Câmara Técnica de Economia e Meio
Ambiente
GRUPO DE TRAB ALHO
PAPEL RECICLADO
S US TE NTABILIDADE
Princípios:
Prevenção
S ubstituição
Poluidor pagador
C oerência
C ooperação
Ambiental E conômico S ocialPOLÍTIC AS PÚBLIC AS
Demandas S ociais Inputs (necessidades sociais)ES TADO
Políticas Públicas (tradicionais, assistencialistas, Direitos de 3º geração) OutputsGarantir o cumprimento dos direitos
Atender as necessidades dos cidadãos e melhorar sua qualidade de vida
Legitimar as ações do governo e as demandas sociais.
S US TE NTABILIDADE E POLÍTIC AS
PÚBLIC AS
Ambiental: R edução de resíduos R ecursos renováveis C onservação da biodiversidade Impactos climáticos Econômica:Poupança - tarifas mais baixas no M anejo dos resíduos
R edução dos gastos com seguridade e saúde Aumento da competitividade M udança no processo produtivo Novas oportunidades de investimento S ocial: C onscientização Geração de trabalho e renda
R edução dos riscos de acidentes
S aúde e S eguridade Adequadas condições laborais
Acesso aos incapacitados
Política: Fortalece as políticas M elhora a imagem institucional Promove a cidadania Incita a transparência e a ética
C ONJUNTUR A ATUAL
Projeto de Lei nº 1991/07 – que objetiva ins tituir a Política Nacional de Res íduos S ólidos , apens o ao PL nº 203/91 (em plenário para votação) :
Diretrizes :
• cons onância com a Lei nº 11.445/07 de S aneamento B ás ico e outras políticas
•proteção da saúde pública e da qualidade do meio
ambiente
•mudança de comportamento quanto aos padrões de
produção e cons umo
•adoção e internalização dos 3R’s
•gestão integrada de resíduos sólidos
C ONJUNTUR A ATUAL - continuação
Projeto de Lei nº 1991/07 – que objetiva ins tituir a Política Nacional de Res íduos S ólidos , apens o ao PL nº 203/91 (em plenário para votação) :
Ins trumentos :
res pons abilização do gerador
elaboração dos Planos de Ges tão Integrada de Res íduos S ólidos
avaliação do ciclo de vida dos produtos licenciamento ambiental
INTE GR AÇ ÃO DOS C ATADOR E S DE M ATE R IAIS
R E C IC LÁVE IS
• Decreto nº 5.940/06 que institui a coleta seletiva nos órgãos federais e a destinação as organizações de catadores
• Lei 11.445/07, S aneamento básico, com destaque para alteração do artigo nº 24 da Lei nº 8.666/93 que
dispensa de licitação e possibilita a contratação de organizações de catadores para a coleta seletiva no município
• reconhecimento da profissão no Código Brasileiro de Ocupação
• financiamento para capacitação e estruturação das organizações de catadores
• construção de galpões pelas obras do PAC e apoio aos Planos de Gestão Integradade R esíduos S ólidos nos E stados
A reciclagem de materiais é uma das questões mais
importantes no gerenciamento sustentável de resíduos, POR QUE :
catalisa interesses do poder público, empresas e sociedade;
sintetiza vários princípios do desenvolvimento sustentável; acarreta benefícios ambientais;
gera oportunidades de negócios; gera trabalho e renda;
subsidia estratégias de conscientização; incita o uso eficiente dos recursos.
R E C IC LAGE M
PAPEL RECICLADO – Uma política pública s us tentável
A reciclagem do papel é feita com aparas (pedaços de papel) misturando água e desintegrando em “pulpers” (liquidificadores enormes).
C ontaminantes (plástico, metal, copo, polietileno, etc) são afastados da mistura usando telas e limpadores, se necessário.
Da polpa resultante é retirada a tinta pela ação combinada de água, substâncias químicas, calor e energia mecânica. A polpa reciclada é usada freqüentemente para fabricar papel cartão, papel jornal como também papéis usados na indústria e nos lares como papel higiênico, toalhas, lenços e guardanapos de papel.
IPT: a utilização de papel reciclado é a forma mais eficaz de diminuir a quantidade de lixo produzido e reduzir os danos ambientais decorrentes do processo de fabricação.
PR OC E S S O DE R E C IC LAGE M DO
PAPE L
PAPE L R E C IC LADO – ALGUNS
DADOS
cada 50 quilos de papel usado transformado em
papel novo evita que uma árvore seja cortada
o mesmo papel pode ser reciclado de 7 a 10 vezes
em 405 municípios brasileiros, o papel ondulado e
o papel de escritório correspondem a 39% do peso
dos resíduos na coleta seletiva municipal
(C iclosoft,2008)
a reciclagem de papel proporciona (A3P):
a redução da poluição do ar em 74%
a redução da poluição da água em 35%
a redução do consumo de energia em 71%
Fonte: R IS I 32,8% 30,2% R ússia 70,9% 32,7% R eino Unido 54,4% 34,5% E stados Unidos 35,5% 38,1% Argentina 43,7% 39,6% Finlândia 45,0% 45,3% B ras il 51,8% 46,9% Itália 28,1% 47,9% Índia 50,7% 57,5% M alásia 73,7% 61,6% Japão 47,1% 64,2% M éxico 37,9% 68,9% C hina 80,7% 68,9% França 63,8% 73,7% E spanha 72,8% 75,0% Alemanha Tx de Recuperação Tx de Consumo Países Selecionados
PAPE L R E C IC LADO – ALGUNS
DADOS
PAPE L R E C IC LADO – QUAL PAPE L
S E R VE ?
Papéis recicláveis : Jornal Papel de impressoras S aco de Papel Papel de E scritório R evista Impressos em geral Papel Branco Papel M isto PapelãoE mbalagem Longa Vida
Papéis não recicláveis :
Papel E ngordurado C arbono
C elofane (é um papel biodegradável)
Papel Plastificado e S iliconizado Papel Parafinado (fax)
Papel M etalizado Papel Laminado
Papel Toalha e Higiênico Guardanapo com C omida Papel Vegetal
E lementos Incitadores:
Política de C ompras Publicas S ustentáveis
PL nº1991/07 Política Nacional R esíduos S ólidos Lei nº11.445/07 S aneamento Básico
Decreto nº 5.940/06
Questionamentos diversos: Projetos de Lei, C idadãos, E stados, M unicípios, Órgãos Públicos, ONG e entidades privadas.
PAPE L R E C IC LADO e ADM INIS TR AÇ ÃO
PÚBLIC A
Itens relevantes para a Adminis tração
Pública:
durabilidade (permanência em
arquivo)
qualidade de impres s ão
participação de aparas oriundas
da coleta s eletiva
PAPE L R E C IC LADO e ADM INIS TR AÇ ÃO
PÚBLIC A
BAR R E IR AS E NC ONTR ADAS
Ausência de garantia de durabilidade
Ausência de padrões técnicos
Baixa participação da coleta seletiva
Procedimentos de coleta seletiva
incipiente
O PAPE L NA ADM INIS TR AÇ ÃO
PÚBLIC A
Para ser classificado como papel
permanente o produto deve atender
às normas internacionais de
procedimentos de métodos de
análises assim como especificações
mínimas.
NORMA AMERICANA – Z3948/92
ph mínimo de 7,5 e 10
resistência ao rasgo, na direção da máquina, de no mínimo:
•para papel não revestido, 5,25mNm2/g
•para papel couchê, 3,50mNm2/g
• reserva alcalina minima de 20g de C arbonato de C álcio/kg de papel • não conter mais de 1% de lignina
NOR M AS
INTE R NAC IONAIS
NORMA EUROPÉIA – IS O 9706
• ph mínimo de 7,5 e 10
• resistência ao rasgo na direção da máquina de no mínimo
3,50mNm2/g
• resistência à oxidação com nº kappa inferior a 5
• reserva alcalina de 20g de C arbonato de C álcio por kg de papel