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4 - Pôsteres

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Academic year: 2021

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UNIVERSALIDADE NÃO UNIVERSAL: OS DESAFIOS DOS ESTRANGEIROS AO ACESSO À SAÚDE EM FOZ DO IGUAÇU

1José Alexsandro de Araújo Nascimento; 2Anaxsuell Fernando da Silva.

1Graduando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA; 2Docente do Curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: alex_sandroal@hotmail.com

INTRODUÇÃO: No Brasil, o Sistema Único de Saúde, foi instituído pela Constituição Federal em 1988, pela Lei

orgânica 8.080/90 tendo como pilares os princípios doutrinários da Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde de todos como direito, seguindo o que diz o artigo 196 da CF de 1988, na qual determina que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Desde a criação do SUS, não houve um método eficaz para atingir os objetivos dos seus princípios. No entanto, ficam alguns questionamentos para entender o real significados do “todos” que diz na constituição.

OBJETIVO: Mostrar os desafios para alcançar a universalidade do sistema único de saúde, levando em consideração

os estrangeiros residentes ou turistas que procuram os serviços de Saúde no Brasil. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através de um questionário do tipo fechado e buscas bibliográficas. O estudo foi realizado no período de abril a junho de 2016, em uma unidade básica de saúde da cidade de Foz do Iguaçu - PR. Participaram como amostra do estudo 20 funcionários, foi realizada uma abordagem direta e respondidos sem quaisquer auxilio.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos entrevistados, 5 consideram que o direito a saúde é apenas brasileiro e

estrangeiro residentes no Brasil, 8 dos 20 participantes acreditam que a saúde no Brasil é para Brasileiros e estrangeiros que residem em regiões fronteiriças com o Brasil, e por fim, 7 tem a convicção é para todos que estão em território brasileiro independentes da nacionalidade. Em relação aos serviços de saúde que os estrangeiros poderiam usufruir em território brasileiro, 7 responderam que os estrangeiros apenas podem ter acesso aos serviços de urgências e emergências, 12 assinalaram a alternativa que os estrangeiros podem fazer somente consultas eletivas e atendimentos de urgências e emergências, mas não podem participar dos programas de promoção à saúde, e apenas 1 participante da dessa pesquisa acredita que os estrangeiro em território brasileiro, podem ter acesso a todos os serviços disponíveis no Sistema Único de Saúde.No presente estudo foi observado que, 15% dos funcionários entrevistados na unidade de saúde, não realizariam o atendimento se caso, um estrangeiro chegasse procurando os serviços de sem o cartão nacional de saúde e somente 5% dos participantes da pesquisa acreditam que os estrangeiros em território brasileiro têm direito a todos os serviços disponíveis no Sistema Único de Saúde. CONCLUSÃO: Ao estudar os resultados da pesquisa, conclui-se a relevância em expor a responsabilidade do Estado pela garantia do direito ao acesso à saúde dos estrangeiros. Observou-se a inexistência de qualificação dos servidores públicos para atender a essa população que procura os serviços de saúde. Sendo assim, para que se possam adotar medidas de melhoria, serão necessários novos estudos relacionados a esses serviços, devido à carência de trabalhos publicados envolvendo a temática.

Palavras-chave: Sistema Único de Saúde; Acesso à Saúde; Serviços de Saúde.

Referências:

Texeira, C. Os princípios do Sistema Único de Saúde. Disponível em

<http://www.saude.ba.gov.br/pdf/OS_PRINCIPIOS_DO_SUS.pdf>

Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação Estruturante do SUS/ Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2011.

L. H. Cazola de Oliveira et al. Atenção primária a estrangeiros residentes em municípios fronteiriços. Salud(i)Ciencia. Año XX, Vol. 20, Nº 8 - Octubre, 2014.

Branco, M. L. O SUS na fronteira e o Direito: em que medida o estrangeiro temdireito ao SUS. Cad. IberAmer. Direito. Sanit., Brasília, v.2, n.2, jul./dez. 2013.

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O PSICÓLOGO NO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF: UM OLHAR DO ESTAGIÁRIO

1Lanniely Sousa Lima; 2Agnelo Pereira da Silva Junior; 3Gleyde Raiane de Araujo; 4Silmara Almeida do Nascimento; 5Fabiana Cruz Soares.

1 Graduanda de Bacharelado em Psicologia pela Faculdade Mauricio de Nassau- FAP; 2Graduando de Bacharelado em Psicologia pela Faculdade Mauricio de Nassau- FAP; 3Graduanda de Bacharelado em Psicologia pela Faculdade Mauricio de Nassau- FAP; 4Graduanda de Bacharelado em Psicologia pela Faculdade Mauricio de Nassau- FAP;

5Especialista em Saúde da Família e Docente na Faculdade Mauricio de Nassau.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: lanniely@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A Atenção Básica ou Atenção Primária a Saúde caracteriza-se como a porta de entrada prioritária do

Sistema Único de Saúde (SUS), nela há inúmeras propostas e programas, que visam a reorientação dos processos de trabalho em saúde, entre eles destacamos a Estratégia de Saúde da Família (ESF) que oferece serviços diversos no âmbito coletivo e individual. O Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) deve estar comprometido com a promoção de melhorias dentro da equipe de Saúde da Família junto à população através de ações de promoção e prevenção da saúde. OBJETIVO: Destacar o funcionamento e atuação da equipe multiprofissional e as práticas do Psicólogo dentro do Núcleo de Apoio a Saúde da Família de Parnaíba-PI, através da experiência de estágio profissional do curso de Psicologia. MÉTODOS: É de caráter descritivo e qualitativo, seguindo os enquadramentos de observação dos participantes além de embasamento teórico e pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto. RESULTADOS: Foi observada uma equipe desarticulada e consequentemente uma dificuldade de diálogo entre ESF e NASF, o que impossibilitou a aplicação de algumas intervenções. ANÁLISE CRÍTICA: O estágio nos possibilitou vivenciar a importância do trabalho em equipe e como a falta de comunicação entre profissionais pode dificultar o trabalho ofertado a população, proporcionando novos olhares sobre um trabalho em equipe com ênfase nas relações interpessoais, enfatizando a necessidade de estudos longitudinais e de maior aprofundamento para uma melhor compreensão dos vários fatores envolvidos no cotidiano do serviço que dificultam a comunicação e facilitar a construção de ações para melhoria desses entraves. CONCLUSÃO: Dessa forma, o estágio nos proporcionou uma visão mais ampla do trabalho do NASF e ESF, fomentando-nos, estudos sobre a importância do Psicólogo nos dispositivos de atenção primária de saúde e com foco nas relações interpessoais, assim como também nas práticas interventivas de atenção primária.

Palavras-chave: Atenção Primária a Saúde. Saúde da Família. Referências:

Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Cadernos Humanizasus Volume 2 Atenção Básica. [online] Brasília: MS; 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_atencao_basica.pdf( 14 dec. 2015).

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica. Núcleo de Apoio a Saúde da Família – Volume 1: ferramentas para a gestão e o trabalho cotidiano. [online] Brasília: MS; 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf (11 dec. 2015).

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE DURANTE O PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Jancielle Silva Santos; 2Débora de Oliveira Rodrigues; 3Fabio de Alcantara Amorim Soares; 4Gabriela Almeida de Caldas; 5Igor Fabrício da Conceição Silva; 6Thayame Lopes dos Santos; 7Tatiana Maria Melo Guimarães. 1 Graduanda em Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho - FSA; 2Graduanda em Enfermagem da Faculdade Associação de Ensino Superior do Piauí - AESPI; 3Graduando em Farmácia da Faculdade Santo Agostinho - FSA; 4Graduanda em Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho - FSA; 5Graduando em Enfermagem da Faculdade Santo

Agostinho – FSA; 6Graduanda em Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho – FSA; 7 Docente da Graduação em Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho - FSA e Apoiadora Institucional da Atenção Básica de Teresina – PI.

Área Temática: Atenção básica: ponto de encontro entre diversas culturas e modos de cuidar Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: jancielle.silva@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Toda gestação inspira cuidados que devem ser oferecidos por uma assistência pré-natal de qualidade.

Para a vivência da gestação, parto e nascimento saudáveis, a assistência pré-natal deve acompanhar a evolução da gravidez o quanto antes possível, assegurando, para a mulher, uma gestação livre de complicações. Nessa fase, ocorrem mudanças no corpo e esse período exige cuidados especiais, preparo adequado para o nascimento do bebê, e uma assistência pré-natal de qualidade fornecida por enfermeiros e médicos capacitados3. OBJETIVO: Descrever evidências científicas da atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal de baixo risco. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada na base de dados online SCielo, BVS e revistas acadêmicas, no período de agosto de 2016. Definiram-se como critérios de inclusão: artigos publicados em português na íntegra, publicados entre 2010 a 2015; e que contribuíram com a relevância temática, e como critérios de exclusão: artigos com ano anterior a 2010. Selecionaram-se 15 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A ação educativa desenvolvida pelo enfermeiro contribui para uma melhor percepção nos conhecimentos, da grávida, sobre as alterações decorrentes da gestação, auxiliando nas orientações e esclarecendo dúvidas que ocorrem devido às mudanças físicas e emocionais. Além disso, o enfermeiro orienta as clientes sobre os exames que serão realizados no decorrer da gestação1. Entre as diferentes formas de realização do trabalho educativo, destacam-se as discussões em grupo, as dramatizações e outras dinâmicas que possam facilitar a fala e a troca de experiências entre aqueles que compõem o grupo. O profissional de enfermagem, ao atuar como facilitador deve conduzir as reuniões de maneira simples. Evitar o estilo “palestra”, pouco produtivo e que apaga questões adjacentes. Ouvir com atenção tudo que as gestantes têm a falar. Assim, o enfermeiro será capaz de captar os anseios e questionamentos e direcionar as ações educativas2.CONCLUSÃO: O pré-natal é de extrema importância, pois através dele é possível acompanhar a gestação e detectar problemas se existentes; mas ele também é um momento em que a mulher tem a possibilidade de aprender sobre si e sobre a sua criança. O enfermeiro exerce suas funções em todos os níveis da assistência e desempenha um papel de grande importância na realização no acompanhamento das gestantes e no desenvolvimento das ações voltadas a promoção, prevenção e tratamento de distúrbios durante a gravidez e o pré-natal de baixo risco. Frente ao seu relevante papel social na rede básica de saúde, o enfermeiro deve se empenhar ao máximo para prestar uma assistência de qualidade e humanescente em todos os programas, especialmente no pré-natal em que as mulheres estão mais sensíveis e carentes de instrução quanto à gravidez, parto e puerpério, para a satisfação em um momento tão especial da vida, a gravidez.

Palavras-chave: Pré-Natal, Educação em Saúde, Enfermagem. Referencias:

DOMINGUES, SMSM; SARACEN, V; HARTZ, ZMA et al. (2013) Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Rev. Saúde Pública. 47 (1): 1-10.

TEIXEIRA, IR; AMARAL, RMS; MAGALHÃES, SR. (2010) Assistência de enfermagem ao pré-natal: reflexão sobre a atuação do enfermeiro para o processo educativo na saúde gestacional da mulher. Rev. Cientifica do Departamento de Ciências Biológicas, Ambientais e da Saúde. 3 (2): 1-6.

VALENTE MMQP, FREITAS NQ, ÁFIO ACE, SOUSA CSP, EVANGELISTA DR, MOURA ERF.(2013) Assistência pré-natal: um olhar sobre a qualidade. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 14(2):280-9.

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ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNICA ASSOCIADA AO CRIME – UM RELATO DE CASO

¹Antônio Ribeiro Barradas Junior; ²Alanna Karine Ribeiro Alencar Barradas; 3Kássio Roberto de Barros Alves; 4Tiago Olimpio Santos Lima; 5Tays Bruna Leal Cunha; 6Ediwyrton de Freitas Morais Barros

¹Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí-UNINOVAFAPI; 2 Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do

Piauí-UNINOVAFAPI; 3Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí-UNINOVAFAPI; 4Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí-UNINOVAFAPI; 5Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí-UNINOVAFAPI; 6Psiquiatra formado pela Universidade Federal do Piauí

(2005) e mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí (2009).

Área temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: barradasjr@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Atualmente, tem sido relatado um índice maior de diagnóstico de desordens mentais, principalmente

em razão do maior conhecimento adquirido na área nas últimas décadas. Dentre as desordens, a esquizofrenia é o transtorno mais comumente encontrado, e um dos que possui maior risco de ter relação com comportamentos violentos. Relatamos um caso de um homem que cometeu homicídio de duas mulheres em Monsenhor Gil no estado do Piauí.

OBJETIVO: Relatar o caso de homicídio motivado pelo não tratamento da esquizofrenia, correlacionando esse

distúrbio mental ao crime. MÉTODOS: O paciente foi acompanhado durante um mês para observação de seu comportamento desde a sua chegada ao hospital psiquiátrico até a sua estabilidade, foram coletadas informações com familiares. RESULTADOS: Após uma avaliação psiquiátrico-forense para avaliação da responsabilidade penal, ele foi considerado inimputável por insanidade mental e involuntariamente internado no Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu em Teresina, Piauí. O paciente recebeu diagnóstico de esquizofrenia hebefrênica de acordo com os critérios do DSM-IV. ANÁLISE CRÍTICA: No caso do paciente relatado, ele estava impossibilitado de escolher formas mais apropriadas de comportamento, do ponto de vista social e moral, assim como estava sob importantes alterações do juízo da realidade (incapacidade de compreender o ilícito da situação). Este caso de esquizofrenia hebefrênica, exemplifica como pacientes que apresentam sintomas psicóticos, podem desenvolver comportamento violento, principalmente quando apresentam uma sintomatologia mais especifica como alucinações auditivas. A maioria dos crimes tendem a ocorrer no ambiente familiar, na fase inicial da doença. O paciente cometeu o homicídio fora do ambiente familiar, contudo estava com o seu pai quando o surto ocorreu. Segundo o relato apresentado pela irmã, o paciente apresentava bom e normal relacionamento com a família e amigos, e não se comportava de maneira fora dos padrões de normalidade. CONCLUSÃO: O paciente recebeu tratamento e acompanhamento psiquiátrico e apresentou melhora do quadro. Após um ano e meio internado recebeu alta. É essencial que aja adesão ao tratamento pós-internação.

Palavras-chave: esquizofrenia, Surto psicótico, Homicídio. Referências:

SOARES, Hugo Leonardo Rodrigues; GONCALVES, Hérica Cristina Batista; WERNER JUNIOR, Jairo. Esquizofrenia hebefrênica: psicose na infância e adolescência Fractal, Rev. Psicol., Rio de Janeiro , v. 23, n. 1, p. 239-240, Apr. 2011

VALENCA, Alexandre Martins et al . La esquizofrenia y el comportamiento violento. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 14, n. 4, p. 660-671, Dec. 2011

NICOLINO, Paula Silva et al . Esquizofrenia: adhesión al tratamiento y creencias sobre el transtorno y terapéutica medicamentosa. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 45, n. 3, p. 708-715, June 2011 .

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AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE CÁLCIO E VITAMINA D POR ADOLESCENTES

1Mariangela Raposo Freitas; 2Ingrid Lorhara Neves de Oliveira; 3Daniela Fortes Neves Ibiapina.

¹Graduanda em Nutrição pela Faculdade Santo Agostinho – FSA; 2Graduanda em Nutrição pela Faculdade Santo Agostinho – FSA; 3Mestrado em Saúde da Família pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: mariangelaraposo@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A adolescência é uma etapa evolutiva peculiar ao ser humano, que encerra todo o processo

maturativo biopsicossocial do indivíduo. É uma das fases mais marcantes da vida, caracterizada por profundas transformações somáticas, psicológicas e sociais. O cálcio, entre os elementos inorgânicos, é um dos mais importantes do organismo. Representa de 1,5 a 2% do peso corporal total, sendo que 90% desse total se encontra nos ossos.A vitamina D é essencial para uma eficiente utilização do cálcio e do fósforo pelo organismo. Por meio de suas ações no intestino, rim, osso e glândulas paratireóides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e o desenvolvimento de um esqueleto saudável. A deficiência de vitamina D é caracterizada pela inadequada mineralização ou desmineralização do esqueleto. Essa deficiência leva à diminuição dos níveis séricos de cálcio ionizado, provocando um aumento na produção e secreção do paratormônio. OBJETIVO: Avaliar a ingestão de cálcio e vitamina D por adolescentes em escolas públicas de tempo parcial (escola A) e de tempo integral (escola B) no município de Teresina - PI. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado em duas escolas públicas, uma de tempo integral, e a outra de tempo parcial, turno vespertino, do ensino fundamental em Teresina, Piauí. A população foi composta de 300 alunos de ambos os sexos e a amostra correspondeu a 30% do total da população ficando composta por 90 adolescentes. Realizou-se uma análise descritiva dos dados coletados e foram feitos os cálculos por meio da tabela de composição dos alimentos e das DRI’s para avaliar a adequada ingestão de cálcio e vitamina D de acordo com o recomendado para esse público. A análise dos dados foi executada com auxílio do Microsoft Office Excel 2007. A apresentação dos dados está descrita por meio de médias e percentuais expostas em tabelas e gráficos estatísticos. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sediado na Faculdade Santo Agostinho via Plataforma Brasil. Número do CAAE: 51762015.2.0000.5602. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Avaliando a média de ingestão total de cálcio observou-se inadequação no consumo em ambas as escolas. Considerando o recomendado pelas DRI’s que é de 1300mg/dia a escola A apresentou média de 519,06 mg/aluno/dia e a escola B 662,39 mg/aluno/dia, ficando ambas com consumo bastante inferior ao valor recomendado, em torno de 50% do preconizado. Em relação a ingestão de vitamina D a escola A apresentou média de ingestão de 5,65 µg/aluno/dia e na escola B média de 7,80 µg/aluno/dia ficando abaixo do recomendado considerando a recomendação de 15 µg/dia que equivale a 600 UI. CONCLUSÃO: Diante dos resultados encontrados neste estudo pode-se concluir que os adolescentes apresentaram insuficiente ingestão dos micronutrientes avaliados (cálcio e vitamina D), ressaltando a necessidade de intervenção que envolva a correção dessa deficiência e a promoção de hábitos alimentares e modos de vida saudáveis. Vale ressaltar que a adolescência é um período privilegiado para intervenção, em virtude da possibilidade de manutenção dos hábitos na vida adulta e possível auxílio na prevenção de futuros riscos nutricionais.

Palavras-chave: Adolescente, Cálcio, Vitamina D. Referências:

FERREIRA, D. S. dos S..et. al.Dietary Intake Of Iron And Calcium For Adolescents On Reproductive Phase Of A Public School Of Petrolina – Pernambuco.Rev. de Atenção à Saúde, v. 13, nº 45, jul./set. 2015, p. 49-54, jul./set. 2015: 49-54.

INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Report Release, 2010. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; DEPARTAMNETO CIENTÍFICO DE NUTROLOGIA. Manual de orientação do departamento de nutrologia: alimentação do lactente ao adolescente, alimentação na escola, alimentação saudável e vínculo mãe-filho, alimentação saudável e prevenção de doenças, segurança alimentar. Sociedade Brasileira de Pediatria. 3ª Edição Revisada a Ampliada. Rio de Janeiro: 2012.

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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA SAÚDE COMO CONSTRUÇÃO COLETIVA

¹Fernanda Silva Vieira de Paula; ²Katharyna Khauane Brandão Ripardo; ³Bruna Ellen Rocha Amarante; 4Gonçalo Mateus Monte de Araújo; 5Ianna Brena Vasconcelos; 6José Amilton Costa Silvestre.

1,2,3,4,5Graduando em Nutrição pelas Faculdades INTA;6 Graduado em Odontologia-Mestre em Saúde da Família-Graduando em Ciência Política. Professor NDE-Gestor Adjunto de Extensão e Responsabilidade Social-Faculdades

INTA.

Área Temática: Potência do controle social da participação Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: nutrifernandasvdepaula@gmail.com

INTRODUÇÃO: O orçamento participativo é um instrumento democrático no qual a população tem a possibilidade de

participar de diversas formas no poder local. Onde dependendo do arranjo da população, eles podem participar, acompanhar e fiscalizar as decisões em relação aos recursos e gastos públicos, podendo vir a direcionar tais recursos para as reais necessidades da comunidade. As formas de Orçamento Participativo diferem de Município para Município, ou seja, cada Município tem seu método participativo. OBJETIVO: Apresentar uma revisãosobre adificuldade enfrentada pela População em integrarse no orçamento participativo da saúde. MÉTODOS: O presente trabalho trata -se de uma revisão bibliográfica dos últimos -sete anos. A busca da literatura -se deu por meio do acesso à Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), em todos os bancos de dados, realizados no mês junho a agosto de 2016. Como critério de inclusão, optou-se por trabalhos completos do tipo artigo científico, no idioma português e publicado no período de 2009 a 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nãoé de hoje que sabemos da insatisfação da população em relação ao sistema público de saúde, no entanto, esta mesma população ainda não despertou para uma luta por melhores serviços. Mesmo parte da população tentando se encaixar na organização do sistema de saúde e distribuição do orçamento destinado a saúde, ainda há uma grande dificuldade dos cidadãos em si serem protagonistas do processo e exercerem uma democracia participativa, deliberativa na esfera pública e no cotidiano da vida das pessoas, pelo simples fato de as portas dos serviços de saúde estando abertas para a comunidade, a mesma teria de compartilhar saberes e poderes e até onde sabe-se, boa parte dos cidadãos não usufruem de conhecimentos mais aprofundados, principalmente sobre gestão, e com isso acabam por continuarem em silêncio. Na realidade dos serviços de saúde, há ainda uma grande dificuldade entre os trabalhadores em mobilizar e incentivar a população a pensarem mais sobre sua participação na organização dos orçamentos disponibilizados para os serviços de saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que a população tem a possibilidade e o direito de integrar-se no orçamento participativo na saúde e que muitos até participam, no entanto, a falta de um conhecimento mais técnico, a falta de incentivo e a dificuldade dos trabalhadores em permitir a entrada da mesma na organização dos orçamentos destinados a saúde os impedem de interagir com as políticas.

Palavras-chave: Orçamento participativo; Participação social; Saúde pública. Referencias:

COSTA, AM., and VIEIRA, NA. Participação e controle social em saúde. In FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: organização e gestão do sistema de saúde [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. Vol. 3. pp. 237-271.

Junior, Dorival pereira dos Santos.Gestão Participativa e reestruturação da rede municipal de saúde em São Bernardo do Campo, SP, no período de 2009 a 2011. São Paulo, 2011.

SORATTO, Jacks; WITT, Regina Rigatto and FARIA, Eliana Marília. Participação popular e controle social em saúde: desafios da Estratégia Saúde da Família. Physis [online]. 2010, vol.20, n.4, pp.1227-1243.

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MANIFESTAÇÕES BUCAIS ASSOCIADAS AO USO DE DROGAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

1Aline Cardoso Ferreira; 2Artur de Sousa Lima; 3Stephane Vieira Carvalho; 4Werick Willy de Oliveira Rocha; 5Juliana Marques e Silva Lucas; 6Angela Maria Lopes Duarte; 7Carla Maria Carvalho Leite.

1.2.6Graduando (a) em Odontologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI; 5Graduanda em Odontologia pela Faculdade Integral Diferencial; 3.4Graduando (a) em Odontologia pela Uninovafapi; 7Doutorado em Odontologia pela

Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP.

Área Temática: Temas Transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: alinecardosof@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Droga consiste em qualquer substancia natural ou sintética que, administrada por qualquer via do

organismo, afeta sua estrutura ou função. Existem uma variedade no mercado legal ou ilegal, das quais as mais usadas são: o álcool, o cigarro e a maconha. O uso frequente de drogas gera dependência química e inúmeras consequências para o usuário, pois o consumo dessas substancias interfere na saúde e em vários setores da sociedade, como o trabalho, o tráfico e a violência. Sendo assim, o consumo de drogas é considerado um problema social e de saúde pública. O abuso no consumo de drogas põe em risco a saúde geral do usuário, causando manifestações e alterações sistêmicas. Na saúde bucal, o reconhecimento dessas manifestações ainda é limitado, no entanto, o papel do profissional da área odontológica é imprescindível, tanto no diagnóstico e prognóstico, como no tratamento dos dependentes químicos.

OBJETIVO: Identificar as principais manifestações bucais relacionadas ao uso de drogas lícitas e ilícitas. MÉTODOS: Realizou-se uma busca de artigos nos bancos de dados Lilacs, Scielo e PubMed. Como critério de

inclusão considerou-se apenas os artigos publicados em inglês e português, no período de 2011 a 2016 e que tivessem relação com o tema pesquisado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O consumo de álcool e de tabaco ou maconha são os comportamentos de risco bastante associados à precária saúde bucal. O uso combinado do álcool com outras drogas ocorre na maioria dos casos, no qual dificulta a relação das consequências diretas do seu uso. No entanto, essa droga atua como coadjuvante na carcinogênese oral, além de ocasionar alterações no periodonto, erosão dental e carie dental. O usuário de cigarro terá maiores chances de desenvolver câncer de boca ou de apresentar lesões cancerizáveis, como leucoplasia. Ademais, esse usuário terá tendência a apresentar cálculo dental, caries, gengivite, dentes enegrecidos, perdas dentarias e halitose. Dentre as drogas ilícitas, a maconha é a mais consumida. As principais manifestações relacionadas ao seu uso são carie dental, doenças periodontais, estomatite canabica, xerostomia e candidose. Semelhante ao cigarro, a maconha possui potencial cancerígeno. Todas as drogas citadas merecem atenção especial por parte do odontólogo, visto que possam ocorrer reações ou interações medicamentosas adversas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o uso de drogas gera diversos danos à saúde bucal, desde caries a câncer de boca. Com isso, o papel do odontólogo torna-se fundamental para o diagnostico dessas manifestações bucais, contribuindo, na equipe multidisciplinar, para possível conscientização e intervenção no tratamento do usuário. Essas ações são significativas para amenizar esse problema social e de saúde pública.

Palavras-chave: Drogas, Patologia, Manifestações Bucais. Referências:

ALVES, D.M.; NAI, G.A.; PARIZI, J.L.S. Avaliação da ação do uso de drogas na saúde bucal de dependentes químicos. Colloquium Vitae, São Paulo, v.5, n.1, p.40-58, jan./jun. 2013.

FALCÃO, C.A.M. et al. Saúde bucal em dependentes químicos. Revista Interdisciplinar Ciências e Saúde, Piauí, p.112-121, ago./out. 2015.

MARQUES, L.A.R.V. et al. Abuso de drogas e suas consequências na saúde bucal: uma revisão de literatura. Faculdade de Odontologia de Lins/Unimep (FOL), Ceará, v.26, n.1, p.29-35, jan./jun. 2016.

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ANÁLISE DA PERSPECTIVA POSITIVA DE ENVELHECIMENTO PESSOAL ENTRE IDOSOS

1Anderson Dias Arruda; 2Ana Luzia do Nascimento Vieira; 3Maria do Carmo Rodrigues Maia; 4Hiroki Shinkai. 1Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Ceará - UFC; 2.3Graduandas em Farmácia pelo Instituto Superiro de Teologia Aplicada; 4Mestre em Saúde Pública pela Federal do Ceará - UFC e professor da disciplina de

Geriatria da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: analuzia16vieira@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O significado da velhice é construído a partir da percepção pessoal, por intermédio dos valores e

experiências, crenças e atitudes que cada um internaliza, e também a partir da história interacional do indivíduo com eventos contextuais de natureza reforçadora, avaliativa e diretiva (Neri, 1991). Por conseguinte, o seguinte estudo busca avaliar a percepção pessoal de idosos atendidos em um PSF sobre o próprio processo de envelhecimento que vivenciam.

OBJETIVO: Relatar a aplicação do inventário SHEPPARD em um grupo de idosos de um CSF. MÉTODOS: Estudo

descritivo, retrospectivo e transversal, com amostragem não probabilística de 25 pessoas retirada da população de grupos de idosos ativos em uma cidade interiorana. Foi utilizado o Inventário Sheppard de Atitudes em Relação à Velhice Pessoal, que contém 04 fatores sobre o envelhecimento, mediante assinatura de termo de consentimento pelos participantes. Optou-se por uma abordagem interativa, em que as respostas deveriam ser associadas a imagens, devido ao baixo nível de escolaridade do grupo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em relação ao Fator 1 do inventário, sobre a possibilidade de ser feliz na velhice, observou-se que o grupo acreditava ser possível desfrutar de bons momentos e manter vida sexual ativa, demonstrando esperança de felicidade. Não foram identificados aspectos que elegessem a juventude como época mais próspera da vida. Em contrapartida, acerca dos prenúncios da velhice (Fator 4), o grupo demonstrou preocupação com esse momento, especialmente em relação ao futuro durante a terceira idade. A percepção da velhice para esses idosos é predominantemente positiva, podendo-se abstrair que a convivência grupal e a prática de atividade física contribuem para a satisfação e a autoestima nessa fase da vida. CONCLUSÃO: Essa pesquisa contribuiu para mostrar que a pessoa com melhor ajustamento pessoal parece ter também maior perspectiva positiva de envelhecimento. As preocupações relatadas em relação ao envelhecimento evidencia a necessidade de um acompanhamento próximo desses idosos.

Palavras-chave: Envelhecimento; Inventário SHEPPARD; Perspectiva positiva. Referências:

Resende MC, Neri AL. Ajustamento psicológico e perspectiva de velhice pessoal em adultos com deficiência física. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 4, p. 767-776, out./dez. 2009

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AS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS NA ADOLESCÊNCIA E PLANEJAMENTO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

1Cristia Alice Carvalho de Souza; 2Layla Beatriz Melo de Oliveira; 3Laylla Janne Chaves Carvalho dos Santos; 4Carliane da Conceição Machado Sousa; 5Narlene Fontenelle Basilio da Silva; 6Cristiane Alana Carvalho de Sousa;

7Tatyanne Silva Rodrigues.

1.2.3.4.5Graduanda de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – UFPI; 6Graduanda de Enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF; 7Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal

do Piauí-UFPI.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: cristia.alice@gmail.com

INTRODUÇÃO: Na última década grandes avanços foram alcançados na compreensão do que pode afetar os

adolescentes nesta faixa etária, no entanto, esta é uma fase de transformações profundas no corpo, na mente e na forma de relacionamento social do indivíduo e estes fatores biopsicossociais muitas vezes dificultam uma transição segura e positiva para a idade adulta. Dentre esses fatores, encontram-se as doenças sexualmente transmissíveis que, mundialmente, representam um problema de saúde pública e têm forte impacto econômico e social, sendo necessário utilizar todas as ferramentas possíveis para prevenção e promoção da saúde, incluindo, assim, a educação sexual nas escolas afim de que os adolescentes tenham informações suficientes para prevenirem-se dessas infecções. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma oficina realizada em um colégio público sobre os fatores individuais, familiares, sociais e culturais que influenciam na sexualidade e a discorrer sobre a importância do planejamento familiar na adolescência e conhecimento dos métodos contraceptivos e a dupla proteção. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência de discentes do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí em uma oficina realizada com uma turma do primeiro ano do ensino médio em uma escola pública de Teresina-PI no mês de julho de 2016. Foram utilizadas dinâmicas de grupo e outras atividades, como dramatização, para a participação ativa de todos os integrantes na discussão dos assuntos. RESULTADOS: Os adolescentes mostraram-se bastantes interessados pela oficina ministrada, participaram ativamente, fazendo várias perguntas sobre os assuntos discutidos. Ao longo das exposições, houveram debates quanto ao que eles passavam e sentiam com as transformações e escolhas que eles como adolescentes sofrem constantemente neste período. Um dos assuntos que mais os instigou à discussão foi sobre planejamento familiar e métodos contraceptivos. ANÁLISE CRÍTICA: Realizar esses tipos de atividades educativas em saúde demonstra o quanto a educação sexual nas escolas pode ser importante nesta fase da vida dos adolescentes, pois a disseminação do conhecimento sobre estes assuntos desde a juventude pode influenciar na diminuição de condutas de riscos tomadas por cada um dos indivíduos. CONCLUSÃO: A aprendizagem proporcionada pela experiência revelou ser de extrema importância para o fornecimento de informações e orientações tanto para os acadêmicos da área saúde quanto para os adolescentes, a fim de compreenderem melhor cada tema abordado.

Palavras-chave: Adolescência, Educação em Saúde, Educação Sexual. Referências:

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Adolescentes Promotores de Saúde: uma metodologia para capacitação. Brasília, 2000.

PAIVA, C. C. N.; VILLAR, A. S. E.; SILVA, M. D. B. et al. Themes addressed in educational groups of sexual and reproductive health: an integrative review. Rev Fund Care Online. 2016 jul/set; 8(3):4872-4881. DOI: http://dx.doi. org/10.9789/2175-5361.2016.v8i3.4872-4881

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PROJETO DE INTERVENÇÃO DA DISCIPLINA DE PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES II: AÇÕES PARA A MELHORIA DA ADESÃO DE MULHERES AO EXAME GINECOLÓGICO EM UNIDADES DE

SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU

1José Alexsandro de Araújo Nascimento; 2Carmen Justina Gamarra; 2Wilma Nancy Campos Arze.

1Graduando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA; 2Docentes do Curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA.

Área Temática: Atenção básica: ponto de encontro entre diversas culturas e modos de cuidar Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: alex_sandroal@hotmail.com

INTRODUÇÃO: Aproximadamente, no mundo, 265 mil mulheres morrem por ano como consequência do câncer do

colo do útero. No entanto, esse tipo de câncer é considerado de fácil diagnóstico e apresenta altas taxas de cura quando identificado precocemente. O exame para o diagnóstico precoce é o Papanicolau ou exame citopatológico, e é ofertado nos serviços públicos de saúde a todas as mulheres. No cotidiano da atenção básica constatamos algumas dificuldades em relação à oferta do exame e também em relação à adesão ao teste pelas pacientes. Diante deste quadro, trabalhamos com essa temática no decorrer da disciplina de Práticas Interdisciplinares II, que é a segunda de um grupo de seis disciplinas práticas que fazem parte do quadro curricular do curso de graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). São seis disciplinas que se destinam a reforçar o caráter interdisciplinar da formação do estudante, através da compreensão, abordagem e solução de problemas que envolvem o conhecimento de diversas áreas. Além disso, as práticas envolvem outras atividades, como seminários e visitas a serviços e instituições, todas em constante observação à dinâmica da intersetorialidade. OBJETIVO: Contribuir para elevar a adesão das mulheres ao exame preventivo do câncer do colo uterino no município de Foz do Iguaçu-PR.

MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência do projeto de intervenção realizado em duas equipes de saúde da

família do município de Foz do Iguaçu, Paraná. Trabalho desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município de Foz do Iguaçu, realizadas nos meses de abril, maio e junho de 2016, e consistiram em reuniões nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde alunos e professores da UNILA acompanharam as equipes das UBS e da SMS nas atividades de monitoramento da qualidade do atendimento em cada unidade, adicionalmente foi realizado um levantamento de dados das mulheres residentes na área, para avaliar fatores associados a adesão ao teste de Papanicolaou, e como instrumento para coleta utilizamos um questionário semi-estruturado e adaptado a partir de outros estudos. RESULTADOS: Esse projeto de intervenção proporcionou aos alunos e professores, atividades de monitoramento do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) nas Unidades Básicas de Saúde/Unidade de Saúde da Família (UBS/USF) do município. ANÁLISE CRÍTICA: O envolvimento com o projeto nos contemplou com uma troca de saberes que influenciou e contribuiu para a melhoria do serviço se saúde como também a familiarização com as diferentes estruturas dos serviços e com a prática profissional do sanitarista, e eliciou o conhecimento da realidade de saúde da população, para assim planejar, desenvolver e direcionar ações adequadas durante o segundo semestre de 2016. CONCLUSÃO: Este projeto foi base para traçar intervenções nas Unidades de Saúde da Vila C Velha e Vila C Nova, do município de Foz do Iguaçu, para aumentar a adesão de mulheres maiores de 15 anos de idade a realizarem o exame preventivo de câncer de colo uterino. Ações serão desenvolvidas no decorrer do segundo semestre do ano de 2016.

Palavras-chave: Câncer do Colo do Útero, Exame Citopatológico, Adesão, Atenção Básica. Referências:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124 p. Cadernos de Atenção Básica, n. 13.

Ferlay J, Soerjomataram I, Ervik M, Forman D, Bray F,Dikshit R, et al . Globocan 2012: estimated cancer incidence, mortality and prevalence worldwide in 2012 [Internet]. Lyon: International Agency for Research on Cancer; 2012. Disponível em: http://globocan.iarc.fr. [Acesso em: Julho 2016].

GIRIANELLI, Vania Reis; GAMARRA, Carmen Justina and AZEVEDO E SILVA, Gulnar.Disparities in cervical and breast cancer mortality in Brazil. Rev. Saúde Pública. 2014, vol.48, n.3.

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ONCOLOGIA VOLTADA PARA A GRADUAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO DE EXTENSÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

1Lorena Araújo Luz; 2Maviael Xavier de Lima Neto; 3Igor Leonardo Viera Caetano; 4Luís Cláudio Lustosa Brito; 5Déborah Castro Ferreira de Oliveira; 6Magnólia Gomes Castelo Branco; 7André Luiz Pinho Sobral. 1.2.3.5.6Graduando(a) em Medicina pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; 4Graduando em Medicina pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; 7Doutorando em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Luterana do

Brasil – ULBRA.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: lorenaaraujoluz@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A Oncologia ou Cancerologia é o ramo da ciência médica que se dedica ao estudo dos tumores. Ou

seja, busca o estudo da etiologia, mecanismos fisiopatológicos e tratamento do câncer, bem como os fatores de risco, medidas de prevenção e promoção de saúde. O câncer representa uma importante causa de morbimortalidade no cenário mundial. Assim, é evidente a importância da formação médica no controle de tal doença, tornando-se indispensável o estudo e o conhecimento da Oncologia e todas as suas temáticas durante a graduação de Medicina. Entretanto, o ensino de Oncologia durante a graduação de Medicina é, ainda, insuficiente, estando geralmente ausente uma disciplina exclusiva para tal. Isto posto, criou-se o projeto de extensão Oncologia Voltada para a Graduação. OBJETIVO: Socializar a experiência do projeto de extensão Oncologia Voltada para a Graduação realizado com acadêmicos de Medicina do 5º bloco do Centro Universitário UNINOVAFAPI. MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido no período de fevereiro a junho de 2016. Dirigido aos estudantes do 5º bloco do Centro Universitário UNINOVAFAPI, como estratégia de educação permanente, contou com 55 participantes. A intervenção teve uma carga horária de 120h, sendo estruturada em 20 aulas expositivas ministradas por especialistas de cada área. O material didático baseou-se em um manual desenvolvido para o projeto, constando capítulos referentes aos temas das aulas ministradas. RESULTADOS: Tal projeto propiciou aos graduandos significativo conhecimento sobre Oncologia, proporcionando também uma visão mais ampla e crítica acerca deste tema. ANÁLISE CRÍTICA: Para uma formação generalista, preconiza-se o conhecimento mínimo para a realização de prevenção, rastreamento e diagnóstico das inúmeras neoplasias existentes. Nesse sentido, a proposta do projeto de extensão Oncologia Voltada para a Graduação atende as necessidades dos estudantes sedentos de conhecimento, auxilia na formação médica generalista e, como consequência, propicia um atendimento digno para o paciente oncológico. CONCLUSÃO: A experiência adquirida na execução deste projeto de extensão evidenciou que o médico generalista pode intervir no paciente oncológico, seja através do diagnóstico precoce, através da prevenção primária ou mesmo através da promoção de saúde. Para tal, é necessária uma maior inserção da Oncologia na formação acadêmica médica.

Palavras-chave: Oncologia, Clínicos Gerais, Educação de Graduação em Medicina. Referências:

SILVESTRINI, A A, SCHERRER, L R, MOREIRA, W B. O ensino de oncologia na graduação: panorama brasileiro. Revista Brasileira de Oncologia Clínica, v. 8, n. 29, p.125-129, out. 2012.

FERREIRA, D A V, SILVA, A P, SILVA, K R X,. Ensino de oncologia na graduação médica e autorregulação da aprendizagem. Hupe, Rio de Janeiro, v. 57, n. 5, p.50-58, 15 jul. 2015.

Ferreira, D A V. Educação médica para controle do câncer: avaliação de egressos de um curso de medicina e a contribuição das ligas acadêmicas como mais uma estratégia de ensino [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2014.

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DESAFIOS DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE USUÁRIOS DA SAÚDE MENTAL

1Ramaiana Soares Melo; 2Rhaabe de Kássia Fonteles dos Santos; 3Denilson Gomes Silva.

1Graduanda em Farmácia pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA; 2Graduanda em Farmácia pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA; 3 Mestre em Saúde da Família pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI.

Área Temática: Atenção básica: ponto de encontro entre diversas culturas e modos de cuidar Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: ramaiana_soares@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A assistência dos profissionais da Estratégia Saúde da Família desenvolvida por meio do

acompanhamento domiciliar constitui um instrumento de atenção à saúde mental que possibilita, a partir do conhecimento da realidade do indivíduo e sua família in loco, fortalecer os vínculos do usuário, da terapêutica e do profissional, assim como atuar na promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos.

OBJETIVO: Descrever as experiências de acompanhamento domiciliar articuladas com as ações de saúde mental na

atenção primária à saúde. MÉTODOS: Esta pesquisa foi de campo, descritiva, exploratória e com uma abordagem qualitativa. Foi realizada a partir de um projeto de extensão em saúde mental na atenção primária à saúde, em que as extensionistas e pesquisadoras selecionaram os prontuários de cinco usuários do atendimento de saúde mental e acompanharam suas respectivas visitas domiciliares com os profissionais de saúde do Centro de Saúde da Família Maria Eglantine Ponte Guimarães em Sobral, Ceará. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e transcrições no diário de campo com o consentimento dos participantes, conforme as recomendações da Resolução 466/2012. Após a coleta dos dados, optou-se em observar e colaborar nas ações de saúde mental durante as visitas domiciliares. O projeto desta pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú em Sobral, Ceará, que obteve o parecer CAAE n°.: 44611415.7.0000.5210. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Durante o período de janeiro a maio de 2016 realizou-se dez encontros de acompanhamento domiciliar

com os cinco usuários diagnosticados com esquizofrenia e transtorno de ansiedade. Após a análise dos casos, identificou-se os episódios de uso irracional de medicamentos, dificuldades na manutenção de uma alimentação saudável e higiene pessoal, bem como situações de isolamento social e comunitário. Diante deste cenário, a visita domiciliar estabelece o movimento das relações, ou seja, propõe a escuta qualificada, o acolhimento, o acompanhamento farmacoterapêutico e, assim, favorecendo os grupos familiares melhores condições de se tornarem mais independentes na sua própria produção de saúde mental. Conclusão: De acordo com essas vivências, destacou-se os desafios dos profissionais de saúde ao aproximar suas ações da dinâmica de vida das famílias atendidas, englobando seus aspectos culturais, sociais, religiosos e afetivos na maneira de lidar com questões relativas à saúde mental de seus membros.

Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família, Visita domiciliar, Saúde mental. Referências:

Albuquerque ABB, Bosi MLM. Visita domiciliar no âmbito da estratégia Saúde da Família: percepções de usuários no município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2012; 25(5): 1103-12.

Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2010; 23(2): 399-407.

Lacerda MR, Giacomozzi CM, Oliniski SR, Truppel TC. Atenção à saúde no domicílio: modalidades que fundamentam sua prática. Saúde e Sociedade. 2010; 15(2): 88-95.

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QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM INDICATIVO DE DEPRESSÃO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

¹Luana Carolini dos Anjos; ²Ingredy Leal Moura; ³Kadija Cristina Barbosa da Silva; 4Mariana Rodrigues da Rocha; 5Rumão Batista Nunes de Carvalho; 6Thais Fernanda Ribeiro de Moura; 7Ana Roberta Vilarouca da Silva. 1.2.3.4.6Graduanda em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piau- UFPI; 5Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 7Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará -

UFC.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: luana-caroline13@hotmail.com

INTRODUÇÃO: O aumento do envelhecimento populacional propicia o surgimento de Doenças Crônicas não

Transmissíveis como a depressão. A depressão caracteriza-se por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza e angústia. Essa doença é bastante comum entre os idosos, porém, ainda existem vários casos subdiagnosticados e muitos dos acometidos não recebem tratamento adequado. A Qualidade de Vida é conceituada pela Organização Mundial da Saúde como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

OBJETIVO: analisar fatores associados à qualidade de vida de idosos com indicativo de depressão. MÉTODOS:

Trata-se de uma revisão bibliográfica, a coleta de dados foi realizada a partir das bases de dados eletrônicos dos sites: Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme) e Coleção de Revistas e Artigos Científicos (Scielo), utilizando-se como descritores “depressão”, “qualidade de vida”, “enfermagem geriátrica”. Foram encontrados 62 artigos, após a filtragem contendo como critério de inclusão: texto completo, idioma português, tipo de documento artigo, publicados entre 2011 e 2015, apenas cinco foram encontrados e três utilizados por responder ao objetivo do estudo. RESULTADOS E

DISCUSSÃO: Com base na analise os resultados denotaram que a relação entre qualidade de vida e intensidade de

sintomas depressivos e/ou níveis de desesperança no idoso é estreita e entre os principais preditores para a depressão que influenciam direta ou indiretamente na qualidade de vida dos idosos destacam-se: sexo feminino, condição marital, baixo nível de escolaridade e renda, condições da moradia, suporte social deficiente, presença de eventos estressores, baixa qualidade das relações pessoais, declínio cognitivo, incapacidade funcional, além da dor. Destaca-se que boas relações familiares refletem na qualidade de vida e com o aumento da idade, há maior possibilidade de surgir outras morbidades que podem influenciar a sintomatologia e surgimento da depressão e refletir negativamente na qualidade de vida. CONCLUSÃO: Com base nos resultados observados faz-se necessário destacar a importância do diagnostico precoce da depressão nos idosos, onde a qualificação do enfermeiro faz-se primordial para que a atuação profissional seja efetiva, considerando as peculiaridades no atendimento dessa faixa etária e planejamento mais efetivo e específico junto à atenção básica de saúde, com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde dos idosos com indicativo de depressão.

Palavras-chave: Depressão, Qualidade de Vida, Enfermagem geriátrica. Referências:

Rodrigues, L. R.; Silva, A. T. M.; et al. Qualidade de vida de idosos com depressão: Implicações para a Enfermagem Rev. enferm. UERJ, 20(esp.2): 777-83 Rio de Janeiro, 2012.

Leal MC, Apóstolo JL, Mendes AM, Marques AP. Prevalência de sintomatologia depressiva e fatores associados entre idosos institucionalizados Acta Paul Enferm, 27(3): 208-14 2014.

Rodrigues, L. R.; Tavares, D. M. S.; et al. Qualidade de vida, indicativo de depressão e número de morbidades de idosos da zona rural RevEnferm Atenção Saúde [Online]. 4(2): 33-44, 2015.

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ALCOOLISMO, COMPORTAMENTO DE RISCO E USO DE DROGAS COMO CAUSAS DE INAPTIDÃO NA TRIAGEM DO HEMOCENTRO REGIONAL DE PARNAÍBA, ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2015.

1 Carolina Gomes Vieira; 2Andreia Santos Miranda; 3Severino Cavalcante de Sousa Junior.

1.2Graduandas do curso de Biomedicina, da Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Doutorado em Zootecnia na área de concentração em Melhoramento Genético Animal pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Unesp/Jaboticabal.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: cagomesvieira@gmail.com

INTRODUÇÃO: A triagem clínica de doadores de sangue é uma etapa de extrema importância pois garante maior

segurança na seleção de doadores. Esta etapa é realizada através de questionários, a partir do qual obtém-se diversas informações sobre o potencial doador, por exemplo acerca do consumo de álcool e drogas, e sobre comportamentos denominados de risco. O consumo de algumas drogas e álcool nas 12 horas que antecedem a doação é um dos motivos de inaptidão durante a fase de triagem, pois estas substâncias ainda estão presentes no sangue do doador podendo prejudicar o receptor, cuja saúde já está fragilizada. Além disso, o uso de drogas intravenosas constitui um fator de risco para enfermidades como hepatite viral e HIV, em decorrência do compartilhamento de agulhas. São recusadas ainda pessoas que apresentam comportamentos sexuais que aumentam a probabilidade de serem portadores de uma doença sexualmente transmissível. OBJETIVO: Quantificar o consumo de álcool, drogas e comportamento de risco, como causas de inaptidão durante a triagem no hemocentro regional de Parnaíba, de novembro de 2013 a novembro de 2015.

MÉTODOS: Inicialmente, foi acompanhado todo o processo pelo qual as bolsas de sangue passam no Hemocentro

Regional de Parnaíba a fim de se analisar como ocorre a coleta, processamento, manuseio e estocagem das bolsas. Posteriormente foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativa descritiva, utilizando-se os dados disponíveis em formato digital e impresso na base de dados HEMOVIDA, para o período de novembro de 2013 a novembro de 2015.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Houveram poucos relatos acerca do consumo de álcool nas horas anteriores à

doação, apenas 8, sendo 1 de doador do sexo feminino. Não houveram relatos de consumo de drogas. Foram obtidos 704 registros positivos relativo a comportamento de risco, sendo observada uma notória discrepância entre os gêneros: 573 homens e 131 mulheres. CONCLUSÃO: Na maioria dos comportamentos analisados neste trabalho, os indivíduos do sexo masculino obtiveram maiores índices que as mulheres, e o grupo supôs que essa diferença entre os gêneros está relacionada principalmente com aspectos culturais. É possível ainda que os números obtidos não sejam verídicos devido à falta de honestidade dos doadores ao responder o questionário.

Palavras-chave: Alcoolismo, Comportamento de risco, Uso de drogas. Referências:

PRO SANGUE. Requisitos básicos para a doação de sangue. São Paulo. Disponível em: <http://www.prosangue.sp.gov.br>. Acesso em: 08 Ago. 2016.

HEMOCENTRO RP. Perguntas frequentes. São Paulo. Disponível em:< http://pegasus.fmrp.usp.br/>. Acesso em: 08 Ago. 2016.

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FREQUÊNCIA DE INAPTIDÃO POR ANEMIA, HIPERTENSÃO E HIPOTENSÃO EM POTENCIAIS DOADORES DO HEMOCENTRO REGIONAL DE PARNAÍBA, ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2015

1 Carolina Gomes Vieira; 2Andreia Santos Miranda; 3Severino Cavalcante de Sousa Junior.

1.2Graduanda do curso de Biomedicina, da Universidade Federal do Piauí – UFPI; 3Doutorado em Zootecnia na área de concentração em Melhoramento Genético Animal pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Unesp/Jaboticabal.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: cagomesvieira@gmail.com

INTRODUÇÃO: A triagem é uma etapa muito importante no processo de seleção dos doadores de sangue, já que pode

evitar despesas desnecessárias com as bolsas utilizadas para armazenar os materiais biológicos e com exames, por exemplo. Dois fatores avaliados na triagem são o nível de hemoglobina e a pressão sanguínea. Quando o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, ou seja, quando hematócrito é menor que 39% no homem e 38% na mulher, a doação é recusada a fim de se evitar a indução de anemia ou acentuação da mesma no doador. A pressão arterial deve estar controlada no dia da doação, ou seja, a pressão máxima deve estar de 180 mmHg até 90 mmHg e a pressão mínima de 60 mmHg até 100 mmHg, para reduzir o risco de reações adversas. Sendo assim, candidatos a doação que estão anêmicos, ou apresentam hipotensão ou hipertensão no momento da doação, são considerados inaptos.

OBJETIVO: Avaliar a frequência de anemia, hipertensão e hipotensão em potenciais doadores no hemocentro regional

de Parnaíba, de novembro de 2013 a novembro de 2015. MÉTODOS: Inicialmente, foi acompanhado todo o processo pelo qual as bolsas de sangue passam no Hemocentro Regional de Parnaíba a fim de se analisar como ocorre a coleta, processamento, manuseio e estocagem das bolsas. Posteriormente foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativa descritiva, utilizando-se os dados disponíveis em formato digital e impresso na base de dados HEMOVIDA, para o período de novembro de 2013 a novembro de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A anemia é responsável por 33% das inaptidões na triagem. No período analisado, 1370 doadores estavam inaptos a doar devido a anemia, sendo 1081 mulheres e 298 homens. Esses resultados eram esperados, já que mulheres têm mais tendência a anemia motivada pelas menstruações. 8 doadores apresentavam hipotensão, dentre eles 4 mulheres e 4 homens. Foram detectados 105 doadores com hipertensão, sendo 35 mulheres e 73 homens, dados já esperados visto que as mulheres detêm de um hormônio protetor denominado progesterona. CONCLUSÃO: A frequência de anemia, hipertensão e hipotensão está dentro dos parâmetros esperados para os doadores da cidade de Parnaíba, além disso, a relação dessas alterações com gênero do doador está de acordo com o que as literaturas afirmam.

Palavras-chave: Anemia, Hipertensão, Hipotensão. Referências:

HEMOCENTRO RP. Perguntas frequentes. São Paulo. Disponível em:< http://pegasus.fmrp.usp.br/>. Acesso em: 06 Ago. 2016.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Organização Pan-Americana de Saúde. Elegibilidade para doação de sangue: Recomendações para Educação e Seleção de Doadores de Sangue Potenciais.

Washington: 2009.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Worldwide prevalence of anaemia 1993-2005: WHO global database on anaemia. Geneva: 2008.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM DESENVOLVIDA EM PACIENTE COM MENINGITE BACTERIANA: UM ESTUDO DE CASO

1Ananda Cerqueira Barbosa de Vasconcelos, 2Layla Beatriz Melo de Oliveira, 3Valéria Maria Silva Nepomuceno, 4Amanda Gyedre de Sousa Pontes, 5Carliane da Conceição Machado Sousa; 6Tatyanne Silva Rodrigues; 7Chrystiany

Plácido de Brito Vieira.

1.2.3.4.5Graduandas de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI); 6Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); 7Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: ananda.anibal@gmail.com

INTRODUÇÃO: Meningite é o processo inflamatório das leptomeninges (aracnóide e pia-máter) que pode ser causado

por diversos agentes etiológicos, quando estes, através da corrente sanguínea, da via linfática ou ainda por contiguidade, atingem as membranas protetoras do Sistema Nervoso Central. O Brasil, no ano de 2014, teve 25.898 de casos suspeitos notificados dos quais 17.434 (67%) foram confirmados, destes 5.848 eram bacterianas, 8.261 virais, 2.522 não especificadas e 767 de outras etiologias. Nessa perspectiva, a Sistematização da Assistência de Enfermagem, além de oferecer uma identidade à Enfermagem, qualifica a assistência e minimiza os riscos aos usuários em tratamento da doença. OBJETIVO: Sistematizar a assistência de enfermagem pautada na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta em um paciente com meningite bacteriana. MÉTODOS: Estudo de caso realizado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento fundamentado na teoria da Wanda Horta e o raciocínio de Risner. A elaboração dos diagnósticos foi baseada nas definições e classificações da taxonomia da Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: dor aguda relacionada à infecção, abcesso e procedimento cirúrgico evidenciada por autorrelato; risco de infecção relacionado à internação hospitalar, uso de acesso periférico, incisão cirúrgica e desnutrição; padrão de sono prejudicado relacionado à dor evidenciado por dificuldade de iniciar o sono; nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais relacionada a fatores biológicos evidenciada pela perda de peso com ingestão adequada de alimentos; risco de integridade tissular prejudicada relacionada a procedimento cirúrgico; risco de sangramento relacionado a trombocitopenia e velocidade de hemossedimentação. Intervenções: administrar analgésico e antibióticos prescritos, supervisionar o processo de cicatrização do abscesso, avaliar a eficácia das medidas de controle da dor, assegurar o manuseio asséptico dos acessos venosos, promover ingesta nutricional adequada, incentivar ingesta de líquidos, avaliar os efeitos dos medicamentos sobre o padrão de sono, ajustar os horários de administração dos medicamentos de acordo com ciclo de sono/vigília do paciente, adaptar o ambiente para promover o sono, determinar as preferências alimentares do paciente, pesar o paciente a intervalos adequados, monitorar processo de cicatrização no local da incisão, avaliar o local da incisão quanto sinais de infecção, monitorar paciente quanto a hemorragia, avaliar sinais vitais ortostáticos, observar níveis de hemoglobina/hematócrito, monitorar testes de coagulação. Resultados esperados: ausência de dor, diminuição dos riscos de infecção, padrão de sono restaurado, aumento gradativo do peso para valores ideais, restauração da integridade tissular, detecção e controle de riscos. CONCLUSÃO: A elaboração do estudo proporcionou o reconhecimento da sistematização da assistência de enfermagem para o cuidado holístico prestado ao usuário em tratamento de meningite.

Palavras-chave: Meningite bacteriana, Avaliação em Enfermagem, Processos de Enfermagem. Referências:

BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Perfil epidemiológico da Meningite: Brasil & Mundo. Porto Alegre: Ministério da Saúde, 2015.

KRAUZER, I. M. et al. Sistematização da assistência de enfermagem na atenção básica: o que dizem os enfermeiros? Cienc. enferm. Concepción, v. 21, n. 2, p. 31-38, Agosto, 2015.

SARAIVA, M. G. G. et al. Epidemiology of infectious meningitis in the State of Amazonas, Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Uberaba, v. 48, supl. 1, p. 79-86, Junho, 2015.

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COMPETÊNCIAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE EM PACIENTES IDOSOS COM AVC

1Francisca Maria Pereira da Cruz; 2Dália Rodrigues Lima; 3Kassiane Holanda Araújo; 4Luciana Stanford Baldoino. 1Acadêmica de Enfermagem da Faculdade IESM, Timon-MA; 2Acadêmica de Enfermagem da Faculdade IESM, Timon-MA; 3Acadêmica de Enfermagem da Faculdade IESM, Brasil; 4Enfermeira, Especialista em Estratégia da Saúde

da Família; Pneumologia Sanitária, Professora, Mestre em Ciências da Educação – UNICAMP – SP.

Área Temática: Temas transversais Modalidade: Pôster

E-mail do apresentador: francruz2@outlook.com

INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral ocorre devido um entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. (Célia, 2012). É uma síndrome neurológica frequente em adultos a incidência de AVC dobra a cada década ocupando posição de destaque na população idosa. O isquêmico e o hemorrágico aumentam progressivamente com a idade. OBJETIVO: Compreender a assistência da enfermagem na prevenção, detecção precoce e orientações de mudanças no estilo de vida para prevenir os quadros clínicos de AVC em idosos. MÉTODOS: Tratou-se de uma revisão integrativa de levantamento dos artigos publicados, nos últimos 03 anos, das bases de dados do SCIELO, BIREME para analises comparativas foram usados os sites de informação: DATASUS e IBGE. Utilizados como critério para inclusão, os descritores do estudo tinham que aparecer nas pesquisas especificamente no título ou no resumo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os achados revelam que em 1999, as mortes por AVC em todo o mundo foram de 5,54 milhões, e 2/3 dessas mortes ocorreram em países mais desenvolvidos. Esse número de mortes por AVC aumentou para 6,3, no Brasil, o índice é de aproximadamente 100 mil casos, de acordo com dados do MS, 2014. Quando não leva a óbito, o mal deixa sequelas graves que atingem em torno de 50% dos sobreviventes, aproximadamente 20% dos pacientes que sofrem AVC falecem dentro de um mês, cerca de 50% dos sobreviventes apresentam incapacidades permanentes. CONCLUSÃO: Portanto, o índice de mortalidade em relação a AVC está associado a fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemia e obesidade. Assim, o papel dos enfermeiros neste processo torna-se relevante na orientação e na assistência ao paciente.

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Idoso, Enfermagem.

Referências:

Análise Epidemiológica do Acidente Vascular Cerebral no Brasil Sara Regina Meira Almeida Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurológica, Mestre e doutoranda em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Campinas, Brasil. doí; 10.4181\RNC. 2012.20.483ed. 2p. DATASUS http://www.revista neuro ciencias .com.br/edicoes/2012/rn2004/editorial20%2004/edSara.pdf.acesso em: 22.05.2016 às 19h15min.

Análise da Tendência da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil no Século XXI. Célia Regina Garritano, Paula Mendes Luz, Maria Lucia Elias Pires, Maria Teresa Serra Barbosa, Keila Moreira Batista. http://www.scielo.br/ pdf/abc/2012nahead/aop03812. Acesso em: 22.05.2016 ás 19h35min.

Fundamentos de enfermagem \ Patrícia A. Potter, Anne, Grifem Perry; editores dos editores das seções May Hall, Patrícia A. Stockert; {tradução de Maysa Ritomy Ide. et al.}. - Rio de Janeiro: Elzevir, 2013\1568p: Il.23.

Referências

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