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PELA LIBERDADE RELIGIOSA DOS INDÍGENAS

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Academic year: 2021

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http://www.fale.org.br fale@fale.org.br

PELA LIBERDADE

RELIGIOSA DOS INDÍGENAS

“Eu respondi [a um pastor que apareceu na minha

aldeia]: não, desculpe-me. Pode pegar a sua Bíblia,

o seu carro e se mandar, porque eu tenho a minha

própria religião, tenho a minha casa de reza e não

posso trocar minha religião por outra religião.”

Marcolino da Silva (pajé guarani)

“Se os índios são gente, então eles têm o direito

de conhecer o Filho de Deus.”

Carlos Justino Marcos (lídes evangélico terena)

“E assim cria-se para o povo indígena o

direito da livre escolha. E aí cada um opta

pelo que achar que é melhor para sí. Essa

liberdade devemos conceder a qualquer

povo deste mundo. A liberdade de ser

contra e a liberdade de ser a favor.”

Kaegso Herry (missionário evangélico

entre os kaingáng)

(2)

“Posso ser o que você é sem deixar de ser que sou.”

( Mote do Movimento Indígena)

Dizem que vivemos em um país democrático, com liberdade religiosa. Será que isso vale para todos?

O Brasil não é um país de uma só língua, cultura e religião. É uma nação de muitos idiomas, tradições e espiritualidades. Seus primeiros habitantes estão em todo o território nacional. Uns vivem de tanga, corpo pintado, arco empunhado e não falam português. Outros usam relógio, tênis, jeans, filmadora e Uns consultam xamãs e outros a Bíblia. São caçadores, pescadores, professores, políticos, advogados, pastores ou servidores públicos.Alguns são de povos que têm terra, outros de etnias que foram expoliadas de seus antigos territórios.

De um jeito ou de outro, todos são discriminados. Ora são elogiados, ora censurados. Ou porque vivem como “bons selvagens”, ou porque não se enquadram em nossos estereótipos d . Ou porque preservam suas religiões (que muitos julgam meras superstições) ou porque abandonam suas crenças (vistas por alguns como imprescindíveis para continuar sendo índio, devendo, a todo custo, ser mantidas). No entanto, preconceito maior é imaginar que o indígena deixa de ser índio ou vira um "índio de segunda categoria" quando torna-se cristão.

Profissionais da mídia, na TV, ridicularizaram um Terena que declarava, de gravata e bíblia na mão, sua fé cristã. Um evangelista Baniwa foi proibido por agentes do Estado de entrar numa aldeia Yanomami. Pesquisadores queimaram material didático em idioma indígena porque foi elaborado por evangélicos. Ordem judicial retirou missionários da área Waiãpi subestimando a capacidade do povo decidir quem pode ou não ficar em seu território. Parecer jurídico mantém os Zo'é isolados de evangélicos porque considerou inconstitucional “a pregação e ensino do Evangelho de Jesus Cristo aos índios”. A imprecisão na redação do Anteprojeto de Código Penal e do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas (que penalizam com detenção quem 'impedir ou perturbar' a prática religiosa indígena) poderá respaldar a discriminação já existente contra missionários evangélicos, que têm sido acusados preconceituosamente de “genocidas e fundamentalistas etnocidas”.

internet.

o que é ser índio

a identidade; ao contrário, nos identifica cada vez mais” Pr. Henrique Terena (presidente do CONPLEI)

População: Etnias Línguas Traduções Igrejas autóctones

240 mil na década de 80; atualmente 360 mil nas aldeias e 350 mil fora delas. : 224 povos.

: 180 idiomas, além do português.

: Bíblia em 03 idiomas e NovoTestamento em outros 30. : 54 etnias.

(3)

“O Senhor já nos mostrou o que é bom, Ele já disse o que exige de nós. O que Ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”

Miquéias 6.8 ORANDO ! ! ! ! !

Pelo Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI).

Pela segurança dos indígenas que optaram pela fé cristã e por encorajamento frente à perseguição. Pela convivência fraterna e solidariedade entre as igrejas indígenas e as não indígenas.

Pela atuação ética dos membros da Frente Parlamentar Indígena da Câmara dos Deputados e do Conselho Nacional Indigenista órgão consultivo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

Pela imparcialidade da 6ª Câmara do Ministério Público da União na defesa dos direitos e interesses indígenas.

AGINDO ! ! ! ! !

Disque 0800 619619 ou escreva para parabenizando a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados pela visita feita às

terras indígenas em 2003 e para apoiando a

Frente Parlamentar Evangélica por defender os direitos de liberdade religiosa. Envolva-se em projetos de apoio aos povos indígenas. Veja os sítios:

Leia o cartão postal endereçado ao assine,

cole um selo e coloque no correio ainda hoje.

Participe do em sua cidade. Preencha o cartão-resposta ou cadastre-se no sítio

Visite

para obter mais informações e dados. cdh@camara.gov.br dep.adelorvieira@camara.gov.br asasdesocorro.org.br, portasabertas.org.br, institutowara.org.br

Procurador-Geral da República, Fale

fale.org.br

socioambiental.org, cimi.org.br, inesc.org.br, infobrasil.org/amtb sil.org/americas/brasil

“Não é verdade que todos temos o mesmo pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus?”Malaquias 2.10

(4)

Nome: _________________________________________________________ Endereço: ______________________________________________________ Cidade/UF: ____________________________________CEP: _____________ Te lefone: _______________________________________________________ E-mail: _________________________________________________________ Igreja /O rganização: ______________________________________________ Quantidade de cartões que deseja receber: ()3 ( )10 ( )30 ( )50 ( )_____ Envie para: FALE fale@fale.org.br ou Caixa Postal 5133 86071-970 Londrina, PR Brasil Conselho de Referência : Anivaldo Padilha (Koinonia), Ariovaldo Ramos (AEVB), Carlos Queiroz (V isão Mundial), Gláucia Medeiros (CPPC), Jorge Barrientos-Parra (Inst. Agente), Judith Ramos (SEP AL), Luiz Caetano Grecco Te ixeira (CLAI), Paul Freston (MEP), Péricles Couto (ABUB), Ricardo Barbosa (FTL), Ricardo Gondim (ICEC), Robinson Cavalcanti (IEAB), Rubem Amorese (Comunicarte), Va ldir Steuernagel (CPM), Ziel Machado (CIEE). Arline Poubel eS ilva (T earfund), É uma rede que une estudantes, jovens, homens e mulheres com op ropósito de levantar avoz contra a injustiça, combinando campanhas e oração – pois cremos que ambas, juntas, são uma poderosa arma para trazer as transformações sociais. O Fale convida qualquer um que tenha paixão por justiça para participar de sua rede. De várias cidades do Brasil, estamos unindo pessoas para trocar informações, orar eagir . Você pode se envolver conscientizando pessoas ep romovendo mobilizações locais em prol da justiça, ou também separando 10 minutos a cada dois meses para promover um momento de oração econversa sobre ot ema do cartão “Ore eEnvie” em um grupo de sua igreja, família, escola, universidade, empresa ou vizinhança. Entre em contato eparticipe desta rede! “Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos pode mudar o mundo; na verdade, é a única coisa que pode.” (Margaret Mead, antropóloga). “Fale a favor daqueles que não podem se defender . Proteja os direitos de todos os desamparados. Fale por eles e seja um juiz justo. Proteja os direitos dos pobres e dos necessitados”. Pv 31:8-9

(5)

Excelentíssimo

Senhor

Cláudio

Lemos

Fonteles

Procurador-geral

da

República

Ministro

Público

SAFS

Quadra

04

Conjunto

C

70050-900

Brasília,

DF

SELO

APOIO

INDÍGENAS

TÊM

DIREITO

À

OPÇÃO

RELIGIOSA

(6)

Assinatura: _________________________________________________________________________ Nome: _________________________________________________________________________ Endereço: _________________________________________________________________________ Fale é uma rede de pessoas que oram e se manifestam contra a injustiça. Fale Caixa Postal 5133 Londrina, PR 86071-970 Brasil www .fale.org.br E-mail: fale@fale.org.br

Excelentíssimo

Senhor

Procurador-Geral

da

República,

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, em seu Artigo XVIII, assegura que: “T odo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência ereligião; este direito inclui aliberdade de mudar de religião ou crenç ae aliberdade de manifestar essa religião ou crença...”. Tenho sido informado acerca da situação religiosa dos povos indígenas e constatado que temos confudido “proteção da pessoa” com “interferência na escolha pessoal” e temos privado os indígenas do direito inalienável de opção religiosa eo sevangélicos (indígenas enão indígenas) do direito da livre expressão religiosa, que inclui aevangelização. A Constituição Federal no Art 231 admite a legalidade das crenças e tradições indígenas. Esse reconhecimento baseia-se no inciso VI do Art 5º, que assegura aliberdade de consciência ed ecrença, en oinciso VIII, que reza “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa”. No entanto, por motivo de sua crença religiosa, opovo Zo'é foi privado pelo Estado do direito de mudar de religião e cosmogonia. “São reconhecidos aos índios...suas crenças” não significa privá-los de sua liberdade de escolha, mas assegurar seus direitos: de manter qualquer crença adotada voluntariamente; de não ser forçado amudar de crença; de mudar de crença voluntariamente; ed enão ser forçado amanter determinada crença. Não é religião que faz o índio ser ou deixar de ser índio. O Estado brasileiro é laico, e como tal deve proteger o cidadão indígena contra qualquer crime de imposição religiosa. O Evangelho de Jesus Cristo só tem sentido se acolhido de forma livre eesclarecida. Se for imposto, está corrompido. Por isso, oConselho das Missões Evangélicas que atuam em áreas indígenas adotou em 1996 um Código de Ética que reconhece e respeita as crenças tradicionais indígenas, de acordo com a Convenção 169 da OIT eo sProjetos de Declaração sobre os Direitos do Povos Indígenas da ONU eOEA. Por isso, solicito a V.Exa. o empenho para garantir o respeito aos princípios constitucionais e internacionais que asseguram aos indígenas odireito de escolha religiosa. Respeitosamente,

Referências

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