• Nenhum resultado encontrado

Simpósio Temático nº 17: Diversidade Sexual e de Gênero e Culturas Populares: interfaces, tensões e subjetividades

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Simpósio Temático nº 17: Diversidade Sexual e de Gênero e Culturas Populares: interfaces, tensões e subjetividades"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Simpósio Temático nº 17: Diversidade Sexual e de Gênero e Culturas Populares: interfaces, tensões e subjetividades

(DES)ESTRUTURANDO O GÊNERO NA FESTA JUNINA: TENSIONAMENTOS ENTRE PERFOMANCES E CÓDIGOS DE GÊNERO NA GENEALOGIA DO SÃO

JOÃO CEARENSE

Hayeska Costa Barroso1

1. Introdução

A presente pesquisa se propõe a desvendar as interfaces entre uma sociologia da produção simbólica da festa junina e a capacidade de o gênero se (re)editar nessa manifestação da cultura popular. A celebração do matrimônio tradicional é o mote para a festa em questão, a qual parece definir papeis em se tratando das damas e cavalheiros. Mais recentemente, contudo, tais papeis de gênero tem passado por transformações e ressignificações, a exemplo da presença das performances trans.

Questionamo-nos, portanto, como se materializa a relação do feminino e do masculino nesse contexto, em que medida os papeis de gênero estruturam ou são estruturados pela festa. É possível, por exemplo, identificar algo de subversivo nas performances trans ali efetivadas? Que discursos e práticas reiteram os papeis tradicionais de gênero, e quais caminhos de fuga redefinem esses mesmos papeis no bojo das tradições? O gênero nesta festa parece envolver, tão logo, práticas sociais, a própria produção simbólica da festa, mas também, e, sobretudo, discursos sobre tradição, masculinidades e feminilidades.

A festa junina e sua produção envolve múltiplos signos envolvendo a questão do gênero. Tal multiplicidade, impõe-nos questionamentos outros, tais como: os papeis sociais de gênero na cultura popular junina são produtos desta ou são produzidos por ela, estruturam-na ou são por ela estruturados? Dessa forma, envolvemo-nos na busca pela identificação dos atores dessa festa, que compõem e ocupam o campo, o qual parece ser revelador de tensões e disputas relativas às questões de gênero.

O campo da pesquisa está centrado no “circuito oficial dos festejos juninos”2

1 Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC); Mestra em Políticas Públicas e Sociedade pela Universidade Estadual do Ceará – UECE); Assistente Social; Docente do Curso de Serviço Social da UECE. (hayeskacb@gmail.com)

(2)

(BARROSO, 2013) do estado do Ceará, com destaque para as competições e festivais realizados na capital cearense, Fortaleza. Assim, o campo festivo, ou o sistema da festa (BOURDIEU, 1996), trata-se de uma série de eventos de apresentação e festivais de competição entre quadrilhas juninas, promovidos, principalmente, entre os meses de junho e julho. São considerados eventos oficiais aqueles que possuem algum tipo de vinculação institucional com entes públicos e/ou privados e que compõem a agenda e o cronograma de apresentação dos grupos juninos. Geralmente, ocorrem nos finais de semana e tendem a redefinir a dinâmica dos espaços onde são realizados na cidade, sobretudo quando em praças e logradouros públicos. Tais eventos dão visibilidade aos grupos juninos e, além de aglutinar o público em geral, conta com um público espectador especializado em acompanhar as quadrilhas juninas (como se fossem fã-clubes), torcidas organizadas. Ainda que estejam envoltos pelo debate da competição que lhe acabou sendo inerente, os festivais demonstram ter a capacidade de desterritorializar e deslocar os grupos de quadrilhas juninas de seus bairros de origem, de suas cidades. Todo processo de reconhecimento e visibilidade pelo qual passou a festa junina perpassa também por esses deslocamentos que possibilitam intercâmbios e trocas as mais diversas. Estamos diante, portanto, da empiria da festa (AMARAL, 2012).

Nesse contexto é que os grupos juninos realizam suas apresentações em espetáculos normatizados por aquilo que ousamos chamar de “regras do jogo”, as quais impõem uma série de obrigações e exigências aos grupos a fim de que os mesmos sejam avaliados por uma comissão julgadora, a qual define e delimita o que pode ou não pode ser considerado tradição junina. Tais julgamentos, no entanto, não passam ilesos às subjetividades de seus julgadores, há que se destacar.

Este estudo, portanto, trata-se de um recorte da pesquisa de tese de doutoramento em Sociologia, pela Universidade Federal do Ceará, e apresenta resultados parciais oriundos de participação no campo da pesquisa por meio de observações, entrevistas e diários de campo,

realizados desde meados do ano 2015. Os sujeitos da pesquisa, além dos próprios brincantes3

dos grupos juninos, são também aqueles responsáveis pela produção, organização e estruturação da festa (produtores culturais, presidentes de quadrilhas juninas, músicos, fornecedores em geral), bem como os agentes institucionais públicos (a saber, secretarias de cultura municipal e estadual) e das entidades organizativas dos festejos juninos (atualmente,

3 Como são chamados aqueles que dançam nas quadrilhas juninas, os quais também podem ser identificados como “quadrilheiros”.

(3)

são três entidades que disputam e gerenciam o chamado “movimento junino” em Fortaleza-Ce).

Sem nos limitar apenas às descrições, propomo-nos a lançar mão de um novo problema teórico e, sobretudo, epistemológico (MENEZES, 2012), no tocante ao conhecimento produzido sobre a festa junina, ao por em evidência as questões e o papeis sociais de gênero que atravessam tal festividade.

2. A produção simbólica e material da festa junina

A quadrilha junina apresenta uma complexa organização, envolve sujeitos e cenários os mais diversos, os quais extrapolam a estrutura do espetáculo cênico propriamente dito. Tal organização se realiza por etapas que compreendem desde a escolha da temática, passam pela elaboração do texto do casamento, a coreografia, os ensaios, a confecção da indumentária e desembocam nas apresentações. Assim, em sintonia com as considerações de Amaral (2012), ainda que em diferentes níveis de complexidade, é fato que toda festa exige, portanto, um “projeto organizativo mínimo” (p.75), capaz de garantir as condições necessárias à sua realização. As novas formas do festejar parecem bem menos espontâneas, autônomas e voluntaristas.

No caso da festa junina, inferimos que a existência desse “circuito oficial dde festejos juninos” impõe uma estruturação complexa, material e simbolicamente, na medida em que envolve uma extensa cadeia produtiva de fornecedores de materiais e serviços cada vez mais profissionalizados, bem como aciona capacidades, subjetividades, envolvimento e participação de inúmeros sujeitos, quer envolvidos direta ou indiretamente na festa referida.

Amaral (2012), ao abordar questões de natureza metodológico-organizativas no campo festivo brasileiro, classifica a festa junina como sacro-profana, ou seja, trata-se de uma festejo que, na sua base, apresenta um conteúdo religioso, mas é o âmbito da sua dimensão profana que ascende como relevante na festa.

Em suas origens europeias, a quadrilha esteve ligada à nobreza; quando vinda ao Brasil, popularizou-se e adaptou-se ao cenário predominantemente rural do período colonial. A cidade e o cenário urbano parecem ter dado novas e inéditas configurações ao modo como a festa se materializa. Os festejos, que antes se restringiam ao mês de junho, passaram a iniciar mais cedo e terminar, por vezes, em agosto. A formalização ritualizada imposta pelas competições e concursos entre os grupos de quadrilha parecem inaugurar um ethos específico de se ‘brincar’ a festa de São João. Indagamo-nos a este respeito: que elementos foram

(4)

abandonados nesse percurso? Que tradições ficaram pelo caminho?

A quadrilha junina à qual nos refirimos pode, portanto, ser considerada um espetáculo coletivo ensaiado, que envolve danças, encenações e músicas, devida e previamente estruturado, executado por um grupo de brincantes quadrilheiros (entre dançarinos e atores), vestindo indumentárias específicas, comandado por um ‘marcador’ (pessoa responsável por conduzir o grupo durante as apresentações, um maestro). Nesse espetáculo, casais celebram a festa de um casamento. Homens e mulheres cumprem rigorosamente seus respectivos papeis nessa encenação.Tem-se um misto de sagrado e profano, de uma relação íntima com a sacralidade da celebração dos santos do mês de junho, e da profanidade das festas seculares. As tradições, ali moralmente padronizadas, parecem estar na base da justificativa que legitima grande parte dessa encenação; tradições, por sua vez, mutáveis, capazes de incorporar tantos elementos e valores de tantas outras atividades culturais. Trata-se, portanto, de um ritual que encerra outros rituais dentro de si.

Parece infértil indicar, com precisão, o momento no qual se inaugura um novo jeito de viver o São João, aquele no qual se efetiva a transição de uma festa considerada tradicional em suas vestes, danças, músicas e rituais, para uma festa que põe em xeque novas formas de se vestir, dançar, cantar e encenar essa mesma tradição. O figurino de chita confeccionado em casa, ou por parentes, cedeu lugar às indumentárias cada vez mais luxuosas usadas pelas mulheres; os remendos de pano grudados nas calças dos homens também foram substituídos por roupas masculinas que são verdadeiras fantasias. É como se a caricatura de outrora tivesse sido substituída pelo glamour do brilho e apliques de bordados nas roupas. Com o enredo condutor da história de encenação do casamento não foi diferente. Ganha notório destaque nessas novas configurações a figura da rainha, a qual logo se tornou a protagonista da festa, relegando o papel de coadjuvantes ao casal de noivos.

3. (Re)Invenções do gênero na cultura popular do São João

Dentre tantos aspectos que merecem atenção no tocante à tradição de uma expressão da cultura popular como a festa junina, encontra-se a fixação e/ou rigidez dos papéis de gênero sobre os quais se organiza a encenação do espetáculo através das apresentações das quadrilhas juninas em festivais, concursos e/ou competições. Independente da quantidade de

pares4, uma apresentação costuma contar com algumas etapas: entrada no arraiá, cumprimento

4 As maiores e mais destacadas quadrilhas juninas do Ceará se apresentam com mais de setenta pares. No contexto quadrilheiro, a assertiva é de que quanto maior a quantidade de pares (membros) brincantes, mais estilizada é a quadrilha, maior também é o espetáculo apresentado por ela. Não se estipula, como regra geral, um

(5)

ao público, encenação do casamento, execução dos passos de dança (ou “evolução” da quadrilha), apresentação da rainha e despedida. Os pares devem ser compostos por um homem e uma mulher, ou sujeitos que cumpram tais papéis, respectivamente. As mulheres com belos vestidos, saltos altos, maquiagem e cabelo impecáveis, a ornar as saias rodadas (geralmente com o suporte de anáguas e arames) e coloridas que irão parecer ganhar vida própria durante a execução dos inúmeros passos da dança. Os homens, com vestes igualmente coloridas, usam calça, camisa, colete e chapéu, e têm a responsabilidade de representar o há de mais viril do “cabra macho” do nordeste, o “verdadeiro homem” (MISKOLCI, 1999). Estes parecem ser elementos capazes de conferir ares tradicionais à festa, e estão no bojo da trama das feições daquilo que é considerado tradicional neste espetáculo. Parecem ser papéis fixos. Mas apenas parecem sê-lo.

Sujeitos gays, travestis, dragqueens e transexuais parecem “brincar” com os sentidos da tradição heteronormativa dos pares de casais formados por um cavalheiro e uma dama, os quais celebram o matrimônio durante a quadrilha junina, que parecem encerrar uma contraditória possibilidade de o gênero se reinventar, mas dentro de limites muito bem delimitados.

4. Considerações Finais: à guisa de conclusão

Ainda que em processo, os caminhos até aqui traçados parecem apontar para a necessidade de reconhecer os sujeitos que estruturam e, ao mesmo tempo, são estruturados pela festa junina, como os mediadores culturais desta, responsáveis não apenas pela sua produção material, estética, mas, sobretudo, pela produção de sinais e signos de distinção, os quais atravessam os sentidos de cultura popular, papeis de gênero e tradição. É mister, portanto, reconhecer a festa como mediação da humanidade, entre as vontades individuais e coletivas, em seu potencial revelador das contradições da vida humana, capaz de estabelecer o diálogo da cultura com ela mesma (AMARAL, 2012)

Teria a festa junina a capacidade de, em seu caráter binário e hetenormativo, conforme Durkheim (1968), restaurar o valor normativo da sociedade? Para Amaral (2012), as festas tem a capacidade de englobar dimensões da vida e estrutura de uma dada sociedade, do trabalho, da política, da economia, da religião, da comunicação, dentre outras. Acrescentamos nessas dimensões, inevitavelmente, o gênero.

número mínimo de pares. No entanto, os grupos não costumam dançar com menos de vinte pares.

(6)

O limiar do gênero na tradição da cultura popular junina pode ser sim revelador do potencial afrouxamento e/ou esgarçamento das regras da vida social durante a festa. Parece precipitado afirmá-lo a esta altura da pesquisa, ainda em desenvolvimento. Talvez nosso desafio seja menos a procura de definições fixas e fronteiras, e mais a busca de intersecções e ressignificações.

A produção da festa é importante, mas nos parece mais caro ainda tentar desvendar os sentidos que a mesma adquire aos sujeitos que a produzem e a vivenciam. Que processos de identificação ressoam e surgem daí? Que corpos, ritmos e imagens (re)produzem o gênero na festa junina? Qual o potencial de controle da tradição sobre as perfomances do/no espetáculo festivo?

Encontramo-nos, talvez, numa encruzilhada epistemológica entre o desvendar da performatividade do gênero e as próprias perfomances teatrais e artísticas da festa junina. A tradição inerente ao rito da festa é, também ela, uma perfomance acionada e acionadora de dispositivos de gênero no marco binário e heteronormativo junino, a qual, ainda que marcada pelas “regras do jogo”, encerra ambiguidades de lugares, jogos de (des)identificação e tende a impor um ritmo permanente de (re)composição de papeis sociais e de gênero.

É fato sabido que as quadrilhas juninas continuam a se apresentar com base nos pares de “damas e cavalheiros”; na verdade, o modo como o gênero é ritualizado ali não parece indicar a falência desse modelo. Não se ventila, por exemplo, a possibilidade de duas mulheres, vestidas de damas, formarem um par, um casal, ou mesmo dois homens vestidos de cavalheiros. Assim, a quadrilha junina encerra uma contraditória possibilidade de o gênero se reinventar, mas dentro de limites muito bem delimitados.

Referências

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz. Fragmentos do discurso cultural: por uma análise crítica do discurso sobre a cultura no Brasil. IN: NUSSBAUMER, Gisele (org.) Teorias e

políticas da cultura. Salvador: EDUFBA, 2007.

AMARAL, Rita. Para uma antropologia da festa: questões metodológico-organizativas do campo festivo brasileiro. In: PEREZ, Leá Freitas. [et. al.]. (Orgs.). Festa como perspectiva e

em perspectiva. Rio de Janeiro: Garamound, 2012.

BALANDIER, Georges. A desordem: elogio do movimento. Trad. Suzana Martins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

(7)

juninas do Ceará. Revista Políticas Públicas & Cidades-2359-1552, v. 3, 2016.

______. “O São João é gay!!”: horizontes interpretativos sobre as perfomances trans na festa junina no Ceará. Revista Periódicus, v. 1, n. 6, p. 179-197, 2017.

______. “Prepare seu coração pras coisas que eu vou contar”: um ensaio sobre a dinâmica de organização das quadrilhas juninas no Ceará. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Estudos Sociais Aplicados, Curso de Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade, Fortaleza, 2013.

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (p.151-172)

______. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

______. Actos performativos y constitución del género: un ensayo sobre fenomenología y teoría feminista. Debate Feminista, v. 18, octubre, 1998.

CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2000.

______. Culturas populares no capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.

CHIANCA, Luciana de Oliveira. O auxílio luxuoso da sanfona: tradição, espetáculo e mídia nos concursos de quadrilhas juninas. Revista Observatório Itaú Cultural, N. 14 (mai. 2013). São Paulo: Itaú Cultural, 2013.

COELHO, Juliana Frota da Justa. Descortinando a cidade: a “Montagem” da Fortaleza “Babado”. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, Ponta Grossa, v. 1, n. 2, p. 176-189, ago/dez. 2010.

______. Bastidores e estreias: performers trans e boates gays “abalando” a cidade. Fortaleza, 2009. 156f. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ce, 2009.

CSORDAS, Thomas J. Corpo / Significado / Cura. Trad. José Secundino da Fonseca e Ethon Secundino da Fonseca. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, 2002.

GREEN, James Naylor. A homossexualidade masculina no Brasil do século XX. Trad. Cristina Fino e Cássio Arantes Leite. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

(8)

Lopes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

______. As paixões ordinárias: antropologia das emoções. Trad. Luís Alberto Salton Peretti. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

LIGIÉRO, Zeca (Org.). Performance e Antropologia de Richard Schechner. Rio de Janeiro: Mauad, 2012.

LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In: ______ (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (p. 7-34)

MENEZES, Renata de Castro. Tradição e atualidade no estudo das festas: uma leitura de Saint Besse, de Robert Hertz. In: PEREZ, Leá Freitas. [et. al.]. (Orgs.). Festa como

perspectiva e em perspectiva. Rio de Janeiro: Garamound, 2012.

MISKOLCI, Richard. Corpos elétricos: do assujeitamento à estética da existência. Estudos

Feministas, Florianópolis, v. 7, n. 1-2, p. 681-693, 1999.

NOLETO, Rafael da Silva. “Brilham estrelas de São João!”: notas sobre os concursos de “Miss Caipira Gay” e “Miss Caipira Mix” em Belém (PA). Revista Latinoamericana

Sexualidad, Salud y Sociedad. n. 18, dez./2014. (p.74-110).

SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Trad. Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

TURNER, Victor. Dramas, campos e metáforas: ação simbólica na sociedade humana. Trad. Fabiano de Morais. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.

VALE, Alexandre Fleming Câmara. O vôo da beleza: travestilidade e devir minoritário, 2005. 308f. Tese. (Doutorado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ce, 2005.

WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo

educado: pedagogias da sexualidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 3 ed. Belo Horizonte:

Referências

Documentos relacionados

Quando contratados, conforme valores dispostos no Anexo I, converter dados para uso pelos aplicativos, instalar os aplicativos objeto deste contrato, treinar os servidores

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Quadro 5-8 – Custo incremental em função da energia em períodos de ponta (troços comuns) ...50 Quadro 5-9 – Custo incremental em função da energia ...52 Quadro 5-10

Os estudos iniciais em escala de bancada foram realizados com um minério de ferro de baixo teor e mostraram que é possível obter um concentrado com 66% Fe e uma

6.54- Valor médio de cobre e seu desvio padrão, em µg.cm-2, e coeficiente de variação, em %, para as faces, considerando o factor sectores da rampa e sua interacção com as versões

• Quando o navegador não tem suporte ao Javascript, para que conteúdo não seja exibido na forma textual, o script deve vir entre as tags de comentário do HTML. <script Language

Com o objetivo de compreender como se efetivou a participação das educadoras - Maria Zuíla e Silva Moraes; Minerva Diaz de Sá Barreto - na criação dos diversos