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O ESTATUTO ONTOLÓGICO EM LUKÁCS: A CENTRALIDADE DA CATEGORIA TRABALHO.

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Academic year: 2021

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O ESTATUTO ONTOLÓGICO EM LUKÁCS: A CENTRALIDADE DA CATEGORIA TRABALHO.

Marcelo Lira Silva∗ Tentarei neste breve ensaio levantar alguns aspectos da construção gnósio-ontológico de um dos pensadores marxistas mais proeminentes do século XX, o filósofo húngaro: Georg Bernhard Lukács Von Szegedin (1885-1971).

Diferentemente dos marxistas que o precederam, como é o caso do próprio Marx, Lênin, Rosa Luxemburgo, Gramsci, entre outros, George Lukács vem de uma via acadêmica. Não que os autores aqui citados não tenham tido uma formação acadêmica. Tiveram! Todavia, destacaram-se pela militância e pelas análises do movimento do real, realizado de dentro do “olho do furacão”. Já Lukács, desenvolvera sua análise não em contato direto com o movimento e a militância, mas através da academia. Importante salientar que tal característica não depõe contra sua biografia nem o minimiza, seja enquanto militante seja enquanto teórico.

A abastança patrimonial de sua família o propiciou uma pujante formação teórica. Discípulo de Max Weber na juventude, Lukács caracterizava-se por ser um discípulo direto da filosofia clássica alemã, tendo como base teórica a filosofia kantiana, passando por Hegel, e rompendo com a mesma ao chegar a Marx. Ao mesmo tempo em que representara a filosofia clássica alemã o jovem pensador húngaro observara a efervescência do período no qual estava imerso (Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa), o que o levaria a cindir definitivamente com sua trajetória teórico-prática, engrossando as fileiras do marxismo.

Dois textos influenciariam profundamente o jovem pensador: Manuscritos econômicos de 1844 e Grundrisse. A partir destes dois textos o jovem Lukács irá desvendar o caráter ontológico do corpo teórico-analítico desenvolvido por Marx. Eis a contribuição de Lukács a “teoria” marxista: desvendar o estatuto ontológico do pensamento de Marx. Nestes escritos Marx argumentara que:

[...] A superação produtiva da propriedade privada como apropriação da vida humana é por isso a superação positiva de toda alienação, isto é, o

Graduado em Ciências Sociais com ênfase em Ciência Política pela UNESP/Universidade Estadual

Paulista – Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Filosofia e Ciências/campus de Marília. Mestrando em Sociologia pela UNESP/Universidade Estadual Paulista – Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências e Letras/campus de Araraquara. E-mail: thelira@marilia.unesp.br.

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retorno do homem [...] ao seu modo de existência humano, isto é, social (MARX, 1974: p.15).

A preocupação do jovem pensador, já marxista, era a de confrontar o pensamento neopositivista em ascensão no período. Para tal empreendimento, desenvolvera, ou melhor, desvendara em Marx, o estatuto ontológico – compreendido enquanto processo permanente de objetivação do ser social e não do espírito como queria Kant. O caráter gnosio-epistemológico, no qual, há uma classificação sistêmica da ciência é posto em xeque por Lukács, pois a partir do descortinamento do estatuto ontológico do ser social proposto, seria possível afirmar que não haveria uma teoria nem uma epistemologia em Marx, mas categorias analíticas que propiciariam a apreensão do movimento do real. Portanto, a ontologia em Marx não seria lógica como quer alguns pensadores do próprio marxismo, mas, e, essencialmente, histórico-materialista. Sendo assim, [...] Marx reconhece uma ciência, a ciência da história, que engloba tanto a natureza quanto o mundo dos homens [...] (MARX, 1979: p.15).

Quando Marx rompe com Hegel, rompe também com o velho materialismo hegeliano, que passa a não se restringir mais à natureza. Por outro lado, a ontologia não é, e não pode ser compreendida apenas enquanto processo do movimento da matéria. Lukács argumentara, sem sua construção teórica, que corpo orgânico não existe sem o corpo inorgânico. A partir de tal leitura, emerge em Marx uma relação dialética entre: corpo orgânico e inorgânico, entre homem e natureza.

Insurgi na construção teórica de Lukács uma clara influência das concepções de Engels, pelo menos em relação à compreensão de uma possível dialética da natureza. Para Lukács, a dialética está presente não apenas no corpo social, mas também na natureza. Há uma dialética, um movimento próprio do mundo inorgânico. Emerge na análise de Lukács dois tipos distintos de dialética: a primeira é posta e objetivada pelo ser genérico social; já, a segunda, se dá independentemente deste, que é própria do movimento da natureza. Caminhando no mesmo sentido, e, estabelecendo o mesmo paralelo analítico, podemos observar que assim como há dois movimentos da dialética há também dois movimentos de objetivação: por um lado, o movimento do ser social; e pelo outro, o movimento da natureza. Apesar de serem movimentos dialéticos de objetivações distintos, pode-se notar uma conexão, uma relação umbilical entre ser social e natureza. É, portanto, a partir desta relação dialética entre corpo orgânico e

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inorgânico que podemos compreender o estatuto ontológico proposto por Marx e desenvolvido por Lukács.

A partir das categorias analíticas propostas por Lukács, podemos compreender a natureza enquanto corpo inorgânico exterior a nosso corpo orgânico. A relação dialética acima exposta, entre corpo orgânico e inorgânico, se dá através de uma mediação à qual Lukács denomina trabalho, ou melhor, através da práxis humana. Emerge uma forma relacional que ao estabelecer-se, constitui-se sob bases de uma mediação não-natural – se é que podemos assim designá-la – todavia, essencialmente humana, colocada pela própria necessidade da humanidade. Segundo Lukács:

[...] ocorre em Marx, também nesse caso que o trabalho é a categoria central, na qual todas as outras determinações já se apresentam in nuce: “O trabalho, portanto, enquanto formador de valores-de-uso, enquanto trabalho útil é uma condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade; é uma necessidade natural eterna, que a função de mediatizar o intercâmbio orgânico entre o homem e a natureza, ou seja, a vida dos homens”. Através do trabalho, tem lugar uma dupla transformação. Por um lado, o próprio homem que trabalha é transformado pelo seu trabalho; ele atua sobre a natureza exterior e modifica, ao mesmo tempo, a sua própria natureza; “desenvolve as potencias nela oculta” e subordina as forças da natureza “ao seu próprio poder”. Por outro lado, os objetos e as forças da natureza são transformados em meios, em objetos de trabalho, em matérias-primas, etc. [...] (LUKÁCS, 1979: p.16).

A partir da leitura de Marx, proposta por Lukács, pode-se observar a emergência do trabalho, compreendido enquanto práxis social humana, como categoria precípua e central da análise materialista-histórica. O trabalho aparece aqui como forma de diferenciação entre o trabalho realizado pelo ser social e o trabalho executado pelo ser natural. Enquanto o segundo expressa a realização de um trabalho instintivo; no primeiro, observa-se a presença clara de uma teleologia, pois ao constituir-se em processo mediativo, converte-se em um processo que não existe na natureza. Ora, trata-se de compreender a práxis humana enquanto processo teleológico. Ou trata-seja, o trata-ser social intervém na natureza através de construções mediativas que a transforma. Trata-se de uma relação sócio-metabólica, estabelecida entre o homem e a natureza, que é, e, só pode ser realizada através do trabalho. Neste sentido, a intervenção humana é baseada em uma teleologia transformadora que compreende o trabalho enquanto práxis, estabelecendo-se assim, uma relação dialética entre o ser e o conhecer. Para Lukács:

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[...] o ser social – em seu conjunto e em cada um dos seus processos singulares – pressupõe o ser da natureza inorgânica e orgânica. Não se pode considerar o ser social como independente do ser da natureza, como antíteses que se excluem, o que é feito por grande parte da filosofia burguesa quando se refere aos chamados “domínios do espírito”. Mas, de modo igualmente nítido, ontologia marxiana do ser social exclui a transposição simplista, materialista vulgar, das leis naturais para a sociedade, como era moda, por exemplo, na época do “darwinismo social”. As formas de objetividade do ser social se desenvolvem, à medida que surge e se explicita a práxis social, a partir do ser natural, tornando-se cada vez mais claramente sociais. Esse desenvolvimento, porém, é um processo dialético, que começa com um salto, com o pôr teleológico do trabalho, não podendo ter nenhuma analogia na natureza [...] (LUKÁCS, 1979: p.17).

Quando Marx fala de um ser genérico social, expressa uma generalidade que se refere à natureza orgânica do ser, por se tratar de um animal pertencente à natureza. Ao mesmo tempo, expressa uma especificidade, que é o fato deste ser diferenciar-se dos demais, por apresentar uma particularidade própria, que é a de ser social. Ora, trata-se de um ser social que se distingue do ser da natureza orgânica, na medida em que o ser social intervém na natureza mediante a práxis, ou seja, mediante a objetivação do ser social que se dá através do trabalho teleológico; enquanto que no ser da natureza orgânica – os demais animais –, o trabalho realizado dá-se de maneira mecânica, já que estes não produzem nem reproduzem relações sociais e materiais que transformam a própria natureza.

A necessidade humana converte-se em um processo de objetivação do ser social, se transformado em práxis. A práxis, portanto, aparece aqui enquanto satisfação das necessidades humanas, sendo que, o ser social reponde as suas necessidades a partir dela. Pelo fato do ser social ser, essencialmente, histórico, só coloca-se as necessidades as quais pode satisfazer. Para satisfazê-las, as necessidades, cria e recria diversas formas mediativas. Neste sentido, a mediação só poder ser entendida enquanto práxis, e ao compreendê-la de tal forma, estabelece-se um vinculo umbilical indelével entre conhecimento e práxis. A mediação, portanto, torna-se primordial na relação entre homem e natureza, ou, corpo orgânico e inorgânico. Esta mediação primordial determina todas as demais mediações – a mediação compreendida enquanto superação da cotidianidade pragmática –, já que se trata da relação primígena: homem e natureza.

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A mediação passa a ser compreendida enquanto superação do mundo pragmático, vivido cotidianamente. Na medida em que a produção e a reprodução da vida social colocam e criam necessidades, o ser social gera mediações para superar as relações sociais pragmáticas vividas na cotidianidade. Como a história em Marx não é fechada, mas algo dinâmico, caracterizada pelo movimento e transformação, a cada questão respondida pelo ser social, geram-se novas necessidades, enquanto produto imediato da consciência, que busca responder através da práxis.

Ora, é somente através do trabalho que se estabelece a relação de primeira ordem, entre o ser orgânico e inorgânico, tendo como pressuposto a práxis social. Daí a centralidade do trabalho no pensamento de Marx e, consequentemente, no pensamento de Lukács. Portanto, a mediação de primeira ordem, entre homem e natureza, determina todas as demais mediações.

A objetivação do ser social se dá na medida em que os seres humanos são seres singulares e universais. O ser humano só pode ser compreendido enquanto singular, porque se trata de indivíduos que se realizam em uma determinada forma de objetivação, que são históricas. O ser humano, antes demais nada, é um ser gregário1, que não tem noção de sua singularidade, e, portanto, de sua individualidade. Trata-se do ser social compreendido enquanto indivíduo, inserido em uma sociabilidade, na qual, a forma de objetivação do ser se dá através de uma relação triádica: divisão social do trabalho; formas de propriedade; e, divisão social da produção.

Sendo assim, somente, na medida em que uma dada sociedade constitui-se sob bases de uma estrutura sócio-metabólica complexa de produção e reprodução da vida, que as relações cotidianas acabam por criar representações imaginárias do real – formas de reflexo. Neste sentido, a forma de objetivação não pode ser compreendida enquanto meramente material, mas, e, essencialmente, imaterial, pois as formas de sociabilidade acabam por criar formas de reflexo não-aclaradas, e, ou, estranhadas. Trata-se de formas de sociabilidade que ao gerarem formas de reflexos estranhadas, elegem a percepção humana que emerge da cotidianidade enquanto real incontestável.

1O que sucede à mercadoria ocorre, de certo modo, ao ser humano. O homem se vê e se reconhece

primeiro em seu semelhante, a não ser que já venha ao mundo com um espelho na mão ou como um filósofo fichtiano para quem basta o ‘eu sou eu’. Através da relação como o homem Paulo, na condição de seu semelhante, toma o homem Pedro consciência de si como homem. Passa, então, a considerar Paulo, - com pele, cabelos, em sua materialidade paulina, - a forma em que se manifesta o gênero humano (MARX, 1984: p.60).

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[...] Precisamente quando se trata do ser social, assume um papel decisivo o problema ontológico da diferença, da oposição e da conexão entre fenômeno e essência. Já na vida cotidiana os fenômenos frequentemente ocultam a essência do seu próprio ser, ao invés de iluminá-la. Em condições históricas favoráveis, a ciência pode realizar uma grande obra de esclarecimento nesse terreno, como acontece no Renascimento e no iluminismo. Podem, todavia, se verificar constelações históricas nas quais o processo atua em sentido inverso: a ciência pode obscurecer, pode deformar indicações ou mesmo apenas pressentimentos justos da vida cotidiana [...] (LUKÁCS, 1979: p.25). Só podemos compreender mediação, enquanto momento no qual a sociabilidade emerge e vai além da cotidianidade do pragmatismo do mundo imediato. Portanto, é somente através da mediação que a práxis emerge enquanto conhecimento. Conhecimento e práxis são indissociáveis na análise lukácsiana, pois é somente através do acumulo de relações sócio-metabólicas que se dá na imediaticidade que se pode pensar em uma possibilidade de superação da própria imediaticidade. A mediação emerge aqui, enquanto mundo do conhecimento. Ora, os produtos imateriais da sociabilidade não são só formas de reflexo não-aclaradas e estranhada, são também formas de compreensão de si no processo de produção e reprodução da vida, ou se quiser, de objetivação do ser social. Lukács, retomando Marx, argumenta:

[...] toda ciência seria supérflua se a essência das coisas e sua forma fenomênica coincidissem diretamente – é de extrema importância para a ontologia do ser social. A proposição, em-si e para-si, vale em sentido ontológico geral, ou seja, refere-se tanto à natureza quanto à sociedade. Todavia, mostraremos em seguida que a relação entre essência e fenômeno no ser social, por causa de sua indissolúvel ligação com a práxis, revela traços novos, novas determinações [...] (LUKÁCS, 1979: p.26).

Há uma articulação necessária entre cotidiano e mediação no plano da sociabilidade, na qual, os processos sociais na produção e reprodução da vida criam de certa forma, as condições necessárias para a superação de um determinado momento histórico. A cotidianidade, ao mesmo tempo em que é marcada pelo pragmatismo, acaba por gerar um acumulo necessário para a superação do pragmatismo produzido por ela própria.

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O conhecimento aparece nessa teia relacional enquanto acumulo social do ser social. Portanto, o processo mediativo pressupõe um acumulo de conhecimento que possibilita a superação de determinadas formas de sociabilidade. É este acumulo de conhecimento que se dá na imediaticidade que possibilita a elevação do mundo pragmático-imediato a formas mediativas de superação desta realidade.

Emerge, na era moderna, uma relação entre: conhecimento, estranhamento, alienação e mito, que se articula dialeticamente, pois o homem aparece como resultado de sua práxis. Entretanto, o homem não consegue conhecer-se, a si próprio, não se vendo como ser individual, apenas enquanto ser coletivo. O mito e o conhecimento acabam relacionando-se de tal maneira que o ser social não consegue enxergar o resultado de sua práxis, como resultado da sociabilidade humana e de seus processos mediativos, mas como dádivas advindas de seres divinos. Portanto, há uma relação de difícil separação entre: conhecimento, estranhamento, alienação e mito; a qual, o ser social busca superar através do processo mediativo histórico.

Somente com o surgimento da religião que se abre a possibilidade da superação do mundo mítico, possibilitando-se a separação entre conhecimento e mito. Tal separação só é possível ser verificada de maneira disseminada com a emergência sociedade moderna burguesa, na qual só se torna possível à particularização do indivíduo em uma sociedade de classes, não em si, mas, e, substancialmente, para si.

Neste sentido, é que o materialismo dialético histórico nos fornece a possibilidade de análise, apreensão e compreensão do movimento do real, seja este do movimento objetivado do ser social ou da natureza. Trata-se de uma apreensão da realidade, que busca essencialmente desvendar seu movimento para transformá-la. Uma espécie de relação dialética entre a virtù e a fortuna maquiavélica.

Referências:

LUKÁCS, Gyorgy. Ontologia do ser social: Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. Trad. Calor Nelson Coutinho. – São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

MARX, Karl. Manuscritos Econômicos e Filosóficos – in. Col. Os Pensadores. Trad. José Arthur Giannotti. São Paulo: Abril, 1974.

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___. Karl Marx: sociologia/ organizador Octavio Ianni; Trad. Maria Elisa Mascarenha, Ivone de Andrade e Fausto N. Pellegrini. 3ªed. –São Paulo: Ática, 1982.

___. O Capital. : O processo de produção do capital. Trad. Reginaldo Sant’Anna. 9ªed. –São Paulo: Difel, 1984.

___. O Capital: O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo. – São Paulo: Abril, 1987.

___. Col. Os Pensadores. Karl Marx. In: Os Manuscritos Econômicos Filosóficos – São Paulo: Abril, 1974.

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