RELATÓRIO DO ESTADO
SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS
CAMPANHA INSAAR 2005
DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E
DA DRENAGEM E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUAIS
RELATÓRIO DO ESTADO
SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS
CAMPANHA INSAAR 2005
DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E
DA DRENAGEM E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUAIS
Coordenação Geral
Eng.º Adérito Mendes (INAG)
Coordenação Técnica
Eng.ª Fernanda Gomes (INAG) – Vertente
Física e de Funcionamento
Dr. Pedro Mendes (INAG) – Vertente
Económico – Financeira
Eng.ª Simone Martins (INAG)
Equipa Técnica
Eng.º Arnaldo Silva (INAG)
Eng.º David Garcia (Bolseiro da FCT/UNL)
Eng.ª Djamila Costa (Bolseira da FCT/UNL)
Eng.ª Inês Peixoto (Bolseira da FCT/UNL)
Eng.º João Teixeira (Bolseiro da FCT/UNL)
Eng.ª Sara Mendes (Bolseira da FCT/UNL)
Dr. Sérgio Telésforo (Bolseiro de FCT/UNL)
Eng.ª Sónia Silva (Bolseira da FCT/UNL)
ÍNDICE GERAL
I. ENQUADRAMENTO...1
I.1. INTRODUÇÃO...1
I.1.1. Objectivo ...1
I.1.2. Âmbito ...2
I.2. CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO ...4
I.2.1. Vertentes de caracterização: Vertente física e de funcionamento e vertente económico-financeira...5
I.2.2. Tipologia de resultados INSAAR...7
I.3. RECOLHA DE DADOS...7
I.3.1. Desenvolvimento da campanha de actualização...8
I.3.2. Interacção das EG com a equipa de apoio do INSAAR...9
I.3.3. Entidades gestoras na campanha INSAAR 2005 ...10
I.3.4. Estatísticas de preenchimento da base de dados...11
II. ESTADO DOS SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS...15
II.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS ENTIDADES GESTORAS ...15
II.1.1. Entidades gestoras por tipo de entidade...15
II.1.2. Entidades gestoras por natureza do serviço prestado...16
II.1.3. Entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço...17
II.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO...19
II.2.1. Abastecimento de Água ...20
II.2.1.1. Nível de atendimento...20
II.2.1.1.1. População servida por sistema público de abastecimento de água...20
II.2.1.1.2. População servida por tipo de origem de água (superficial e subterrânea) ...23
II.2.1.1.3. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC) ...24
II.2.1.2. Componentes dos sistemas de abastecimento de água ...26
II.2.1.2.1. Número de componentes geridas, por situação de funcionamento ...27
II.2.1.3. Captação de água ...30
II.2.1.3.1. Número de captações (águas de superfície e águas subterrâneas)...30
II.2.1.3.2. Volume de água captado (águas de superfície e águas subterrâneas)...30
II.2.1.3.3. Localização das captações de água ...33
II.2.1.4. Tratamento de água ...36
II.2.1.4.1. Número de instalações de tratamento (ETA e PC) ...36
II.2.1.4.2. Volume de água tratado, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC) ...36
II.2.1.4.3. Localização das instalações de tratamento de água...38
II.2.1.5. Consumo de água ...41
II.2.1.5.1. Consumo de água (sector doméstico)...41
II.2.1.5.2. Capitação ...43
II.2.2.1. Nível de atendimento...45
II.2.2.1.1. População servida por sistema público de drenagem de águas residuais...45
II.2.2.1.2. População servida por sistema público de tratamento de águas residuais...48
II.2.2.1.3. População servida por tipo de instalação de tratamento (ETAR e FS)...50
II.2.2.1.4. População servida por grau de tratamento (preliminar, primário, secundário e terciário)...51
II.2.2.2. Componentes de sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais...53
II.2.2.2.1. Número de componentes geridas, por situação de funcionamento ...53
II.2.2.3. Produção de águas residuais ...56
II.2.2.3.1. Volume de águas residuais drenado (sector doméstico) ...56
II.2.2.3.2. Capitação ...58
II.2.2.4. Tratamento de águas residuais ...59
II.2.2.4.1. Número de instalações de tratamento de águas residuais (ETAR e FS)...59
II.2.2.4.2. Número de instalações de tratamento de águas residuais por grau de tratamento (preliminar, primário, secundário e terciário) ...60
II.2.2.4.3. Volume de águas residuais tratadas por tipo de instalação (ETAR e FS) e por grau de tratamento (preliminar, primário, secundário e terciário) ...61
II.2.2.4.4. Localização das estações de tratamento de águas residuais (ETAR e FS) ...65
II.2.2.4.5. Carga bruta produzida e carga rejeitada...68
II.2.2.5. Rejeição de águas residuais...69
II.2.2.5.1. Número de pontos de rejeição de águas residuais (descarga após tratamento e descarga directa) ...69
II.2.2.5.2. Volume de águas residuais descarregado (descarga após tratamento e descarga directa) ...71
II.2.2.5.3. Localização dos pontos de rejeição de águas residuais ...73
II.3. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA...76
II.3.1. Abastecimento de Água ...76
II.3.1.1. Problemas Ambientais e de Escassez ...76
II.3.1.1.1. Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida 76 II.3.1.1.2. Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas ...77
II.3.1.2. Estrutura tarifária ...78
II.3.1.2.1. Entidades gestoras sem aplicação de componente variável da estrutura tarifária, por sector servido...79
II.3.1.2.2. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária não organizada por escalões (tarifa unitária única), por sector servido ...79
II.3.1.2.3. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por número de escalões e por sector servido...82
II.3.1.2.4. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por processo de cálculo da tarifa e por sector servido...84
II.3.1.2.5. Entidades gestoras sem aplicação de componente fixa da estrutura tarifária – aluguer de contador, por sector servido ...87
II.3.1.3. Factura do serviço de Abastecimento de Água ...88
II.3.1.4. Receitas...90
II.3.1.4.1. Receita total...90
II.3.1.4.3. Receita tarifária do serviço a sectores por sector ...93
II.3.1.4.4. Receita tarifária do sector doméstico por habitante ...100
II.3.1.5. Custos...101
II.3.1.5.1. Custos totais e por unidade de volume fornecido ...101
II.3.1.5.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume fornecido...102
II.3.1.5.3. Investimento realizado (excepto barragens) ...103
II.3.1.5.4. Entidades com investimento co-financiado, por tipo de instrumento de apoio...109
II.3.2. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais ...110
II.3.2.1. Problemas Ambientais...110
II.3.2.1.1. Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida ...110
II.3.2.1.2. Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas ...110
II.3.2.2. Estrutura Tarifária...111
II.3.2.2.1. Entidades gestoras sem aplicação da componente variável da estrutura tarifária, por sector servido...111
II.3.2.2.2. Entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária, por sector servido 113 II.3.2.2.3. Entidades gestoras com aplicação de componente fixa da estrutura tarifária por sector servido e por indexante da tarifa...115
II.3.2.3. Factura da Drenagem de Águas Residuais...118
II.3.2.4. Receitas...120
II.3.2.4.1. Receita total e por unidade de volume drenado...120
II.3.2.4.2. Receita tarifária do serviço a sectores, total e por unidade de volume drenado...121
II.3.2.4.3. Receita tarifária do serviço a sectores por unidade de volume drenado e por sector...122
II.3.2.4.4. Receita tarifária do sector doméstico por habitante ...130
II.3.2.5. Custos...130
II.3.2.5.1. Custos totais e por unidade de volume drenado...130
II.3.2.5.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume drenado...132
II.3.2.5.3. Investimento realizado...133
II.3.2.5.4. Entidades com investimento co-financiado, por tipo de instrumento de apoio...139
II.3.2.6. Nível de recuperação de custos ...139
II.4. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES ...145
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Vertentes de caracterização...6
Tabela 2. Acções de formação realizadas no Continente no âmbito da campanha de actualização INSAAR 2005. ...10
Tabela 3. Taxa de participação na campanha INSAAR 2005 por tipo de entidade. ...12
Tabela 4. Número de EG por intervalos de preenchimento (%)...12
Tabela 5. População servida por sistema público de abastecimento de água (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...20
Tabela 6. População servida por tipo de origem de água (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...23
Tabela 7. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ....25
Tabela 8. Componentes dos sistemas de abastecimento de água, por situação de funcionamento (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...27
Tabela 9. Número de captações, por origem. ...30
Tabela 10. Volume de água captado (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...31
Tabela 11. Número de instalações de tratamento de água...36
Tabela 12. Volume de água tratado (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...37
Tabela 13. Consumo de água para o sector doméstico (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...41
Tabela 14. Consumo total de água por sector. ...42
Tabela 15. Capitações domésticas (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...43
Tabela 16. Capitações urbanas...44
Tabela 17. População servida com drenagem de águas residuais (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...45
Tabela 18. População servida com tratamento de águas residuais (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...48
Tabela 19. População servida por tipo de instalação de tratamento de águas residuais. ...50
Tabela 20. População servida por grau de tratamento de águas residuais. ...51
Tabela 21. Componentes dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais, por situação de funcionamento (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...53
Tabela 22. Volume de águas residuais drenado para o sector doméstico (inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...56
Tabela 23. Produção de águas residuais por sector. ...57
Tabela 24. Capitações de águas residuais (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...58
Tabela 25. Capitação urbana de águas residuais. ...59
Tabela 26. Número de instalações de tratamento de águas residuais. ...59
Tabela 27. Número de instalações de tratamento de águas residuais por grau de tratamento...60
Tabela 28. Volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FS, inclui tabela auxiliar de origem de dados). ...61
Tabela 29. Volume de águas residuais tratado por grau de tratamento. ...63
Tabela 30. Carga bruta produzida e rejeitada em ETAR (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...68
Tabela 31. Número de pontos de rejeição de águas residuais. ...69
Tabela 32. Número de pontos de descarga após tratamento por tipo de meio receptor. ...70
Tabela 33. Número de pontos de descarga directa por tipo de meio receptor. ...70
Tabela 34. Volume de águas residuais descarregado (inclui tabela auxiliar de origem de dados)...71
Tabela 35. Entidades gestoras sem aplicação de componente variável da estrutura tarifária, por sector servido...79
Tabela 36. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária não organizada por escalões, por sector...80
Tabela 38. Origem dos dados dos resultados das figuras 47, 48 e 49. ...84
Tabela 39. Origem dos dados das figuras 58, 59 e 60...87
Tabela 40. Entidades gestoras sem aplicação de componente fixa da estrutura tarifária – aluguer de contador, por sector servido..88
Tabela 41. Factura do Abastecimento de Água no Continente e respectivas Regiões Hidrográficas. ...88
Tabela 42. Origem dos dados dos resultados da tabela 41. ...89
Tabela 43. Receita total e por unidade de volume fornecido nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água ...90
Tabela 44. Origem dos dados dos resultados da tabela 43. ...91
Tabela 45. Receita tarifária total e por unidade de volume fornecido nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água...92
Tabela 46. Origem dos dados dos resultados da tabela 45. ...92
Tabela 47. Origem dos dados dos resultados das figuras 54, 55 e 56. ...99
Tabela 48. Origem dos dados dos resultados das figuras 54, 55 e 56. ...99
Tabela 49. Receita tarifária anual e mensal do sector doméstico, por habitante, nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água. ...100
Tabela 50. Custos totais e por unidade de volume fornecido, nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água...101
Tabela 51. Origem dos dados da tabela 50. ...101
Tabela 52. Custos de exploração e gestão, totais e por volume fornecido, nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água. ...102
Tabela 53. Origem dos dados dos resultados da tabela 52. ...102
Tabela 54. Número de entidades gestoras sem aplicação de componente variável da estrutura tarifária, por sector servido – desagregação por Região Hidrográfica...112
Tabela 55. Origem dos dados dos resultados da tabela 54. ...113
Tabela 56. Origem dos dados dos resultados das figuras 64, 65 e 66. ...115
Tabela 57. Factura da Drenagem e Tratamento de Águas Residuais. ...118
Tabela 58. Origem dos dados dos resultados da tabela 57. ...119
Tabela 59. Receita total e receita total por unidade de volume drenado nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...120
Tabela 60. Origem dos dados dos resultados da tabela 59. ...121
Tabela 61. Receita tarifária total e por unidade de volume drenado nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais...121
Tabela 62. Origem dos dados dos resultados da tabela 61. ...122
Tabela 63. Origem dos dados dos resultados das figuras 71, 72 e 73. ...129
Tabela 64. Origem dos dados dos resultados das figuras 71, 72 e 73. ...129
Tabela 65. Receita tarifária anual e mensal do sector doméstico, por habitante, nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...130
Tabela 66. Custos totais e por unidade de volume drenado, nas Regiões Hidrográficas e no Continente, correspondentes ao serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. ...131
Tabela 68. Custos de exploração e gestão, totais e por volume drenado, nas Regiões Hidrográficas e no Continente,
correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...132
Tabela 69. Origem dos dados dos resultados da tabela 68. ...132
Tabela 70. Nível de recuperação de custos no Continente, nas respectivas Regiões Hidrográficas e Regiões Autónomas...142
Tabela 71. Origem dos dados dos resultados da tabela 70. ...142
Tabela 72. Factura média ponderada dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais....146
Tabela 73. População servida por rede de abastecimento de água, por rede de drenagem e com tratamento de águas residuais (Indicadores nacionais). ...148
Tabela 74. Capitações doméstica e urbana de abastecimento de água e drenagem de águas residuais (indicadores nacionais). ..148
Tabela 75. Despesas e receitas totais dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais (Indicadores nacionais). ...149
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Arquitectura Conceptual do INSAAR – Elementos Principais...2
Figura 2. Sítio do INSAAR...4
Figura 3. BD INSAAR: informação geográfica. ...5
Figura 4. Tipos de resultados definidos no âmbito do INSAAR. ...7
Figura 5. Tipologia das entidades gestoras que não participaram na campanha INSAAR 2005...11
Figura 6. Distribuição do número de EG por intervalo de percentagem de preenchimento para a vertente económico-financeira e para a vertente física e de funcionamento - Continente...13
Figura 7. Distribuição do número de EG por intervalo de percentagem de preenchimento para a vertente económico-financeira e para a vertente física e de funcionamento – Região Autónoma da Madeira...14
Figura 8. Número de entidades gestoras por tipo de entidade nas Regiões Hidrográficas do Continente...15
Figura 9. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Açores...15
Figura 10. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Madeira...16
Figura 11. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado nas Regiões Hidrográficas do Continente. ...16
Figura 12. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Açores...17
Figura 13. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Madeira...17
Figura 14. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, nas Regiões Hidrográficas do Continente. ...18
Figura 15. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, na Região Hidrográfica Madeira...18
Figura 16. População servida por sistema público de abastecimento de água, por concelho...22
Figura 17. População servida por tipo de origem de água...24
Figura 18. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento. ...26
Figura 19. Componentes dos sistemas de abastecimento de água, por situação de funcionamento. ...27
Figura 20. Localização de um sistema de abastecimento (Concelho da Covilhã). ...29
Figura 21. Número de captações e volume de água captado...32
Figura 22. Localização geográfica das captações de água (águas de superfície)...34
Figura 23. Localização geográfica das captações de água (águas subterrâneas). ...35
Figura 24. Número de instalações de tratamento de água e volume de água tratado...38
Figura 25. Localização geográfica das Estações de tratamento de água (ETA). ...39
Figura 26. Localização geográfica dos Postos de cloragem (PC)...40
Figura 27. Consumo de água sector doméstico, por RH. ...42
Figura 28. População servida por sistema de drenagem de águas residuais, por concelho. ...47
Figura 29. População servida por sistema de tratamento de águas residuais, por concelho. ...49
Figura 30. População servida por tipo de instalação de tratamento de águas residuais. ...51
Figura 31. População servida por grau de tratamento de águas residuais. ...52
Figura 32. Componentes dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais, por situação de funcionamento. ...54
Figura 33. Localização de um sistema de drenagem (Concelho de Santiago do Cacém)...55
Figura 34. Volume de águas residuais drenado, por RH. ...57
Figura 35. Número de instalações de tratamento e volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FS)...63
Figura 37. Volume de água tratada por grau de tratamento (Açores)...65
Figura 38. Volume de água tratada por grau de tratamento (Madeira) ...65
Figura 39. Localização das estações de tratamento de águas residuais (ETAR)...66
Figura 40. Localização das estações de tratamento de águas residuais (FS)...67
Figura 41. Número de pontos de rejeição de águas residuais e volume descarregado. ...73
Figura 42. Localização dos Pontos de Rejeição, com descarga em meio receptor após tratamento...74
Figura 43. Localização Pontos de Rejeição, com descarga directa em meio receptor...75
Figura 44. Número de entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida, no Continente, no âmbito do serviço de abastecimento de água...77
Figura 45. Motivos ambientais e de escassez apresentados pelas entidades gestoras do Continente para justificar adopção de medidas no âmbito do serviço de abastecimento de água. ...78
Figura 46. Número de entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária não organizada por escalões (tarifa unitária única), por sector servido – desagregação por Região Hidrográfica...81
Figura 47. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por número de escalões e por sector servido – Continente...82
Figura 48. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por número de escalões, por sector servido e por Região Hidrográfica do Continente...83
Figura 49. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por número de escalões e por sector servido – Regiões Autónomas...84
Figura 50. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por processo de cálculo da tarifa e por sector servido – Continente...85
Figura 51. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por processo de cálculo da tarifa e por sector servido – desagregação por Região Hidrográfica do Continente...86
Figura 52. Entidades gestoras com componente variável da estrutura tarifária organizada por escalões, por processo de cálculo da tarifa e por sector servido – Regiões Autónomas...87
Figura 53. Factura média anual do serviço de abastecimento de água, para um agregado familiar...89
Figura 54. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector no Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água. ...93
Figura 55. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector nas Regiões Hidrográficas do Continente, correspondentes ao serviço de abastecimento de água...97
Figura 56. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector nas Regiões Autónomas, correspondentes ao serviço de abastecimento de água...98
Figura 57. Investimento realizado (excepto em barragens) no âmbito do serviço de abastecimento de água, entre 1987 e 2005, no Continente. ...103
Figura 58. Investimento realizado (excepto em barragens) no âmbito do serviço de abastecimento de água, entre 1987 e 2005, nas Regiões Hidrográficas do Continente...107
Figura 59. Investimento realizado (excepto em barragens) no âmbito do serviço de abastecimento de água, entre 1987 e 2005, nas Regiões Autónomas. ...108
Figura 60. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2005, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água. ...109
Figura 61. Número de entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida, no
Continente, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais...110
Figura 62. Motivos ambientais e de escassez apresentados pelas entidades gestoras do Continente para justificar adopção de medidas no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. ...111
Figura 63. Número de entidades gestoras sem aplicação de componente variável da estrutura tarifária, por sector servido, no Continente. ...112
Figura 64. Número de entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária, por sector servido, no Continente. ...113
Figura 65. Número de entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária, por sector servido – desagregação por Região Hidrográfica...114
Figura 66. Número de entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária, por sector servido, nas Regiões Autónomas. ...115
Figura 67. Número de entidades gestoras com aplicação de componente fixa da estrutura tarifária por sector servido e por indexante da tarifa no Continente. ...116
Figura 68. Número de entidades gestoras com aplicação de componente fixa da estrutura tarifária por sector servido e por variável da tarifa – desagregação por Região Hidrográfica do Continente. ...117
Figura 69. Número de entidades gestoras com aplicação de componente fixa da estrutura tarifária por sector servido e por variável da tarifa nas Regiões Autónomas. ...117
Figura 70. Factura média anual do serviço de drenagem de águas residuais, para um agregado familiar...119
Figura 71. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector no Continente, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...123
Figura 72. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector nas Regiões Hidrográficas do Continente, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...127
Figura 73. Receitas total e tarifária (totais e por volume), desagregação da receita tarifária por sectores (total e por volume) e receita tarifária não discriminada por sector nas Regiões Autónomas, correspondentes aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ...128
Figura 74. Investimento realizado no âmbito dos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, entre 1987 e 2005, no Continente. ...133
Figura 75. Investimento realizado no âmbito dos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, entre 1987 e 2005, nas Regiões Hidrográficas do Continente...137
Figura 76. Investimento realizado no âmbito dos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, entre 1987 e 2005, nas Regiões Autónomas. ...138
Figura 77. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2005, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. ...139
Figura 78. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, no Continente e nas Regiões Autónomas. ...141
Figura 79. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas Regiões Hidrográficas do Continente. ...143
Figura 81. Número de entidades gestoras, a nível nacional, por natureza do serviço prestado (AA - Abastecimento de Água/ DTAR - Drenagem e Tratamento de águas Residuais)...148
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo I – Entidades gestoras contactadas para a campanha INSAAR 2005 e estatísticas de preenchimento Anexo II – Entidades gestoras que não participaram na campanha INSAAR 2005
Anexo III – Caracterização geral das entidades gestoras − Entidades gestoras de sistemas por tipo de entidade
− Entidades gestoras de sistemas por natureza do serviço prestado − Entidades gestoras por tipo de serviço prestado
Anexo IV – Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento. Abastecimento de água. − População servida por tipo de origem de água
− População servida com água tratada − População servida por tipo de tratamento
− População servida por sistema público de abastecimento de água − Número de captações
− Subtipo de origem de água superficial − Volume de água captada
− Água tratada, por tipo de instalação de tratamento − Consumo de água
− Capitação
− Caracterização da situação actual de componentes
Anexo V – Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento. Drenagem e tratamento de águas residuais. − População servida por sistema público de drenagem de águas residuais
− População servida com tratamento de águas residuais − População servida por tipo de instalação de tratamento − População servida por grau de tratamento
− Volume de águas residuais drenado − Tratamento de águas residuais em ETAR − Pontos de rejeição de águas residuais − Capitação
− Caracterização da situação actual de componentes
Anexo VI – Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira. Abastecimento de água
− Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida − Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas
− Número de escalões na componente variável da estrutura tarifária por sectores
− Entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária por sector servido − Entidades gestoras sem aplicação de componente fixa da estrutura tarifária – aluguer de contador − Factura média
− Receita total
− Receita total por unidade de volume fornecido − Receita tarifária do serviço a sectores por sector
− Receita tarifária do serviço a sectores por unidade de volume fornecido
− Receita tarifária do serviço a sectores por sector e por unidade de volume fornecido − Receita tarifária do sector doméstico por habitante servido
− Custos totais
− Custos totais por unidade de volume fornecido − Custos de exploração e gestão
− Custos de exploração e gestão por unidade de volume fornecido − Investimentos realizados (excepto barragens)
− Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio − Nível de recuperação de custos
Anexo VII – Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira – Drenagem e tratamento de águas residuais. − Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida
− Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas
− Entidades gestoras por modo de definição da componente variável da estrutura tarifária por sector
− Entidades gestoras por modo de definição da componente fixa da estrutura tarifária, por variável da tarifa e por sector − Factura média
− Receita total
− Receita total por unidade de volume drenado − Receita tarifária do serviço a sectores por sector
− Receita tarifária do serviço a sectores por unidade de volume drenado
− Receita tarifária do serviço a sectores por sector e por unidade de volume drenado − Receita tarifária do sector doméstico por habitante servido
− Custos totais
− Custos totais por unidade de volume drenado − Custos de exploração e gestão
− Custos de exploração e gestão por unidade de volume drenado − Investimentos realizados
− Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio − Nível de recuperação de custos
1/150
I. ENQUADRAMENTO
I.1. INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta uma compilação dos principais indicadores obtidos no âmbito da Campanha de
actualização do Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais (INSAAR)
referente ao ano 2005.
Este documento está estruturado em 6 pontos:
• Introdução;
• Concepção e desenvolvimento;
• Recolha de dados
• Estado dos sistemas públicos urbanos de abastecimento de água e de drenagem e tratamento
de águas residuais com base nos resultados INSAAR 2005
• Considerações gerais
I.1.1. O
BJECTIVOO Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais (INSAAR) é um
instrumento nacional, da iniciativa do Instituto da Água (INAG), através da Direcção de Serviços de
Planeamento (DSP) e com a colaboração operacional das Entidades Gestoras. Tem por objectivo recolher e
centralizar a informação relativa ao ciclo urbano da água numa Base de Dados (BD) alfanumérica e
geográfica, que é preenchida pelas Entidades Gestoras dos sistemas.
A recolha de dados incide sobre aspectos de natureza qualitativa e quantitativa do abastecimento de água
(AA) e da drenagem e tratamento de águas residuais (DTAR), aspectos físicos e de funcionamento das
componentes que integram os sistemas e aspectos económico-financeiros das entidades com intervenção no
ciclo da água.
No sentido de responder a necessidades, a curto e a médio prazo, ao nível do cumprimento e das obrigações
estabelecidas pelo Plano Nacional da Água (PNA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de Abril,
tornou-se indispensável criar um instrumento de apoio ao desenvolvimento de políticas, estratégias e
medidas, de modo a caracterizar, periodicamente, o estado de desenvolvimento do país em matéria de
sistemas de abastecimento de água (SAA) e de sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais
(SDTAR). A necessidade de um instrumento com estas características é ainda reforçada através das
orientações definidas pela Lei da Água, Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro, que transpõe para a ordem
jurídica nacional a Directiva nº 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro
(Directiva Quadro da Água).
Neste contexto, o INSAAR surge, não apenas como forma de colmatar as lacunas existentes nesta área, ao
disponibilizar dados e informação imprescindíveis à gestão da água, como também para consubstanciar uma
nova perspectiva de aquisição e tratamento de dados. Trata-se de um instrumento com características
inovadoras, com uma abordagem dinâmica, concebido para permitir a actualização periódica de dados, a sua
consulta permanente, o tratamento automático dos dados e a visualização imediata da informação gerada,
tudo isto através de uma página de internet, http://insaar.inag.pt
2/150
O INSAAR conta com a colaboração de diversas instituições, entre as quais o Instituto Nacional de Estatística
(INE), o Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), o grupo Águas de Portugal (AdP), a Associação
Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar da Região
Autónoma dos Açores, a Secretaria Regional do Ambiente da Região Autónoma da Madeira e as Comissões
de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
I.1.2. Â
MBITOO âmbito técnico do INSAAR centra-se no ciclo urbano da água (figura 1), abrangendo as seguintes
componentes:
•Origem de água
•Barragem
•Levada
•Captação de Água
•Estação Elevatória
•Adutora/ Emissário
•
Estação de Tratamento de Águas (ETA)/ Posto de Cloragem (PC)
•Reservatório
•
Rede de Abastecimento de Água
•Rede de Drenagem de Águas Residuais
•
Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)/ Fossa Séptica Colectiva (FS)
•Ponto de rejeição de águas residuais
Figura 1. Arquitectura Conceptual do INSAAR – Elementos Principais.
A BD foi concebida com o objectivo de armazenar os dados da forma mais desagregada possível, de modo a
permitir a análise do ciclo da água seguindo o seu percurso desde a origem de água até ao consumidor final e
desde o produtor de águas residuais até ao ponto de rejeição, mesmo nos casos em que existam
transferências de água de abastecimento ou de águas residuais entre Entidades Gestoras (EG). A BD prevê
3/150
uma
a
s também por entidade, de forma a acomodar dados,
4/150
I.2. CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO
ade do Instituto de Engenharia de Estru
A construção da BD foi da responsabilid
d
o Instituto Superior Técnico (ICIST), de acordo com as especificações técnicas fornecidas pelo INAG com o
turas, Território e Construção
poio do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
sboa (DCEA-FCT/UNL).
eptual (modelo entidade-relação) foi suportada por um Sistema Gestor
e Base de Dados e consistiu na produção e execução do código Structured Query Language (Data Definition
anguage) (SQL (DDL)) de criação de objectos referente ao modelo de dados. A escolha desta tecnologia
caiu sobre a rapidez de processamento de pesquisas, fiabilidade e capacidade para múltiplos acessos
imultâneos, sem risco para os dados armazenados.
oi desenhada e programada uma interface de inserção, edição e visualização dos dados em ambiente Web,
ue permite o acesso à BD via internet por vários utilizadores em simultâneo a partir de qualquer computador
m http://insaar.inag.pt (figura 2).
a
Universidade Nova de Li
A implementação da modelação conc
d
L
re
s
F
q
e
Figura 2. Sítio do INSAAR.
A utilização das tecnologias de informação (bases de dados relacionais e SIG) e de comunicação (internet)
ão de dados por parte dos técnicos e a produção e visualização de
formação facilmente disponível por um vasto grupo de utilizadores.
permitem o armazenamento e actualizaç
in
5/150
O acesso aos dados geográficos é c
a sua disponibilização na internet. A
georreferenciação das componentes num SIG resulta no cadastro dos SAA e de SDTAR que permite
visualizar as ligações entre componentes (figura 3).
Figura 3. BD INSAAR: inf
V
ERTENTES DE CARACTERIZAÇÃO:
V
ERTENTE-IRA
A caracterização física e de funcionamento do
se na identificação de todas as
componentes dos sistemas e sua caracterização em fich
terização (FIC), estruturadas
numa lógica semelhante para todas as componentes
identificação da componente que está localizada imediatamente a montante e a jusante da componente
caracterizada, de modo a que sejam estabelecidas
conhecer o percurso da água, tanto ao nível do abastecimento como nas águas residuais.
SAA ou do SDTAR agrupa informação
o constituem e sobre o
balanço de população e volumes dentro do sistema.
os
sistemas urbanos optou-se por uma estrutura ao nível da entidade (tabela 1
dados a recolher se concentra a este nível, pela s
utura tarifária, custos
ais) ii) a impossibilidade de garantir a obtenção gener
te. A
ru
rmite que a partir da entidade se estabeleça a ligação com as componentes dos SAA e
TAR em que tem ou teve intervenção, assegurando a i
importante referir ainda que neste inventário procurou-se realizar uma primeira abordagem aos custos
bientais e de escassez associados a sistemas urbano
litativa (através da identificação de medidas adopta
assez) e a sua avaliação quantitativa (individualiza
exploração
or
os ambientais e/ou de escassez, qua
a
onseguido através de um SIG e d
ormação geográfica.
I.2.1.
FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO E VERTENTE ECONÓMICOFINANCE
INSAAR
baseia-as individuais de carac
(tabela 1). Em cada FIC é também solicitada a
ligações entre as várias componentes permitindo
A FIC do
sobre as componentes que
Para a caracterização económico-financeira d
), considerando i) que a maioria
dos
ger
est
SD
É
am
qua
esc
inc
esc
ua própria natureza (ex.: estr
alizada de dados desagregados por componen
tura concebida pe
nterligação física e económica.
s, incluindo campos que permitissem a sua avaliação
das pelas EG por motivos ambientais e/ou de
ção de investimentos ou custos de
ridos por motiv
ntificação de volumes não fornecidos por motivos de
6/150
Tabela 1. Vertentes de caracterização.
IDENTIFIC
Designação da componente;
AÇÃO Identificação do sistema a que pertence a componente;
Tipo e função sub-tipo, e/ou natureza do serviço (dependendo da componente).
LOCALIZAÇÃO
Localização da componente em termos geográficos e hidrográficos: NUT III;
Concelho; Freguesia; Bacia hidrográfica; Unidade hidrogeológica;
Coordenadas militares e número da folha da carta militar.
SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA
Entidades envolvidas em termos administrativos; Dados relativos ao licenciamento ou concessão.
V ERTENTE FÍSIC A E DE FUNCION AMENTO CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E DE FU CIONAMENTO descarregados); Recursos humanos; Esquemas de Tratamen N
Apresentação das características físicas e de funcionamento da
Caracterização Física; to; componente: Situação de funcionamento; Problemas de exploração; Perdas/ infiltrações;
Volumes (captados/ tratados/ consumidos/ drenados/
Controlo analítico/ qualidade da água; População servida
Componentes relacionadas
ID NTIFICAÇÃO
Designação da entidade; Identificação do tipo de entidade;
Caracterização do capital social (para entidades empresariais)
E
SIT
Concelhos onde presta serviço (para EG de sistemas);
Tipo de informação recolhida (para entidades não gestoras de sistemas);
UAÇÃO DA ENTIDADE
Componentes geridas;
Natureza e tipo de serviço prestado (para EG de sistemas); Função da entidade; V ERTENTE ECONÓMICO -FINANC EIRA
Custos (AA/DTAR): gerais imputáveis, de exploração/gestão (directos e com a aquisição de água/descarga de águas residuais
CARACTERIZAÇÃO
ECONÓMICO-FINANCEIRA
a/de outras EG), investimentos anuais realizados
Receitas (AA/DTAR): com a prestação do serviço a sectores, com a prestação do serviço a outras EG, outras relativas ao serviço Volumes (AA/DTAR): fornecidos/ drenados, associados ao serviço
a sectores e associados ao serviço a outras EG Contadores/clientes (AA/DTAR)
7/150
I.2.2. T
IPOLOGIA DE RESULTADOSINSAAR
Os tipos
do INSAAR, ilustrados na figura 4, são explicitados nos pontos
seguinte
Figura 4. Tipos de resultados definidos no âmbito do INSAAR.
racterização relativos a cada entidade ou componente compilados na BD, cumprindo
em ao utilizador obter informação muito diversa,
e atendimento, produção de águas residuais, componentes dos
sistemas, até estrutura tarifária, receitas ou custos.
p
ação em ArcIMS que possibilita a
em informação sistematizada decorrente da combinação de outros resultados INSAAR
(indicadores e mapas).
o âmbito do INSAAR urbano, os produtores e detentores dos dados a recolher são as EG de sistemas e/ou
de resultados definidos no âmbito
s.
Listagens: as listagens são uma ferramenta que permite efectuar pesquisas directas à BD, gerando
listas de objectos (entidades ou componentes), possíveis de exportar para Excel. O utilizador tem a
possibilidade de seleccionar o que pretende visualizar e também de estabelecer restrições.
Fichas Individuais de Caracterização (FIC): as FIC apresentam os dados de base de
ca
simultaneamente dois objectivos: a inserção e a consulta de dados.
Indicadores: os indicadores disponibilizados permit
desde consumo de água, nível d
Ma as interactivos: os mapas interactivos consistem numa aplic
visualização das componentes georreferenciadas no SIG e suas ligações e disponibiliza um conjunto
de funcionalidades que permitem interagir com os dados armazenados na BD alfanumérica.
Relatórios: os relatórios constituem documentos tipificados para divulgação dos dados obtidos, que
possu
I.3. RECOLHA DE DADOS
N
componentes de AA e/ou de DTAR, bem como outras entidades que detenham dados necessários para a
análise, nomeadamente EG em anos anteriores ou entidades com responsabilidade de investimentos.
A BD está preparada para actualização de dados com uma periodicidade regular, nas quais é essencial a
participação dos produtores e detentores de dados, seguindo uma logística e custos que se pretende
minimizar para todos os intervenientes neste processo. O INSAAR contempla as seguintes fases:
8/150
i) recolha/actualização de dados,
ii) aferição dos dados pelas EG,
ii) validação e tratamento dos dados pela equipa de coordenação do INSAAR,
iii) disponibilização dos dados e resultados.
A estratégia de recolha de dados junto das entidades gestoras (EG) compreende uma primeira campanha de
recolha de dados assistida por equipas de inquérito. Posteriormente, a actualização periódica dos dados do
INSAAR, é efectuada directamente pelos técnicos das EG através do seu preenchimento on-line na página
http://insaar.inag.pt.
A validação dos dados pela equipa do INSAAR é efectuada recorrendo a metodologias de validação para
detecção de erros e incoerências, ou para detecção de secções com preenchimentos incompletos.
Para apoiar a utilização das ferramentas para inserção de dados, foi desenvolvido um conjunto de
docume ç
G no decorrer do carregamento dos dados,
isponível no sítio do INSAAR.
CAMPANHA DE ACTUALIZAÇÃO
a R.A. dos Açores a recolha de dados foi efectuada recorrendo ainda a equipas de inquérito.
Aspectos que condicionaram a campanha
nta ão com o objectivo de auxiliar os técnicos das E
d
I.3.1. D
ESENVOLVIMENTO DANo Continente, a campanha INSAAR 2005 terminou oficialmente no dia 30 de Junho de 2006 e na R.A. da
Madeira, no dia 1 de Outubro de 2006, tendo-se seguido um período de aferição de dados pelas entidades
gestoras (EG) e uma fase de validação e produção de indicadores pelo INAG. Esta constituiu a primeira
campanha em que a actualização dos dados foi efectuada on-line, directamente pelas EG através do site do
INSAAR.
N
novas tecnologias, em que o preenchimento dos
ados é efectuado através da Internet pelas próprias EG, seria expectável, atendendo ao índice de
país nesta matéria, que esta constituísse uma dificuldade em muitos casos difícil de
ltrapassar.
as entidades deveu-se ao facto
e não disporem de equipamento informático adequado, com ligação à Internet capaz de fazer face à
nec
i
A e
s
se num constrangimento para as próprias EG e
indi ta
nte com as mesmas. Em particular nas EG
e pequenas dimensões, a existência, por vezes, de recursos humanos pouco habilitados a lidar com novas
• Dificuldades de ordem técnica e funcional
Constituindo o INSAAR um instrumento que recorre às
d
desenvolvimento do
u
Com efeito, a impossibilidade de participação no INSAAR por parte de algum
d
ess dade de um preenchimento de dados on-line.
• Escassez de recursos humanos
sca sez de recursos humanos em algumas EG
reflectiu-rec mente para a equipa do INSAAR que contactava diariame
d
tecnologias, a sobrecarga gerada pelo elevado número de componentes geridas por algumas entidades e a
acumulação das responsabilidades de preenchimento de dados nas duas vertentes do INSAAR num só
técnico da EG, constituíram factores limitantes para o desenvolvimento da campanha.
9/150
• Dificuldades de ordem institucional
As constantes solicitações de dados por parte de vários organismos da administração às EG constituiu um
elemento de perturbação e saturação dos técnicos que respondem a estes inquéritos, tendo-se verificado
alguma desmotivação dos mesmos perante estas situações.
Infelizmente, o facto de o INSAAR não ter um carácter obrigatório, ao contrário de muitos dos inquéritos
dirigido
R fosse relegado para segundo plano, nem
sempre por falta de motivação dos técnic
or escassez de recursos.
Por outro lado, o empenho dos dirigentes máximos das entidades, que nem sempre se mostraram receptivos
• Disponibilização dos dados económico-financeiros
irigentes máximos das mesmas.
restação de um serviço
úblico e não com a sustentabilidade económica das entidades, este aspecto terá contribuído em parte para a
menor participação nesta ve
a
verte
em inquéritos no âmbito dos sistemas urbanos.
I.3
ERACÇÃO DASEG
COM A EQUIPA DEAp
r da
ilização na página do INSAAR
poio ao preenchi
to da Base
Dados e de um fórum de dúvidas, o contacto te
pr
iada
ra o esclarecimento de dúv
Aspectos p
s às EG, contribuiu para que em alguns casos o INSAA
os afectos, mas também p
apesar dos inúmeros contactos formais estabelecidos pelo INAG, condicionou bastante a participação
atempada e total de algumas entidades no INSAAR. Em grande parte, esta situação deve-se ao facto de não
existir um instrumento que confira um carácter legal ao INSAAR.
A disponibilização dos dados de natureza económico-financeira foi uma questão abordada por algumas
entidades, por entenderem tratar-se de matéria sensível e nem sempre encarada sem restrições pelos
d
Apesar de o INSAAR abordar aspectos económico-financeiros relacionados com a p
p
rtente relativamente à vertente física e de funcionamento. A adesão a est
nte terá sido também condicionada pelo facto de se tratar de uma matéria usualmente menos solicitada
.2. I
NT APOIO DOINSAAR
esa
ivileg
disponib
dos documentos de a
men
de
lefónico com a equipa de apoio do INSAAR foi a via
idas.
pelas EG pa
ositivos
Apesar do cenário menos positivo descrito nos p
AR contou com entusiasmo
muitas entidades, designadamente no que se refere aos seguintes aspectos:
Ut
omo instrumento de gestão d
se dados única e dinâmica, co
possibilidade de carregamentos on-line;
Organização, numa plataforma única, da informação que muitas vezes se encontra dispersa nas
entidades;
nível das entidades parceiras se verificaram já rotinas de utilização dos dados compilados, como
i o caso de algumas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), da Inspecção-Geral
o Ambiente ou da Direcção Regional de Ordenamento do Território e Recursos Hídricos (DROTRH) da R.A.
os Açores.
ontos anteriores, o INSA
o
de
ilidade c
a informação numa ba
m
Possibilidade de consulta de dados a nível nacional;
Disponibilização de cadastro geográfico a nível nacional.
ambém ao
T
fo
d
d
10/150
A campanha INSAAR 2005 despertou ainda o interesse de inúmeros utilizadores que a título pessoal,
académico ou profissional recorreram aos dados armazenados. Registaram-se requisições de dados aos
internacionais com sede, por exemplo, em Espanha
u no Brasil.
mais variados níveis de ensino, desde alunos do ensino básico a finalistas de licenciaturas e doutorandos,
tendo-se igualmente verificado solicitações por parte de docentes, núcleos regionais de educação,
Organizações Não Governamentais e algumas empresas
o
I.3.3. E
NTIDADES GESTORAS NA CAMPANHAINSAAR
2005
a) Continente
Com base nos resultados da campanha INSAAR 2002 – na qual foram identificadas 599 EG - e após
erificação das entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e/ou sistemas de drenagem e
atamento de águas residuais até final do ano 2005, foi identificado um universo de 605 entidades, das quais
foram c
nha INSAAR 2005 (Anexo I).
As restantes, na sua maioria EG associadas a sistemas de pequena dimensão e em muitos casos em
situação pouco clara quanto à sua competência legal para a prestação destes serviços, não foram
Tabela 2. Acções de formação realizadas no Continente âmbito da campanha de actualização INSAAR 2005.
v
tr
ontactadas 319 EG para formação e participação na campa
consideradas para esta campanha.
Nas acções de formação para habilitação dos técnicos da EG para a correcta utilização da BD INSAAR,
realizadas em duas fases, participaram 252 EG num total de 523 técnicos (tabela 2).
no
Local Data (nº) EG Técnicos (nº)
Lisboa 18 e 19 de Outubro de 2005 20 51
Lisboa 20 e 21 de Outubro de 2005 12 18
Barcelos 25 e 26 de Outubro de 2005 25 55
Mirandela 27 e 28 de Outubro de 2005 16 34
Lisboa 3 e 4 de Novembro de 2005 25 61
Aguiar da Beira 8 e 9 de Novembro de 2005 25 45
Lousã 10 e 11 de Novembro de 2005 29 61
Vila Velha de Ródão 15 e 16 de Novembro de 2005 15 33
Coruche 17 e 18 de Novembro de 2005 22 36
1ª FASE
24 e 25 d ovembro de 2005 25 51
Castro Verde e N
Lisboa 14 e 15 de Fevereiro de 2006 19 40
Lamego 21 e 22 de Fevereiro de 2006 12 24
2ª FASE Mortágua 23 e 24 de Fevereiro de 2006 7 14
Total 252 523
Como resultado dos vários contactos formais efectuados pelo INAG,
ntidades, para alé das que
equentaram formação, mostraram interesse em participar na campanha embora nem todas o tenham
38 e
m
fr
11/150
b) R.A. da Madeira
c) R.A. dos Açores
Na R.A. da Madeira, foram identificadas e contactadas para participação na campanha INSAAR 2005, 14 EG.
Compareceram à acção de formação realizada no Funchal a 11 e 12 Maio de 2006 a totalidade das EG
identificadas, representadas por um total de 30 técnicos.
Na R.A. dos Açores foram identificadas 22 entidades das qua
AA e/ou DTAR. A e
de dad fo
ito da Universidade dos
Açores, após acção
ação
movid
o IN
Un
ade
s 26
de Setembro de
2005.
I
A S DE PRE CHIMENTO DA BASE DADOS.
a) Continente
is 20 são efectivamente gestoras de sistemas de
i efectuada recorrendo a equipas de inquér
r colha
de form
pro
os
a pel
AG na
iversid
nos dia
a 28
.3.4. E
ST TÍSTICA EN DEarticiparam na campanha INSAAR 2005 236 EG das 319 EG contactadas, o que se traduz numa taxa de
articipação de 74%. Apesar dos inúmeros contactos efectuados pelo INAG para sensibilização das várias
P
p
entidades quanto à importância do INSAAR para o País, para o INAG e para as próprias EG, não foi possível
contar com a participação de 83 EG, listadas no Anexo II. Na figura 5 apresenta-se a distribuição das EG não
participantes por tipo de entidade.
70; 85%
2; 2% 3; 4% 1; 1%
7; 8%
EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL EMPRESA PRIVADA EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS MUNICÍPIO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS
Figura 5. Tipologia das entidades gestoras que não participaram na campanha INSAAR 2005.
Comparando o número e tipo das EG contactadas e das EG que efectivamente participaram na campanha
INSAAR 2005, verifica-se que a adesão das EG foi diferenciada de acordo com o tipo de entidade (tabela 3).
12/150
Tabela 3. Taxa de participação na campanha INSAAR 2005 por tipo de entidade.
Tipo de entidade N.º EG contactadas N.º EG participantes Taxa de participação (%)
Associação de Municípios 4 4 100
Associação de Utilizadores 1 1 100
Empresa Municipal ou Intermunicipal 16 14 88
Empresa Privada 18 15 83
Empresa Pública ou de Capitais Públicos 26 25 96
Município 223 153 69
Serviços Municipalizados 31 24 77
Total 319 236 74
Para além da avaliação das participações na campanha INSAAR 2005 em termos de número de EG, é
importante a análise do nível de preenchimento efectuado por cada uma das EG participantes. Nesse sentido,
o Anexo
n
I são apresentadas as estatísticas de preenchimento de cada EG à data de 17 de Novembro de
ertente física e de funcionamento com os da vertente económico-financeira. Pela análise da tabela
verifica-e quverifica-e apverifica-enas 9 EG assverifica-eguraram uma pverifica-ercverifica-entagverifica-em dverifica-e prverifica-everifica-enchimverifica-ento dverifica-e 100% verifica-em ambas as vverifica-ertverifica-entverifica-es.
Tabela 4. Número de EG por intervalos de preenchimento (%).
2006, nas vertentes física e de funcionamento e económico-financeira. Importa referir que as estatísticas
incidem apenas sobre as secções/campos definidas como prioritárias para o ano da campanha 2005.
Com base nas estatísticas de preenchimento, foi construída uma matriz, apresentada na tabela 4, onde se
dentifica o número de EG em cada intervalo de preenchimento, relacionando os níveis de preenchimento na
i
v
s
% Preenchimento - Vertente física e de funcionamento
N.º EG 0 ]0-25[ [25-50[ [50-75[ [75-100[ 100 Total 0 82 22 19 11 9 0 143 ]0-25[ 2 3 1 4 4 1 15 [25-50[ 6 5 5 1 4 1 22 [50-75[ 3 8 7 3 7 2 30 [75-100[ 5 8 10 7 19 4 53 % Preen chim ent o Vertente econ óm ico-financeira 100 2 1 3 8 33 9 56 Total 100 47 45 34 76 17 319
Na figura 6 ilustra-se a distribuição do número de EG por intervalo de preenchimento para cada uma das
vertentes de caracterização. Pela sua análise verifica-se que a participação das EG não foi idêntica para as
uas vertentes do INSAAR: 219 EG participaram na vertente física e de funcionamento, enquanto que apenas
que pode dever-se em parte ao facto de se tratar de
ma matéria mais sensível para algumas EG. Em termos de níveis de preenchimento, 56 EG completaram os
reenchimentos na vertente económico-financeira e apenas 17 EG completaram os preenchimentos na
d
176 EG participaram na vertente económico-financeira, o
u
p
13/150 143 160 15 22 30 53 56 47 45 34 76 17 20 40 60 80 N. º E 100 0 140 0 1 - 25 25 - 50 50 - 75 75 - 100 100 % preenchimento G 120 100
Vertente económico-financeira Vertente física e de funcionamento
Figura 6. Distribuição do número de EG por intervalo de percentagem de preenchimento para a vertente económico-financeira e para a vertente física e de funcionamento - Continente.
b) R.A. da Madeira
Participaram na campanha INSAAR 2005 13 EG das 14 EG contactadas, o que se traduz numa taxa de
participação de 93%. Para além da avaliação das participações na campanha INSAAR 2005 em termos de
número de EG, é importante a análise do nível de preenchimento efectuado por cada uma das EG
participantes. Foram apuradas as estatísticas de preenchimento de cada EG à data de 17 de Novembro de
2006, nas vertentes física e de funcionamento e económico-financeira. Importa referir que as estatísticas
incidem apenas sobre as secções/campos definidas como prioritárias para o ano da campanha 2005.
Com base nas estatísticas de preenchimento foi identificado o n
da intervalo de
preenchi
os da
ertente económico-financeira. Apenas uma EG assegurou uma percentagem de preenchimento de 100% em
ambas as vertentes. Porém, cerca de metade das EG atingiram uma percentagem de preenchimento entre 75
e 100%.
Na figura 7 i
da uma das
ertentes de caracterização. Em termos de níveis de preenchimento, 2 EG completaram os preenchimentos
úmero de EG em ca
mento, relacionando os níveis de preenchimento na vertente física e de funcionamento com
v
lustra-se a distribuição do número de EG por intervalo de preenchimento para ca
v
na vertente económico-financeira e também 2 EG completaram os preenchimentos na vertente física e de
funcionamento. Duas das EG não preencheram a vertente económico-financeira.
14/150 2 0 0 0 1 1 6 2 2 3 5 2 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1-25 25-50 50-75 75-100 100 N. º E G % preenchimento
Vertente económico-financeira Vertente física e de funcionamento
Figura 7. Distribuição do número de EG por intervalo de percentagem de preenchimento para a vertente económico-financeira e para a vertente física e de funcionamento – Região Autónoma da Madeira.
15/150
II. ES
A E
DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
II.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS ENTIDADES GESTORA
II.1.1. E
NTIDADES GESTORAS POR TIPO DE ENTIDADEs entidades gestoras dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas
residua
es em Portugal
Continental, distribuídas por diversos tipos de estruturas organizacionais, tal como apresentado na figura 8. A
TADO DOS SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGU
S
A
is registadas para a campanha INSAAR 2005, constituem um universo de 319 entidad
maior parte destas entidades, cerca de 70% do total, são municípios. As restantes 30% distribuem-se por
serviços municipalizados, empresas públicas ou de capitais públicos, privadas e municipais ou intermunicipais
e ainda, em menor escala, associações de municípios e associações de utilizadores.
223; 70% 16; 5% 26; 8% 18; 6% 31; 10% 4; 1% 1; 0%
Município Empresa municipal ou intermunicipal
Empresa pública ou de capitais públicos Empresa privada
Serviços municipalizados Associação de municípios
Associação de utilizadores
Universo: 319 entidades gestoras
Figura 8. Número de entidades gestoras por tipo de entidade nas Regiões Hidrográficas do Continente.
17; 85%
2; 10% 1; 5%
Município Serviços municipalizados Organização de moradores
Figura 9. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Açores. Universo: 20 entidades gestoras
16/150
Nas Regiões Autónomas o universo de entidades gestoras é de 20 na Região Hidrográfica Açores e 14 na
Região Hidrográfica Madeira. Tal como no Continent
ria destas entidades são municípios. Na Região
Hidrográfica Açores os municípios representam 85% do total de entidades, sendo as restantes serviços
municipalizados e organizações de moradores (figura 9). Na Região Hidrográfica Madeira também os
municípios representam 85% do total das entidades gestoras, porém as restantes são empresas públicas ou
de capitais públicos (figura 10).
e, a maio
11; 85%
2; 15%
Município Empresa pública ou de capitais públicos
Universo: 13 entidades gestoras
Figura 10. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Madeira.
II.1.2. E
NTIDADES GESTORAS POR NATUREZA DO SERVIÇO PRESTADOAs entidades gestoras podem prestar serviços de abastecimento de água ou de drenagem e tratamento de
águas residuais ou serem caracterizadas por ambas as naturezas do serviço. Maioritariamente, as entidades
que servem os sistemas urbanos do Continente possuem os dois tipos de serviço, tal como mostra a figura
11. Apenas 7% das entidades gestoras efectuam apenas serviço de abastecimento de água. Quanto à
drenagem e tratamento de águas residuais, apenas 8% fazem serviço exclusivamente desta natureza.
27; 8% 270; 85%
22; 7%
AA DTAR AA+DTAR
Universo: 319 entidades gestoras
Figura 11. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado nas Regiões Hidrográficas do Continente.
Na Região Hidrográfica Açores, a maioria das entidades faz serviço de abastecimento de água e de
drenagem e tratamento de águas residuais. As entidades gestoras que operam apenas em serviço de
abastecimento de água correspondem a 30% do total de entidades, enquanto que nenhuma entidade gestora
faz somente drenagem e tratamento de águas residuais (figura 12).
17/150
Na Região Hidrográfica Madeira quase 80% das entidades gestoras prestam serviços das duas naturezas:
abastecimento e drenagem e tratamento (figura 13).
14; 70%
0; 0%
6; 30%
AA DTAR AA+DTAR
çores. Universo: 20 entidades gestoras
Figura 12. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica A
2; 15% 10; 77%
1; 8%
AA DTAR AA + DTAR
II.1.3. E
NTIDADES GESTORAS POR TIPO DE SERVIÇO PRESTADO,
POR NATUREZA DE SERVIÇONos serviços de abastecimento e de drenagem e tratamento de águas residuais as entidades gestoras podem
prestar serviço em baixa, ou seja, a sectores (clientes finais), ou serviço em alta, ou seja, a outras entidades
gestoras. Nas figuras 14 e 15 é apresentado o número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado no
Continente e nas Regiões Autónomas.
Universo: 13 entidades gestoras
18/150
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
CONTINENTE 17; 6% 282; 94% 277; 9 16; 5% 5%
serviço em alta serviço em baixa ou serviço em alta e baixa serviço em alta serviço em baixa ou serviço em alta e baixa
Universo: 292 entidades gestoras Universo: 297 entidades gestoras 4. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de ser
Figura 1 viço, nas Regiões Hidrográficas
AÇORES do Continente.
Todas as entidades gestoras fazem serviço em alta e em baixa.
Universo: 20 entidades gestoras Universo: 15 entidades gestoras
MADEIRA
1; 8% 11; 92%
serviço em alta serviço em iço em alta e baixa
1; 9% 10; 91%
servi alta
baixa ou serv ço em serviço em baixa ou serviço em alta e baixa
Universo: 12 e Universo: 1 oras
Figura 15. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, na Região Hidrográfica Madeira.