PRINCÍPIOS E
CONCEITOS EM
SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO
SEGURANÇA E SAUDE NO TRABALHO
Objetivo: prevenir os acidentes e os
danos para a saúde que sejam
conseqüência do trabalho, guardem
relação com a atividade de trabalho ou
sobrevenham durante o trabalho,
reduzindo ao mínimo, na medida em que
seja razoável e factível, as causas dos
riscos inerentes ao meio ambiente de
trabalho.
SAÚDE (OMS / OIT)
Saúde não somente
significa a ausência de
doenças, ou acidentes
senão um estado ótimo de
bem-estar físico, psíquico e
social.
DISCIPLINAS DA SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO
CONDIÇÕES MATERIALES CONDIÇÕES AMBIENTALES CONTEÚDO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DANOS SEGURANÇA NO TRABAJO HIGIENE INDUSTRIAL PSICOSOCIOLOGIA DO TRABAJO À SAÚDE MEDICINA DO TRABAJO BEM-ESTAR ERGONOMÍARISCO E PERIGO
(FATOR DE RISCO)
RISCO E PERIGO
Perigo (ou fator de risco): qualquer coisa que pode causar dano
Risco: A probabilidade de que alguém seja
7 1. Perigos de SEGURANÇA associados com a
gravidade, partes das máquinas em movimento instalações, eletricidade, fogo, explosão
2. QUÍMICOS, (líquidos, vapores, gases).
3. FÌSICOS (ruído, vibração, radiação, temperaturas
extremas, etc.).
4. BIOLÓGICOS (bactérias, vírus e infecções). 5. PSICOSOCIOLOGICOS.
6. ERGONÔMICOS. Riscos associados com a não
aplicação dos princípios ergonômicos.
CATEGORIAS DE AGENTES
GERADORES DE PERIGOS
Què poderia acontecer?
Incidente
Acidente menor
Acidente serio
Morte
Acidente de trabalho: um evento que acontece no decorrer de um trabalho que resulta em lessoes fatais ou nao fatais.
CONCEITOS: DOENçAS
PROFISSIONAIS
Definição Legal:
Doenças profissionais, doenças tendo uma específica ou uma forte relação à ocupação, geralmente com apenas um agente causal, e reconhecidas como tal.
Doenças relacionadas com o trabalho, doenças com múltiplos agentes causais, onde fatores no ambiente de trabalho podem desempenhar um papel, juntamente com outros fatores de risco, no desenvolvimento dessas
doenças, que têm uma etiologia complexa.
Definição Geral
Doenças profissionais abrangem qualquer doença contraída em consequência da exposição a fatores de risco decorrentes da atividade de trabalho.
Doenças profissionais reportadas em alguns paises
Pais População
(Millões) GDP per capita (US$) Banco
mundial
Casos reportados
em alguns paises Ano
Argentina 40 12,034 22,013 2010 Benin 6.6 1,583 1 2007 Burkina Faso 15.7 1,513 4 2007 China 1.339 9,233 27,240 2010 Cote d’Ivoire 17.5 2,039 11 2009 Francia 65 36,104 71,194 2010 Itália 60 33,111 46,558 2011 Japão 127 35,178 7,779 2011 Senegal 12.8 1,944 7 2008 Thailandia 65 9,820 4,575 2009 Reino Unido 61 36,901 8,530 2009 USA 307 49,965 224,500 2009 10
ACCIDENTES OCUPACIONAIS E
COMPETITIVIDADE
Rango de competitividade Ratio de mortes Linear (Death rates) Indice de competitividade Acidentes fatais/ 100,000 trabalhad. 3.5 4 20 15 10 5 0 4.5 5 6 5.5 3
Inverse correlation of competitiveness and occupational safety (Source:WSH Institute and World Economic Forum Lausanne, Switzerland, 2012–2013
Decisões Execução Precondições Atos perigosos Defensas Acidentes
17 Conceito central na SST.
Uma abordagem de trabalho em SST: todos os passos e as medidas tomadas ou previstas em todas as fases do trabalho na empresa para
prevenir e reduzir os riscos profissionais (Diretiva 89/391/CEE).
Acidentes do trabalho e doenças profissionais são evitáveis.
Princípio da prevenção. Ações para evitar danos são mais indicadas que para remedia-los.
Prevenção é preferida à proteção.
18
PRINCÍPIOS E CONSIDERAÇÕES
Princípio da precaução. Quando uma atividade pode
representar ameaças à saúde, medidas de precaução devem ser tomadas mesmo se relações causa-efeito não são comprovadas cientificamente.
O cuidado, compensação e reabilitação de trabalhadores
acidentados são questões importantes, mas o foco principal e os esforços devem se concentrar na prevenção de riscos
A maioria das condições de trabalho perigosas podem ser
gerenciadas.
Abordagens proativas são preferíveis às abordagens
Reativa Ações depois de acidentes ou doenças Proativa Preparação para prevenir e responder a riscos e eventos adversos Identificar riscos potenciaIs
Analisar, priorizar, planejar respostas e planos de contingência.
Perigos para a saúde
Ambiente não
saudável
Exposição de trabalhador sano DoençaDiagnóstico
Tratamento Trabalhador sano Identificação e avaliaçãoPrevenção e controle
Ambiente
saudável
Vigilância da saude21
Níveis de Prevenção
21 Prevenção Primaria Prevenção Secundaria Prevenção Terciaria Avaliação de riscos Eliminação e SustituiçãoExamens medicos preventivos Controles de engenheria
Monitoragem biológico Monitoragem ambiental
Diagnostico Equipes de proteção individual
Terapia
22
PLANO DE CONTINGÊNCIA (Minimizar consequências)
CONSEQUÊNCIAS
CAUSAS DOS PERIGOS CAUSAS DOS INCIDENTES CAUSAS DOS DANHOS GESTÃO PERIGOS ACCIDENTES PREVISÃO Evitar os perigos PREVENÇÃO Controlar os perigos PROTEÇÃO Evitar consequências AMBIENTE DE TRABALHODesenvolvimento progressivo
da legislação de SST
23 Prevenção de acidentes e doenças professionais através de um enfoque de sistema de gestão Prescrição de medidas de proteção para tratar com perigos específicosNecessidade de um enfoque proativo
Ministry of Health, Labour and Welfare, Japan 24
Mortes por acidentes de trabalho em Japão
1,303
(2002: Excluidos acidentes de transito.)
Casos com violações de regulações de SST
492(38%)
Casos sem violações de regulações de SST
811(62%)
Comprindo as leis e
inspeções Enfoque voluntário para encontrar e controlar os riscos por eles mesmos
Novas condições de trabalho
sob consideração
25 OBRIGAÇÃO LEGAL MOTIVAÇÃO VOLUNTARIA Condições materiais Condições ambientais Condições ergonômicas Condições psicosociais Promoção da saúde26
Novas exigências em matéria de
gestão de segurança e saúde no
27
NOVAS EXIGÊNCIAS
1. Dever do empregador em prevenção
2. Recursos e organização
3. Mecanismos de participação dos trabalhadores
4. Atividades de prevenção
28
É o dever de todo empregador tomar
cuidado razoável da segurança e saúde
dos trabalhadores em todas as
circunstâncias.
O empregador determina e controla as
condições nas que os seus
empregados trabalham, portanto, o
empregador deve tomar cuidado com a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Diretiva 89/391 da União Européia
1. A entidade patronal é obrigada a assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o
trabalho.
2. Se (..) a entidade patronal recorrer a
entidades (pessoas ou serviços) exteriores à empresa e/ou ao estabelecimento, isso não a isenta da sua responsabilidade neste
domínio.
3. As obrigações dos trabalhadores no domínio da segurança social e da saúde no local de trabalho não afetam o princípio da
responsabilidade da entidade patronal. Artigo 5º
N°- TRABALHADORES DELEGADOS SST COMISSÂO SST (1 SERVIÇO DE PREVENÇÃO 1-5 - Não Empregador/Trabalhador/S. P. externo 6-30 1 (Delegado de
Pessoal) Não Trabalhador /S.P. externo
31-49 1 Não Trabalhador /S.P. externo
50-100 2 Sim Trabalhador / S. P. externo
101-250 3 Sim Trabalhador / S. P. externo
251-500 3 Sim Trabalhador /S.P. próprio
(1)/S.P.
externo
501-1000 4 Sim S.P. próprio/S.P. externo
1001-2000 5 Sim S.P. próprio/S.P. externo
2001-3000 6 Sim S.P. próprio/S.P. externo
3001-4000 7 Sim S.P. próprio/S.P. externo
> 4000 8 Sim S.P. próprio/S.P. externo
(1) Empresas de alto risco
2. RECURSOS E ORGANIZAÇÃO PREVENTIVA - Exemplo
31
Representantes dos trabalhadores
em SST
Comité de Segurança e Saúde no
Trabajo
3. MECANISMOS DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES
32
1. Avaliação de risco
2. Controle das condições de trabalho
3. Formação e informação dos trabalhadores 4. Monitoramento da saúde dos trabalhadores 5. Monitoramento Ambiental
5. Plano de Emergência e Evacuação
6. Documentação, registro e transmissão de informações sobre SST.
7. Investigação de acidentes
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Evitar os riscos.
Avaliar os riscos que não se podem evitar.
Combater os riscos na sua origem.
Adaptar o trabalho à pessoa.
Ter em conta a evolução da técnica.
Substituir o perigoso por o que não entranhe
perigo.
Planificar a prevenção de maneira
integral(integrando a técnica, a organização do trabalho, as condições do trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais no trabalho).
Antepor a proteção coletiva à proteção individual
Dar as devidas instruções aos trabalhadores.
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GOBERNANÇA NACIONAL DA SST
POLÍTICA NATIONAL DE SST LEGISLAÇÃO NACIONAL DE SST INFORMAÇÃO E ASISTÊNCIA TÉCNICA CENTROS DE TRABALHO
COMISSÃONACIONAL DE SST
AUTORIDADES PUBLICAS FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO RECOLEÇÃO Y ANALISE DE INFORMAÇÃO ASEGURAÇÃO E COMPENSAÇÃO SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO E PROHIBIÇÃO INSPEÇÕES E SANÇÕES PROGRAMAS CON AS EMPRESAS
PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES
35
SISTEMA NACIONAL SOBRE SST Convenção 155 LEGISLAÇÃO (art. 8) INSPEÇÃO (art.9) PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA (art.10) EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (art.14 & 19) OBTENÇÃO E ANALISE DE DADOS (art. 11) ASSEGURAÇÃO E COMPENSAÇÃO (C. 121) POLITICA NATIONAL DE SST (art.4) TRIPARTISMO (art.4) PREVENÇÃO (art.4) COORDENAÇÃO INTERINSTITUICIONAL (art.15) MELHORIA CONTINUA (art.7)
36
CONCEITOS Convenção 187
POLITICA NACIONAL DE SST SITUAÇÃO NACIONAL SST
Situação atual dos accidentes e doenças ocupacionais
SISTEMA NACIONAL SST
Infraestructuras e recursos
disponíveis PERFIL NACIONAL DE SST
Diagnóstico e análise da situação e recursos
PROGRAMAS NACIONAIS SST
Qué queremos facer
Planejamentto estratégico Determinação das metas e prioridades
Planejamento operativo
Formulação, implementação e avaliação de atividades
REVISÃO
Impacto e logros
A diferência entre onde estamos (situação atual) e onde queremos estar (planejamento estratégico) é o que facemos (planos de ação).