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Comércio de Piracicaba terá mais tempo aberto para o Dia das Mães

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Academic year: 2021

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Edição: 14 páginas BOLSA DO POVO — I

Em suas redes sociais, a de-putada estadual Professora Be-bel (PT) diz que, de maneira in-constitucional, foi aprovado na Alesp o programa “Bolsa do Povo”, proposto pelo governador João Doria, que tira verba da educação, que já é deficitária. Para ela, o valor que pretendem repassar às famílias, em estado de vulnerabilidade, não é sufi-ciente para amenizar a fome neste momento de pandemia.

BOLSA DO POVO — II Além disso, a deputada es-tadual Professora Bebel (PT) é enfática ao afirmar que “não se pode tirar dinheiro de manu-tenção e desenvolvimento do ensino da educação para pro-gramas suplementares!” Difícil entender aonde o governador João Dória (PSDB) quer chegar.

CENSURA?

Quem acompanhou o notici-ário da Educativa FM, na manhã de quarta (5), percebeu que a jor-nalista Rosiley Lourenço, quando apresentou as notícias de primei-ra página dos três diários locais, acabou dando apenas parte das notícias de A Tribuna Piracicaba-na, cortando a que trazia a posi-ção da deputada Professora Bebel sobre a difícil situação enfrentada pelos alunos da rede pública de ensino que não têm computado-res para poderem acompanhar as aulas on-line. Falhas acontecem...

TIRO NO PÉ

Nos bastidores da política, não são poucos os comentários de quanto Piracicaba está perdendo em recursos com a saída do ex-prefeito da cidade, Barjas Negri, do governo estadual. É que Bar-jas, quando ocupou cargos tan-to no governo estadual como fe-deral, sempre teve uma atenção especial para com Piracicaba.

DE SAÍDA

Diante da decisão judicial, que determinou serem irregulares os cargos em comissão dos diretores da Câmara de Vereadores, é dada como certa que, nos próximos dias, o presidente da Casa, Gilmar Rot-ta (CID), terá que dispensar os pro-fissionais que ocupam a direção dos departamentos. Ou extin-ção? Pelo menos um dos direto-res, Felipe Marchiori, da TV, nos corredores do Edifício Pruden-te de Morais, já falava em exo-neração, ontem. É aguardar.

FOGO AMIGO — I Como já adiantado por esse Capiau, idoso e cansado, o MCCP (Movimento Contra a Corrupção de Piracicaba), liderado por Wal-ter Koch, apresentou a condena-ção, por estelionato, do secretá-rio municipal de Educação, João Marcos Thomaziello. Ele foi acu-sado de ter feito compra em uma loja de material de construção, em nome de uma imobiliária, mas sem autorização, o que configurou crime de estelionato.

FOGO AMIGO — II De acordo com Koch, e com a oposição que agora pressiona o prefeito Luciano Almeida (DEM), a condenação impede a nomea-ção de Thomaziello ao cargo pú-blico de indicação do chefe do Exe-cutivo. A base da afirmação é a Lei Municipal 8865/2018, que, sancionada pelo ex-prefeito Bar-jas Negri (PSDB), é resultado de uma proposta apresentada pelo vereador Paulo Campos (Pode-mos) no projeto de lei 19/2017.

FOGO AMIGO — III O Siave (Sistema de Infor-mação aos Vereadores) do site

da Câmara Municipal informa que, durante a tramitação da propositura, que deu entrada na Casa em 20 de fevereiro de 2017, a CLJR (Comissão de Legisla-ção, Justiça e Redação) deu parecer contrário ao PL e, ainda, à emenda 01 feita ao texto. As duas observações do colegiado foram derrubadas em plenário e a propositura foi aprovada.

FOGO AMIGO — IV A Ficha Limpa Municipal veda a nomeação para cargos em comissão, no âmbito do Exe-cutivo, Legislativo e autarqui-as, de pessoas que tenham sido condenadas, em decisão tran-sitada em julgada ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o trans-curso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena, por crimes, entre outros, contra fé pública e patrimônio privado.

FOGO AMIGO — V Por ser réu primário, Thoma-ziello teve pena restritiva de direi-to, com indenização no valor de três salários mínimos a entidade assistencial, assim como o paga-mento de multa no valor de 10 dias-multa. Embora o caso tenha ocorrido em 2009, a condenação saiu somente em 2017, portanto, dentro do prazo de vigência esta-belecido pela Ficha Limpa Munici-pal. Em resposta à imprensa, a Pre-feitura disse que irá apurar “as de-núncias envolvendo o secretário”.

FOGO AMIGO — VI O “fogo amigo”, neste caso, fica por conta de que a suspeição de Thomaziello, e todo o proble-ma político criado por este fato, está configurada em proposta de lei apresentada por Campos que é aliado ao prefeito Luciano Al-meida, muito embora nos últi-mos meses já tenha expressado diferenças com o chefe do Exe-cutivo. Como diz piada comum pelas redes sociais: “a Terra pla-na não dá voltas, ela capota”.

BOFETE

O deputado Alex de Madu-reira (PSD) informa que tem mantido amplo trabalho com o prefeito Claudécio José Ebúrneo, o Torão (PSD), de Bofete, e já fo-ram encaminhadas para o mu-nicípio várias verbas através de emendas parlamentares. Ótimo.

EDUCAÇÃO

A pergunta, desde segunda-feira, deve ser dirigida ao pre-feito Luciano Almeida (DEM): há vaga para secretário de Edu-cação do Município de Piracica-ba? Com a pergunta, vem a hi-pótese: será titular da pasta o vice-prefeito Gabriel Ferrato (DEM), experiente na área.

ILUMINA

Quanto ao Hospital Ilumina, há informação que uma comiti-va de Piracicaba esteve em Baru-eri, como anunciou ontem este Capiau. As autoridades piracica-banas visitaram instalações da área da saúde em Barueri. Esta-riam buscando OSs (Organizações Sociais) de outros municípios para cuidar da saúde em Piraci-caba? Muitas são as alternativas.

FAGUNDINHO

O empresário Luiz Antonio Lopes Fagundes, o Fagundinho, que foi engenheiro da construção do Hospital Ilumina, e é membro do Conselho Fiscal, informa que a entidade está reduzindo suas atividades em 40%. E aguarda o que fará o prefeito Luciano Al-meida (DEM) em relação à ver-ba de emendas parlamentares.

VISITA

Com a visita a Barueri, a Comissão formada pela Câma-ra Municipal não teve tCâma-raba- traba-lhos na terça (4). Seria uma audiência com a médica Adria-na Brasil, do Hospital IlumiAdria-na.

Comércio de Piracicaba terá mais

tempo aberto para o Dia das Mães

Na sexta (7), as lojas abrem

até 20 horas, sábado (8), até

18 horas, primeiro final de

semana após o quinto dia útil

O comércio de rua e corredo-res poderá funcionar em horário estendido nas vésperas do Dia das Mães, de acordo com o de-creto municipal vigente. Na sexta (7), as lojas abrem até as 20h e no sábado (8), até as 18h, por ser também o primeiro final de sema-na após o quinto dia útil. O Spping Piracicaba mantém seu ho-rário habitual de abertura, sex-tas e sábados, das 10h às 20h, e aos domingos, das 14h às 20h.

VENDAS — Considerada uma das datas mais importan-tes para o varejo paulista, o Dia das Mães não terá impacto

sig-nificativo no desempenho do se-tor neste ano, segundo um estu-do feito pela FecomercioSP (Fe-deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) que projeta cresci-mento tímido de 2,5% no fatura-mento deste mês em comparação a maio de 2020 — quando, os varejistas viram suas receitas caírem a um dos menores níveis da história (-13,3%). Essa alta atual, na verdade, será motivada principalmente pela demanda por materiais de construção, cujas lo-jas devem faturar 22,8% a mais do que em maio do ano passado.

Thalita Sotero

VISITA

Os integrantes do que cha-mam de Mandato Coletivo "A Cidade É Sua", formalmen-te representado pela verea-dora Silvia Maria Morales, estiveram na redação de A Tribuna. Além da edil, tam-bém Jhoão Scarpa e Pablo

Carajol. Filiados ao PV, os três (Silvia) obtiveram 941 votos na eleição de 2020 e exercem o primeiro manda-to na Câmara de Piracicaba. Foram recebidos pelo dire-tor de A Tribuna, jornalista Evaldo Vicente (à direita).

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O XV de Piracicaba sofreu sua segunda derrota no Paulistão A2 na noite de segunda (3). Com um gol de pênalti con-vertido pelo atacante Léo Castro, aos 50 minutos do segundo tempo, o Nhô Quim perdeu por 1 a 0 para o São

MOMBUCA

DOAÇÃO DE MUDAS

Divulgação Divulgação

O campo de futebol do bairro São Jorge recebeu mudas

de árvores da Concessioná-ria Mirante. Detalhes A10 Na manhã de segunda (3), a

diretora de Saúde de Mombu-ca, Maria Cristiane Nicolai, fez um alerta à população sobre

o número de casos de Covid-19 na cidade, tomando as me-didas necessárias para os cuidados sanitários. A13

XV NO PAULISTÃO A2

Bernardo FC, no Barão da Serra Negra, e terminou a 11ª rodada em 4º lugar, com 19 pontos. O alvinegro piracica-bano enfrenta o Rio Claro, quinta (6), às 22h, no Antô-nio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d´Oeste.

(2)

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Coluna Espírita

Ação dos espíritos trevosos

contra o cristianismo redivivo

Alvaro Vargas

D

urante a consolidação do cristianismo, o apóstolo Paulo mencionou a influ-ência dos espíritos atrasados na coletividade humana: “porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, con-tra os principados, concon-tra as po-testades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios, 6:12). O Espiritismo esclarece que esses espíritos são almas dos pró-prios homens, que quando en-carnados, se desviaram do ca-minho do bem e, transitoriamen-te, ainda praticam iniquidades no mundo espiritual; influenci-am nossos pensinfluenci-amentos e ações, e, frequentemente, são eles que nos dirigem (Livro dos Espíritos, Questão 459, Allan Kardec). De acordo com o espírito Dr. Car-neiro de Campos (Trilhas de Li-bertação, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco), “as novas re-velações da Verdade na Terra, com o advento do Consolador e seu programa de reestudo e vi-vência do Cristianismo, formam diques contra as águas volu-mosas da destruição”. Isso motiva os espíritos trevosos a se voltarem contra os espíritas investindo com todas as forças contra os obreiros do Evange-lho, desvelado pelo Espiritismo, por estarem interferindo nos planos de trabalhos em favor das obsessões coletivas (Sexo e Obsessão, cap. 11, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco).

Mais precisamente, “desde o mês de abril de 2004, entidades desencarnadas, adversárias do Cristo, declararam guerra ao seu nome, intentando retirá-lo do calendário humano. Uma cam-panha infeliz, muito bem orga-nizada, fora deflagrada, e os es-píritas, por serem os cristãos modernos adeptos através do Consolador que Jesus promete-ra (João, 14:15 a 17), seriam fe-rozmente combatidos. Governos com filosofias materialistas le-vantar-se-iam e os povos avas-salados pela depravação se con-duziriam a vulgarizá-lo e a levá-lo aos palcos do ridículevá-lo e da zombaria de baixos níveis morais e sociais. Em nome da liberdade de opinião, desencadeou-se uma perseguição incomum ao cristia-nismo, por ser ele o oponente à devassidão e à destruição da fa-mília, à corrupção da juventude e ao vandalismo de natureza éti-co-moral” (No Rumo do Mundo de Regeneração, cap. 5, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco).

Além da influência do astral

inferior sobre a humanidade, existe o agravante relacionado com o processo evolutivo da Ter-ra, de mundo de provas e expia-ções para planeta de Regenera-ção. Muitos espíritos atrasados, que estavam impedidos de reen-carnar para não atrapalhar a marcha do progresso, receberam de Jesus a oportunidade de re-encarnarem, de modo a modifi-carem o seu comportamento e continuarem sua rota evolutiva neste orbe. Entretanto, parte ex-pressiva tem fracassado, contri-buindo para o caos social. Isso é evidenciado pelo espírito Mano-el P. Miranda, que cita a “irrup-ção do sexo desvairado a partir dos anos sessenta do século pas-sado, o alucinar pelas drogas, a mudança dos padrões morais e o crescimento da violência, o abandono a que as gerações jo-vens foram atiradas, as falsas aberturas para a liberdade sem responsabilidade pelos atos praticados, a música ensurde-cedora, a de metais, a de hor-ror, a satânica, e tantas outras ocorrências” (Nas trilhas da li-bertação, Divaldo Franco).

A associação entre esses es-píritos trevosos na erraticidade, com os que reencarnaram, é res-ponsável pela violência e as de-monstrações imorais que afetam a nossa sociedade: filmes, como “O Amigo Secreto de Jesus”, sa-tirizando a sexualidade do Mes-tre; Jesus lutando com o diabo, no desfile carnavalesco de São Paulo em 2019; Jesus em baile “funk”, sendo agredido pela po-lícia, no desfile do Carnaval no Rio em 2020; peças teatrais vul-gares e ator nu brincando com crianças em museu público. São consequências do processo de seleção dos espíritos, “a sepa-ração do joio do trigo” (Ma-teus, 13:24-30), competindo aos espíritas a tarefa de divul-gar o Espiritismo, doutrina filo-sófica e científica, de fundo mo-ral, capaz de orientar e abrigar em seu seio as demais religiões.

———

Alvaro Vargas, enge-nheiro agrônomo, PhD, presidente da USE-Pi-racicaba, palestrante e radialista espírita

Do amor e sobre o amor em Ana Paula Tavares

Amor

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Amor

Amor. Quem

. Quem

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sabe dizer

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de ti senão

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as poetas?

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A associação

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A associação

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entre esses

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espíritos trevosos

espíritos trevosos

espíritos trevosos

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na erraticidade,

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com os que

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reencarnaram, é

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responsável pela

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violência (...)

violência (...)

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Alê Bragion

A

i, amor! Ai, amores! Amar, assim, como eu posso? Porque o amor – desses que amo – faz a carne des-prender-se dos ossos. Porque o amor, desses de virtude e verdade,

se sente em qualquer idade e sem remorsos. Porque o amor, desses concernentes, dilata-se imenso nos ventres das mães de univer-sos eternos e desdobra-se em entes fraternos a espalhar se-mentes de paz e poesia por sobre campos e cantos em carestia.

Mas como falar do amor sem expor a carne em dores a desossar-nos também os ócios – a revelar-nos explícito os ví-cios, a descrever-nos falhos de tão humanos. Porque falar de amor é querer experimentar o próprio espírito – o divino – a transmutar-se em corpo, em pão e em vinho a ser servido em prato e taça (sim, o amor é

sem-pre de graça). Ai, amo-res! Que amar é sabore-ar a água-vida acolhi-da em simples odres – porém, sagrados – dei-tados à mesa dos mais humildes, dos mais pobres e humilhados.

Ai, amores! Ai, amor! Amor que Ana Paula Tavares – poeta angolana nascida em Lubango – sabe bem que é isso tudo e muito mais. Pois, talvez, tenha a poeta aprendido, na província africa-na em que africa-nasceu, que o amor pode crescer fortalecido da dor que feneceu. Mais do que isso, sabe a poeta que o amor e a dor se confundem. Afinal, por conta da dor, também muito amor infi-nito morreu. Talvez, talvez, por isso, nos ensina a mestra, no poe-ma de dor-amor profundo que es-creveu (ai, amor! Ai, amores e ais!) que amar é buscar o sul quando o norte não há mais. E diz ela:

“Desossaste-me/cuidadosa-mente/inscrevendo-me/no teu universo/como uma ferida/uma

prótese perfeita/maldita necessá-ria/conduziste todas as minhas veias/para que desaguassem/nas tuas/sem remédio/meio pulmão respira em ti/o outro, que me lembre/mal existe/Hoje levantei-me cedo/pintei de tacula e água fria/o corpo aceso/não bato a manteiga/não ponho o cinto/ VOU/para o sul saltar o cercado.” Poeta do amor encarnado. Poeta-revelação da dor-amor em submissão e sacrificado. Porém, poeta de novo canto de esperança, de nova dança no tempo futuro. Poeta da mulher e do feminino que, como um hino, exalta em ju-bilosa verbal explosão: Ana Paula Tavares – conhecer seus escritos é ouvir de perto seus gritos em can-tos de libertação. É reconhecer o amor – ai, amor! Ai, amores! – com que esculpes em água-forte, a se preencher em cores, a carne de

saber bem quem que é. Do ser que sofre na pele e nela exibe o sagrado do coração marcado pela força da opressão e do patriar-cado. Seus, num corpo-poema, os versos-rituais sacralizados:

Neste altar sagrado/o que disponho/não é vinho nem pão/nem flores raras do deser-to/neste altar o que está expos-to/é meu corpo de rapariga ta-tuado/neste altar de paus e de pedras/ que aqui vês/vale como oferenda/meu corpo de tacula/meu melhor penteado. Amor. Quem sabe dizer de ti senão as poetas? Quem sabe vivê-lo senão as crianças e os animais, ingenuamente? Ana Paula Tava-res! Sua letra é corpo-fechado, seus poemas um viver sacralizado fei-to lenda, feifei-to prenda, feifei-to ais.

Amores! Para que mais?

———

Alê Bragion, doutor em Teoria e História Literá-ria pela Unicamp, editor do portal Diário do En-genho e cronista des-ta Tribuna desde 2017

Dor sem fim

V

VV

VVemos um país

emos um país

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onde a segurança

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importa para o

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poder econômico;

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o capital

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financeiro é

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prioridade

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Francys Almeida

N

o mesmo dia que a CPI da Covid-19 inicia os trabalhos para apurar a irresponsa-bilidade dos gover-nantes em relação as 410 mil mortes no Brasil, em Santa Ca-tarina ocorreu um

ataque a uma Escola Infantil. Duas professoras e três bebês foram brutalmente as-sassinados, com golpes de fa-cão, por um insano desumano. Imagina se tivesse acesso a armas, que tragédia maior seria. Esse caso é mais um que reflete a sociedade do ódio, observe que, nos bancos, grandes empresas, há segurança patrimonial e enor-mes investimentos. Mas, nas es-colas, onde temos nosso bem mais precioso, nossos filhos o futuro na nação, não há segurança.

Enquanto presidente do Conselho da Escola José Fran-cisco Alves, implementamos câ-meras de segurança, pois anos antes um cidadão invadiu a esco-la e colocou professores e crianças em risco, além do furto de itens e utensílios que são essenciais para o bom andamento do ensino.

Atualmente, é raro ver pa-trulhamento nas escolas, os pro-fissionais e crianças estão vulne-ráveis, mas é muito caro prote-ger creche, não é prioridade.

Vemos um país onde a segurança importa para o poder econômico; o capital financeiro é pri-oridade, enquanto o ser humano é minimizado.

Essa é geração mi-mada, floco de neve, com jovens sem res-ponsabilidade, vicia-dos em games e sem perspectiva, jovens que não tem pensamento crítico, influ-enciados por "todo vento de dou-trina", inflamados pelo ódio ge-neralizado e banalização da vida.

Infelizmente, essas ocorrênci-as serão cada vez mais constan-tes, principalmente se não houver uma mudança radical nos rumos deste país. Enquanto isso, nos resta o sentimento de dor e frus-tração, diante da barbárie de be-bês mortos ao fio da espada.

———

Francys Almeida, ba-c h a r e l e m D i r e i t o , síndico profissional, dirigente partidário (PCdoB) em Piracicaba

Lei do atraso educacional

Modernização se

Modernização se

Modernização se

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faz com atitudes

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faz com atitudes

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transformadoras

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e não com

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palavras vazias

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e teorias

e teorias

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infundadas

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Charlies Ponciano

E

m 2017, o prefei-to Barjas Negri encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei alterando a lei 6248/2008, que passou a proibir o uso em sala de aula ou em quaisquer dependênci-as da escola

(excetuan-do a secretaria da escola e sala da diretoria), por parte de professo-res e demais funcionários. Esse é um quesito importante para de-monstrar a quão antiquada encon-tra-se a gestão e a visão de moder-nização da educação Piracicabana.

A frase de justificativa, usa-da pelo prefeito Barjas Negri foi: "a alteração é necessária para evi-tar riscos para as crianças e pre-juízo ao processo de ensino, as-sim como para a segurança dos funcionários da unidade escolar". Louvável essa atitude do prefei-to, para aqueles que demonizam e desvalorizam a figura do pro-fessor? Essa justificativa é de uma gestão educacional arbitrária e descompromissada com o proces-so de ensino, pois, em um mundo em que as conexões de conheci-mento são instantâneas, fazer uso de tecnologias no ambiente educacional é imprescindível.

Com o advento da pandemia, imaginei que a Câmara iria se po-sicionar para a mudança desta lei.

O atual prefeito Lucia-no Almeida, que tenta se organizar para admi-nistrar nossa cidade, não conseguiu chegar nessas minúcias. O en-sino híbrido proposto no final do ano letivo do ano passado e ventila-do durante esse ano, é ilegal. As ações de uso em sala do professor responder a pais, enviar explica-ções de atividades remotas ou até mesmo tirar dúvidas, é ilegal pois a legislação de Barjas Negri foi profunda para que o profes-sor se adapte às relações de su-serania e vassalagem adotadas pela educação no município.

Vereadores, secretário muni-cipal de educação e prefeito, está na hora de alguém rever essa legis-lação obsoleta, antiquada, arcaica, pré-histórica que trazem amarras para a modernização da Educação Municipal e impede que uma das competências gerais determinadas pela BNCC e convalidada pelo Cur-rículo Paulista (do qual a cidade é signatária) e pelo Currículo Muni-cipal, deixe de ser atingida: a com-petência de número 5 que se refere à Cultura Digital, essa lei deve ser o mais rápido possível extingui-da, pois tanto professores quanto alunos devem fazer uso desses aparelhos no ambiente escolar.

Modernização se faz com ati-tudes transformadoras e não com palavras vazias e teorias infun-dadas. Comecem a transforma-ção da visão da nossa educatransforma-ção com a extinção dessa lei, criem uma campanha de uso consciente dos meios tecnológicos, para que o processo de ensino e aprendi-zagem seja plenamente atingido.

———

C h a r l i e s P o n c i a n o , professor

cia doenças entre os desnutridos. Como não havia câmeras de refrigeração, seus cor-pos eram lançados ao mar. O que chocava os peninsulares, de cren-ça católica muito fir-me, ciosos de seus compromissos em re-lação aos mortos.

Aqui eram arremessados à própria sorte. Recebiam – quan-do privilegiaquan-dos – um pedaço de terra virgem. Abriam espaço para a construção de sua casa. Construída com o suor de seu rosto. Faziam os alicerces, os ti-jolos, o vigamento para o telha-do, portas e janelas. E consegui-am dar vida digna à sua des-cendência. Atentos ao Evange-lho, cumpriam o mandamento do “crescei e multiplicai-vos”.

Enquanto isso, a tradicional família brasileira e seus patriar-cas fazendeiros não se preparavam para a grande crise que só veio em 1929. Nas décadas anteriores, os italianos conseguiram poupar e, com o crash da Bolsa adquirir fa-zendas e substituir, ao menos fi-nanceiramente, a elite da terra.

Ainda assim, eram hostili-zados pelos nacionais. Imigran-te sempre foi encarado de sos-laio. Quantos “oriundi” não ou-viram os brasileiros recitarem “italiano carcamano, calcanhar de frigideira, quem foi que lhe deu o direito, de se casar com brasileira?”. Entretanto, eles sal-varam muitas famílias tradici-onais, os “paulistas de quatro-centos anos”, de perecerem à míngua. Pois no Brasil, não era falacioso observar que pai rico gerava filho nobre e neto pobre. A História dos Pascolato foge à regra, porque Gabriela se valeu de seu bom gosto, de sua amizade com Salvatore Ferragamo para fundar a Santa Constância, uma têxtil refinada, que fez de Costan-za a nobre “Papisa da Moda” bra-sileira. Vale a pena ler o livro. É instigante e enseja muita reflexão.

———

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Letras (APL); foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo José Renato Nalini

L

i “O fim da tra-ma”, história real da família Pas-colato, que produziu D.Gabriela, a filha Cos-tanza e suas netas Con-suelo e Alessandra. Im-pressionante a saga en-frentada pela

matriar-ca, no período precedente à II Guer-ra Mundial. Seu marido eGuer-ra liga-do a Mussolini e exerceu cargos importantes. Com a derrota do eixo, foram perseguidos e a mui-to cusmui-to conseguiram chegar à Suíça e de lá vieram para o Brasil. Gabriela foi uma heroína. O relato dessa epopeia lembra bas-tante o sacrifício de minha pró-pria família. Imigrantes italianos que chegaram antes desse perío-do, mas que enfrentaram situa-ção análoga de fome e penúria.

Guardadas as proporções, aquela têmpera ajuda a expli-car como foi que o Brasil con-seguiu algum êxito na econo-mia, principalmente no setor agrário. A imigração italiana trouxe não só braços, mas, o que é muito mais importante, brio. Algo que nem sempre se mos-trou abundante em nosso país.

As italianas eram extraordi-nárias. O relato de Gabriela a confeccionar a roupa de seus fi-lhos com tecido de cortina, o aproveitamento de qualquer mi-núsculo retalho, a economia do-méstica tão peculiar a quem ex-perimentou a fome, faz com que se reconheça o valor dessas he-roínas. Minha “nona” fazia em sua cozinha desde o pão, até o macarrão, torrava e moía o café plantado no quintal, a linguiça ela-borada com o suíno ali criado e alimentado com a produção da própria horta. Cosia as roupas dos filhos, mantinha a limpeza em ní-veis insólitos, ajudava o marido no cultivo da verdadeira autarquia que era um lar italiano alicerçado na fé inabalável. Sem deixar de comungar diariamente, pois a fa-mília sempre foi considerada um dos “pilares de São Bento”.

Os imigrantes aqui chega-ram com a roupa do corpo, de-pois da quarentena em São Pau-lo, hoje o Museu do Imigrante. Antes disso, passaram ao menos quarenta e cinco dias num na-vio, em condições análogas à do gado. Aliás, piores. Algumas es-pécies do gado vacum recebiam melhor trato. Vinham para a reprodução. Os italianos vi-nham para substituir os cativos. Durante a viagem, muitos morriam. Promiscuidade

favore-No Brasil, não

No Brasil, não

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era falacioso

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observar que pai

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rico gerava filho

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nobre e neto pobre

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A3 A Tribuna Piracicabana Quinta-feira, 6 de maio de 2021 A Tribuna Piracicabana Quinta-feira, 6 de maio de 2021 A3

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LURIANUAL

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LURIANUAL

LURIANUAL

Participação popular

prorrogada até dia 15

A população poderá contribuir opinando sobre as ações prioritárias

da cidade, por meio de um site interativo de consulta pública ao PPA

E lá se vão 50 anos da Escola José Martins de Toledo

William Rodrigues da Silva

É

com muito carinho que es-tamos escrevendo estas quenas linhas para render-mos graças pelo Jubileu Áureo de Ouro da instalação e inauguração da Escola Estadual Professor José Martins de Toledo no bairro dis-trital de Ártemis na cidade de Pi-racicaba. Para todos nós que so-mos verdadeiros sacerdotes da educação é um momento ímpar de muita honra poder fazer parte destas comemorações jubilar.

Ártemis ou Artêmis, antiga-mente fora chamada de Pôrto de João Alfredo, era mantida é um dos mais antigos núcleos rurais do município. Pôrto Pluvial, por onde vinham as madeiras das matas distantes, ficou conhecido como um dos mais perigosos fo-cos da maleita. O referido bairro fora criado em 30 de novembro de 1944, durante muito tempo foi um bairro movimentado por vá-rios trabalhos de comércio de madeiras sendo realizados ou passados por ali, pois havia uma providente estação ferroviária da Fepasa ou Sorocabana até mea-dos de 1971. Rarefeito o comércio de madeiras, poucas famílias ali se mantiveram. Em agosto de 1971, a ferrovia daquela localida-de foi totalmente localida-desativada e extinta, restando assim poucos heróis morando neste local de sossego e de muita amizade e amor envolvido entre os pares.

São boas as lembranças

des-Nosso preclaro

Nosso preclaro

Nosso preclaro

Nosso preclaro

Nosso preclaro

professor teve

professor teve

professor teve

professor teve

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como sólio

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como sólio

como sólio

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pontifício durante

pontifício durante

pontifício durante

pontifício durante

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32 anos como

32 anos como

32 anos como

32 anos como

32 anos como

diretor e gestor

diretor e gestor

diretor e gestor

diretor e gestor

diretor e gestor

no Grupo Escolar

no Grupo Escolar

no Grupo Escolar

no Grupo Escolar

no Grupo Escolar

“Moraes Barros”

“Moraes Barros”

“Moraes Barros”

“Moraes Barros”

“Moraes Barros”

te nosso bairro, desde a chegada e instalação das famílias Corren-te, Aristides Bereta e Cedenese nestas terras até os dias de hoje, são famílias e pessoas tão queri-das que estão nas memórias de muitas famílias que vivem lá até os dias de hoje. Lembremos de outrora do benevolente sr. Fio-ravante Cenedese e sua mulher, d. Deolinda Elias Cenedese, que foram representados pela filha d. Celeste Cenedese e seu esposo sr. Vitorino Bréglia. Este generoso casal (D. Celeste e sr. Vitorino), esclarecidos e com uma visão holística para que o bairro não fosse apagado, nunca cobrou do poder público municipal e estadual o aluguel do prédio onde funcionava a escola.

Em um belíssimo prédio, foi inaugurado no bairro em 01 de agosto de 1971, iniciávamos uma nova etapa com cara nova, era a Escola Estadual Professor Jo´se Martins de Toledo, dia este de muita importância para a nossa cidade e principalmente para o bairro, pois, Piracicaba jubilava-se pelas comemorações e festivi-dades de 200 anos de fundação da cidade de Piracicaba e o bair-ro com uma escola direcionada para um aprendizado mais afin-co e de uma parcimônia ímpar.

A nossa escola foi inaugura-da às 15h30 com a ilustre presen-ça do prefeito municipal de Pira-cicaba da época, sr. Cássio Pas-choal Padovani, Coronel Rubens Resstel, representante do

gover-nador do estado de São Paulo e demais autoridades civis, mili-tares, religiosa e do magistério piracicabano e da escola local.

A diretora da escola, profes-sora Maria Dalva Pretti Bragi-on, de saudosa memória, fora a encarregada de preparar com muito amor e carinho todo o ce-rimonial da inauguração, todos os protocolos dignos de uma so-lenidade, sendo que compôs-se a mesa naquela ocasião memorá-vel, pessoas honrosas e distintas, tais quais: dr. Plínio Alves de Moraes, professor Benedito Paes Silvado e professor Aracy Mora-es Terra (delegados de Ensino), frei Guilherme de Limeira, frei capuccinho que atendia sacra-mentalmente o bairro e com mui-to entusiasmo benzeu mui-toda a es-cola, Lazaro Pinto Sampaio, Te-nente Alfredo Mansur (delega-do militar), Vitorino Bréglia ((delega-do- (do-ador do terreno da escola) e de-mais coordenadores municipais: Lazaro Capelari, Manoel Lopes Alarcon, Francisco Antonio Cesta Neto e irmã Jocely Stolf.

E nossa escola leva com muito amor e carinho o nome do professor José Martins de Toledo, mas quem fora o referi-do preclaro mentor pedagógico? José Martins de Toledo fora um piracicabano nascido em 02 de novembro de 1884 e faleceu em 15 de julho de 1945 e duran-te toda sua vida duran-teve apenas um foco: estudar, estudar e mostrar que a educação é o bem mais precioso que o ser humano pode adquirir, pois, pode-se tirar tudo de nós, exceto o conheci-mento, principalmente o que nos é repassado para através dos en-sinamentos dos mestres e mes-tras dentro do ambiente esco-lar. Nosso preclaro professor teve como sólio pontifício durante 32 anos como diretor e gestor no Grupo Escolar “Moraes Barros”. Vamos comemorar com muito júbilo e carinho as festivi-dades de nossa escola e de nosso bairro com assaz diáfana frugal! Sendo assim, peço encarecida-mente que, se você tiver algum re-lato, fotos ou algo que possa nos ajudar para engrandecer nossas festividades sobre a vida da esco-la e/ou do bairro, entre em conta-to comigo através do e-mail wrsilva.prof@gmail.com ou pelo fone da nossa Escola José Mar-tins de Toledo (19) 3438-1271.

———

William Rodrigues da Silva, professor em F ilosofia na Escola José Martins de Toledo A Prefeitura de Piracicaba,

por meio da Secretaria de Finan-ças, prorrogou até 15/05 o pra-zo para contribuição da popula-ção no processo de elaborapopula-ção do Plano Plurianual (PPA) de 2022 a 2025. A população pode-rá contribuir opinando sobre as ações prioritárias da cidade, por meio de um site interativo de consulta pública ao PPA. Para participar é só acessar http:// ppacidadao.piracicaba.sp.gov.br/. O PPA é composto por uma lei que define como o plano poderá ser alterado e revisado, e também contém os anexos que

demons-tram a receita estimada para 4 anos, as ações que serão executa-das com a previsão de metas físi-cas e financeiras por ano e a es-trutura de órgãos que integram o PPA, que são: a Câmara, as Secre-tarias Municipais, o Serviço Mu-nicipal de Água e Esgoto (Semae), o Instituto de Planejamento de Pi-racicaba (Ipplap), a Fundação Municipal de Ensino de Piracica-ba (Fumep), a Empresa Munici-pal de Desenvolvimento Habita-cional de Piracicaba (Emdhap), e o Instituto de Previdência e As-sistência Social dos Funcionários Municipais de Piracicaba (Ipasp).

O plano é elaborado a partir das demandas levantadas por to-dos os órgãos, sejam elas oriun-das da população, através do site, reuniões com a comunidade, re-querimentos de vereadores ou le-vantamentos técnicos das secre-tarias. Todas essas demandas são avaliadas com critérios técnicos e sociais, a fim de verificar a possi-bilidade real de implantação.

Após a elaboração do docu-mento, o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA), do período 2022 -2025, será protocolado pela Prefeitura de Piracicaba na Câmara de Vereadores para que

seja votado em plenário o proje-to de lei que valida o documenproje-to. O formulário pode ser acessa-do pelo celular, tablet, notebook e computadores em geral, para con-sultar o formulário, acesse: http:// ppacidadao.piracicaba.sp.gov.br/

RESULTADOS — O resul-tado da consulta será entregue aos secretários municipais e presiden-tes das autarquias até o final de maio, para que possam analisar as prioridades da população e cons-truir um relatório final que deve-rá ser absorvido na proposta final do PPA. Para outras informações, acesse: www.piracicaba.sp.gov.br Aqui reside o

pon-to alpon-to, a quase absolu-ta certeza (com perdão da expressão que nada tem de filosófica, pelo contrário, é para ser cri-ticada mesmo) do que se quer alcançar pelo conhecimento, cria num só tempo algumas consequências: a pri-meira, seria a repug-nância da maioria pela opção de discordar, uma espécie de ser sub-versivo, portanto, socialmente muitas vezes rejeitado. Muitos se-riam os exemplos como o próprio consumismo, que sabemos todos é ao tempo todo e a todo tempo inserido como benfazejo social, ou ainda, a própria riqueza financei-ra, que cria a expectativa da ple-na felicidade, do ter o que quiser como o nirvana a ser alcançado.

Essas questões são muitas vezes enfrentadas pessoalmente pelo filósofo com certa tranquili-dade, mas veja, eu disse pelo filó-sofo, e não muitas vezes por sua prole ou ainda pelos que o circun-dam. Aqui talvez resida o que eu chamaria de uma “baita dificul-dade”, que é transferir aos outros na exata medida os equívocos ob-servados pelo filósofo ao longo de anos de estudo para alguém que simplesmente nunca abriu um li-vro ou nunca se ocupou de qual-quer daqueles temas. Aqui se mos-tra o exercício da filosofia como ponte para o outro humano e não como holofote de si mesmo. Observe que ao dizer que a filosofia deve ser ponte para o ou-tro, talvez esteja relatando que a vivência do filósofo é para seu prazer enquanto o prazer de co-nhecer os fatos, estudar as ques-tões, contudo, a utilidade fim se bifurca em duas hipóteses, sendo a primeira a ponte para a com-preensão do outro, noutras pala-vras, viver para ensinar o outro para que tenha conhecimento e que para tanto pensado a vida possa buscar sua felicidade, e de outro lado, sem que talvez os pró-prios filósofos percebam, eles são pontes de si mesmos, pois seus conhecimentos, em especial da fi-nitude terrena, os tornam mais for-tes, os dá sede de viver o instante, e de viver com o que importa, e o que importa não é o que colocaram nas suas mentes, e sim, tudo aquilo que eles consagraram para suas vidas como importante através do estu-do, conhecimento e de seu apren-dizado, o que os torna seguros.

Em outras palavras, na Filo-sofia encontramos cada um a seu modo, através dos filósofos que são nossas pontes de conhecimen-to, uma vivência com todos seus problemas, mas uma vivência com uma retaguarda assertiva quanto aos nossos propósitos, quanto ao nosso querer, sabendo a todo tem-po ou ao menos tentando saber, a que viemos e para que viemos, ten-do certeza da nossa finitude e que o mundo não é a “Disneylândia da vida”, e que o que temos de mais importante é o instante vivido. Nesse sentido o distanciamento dos filósofos não é da vida comum que é posta em leilão pela mídia e pelo Estado, a vida na Filosofia é a vida que se escolhe viver. E quando você escolhe a vida que quer viver, ela é vida e não apenas uma torcida pelo passar do tempo. Espero que no sentido es-trito do presente texto, torço para que todos nós em certa medida possamos reconhecer a real felicidade de viver, até por-que como disse Gramsci “Todo homem é um filósofo”, aprofun-demos então esse convite que nos faz o pensar diariamente.

———

R i c a r d o P e r e i r a d e F r e i t a s G u i m a r ã e s , advogado, professor, especialista, mestre e doutor pela PUC-SP Ricardo Pereira de

Freitas Guimarães

N

ão sou filósofo. Essa é a premis-sa maior do pe-queno texto que segue. Contudo, ao observar o modo de vida da gran-de maioria gran-deles, pon-tuaria algumas carac-terísticas que superam

o simples fato de pensar a vida e os elementos por eles observados independente da corrente ou linha de pensamento. O viés da sempre e firme indagação de um fenôme-no e a paixão por descortinar o que ali se esconde, acabam por endereçar às suas próprias vidas uma especial maneira de viver, a vida dita vivida. Essa especial maneira de viver — e diga-se que a expressão “a vida vivida” pode ou não significar a melhor das vidas —, em certa medida, acaba por se revelar em dois aspectos largos ao menos, bastante signi-ficativos, a saber: a convivência do filósofo com ele próprio e a sua convivência com a sociedade. Começando pelo segundo as-pecto, inerente a convivência do fi-lósofo com a sociedade, aparente-mente, o desdobramento se dá pela necessidade de conviver muitas vezes com o que é diametralmente oposto ao exercício desempenha-do pelo filósofo. Por que? Isso se dá pois em regra a filosofia ao abrir espaço para o conhecimento jus-tamente dessa relação e seus des-dobramentos, com observância de correntes de pensamento e de for-mas de pensar desde a mitologia grega dos Jônios, passando por Platão, Aristóteles, Sócrates até Martin Heidegger e Hannah Aren-dt, para citar alguns pensadores apenas, permite a esses estudio-sos a avaliação criteriosa (como deve ser a filosofia) com profun-didade dos exemplos passados os trazendo para o presente e por-que não imaginando o futuro pelo ciclo que teima em se repetir, ao menos nas estruturas de poder.

Entre os diversos espaços que habitam os pensamentos desses filósofos, como o reconhe-cimento do homem e suas expe-riências existenciais, a observa-ção das consequências das or-ganizações de Estado, as estru-turações do tecido social, a exis-tência ou não do divino, as apo-rias, entre outros tantos, unindo isso em espaço e tempo com má-xima fidelidade a historicidade, procurando por vezes se colocar no lugar do outro que escreveu para tentar sentir o regozijo ou a angústia daquele momento os fazem pessoas diferentes.

E aqui, seria importante dei-xar claro, que todas as pessoas são diferentes, e a diferença que cita-mos se localiza e tem como objeto central o liame da busca pelo co-nhecimento e (re)coco-nhecimento de si que cada filósofo possui. Nou-tras palavras, através de expe-riências de narrativas lidas com profundidade e realmente estu-dadas, essas mesmas narrati-vas como que num processo de “osmose intelectual” (me perdo-em a expressão) acabam de cer-ta maneira perpassando da consciência filosófica para a vi-vência do próprio filósofo.

Se verdade é que o conheci-mento liberta, no campo da filoso-fia ele parece libertar vezes dois. Isso se dá, principalmente, na mi-nha ótica, pela já citada camimi-nha- caminha-da na contramão do mundo. De toda essa experiência de compre-ensão buscada pelo filósofo, acaba por lhe ser incrustado inúmeras formas de agir, algumas vezes se-dimentadas em valores absorvi-dos ao longo da vida. Referiabsorvi-dos valores somados aos profundos estudos, acabam por diversas ve-zes revelando uma antevisão através de sinais dados pela so-ciedade e principalmente pelo Es-tado do que está por vir, e nou-tras oportunidades a certeza do conflito direto entre os valores ou sentido da vida estabelecido a fór-ceps para a sociedade, que destoa em gênero, número e grau daqui-lo já absorvido ou apreendido, para melhor dizer, pelo filósofo.

Se verdade é que

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Se verdade é que

Se verdade é que

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o conhecimento

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liberta, no campo

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da filosofia ele

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parece libertar

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vezes dois

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Por que filósofos se

distanciam da vida vivendo?

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Selam e Sesc realizam projeto educacional

O secretário Hermes Balbino defende o desenvolvimento de uma formação continuada

Divulgação

Sesc Piracicaba e Selam (Se-cretaria de Esportes, Lazer e Ati-vidades Motoras) realizam, en-tre os dias 11 de maio e 1º de junho, o projeto Esporte Educa-cional, atividade que tem o obje-tivo de promover reflexões sobre os processos de ensino, vivência, aprendizagem e treinamento es-portivo sob a ótica da pedagogia do esporte, bem como se devem ser modificados com novas prá-ticas. A ação é composta de qua-tro enconqua-tros, sempre às terças-feiras, às 15h, com transmissão pelo YouTube do Sesc (www.youtube. com/user/sescpiracicaba). A participação é livre e gratuita.

As discussões têm o propósi-to de construir uma base para as-segurar o conhecimento do espor-te em suas diferenespor-tes modalida-des, incentivando o gosto pela prá-tica e, sobretudo, a autonomia para conviver com o desporto. "Serão atividades que consideramos im-portantes para o desenvolvimen-to de uma formação continuada. O nosso objetivo é trazer os temas para discussão em grupos com li-vre acesso, mediação e 'mesa' para discussões", afirmou o secretá-rio da Selam, Hermes Balbino.

A proposta dos encontros é estimular o desenvolvimento das inteligências e a capacidade de re-solver problemas em um ambiente organizado pela pedagogia do es-porte, que contempla os aspectos do movimento (técnico e tático) e os socioafetivos, ou seja, uma

di-dática que contribua para o pro-cesso de desenvolvimento integral e harmonioso, sem o foco na com-petitividade. "Ações como esta pro-piciam um novo ângulo na educa-ção pelo esporte, muito além de seu aspecto competitivo, contribuindo para o desenvolvimento nas cri-anças e jovens de uma inteligên-cia apta a resolver problemas di-ante de situações novas", disse Cintya Girio, supervisora do se-tor esportivo do Sesc Piracicaba.

PROGRAMAÇÃO - A pro-gramação começa no dia 11 de maio, com o tema Esporte Educa-cional. A mesa será composta por Roberto Paes, professor titular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro (facilitador) da Academia Brasi-leira de Treinadores do Instituto Olímpico Brasileiro, com a media-ção de Eduardo Roberto Uhle, mestre em educação física e assis-tente técnico da gerência de desen-volvimento físico-esportivo do Sesc-SP. O secretário de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, Her-mes Balbino, completa o encontro. No dia 18 de maio, a pauta Jogo e Inteligência será abordada pela doutora em educação física e atual livre docente da Unicamp, Elaine Prodócimo, especialista em educação física escolar, escola, vi-olência, educação infantil e jogo. O bate-papo terá mediação de Daniel Leite, assistente técnico da gerência de desenvolvimen-to físico-esportivo do Sesc-SP, e

participação de Maria Angélica Gonçalves da Silva, a Branca, assessora de gabinete da Selam.

O terceiro encontro, agenda-do para 25 de maio, aborda o tema Pedagogia do Esporte e os Jogos Coletivos. Participam do diálogo Alcides Scaglia, mestre e doutor em pedagogia do movimento, e docente na faculdade de ciências aplicadas no curso de ciências do esporte da Unicamp; Ana Paula Feitosa (mediadora), assistente técnico da gerência de desenvol-vimento físico-esportivo do Sesc SP; e Sérgio Camarda, assessor especial de projetos da Selam.

A programação termina em 1º

de junho com o debate sobre Pe-dagogia do Esporte Aplicada à Ini-ciação Esportiva em Ginástica, com as presenças confirmadas de Lau-rita Schiavon, docente da facul-dade de educação física da Uni-camp na área de ginástica e dou-tora em educação física/pedago-gia do esporte pela mesma insti-tuição. O encontro será mediado por Fabio Henrique Miranda dos Anjos, assistente técnico da gerên-cia de desenvolvimento físico-es-portivo do Sesc-SP, e contará ain-da com Ronaldo Lucentini, coor-denador do PDB (Programa Des-porto de Base) e chefe do setor de esportes de formação da Selam.

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Câmara destaca acessibilidade em plano nacional

Em nova consulta feita pela CGU (Controladoria-Geral da União), "Câmara Inclusiva" reflete pioneirismo de Piracicaba na participação social

Thiago Laubstein Faria atua como intérprete de Libras na Câmara

Davi Negri

No processo de elaboração do 5º Plano de Ação Nacional de Go-verno Aberto, o projeto "Câmara Inclusiva" reflete o pioneirismo das ações desenvolvidas pela Câmara Municipal de Piracicaba desde a implementação do programa Par-lamento Aberto, com a publica-ção da resolupublica-ção 4/2019, que, no último dia 30, completou dois anos de ações voltadas à trans-parência e participação popular, com ênfase em inovação, tecnolo-gia e educação para a cidadania.

O Plano de Ação é elabora-do pela CGU (Controlaelabora-doria- (Controladoria-Geral da União), órgão responsá-vel por assessorar a presidência da República em temas como trans-parência e participação popular. A Câmara Municipal de Piraci-caba já foi destaque em site da CGU e participou da elaboração do Guia do Parlamento Aberto.

"Desde que foi implantado o Parlamento Aberto na Câmara, temos incentivado o nosso corpo técnico a implementar maneiras de ampliar o diálogo com a socieda-de. Desta necessidade, nasceu o

'Câmara Inclusiva': já que estamos falando de participação social, te-mos que proporcionar também a participação de pessoas com defi-ciência", disse o presidente da Câ-mara, Gilmar Rotta (Cidadania).

A elaboração do Plano de Ação Nacional de Governo Aberto é feita de forma conjunta por go-verno e sociedade civil. A primeira etapa do processo consistiu na de-finição dos temas que agora se-rão debatidos por especialistas para a construção dos compro-missos. Na etapa atual, em que a Câmara encaminhou sugestões, os temas selecionados serão debati-dos durante as oficinas de especi-alistas para definição dos compro-missos que estarão no documento. Dentre os aspectos apontados na resposta encaminhada pelo Le-gislativo piracicabano na pesquisa da CGU, está o destaque para o "Câmara Inclusiva", "com as me-didas tomadas para alcançar os objetivos do projeto, como inter-pretação em Libras e legendas em 'closed caption' nas transmissões das atividades legislativas,

pro-duções de educação para cida-dania, entre outras iniciativas". Responsável em encaminhar as respostas à CGU, a jornalista Valéria Rodrigues, diretora do Departamento de Comunicação, ressaltou que, por conta da pan-demia a partir de março de 2020, a Câmara enfrentou muitas di-ficuldades para conseguir men-surar o crescimento das ações que haviam sido desenvolvidas a partir de 2019, quando o Par-lamento Aberto foi instituído.

Mesmo assim, ela enfatiza os desafios que o Legislativo piracica-bano se coloca para melhorar o di-álogo com a sociedade. "Com o in-cremento das ações voltadas à am-pliação da participação social, o que a Câmara busca é ampliar a com-preensão da sociedade sobre o papel das atividades legislativas, inclusi-ve discernindo a atuação política da institucional", aponta Valéria. Ainda no material encami-nhado à CGU, a Câmara destaca, no último ano, a criação do Grupo Interno de Trabalho do Parlamen-to AberParlamen-to, com o objetivo de

anali-sar as decisões administrativas e políticas, tendo como objetivo tor-ná-las condizentes com os pilares do programa. Dentre os destaques, estão ações na área da Comunica-ção, como matérias jornalísticas sobre licitações, transmissão ao vivo de sessões de compras públi-cas, séries para mídias sociais so-bre o funcionamento da Casa e Regimento Interno, entre outros.

O diretor do Departamento de Documentação e Transparên-cia, Bruno Oliveira, disse que a perspectiva é contribuir com essa importante ação em nível federal, que tem, junto com os municípios e, em especial, com a Câmara de Piracicaba, desenvolvido diversas ações que visam fortalecer cada vez mais a democracia. "Partici-par do 5º Plano de Ação é uma imensa responsabilidade para uma Casa que vem agindo de forma cada vez mais assertiva no sentido de se consolidar como um verdadeiro parlamento aberto", destacou.

PLANO DE AÇÃO – Desde que o Brasil assinou a OGP (sigla em inglês para Parceria de

Gover-no Aberto), em 2011, as ações são operacionalizadas por meio de pla-no de ação criado de acordo com as áreas nas quais precisam de-senvolver. Cada nação participante especifica os seus compromissos e delimita as estratégias e ativi-dades para concretizá-los. O Brasil está finalizando a execu-ção do 4º Plano e iniciando a elaboração do 5º Plano Nacional.

A participação ampla de atores que representem a diver-sidade social do país potenci-aliza o alcance das ações imple-mentadas no que diz respeito às políticas de governo aberto. Por esse motivo, considera-se im-prescindível que os diversos seg-mentos (sociedade, setor priva-do, academia) participem ativa-mente da construção do Plano.

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Reunião entre vereador e diretores

esclarece atuação da Mirante

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Escola estadual em Tanquinho

precisa de obras de ampliação

A vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Ci-dade É Sua, integrado por Jhoão Scarpa e Pablo Carajol, esteve na Escola Estadual "Professor João Alves de Almeida", no distrito de Tanquinho, e, em conversa com o diretor da unidade, cons-tatou a necessidade de serem re-alizadas obras de ampliação para que o Programa de Ensino Integral, do governo estadual, iniciado em janeiro deste ano, seja devidamente implementado para os 127 alunos matriculados. Silvia Morales e Pablo Carajol conversaram com o diretor Thia-go Tavares e o professor Júlio Leme, além de outros funcionári-os da escola, que mfuncionári-ostraram funcionári-os espaços que podem abrigar novas salas. "São precisas mais três sa-las multiuso, para biblioteca, labo-ratório de ciências e informática." A escola estadual de Tanqui-nho tem cerca de 35% de alunos matriculados que são do próprio

distrito; todo o restante são cri-anças e adolescentes que residem em áreas rurais localizadas no en-torno. Com a implementação do Programa de Ensino Integral, os espaços físicos não são suficientes para que todo o programa de au-las e atividades complementares seja de fato executado. Um exem-plo é a biblioteca, que atualmente está no corredor da escola, no meio da passagem dos alunos.

A direção da unidade

infor-mou que já houve pedidos de autorização junto à Diretoria Regional de Ensino para que se-jam feitas reformas e obras na escola; no entanto, até o mo-mento, não houve respostas.

Pablo Carajol também pontou que a escola pode receber oficinas com artistas que estão executando projetos por meio da Lei Aldir Blanc. "A arte e a música devem estar sem-pre sem-presentes na vida e na forma-ção de todos os alunos", comentou.

Mandato coletivo visitou a Escola “Professor João Alves de Almeida”

Assessoria Parlamentar

O vereador Aldisa Vieira Mar-ques, o Paraná (Cidadania), rece-beu na Câmara, para uma visita institucional, Jacy Prado e Oza-nan Pessoa, respectivamente di-retor-presidente e diretor execu-tivo da concessionária Mirante.

O encontro, na manhã de se-gunda-feira (3), serviu para es-clarecer aspectos da atuação da empresa responsável pela coleta e pelo tratamento de esgoto da ci-dade, por meio de parceria públi-co-privada com o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto).

Em quase uma hora de con-versa, Jacy e Ozanan explicaram a Paraná o trabalho específico da concessionária e responde-ram a questionamentos técnicos feitos pelo vereador. De acordo com o diretor-presidente da Mi-rante, ainda há algumas

dúvi-das sobre a atuação da concessi-onária na cidade. "Somos respon-sáveis pela coleta e pelo tratamen-to de esgotratamen-to. Abastecimentratamen-to de água é com o Semae", observou. Paraná fez um balanço positi-vo da reunião e elogiou o trabalho

da concessionária. "Todas as vezes em que me procuraram com algu-ma dealgu-manda de responsabilidade da Mirante, sempre fui muito bem atendido pelos funcionários e os problemas foram solucionados com rapidez e eficiência", afirmou.

Assessoria Parlamentar

Vereador Paraná se reuniu com representantes da Mirante no dia 3

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Obras de escola estão paralisadas

O vereador Acácio Godoy (PP) pergunta à Prefeitura o que motivou a paralisação da cons-trução da escola municipal de educação infantil do Tatuapé. Ele quer saber qual é o prazo previsto para a retomada da obra, qual a

porcentagem dela já executada e qual era a data originalmente pre-vista para a entrega do prédio.

No requerimento 438/2021, aprovado na 11ª reunião extraor-dinária, quinta-feira (29), Acácio questiona se o orçamento da obra

recebeu algum aditivo e pede aces-so aos contratos da Prefeitura com a construtora e a parecer da Procuradoria Geral do Município sobre o contrato firmado com a empresa responsável pela cons-trução da escola do Tatuapé.

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A5 A Tribuna Piracicabana Quinta-feira, 6 de maio de 2021

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Ultrassom identificará espécies

doentes ao redor da Câmara

A necessidade de análise da saúde das árvores foi identificada no primeiro semestre

de 2019, quando a empresa especializada na dedetização periódica dos ambientes

Davi Negri

Presidente Gilmar Rotta acompanha análise de engenheiros da Sedema

Desde agosto de 2019, profis-sionais da Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Am-biente) analisam a saúde das ár-vores no entorno dos dois prédios da Câmara Municipal de Piracica-ba, com a intenção de verificar as espécies com necessidade de extra-ção, poda ou substituição. Na ma-nhã de segunda-feira (3), uma nova verificação foi realizada, por Ludimar Antonio Romanini e De-nis Schiavinato, engenheiros civil e agrônomo na pasta, e acompa-nhada pelo presidente Gilmar Rot-ta (Cidadania). Uma ultrassono-grafia irá identificar as espécies doentes e os casos mais críticos.

A necessidade de análise da saúde das árvores foi identificada no primeiro semestre de 2019, quando a empresa especializada na dedetização periódica dos ambien-tes da Câmara identificou infes-tação subterrânea de cupim de solo nos dois prédios, em função das árvores localizadas nas cal-çadas. Na ocasião, o presidente da Câmara acionou o então secretá-rio de Defesa do Meio Ambiente, que designou os profissionais para acompanharem os procedimentos. Internamente, os trabalhos es-tão sendo acompanhados pela agente administrativa Lais Pa-roli, do setor de Compras do De-partamento de Administração.

A preocupação da Câmara é em atender também a uma reivin-dicação do projeto Câmara Inclu-siva, já que várias entidades apon-taram que algumas árvores esta-riam em locais que dificultam a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzi-da. “E não é somente isso. Tive-mos quedas de árvores durante temporais, e, neste caso, nos preo-cupa também a segurança de ser-vidores e da população em geral”, cita o presidente da Câmara.

Agora, a Sedema solicitará que uma empresa terceirizada faça a ultrassonografia das espé-cies consideradas mais críticas. O procedimento, similar ao usado para exames em humanos, auxi-lia na identificação dos problemas fitossanitários não visíveis a olho nu e no diagnóstico precoce de do-enças. "A ultrassonografia possi-bilitará que a identificação das ár-vores que precisam ser removi-das, especialmente as de grande porte, que apresentam risco de queda", informa Ludimar Anto-nio Romanini. Ele completa: "já está certo que algumas árvores precisam ser removidas e, para que isso ocorra, a Sedema fará a autorização para a Câmara".

A execução do trabalho requer projeto finalizado pela prefeitura. Depois disso, a Câmara fará o

plan-tio de novas espécies. “Para os casos em que a extração for ine-vitável, solicitaremos que o Vi-veiro Municipal nos indique quais são as árvores mais adequa-das, contribuindo, desta forma, para minimizar o impacto ambi-ental”, completa Gilmar Rotta.

Na vistoria que os profissio-nais fizeram nesta segunda-feira, a terceira desde 2019, eles anali-saram um jequitibá localizado na entrada do estacionamento da Câmara, que está próximo a um portão (o que compromete a aces-sibilidade de quem utiliza cadei-ras de rodas) e cuja raiz alcança a

Igreja de São Benedito, na rua Eli-sabete Aparecida Nogueira Soares. Também há um ipê-rosa que possui indícios de cupim e podri-dão, entre as ruas Elisabete Apa-recida Nogueira Soares e São José. Na rua do Rosário, no jar-dim externo ao prédio anexo, a preocupação é com a saúde de uma sibipiruna com sinais de fungo e cupim. No entorno das ruas Alferes José Caetano, São José e Prudente de Moraes –– onde ficam o prédio principal e estacionamento –– já foram identificadas árvores com neces-sidade de serem transplantadas.

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Esalq Food tem blog da cadeia de alimentos

Você utiliza cogumelo como ingrediente alimentar? Você sabe o que é uma dieta restriti-va? Essas e outras dúvidas são esclarecidas no blog elaborado pelo Grupo Esalq Food, da Es-cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

O Esalq Food é um grupo de pesquisa e extensão da Esalq, que ajuda empreendedores e empre-sas do setor agroalimentar, de-senvolvendo produtos e

realizan-do treinamentos sob a orientação de profissionais especializados.

A professora Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, coor-denadora do grupo destaca que o ‘blog’ traz uma experiência agregada para os integrantes do projeto: “O objetivo do grupo é trabalhar com pesquisa e desen-volvimento de produtos, abran-gendo o processo inteiro, desde sua concepção até ajustes e re-formulação, e com esse trabalho

possibilitar uma formação adi-cional para os graduandos, sen-do possível realizar, na prática, o que é ensinado nas aulas”.

Segundo a docente, o Esalq Food está aberto para alunos de graduação de todos os cursos da Esalq, apesar de predominar estu-dantes do curso de Ciências dos Alimentos. “O Esalq Food atua em pesquisa e desenvolvimento de produtos, do desenho industrial até a produção em escala piloto.

Para isso, aspectos como o desen-volvimento de competências técni-cas e comportamentais são os grandes norteadores do grupo, visto que, o trabalho em equipe, tomada de decisões, elaboração e mediação de reuniões de traba-lho, negociação com clientes, pa-trocinadores, fornecedores e par-ceiros, são realizados pelos nos-sos membros”, complementa Thais Vieira. Conheça mais em: https://www.esalqfood.com/blog

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Deputado Vicentinho:

“Ditadura nunca mais”

Com o voto favorável do PT, a Câmara aprovou na noite des-ta terça-feira (4) o projeto de lei (PL 6764/02), que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN) e acrescenta no Código Penal vá-rios crimes contra o Estado De-mocrático de Direito. O texto aprovado na forma do substitu-tivo da relatora, deputada Mar-garete Coelho (PP-PI), cria um novo título no código para tipifi-car dez crimes em cinco capítu-los. Entre eles os crimes de in-terrupção de processo eleitoral, fake news nas eleições e atenta-do a direito de manifestação.

Ao defender a revogação da Lei de Segurança Nacional, o de-putado Vicentinho (PT-SP) deu um depoimento pessoal, de quan-do era jovem sindicalista e vice-presidente do Sindicato dos Me-talúrgicos do ABC. “O Jair Mene-guelli era o presidente, o ditador João Batista Figueiredo editou o Decreto 2.012, que dizia que os operários poderiam receber, no máximo, até 80% da inflação. Meneguelli ficou indignado, dis-se que o Figueiredo era um cana-lha, e ele foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Eu fui ser

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Aberto concurso para

enfermeiro e técnico

A Prefeitura de Águas de São Pedro realiza novo concurso pú-blico, o primeiro deste ano, para contratação de enfermeiro nível superior e técnico em enfermagem. As inscrições poderão ser feitas até o próximo dia 11, e interessados poderão obter maiores informações pelo site da Sigma Assessoria: www.sigmaassessoria.com.br. Para confirmar a participação, será ne-cessário pagar taxa de R$ 40,00.

DETALHES — O verea-dor da cidade de Águas de São Pedro, Nelinho Noronha, diz que o concurso é regulado pelo edital nº 001/2021 e oferece quatro vagas imediatas. “É im-portante a divulgação da aber-tura das inscrições para que todos os interessados possam ter a oportunidade de participar deste concurso público”, diz.

O concurso é para os cargos

de enfermeiro (nível superior) e técnico em enfermagem (ensino médio + curso técnico na área). Os profissionais também devem possuir registro no COREN (Con-selho Regional de Enfermagem). Os servidores serão remune-rados com salários de R$ 1.479,67 e R$ 1.171,07, respectivamente, para que cumpram cargas ho-rárias de 36 horas por semana. Os candidatos serão classifi-cados por meio de prova objetiva, cuja aplicação está programada para o dia 23 de maio de 2021. Essa prova será composta por 30 ques-tões das áreas de língua portugue-sa, matemática, conhecimentos gerais e conhecimentos específicos. O concurso público será vá-lido pelo prazo de dois anos, a partir da homologação do certa-me, sendo admitida sua prorro-gação por até mais dois anos. testemunha do Meneguelli e não saí de lá como testemunha, saí como indiciado. Fui também con-denado, enquadrado na Lei de Segurança Nacional”, contou.

No julgamento, continuou Vicentinho, o Meneguelli foi ab-solvido e ele foi condenado pelo Tribunal Militar a 1 ano e meio de prisão. “Não fosse a capacida-de do nosso advogado Luiz Eduardo Greenhalgh e a decisão soberana do Supremo Tribunal Federal, eu teria cumprido aque-le ano de prisão pelos militares. Ditadura militar nunca mais”, assegura o petista Vicentinho.

Deputado Vicentinho (PT-SP)

Referências

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