PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO EMENCENIIARIA
ELETRICA
Análise
de Sistemas
F
otovoltaicos
para
Geração
de Energia
Elétrica
-_ __.,
Dissertaçao
submetida
à Universidade
Federal
de Santa
Catarina
para
obtenção
do
grau
de
Mestre
em
Engenharia
Elétrica
CÍCERO
BARBOSA
DOS
SANTOS
Análise
de
Sistemas
Fotovoltaicos
Para Geração
de
Energia
Elétrica
Cícero
Barbosa
dos
Santos
Esta dissertação foi julgada
adequada
para a obtençãodo
título de:Mestre
em
Engenharia
ElétricaÁrea
de concentração
em
Sistemas de
Potência
e aprovada
em
suaforma
final peloprograma
dePós-Graduação
Wfwwz
\{}z,Ll
Ê-rzw
Prof. Ha¡|{s\§elmutZürn,
Ph. D.Orientador
‹I' \\/Lí-
/
Prof. Adroaldmllaizer,x
(/foordenadorde
Pós:Graduação
Banca
examinado7â/
E × s\
N10/wà
274/Tí.Prof.
Hans
Helmut
Zürn,
Ph. D.Orientador
P,|áDenizá`r
Cruyfiáins,
Dr.Prof.
Ricardo
Riither, Ph. D.__m__`_`4
X
../&¡l~
IV
AGRADECIMENTOS
Ao
professorHans
Helmut
Zürn, pela orientação e pelas lições de sabedoria e paciência paterna ao longo deste trabalho.Aos meus
pais, pela existência e amor.Ao
professor Roberto deSouza
Salgado, pelo início deste mestrado.Aos
professoresMarciano
Morozowski
Filho, DenizarCruz
Martins e Ricardo Rüther, pela participação na banca e pelas excelentes contribuições ao trabalho.Ao
Cláudiodo
CEPEL
e aoWilson
da secretaria de pós-graduação, pela ajudaem
algunsmomentos
deste trabalho.Ao
Labsolar, Samuel, Ênio, Paulo nos dadosdo
primeiro capitulo,minha
gratidão.Ao
CNPq, Grupo
deMáquinas do
Cefet-Pr/Daelt eCMV/CW/CINDACTA
II pelofomento
de pesquisa e apoio.Resumo
... ..viiiAbstract ... . .ix
1
Introdução
... _. 10 2Radiação
Solar ... _ _ 13 2.1. Introdução ... ..132.2. Cálculo
da
Radiação solarno
Brasil ... .. 142.3.
Dados
de Radiação Solar Global ... .. 162.4. Análise
da
Radiação Incidente ... .. 182.5. Análise
da Radiação
Incidenteem
Função do
Tipo e Quantidade deNuvens
... _. 19 2.6. Predominância deNuvens
Para a Cidade de Florianópolis ... _. 12 2.7. Estimação da RadiaçãoUsando Dados
de
Satélites Geoestacionários ... ..232.7.1.
Ânguløs
solares ... ._24 2.7.2. Descriçãodo
Modelo
... ..252.7.3. Cálculo das Transmitâncias ... ..3O 2.8. Estimação
da
Radiação Solar para a Cidadede
Curitiba ... _ .34 2.9. Análiseda Radiação
Estimada para aCidade
de Curitiba ... ..35Componentes da Geração
F
otovoltaica ... ..363.1. Introdução ... ..36
3.2. Materiais
Usados
nas Células Fotovoltaicas ... ..373.3. Célula Convencional de Silício ... ..38
3.4. Efeito
da
Temperatura na Célula Fotovoltaica ... ..43vi
3.6. Tecnologia dos Filmes Finos e Multijunção ... ..47
3.7.
Modulo
F
otovoltaico ... ..493.8. Projeto de
Módulos
e Interconexões de Células ... ..5l 3.9. Posição dosMódulos
e Análise de Rastreamento ... ..553.9.1. Limitação
do Ângulo
de Rastreamento ... ..563.10. Central Fotovoltaica ... ..57
3.11.
Rendimento
deuma
CentralF
otovoltaica ... ..583.12. Sistema
de Condicionamento
de Potência ... ..603.13.
Acumuladores
de Energia ... ..603.14. Controlador de
Carga
... ..633.15. Conversor
CC/CA
... ..643.15.1.
Modelamento
de Conversores ... ..653.15.2. Critério de Energia ... ..66
4. Sistemas
de
Geração
Fotovoltaica ... ..684.1. Introdução ... ..68
4.2. Sistemas Isolados (Stand-Alone) ... ..68
4.3. Parâmetros de Avaliação de Continuidade de Suprimento Para Avaliação de Sistemas Fotovoltaicos Isolados ... ..70
4.4.
Modelamento
de
um
Sistema Fotovoltaicocom
aLPSP
... ..714.5.
Aproximações
Matemáticas Para aLPSP
... ..744.6. Sistemas Interligados à
Rede
Convencional (Grid-connected) ... ..774.7. Caracteristicas
Quanto
a Instalação de SistemasF
otovoltaicos Interligados ... ..784.8.
Impacto
da Penetraçãoda Geração
F
otovoltaica naRede
Convencional ... ..794.9. Principais Ferramentas Computacionais
Usadas
nas Avaliações de Sistemas Interligados ... ..8l 4.10. ConsideraçõesAproximadas
ParaModelagem
de Sistemas Interligados ... ..824.10.1. Descrição
do
Modelo
... ..844.10.2. Considerações
Aproximadas
Para a PotênciaF
omecida
àRede
... ..864.10.3. Considerações de Potência Através das Curvas Sx(1-Fs(S))T ... ..87
5.
Aspectos
Econômicos
eCenário Atual
da Geração
Fotovoltaica ... ..9O5.3.Introdução a Energia Eólica ... ..
5.3.1. Potencial Eólico Para as Cidades de Curitiba e Florianópolis ... ._
5.4. Decisão Entre a Instalação Fotovoltaica
ou
Eólica Para Curitiba ... ._5.5. Perspectiva
da Geração
Fotovoltaicano
Brasil ... ..5.6.
A
Experiência Nacional naDisseminação
da Energia Solar Fotovoltaica 5.7.O
Cenário Nacionalda Geração
F
otovoltaica ... ..6.
Conclusões Gerais
... ..Referências Bibliográficas ... ..
Apêndice
A
... .. 1 18viii
RESUMO
X
Este trabalho faz
uma
análise dos sistemas fotovoltaicos para a geração de energiaelétrica, levando
em
consideração toda estrutura deum
sistema fotovoltaicono
cenário atual:Radiação
solar, tecnologia de células fotovoltaicas, componentes, geração isolada e interligadacom
a rede elétrica convencional são investigadas,além
da viabilidadeeconômica
neste tipo degeração altemativa.
As
cidades de Florianópolis e Curitiba são usadascomo
análise energética de geraçãofotovoltaica, e
o
potencial fotovoltaico destas cidades écomparado
com
o
eólico.Finalmente, é feita
uma
análisedo
cenário nacional para a geração fotovoltaica; asituação
do
mercado
e as perspectivas fiituras, juntamentecom
apoio de Órgãosgovemamentais
This
work makes
an analysisof
phototovotaic systems for the generation of electrical energy, taking in to consideration thewhole
structure of a photovoltaic system: Solar radiation,technology
of
photovoltaic cells, components, isolated and intercormected generation with theconventional electrical net is investigated, besides the
economic
feasibilityof
this type ofaltemative generation.
The
cities of Florianópolisand
Curitiba are used for energy analysisof
photovoltaic generation , and the photovoltaic potentialof
these cities iscompared
withwind
generation.Finally,
an
analysis ismade
of the national scenario for the photovoltaic generation.The
market
situation and fiiture perspectives, together with the support ofgovernment
or privateCAPÍTULO
1
INTRODUÇÃO
O
desenvolvimento das aplicações da energia solarcomo
geração fotovoltaica, nãosignifica
o
começo
deum
novo
cenárioeconômico
e energético; pelo contrário, esse tipo degeração primeiro deve conquistar seu lugar
no
mercado
global de energia;deve
setomar
competitivo
como
O
petróleo, carvão, sítios eólicosou
energia nuclear, quer pela razãodo
esgotamento dos recursos naturais,
da
poluição térmicaou
químicado
ambiente natural, maiorindependência dos
fomecedores
estrangeiros,ou
simplesmente custos inferiores.A
geração fotovoltaicatem
um
mercado
aindapequeno
e tímidoquando
comparado
com
a
demanda
globalde
energia,mas
o
esforçoda
pesquisa e desenvolvimento que está ocorrendono
cenário global, aceleraráo
progresso futuro desta fonte alternativa de energia.Em
particular,as nações industrializadas, carentes
da
necessidade de recursos energéticoscom
baixa poluição, eameaçadas
poruma
crescente dependênciada
energia importada e limitação dos recursosenergéticos convencionais, poderão apoiar-se,
em
parte, na geração fotovoltaica.Acontecendo
isto, haveráuma
contribuição para a transformação da vidaeconômica
e social nestes países.Os
paísesem
desenvolvimentotambém
poderão
beneficiar-se extensamentecom
a futuraimplantação da conversão direta de energia solar. Isto não só porque muitos destes países
têm
elevada taxa de radiação,
mas
também
pelo fato deque
a energia fotovoltaicatoma
economicamente
possível a construçãode
centrais geradoras locais de qualquer tamanho; o quefavorece
O
desenvolvimento descentralizado,que
é socialmente desejávelem
tais países, porenergia solar, e
em
particular a fotovoltaica, facilitará a descentralização da indústria e odesenvolvimento das áreas rurais,
porque
significa a independênciado
combustível caro e dageração convencional.
Estas perspectivas muito favoráveis não
devem
ocultar os problemasdo
desenvolvimentoda
geração fotovoltaica.Aqueles
que pensam que
esse tipo de energia solar é grátis, estãoerrados. Este tipo
de
geraçãotem
evoluídoem
seu favor; a energia fotovoltaica ainda éparcialmente competitiva
com
as fontes convencionais.A
ausência de esforços de pesquisa edesenvolvimento entre
1950
a1960
ainda se faz sentirno momento.
O
progresso se dará porpartes,
com
custosnão
despreziveis,sem
excluir algumas decepções.É
razoável esperar,que o
tempo
de aplicaçãoda
energia fotovoltaica será mais curto emenos
intensivoem
relação aos custosdo que
foi para a energia nuclear.A
utilizaçãoda
geraçãofotovoltaica é talvez
o
maiordesaño
energéticoem
relação ao domínio da tecnologiacom
que
sedefronta a humanidade.
Uma
vez atingido o sucesso, haveráum
marco
histórico, porque essetipo
de
geração énão
poluente e inesgotável.Na
literatura brasileira atual,há
escassez de informações concentradas sobre a estruturada
geração fotovoltaica.Um
dos objetivos desse trabalho, entre outros, étomar
esse tipo degeração mais compreensível e
menos
dispersa,além
dedefinirem
um
novo
papel para a energiaalternativa nos sistemas de potência tradicionais.
O
capítulo 2 deste trabalho descreve os conceitos e tipos de radiação solar,além
de fazeruma
análise de obtenção dessa energia radiante.A
técnica de estimaçãocom
imagens de
satélites geoestacionários é enfatizada, e as cidadesde
Curitiba e Florianópolis são usadas para simulações.O
potencial fotovoltaico écomparado
com
o efeito desombreamento
e tiposde
12
O
capitulo 3 apresentauma
análise doscomponentes da
estrutura de geração fotovoltaica;as
células fotovoltaicas, módulos, painéis, sistema de condicionamento, controladores de carga einversores são discutidos.
No
capítulo4
são apresentados os sistemas de geração fotovoltaica: Sistemas isolados e interligados à rede convencional.Alguns
tratamentos matemáticos existentes na literatura sãodescritos, e
algumas
ferramentas computacionais são analisadas, não sendo possivelo
uso destasneste capítulo por motivos
de
prazona
finalização deste trabalho.O
capítulo 5 descreveo
potencial fotovoltaico e eólico para as cidades de Florianópolis e Curitiba, os potenciais sãocomparados
demodo
energético e econômico.Também
é feitauma
análiseda
geração fotovoltaicano
cenáriomundial
e brasileiro.O
capítulo 6 apresenta as conclusões gerais e sugestões para trabalhos futuros.O
apêndiceA
apresenta os resultados das simulações de estimação da radiação solar paraa cidade de Curitiba,
usando imagens
visíveis de satélites geoestacionários.O
apêndiceB
apresentaalgumas
simulações ecômputo
de radiação obtida pela estaçãoRADIAÇÃO SOLAR
2.1.
INTRODUÇÃO
A
radiação solar é, incontestavelmente, O mais importante elemento meteorológicoOMETTO
[l].É
o
fator energético mais importante na circulaçãoda
atmosfera, constituindo amatéria prima para a geração fotovoltaica. Representa
uma
fonte contínua, limpa e renovável nanatureza. Condicionada ao
tempo
e às estaçõesdo
ano, é a base da nossa possível e organizada vidano
ecossistema.Do
ponto de vista climatológico, O clima na terra é alimentado por radiação solar emodulado
pelosmecanismos
“forçantes” taiscomo
efeito estufa, variação nacamada de
ozônio,aerossóis de
origem
antrópica, principalmente os higroscópicos pelo seu papel na nucleação dasnuvens
PEREIRA
e alii [2].O
aumento
previsto da nebulosidade,em
virtude das atividadeshumanas
no
balanço da radiação solarda
atmosfera,tem
como
resultadoum
resfriamento globalque
se contrapõe ao aquecimento previsto pelo efeito estufa.O
interesseda
radiação solar dirigida para a energia solar, especialmente a fotovoltaica, estáno
fato deque
é a matériaprima
para a conversão diretaou
indiretaem
eletricidade,caracterizando sua importância
em
sistemas fotovoltaicos.A
radiação solar global,dado
solarimétrico requerido parauma
central fotovoltaica deacordo
com
o
PROJETO-2015
[3], incidenteno
limite superiorda
atmosfera sofreuma
série dereflexões, dispersões e absorções durante
o
percurso até o níveldo
solo.Por
estes motivos, a14
absorvida pelo
vapor
d”água, aerossóis e O3;3%
absorvida pelas nuvens;51%
absorvida pelaterra e oceanos;
4%
refletida pela superficie terrestre;20%
refletida pelasnuvens
e6%
espalhada pelo arOMETTO
[1].A
radiação direta é acomponente
da radiação global proveniente diretamentedo
Sol eque não
sofreunenhuma mudança
de
direção, além da provocada pela refração atmosférica.Radiação
difusa é aquela recebida porum
corpo após sua direção ter sido modificada porreflexão ou
espalhamentona
atmosférica.A
radiação refletidadepende
das característicasdo
solo e
da
inclinaçãodo equipamento
de medição.Os
dadosde
radiação são apresentados, normalmente, naforma
de energia coletada aolongo de
um
dia, sendo esse parâmetrouma
média
ao longo de alguns anos.As
unidades demedição
mais usadassegundo o
Projeto2015
[3] são: Langley/dia ( ly/dia)=
cal/cm2.dia;Wh/mz,
e a intensidademédia
diáriaem
W/mz,
sendoque
1 ly/dia=
11,63W/m2.dia
=
0,4846W/mz.
2.2.
CÁLCULO DA
RADIAÇÃO SOLAR
NO
BRASIL
O
cálculoda
radiação solar incidentepode
ser feita pormeio
de medidas diretas, através de estações radiométricas,ou
indiretas, utilizando-se de valores derivados de outrosdados
meteorológicos existentes,como
por exemplo: baseado na quantidade denuvens
KIIVIBALL
[4],SCHULCZ
[5],KASTEN
et alii [6]; através de regressão entre dados desatélites geoestacionários e superficie, e
também
por equações de relações entre radiação global, difusa e insolação.Em
razãodo
alto custo inicial e das dificuldades operacionais, a rede radiométrica,que
éconstituída por várias estações radiométricas,
não
apresenta isoladamente subsídiosde
dadosAmérica do
Sulo
número
de estações radiométricas éextremamente
reduzido.A
rede radiométrica brasileiraque
é mantida peloINMET
- Instituto Nacional de Meteorologia, erade
22
estações até 1988segundo
PEREIRA
et alii [2]; hoje essenúmero
se reduziu para cerca de5unidades
em
operação.Por
isso os cálculos indiretossurgem
como uma
alternativano
cálculoda
radiação global.
Um
estudoda
distribuiçãoda
radiação solar,em
escala global, é apresentado porBUDYKO
[7], sendouma
das análisesmais
completas deque
se dispõe na literatura. Contudo,em
razão da baixa densidade de dados utilizados e dos objetivosdo
estudo se dirigirem para adeterminação
de configurações
de larga escala, os resultados não apresentam soluçãoadequada
para escalas menores.
OMETTO
[l],SÁ
[8], entre outros,empregaram
equações de regressão para determinara radiação solar incidente
em
partes isoladasdo
Brasil.NUNES
et alii [9],usando
a formulaçãoproposta por
BENNET
[10] ,que
foi aplicadacom
grande sucessono
hemisfério norte edevidamente adaptada para
o
Hemisfério Sul, calcularam a radiaçãocom
o
auxílio de dadosmeteorológicos coletados
numa
rede relativamente densa, paraque
fosse possível fazeruma
estimativa temporal e espacial
em
escalasmenores
da radiação solar incidente.Usando
dados desatélite geoestacionário,
PEREIRA
et alii [2], estimaram a radiação solar para o Brasilbaseados
em
fotosdo
satéliteMETEOSAT,
baseadosno modelo
fisico originalmente descritopor
MÕSER
eRASCHKE
[1l], na Universidade de Colôniana Alemanha.
Para isso,PEREIRA
et alii [2]usaram
dadosde 22
estações radiométricas; os resultados, então, foramcomparados
com
aquelas estações e apresentaram erro de13%
aproximadamente.A
análise dosresultados, quanto à freqüência de erros,
demonstrou que
em
43,2%
dos dias os errosforam
menores que
5%,
em
60,5%
dos dias os erros mantiveram-se na faixa de10%
eem
72%
dos diasló
os erros não
foram
maioresque 15%.
Estes erros poderiam sermenores
se não houvesse perdade imagens
do
satéliteno
campo
visível, paraalgumas
horas de comparação.2.3.
DADOS DE RADIAÇÃO soLAR
GLOBAL
Os
dados solarimétricos utilizados neste trabalho, referentes ao períodocompreendido
entre julho de
1994
a julhode
1995, foram obtidos junto ao Laboratório de Energia Solar(LABSOLAR)
da
Universidade Federal de Santa Catarina, localizado na cidade deFlorianópolis-SC - (
LAT.
27°36';LNG.
48°34';ALT.
2,8m
).Os
registros foram efetuados porum
sistema de aquisição dedados
HP
3497A
utilizandocomo
sensores dois piranômetrosKipp
&
Zonenn
tipoCM10,
sendoum
piranômetro para leitura da radiação global e outrocom
anel desombreamento,
para leiturada
radiação difusa.Além
da radiação,também
são medidas astemperaturas de bulbo seco e bulbo úmido, pressão atmosférica, velocidade e direção
do
vento eradiação de
onda
longa.A
aquisição dos dados é feitaem
intervalos de 2em
2 segundos,que
sãototalizados de 2
em
2 minutos.Um
grandenúmero
de dias foi perdido naquele período devido àsparadas
do
sistema paramanutenção
e a ocorrência de freqüentes quedas de tensão da redecomercial. Outros dias
foram
descartadosem
decorrência dos seguintes fatores:i)
Dados
incompletos;ii) Valores da radiação difiisa maiores
que
os valores da Radiação Global.A
tabela 2.1 mostra a distribuição mensal dos dias perdidosno
períodocompreendido
= ` 2 « 12' `
ToTA1i1›En1As
z~
~Pimnmos-
JULHO
A 1994 5 A(¶)STÍ) 1994 3 SETÍENHBRI) (IUTTHBRI) 1994 1994 ›-*IQ BKDWTQWEHUD 1994 LM IHZZIHMHBRK) 1994 5 LAbUEHR() IÚEWTHREIRI) 1995 1995 12 14MARÇO
1995 12AURIL
NLAKD 1995 1995 13 12 IU}H¶C) 1995 8 IUIJFD 1995 4TÍYTAU. IULI-IO/94
A
JULHO/95 94No
presente trabalhoforam
considerados, para efeito de análise,somente
os valores deradiação global horária
compreendidos
entre duas horasdo
nascerdo
sol e duas horas antesdo
pôr-do-sol. Entretanto,
no
cômputo
da
radiação solar global diáriaforam
considerados todas ashoras entre o nascer e
o
pôr-do-sol.Na
tabela 2.2 estão mostradas as médiasda
radiação globalmensal
para a cidade de-18
Tabela
2.2-
Intensidademédia
mensalda
radiação global para Florianópolisem
W/m2.
“ =
1
' . - - '.= ' "-"": ›. if z _ '_.zL z z ;.'~ê_'-..'¿:.f;f J f z f_f;t,;,§ ._ _' E .-._ L; zí.-1-E¬
›' T; - , ç ç ¡_¬.-j=;__-__JANEIRO
65 351 196FEVEREIRO
97 238 210MARÇO
37 277 194ABRIL
32 247 191MAIO
77 196 152JUNHO
35 162 120JULHO
36 171 131AGOSTO
49 206 147SETEMBRO
6o 265 156OUTUBRO
45 285 163NOVEMBRO
43 370 226DEZEMBRO
59 369 231MÉDIA
ANUAL
53 266 1762.4.
ANÁLISE
DA
RADLAÇÃO
INCIDEN
TE
Observando
amédia da
radiação globalda
Tabela 2.2,que
é de 176W/mz, podemos
dizer
que
estápróxima da
média
para aRegião
Sul,que
é estimadaem
179W/mz
NUNES
et alii [9].Podemos
também
concluir que,como
comportamento
geral, a radiação solarem
F
lorianópolis variade
um
mínimo
no
mês
de
junho (120W/mz)
aum
máximo
em
dezembro
(231
W/m2),
sendoque
em
média
osmeses
fiios (abril a setembro) apresentam valores deradiações
26%
inferiores aosmeses
quentes. Estecomportamento
é devido aos tipos equantidade de cobertura de nuvens, e por causa
da
baixa densidade de dados,ou
seja, somente2.5.
ANÁLISES
DA RADIAÇÃO
INCIDENTE
EM
FUNÇÃO
no
Tiro E
DA
QUANTIDADE DE N
UVENS.
Para as necessidades dos serviços meteorológicos,
ou
seja, para a previsãodo
tempo, amedida
da radiaçãonão
é das mais importantes.Porém
o tipo e a quantidade de nuvens é defiindamental importância
na
previsão, sendo estes dadostambém
usados na estimativa daradiação.
O
interesse dirigido para a energia solar, especialmente a fotovoltaica, sendorelativamente recente
no
Brasil, constata-se que os bancos de dados de nuvens atualmentedisponíveis são insuficientes.
Na
maioria dos locais,em
razão deuma
rede de estações desuperficie densa o bastante para
medida da
radiação solar, pode-se somente fazeruma
estimativada
mesma;
por essemotivo o
conhecimentoda
predominância dos tiposde
nuvens, e davariação da quantidade nos
meses
do
ano se faz necessário. Estas estimativaspodem
acarretar erros, principalmente,próximos
àsmontanhas
e regiões próximasdo
mar, por causa dosmicroclimas.
Não
éincomum
ver asmontanhas
completamente ensolaradas durante dias,enquanto as planícies vizinhas estão totalmente encobertas de nuvens.
Nas
regiões costeiras,podem
se produzir consideráveis gradientes horizontais da radiação solar; assim, por vezes, épreferível utilizar os dados provenientes dos sítios
que
têm
omesmo
clima base,mesmo
seforem
distanciados,do que
os dados da região próxima.Às
vezes,também
os dados sobretemperatura, precipitação e nebulosidade de
que
sedispõem
mais freqüentemente,devem
servirde base para a estimativa
da
radiação solar.Em
certas localidades, os únicos dados disponiveis são fomecidos poralgum
aeroporto,como
o Afonso Pena de
Curitiba e HercílioLuz
de
Florianópolis usados nesse trabalho.Se
o
aeroporto está
bem
afastadoda
cidade aque
serve, a radiação recebida pelo aeroporto, estimadaem
fiinção dos dados, deve ser maiordo que
na cidade, devido à maior turbaçãodo
ar e sua20
as cidades,
em
comparação
com
as áreas adjacentesMACHTA
[l2].Com
o
céu claro (SKC
-clear sky), as proporções relativas às radiações direta e difiisa variam
no
decursodo
dia, segundoa posição
do
Sol,mas
igualmente segundo as quantidades de água,COz, ou
poeira na atmosfera.A
radiação direta é dez vezes superior à radiação difusaquando
o Sol está pertodo
zênite,
mas
a radiação difiisa é quase igual à direta,quando o
Sol esta pertodo
horizonte.Com
o
tempo
nublado (broken), a radiação difusa é superior à direta, a qualquer horado
dia segundoPALZ
[l3].A
quantidade e os tipos de nuvens são habitualmente registrados, subjetivamente,no
quadro dos programas na observação
da
maioria das estações meteorológicasde
superficie.No
Brasil estas estações são mantidas e administradas pelo Ministério
da
Aeronáutica eINMET.
Os
diferentes tipos
de nuvens
se caracterizam por sua altura (baixa,média
e alta) e por sua extensãovertical
(chamam-se
estratos ascamadas
horizontais ecúmulos
asnuvens
com
desenvolvimentovertical,
ou
em
flocos). Para os tipos de nuvens baixastemos
o Stratus e Stratucumulus,com
simbologia St e
Sc
respectivamente. Paranuvens médias temos o
Altocumulus e Altostratus,com
simbologiaAc
eAs
respectivamente, efinalmente
para nuvens altaso
Cirrus,Cirruscumulus e Cimistratus,
com
simbologia de Ci,Cc
eCs
respectivamente.As
nuvensCumulus,
Nimbustratus eCumulunimbus
com
simbologia Cu,Ns
eCb
respectivamente,podem
ser classificadas
como
baixasou
médias,dependendo da
região climática.OLSETH
et alii [14],estudaram a variação da radiação global
em
funçãodo
tipo e da quantidade de nuvens, echegaram
à conclusão deque
a transmissividade dasnuvens
tende a decrescercom
odecréscimo da base das nuvens.
A
“WMO
-World
Meteorological Organization” adotacomo
medida
discreta de quantidade denuvens
deO
a 8 oitavos naabóbada
celeste, isto é,o
céu édividido
em
8 partes iguais, de maneiraque
o céu claro(sem
presença nuvens) é representadoKASTEN
et alii [l5],também
analisaram ocomportamento
da radiação globalem
função da quantidade e
do
tipo de nuvens, para a cidade deHamburgo
na Alemanha.Determinaram,
com
baseem
dez anos contínuos de dados horários, a razão entre a radiaçãoglobal
em uma
quantidade qualquer denuvens
G(N)
em
oitavos, e a radiação global naausência de
nuvens G(O)
em
oitavos. Esta relação foi parametrizada pela expressãoG(N).G(0)
=
1 - 0,75.( N/8)3'4.Também
estimaram as transmitâncias dos tipos específicos denuvens
para a radiação global independente da elevaçãodo
solar.A
análise concluiu que astransmitâncias
médias
para asnuvens
são: Ci, Cc,Cs
0,61; Ac,As
0,27; Sc,Cu
0,25; St 0,18;Cb,
Ns
0,16.O
trabalhotambém
concluiu,que
asnuvens
do
gênero Cinus, queno
Brasil estãocom
base de6km,
são asque
menos
afetam a radiação global..A
figura
2.1 mostra ascomponentes
difusa e a total da radiaçãoem
condições típicas de22
o Céu claro
O
Estratosu :Cirros v2oo_ 4 Alto-cúmulo:
-_
Total (direta e difusa)--- Difusa. apenas i Nuvens rooo . 90% IIXL. 1 Cirros
YZM
‹- ~..mÉ
A
tura HD SGD A lto›cú mu los CNLíícgâ
"` \ TR
\
\
`\\ `ø `"
_ 2°° ``Ã`
Eítratos ‹ “XD ._ °*~‹›_:~,,` ` `×'“WF-FP/ f \ II!!! rad ânc'aW
m L:
az °' . 2°' .__ 40' , so' Í ao _ ,roo- LÁngulo do zênite solar
Figura
2.1 - Gráficoda
radiação difusa, e totalem
condições típicasde
nebulosidade.2.6.
PREDOMINÂN
CIA
DE
NUVEN
S
PARA A
CIDADE
DE
FLORIANÓPOLIS
Observando
a tabela 2.2 e as informações cedidas peloSegundo
Centro Integrado deDefesa
Aérea
e Controle de TráfegoAéreo
-CINDACTA
IIno
Apêndice
B,podemos
dizer quea radiação para
o
mês
de janeiro apresentaum
valor consideravelmente superior aode
julho, porser maior
o
fluxo
de radiação solarno
topo da atmosfera naquele mês.Embora
a nebulosidademédia
sejaaproximadamente
igual para aqueles meses, vale ressaltarque o
tipo de coberturadominante
em
julho (nuvens estratiformes) diferedo
mês
de janeiro (nuvens cumuliformes).Consequentemente, a radiação incidente
no
inverno apresenta-se mais regular queno
verão.A
próximos da
referênciado
CTA
[30], que é de 4,3 e 5,3 respectivamente, para aqueles meses,sANTos
eZÚRN
[ós].Infelizmente, é bastante dificil estabelecer
uma
relação entre os diferentes tipos de nuvense
o
grau de atenuaçãoda
radiação solar. Porém,no
Apêndice
B
podemos
verificarque
estarelação é bastante significativa,
quando o
céu está esparso (0 a 4 oitavos de nuvens), nublado(4 a 7 oitavos de nuvens) e encoberto (8 oitavos de nuvens).
2.7.
ESTIMAÇÃO
DE
RADIAÇÃQ
USANDO DADos
DE
sATÉL1TEs
GEoEsTAcIoNÁRIo
A
estimação de radiação através de fotosde
satélites geoestacionários é de grandeimportância para a geração fotovoltaica
segundo
BEYER
et alii [l7].Como
o custo deinstalação e operação de estações radiométricas é elevado (cerca de
US$
10.000 deequipamentos e
US$
56 por dia de operação)PEREIRA
et alii [l8],uma
altemativa parao
cálculo
de
radiação constituio emprego
de satélitescomo
porexemplo o
METEOSAT
eo
GOES.
Existem dois tipos demodelos
disponíveis:o
estatístico, baseado na regressão entredados de satélites e de superficie
como
fizeram
PINKER
eLAZLO
[19] eSTAYLOR
[20], eo
fisico
SCHMETZ
[21]que
efetivamente calcula a absorção e o espalhamento da luz naatmosfera por equações fisicas conhecidas.
O
custo de instalação e operação deuma
estação de coleta de dados de satélite éda
mesma
ordem
que
o custo deuma
estação radiométrica de superficie,mas
a grandevantagem
éque
com
apenasuma
estação pode-se estimar a radiação de forma contínua para todoum
país,enquanto
uma
estação radiométricade
superficie, segundoWMO,
mede
apenasuma
área24
Neste trabalho é usado para estimar a radiação global da cidade de Curitiba
o
modelo
fisico
de
transferência radioativa desenvolvido conjuntamente pelaUFSC-
LABSOLAR,
oINPE,
GKSS
- Forschungszentrum, Institut fiir Physik -Bonn
-Alemanha,
baseadono modelo
fisico originalmente descrito por
MÕSER
eRASCHKE
[ll]em
1983, na Universidade deColônia. Testes para validação
do
modelo
foram realizados porPEREIRA
et alii [2].2.7.1
Ângulos
SolaresDaremos
algumas
definições sobre ângulos solares, paraque possamos
entender melhoressas grandezas,
que
são referidasno
modelo.As
figuras 2.2 e 2.3mostram
alguns ângulossolares.
/
w
.\
zzasoi.
ROTAÇÃO
OA
TERRA
É
'1
.
A'
Figura
2.3-
Ângulo
de Zênite Gz, altitude solar (p e azimute solar W.O
ângulo (0 é o deslocamento aparentedo
Sol para leste (manhã)ou
oeste (tarde)em
relação ao meridiano local, devido ao
movimento
de rotação da terra sobreo
eixo, o qual ocorrena
razão de 15° por hora. Este ângulo geralmente é considerado negativode
manhã
e positivo àtarde.
O
ângulodo
zênite (91)que
é o ânguloque
determina a posiçãodo
solem
relação ao planovertical local; altitude solar (\|1),
que
é definidacomo
o
ânguloque o
raio celestedo
sol fazcom
a sua projeção
no
plano horizontal local; e azimute solar (xy),que
édefinido
como
o
ângulono
plano horizontal, entre a projeção
do
raio celeste neste plano eo
ponto cardeal norte- sul; todosestes ângulos
dado
porIQBAL
[23].A
declinação solar õ, não mostradana figura
2.3,pode
serdefinida
como
a distância angular dos raios solaresem
relação ao equadorda
Terra.2.7.2. Descrição
do
Modelo:
A
base fisica para todos osmodelos
de transferência radiativa é descrita a seguir.O
fluxo
26
fixada pela
WMO
em
1367
W/mz,
do
ângulo zenital6,=
9, e da correçãoda
excentricidade da órbita terrestreem
tomo
do
Sol, ro/r,onde
ro é distânciamédia do
Sol à Terra e r distânciado
Sol à Terra,
no
dia de medição.Logo podemos
escrever.¢T0At
=
13ó7.(r.,/r)2.‹z‹›s(e) (2.1)O
balanço energéticodo
fluxo
da
radiação solar édado
por:¢"roA¢= ¢T
+
EATM
+
ESUR
i(2-2)
onde
dm é ofluxo
de radiaçãoque retoma
ao espaço,que
é efetivamentemedido
pelo satélite;EATM
éfluxo
da radiação solar absorvido pela atmosfera e,ESUR
é ofluxo
da
radiação absorvidapor unidade de área da superficie.
Mas
o
fluxo
da
radiação resultanteque
chega à superficie¢sUR4,
pode
ser escrito por:ESUR
= ¢sUR¢ - (ls. ¢sUR¢=
( 1 - (ls ). ¢sUR¢
(23)
onde
as é o albedo da superficie,definido
como
a relação entre o total de radiação refletida poruma
superficie e o total de radiação incidente sobre amesma
superficie. Isolando ¢sUR¢, esubstituindo a equação (2.2)
em
(2.3)temos
que:¢sURi
=
(¢roA¢ - ¢T -EATM
)/ ( 1 - fls)(24)
O
principio básico de todos osmodelos
se reduz à determinaçãoda
densidadedo
fluxo
deradiação absorvido por unidade de área ESUR,
EATM
edo
albedo da superficie. Entretanto, issonão
é praticamente possível pois não se conhece a cadamomento
o estadoda
atmosfera, principalmente quanto à coberturade
nuvens.Assim
fazem-se as seguintes relaçõessimplificadoras definidas para esse modelo:
(¢su1z¢-¢Mm¢)/(¢Mzu<¢-
¢MrN¢)=
1-(‹l>t- ‹l>M1Nt)/(¢MAxr- ¢M1N¢) (2-5)Onde
¢MAX¢
e ¢M1N¢ são osfiuxos de
radiação solar calculados sob condições de coberturamáxima
denuvens
e de céu claro(sem
presença de nuvens ).O
cálculo de¢MAX¢
corresponde aesquema
de transferência radiativacomo
descrito porSCHMETZ
[21].A
outra condição defronteira, ¢M1N¢ é mais simples de se calcular, pois trata-se
do
céu na ausência de nuvens, cujafunção de transferência radiativa
pode
ser determinada levando-seem
conta as transferênciasradiativas devidos
ao
ozônio, espalhamento de Rayleigh e os espalhamentos e absorções pelos aerossóis e vapor d'águaque
serão mostradas mais adiante na descrição deste modelo.O
ladoesquerdo da equação (2.5) é
uma
grandeza adimensionaldo
fluxo
de radiação solardefinido
porMGN
em
todoo
espectro, epode
seraproximado
por:(¢sURi - ¢MIN¢ )/(¢MAx¢ - ¢MrN¢
)
š
1- ( L; -LMIN )/(LMAX
-LMIN)
=
MGN
(26)onde
L¡ é a radiânciamedida
pelo radiômetrodo
satélite (no
casodo
METEOSAT
entre 0,4 a1,lum
),variandode
acordocom
a desigualdadeLMIN
S
L;5
LMAX. Isolandø ¢suR¢ na equação(2.6)
podemos
escrevê-lacomo:
¢sUR¢
=
MGN-(
¢MAxJ, - ¢MIN¢)
+
¢M1N¢, (2.7)multiplicando a equação (2.7) por ¢T0A4, obtemos:
¢sUR¢
=¢ToA¿
.[MGN.(¢MAxt
- ¢M1Nt )/ <Í>roA¬L+
¢M1N¢/¢ToA¢ ].(23)
O
cálculo das transmitâncias atmosféricascom
céu claro ( rd, ) e nublado ( rdd) édado
por‹l›MAX¢/¢T0A¢ e ¢M1N¢/‹l›T0A¢ , respectivamente. Portanto a expressão (2.8) toma-se:
¢suR¢
=
¢ToA¢ -[MoN.(
Tzu - Tela)+
Tela ] (2.3. 1)A
conversão entre ofluxo
da radiaçãodo
espectro solar total eo medido
pela janelaespectral
do
satélitefica
a cargo da aproximação dada pela equação linear (2.6).A
fiinçãoque
levaem
conta a variaçãona
cobertura das nuvens étambém
conhecidacomo
a cobertura efetivade
nuvens
e éo dado que o
satélitefomece
aomodelo
computacional:28
CEF; é adimensional e, portanto, não depende da calibração dos radiômetros
do
satélite.Para
o
cálculode
CEF; é necessário inicialmente calcular as médias mensais deLMAX
eLWN
em
função
do
ângulo zenital, 6. Para isso basta efetuar a estatística da cobertura de nuvens nasimagens
digitaisde
satélite recebidas e selecionarmês
a mês, para cada ângulo zenital, asmáximas
coberturas e asmínimas
coberturas de nuvensmontando
os dois bancos de dados,respectivamente.
A
figura
2.4 apresenta o diagrama de blocosdo
pacote computacionaldo
modelo.Os
arquivos de
imagens
são naforma
binária.O
diagrama de processamento dasimagens
deinterface
com
omodelo
e de saída dosdados foram
escritosem
linguagemF
ORTRAN.
Os
dadosclimatológicos
foram
obtidos dos registrosdo
Centro Meteorológico de Vigilânciado
CINDACTA
II - ”Centro Integradode
DefesaAérea
e Controle de Tráfego Aéreo”, localizadoempregando
dados de satélite geoestacionário Arquivos de Arquivos de ' máximos minimos Arquivos de imagens Programa de processamento de imagens Arquivos de Arquivos de Arquivos dealbedo máximos mínimos
ERB
-satélite setorizados setorizadosArquivos de Dados imagens climatológicos setorizadas
CINDACTA
II ×J/ ×l/ \l/ \l× Programa de interface entre modelo e imagens Arquivos de entrada do modeloI
Modelo de transferência radiativa Arquivos de saída do modelo30
2.7.3. Cálculo das Transmitâncias:
O
cálculo de td, emó
para as condições decontomo
é realizado empregando-seformulações semi-empíricas
que
estãoem
IQBAL[23].
a) Cálculo
do
ângulo
zenital:O
ângulo zenital9
é calculado pela fórmula:cos(G)
=
sen(¢).sen(õ)+
cos(¢).cos(õ).cos(h) (2.10)onde
8, ‹l› eh
são respectivamente a declinação solar, a latitude e o ângulo horário.A
declinaçãosolar é calculada pela fórmula de
SPENCER
[24]:ô
=
(0,006818 - 0,39999l2cos(l`)+
0,070257sen(F) - 0,006758cos(2F)+
0,000907sen(2I`) - 0,002697cos(31`)
+
0,00l48sen(3l`) (2.1 l)sendo 1`
dado
por:F
=
[21c(dn - 1)]/365 (2. 12)onde
dn
éo
dia juliano.O
ângulo horário correspondente ao nascerdo
sol ((-)=0),quando
iniciamos cálculos
do
modelo, e édado
por:b)
Transmitância
associadaao
ozôniopara
radiação direta:A
transmitância devido ao ozônio édada
por 10=
1 - ou)onde
a seguinte relação semi-empírica é valida:
‹›z<,={o,o211sv‹,/[(1+o,o42v0
+
3,23×1o“'v02)]}+{1,os2v0/[(1+13s,óv0)°›*°5]}+{o,oó5sv0/[1+1o3,óv<,“]}
(214)
onde
vo=
¿m,, e l é a espessurada
camada
de ozônioem
cm
(CNTP)
em,
amassa
ótica relativaque, de acordo
com
KASTEN
[25]pode
ser expressa por:m,
=
[ ‹z‹›s(e)+
o,1s(93,ss5 - e):1,2”]" (2. 15)que tem
uma
precisãomelhor do que
0,1%
para ângulos zenitais de até 89,5° e é aplicada apressão padrão de lOl3,25hPa ao nível
do
mar. Para outras altitudes emprega-se a correção:ma
=
m,.(p/ 1013,25),onde
p é anova
pressão atmosférica à altura considerada.c)
Transmitância
e reflectância peloespalhamento de
Rayleighpara
radiação diretae difusa:
De
acordocom
DAVIS
[26] a transmitância associada ao espalhamento de Rayleigh paraa radiação direta é
dada
por:nz
=
0,972 _ o,só2.m,+
o,oo933.m,2 _ o,ooo95.m,3+
o,oooo437.m,4 (2.1ó)onde
rn, édado
pela equação (2.l5). Para as radiações direta e difusacombinadas seguem
asexpressões
empregadas
para a transmitância e reflectância, respectivamente.32
pRAy=
l - TRAY(218)
d)
Transmitância dos
aerossóispara
a radiação difusa e direta:A
transmitância dos aerossóis para radiação diretapode
ser estimada a partir dedados de visibilidade horizontal
em
superficieVIS0
disponíveis nos bancos de dados deobsewações
sinópticas (observações de dados de superficie realizadas de trêsem
três horas), édada
pela expressãode
acordocom
IQBAL
[23]:1.,
=
( 0,97 _ 1,2ó5.v1s.,**“ ).m,°›9(219)
onde
ma
édado
pelaequação
(2.l5) corrigida.Assume-se que
o perfil vertical de visibilidadepode
ser estabelecido defonna
bem
grosseira,mas
suficiente, dada poruma
exponencialdecrescente
com
a alturadada
por:VIS
(Z )=
VIS0.exp[ln(lO0/VIS0).(Z/lOOO)],em
km
(2.20)onde,
Z
é a alturaem
metros.A
transmitância e a reflectância para os aerossóiscombinando
radiação direta e difusa são dadas respectivamente por:
'ca
=
o)0_(1-B0).(l-rd)+
rd (2.21)pa:
(D0. |30.(1-Td)(222)
onde
os valores atribuídos para too é de 0,85,que
é o albedo de espalhamento simples paraaerossóis e para, B0 é
de
0,68,que
éo
coeficiente de retro-espalhamento dos aerossóis,ambos
e)
Transmitância
do vapor
d'água para
a radiaéão direta:A
transmitânciado
vapor d'água é dada porLACIS
eHANSEN
[27], cuja precisão é de1%:
zv
=
1- (2,9z›v)/(1+141,sz›v)°=°”+
5,92sz›v(223)
onde
uv=
w.m,
eW
é a quantidade d”água precipitável na atmosfera determinada pela fórmulade
LECKNER
[28] efimção
da
umidade
relativa,UR(%),
da
temperatura,T(K)
e da pressão desaturação
do
vapor dӇgua na superficie, pa:w
=
(0,493.UR. pa)/T (2.24)pa
=
exp[26,23 - (5416/T)] (2.25)A
absortância efetivacombinada
parao
vapor d”água e aerossóispode
serdada
por:Dar:
Tv (fz+
Dzz) (2-26)f)
Transmitância
da
radiação direta e difusa pelas nuvens:A
absoitância e transmitância dos sistemascombinados
para cadaum
doscomponentes
atmosféricos é
somada
conforme
descrito porLACIS
eHAN
SEN
[27] para obter atransmitância a céu aberto td,
A
transmitância para céu encoberto incluialgumas
formulaçõesdada
porCOAKLE
eCHYLEK
[29].pc
=
{(Y+1)z((Y-1)[exp(xow/u‹›)-‹=XP(-xøw/i1‹›)]/[(v+1)2e×p(xøw/u‹›) -(Y-1)2e×p(xøw/u‹›)‹=×p(-xpw/u‹›)]}
(227)
fz
=
4v/i‹v+1›2e×p‹×w/ia) - ‹v-1›2e×p‹-xpw/›z‹›››1(228)
onde,
pc
e rc são a reflectância e transmitância para as nuvens, respectivamente, un édado
pela34
Y
=
(1-w0+2. ú›0.8)°›f/(1-60)”(229)
×=(1-‹»0)°¶5.[1-6×,+2‹»(,_B]°»5
(230)
onde, (D0 é
O
albedo de espalhamento simples para nuvens e B éO
coeficiente de retro-espalhamento calculado prescrito por
SCHMETZ
[21] paraum
modelo
denuvem.
2.8.
ESTIMAÇÃO DA RADIAÇÃO PARA A
CIDADE
DE
CURITIBA;
Como
exemplo
de aplicaçãodo
modelo, foi usada a cidade de Curitiba, sendo feitauma
estimação da radiação solar para O período
compreendido
entre julho de 1994 adezembro
de1994.
Os
dados de entradaforam
obtidos junto ao Centro Meteorológico de Vigilânciado
CINDACTA
II, e as fotosno
campo
visível junto àEPAGRI
de Santa Catarina.A
tabela 2.3mostra os resultados
da
simulaçãoem
W/m2.
Tabela
2.3 - Estimaçãoda
radiação global para a cidade de Curitibaem
W/mz.
JULHO
30 178 103AGOSTO
171 104SETEMBRO
21 206 112OUTUBRO
48 290 127NOVEMBRO
59 248 136DEZEMBRO
33 248 160MEDIA
123 32 37 234Alguns
diasforam
perdidos na estimaçãoda
radiação, devido a interferências natransmissão
do
satéliteMETEOSAT,
e por inoperância da estação receptora daEPAGRI.
A
tabela 2.4 mostra os diassem
fotos para estimação da radiação.Tabela
2.4 - Diassem
fotosdo
METEOSAT
para estimaçãoda
radiação. ; “ _§__'f1~_¿1Êsj ç M 1_>1A_ssEM1=crroJULHO
2AGOSTO
2SETEMBRO
2OUTUBRO
5NOVEMBRO
9DEZEMBRO
42.9.
ANÁLISE
DA
RADIAÇÃO
ESTIIVIADA
PARA A
CIDADE
DE
CURITIBA:
Observando
a tabela 2.3,podemos
dizerque
amédia
da radiação global para o periodocompreendido
entre julhode 1994
adezembro
de 1994 é deaproximadamente
123W/mz.
Estevalor é 13
%
inferior ao estimados porNUNES
et alii [9],que
é deaproximadamente
139W/m2
para estes meses. Esta diferença é devido a ausência de fotos na estimação e calibração
do
modelo,
segundo
SANTOS
eZÚRN
[67],ou
por problemas de calibração de instrumentosem
CAPÍTULO
3
COMPONENTES DA
GERAÇÃO
EOTOVOLTAICA
3.1.
INTRODUÇÃO
Nos
sistemas fotovoltaicos a tecnologia maisrefinada
se encontra na célula solar.Os
demais
componentes
são equipamentos conhecidos e a instalação dos sistemastambém
nãoapresenta dificuldades.
A
conversão diretada
energia radiante solarem
corrente elétrica é realizável mediante Oefeito fotovoltaico,
COMETA
[3 l],que
consistena
geração deuma
diferençade
potencialelétrico por interação
de
um
fluxo
de energia radiantecom
a matéria.Em
outras palavras, a célula solarou
fotovoltaicafimciona
segundoO
princípio deque
os fótons incidentes, incidindo sobre osátomos de
alguns materiais,provocam
um
deslocamento doselétrons, carregados negativamente. Se esses elétrons
podem
ser capturados antes de retornarem a seus orbitais atômicos,podem
ser aproveitados, livres,como
corrente elétrica.As
lacunas criadasquando
os elétrons se deslocam, são cargas positivas, econduzem
a corrente elétrica.Deve-se
lembrarque o
processode
conversão nãodepende
do
calor segundoPALZ
[13],o
rendimento da célula solar de silício decrescequando
sua temperatura aumenta, ocasionandouma
diminuiçãoda
potência. Experiênciasforam
feitascom
células instaladasno
Pólo Sul;não
acordo
com
PALZ
[l3]. Estecomportamento
é explicado pelo fato deque
os fótons da luz solartransferem energia diretamente aos elétrons
sem
etapa intermediária.Consequentemente, as células solares não só são apropriadas para regiões de grande
radiação,
mas
também
promissoras para áreasem
que
a geração fotovoltaica parecesem
perspectivas,
notadamente
naquelas partes da região equatorial e zonas temperadas, que sofrembaixa incidência de radiação.
Sob
céu nublado, 5 a 7 oitavosde
cobertura de nuvens, dispositivosde
concentração,como
osque
são utilizados para conversão termodinâmica da radiação nãopodem
fimcionar, eo
rendimento dos coletores de calor de chapa plana diminui para valores críticos.As
células solares, entretanto, continuam a operar, ainda quecom
rendimento inferior aonominal, sob céu nublado.
De uma
maneira genérica,podemos
dizerque
a energia fotovoltaicagerada varia linearmente
com
a radiação incidente. ,3.2.
MATERIAIS
USADOS
NAS
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS
O
efeito fotovoltaicopode
ser obtidoem
todos os semicondutores.Os
isolantes sãoinadequados por causa de sua baixa condutividade; quanto aos metais, são insensíveis à luz por
causa de sua elevada concentração de elétrons.
Os
semicondutores mais apropriados à conversão da radiação solar são aquelesque
fomecem
o maior produto tensão-corrente para a luz visível.De
fato, o maiorvolume
de energia transmitida pelos raios solares estão dentro da faixa visíveldo
espectro. Entre os materiais mais utilizados para a fabricação de células fotovoltaicaspodemos
citar o silício,selênio, gálio e cádmio.
O
silício monocristalinopredomina
na fabricação de células,no
atual estágio tecnológico.38
alto custo das células, tais
como
o silício policristalino, o silício amorfo, arseneto de gálio, sulfetode
cádmio, entre outros.O
silício amorfo,como
o
policristalino, já é de uso comercialem
pequena
escala,especialmente pela utilização
em
tecnologia defilmes
finos, que são fotocélulas nas quais ascamadas
ativas são filmes, policristalinoou
desordenado (amorfos),que
foram depositadosou
formados
em
substrato eletricamente ativoou
passivo. Estes substratos são, normalmente, debaixo custo
como
o
vidro, metal, cerâmicaou
plástico.Sua vantagem
derivada
menor
quantidade de materiais utilizado, técnicamais
simples decrescimento e possibilidade
de
processamentoem
escala compatívelcom
a produçãoem
massa.3.3.
CÉLULA coNvENcIoNAL DE
srLÍcIo
Na
geração fotovoltaica, o silício é o material semicondutor mais utilizado para aconversão fotovoltaica.
Apesar
de serum
dos materiais mais difiisos da natureza, éo
queapresenta maior rendimento na conversão fotovoltaica.
Na
célula de silício são acrescentadaspequenas
quantidades de outros materiais.A
seção central da célula éuma
fina
película desilício à qual se acrescentam traços (cerca de
uma
parte por milhão) deum
elemento da quintacoluna
da
tabela periódica; habitualmenteo
fósforo.A
parte externa é constituída, entretanto, desilício
com
adição deum
elementoda
terceira colunado
sistema periódico, por exemplo: boro,alumínio e gálio.
O
silício,dopado
com
o
fósforo, secomporta
como
semicondutordo
tipo n. Pelo efeitodos fótons incidentes,
um
elétron, carga negativa, se destacade
um
átomo
de fósforo efica
livrepara mover-se, deixando na estrutura cristalina de silício,
um
átomo
de fósforo carregadoAnalogamente,
do
átomo
de boro, por exemplo, se destacauma
lacuna,ou
carga positiva,abandonando no
silícioum
átomo
de
boro carregado negativamente.O
silíciodopado
com
boro se comporta, pois,como
um
semicondutordo
tipo p.Na
junção
entre os dois tiposde
silício, cria-seum
campo
elétricoque
agecomo
barreira eimpede
que
as lacunasdo
ladop
seunam
aos elétronsdo
lado n.As
células convencionaistêm o
formato arredondado, por serem feitas de fatiasque
são cortadas de hastes monocristalinas, ao serem puxadas na firsão,PALZ
[l3].A
estrutura deuma
célula solar típica é mostrada na
figura
3.1.Figura
3.1 -Esquema
da
seção retade
uma
célula solar convencional de silício monocristalinosegundo
PALZ
[l3]. L › I -- . ¡,=.z'z'.=:ez=f ‹ ' ` n m‹sõo› .«www
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A
estrutura mostradana
figura
3.1 estáem
amplo
uso,mas
pode
sofier algumasmodificações.
Por
exemplo, a espessurapode
ser reduzida aSum,
acamada
anti-refletorapode
ser suprimida, por razões de custo, a polaridade
da
tensãopode
seruma
estruturapn
ao invés denp.
40
Por
causada
junção de barreira, essencial para o efeito fotovoltaico, as células solarestêm
característicasde
diodono
escuro.A
característica tensão-corrente V-I deuma
célula típicade
2x2cm
émostrada
nafigura
3.2.Sob
a luz, a curva V-Imantém
o
mesmo
aspectomas
desloca-se ao longodo
lado negativodo
eixoda
corrente.Como
resultado,uma
tensão decircuito aberto aparece
no
lado positivodo
eixo da tensão; euma
corrente de curto-circuitono
lado negativo
do
eixoda
corrente.A
curva V-I é deslocadaao
longodo
eixo da correntecomo
fiinção da intensidadeluminosa.
Logo,
a dependência da intensidade luminosaem
relação à corrente de curto-circuito é linear. Segue-setambém
que
a tensão deum
circuito abertoaumenta
como
função logaritmica daFigura
3.2 - Característica V-I deuma
célula solar típica de silício de2x2cm,
com
iluminaçãomáxima
fora da atmosfera (AMO
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A
característica V-I deuma
célula fotovoltaicapode
também
se interpretada da seguinte maneira. Dentroda
camada
de junção existe'um
campo
elétrico euma
diferença de potencialdevidos à diferença
de
dopagem
entre os dois ladosdo
cristal.No
escuro, estecampo
éreforçado, e
com
ele a barreira, demodo
que
a corrente nãopode
aumentarcom
a tensão. Seuma
tensão
extema
é aplicadano
sentido direto, a tensão interna é progressivamentecompensada
pelaexterna,