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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017/2018. Confira a autenticidade no endereço

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017/2018 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001922/2017

DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/06/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR033718/2017 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.010998/2017-12 DATA DO PROTOCOLO: 09/06/2017

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMP EM ENT SINDICAIS PROF DO EST DO PR, CNPJ n. 81.104.341/0001-09, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LINDOMAR MAXIMIANO KSZYVY;

E

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE MARINGA, CNPJ n. 79.147.799/0001-01, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LEOCIDES FORNAZZA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de junho de 2017 a 31 de maio de 2018 e a data-base da categoria em 01º de junho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) Empregados em Entidades Sindicais Profissional, com abrangência territorial em Maringá/PR, Nova Esperança/PR e Sarandi/PR.

Salários, Reajustes e Pagamento Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - DO REAJUSTE SALARIAL

A Entidade de classe corrigirá os salários de seus empregados que percebam salário fixo acima do piso salarial, a partir de 1º (primeiro) de junho de 2017 (dois mil e dezessete), com percentual mínimo de 3,99% (três vírgula noventa e nove por cento), aplicado sobre os salários devidos no mês de junho de 2016 (dois mil e dezesseis), compensados todos os aumentos e antecipações salariais concedidos. Parágrafo primeiro. Caso a Entidade de classe ora acordante negocie reajuste salarial superior ao estipulado no caput, em qualquer das Convenções Coletivas de Trabalho, aplicável à categoria comerciária de sua base territorial, garantirá as diferenças salariais daí decorrentes aos seus empregados, a serem pagas no mês imediatamente subsequente ao fechamento da referida Convenção Coletiva de Trabalho; Parágrafo segundo. Os empregados que percebem piso salarial da categoria não terão o reajuste tratado no caput, sendo que o salário dos mesmos observará o previsto na cláusula 4ª (quarta);

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Parágrafo terceiro. Os empregados admitidos após 1º (primeiro) de junho de 2016 (dois mil e dezesseis), terão seus salários corrigidos proporcionalmente ao tempo de serviço, conforme tabela abaixo:

Mês de

Admissão Acumulado Índice Admissão Mês de Acumulado Índice

06/2016 3,99% 12/2016 2,01% 07/2016 3,66% 01/2017 1,68% 08/2016 3,33% 02/2017 1,35% 09/2016 3,00% 03/2017 1,02% 10/2016 2,67% 04/2017 0,69% 11/2016 2,34% 05/2017 0,36%

CLÁUSULA QUARTA - DO PISO SALARIAL

A partir da vigência do presente Acordo, fica assegurado que a Entidade de classe empregadora pagará aos seus empregados abrangidos, o piso salarial mínimo de R$ 1.321,00 (um mil trezentos e vinte e um reais), já reajustados, não compreendidos os empregados pertencentes a categorias diferenciadas, que possuem regulamentação específica, bem como, os que percebem salário proporcional à jornada de trabalho reduzida. Parágrafo primeiro. Caso o valor do salário mínimo governamental ultrapasse o importe do piso salarial da categoria, a Entidade garantirá aos seus empregados, a título de antecipação, o salário mínimo governamental

acrescido de 5% (cinco por cento);

Parágrafo segundo. Caso a Entidade empregadora já tenha elaborado a folha de pagamento do mês de junho/2017 (dois mil e dezessete), antes da assinatura do presente Acordo Coletivo e sem a aplicação dos reajustes convencionados, pagará todas as diferenças salariais apuradas na folha de pagamento do mês de julho/2017 (dois mil e dezessete), juntamente com o salário do mês já devidamente reajustado.

CLÁUSULA QUINTA - DA MULTA PELO ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIO

Fica estabelecida multa de 5% (cinco por cento) sobre o saldo salarial, na hipótese de atraso nos primeiros 30 (trinta) dias, e 10% (dez por cento) a partir do 31º (trigésimo primeiro) dia.

CLÁUSULA SEXTA - DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

As diferenças de salários, férias e trezeno, ressalvada as rescisórias, deverão ser quitadas até o 5º (quinto) dia útil após a efetiva publicação oficial do índice de correção salarial, ou da celebração de Termo Aditivo.

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A Entidade empregadora ficará obrigada a fornecer ao empregado os comprovantes de pagamento discriminando a relação das verbas relativas aos seus ganhos e os respectivos descontos efetuados, inclusive FGTS, dentro do prazo legal.

CLÁUSULA OITAVA - DO REFEITÓRIO

A Entidade permitirá aos empregados que não optarem por realizar as refeições junto ao restaurante do SESC de Maringá, na forma prevista na cláusula 35ª (trigésima quinta) do presente Acordo Coletivo de Trabalho, o uso do refeitório para a realização das refeições, bem como, para a permanência de todos os empregados da Entidade ora acordante no recinto do estabelecimento nos horários de intervalos para refeição e descanso, devendo manter local adequado para tal.

CLÁUSULA NONA - DOS ASSENTOS

A Entidade colocará, quando houver disponibilidade de espaço físico, à disposição de seus empregados, nos locais de trabalho e para que possam ser utilizados nas pausas verificadas na atividade e nos intervalos de atendimento, assentos adequados, observadas as disposições da NR17.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO UNIFORME E EPI´S

A Entidade empregadora continua a fornecer uniforme e equipamentos de proteção individual, gratuitamente,

quando exigido o seu uso.

Parágrafo único. Os empregados da Entidade ora acordante que desempenham suas funções junto ao clube campestre receberão, a partir da assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho, uniformes para uso diário no serviço, consistentes em camisetas que contenham a identificação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Maringá, tal como já ocorre com os empregados que prestam serviços na sede administrativa da Entidade de classe ora acordante.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ABONO DE FALTAS AOS GENITORES P/ ACOMPANHAMENTO DE ENFERMIDADE DE FILHOS

Os(as) genitores(as) terão abonadas as suas faltas ao trabalho para acompanhamento de enfermidade ou tratamento à saúde de seus filhos menores, comprovados por atestado médico, limitados a 20 (vinte) dias na vigência do presente Acordo Coletivo.

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A Entidade empregadora concederá às empregadas que estiverem em período de amamentação, licença de 30 (trinta) minutos em cada período de trabalho ou de uma hora durante a jornada, a critério da empregada, sem prejuízo de seus vencimentos, até o período de 06 (seis) meses.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO ABONO DE FALTAS EM VIRTUDE DE FALECIMENTO, NASCIMENTO E CASAMENTO

Fica estabelecida à concessão de 03 (três) dias de afastamento no caso de falecimento de ascendentes, descendentes ou cônjuge, e, de 05 (cinco) dias corridos de licença para casamento e nascimento.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO ABONO DE FALTAS DO ESTUDANTE

A Entidade abonará as faltas dos empregados estudantes vestibulandos, quando estiverem realizando seus

exames para aprovação em instituição de ensino superior.

Parágrafo único. O empregado regularmente inscrito em curso superior reconhecido pelo MEC e nas áreas de interesse do empregador, terão abonadas as horas dispensadas em participação em estágio obrigatório no limite exigido pela Instituição de Ensino, mediante apresentação de documento comprobatório.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DOS ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Serão aceitos pela empregadora os atestados médicos, bem como, as declarações de comparecimento, fornecidos pelos profissionais habilitados da Previdência Social, de organizações de assistência à saúde e odontológicos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS

As férias proporcionais serão devidas aos empregados demissionários, mesmo com menos de 12 (doze) meses de serviço, ressalvada a justa causa, acrescidas do abono constitucional, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO INÍCIO DAS FÉRIAS

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dobro o pagamento correspondente a esses dias, acrescidos do abono constitucional. Parágrafo primeiro. O período das férias do empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, deverá coincidir com o de suas férias escolares, ficando a critério do empregado a opção pela coincidência; Parágrafo segundo. Para os estudantes maiores de 18 (dezoito) anos, a coincidência deverá observar a compatibilidade e as conveniências da empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO RETORNO DAS FÉRIAS

Se o empregador pretender, sem justa causa, dispensar o empregado até 30 (trinta) dias após o retorno de suas férias, deverá pré comunicálo de tal fato, por escrito, até o início de gozo das mesmas, sob pena de pagamento de uma multa correspondente ao salário do obreiro, ressaltando-se que essa medida não se confunde com o instituto do aviso prévio.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA ESTABILIDADE DA GESTANTE

Fica fixada a estabilidade provisória à gestante, desde o início da gravidez até 150 (cento e cinquenta) dias após o

parto, não podendo ser concedido aviso prévio em tal período.

Parágrafo único. A empregada que tiver ciência da gravidez deverá comunicar o fato a empregadora até o momento da comunicação da dispensa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DA ESTABILIDADE POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

O empregado que for acometido por doença, conforme definido pela Legislação Previdenciária, gozará de estabilidade provisória pelo período de 03 (três) meses, após o seu retorno ao serviço, desde que o afastamento, em decorrência do auxílio-doença tenha sido igual ou superior a 30 (trinta) dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DA ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

Fica assegurada a garantia de emprego e salário ao empregado que estiver ao máximo de 12 (doze) meses da aquisição do direito a aposentadoria por tempo de serviço ou idade, observado o tempo de 29 (vinte e nove) ou 34

(trinta e quatro) anos de serviço, conforme o caso.

Parágrafo único. Adquirido o direito, extingue-se a estabilidade.

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Fica assegurada ao empregado em idade de convocação para prestação do serviço militar, estabilidade no emprego, desde a efetiva incorporação até 60 (sessenta) dias após a baixa ou desincorporação, desde que tenha prestado o serviço militar fora da localidade de seu domicílio. Nos demais casos a estabilidade será de 30 (trinta) dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO 13º SALÁRIO

O empregador terá até o dia 30 de novembro para efetuar o pagamento do valor total do 13º salário devido ao empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO REGISTRO E DAS ANOTAÇÕES NA CTPS

O empregador obriga-se a proceder o registro, desde o primeiro dia do pacto laboral, mantendo-se o prazo legal, inclusive no período experimental, observando-se o disposto na cláusula 25ª (vigésima quinta) do presente Acordo Coletivo, bem como as demais anotações de salários e das condições especiais do contrato de trabalho. Parágrafo único. O empregado poderá rescindir indiretamente o contrato de trabalho, nos termos do artigo 483, alínea "d" da CLT, quando o registro em sua CTPS não ocorrer no início do pacto laboral.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Quando for o caso, a Entidade empregadora celebrará contrato de experiência com os seus empregados, de forma expressa, com data de início e assinaturas das partes, devendo ser anotado na CTPS e cópia entregue ao empregado, mediante recibo, tendo como prazo máximo 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DA ADMISSÃO DE MENORES

Os menores serão admitidos ao emprego mediante contrato de trabalho e com obediência às disposições legais e convencionais mínimas de direito tutelar do trabalho, ainda que originários de convênio entre empresa e entidades ou organismos assistenciais públicos ou privados, observadas as condições do aprendiz, ora admitidas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DA SUBSTITUIÇÃO

O empregado que substituir outro empregado, a título provisório, de forma a exercer as funções inerentes ao cargo do substituído, terá direito à percepção de salário igual ao deste, excluídas as vantagens de caráter pessoal.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DAS HORAS EXTRAS

O empregador remunerará as horas extraordinárias de seus empregados, com adicional de 80% (oitenta por cento).

Parágrafo único. Será pago descanso semanal remunerado sobre as horas extras prestadas, sendo dividido o número de horas extras pelos dias úteis e multiplicado pelo número de domingos e feriados no mês.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DO PAGAMENTO DO TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS

Quando do trabalho em domingos e feriados, estes dias serão remunerados com adicional de 100% (cem por

cento), sem prejuízo da fruição do repouso semanal.

Parágrafo primeiro. O disposto no caput da presente cláusula não se aplica aos empregados que exercem atividade eminentemente externa, bem como, aos que exercem suas funções no clube campestre da Entidade empregadora, considerando que tais empregados possuem jornada diferenciada, regulamentada em contrato individual de trabalho, diante da natureza dos serviços prestados; Parágrafo segundo. Quando não houver possibilidade de os empregados gozarem do repouso semanal, essas horas serão pagas com adicional de 200% (duzentos por cento).

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DO TRABALHO APÓS ÁS 20H00/REFEIÇÕES

Nas ocasiões em que ocorrer a prestação de trabalho extraordinário após às 20h00, os empregados farão jus a uma refeição tipo marmitex ou lanche, a critério dos mesmos, acompanhado de um refrigerante, fornecido pelo Sindicato empregador, ou o valor em dinheiro equivalente a 2,5% (dois vírgula cinco por cento) do importe do piso salarial, para cada jornada de trabalho extraordinária, sem incorporação ao salário.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DOS INTERVALOS

Fica garantida a concessão de 02 (dois) intervalos diários para lanche, de 10 (dez) minutos cada um, que serão computados como tempo de serviço na jornada diária do empregado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DO ESTUDANTE

Fica vedada a prorrogação de horário de trabalho dos empregados estudantes que comprovem a sua situação escolar, e desde que coincida com o horário de aula, ficando, contudo, a critério do empregado, a opção ou não pela prorrogação.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO VALE-TRANSPORTE

O empregador concederá o vale-transporte aos empregados que os utilizarem, em valor mensal nunca superior ao oficialmente cobrado pelas empresas transportadoras, pelo número de deslocamentos diários multiplicado pelo número de dias úteis trabalhados no mês, ou ainda, para o trabalho em dias extraordinários. Parágrafo único. Fica a empregadora desobrigada do fornecimento do vale-transporte quando o empregado dispensá-lo por escrito, sendo que a qualquer momento o empregado poderá reverter a situação anterior de dispensa.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DO FORNECIMENTO DE CARTÃO ALIMENTAÇÃO

O Sindicato empregador fornecerá mensalmente um cartão alimentação no valor correspondente a R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), para uso em estabelecimentos comerciais conveniados à empresa operadora do cartão, aos empregados que percebam salário equivalente ao valor máximo de 02 (dois) pisos salariais, conforme previsto na cláusula 4ª (quarta), de forma gratuita e desvinculada da remuneração do empregado para todos os fins de direito, inclusive não integrando a remuneração para fins de reflexos, integração ou repercussão a qualquer título. Parágrafo primeiro. O empregado terá direito à percepção do benefício ainda que em gozo de férias,

licença-maternidade ou em afastamento previdenciário;

Parágrafo segundo. O empregado que tiver falta não justificada durante o mês concessivo, não fará jus ao

benefício ora previsto;

Parágrafo terceiro. Acordam as partes que o reajuste do valor do benefício será feito de acordo com a variação do preço da cesta básica em espécie, considerado, para tanto, a cotação dos valores em supermercados/fornecedores localizados na cidade de Maringá-PR.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - AUXÍLIO-REFEIÇÃO

A Entidade empregadora se responsabilizará pelo fornecimento de refeições aos empregados, na forma de lanche e almoço, com participação do empregado no valor máximo correspondente a 20% (vinte por cento) de cada refeição, inexistindo referida participação no que tange aos lanches, a serem descontados mensalmente em folha

de pagamento, ficando desde já autorizado o referido desconto.

Parágrafo primeiro. O fornecimento das refeições será realizado junto ao restaurante do SESC de Maringá-PR., mediante a apresentação de carteira de identificação, que conterá os créditos necessários correspondentes ao número de refeições a serem servidas no mês, e o fornecimento do lanche ocorrerá no refeitório próprio da Entidade empregadora, na forma prevista na cláusula 31ª (trigésima primeira) do presente Acordo; Parágrafo segundo. Havendo veículos de sua propriedade disponíveis, a Entidade os disponibilizará para a locomoção daqueles que irão realizar as refeições no restaurante do SESC, conforme previsto no parágrafo anterior, sendo que as despesas relativas a esse transporte correrão integral e exclusivamente por conta do empregador;

Parágrafo terceiro. A vantagem ora estipulada não tem natureza salarial, não integrando a remuneração para quaisquer fins de direito, bem como, não se constitui em salário in natura diante da participação dos empregados

nos custos;

Parágrafo quarto. O empregado interessado em usufruir do benefício estabelecido no caput deverá solicitar, por escrito, sua participação ao empregador, que imediatamente providenciará a carteira de identificação referida no

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parágrafo primeiro da presente cláusula.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

Fica mantida, pelo presente Instrumento normativo, a contribuição da Entidade empregadora para custeio de plano de assistência médica, conforme a legislação vigente, cabendo à mesma participar do custo com o valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) por empregado e dependentes, valor este que será repassado às operadoras dos respectivos convênios na forma prevista no parágrafo quinto. Parágrafo primeiro. Fica estabelecido que o Sindicato empregador contratará a operadora do plano de assistência médica que for selecionada por cada empregado, a critério deste, conforme requerimento que deverá ser entregue

por escrito quando da adesão ao benefício;

Parágrafo segundo. O benefício aqui disposto não tem natureza salarial e não se integra ao contrato de trabalho para qualquer efeito, nos termos do art. 458, § 2º, IV, da CLT; Parágrafo terceiro. O empregado titular tem a opção de incluir seus dependentes ao plano individual, compreendido estes como o(a) cônjuge e/ou os filhos menores, ficando mantida a cobertura prevista no caput, ou seja, com a participação da Entidade no custo, com o valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) por dependente do titular, repassado às operadoras dos respectivos convênios na forma prevista no

parágrafo quinto;

Parágrafo quarto. Na hipótese do empregado se opor à adesão ao benefício, cuja oposição deverá ser apresentada por escrito ao empregador, o mesmo ficará desobrigado a contribuir na forma do previsto no caput

desta cláusula;

Parágrafo quinto. Fica acordado que o empregador efetuará o pagamento total das mensalidades de cada empregado às operadoras de saúde contratadas, e, procederá, no mesmo mês do referido pagamento, o desconto relativo ao percentual estabelecido no caput, mediante autorização dos empregados abrangidos, que fica concedida por meio do presente Instrumento normativo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

A empregadora fará, a seu encargo, seguro de vida em favor dos empregados abrangidos, tendo como beneficiário(s) o(s) seu(s) descendente(s), ascendente(s) e cônjuge, ou ainda, pessoa por ele indicado, observado eventual limite de idade estabelecido pela Seguradora contratada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Fica mantido o pagamento do adicional de insalubridade, aos profissionais de categoria diferenciada que exercem funções junto ao serviço de odontologia da Entidade Sindical, bem como aos empregados auxiliares, no importe correspondente a 20% (vinte por cento) do salário profissional e do piso salarial, respectivamente.

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O aviso prévio dado pela empregadora ao empregado será proporcional ao tempo de serviço, considerando-se o mínimo de 30 (trinta) dias e o máximo de 120 (cento e vinte) dias ou de acordo com a seguinte tabela:

Tempo de Serviço Nº de Dias do Aviso (cumprido/indenizado) Tempo de Serviço (cumprido/indenizado) Nº de Dias do Aviso

Até 01 ano 30 dias Acima de 16 anos 78 dias

Acima de 01 ano 33 dias Acima de 17 anos 81 dias Acima de 02 anos 36 dias Acima de 18 anos 84 dias Acima de 03 anos 39 dias Acima de 19 anos 87 dias Acima de 04 anos 42 dias Acima de 20 anos 90 dias Acima de 05 anos 45 dias Acima de 21 anos 93 dias Acima de 06 anos 48 dias Acima de 22 anos 96 dias Acima de 07 anos 51 dias Acima de 23 anos 99 dias Acima de 08 anos 54 dias Acima de 24 anos 102 dias Acima de 09 anos 57 dias Acima de 25 anos 105 dias Acima de 10 anos 60 dias Acima de 26 anos 108 dias Acima de 11 anos 63 dias Acima de 27 anos 111 dias Acima de 12 anos 66 dias Acima de 28 anos 114 dias Acima de 13 anos 69 dias Acima de 29 anos 117 dias Acima de 14 anos 72 dias Acima de 30 anos 120 dias

Acima de 15 anos 75 dias

Parágrafo primeiro. Para fins de redução de dias para o cumprimento do aviso prévio, na forma prevista no parágrafo único do art. 488 da CLT, deve-se levar em conta, de acordo com o tempo de contrato, o seguinte parâmetro:

Tempo de Serviço

Dias Reduzidos (art. 488, parágrafo único,

CLT)

Tempo de Serviço

Dias Reduzidos (art. 488, parágrafo único,

CLT)

Até 01 ano 07 dias Acima de 16 anos 18 dias

Acima de 01

ano 08 dias Acima de 17 anos 19 dias

Acima de 02

anos 08 dias Acima de 18 anos 20 dias

Acima de 03

anos 09 dias Acima de 19 anos 20 dias

Acima de 04

anos 10 dias Acima de 20 anos 21 dias

Acima de 05

anos 10 dias Acima de 21 anos 22 dias

Acima de 06

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Acima de 07

anos 12 dias Acima de 23 anos 23 dias

Acima de 08

anos 13 dias Acima de 24 anos 24 dias

Acima de 09

anos 13 dias Acima de 25 anos 24 dias

Acima de 10

anos 14 dias Acima de 26 anos 25 dias

Acima de 11

anos 15 dias Acima de 27 anos 26 dias

Acima de 12

anos 15 dias Acima de 28 anos 27 dias

Acima de 13

anos 16 dias Acima de 29 anos 27 dias

Acima de 14

anos 17 dias Acima de 30 anos 28 dias

Acima de 15

anos 17 dias

Parágrafo segundo. O empregado demitido sem justa causa, que não tiver interesse no cumprimento do aviso prévio, poderá liberar-se de cumpri-lo, desde que solicite por escrito justificando o pedido, percebendo os salários dos dias trabalhados no período, devendo o empregador proceder ao acerto final em até 10 (dez) dias a partir do desligamento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DA DECLARAÇÃO DE JUSTA CAUSA

O empregador deverá entregar ao empregado despedido por justa causa, declaração do motivo determinante, sob pena de presunção de injusta despedida, sendo vedada qualquer tipo de anotação a tal título na CTPS do empregado.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DA RESCISÃO DE CONTRATO

Fica estabelecida a obrigatoriedade da empregadora pagar as verbas rescisórias e dar baixa na Carteira de Trabalho e Previdência Social no prazo de 10 (dez) dias, em caso de dispensa imediata, e, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas em havendo cumprimento de aviso prévio, sob pena do pagamento de salários até a data do efetivo acerto de contas, sendo computado tal prazo como tempo de serviço para todos os efeitos, além da multa prevista

no artigo 477, § 8º, da CLT.

Parágrafo primeiro. Quando o empregado optar pelo cumprimento do aviso prévio sem a redução diária das duas horas, o empregador deverá efetuar a quitação das verbas rescisórias no dia seguinte, observada a tabela prevista

no parágrafo primeiro da cláusula 39ª (trigésima nona);

Parágrafo segundo. As rescisões de contrato de trabalho poderão ser pagas no ato da homologação em dinheiro, cheque administrativo, ou ainda por intermédio de depósito bancário, com a efetiva comprovação documental do crédito disponível em conta, somente de segunda a quinta-feira. Nas sextas-feiras e vésperas de feriados os

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pagamentos só serão aceitos em dinheiro. Aos analfabetos os pagamentos só poderão ser efetuados em dinheiro,

conforme dispõe o artigo 477, § 4º, da CLT;

Parágrafo terceiro. Independente da modalidade utilizada para o pagamento da rescisão, esta deverá ser homologada nos prazos previstos no caput da presente cláusula, sob pena de pagamento das multas ora previstas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DO PAGAMENTO CORRIGIDO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Para o pagamento das verbas rescisórias dos empregados que percebam de salário o importe equivalente ao piso salarial da categoria, o valor deste deverá ser corrigido pela aplicação do INPC/IBGE acumulado entre a última data-base da categoria e o mês do desligamento. Na hipótese de extinção do INPC, adotar-se-á o IGPM, da Fundação Getúlio Vargas, ou outro índice que vier a substituí-los.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO

Toda rescisão contratual dos empregados abrangidos, a partir de 12 (doze) meses de serviço, será homologada no SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE MARINGÁ, situado na Avenida Paissandú, n.º 950, Maringá/PR, CEP. 87.050130, Telefone (44) 3226-3456, no qual atua um Diretor representativo do SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ENTIDADES SINDICAIS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO PARANÁ, entidade ora acordante. Em havendo contrariedades e/ou impossibilidades comprovadas será homologada a rescisão contratual por um dos órgãos previstos no §3º do art. 477 da CLT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA RAIS

A Empregadora ora acordante se obriga a encaminhar à Entidade Sindical dos trabalhadores, uma cópia de sua RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, na mesma ocasião em que faça a entrega das demais aos órgãos oficiais competentes.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA RELAÇÃO NOMINAL DOS EMPREGADOS

O Empregador encaminhará à Entidade Profissional cópia das guias de Contribuições Sindicais e Assistenciais, devidamente quitadas, com a relação nominal dos empregados e respectivos salários, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recolhimento.

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O Sindicato empregador repassará ao SESOCEPAR o percentual de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) sobre o salário base de cada empregado, a título de TAXA NEGOCIAL, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao da homologação do presente Instrumento, ressalvado os advogados por já recolherem para a Ordem dos Advogados

do Brasil.

Parágrafo único. O empregador se responsabiliza pelo repasse integral dos valores correspondentes ao percentual mencionado no caput, relativamente ao salário base de cada empregado, comprometendo-se em não efetuar qualquer desconto salarial a título de TAXA NEGOCIAL referente ao presente Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DAS PENALIDADES

Pelo descumprimento de quaisquer das cláusulas acordadas, ficam os infratores obrigados ao pagamento de multa igual a 30% (trinta por cento) do piso salarial, que reverterá em favor do empregado prejudicado. Tal penalidade caberá por infração e por empregado prejudicado com eventual infringência.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DA RENEGOCIAÇÃO

Ocorrendo alterações substanciais nas condições de trabalho aqui negociadas, a qualquer título, haverá entre as partes renegociação e revisão do presente Instrumento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DA FOLGA NO DIA DO ANIVERSÁRIO

Fica regulamentada a fruição de folga no dia do aniversário de nascimento dos empregados da Entidade ora acordante, não sendo permitida a negociação desta data quando a mesma recair em dia de sábado, domingo, feriado ou dia em que não haja expediente por qualquer motivo. Parágrafo único. Este benefício é concedido aos empregados que estejam efetivamente exercendo suas atividades laborais junto à Entidade empregadora, não se estendendo aos empregados que estejam em período de gozo de férias, afastamento por motivo de benefícios previdenciários (auxílio doença/auxílio doença acidentário), licença-maternidade, licença-paternidade e/ou outros casos de interrupção/suspensão contratual previstos em lei.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DO USO DO VEÍCULO DA ENTIDADE/SINCOMAR

Fica autorizado os trabalhadores desta Entidade Sindical, a utilizarem os veículos disponíveis, durante o expediente laboral, previamente autorizado por um Diretor Sindical. Parágrafo primeiro. A utilização dos veículos acima se destinam única e exclusivamente para fins de exercício das atividades desta Entidade Sindical - SINCOMAR, comprometendo todos os empregados a observarem o TERMO DE UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO da Entidade, adendo ao contrato de trabalho;

(14)

Parágrafo segundo. Fica autorizado desde já que o empregado que sofrer multa decorrente de infração de trânsito de sua responsabilidade, ou seja, agindo com dolo, por sua única e exclusiva culpa, devidamente comprovada, será devidamente descontado dos seus vencimentos o valor da multa, bem como será comunicado ao DETRAN sobre os pontos em Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do infrator.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DO FORO COMPETENTE

Para dirimir quaisquer dúvidas oriundas da aplicação do presente Acordo Coletivo de Trabalho, as partes elegem em comum acordo o foro trabalhista da Jurisdição de Maringá-PR, em suas respectivas jurisdições, com renúncia expressa aos demais por mais privilegiados que sejam.

LINDOMAR MAXIMIANO KSZYVY Presidente

SINDICATO DOS EMP EM ENT SINDICAIS PROF DO EST DO PR

LEOCIDES FORNAZZA Presidente

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE MARINGA

ANEXOS

ANEXO I - ATA ASSEMBLEIA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

Referências

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