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Análise de biomarcadores renais em pacientes com Doença de Fabry

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Academic year: 2021

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PROJETO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Análise de biomarcadores renais em

pacientes com Doença de Fabry

Aluna

Marion Coting Braga

1

Orientador

Profa. Dra. Vânia D’Almeida

2

Colaboradores

Prof. Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca

3

Profa. Dra. Ana Maria Martins

4

1Farmacêutica do Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo

2Professora Associada do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de

São Paulo

3Professor Adjunto da Disciplina de Hematologia e Responsável pelo laboratório de

Análises Clínicas da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC

4Professora Adjunto da Universidade Federal de São Paulo

São Paulo 2015

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RESUMO ESTRUTURADO

Fundamentação Científica

A Doença de Fabry é uma doença genética crônica, progressiva e multissistêmica, causada pela deficiência da enzima alfa-galactosidade A presente nos lisossomos, gerando acúmulo de globotriaosilceramida, comprometendo principalmente o endotélio vascular de rins, fígado, coração, baço e cérebro (Desnick et al., 2003; Muller et al.,2012).

Cistatina C é um biomarcador de função do glomérulo relacionado com a taxa de filtração glomerular, enquanto beta-2-microglobulina, lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), α1-microglobulina, proteína transportadora de retinol entre outros são biomarcadores para a função de reabsorção tubular (Adiyanti, 2012).

Justificativa

Como na Doença de Fabry existe grande possibilidade de comprometimento dos rins, a identificação de lesão ou perda de função deste órgão torna-se fundamental para evitar a falência renal, mesmo para o paciente sob tratamento de reposição enzimática.

Apesar de novos biomarcadores apresentarem maior sensibilidade e especificidade na detecção de lesão renal, a falta de correlação com a clínica do paciente impossibilita a substituição da dosagem de creatinina sérica como principal ferramenta no diagnóstico e acompanhamento de lesão renal. Além disso, é recomendado o uso, não apenas de um, mas de diferentes biomarcadores devido à complexidade, heterogeneidade e ampla possiblidade de disfunções renais (Adiyanti, 2012; Murray, 2014).

Hipótese

Os biomarcadores renais cistatina C, beta-2-microglobulina, NGAL quantificados em amostras de sangue e urina de pacientes com Doença de Fabry são mais sensíveis e específicos do que a creatinina sérica, atual

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biomarcador renal dosado nesses pacientes, auxiliando no diagnóstico precoce de alterações renais.

Objetivos

Objetivo Primário: avaliar biomarcadores renais em pacientes com Doença de Fabry.

Objetivo Secundário: correlacionar os dados e exames de rotina dos pacientes com os resultados das dosagens dos biomarcadores propostos. Casuística e métodos

Cerca de 60 pacientes com Doença de Fabry, estando ou não em tratamento de reposição enzimática e que respeitem os critérios de exclusão, bem como o grupo controle, composto por dois indivíduos para cada paciente, sendo ambos sem Doença de Fabry, entretanto um com e outro sem doença renal, pareados por idade, sexo e IMC.

Sangue periférico e urina dos pacientes e controles serão coletados para análise de urina Tipo I e quantificação dos biomarcadores por ELISA e quimioluminescência. Será realizada análise estatística dos dados com nível de significância de 5%.

Resultados esperados

Cistatina C, beta-2-microglobulina, NGAL quantificados em amostras de sangue e urina de pacientes com Doença de Fabry sejam mais sensíveis e específicos do que a creatinina sérica.

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1. INTRODUÇÂO

1.1. Biomarcadores renais

O rim tem a incrível capacidade de resistir a longos períodos de perturbações sem sofrer injúria. O dano causado ao rim depende da sensibilidade celular individual, que varia conforme o tipo, localização no néfron, vascularização local e da causa primária da injúria. Disfunção, morte, proliferação, inflamação e recuperação são os resultados dos processos os quais as células renais respondem frente as ações do agente agressor (Adiyanti, 2012).

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a perda da função renal pode ocorrer de forma rápida e geralmente reversível (aguda) ou lenta, progressiva e irreversível (crônica) (Cabral, 2015). O termo insuficiência renal aguda (IRA), que defini diminuição da função renal por retenção de resíduos nitrogenados, tem sido substituído para lesão renal aguda (LRA) por englobar não só a diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) medido através da dosagem de creatinina sérica, como todos os aspectos clínicos que envolvem a perda da função renal, uma vez que a creatinina sérica, apesar de sua fácil obtenção, apresenta limitações na identificação de rápidas alterações na TFG.

Na busca por novas definições do termo IRA, dois novos critérios de estadiamento foram criados: RIFLE (do inglês, Risk, Injury, Failure, Loss e ESRD - End-Stage Kidney Disease para Risco, Lesão, Insuficiência, Perda e DRET - Doença Renal em Estágio Terminal) e AKIN (Acute Kidney Injury Network), que dividiu a LRA em três estágios (Tabela 1). Tanto RIFLE quanto AKIN possuem embasamento na concentração sérica de creatinina e no fluxo urinário e ambos são utilizados para avaliação funcional e estrutural dos rins. (KDIGO, 2012).

Tabela 1 | Comparação de critérios RIFLE e AKIN para diagnóstico e classificação de LRA.

AKIN Ambos RIFRE

Creatinina sérica Depuração da

urina Risco Aumento ×1,5 de creatinina sérica ou diminuição na TFG >25% Estágio 1 ≥ 0.3 mg/dl ou ≥150% a 200% do valor basal < 0,5 ml/kg/h por um período superior a 6 horas Lesão Aumento ×2 de creatinina sérica ou diminuição na TFG >50%

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Estágio 2 >200% to 300% do valor basal < 0,5 ml/kg/h por um período superior a 12 horas Insuficiência Aumento ×3 de creatinina sérica com aumento agudo >0,5 mg/dl ou diminuição na TFG >75% Estágio 3 > 300% do valor basal ou ≥ 4,0 mg/dl com aumento agudo de pelo menos 0,5 mg/dl ou em Hemodiálise < 0,3 ml/kg/h por um período superior a 24 horas ou anúria por 12 horas Perda Falência Renal Aguda = completa perda da função renal >4 semanas DRET >3 meses

O biomarcador ideal para LRA deve ser de quantificação rápida e pouco onerosa, preciso e exato em seus resultados, com facilidade de coleta, específico para o rim, além de ter seus níveis elevados logo nos primeiros estágios de perda da alteração renal e, finalmente, ser capaz de definir a severidade da disfunção renal (Adiyanti, 2012).

Cistatina C (CysC) é um biomarcador de função do glomérulo relacionado com a TFG, enquanto beta-2-microglobulina, lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) e outros biomarcadores como α1-microglobulina, N-acetil-beta-D-glicosamidase (NAG), proteína transportadora de retinol (RBP), interleucina-18 (IL-18), Netrin-1, molécula de lesão renal-1 (KIM-1), clusterina, isoforma do trocador sódio hidrogênio e fetuin A são biomarcadores para a função de reabsorção tubular (Adiyanti, 2012).

Atualmente, apesar de novos biomarcadores apresentarem maior sensibilidade e especificidade na detecção de LRA, a falta de correlação com a clínica do paciente impossibilita a substituição da dosagem de creatinina sérica como principal ferramenta no diagnóstico e acompanhamento de LRA. Além disso, é recomendado o uso, não apenas de um, mas de diferentes biomarcadores devido à complexidade, heterogeneidade e ampla possiblidade de disfunções renais (Adiyanti, 2012; Murray, 2014).

1.2. Doença de Fabry

A Doença de Fabry é uma doença genética crônica, progressiva e multissistêmica, causada pela deficiência da enzima alfa-galactosidade A presente nos lisossomos, gerando acúmulo de globotriaosilceramida (Gb3), além de outros glicosilesfingolipídeos relacionados, comprometendo principalmente o

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endotélio vascular de rins, fígado, coração, baço e cérebro (Desnick et al., 2001; Desnick et al., 2003; Muller et al.,2012).

Essa doença de depósito lisossômico afeta cerca de 1:40.000 indivíduos e, apesar de estar relacionada cromossomo X, acometendo predominantemente os homens (homozigotos), as mulheres portadoras da mutação (heterozigotas) também podem ter características clínicas presentes (Carrel, 2005; Whybra et al., 2001; Desnick et al., 2003; Muller et al., 2012; Spada et al., 2006).

A forma clássica da doença, com nenhum resíduo de atividade enzimática, possui caráter neurológico (dor), cutâneo (angioqueratoma), renal, cardiovascular (cardiomiopatia, arritmia), cócleo-vestibular (alterações na audição e equilíbrio) e cerebrovascular (isquemia, derrames), além de parestesia de extremidades, distrofia da córnea e outras doenças vasculares oclusivas no coração, rins e cérebro, levando à morte prematura (Germain, 2010; Muller, 2012; Waldek, 2014)

As alterações renais na Doença de Fabry são observadas pela presença de proteinúria e redução da taxa de filtração glomerular, podendo progredir para Doença Renal Crônica, seguida de falência renal e morte. O acompanhamento da função e lesão renais são fundamentais para o prognóstico desses pacientes, mesmo sob tratamento de reposição enzimática (Torralba-Cabeza, 2011)

2. OBJETIVO

2.1. Objetivo geral

O objetivo deste estudo é avaliar biomarcadores renais em pacientes com Doença de Fabry.

2.2. Objetivo específico

Quantificar cistatina C, beta-2-microglobulina, NGAL e creatinina em amostras de sangue e urina de pacientes com Doença de Fabry.

Correlacionar os dados e exames de rotina do paciente (proteinúria, imagem renal, estatura, peso, taxa de filtração glomerular, pressão arterial e avaliação clínica) com os resultados das dosagens dos biomarcadores propostos.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Pacientes

Serão convidados a participar do estudo pacientes com Doença de Fabry maiores de 18 anos, sendo o diagnóstico comprovado por análise bioquímica (dosagem enzimática) e/ou molecular (mutação presente em DNA), atendidos regularmente no Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP (sob coordenação da Profa. Dra. Ana Maria Martins), estando ou não em tratamento de reposição enzimática (TRE).

Para cada paciente incluído no estudo serão recrutados um indivíduo saudável e um indivíduo com doença renal semelhante, porém de etiologia diferente à Doença de Fabry, sendo pareados por idade e sexo, para compor o grupo controle.

Após receber todas as informações necessárias a respeito do projeto, cada voluntário (ou seu responsável) que aceitar participar do estudo assinará o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Dentre os critérios de exclusão encontram-se os pacientes que possuem morbidades sorológicas (HIV, HCV, Hepatite B), que estiveram internados nos últimos seis meses por qualquer motivo ou causa que não a Doença de Fabry e não forem do Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP.

3.2. Biomarcadores

Sangue periférico (20 mL) dos pacientes e controles serão coletados por punção venosa em tubos sem anticoagulante e contendo anticoagulante EDTA, que serão centrifugados a 2000rpm/10min/4°C para separação de soro e plasma.

Urina (cerca de 20.0 mL) dos pacientes e controle será coletada em frasco coletor universal para determinação dos parâmetros contidos na avaliação de

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urina Tipo I (características macroscópicas, testes físico-químicos e sedimentoscopia).

A análise dos biomarcadores será realizada por ELISA e quimioluminescência.

Após as dosagens dos biomarcadores será feita a análise estatística dos dados. O nível de significância considerado será de 5%.

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ANEXO I – Cronograma

1º semestre – recrutamento dos pacientes e controles; coleta de amostras e dados

2º semestre – análise de amostras e dados 3º semestre – redação da publicação

ANEXO II - Infra-estrutura e apoio técnico

Os pacientes serão atendidos no Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP.

O projeto será realizado nas dependências do Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC e do Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo da Universidade Federal de São Paulo, que possuem os equipamentos e apoio técnico necessários para a execução do presente trabalho.

ANEXO III – Orçamento

Gasto estimando com reagentes em R$ 10.000,00, obtidos por recursos próprios.

ANEXO IV - Patrocínio

Os pesquisadores não serão remunerados pela condução da pesquisa e as despesas financeiras serão patrocinadas pelo Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo.

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

“ANÁLISE DE BIOMARCADORES RENAIS EM PACIENTES COM DOENÇA DE FABRY”

I. INTRODUÇÃO

Você está sendo convidado a participar voluntariamente de uma pesquisa para a dosagem de biomarcadores renais em pacientes com Doença de Fabry.

Biomarcadores são substâncias presentes no organismo as quais sua presença ou dosagem indicam se há alteração no órgão relacionado. Um biomarcador renal comumente utilizado é a creatinina sérica, porém outros biomarcadores descritos na literatura possuem vantagens no monitoramento da função renal e resposta ao tratamento.

Como a Doença de Fabry é uma doença genética crônica e progressiva com grande possibilidade de comprometimento dos rins, a identificação de lesão ou perda de função deste órgão torna-se fundamental para evitar a falência renal, mesmo para o paciente sob tratamento de reposição enzimática.

Por gentileza, leia com atenção as informações a seguir. Em caso de dúvidas, os pesquisadores estão à disposição para quaisquer esclarecimentos.

II. QUAL O OBJETIVO?

O objetivo deste estudo é avaliar biomarcadores renais em pacientes com Doença de Fabry.

III. QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS?

Serão convidados a participar do estudo pacientes com Doença de Fabry maiores de 18 anos, sendo o diagnóstico comprovado por dosagem enzimática e/ou mutação em DNA, atendidos regularmente no Centro de Referência em

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Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP, estando ou não em tratamento de reposição enzimática (TRE).

Para cada paciente incluído no estudo serão recrutados um indivíduo saudável e um indivíduo com doença renal semelhante, porém de etiologia diferente à Doença de Fabry, sendo pareados por idade e sexo, para compor o grupo controle. Os voluntários para ambos os controles serão pacientes ou funcionários provenientes da Universidade Federal de São Paulo, do Hospital São Paulo, ambulatórios de vinculados à Faculdade de Medicina do ABC, do Hospital Estadual Mário Covas, do Hospital de Ensino Anchieta, dos laboratórios de Erros Inatos do Metabolismo e de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC.

Dentre os critérios de exclusão encontram-se os pacientes que possuem morbidades sorológicas (HIV, HCV, Hepatite B), que estiveram internados nos últimos seis meses por qualquer motivo ou causa que não a Doença de Fabry e não forem do Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP.

IV. O QUE SERÁ FEITO?

Serão consultados prontuário e histórico médico para a coleta de dados, incluindo informações relacionadas à função renal. Amostras de sangue e urina serão coletadas para a análise de beta-2-microglobulina, cistatina C, NGAL (neutrophil gelatinase associated lipocalin) e creatinina sérica como biomarcadores renais.

V. QUAIS SÃO OS DESCONFORTOS E RISCOS?

O desconforto está relacionado com a coleta de sangue, que será feita por punção venosa periférica do antebraço, conforme realizado na maioria dos exames de sangue e envolve risco leve. A urina será coletada conforme procedimento padrão, com risco mínimo ao paciente.

O sigilo de todas as informações relacionadas ao paciente, bem como de resultados está assegurada pelos envolvidos na pesquisa, sendo risco de violação de sigilo classificado como mínimo.

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VI. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Os pacientes poderão ser beneficiados com os desdobramentos deste presente estudo, que inclui a avaliação renal, possibilitando a identificação precoce de alteração renal, comumente ocasionada pela Doença de Fabry.

VII. GARANTIA DE ESCLARECIMENTOS EM CASO DE DÚVIDA

Todas as informações a respeito do andamento do serão comunicados aos participantes e serão esclarecidas quaisquer outras dúvidas.

Caso existam dúvidas sobre o estudo ou tiver um problema relacionado ao mesmo, entre em contato com o investigador principal, a farmacêutica Marion Coting Braga, do Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP, localizado na Rua Napoleão de Barros, 925, 3º andar, São Paulo – SP, telefone 2149-0155 (ramal 283).

Haverá orientação da Profa. Dra. Vânia D’Almeida, coordenadora do Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo da UNIFESP.

Haverá colaboração do Profº Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, do Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, localizado na Av. Príncipe de Gales, 821, anexo 3, 2º andar, Santo André –SP e da Profa. Dra. Ana Maria Martins, responsável pelo acompanhamento dos pacientes do Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo. O Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo localiza-se na Rua Coronel Lisboa, 957, São Paulo – SP, telefone 5081-9620.

Se houver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, deve-se entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNIFESP: Rua Botucatu, 572 – 1º andar – cj. 14, fone: 5571-1062 e FAX: 5539-7162, e-mail: cepunifesp@unifesp.br.

O Comitê de Ética é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos, visando assegurar a proteção, a dignidade, os direitos, a segurança e o bem-estar do participante da pesquisa.

Após receber todas as informações necessárias a respeito do projeto, cada voluntário (ou seu responsável) que aceitar participar do estudo assinará o

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Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, disponibilizados em duas vias originais, sendo uma destinada ao pesquisador e outra ao participante.

VI. POSSO DESISTIR?

A autorização para realização do estudo pode ser retirada a qualquer momento sem que o participante deixe de receber orientação, tratamentos ou resultados já obtidos.

VII. SEGURANÇA DO SIGILO

Toda a informação a respeito do participante e seus exames será mantida em sigilo com o intuito de manter a privacidade do mesmo.

VIII. COMPROMISSO DE ATUALIZAR A INFORMAÇÃO

As informações serão fornecidas de maneira atualizada visando um maior esclarecimento dos familiares e até uma eventual mudança de opinião em continuar ou não participando do projeto.

IX. DISPONIBILIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO

Todos os participantes receberão acompanhamento médico necessário, assim como o direito de se manterem atualizados sobre os resultados parciais da pesquisa ou de resultados que sejam de conhecimento dos pesquisadores. Em caso de dano pessoal, diretamente causados pelos procedimentos ou tratamentos propostos neste estudo, o participante tem direito a tratamento médico na Instituição bem como às indenizações legalmente estabelecidas.

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X. GASTOS

Todos os procedimentos médicos e de diagnóstico laboratorial pertinentes à pesquisa serão pagos pela Instituição sem, portanto, qualquer gasto por parte do participante.

XI. COMPROMISSO DO PESQUISADOR

O pesquisador responsável se compromete a utilizar os dados e o material coletados somente para esta pesquisa.

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TERMO DE CONSENTIMENTO

Acredito ter sido suficientemente esclarecido a respeito das informações que li ou que me foram lidas, descrevendo o estudo. Ficaram claros quais são os propósitos desta pesquisa, os procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia de acesso a tratamento hospitalar quando necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades, prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, ou no meu entendimento neste serviço.

Eu, ______________________________________________________, portador(a) da Cédula de Identidade (RG) nº ____________________, e inscrito(a) no CPF nº _________________________, nascido(a) em ___/___/_____, residente em ______________________________, na cidade de ______________________ no Estado de _____, telefone: ( )___________, do sexo ( ) feminino ( ) masculino, declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto em participar do presente Projeto de Pesquisa: “Análise de biomarcadores

renais em pacientes com Doença de Fabry”

_____________________________ __________________________ data: __/__/__ Nome do participante da pesquisa assinatura

_____________________________ __________________________ data: __/__/__ Nome da testemunha assinatura

_____________________________ __________________________ data: __/__/__ Nome do pesquisador principal assinatura

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Desnick RJ, Brady R, Barranger J, Collins AJ, Germain DP, Goldman M, Grabowski G, Packman S and Wilcox WR. Fabry disease, an under-recognized multisystemic disorder: Expert recommendations for diagnosis, management, and enzyme replacement therapy. Ann Intern Med. 2003 Feb 18;138(4):338-46.

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Waldek S, Feriozzi S. Fabry nephropathy: a review - how can we optimize the management of Fabry nephropathy? BMC Nephrol. 2014 May 6;15:72.

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