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RELATÓRIO DE AUDITORIA

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Academic year: 2021

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NOVO

RELATÓRIO DE

AUDITORIA

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O

MUDANÇAS NO DOCUMENTO SERÃO POSITIVAS PARA

RETOMADA DA CONFIANÇA DOS INVESTIDORES NO PAÍS

TRANSPARÊNCIA

TRANSPARÊNCIA

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A partir do fechamento das demonstrações fi nanceiras do

exercício de 2016, o relatório do auditor independente deverá

incorporar uma série de alterações. Já utilizado em diversos

países, o Novo Relatório de Auditoria trará informações de

forma mais transparente. Até então muito impessoal e genérico,

o documento contará com análises diretas dos auditores sobre

temas relevantes que impactam as companhias.

porDANIELA ROCHA

O relatório também deverá especifi car quais os papéis das empresas e dos auditores ao longo do processo de averigua-ção contábil. O objetivo é oferecer mais credibilidade aos sta-keholders em relação aos dados fi nanceiros das corporações, especialmente, as listadas em bolsa.

Nos últimos anos, principalmente os investidores e os ana-listas passaram a demandar explicações mais detalhadas dos auditores, destaca Rogério Hernandez Garcia, diretor técnico do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). Por esse motivo, o International Auditing and

Assu-rance Standards Board (IAASB) trabalhou nas modifi cações no

documento. “O relatório de auditoria será mais informativo e útil aos agentes do mercado de capitais”, destaca.

O Ibracon tem debatido a importância do Novo Relatório de Auditoria e os impactos signifi cativos que causará no relacio-namento entre Auditores e os Conselhos de Administração, incluindo os comitês relacionados à governança corporativa. A entidade trouxe ao país, nos últimos meses, diversos es-pecialistas e representantes de órgãos internacionais, entre eles, James Gunn, diretor geral de Normas Profi ssionais da

International Federation of Accountants (IFAC), que avalia que a

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Segundo James Gunn, a única mensagem que os auditores transmitiam aos stakeholders era se as informações contá-beis estavam corretas ou não, porém, o cenário mudou e isso se tornou insufi ciente. O novo relatório dá maior relevância ao trabalho desenvolvido pela auditoria. “Os auditores darão uma visão mais crítica sobre os dados. Eles têm que comu-nicar como interagem com as empresas e descrever as preo-cupações existentes”, explica. O novo documento, conforme Gunn, contribuirá ainda para o aperfeiçoamento da atuação das principais áreas de gerenciamento de riscos das organi-zações, com atenção especial ao fl uxo de informações que os comitês de auditoria e governança recebem.

O Reino Unido foi o precursor, introduzindo a nova metodo-logia de comunicação em 2013, antes mesmo de haver uma norma internacional específi ca. A Holanda seguiu esse ca-minho em 2014. A Áustria está se preparando para usar o Novo Relatório de Auditoria. Segundo Gunn, houve casos de companhias que aplicaram o formato voluntariamente, an-tes mesmo de leis específi cas, como na Polônia, na Alemanha e na Suíça. Aos poucos, os países europeus migram para o modelo mais direcionado aos acionistas do que aos diretores fi nanceiros, ressalta o diretor da IFAC. E na África também há esse movimento. O Zimbabwe, por exemplo, já exige o novo formato das empresas listadas.

Gunn ressalta ainda que nos Estados Unidos a necessidade de se assegurar mais visibilidade às atividades dos Auditores Independentes retornou à pauta este ano. No mercado ame-ricano o US Gaap é o padrão de contabilidade, não o

Interna-tional Financial Reporting Standards (IFRS), que foi conduzido

pelo International Accounting Standards Board (IASB). Mesmo fora do movimento de padronização global de princípios de contabilidade e auditoria, os Estados Unidos seguem a ten-dência de maior transparência. A Public Company Accounting

Oversight Board (PCAOB), entidade que regula as fi rmas de

auditoria instituída pela Lei Sarbanes Oxley (2002), colocou em audiência pública o item Assuntos Críticos de Auditoria -que ainda precisa ser aprovado, com o objetivo de tornar os relatórios mais explicativos.

Além disso, a PCAOB havia anunciado, em maio, regras para aprimorar a independência dos auditores e diminuir confl itos de interesse, medidas essas já aprovadas pela

Se-curities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula e

fi scaliza o mercado de capitais. As empresas de auditoria serão obrigadas a registrarem em formulários, chamados de APs, os nomes de todos os sócios de trabalho envolvi-dos nas companhias auditadas a partir de 31 de janeiro de 2017. Essas informações deverão ser divulgadas a partir de 30 de junho do ano que vem.

JAMES GUNN, IFAC

A única mensagem que

os auditores transmitiam

aos stakeholders era se

as informações contábeis

estavam corretas ou não,

porém, o cenário mudou e isso

se tornou insufi ciente. O novo

relatório dá maior relevância

ao trabalho desenvolvido

pela auditoria.

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EXPERIÊNCIA DO REINO UNIDO E AVANÇOS GLOBAIS

Em visita ao Brasil, convidado pelo Ibracon, Marek Grabowski, diretor de Política de Auditoria do Financial Reporting

Cou-ncil (FRC), órgão regulador independente do Reino Unido

que promove a qualidade da governança corporativa, disse que a experiência está sendo positiva. “Foi deixada de lado a linguagem técnica desnecessária. Os investidores passa-ram a ter acesso a informações mais úteis sob uma perspec-tiva independente”, afirma. De acordo com Grabowski, a reforma foi impulsionada pela crise na economia mundial de 2008, chamada de crise do subprime porque teve como epicentro severos problemas com empréstimos hipotecá-rios de alto risco nos Estados Unidos. “Os relatóhipotecá-rios das em-presas relacionadas com a crise eram inadequados, muito genéricos. Isso levantou o questionamento: onde estavam os auditores? Foi uma situação que causou ceticismo”, des-taca. Ele avalia que no Reino Unido os relatórios de audito-ria continuam em processo de melhoaudito-rias e que, até o mo-mento, não há evidência de aumento nos honorários. Isso porque a atuação dos auditores continua a mesma, o que

MAREK GRABOWSKI, FRC

mudou é a abordagem no documento, isto é, a ênfase na comunicação envolvida. Contudo, houve salto na qualidade dos documentos, com mais explicações sobre temas como receitas, provisões, fusões e aquisições e, até mesmo, sobre atuação dos fundos de pensão.

Lewis Ferguson, membro do board do International Forum

of Independent Audit Regulators (IFIAR) acredita que, nos

últi-mos anos, ocorreram melhorias na qualidade de auditoria em todo o mundo. A cooperação global entre os órgãos re-guladores tem avançado em relação às melhores práticas e fiscalização. Há cerca de dez anos, o IFIAR tinha apenas 17 países integrantes e, hoje, são 51. O Brasil é o único país da América Latina que participa do fórum, por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Porém, Fergu-son avalia que há muito a se fazer em relação ao aperfei-çoamento das atividades de auditoria, tendo como base os resultados da Pesquisa sobre Achados das Inspeções realizadas pelo IFIAR nos relatórios de auditoria de 2015. No levantamento que foi divulgado este ano, estão claras as principais deficiências. (veja tabela)

Os relatórios das empresas

relacionadas com a crise

eram inadequados, muito

genéricos. Isso levantou

o questionamento: onde

estavam os auditores?

Foi uma situação que

causou ceticismo.

TRANSPARÊNCIA

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LEWIS FERGUSON, IFIAR

Pesquisa sobre a qualidade de auditoria realizada nas companhias de interesse público listadas inspecionadas pelos órgãos que fazem parte do International Forum of Independent Audit Regulators (IFIAR):

* Findings = são achados nas inspeções das auditorias realizadas, isto é, falhas no enga-jamento das auditorias aos sistemas de qualidade e controle ou deficiências em relação à independência requerida ou nos padrões que deveriam ser seguidos ao longo do trabalho. ** Frequência = divisão entre o número de entidades de interesse público listadas inspe-cionadas em que ao menos um “finding” de um tema foi identificado e o número total de entidades de interesse público listadas inspecionadas.

TEMA DE INSPEÇÃO 2015 Número de findings* 2015 Frequência** de findings 2014 Frequência de findings Teste de controle interno 173 entre um total de 710 companhias inspecionadas 23% 24% Mensuração do valor justo 158 entre um total de 661 companhias inspecionadas 18% 20% Avaliação de riscos 131 entre um total de 832 companhias inspecionadas 14% 7% Reconhecimento de receitas 116 achados entre um total de 688 companhias inspecionadas 15% 14%

Novo Relatório de Auditoria:

uma nova forma de contar a auditoria executada nas empresas

• O documento deixará de ser impessoal, excessivamente padronizado, e se tornará mais informativo, com linguagem clara e direta.

• A parte inicial do relatório deverá conter a Opinião do auditor independente, junto com a descrição de tudo o que foi checado no período em questão.

• No caso específico de companhias listadas em bolsa, no item

Principais assuntos da auditoria serão divulgadas as áreas

consideradas de maior risco ou as situações que exigiram mudanças no curso das apurações.

• As notificações de ressalvas (erros encontrados ou limitações do trabalho de auditoria), quando existirem, continuam sendo obrigatórias.

• O documento deverá trazer explicações aprofundadas sobre as responsabilidades da administração e dos auditores em todo o processo.

• No item Continuidade operacional também houve mudança. Antes, se não fossem identificadas incertezas significativas, nada era comunicado. Ou seja, só havia divulgação de problemas encontrados. No novo documento, os auditores terão que explicar os procedimentos realizados, isto é, o caminho percorrido para se constatar a existência ou não de graves riscos à continuidade operacional.

Fonte: Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon)

Nos últimos anos, ocorreram

melhorias na qualidade de

auditoria em todo o mundo.

A cooperação global entre

os órgãos reguladores

tem avançado em relação

às melhores práticas

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“O auditor independente é um aliado da CVM”, enfatiza

Roberto Tadeu Antunes Fernandes, diretor da comissão.

Segundo ele, no quesito regulatório, a CVM tem se atualiza-do, com presença nos principais fóruns internacionais, assim como, aprimorado a supervisão das atividades dos auditores. O órgão tem acompanhado, inclusive, inspeções realizadas pela PCAOB em firmas de auditoria no país.

CENÁRIO BRASILEIRO

O Brasil atravessa uma grave crise política e econômica, en-frenta uma situação de perda de credibilidade em função de problemas fiscais na esfera pública e dos casos de corrup-ção, sobretudo, envolvendo a Petrobras. O Novo Relatório de Auditoria se torna obrigatório em um momento crucial, de acordo com especialistas. “O documento contribuirá para a restauração da confiança dos investidores”, diz Rogério Gar-cia, diretor técnico do Ibracon. Os profissionais de Relações com Investidores terão que se aproximar dos auditores para responderem aos questionamentos do mercado. “Eles terão explicar como os temas de auditoria são tratados interna-mente pelas companhias”, comenta Garcia.

Desde o início do ano, visando a preparação técnica de conse-lheiros e membros de comitês de auditoria das organizações, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) orga-nizou reuniões e se envolveu em diversos debates, incluindo a participação em uma conferência do Ibracon. “O novo docu-mento colocará os conselheiros em um processo mais estreito na discussão sobre assuntos complexos e a projeção que terão vis a vis a relevância ao mercado”, enfatiza Jorge Manoel, membro da Comissão de Finanças e Contabilidade do IBGC. Os relatórios de administração também deverão trazer divul-gações de temas relevantes da auditoria e das áreas de risco. Segundo Manoel, os conselheiros mais ativos e conectados com as tendências globais já vieram se exercitando nesse sen-tido ao longo do ano. O IBGC avalia que o Novo Relatório de Auditoria trará ganho significativo em termos de governança corporativa. “Quanto mais transparentes e precisas as infor-mações sobre as entidades que operam no mercado, melhores as condições para os investidores tomarem suas decisões”, diz Jorge Manoel. Será um instrumento importante diante da ne-cessidade de retomada de investimentos no país.

ROBERTO TADEU ANTUNES FERNANDES, CVM

No quesito regulatório, a

CVM tem se atualizado,

com presença nos principais

fóruns internacionais,

assim como, aprimorado a

supervisão das atividades

dos auditores. O órgão tem

acompanhado, inclusive,

inspeções realizadas pela

PCAOB em firmas de

auditoria no país.

TRANSPARÊNCIA

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Ao adotarem uma metodologia própria de trabalho, os audi-tores realizam uma série de testes em transações e contratos acima de determinados montantes, por amostragem. O Novo Relatório de Auditoria permitirá que os stakeholders conhe-çam mais sobre os aspectos examinados, além dos fatores re-levantes de risco ou problemas encontrados. “Podemos fazer uma analogia com uma visita ao médico. Antes, na consulta, os pacientes tinham somente a informação se a saúde ia bem ou não. Agora, saberão mais sobre exames realizados e terão deta-lhes do diagnóstico”, explica Jorge Manoel, membro do IBGC. Para Antonio Castro, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), o Novo Relatório de Auditoria é assertivo porque será “escrito com o público em mente” - sobre-tudo, investidores e analistas. Porém, ele ressalta que o prazo para implementação no país é curto. Primeiramente porque as companhias abertas estão implementando o Relato Integrado, modelo no qual a prestação de contas se funde com informações sobre práticas não-financeiras, isto é, aspectos socioambientais e de governança. Além disso, este ano é marcado pelo alto índice de rodízio de auditorias nas empresas, uma exigência da CVM. Segundo Castro, apesar de se ter notícias de que não houve au-mento de custos de auditoria no Reino Unido, essa é uma preo-cupação que ronda algumas empresas no Brasil.

ANTONIO CASTRO, ABRASCA JORGE MANOEL, IBGC

No entanto, Roberto Tadeu Antunes Fernandes, da CVM, enfatiza que a divulgação do Novo Relatório de Auditoria deverá ser iniciada dentro do prazo, nos balanços de 31 de dezembro de 2016. RI

O Novo Relatório de Auditoria

é assertivo porque será

“escrito com o público

em mente” - sobretudo,

investidores e analistas.

Porém, o prazo para

implementação no

país é curto.

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Reino Unido:

centro dos debates sobre padrões

Contábeis e de Auditoria

NO FINAL DE SETEMBRO, LONDRES FOI A SEDE DO WORLD STANDARD-SETTERS MEETING (WSS). DESDE 2002, O

INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (IASB)

TEM ORGANIZADO ESSE EVENTO ANUAL PARA DISCUTIR PADRÕES INTERNACIONAIS E A ATUAÇÃO DOS ORGANISMOS NORMATIZADORES, RESPONSÁVEIS POR EMITIREM REGRAS CONTÁBEIS EM SUAS JURISDIÇÕES AO REDOR DO MUNDO. O OBJETIVO DO ENCONTRO É DIVIDIR EXPERIÊNCIAS NO PROCESSO DE CONVERGÊNCIA AO IFRS (INTERNATIONAL

FINANCIAL REPORTING STANDARDS).

Na agenda do IASB, entre 2017 e 2021, está a revisão do “The Con-ceptual Framework” ou IFRS Framework, que é a base de princípios dos demonstrativos financeiros - neste caso não se tratam das nor-mas em si, nor-mas sim, um guia conceitual do objetivo dos demonstra-tivos financeiros e as definições dos elementos, por exemplo, ademonstra-tivos, passivos, lucro, despesas, entre outros tantos. Outro pilar será o aperfeiçoamento da comunicação ao mercado. “Focaremos nossos esforços para aumentar a efetividade da comunicação dos relatórios financeiros aos investidores. O objetivo aumentar o grau de disclo-sure”, disse Hans Hoogervorst, chairman do IASB. Nesse sentido, a entidade trabalha na atualização do formato do documento, na maneira com que os dados serão agrupados e apresentados. Segundo Hoogervorst, há três novas normas contábeis que deverão entrar em vigor em 2018: IFR 9, IFRS 15 e IFRS 16. Elas haviam sido publicadas em 2014. A IFRS 9 foi discutida ao longo de seis anos até ser aprovada e traz um novo modelo para se fazer as previsões sobre perdas com empréstimos ou outros instrumentos financeiros, alteran-do os provisionamentos. A IFRS 15 aborda as receitas alteran-dos contratos com clientes e a IFRS16 aborda os contratos de leasing.

A capital britânica também acolheu em setembro o International

Fo-rum of Accounting Standard Setters (IFASS), uma rede informal de

emissores de normas contábeis de todo o mundo, além de outras organizações que possuem um grande envolvimento com o tema. Background

O IFRS foi desenvolvido em meio à intensificação do movimento de globalização de companhias e investidores. Nos anos 2000, os agentes econômicos ainda estavam indecisos entre a adesão ao US Gaap - padrão de contabilidade americano baseado em regras - e aos padrões internacionais IFRS, fundamentado em princípios. Na-quele momento, diversos agentes defendiam o modelo US Gaap em

função do peso da economia e do mercado de capitais dos Estados Unidos. No entanto, essa supremacia americana foi abalada por uma série de escândalos, entre eles, as fraudes contábeis cometi-das pela gigante de energia Enron - que também arrastou ao buraco a firma de auditoria Arthur Andersen, e ainda o caso da provedora de telefonia WorldCom, que havia inflado balanços e após a desco-berta das práticas ilegais, teve falência decretada.

O International Accounting Standards Committee (IASC), em ativi-dades desde 1973, evoluiu em 2001 para International Accounting

Standards Board (IASB). O órgão de padronização contábil

interna-cional do setor privado, ao longo dos anos, ganhou força com apoio crescente das entidades contábeis, órgãos de normalização e regu-ladores dos principais mercados de capitais, além dos preparadores e usuários de demonstrações contábeis ao redor do mundo. A Euro-pa, a partir do Reino Unido, começou a se mobilizar para adotar um padrão único de contabilidade nessa época e, com os escândalos eclodindo no mercado americano, havia uma percepção de descon-fiança em relação ao US Gaap. A Europa acelerou os estudos para facilitar a implementação do IFRS, definindo que as empresas não precisariam alterar seus livros contábeis ou fiscais, sendo os padrões aplicáveis somente nas demonstrações financeiras consolidadas. A adoção dessa padronização internacional ganhou impulso.

No Brasil, a lei 11.638, sancionada pelo governo federal no final de 2007, alterou a Lei das Sociedades por Ações de 1976. Com a medida, todas as empresas brasileiras de capital aberto passa-ram a apresentar seus demonstrativos financeiros segundo o IFRS. Segundo pesquisa realizada pela IFRS Foundation, atualmente, de um total de 48 mil companhias domésticas listadas nas 85 maiores bolsas do mundo, mais de 25 mil empresas usam o IFRS, padrão contábil internacional. Dentre as companhias que não usam IFRS, 80% estão na China, Índia, Japão e Canadá. RI

Referências

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