequência anual ou mensal, o meu estudo utilizou-se de dados diários, a nível de postos de combustível, para estimar a elasticidade preço da demanda por gasolina para o município de Fortaleza. O uso de microdados de alta frequência permite estimar de forma mais acurada a sensibilidade da demanda por gasolina automotiva no curto prazo. Assim, como apontam Levin, Lewis e Wolak (2017), o valor da elasticidade estimada com os dados diários, de alta frequência, tende a ser mais elevado, o que tende a se acentuar na presença de mercados menos competitivos.

Quadro 1 – Estimativas da Elasticidade Preço da Demanda por Gasolina

Autores |𝜀pd| Unidade Freq. Período

Amaro (2014) 4,88 Brasil Anual 1970 a 2009

Sant Anna (2014) 0,58 a 1,95 Brasil Mensal 2001 a 2012 Margarido e Shikida (2017) 0,95 a 0,99 São Paulo Mensal 2003 a 2015

Ayres (2017) 4,23 Municípios RS Anual 2004 a 2014

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3 BASE DE DADOS

Os dados empregados nesse trabalho foram extraídos dos sistemas corporativos da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceara (SEFAZ-CE), a partir do banco de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) e consistiu em um painel de periodicidade diária.

É importante salientar que a série temporal com microdados de alta frequência (diários) ao nível de postos, a partir de notas fiscais eletrônicas foi escolhida com o intuito de analisar o comportamento dos preços de gasolina comum após um choque de custos identificado em 31 de julho de 2019, quando a refinaria anunciou um aumento do preço da gasolina em 4%, fato que proporciona mudanças em toda a cadeia de comercialização de combustíveis.

As variáveis PREÇO da gasolina comum e PREÇO do etanol foram utilizadas em termos diários a partir da base de notas fiscais eletrônicas emitidas pelos postos revendedores de combustíveis estabelecidos no município de Fortaleza.

O período coletado foi de 01 de junho de 2019 a 31 de agosto de 2019. A amostra é composta de 220 postos revendedores de gasolina automotiva na cidade de Fortaleza.

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4 METODOLOGIA

A abordagem mais usual para estimar a demanda por gasolina é por meio de um modelo log linear, em que a quantidade vendida é uma função do preço e outras variáveis deslocadoras da demanda. Esta abordagem possui a conveniência de reportar diretamente um estimador da elasticidade no coeficiente associado ao preço (DAHL; STERNER, 1991; GOODWIN, 1992; ESPEY, 1998; BASSO; OUM, 2007).

Contudo, ao assumir essa forma funcional, fica implícita a hipótese de que a função demanda segue o formato exponencial. Alguns trabalhos investigaram as implicações dessa suposição testando formas funcionais alternativas, mas constataram, de forma geral, que estas variações não afetam de forma significativa a elasticidade estimada (STERNER; DAHL, 1992; ESPEY, 1998).

Diante do exposto e por ser a abordagem mais usual para estimar a demanda por gasolina, foi utilizado nesse trabalho o modelo log linear com dados em painel com efeito fixo.

Diferente da grande maioria dos trabalhos sobre o tema, que usam dados agregados e de frequência anual, mensal ou semanal, aqui empregou-se dados diários, a nível de postos de combustível para estimar a elasticidade preço da demanda por gasolina para o município de Fortaleza. O uso de microdados de alta frequência permite estimar de forma mais acurada a sensibilidade da demanda por gasolina automotiva no curto prazo.

Assim, seja a demanda diária de gasolina em determinado posto j, no dia d, dada por:

𝑙𝑛⁡(𝑄𝑗𝑑) = 𝛼𝑗+ 𝛽 𝑙𝑛 (𝑝𝑗𝑑) ⁡ + 𝛿 𝑙𝑛 (𝑝𝑠𝑗𝑑) ⁡ + 𝜀𝑗𝑑

onde 𝛼𝑗 é o efeito particular do posto j, 𝑝𝑗𝑑 é o preço da gasolina para o dia d na região j, e 𝛽 é a elasticidade preço da demanda. Por sua vez, 𝑝𝑠𝑗𝑑 é o preço do bem substituto, aqui considerado o etanol, de modo que o parâmetro 𝛿 indica a elasticidade preço da demanda cruzada. O termo de erro, 𝜀𝑗𝑑, tem média zero e distribui-se de forma independente entre os postos.

Para lidar com o efeito idiossincrático, pode-se empregar técnicas apropriadas para dados em painel com efeitos fixos. Tal abordagem permite eliminar os fatores fixos no tempo ao subtrair, de ambos os lados da equação, a média

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temporal das variáveis utilizadas para cada posto. Após realizado esse procedimento os parâmetros podem ser estimados por mínimos quadrados ordinários.

Utilizou-se, para tanto, dados de preços e quantidades consumidas de álcool e gasolina para 220 postos de Fortaleza. A base foi obtida juntamente a Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará e consistiu em um painel de periodicidade diária entre 01 de junho e 31 de agosto de 2019.

No dia 31 de julho de 2019, a Petrobras, maior fornecedora de combustível do país, anunciou uma elevação 4% no preço pago pelos postos nas refinarias. Visando aferir como esse evento afetou a dinâmica de mercado, aferida pela elasticidade preço, optou-se por estimar, além do modelo para o período completo, versões separadas para antes e depois do choque de custos.

Ao estimar o modelo foi observado a presença de dados que se diferenciam drasticamente de todos os outros (outliers), que no nosso estudo eram alguns postos com venda de gasolina acima de 30.000 (trinta mil) litros. Esses dados discrepantes foram retirados da nossa amostra para não comprometer os resultados da nossa análise.

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5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

5.1 Análise descritiva

O Gráfico 1 mostra a evolução dos preços diários da gasolina automotiva entre todos os postos de combustíveis de Fortaleza no período analisado. Nota-se que parece ter havido significativa alteração na trajetória após o choque de custos do dia 31 de julho, com uma elevação de preços e redução da dispersão. Esse movimento pode indicar alguma coordenação entre os postos no sentido de uniformizar os preços, reduzindo a competição.

Gráfico 1 – Evolução dos preços diários da Gasolina em Fortaleza

Fonte: SEFAZ/CE. Resultados da pesquisa.

No mesmo sentido, a Tabela 1 traz as estatísticas descritivas das variáveis utilizadas, foi incluída ainda a quantidade vendida de etanol, para fins de comparação. Nota-se que ao longo do período completo o preço médio da gasolina foi de R$ 4,44, oscilando de R$ 3,92 a R$ 4,80, e um desvio padrão de cerca de 15 centavos. No mesmo período o preço médio do etanol foi de R$ 3,74, com uma variabilidade ligeiramente menor que o da gasolina, com desvio padrão de 12 centavos.

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Quanto a comparação dos períodos pré e pós choque, nota-se uma elevação de cerca de 17 centavos no preço médio da gasolina, ou 1,3 desvios considerando o período pré-choque. Concomitantemente a isso, observou-se uma redução 30% no desvio padrão, sinalizando que a distribuição dos preços se aproximou do valor médio, ou seja, os postos passaram a praticar preços mais parecidos.

Quanto ao comportamento da quantidade demandada de gasolina, observou-se uma redução de 2,4% na quantidade média, de 4058 para 3993 litros, em resposta ao aumento de preços. Ao mesmo tempo, notou-se uma elevação de 12,9% na quantidade demandada de álcool, indicando uma busca por um substituto próximo.

Tabela 1 – Estatísticas Descritivas das variáveis utilizadas

Período Completo

Variável Média Desvio

Padrão Mínimo Máximo Observações

Preço Gasolina 4,44 0,15 3,92 4,80 19525 Preço Álcool 3,74 0,12 3,30 4,15 18332 Qtd. Gasolina 4058,5 2957,4 0,1 29703,5 19525 Qtd. Álcool 757,0 767,9 0,1 14747,9 18332 Pré-Choque Preço Gasolina 4,38 0,13 3,92 4,80 12449 Preço Álcool 3,74 0,13 3,30 4,15 11724 Qtd. Gasolina 4093,7 3082,3 0,4 29573,4 12449 Qtd. Álcool 720,3 664,5 0,1 12874,1 11724 Pós-Choque Preço Gasolina 4,55 0,09 3,96 4,74 6867 Preço Álcool 3,76 0,09 3,36 4,00 6411 Qtd. Gasolina 3993,2 2707,3 0,1 29703,5 6867 Qtd. Álcool 827,6 927,3 0,1 14747,9 6411

Fonte: Resultados da pesquisa.

As primeiras evidências sugerem que parece ter havido uma mudança significativa de regime no comportamento dos preços após o choque de custos, com elevação do valor médio por litro e redução da variabilidade, o que se refletiu em uma redução do consumo e na busca por bens substitutos. Esses indicativos sugerem possíveis mudanças na sensibilidade da demanda pelo combustível, o que poderá ser verificado por meio da análise econométrica.

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5.2 Resultados da estimação

A Tabela 2 traz a estimação dos modelos econométricos considerando o período completo, assim como os subperíodos pré e pós choque. De forma geral, as estimativas parecem suficientemente ajustadas, visto que todos os coeficientes foram estatisticamente significantes e com sinal esperado, e o teste F indica que todos são conjuntamente diferentes de zero.

Os resultados mostram que a elasticidade preço estimada para a gasolina, considerando todo o período, foi de 1,684, ou seja, tudo mais constante, uma elevação de 10% no preço da gasolina levaria a uma redução de 16,84% na demanda por gasolina. Isso enquadraria a demanda pelo bem como elástica, mas com valores acima do normalmente encontrados na literatura em outras situações de dados. Tabela 2 – Resultados da estimação (Var. dependente: Log qtd. Gasolina)

Período

Completo Pré-Choque Pós-Choque

Elast. Preço Gasolina -1,684* -1,680* -3,765*

(0,13) (0,22) (0,33)

Elast. Cruzada Álcool 1,029* 2,274* 1,251**

(0,22) (0,29) (0,64) Constante 9,233* 7,566* 12.130* (0,25) (0,30) (0,75) R2 0,0095 0,0063 0,0227 Observações 18332 11724 6411 F 86,52 36,43 71,82 Prob>F 0,00 0,00 0,00

Fonte: Resultados da pesquisa.

Nota: *, ** indicam significância a 5% e 10%, respectivamente.

Uma possível explicação para essa diferença se dá pela frequência dos dados utilizados. Levin, Lewis e Wolak (2017) observaram que a elasticidade estimada com dados diários pode variar significativamente daquela calculada com base em dados agregados. Isso ocorre pois os consumidores podem armazenar gasolina em seus carros, de modo que a demanda tende a ser diferente da quantidade efetivamente consumida.

Em outras palavras, no curto prazo, o consumidor tem a capacidade de planejar suas compras, postergando provisoriamente o consumo quando o preço se encontra elevado (e ele ainda dispõe de combustível) e antecipando compras quando

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surge uma oportunidade. Já a longo prazo, o consumidor se vê obrigado a adquirir o combustível pelo valor de mercado, tornando-se menos sensível a essa variável1.

Os resultados mostraram também que a elasticidade preço cruzada do álcool foi de 1,029, ou seja, uma elevação de 10% no preço do etanol está associada a um aumento de 10,29% na quantidade demandada de gasolina. Essa proporção sugere um elevado grau de substitutibilidade entre álcool e gasolina, possivelmente atribuível a popularização dos veículos flex-fuel, que, em 2018, representaram 67,1% da frota total, contra apenas 22% daqueles movidos exclusivamente a gasolina (SINDIPEÇAS, 2019).

Esses achados corroboram com os encontrados por Sant Anna e Bastos (2014), que realizaram uma análise mensal para o Brasil, com várias metodologias, entre 2001 e 2012. Os autores concluíram que a gasolina se manteve elástica com relação aos preços durante todo o período analisado, mas que essa elasticidade se elevou após a adoção da tecnologia flex-fuel, quando o álcool passou a ser um substituto direto da gasolina.

Por fim, a análise dos resultados por subperíodos pré e pós choque mostram que a elasticidade-preço estimada para a gasolina para pré-choque foi de 1,680, isto é, uma elevação de 10% no preço da gasolina levaria a uma redução de 16,80% na demanda por gasolina, resultado muito parecido com o período completo, porém para o período pós-choque os resultados mostram que a elasticidade preço estimada para a gasolina foi de 3,765, demonstrando que uma elevação de 10% no preço da gasolina levaria a uma redução de 37,77% na demanda por gasolina. Para a elasticidade preço cruzada do álcool, os resultados mostram que no período pré-choque foi de 2,274, ou seja, uma elevação de 10% no preço do etanol está associada a um aumento de 22,74% na quantidade demandada de gasolina, enquanto que no período pós-choque foi de 1,251, isto é, uma elevação de 10% no preço do etanol está associada a um aumento de 12,51% na quantidade demandada de gasolina.

Esses resultados indicam que houve uma elevação significativa, de 120%, na elasticidade preço da demanda da gasolina entre os dois momentos. Ao mesmo tempo, houve uma redução de 45% na elasticidade cruzada. Isso indica que os

1 Cabe ressaltar que, no longuíssimo prazo, a demanda também tende a ser mais elástica, pela

possibilidade de mudanças de comportamento afetarem a quantidade demandada, como, por exemplo, a mudança de endereço, ou a substituição do meio de locomoção meios alternativos, menos suscetíveis a variações no preço da gasolina.

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consumidores se tornaram muito mais sensíveis a variações nos preços da gasolina após essa mudança, ou seja, quando o mercado fica menos competitivo.

É possível levantar algumas hipóteses quanto ao motivo desse comportamento: (i) houve uma postergação do consumo por parte dos consumidores, na esperança de que houvesse uma correção para baixo do preço após o aumento generalizado; (ii) a redução na variabilidade que se seguiu ao choque fez com que o consumidor buscasse mais ativamente por oportunidades, de modo que a prática de qualquer valor ligeiramente inferior ao de mercado passou a elevar significativamente o consumo.

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6 CONCLUSÃO

Este artigo investigou a elasticidade-preço da demanda por gasolina para o município de Fortaleza, com microdados de alta frequência, com o intuito de analisar o comportamento dos preços da gasolina comum após um choque de custos em 31 de julho de 2019, quando a refinaria anunciou um aumento do preço da gasolina em 4%, ocasionando mudanças em toda a cadeia de comercialização de combustíveis.

Os resultados da elasticidade-preço da demanda por gasolina para o período completo mostraram que um aumento de 10% no preço da gasolina reduziria em 16,84% em sua demanda e os resultados da elasticidade cruzada do álcool mostraram que um aumento de 10% no preço do álcool, aumenta em 10,29% na demanda por gasolina. Já na análise dos resultados para os períodos pré e pós choque indicam que houve uma elevação significativa, de 120%, na elasticidade preço da demanda da gasolina entre os dois momentos. Ao mesmo tempo, houve uma redução de 45% na elasticidade cruzada. Isso indica que os consumidores se tornaram muito mais sensíveis a variações nos preços da gasolina após essa mudança, quando o mercado fica menos competitivo.

Outros trabalhos de pesquisa poderão ser desenvolvidos nessa linha utilizando outras variáveis relevantes, como por exemplo a renda, variáveis essas não incluídas nesse estudo em função da limitação das informações disponíveis.

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REFERÊNCIAS

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