• Nenhum resultado encontrado

MEFTE. Bragança 09. Fernando Pinho Pedro Coelho Paulo Oliveira Paulo Piloto

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MEFTE. Bragança 09. Fernando Pinho Pedro Coelho Paulo Oliveira Paulo Piloto"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

MEFTE

Bragança 09

Fernando Pinho

Pedro Coelho

Paulo Oliveira

Paulo Piloto

(2)

Título: Actas da lI! Conferência Nacional em Mecânica de Fluidos, Termodinâmica e Energia (MEFTE -BRAGANÇA 09), resumos.

Autores da edição: Fernando Pinho, Pedro Coelho, Paulo Oliveira, Paulo Piloto. ISBN: 978-989-96264-0-9

Depósito Legal: 297510 I 09

Editora: Associação Portuguesa de Mecânica Teórica Aplicada c Computacional (APMTAC)

Imagem: Atilano Suarez {Serviços de imagem do (PB) e Ricardo Gonçalves (CTI-ESTIG-IPB) Paginação: Paulo Piloto, Elizabcth Pereira, Fernanda Maçorano

(3)

ACTASDA

III Conferência Nacional em Mecânica de Fluidos. TcmlOdinâmica c Energia (MEFTE - BRAGANÇA 09)

resumos

ORGANIZAÇÃO

APMTAC -Associação Portuguesa de Mecânica, Teórica, Aplicada c Computacional FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

1ST - Instituto Superior Técnico, Universidade Tccnica de Lisboa UBI- Universidade da Beira Interior

IPB - Instituto Politécnico de Bragança

APMIAC

~

"'!'''U'O lu_ro,o_ Tfc .. ,eo

.

.•

~

~

I

"

"".

" ..

.

.

.

.

"

.

"

.

0 lO"" ~~ UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

~; Faculdade de Engenharia ~~=N~UTtClllCO

COMISSÃO ORGANIZADORA

Fernando Pinho - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Pedro Coelho - Intituto Superior Técnico

Paulo Oliveira - Universidade da Beira Interior Paulo Piloto - Instituto Politécnico de Bragança

COMISSÃO

EXECUTIVA

Ana Isabel Pereira - Instituto Politécnico de Bragança Carlos Balsa -Instituto Politécnico de Bragança Diga Ferreira -Instituto Politécnico de Bragança Simão Pinho - Instituto Politécnico de Bragança Ricardo Dias - Instituto Politécnico de Bragança Rolando Dias - Instituto Politécnico de Bragança Rui Lima -Instituto Politécnico de Bragança Valdemar Garcia - Instituto Politécnico de Bragança

COMISSÃO

HONRA

Albano Alves - Escola Superior de Tecnologia e Gestão Vitor Alves -Governo Civil de Bragança Jorge Nunes - Câmara Municipal de Bragança Sobrinho Teixeira - Instituto Politécnico de Bragança

(4)

COMISSÃO CIENTÍFICA

A. F. Migucl-Universidade de Évora

A. Heitor Reis - Universidade de É\'Ord

Abel Rouboa- Uni"crsidadc de Trâs-os-Montes e Alto Douro

António C. Sousa - University ofNcw Brunswick - Canadá

Antônio Garnciro Lopes - Universidade de Coimbra

António Mendes -Universidade da Beira Interior

Antonio Moreira -Instituto Superior Técnico

António Raimundo - Universidade de Coimbra

Carlos Pinho -Faculdade de Engenharia da Universidrldc do Porto Celestino R. Rui\'o - Universidade do AlgDfvC

Falcão Campos -Instituto Superior Técnico

Fernando Pinho - Faculdade de Engenharia dn Universidade do Pono João Campos -Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

João Viegas - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Jorge Capole Abreu - Universidade de Cantabria

Jose C. Pereira - Instituto Superior Técnico

Jose Carlos Teixeira - Universidade do Minha

José Conde - Universidade Nova de Lisboa

Jose COSia - Universidade de Coimbra

José Dias - Universidade Nova de Lisboa

José Palma - Fnculdade de Engenharia da Universidade do Porto Juana Fones - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Luís Adriano Oliveira - Universidade de Coimbra

Luís Eça - Instiruto Superior Tecnico

Luís Pais - Instituto Politécnico de Bragança

Manuel Alves - Faculdade de Engenharin da Universidade do Porto

Mário Costa -Instituto Superior Técnico

Paulo Olivcim -Universidade da Beira Interior Pedro Coelho -Instituto Superior Técnico Pedro Dinho - Universidade da Beira Interior

Rui Ferreira -Instituto Superior Técnico

Sobrinho Teixeira - Instituto Politécnico de BrngançEl

Toste Azevedo - Instituto Superior Técnico

Viriato Scrnião -Instituto Superior Técnico

(5)

II! Conferência Nacional ~m Mecânica dI: Fluidos. Termodin:lmica ~ [nergia (MEFTE -I3RtIGAt\ÇA 09)

Oxigenação

de

águas

em

colunas

de

borbulhamento inclinadas com um

si

stema

de anteparos

perfurados

Valdcmllr Garcia!, Sobrinho Tcixeira2

llnslituto Polilt!cnico de Bragança, Escola Superior de Tecnologia e de Geslão, Quinta de Sanla Apolónia, 530 1-857 Bragança, Bragança, Portugal

email: valdemar{@ipo.pl hup://www.estil!..ipb.pl

~ Inslituto Polilêcnico de Bragança, Escola Superior Agrária, Quinla de Sllnla Apolónia, 5301-H55 Bragança,

Bragança, Ponugal Sumário

Apresemo-se um estudo teórico e e.xpe,.;melltal sobre trallsferêllcia de oxigéllio pora âgfla em coll/IIOS de

borblllhamcnto ine/illadas. Para permitir a absorção, im/alou-se ao longo da collllla 1/111 siSIema de allfeparos

perfllrados igllolmellle espaçados. A inclinação 1I0riOl/ entre O" (ver/ieol) e 60

"-Desenvolve-se 11m modelo simple.'i de /rallsferência de mo.uo considerando a colllno como lima serie de

"tallqlles" peifeitamente agitados e lIlIIa metodologia de allálise qlle per/llire preller o pe/fil de cOllcenIrações

/1111/10 collllla com qllolquer nlÍmero de ameparos. a par/ir dos \'Olore.ç de KLA (coeficielltc de transferência de massa vezes a área in/c/facial) obtidos /lIIl11a colullo idêntica com reduzido IIúmero de anteparos.

Palavras-cha\'c: Oxigenação de agI/as; Modelo de t/'O/lSferéllcia de massa; E.~coalllell1o elll COllfra-correIl1C;

Collllla.~ de borblllhamel/to il/c1il/adas; Sistema de anteparos pe/furados. Introduçüo

A absorção de oxigénio para a água é de grande relevância em áreas onde se prelemlem boas concentrações em

oxigênio dissolvido como

por

exemplo no IratarnenlO de águas residuais, despoluição de pequenos cursos de

água e em aquicultura [I). Se muitos dos dispositivos para arejamenlo ou oxigcnaçüo de águas, conlemplam

colunas venicais, existem situações em que a utilização de uma configuração inclinada, ajustando-se ao declive

dos terrenos, pode ser util. Apresentamos aqui um equipamento para transferência de oxigenio para águas

deslinado a funcionar em posição inclinada que designamos por borbulhador de al/teparos peifurado.\· [2].

2 Experiências

As experiências foram efcctuadas em colunas de vidro ncrilico transparcnle com 32 mm de diâmetro interno c 0.96 m de comprime.nto. Para evitar a acumulação de gás no lado superior da coluna e consequente redução da

área inlerfncial que n disposição inclinada iria originar, foram instalados 16 anteparos perfurados de chapa de

alumínio igualmente espaçados ao longo da coluna de modo a promover uma boa interacção entre as duas [ases fluidas e a constante fonnação de bolhas. Os anleparos eram perfurados, com uma razão de diãmelros

furo/coluna de 0.5, de modo a que o furo ficasse langente à parede da coluna e, com esta inclinada,

ahemadamente na parte inferior e superior.

Usou-se água da torneira que em introduzida no lOPO da coluna. O gás usado foi oxigénio puro comercial

introduzido na base da coluna. Ensaiaram-se 4 caudais de liquido, Ql, entre 5.6xIO,f, e 14.3 xlO-fi m]/s com 7 caudais de gas, QG, entre 3.3xIO·6 e 13.3xIO·6 m3/s c 5 inclinações entre a vertical e 60°. Mediu-se a pressão no

topo da coluna, Po, e oble"e-se n sua diferença entre a base e o IOpo. A concentração, C, em oxigénio dissolvido na flgua roi medida em 5 pontos ao longo da coluna, sendo Co no topo. Efectuaram-se lambem experiências numa coluna geometricamente semelhante à coluna de 32 mm mas, com 100 mm de diâmetro interno. Ensaiaram-se as mesmas inclinações o os valores dos caudais usados foram de modo a serem iguais as

velocidades superficiais dos fluidos nas duas colunas. As experiências decorreram â temperatura de 19°.

3 Modelo de Iransferência de massa

A porção de coluna entre dois anteparos consecutivos constitui um compartimento e cada dois compartimentos

conseculivos constituem uma celu/a, elemenlo da coluna no qual o padrdo de escoamento se repete. Todas as cêlulas suo consideradas bcm agit.adas, pelo que a coluna é modelada como uma série de tanques pcrfeimmente agitados no que toca ao liquido.

Para colunas curtas, admite-se que a pressão, P, é constante em toda a coluna (igual a Po), tendo lambém o mesmo valor em todas as células, a concenlração na interface gás-liquido, C· (P=HC-, lei de Henry), o caudal

(6)

[[I Cr;mfcrcnci3 Nacional em t'llcc5nicn de Fluidos, Tcnnodinâmicn ~ Energia ~ t'I'lEFTE - BR,\GANÇA 09)

volumélrico de gás. QG, {r-KLA (coeficiente de transreréncia de massa, KL. vezes a area inlerfacial, A) e o parãmclro b=PiQl_' O balanço ao oxigênio na rase liquida

em

cada cclula permite obter a concentração na celula

N da coluna

=~

+b

P

o

(I

+b)"

H

~

" (

I+b

I

)'

(I)

Se se pretende analisar uma coluna idêntica à coluna curta mas com um numero elevado de cêlulas, deve ter-se em conta a variação ao longo da coluna de P, C' QG e

/3.

Os valores destas variáveis podem obter-se célula a

celula por um processo empírico c iteralivo, a partir dos valorcs de P e

fJ

obtidos na coluna curta.

4 Resultados

O valor de {l, obtido por optimização do parJmctro b da equação (I) com os dados experimentais da coluna de 32

mm ensaiada, variou entre 0.291x I 0.6 m)/s e 2.283x 10-6 ml/s. Na Fig.1 constam valores de

fJ

em função de

a,

inclinação em relação à vertical, para dois caudais de líquido e todos 05 caudais de gás testados.

t; XlOi(mlls) ; xIO'(m1/s) 2,4 2,4 QL- 14 .3xlO" C01W111 2,0 COIWlII 1 Q~_5.6xl0~ml/s 2,0

+

mJ/~

o

+

1,6 1,6 o

o

x

o

+

1,2

ê

li

1,2

x

8

+

n.R

~

x

~

x

o

IJ

I

0,8 D D

x

D

o,,

D

D

0,4

0,0 0,0 O 15 30 45 60 75

o

15 30 45 60 75

ç

('I , I~

Fig_l. Variação de pcom a, para QL=5.6xlO·6 m3/s e QL""14.3x10·6 m)/s e todos os QGensaiados (em m1/s) obtidos na coluna de 32 mm de diâmetro (coluna I).

5 Conclusões

Apresenta-se um estudo experimental e teonco de um dispositivo de transrerência dt: massa gãs-Iiquido projcctado para funcionar com inclinaç50 em relaç50

a

vertical, denominado borbulhador de anteparos perfurados. Este equipamento é modelado como uma série de "tanques" perfeitamente agitados, correspondendo cada "tanque" a uma célula. Desenvolveu-se um modelo teórico simples, válido apenas para colunas curtas, que pennite obter o coeficiente de transferência de massa

fJ

= KLA (produto do coeficiente de transferência de massa pela área interfacial) para cada condição de operação. Apresenta-se tambem uma metodologia que permite prever o perfil de concentrações numa coluna com qualquer número de células e anteparos, a partir dos valores

de KLA obtidos com uma coluna idêntica com reduzido número de anteparos. Referências

I. Teixeira, J. A. S., 1998. Oxigenaç50 em uquicullura: o sistema do Tubo em U. Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

2. Garcia, V. R. R., 2006. Oxigenação em borbulhadores verticais e inclinados. Tese de doutoramento apresentada li. F<lculdnde de Engenharia da Universidade do Porto.

Referências

Documentos relacionados

A composição e estrutura da floresta mesófila semidecídua da gleba Capetinga Leste do Parque Esta- dual de Vassununga, município de Santa Rita do Passa Quatro, Estado de São Paulo,

O TRA se resume na remoção de estrutura dentinária injuriada utilizando tão somente instrumentos manuais e por fim restaurando a cavidade preparada com um material adesivo, no caso

Essa valorização é muito mais acentuada nas carteiras de ações industriais que vinculam-se a empresas de alta tecnologia, como o NASDAQ, que nos últimos dois anos

Assim, tomando como referência alguns trabalhos das ciências sociais brasileiras sobre peregrinação, romaria e turismo, abordo a construção da categoria “turismo religioso” e a

Concluímos que as complicações crônicas do diabetes mellitus impactam diretamente na qualidade de vida de seus portadores, pelas suas repercussões sociais e

2.2 Objetivos secundários Avaliar os parâmetros clínicos, endoscópicos e da terapia de ligadura elástica e determinar se algum deles pode ser fator preditivo para a recidiva de

4.2 TEOREMA DE RIEMANN-ROCH Ao longo desta seção vamos considerar X como sendo uma curva projetiva irredutível não singular.. Estas operações definem uma estrutura em R de

O objetivo geral deste trabalho centrou-se em analisar o processo operacional da vigilância socioassistencial conduzido pela SEMAS de Florianópolis, identificando