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BOLETIM DA REPUBLICA 13. SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Terca-feira, 30 de Dezembro de 2008 I SÉRIE - Número 52

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BOLETIM DA REPUBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

13.° SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República».

CONSELHO DE MINISTROS

SUMARIO

C o n s e l h o d e Ministros:

Decreto n." 59/2008:

Alarga por um período de vinte e quatro meses contados da data da publicação do presente Decreto, os prazos estabelecidos, respectivamente, no artigo 1 do Decreto n.° 43/94, de 29 de Setembro e no n° 1 do artigo 1 do Decreto n.° 60/98, de 24 de Novembro.

Decreto n." 60/2008:

Cria o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica, abreviadamente designado por CIDE.

Decreto n." 61/2008:

Autoriza a sociedade SODEIINOVA, SARL, a criar uma instituição de ensino superior, abreviadamente designada por Universidade do Índico.

Decreto n." 62/2008:

Autoriza o ICICE - Instituto de Comunicação e Imagem, Cooperativa de Ensino, CRL, a criar o Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique, abreviadamente designado por ISCM.

Decreto n." 63/2008:

Aprova o Código Tributário Autárquico, e revoga o Decreto n.o 52/

/2000, de 21 de Dezembro.

Decreto n." 64/2008:

Aprova o Regulamento de Direitos e Deveres dos Oficiais Generais, Superiores e Subalternos da Polícia da República de Moçambique na situação de reserva e reforma.

Resolução n." 75/2008:

Ratifica, Acordo de Crédito celebrado entre o Governo da República de Moçambique e o EXIM Bank da India no dia 2 de Dezembro de 2008 na índia, no montante de USD 25 000 000,00 (vinte e cinco milhões de dólares americanos), destinado ao financiamento do Projecto de Estabelecimento de um Parque Tecnológico em Manhiça, Província de Maputo.

Decreto n.o 59/2008

de 30 de Dezembro

Tornando-se necessário assegurar a efectividade do processo de fixação de pensões, cujos objectivos foram visados pelos Decretos n.°s 3/86, de 25 de Julho, 43/94, de 29 de Setembro

e 60/98, de 24 de Novembro, ao abrigo do estabelecido na alínea f) do n° 1 do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta:

Único. São alargados por um período de vinte e quatro meses, contados da data da publicação do presente Decreto, os prazos estabelecidos, respectivamente, no artigo 1 do Decreto n.° 43/94, de 29 de Setembro e no n.° 1 do artigo 1 do Decreto n.° 60/98, de 24 de Novembro.

Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 16 de Dezembro de 2008.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

Decreto n.o 60/2008

de 30 de Dezembro

A promoção de actividades de investigação científica na área de Etnobotânica impõe a criação de uma entidade responsável pela investigação e desenvolvimento da Etnobotânica. Assim, ao abrigo do disposto na alínea f ) do n.° 1 do artigo 204 da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta:

Artigo 1. E criado o Centro deInvestigação e Desenvolvimento em Etnobotânica, abreviadamente designado por CIDE.

Art. 2. O CIDE é uma instituição pública de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e produção com base em p l a n t a s , d o t a d a de p e r s o n a l i d a d e j u r í d i c a , a u t o n o m i a administrativa e científica, com sede em Namaacha, província de Maputo.

Art. 3. O CIDE está sob tutela do Ministro que superintende a área da Ciência e Tecnologia.

Art. 4. O CIDE tem como atribuições:

a) A investigação científica no domínio da Etnobotânica; b) A promoção e transferência do conhecimento científico,

uso efectivo, conservação, cultivo, desenvolvimento tecnológico, comercialização e industrialização, de plantas em coordenação com outros sectores;

(2)

c) P r o m o ç ã o do registo de plantas e procedimentos para

garantir a defesa do Direito d e Propriedade Intelectual na área de Etnobotânica incluindo os detentores do conhecimento tradicional;

d) A coordenação das actividades de investigaçâo no âmbito

d e E t n o b o t â n i c a d e m o d o a f o m e n t a r i n i c i a t i v a s interdisciplinares e intersectoriais.

Art. 5. Compete ao CIDE:

a) Promover, coordenar e executar a investigação científica

na área de Etnobotânica;

b) Incentivar e promover o desenvolvimento etecnológico

d o s r e s u l t a d o s d a i n v e s t i g a ç ã o e m p r o d u t o s e procedimentos c o m o meio de valorizar os recursos florísticos do país;

c) Promover a f o r m a ç ã o na área da etnobotânica;

d) Assessorar, quando solicitado o Governo e as instituições

p ú b l i c a s d e e n s i n o e i n v e s t i g a ç ã o e m t e m a s relacionados com Etnobotânica;

e) Promover o cultivo e o melhoramento de espécies de p l a n t a s c o m p o t e n c i a l n u t r i t i v o , a r o m á t i c o , farmacológico, oleaginoso, ornamental e outras;

f ) Proceder à divulgação e à disseminação dos resultados

de investigação obtidos e a sua aplicação em benefício das comunidades;

g) P r o c e d e r à p r e s t a ç ã o d e serviços d e consultoria às

empresas sobre processos e tecnologias desenvolvidas no CIDE;

h) Proceder ao registo nacional de plantas sob ponto de

vista de caracterização botânica, taxonómica, química e toxicológica;

i) Desenvolver banco de dados contendo a informação sobre

a etnobotânica;

j) P r o m o v e r o d e s e n v o l v i m e n t o de pequenas e méd i as

e m p r e s a s b a s e a d a s na p r o d u ç ã o n o c a m p o d a Etnobotânica em coordenação com outros sectores;

k) Colaborar na divulgação do conhecimento científico

através de apoio à edição d e publicações, realização d e c o n g r e s s o s e o u t r o s e v e n t o s n a c i o n a i s e internacionais;

l) D e s e n v o l v e r m e c a n i s m o s p a r a a c a p t a ç ã o d e

financiamentos para desenvolver as suas actividades. Art. 6. O Estatuto Orgânico, os Q u a d r o s de Pessoal e os q u a l i f i c a d o r e s d o C I D E s e r ã o a p r o v a d o s p e l a C o m i s s ã o Interministerial da Função Pública.

A p r o v a d o pelo Conselho de Ministros, aos 16 de D e z e m b r o de 2008.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

Decreto n.o 61/2008

d e 30 de Dezembro

Com vista a responder à procura do ensino superior e aos desafios de combate à pobreza absoluta através da educação dos cidadãos, ao abrigo do n.o 1 do artigo 14 da Lei n.° 5/2003, de

21 de Janeiro, com a nova redacção dada pela Lei n° 20/2007, de 18 de Junho e ouvido o Conselho Nacional do Ensino Superior, o C o n s e l h o de Ministros decreta:

Artigo 1. É autorizada a sociedade S O D E I I N O V A , S A R L , a c r i a r u m a i n s t i t u i ç ã o de e n s i n o s u p e r i o r , a b r e v i a d a m e n t e designada por Universidade do Índico.

Art. 2. A Universidade do Índico, adiante também designada por UnI, é uma instituição do Ensino Superior de natureza privada com personalidade jurídica, è goza de autonomia administrativa, f i n a n c e i r a e c i e n t í f i c o - p e d a g ó g i c a e com sede na cidade de M a p u t o .

Art. 3. São aprovados os Estatutos da UnI, anexos ao presente Decreto e dele fazendo parte integrante.

A p r o v a d o pelo Conselho de Ministros, aos 16 de Dezembro de 2008.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

Estatutos da Universidade do Índico

CAPÍTULO I

Denominação, Natureza, Sede, Âmbito e Duração

A R T I G O 1

(Denominação e natureza)

1. A Universidade do Índico, adiante também designada por UnI, é uma instituição privada de Ensino Superior.

2. A UnI é dotada de personalidade jurídica e goza de autonomia administrativa, financeira, patrimonial e científico-pedagógica.

A R T I G O 2

(Sede, âmbito e duração)

1. A UnI tem a sua sede na cidade de Maputo, podendo criar delegações ou outras f o r m a s d e representação em qualquer parte da República de M o ç a m b i q u e de acordo com a sua estratégia de desenvolvimento.

2. A UnI funciona por tempo indeterminado. CAPÍTULO II

Princípios e Objectivos

A R T I G O 3

(Princípios gerais)

A UnI guia-se pelos seguintes princípios gerais:

a) Igualdade e não discriminação;

b) Valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade; c) L i b e r d a d e d e c r i a ç ã o cultural, artística, científica e

tecnológica;

d) Participação no desenvolvimento económico, científico,

social e cultural do país, da região e do mundo;

e) A u t o n o m i a administrativa, financeira, patrimonial e

científico-pedagógica.

A R T I G O 4

(Princípios específicos)

A UnI rege-se ainda pelos seguintes princípios específicos:

a) Interligação do ensino, da investigação e das actividades

económicas, sociais e culturais;

b) Relevância da investigação e da inovação no processo

de formação;

c) A educação e o ensino a ministrar devem contribuir para o desenvolvimento da personalidade, para o progresso social e p a r a a p a r t i c i p a ç ã o d e m o c r á t i c a na vida colectiva;

(3)

cl) A e d u c a ç ã o p a r a a m u d a n ç a , s e g u n d o a q u a l a

Universidade deve compreender e ensinar a mudança, constituindo um espaço de reflexão e de diálogo, aberto a novos saberes, a novas m a n i f e s t a ç õ e s de arte, a novos pensamentos, a novas formas de perspectivar o desenvolvimento e o progresso;

e) O carácter integral da f o r m a ç ã o e o estímulo à inovação

c o m o f o r m a d e e s t a r no m u n d o e na s o c i e d a d e moçambicana.

A R T I G O 5 (Autonomia)

A UnI goza de autonomia administrativa, financeira, patrimonial e científico-pedagógica, no exercício da qual tem a capacidade para:

a) Criar, suspender; modificar e extinguir cursos;

b) Elaborar e aprovar os currículos dos cursos; c) Definir os métodos de ensino;

d) Definir os meios e os critérios de avaliação; e) Introduzir novas experiências pedagógicas; f ) Aprovar Regulamentos Académicos;

g) Definir e desenvolver as áreas, planos, programas e

acções de ensino, investigação e de extensão; h) P r o m o v e r , d e a c o r d o c o m as s u a s c a p a c i d a d e s ,

d i s p o n i b i l i d a d e s e n e c e s s i d a d e s , r e l a ç õ e s d e c o o p e r a ç ã o nos d o m í n i o s d o ensino, investigação, s e r v i ç o s e e x t e n s ã o , c o m e n t i d a d e s n a c i o n a i s e estrangeiras;

i) Definir o q u a d r o de pessoal d o c e n t e e não docente, propondo à Entidade Instituidora, o recrutamento, a promoção de docentes, investigadores, pessoal técnico e a d m i n i s t r a t i v o , e e x e r c e r a a c ç ã o d i s c i p l i n a r relativamente aos mesmos;

j) Salvaguardar e gerir, de acordo com a legislação aplicável,

o património afecto à UnI e os recursos financeiros que lhe são atribuídos.

A R T I G O 6 (Objectivos)

1. A UnI tem como objectivos:

a) A f o r m a ç ã o d e p r o f i s s i o n a i s c o m e l e v a d o grau d e

qualificação científica e técnica;

b) O i n c e n t i v o , d e s e n v o l v i m e n t o , d e a c t i v i d a d e s d e

investigação científica, tecnológica, cultural e aplicada;

c) A criação de condições para assegurar a ligação entre o

ensino e investigação ao trabalho;

d) A realização de actividades de extensão universitária

envolvendo o sector produtivo;

e) A realização de acções de actualização de conhecimentos

d o s g r a d u a d o s p e l o E n s i n o S u p e r i o r , c r i a n d o oportunidades para a promoção da educação ao longo da vida;

f) O desenvolvimento de acções de pós-graduação;

g) A formação e desenvolvimento progressivo de um corpo

de docentes e investigadores da UnI. 2. São também objectivos da UnI:

a) A d i f u s ã o de valores deontológicos e éticos;

b) A prestação de serviços à comunidade no âmbito da sua

actividade;

c) A promoção de acções de intercâmbio científico, técnico,

cultural e d e s p o r t i v o com instituições nacionais e estrangeiras;

d) O reforço da cidadania moçambicana e a unidade nacional; e) A criação e promoção nos cidadãos da intelectualidade e

do sentido de Estado.

C A P Í T U L O I I I

Entidade instituidora

A R T I G O 7 (Definição)

1. A entidade instituidora da Uni é a SODEIINOVA SARL, com sede na cidade de M a p u t o .

2. A UnI exerce as suas atribuições em articulação com a entidade instituidora, que é responsável pela definição do tipo de gestão e c o n ó m i c a e financeira indispensável à garantia do f u n c i o n a m e n t o e da existência da UnI.

3. A e n t i d a d e instituidora a f e c t a r á à UnI um p a t r i m ó n i o específico em instalações e equipamento, e dota-lo-a dos meios necessários à p r o s s e c u ç ã o dos seus objectivos.

A R T I G O 8 (Competências)

C o m p e t e à entidade instituidora, nos termos destes Estatutos e da legislação em vigor:

a) Aprovar os planos e os orçamentos anuais propostos

pela Reitoria da UnI;

b) Estabelecer o plano de desenvolvimento da UnI; c) Nomear o reitor, vice-reitores, pró-reitores, o administrador

e os directores das unidades orgânicas;

d) Contratar o pessoal docente e não docente da UnI, sob

proposta da Reitoria;

e) Administrar e preservar o património da UnI, tendo em

vista a plena realização dos fins desta. CAPÍTULO IV

Sistemas de Ensino e Investigação

A R T I G O 9 (Princípios gerais)

1. A U n i organiza-se de acordo com uma estrutura e métodos de f u n c i o n a m e n t o q u e preservam e asseguram a unidade do ensino, da investigação e extensão.

2. O ensino, a investigação e as actividades d e extensão, d e s e n v o l v e m - s e m e d i a n t e a c o o p e r a ç ã o e n t r e as u n i d a d e s orgânicas responsáveis pelos respectivos c a m p o s de estudo.

A R T I G O 1 0 (Unidades orgânicas)

1. A UnI criará as seguintes unidades orgânicas destinadas ao ensino, à investigação, e à extensão:

a) Institutos Superiores; b) Centros;

c) Escolas Superiores;

d) Institutos Superiores Politécnicos; e) Departamentos e Secções.

2. A o r g a n i z a ç ã o , estrutura e f u n c i o n a m e n t o das unidades o r g â n i c a s i n d i c a d a s n o n ú m e r o a n t e r i o r c o n s t a r ã o d o Regulamento próprio.

(4)

C A P Í T U L O V

Estrutura e Organização

SECÇÃO I Direcção e gestão ARTIGO 1 1 (Órgãos de Direcção) São órgãos de Direcção da UnI:

a) Reitor; b) Vice-Reitores; c) Pró-Reitores; d) Administrador; e) Secretário-Geral. ARTIGO 1 2 (Órgãos de gestão) São Órgãos d e Gestão da UnI:

a) Conselho de Administração; b) Conselho de Direcção; c) C o n s e l h o C o o r d e n a d o r d o E n s i n o , I n v e s t i g a ç ã o e Extensão; d) Conselho Social; e) Conselho Disciplinar. SECÇÃO II Outros órgãos ARTIGO 1 3 (Órgãos suplementareis)

1.A UnIpara alcançar os seus objectivos, dispõe de órgãos s u p l e m e n t a r e s d e n a t u r e z a t é c n i c o - a d m i n i s t r a t i v a , cultural, recreativa e d e assistência ao estudante.

2. N a U n I f u n ç i o n a m os seguintes órgãos suplementares e directamente subordinados ao Reitor:

d) Gabinete de Aconselhamento ao Estudante; b) Biblioteca Central;

c) Editora Universitária; d) Hospital;

e) Centro de Informática e Multimédia;

f ) N úc l e o de E d u c a ç ã o Física e Desportos; g) Laboratório de Controlo de Qualidade.

SECÇÃO III

Reitor

ARTIGO 1 4

(Definição, designação e mandato)

1. O Reitor é o órgão de representação da UnIe de coordenação geral das actividades dos restantes órgãos da UnI.

2. O Reitor é designado pela Entidade Instituidora de entre os p r o f e s s o r e s d a U n I , o u f o r a d e s t a , d e e n t r e i n d i v í d u o s d e reconhecido prestígio social com elevada f o r m a ç ã o científica, pedagógica, cultural e experiência administrativa.

3. O m a n d a t o d o R e i t o r é d e q u a t r o a n o s , p o d e n d o ser r e n o v a d o .

ARTIGO 1 5

(Competências)

1. O Reitor é o órgão que representa e dirige a UnI.

2. C o m p e t e ao Reitor:

a) O r i e n t a r as actividades p e d a g ó g i c a s , científicas, de

investigação e extensão, de administração e de finanças e coordenar a acção dos seus órgãos e demais serviços da UnI;

b) Celebrar acordos ou protocolos com entidades públicas

ou privadas, nacionais ou estrangeiras, com mandato e x p r e s s o da e n t i d a d e instituidora, s e m p r e q u e tal i m p l i q u e p a r a e s t a , r e s p o n s a b i l i d a d e j u r í d i c a e económica;

c) Representar a UnI em actos de natureza académica que

n ã o i m p l i q u e m r e s p o n s a b i l i d a d e d a e n t i d a d e instituidora;

d) N o m e a r as c o m i s s õ e s d e a p o i o q u e c o n s i d e r a r

necessárias;

e) Elaborar e submeter à entidade instituidora o relatório

anual da UnI;

f ) Propor as linhas gerais das actividades da UnI;

g) Propor a nomeação dos Pró-Reitores e dos Directores

das unidades orgânicas à entidade instituidora; h) Exercer a acção disciplinar sobre os corpos docente e

discente;

i) A c o m p a n h a r a e l a b o r a ç ã o e a e x e c u ç ã o dos planos,

orçamentos e contas de gerência da UnI;

j) Propor à entidade instituidora a aprovação e alteração

dos quadros de pessoal;

k) Assinar os certificados e diplomas que c o n f e r e m as

qualificações obtidas;

l) Conceder a equivalência de estudos feitos em outras instituições de ensino para efeitos de prossecução de e s t u d o s ;

m) Velar pela observância da legislação aplicável à UnI incluindo os presentes estatutos e os regulamentos

internos da UnI;

n) Aprovar os planos de estudos dos cursos de graduação e pós- graduação;

o) Assinar todo o expediente e despachos que lhe digam

respeito;

p) Praticar os demais actos que lhe forem conferidos por lei,

os presentes Estatutos e os regulamentos da UnI.

SECÇÃO IV

Vice-Reítor e Pró-Reitor

A R T I G O 1 6

(Definição, designação e mandato)

1. O Reitor é c o a d j u v a d o por Vice-Reitores, nomeados pela Entidade Instituidora, sob proposta do Reitor.

2- E m caso de ausência o Reitor é substituído por um dos Vice-Reitores por ele indicado.

3. O Reitor p o d e ser c o a d j u v a d o por Pró-Reitores, nomeados pela Entidade Instituidora, sob proposta do Reitor, para fins de assessoria ou supervisão e coordenação das áreas específicas d e g r a d u a ç ã o , p ó s - g r a d u a ç ã o , i n v e s t i g a ç ã o , i n o v a ç ã o , i n t e r c â m b i o c i e n t í f i c o , e x t e n s ã o , p l a n i f i c a ç ã o e s t r a t é g i c a , assuntos administrativos e comunitários.

4. Os Pró-Reitores desenvolvem actividades específicas de duração limitada, mediante delegação do Reitor.

(5)

SECÇÃO V Administrador ARTIGO 17 (Nomeação e competências) 1. O A d m i n i s t r a d o r da UnI é n o m e a d o pela E n t i d a d e Instituidora.

2. Compete ao Administrador da UnI:

a) Cumprir e assegurar a sua execução as deliberações do

Conselho de Administração e de Direcção em matéria económica e administrativa;

b) P r o p o r ao C o n s e l h o de A d m i n i s t r a ç ã o as l i n h a s

estratégicas e programáticas em relação aos serviços económicos e administrativos;

c) Elaborar os documentos referentes à relação de postos

de trabalho do pessoal administrativo e de serviços da

UnI;

d) Assegurar a expedição do relatório financeiro anual; e) Velar pela observância da legislação aplicável, dos

presentes Estatutos e dos Regulamentos Internos da

UnI; f) Velar pelo funcionamento dos serviços administrativos e

da gestão do respectivo pessoal;

g) Por delegação do Reitor, representar a UnI em juízo e fora

dele e exercer outras funções.

SECÇÃO VI S e c r e t á r i o - G e r a l

ARTIGO 1 8

(Nomeação e competências) 1. O Secretário-Geral da UnI é nomeado pelo Reitor. 2. Compete ao Secretário-Geral da UnI:

a) Elaborar as actas das reuniões dos órgãos colegiais de

gestão da UnI;

b) Proceder à divulgação das deliberações dos órgãos de

gestão da UnI; c) Velar pelo protocolo dos actos académicos;

d) Velar pelo registo geral dos documentos, a utilização do

selo oficial e os arquivos dos órgãos colegiais da UnI;

e) Actualizar as estatísticas dos sectores da comunidade

universitária.

ARTIGO 1 9 (Mandato)

O mandato do Secretário-Geral termina por decisão do Reitor ou quando se conclua o mandato do Reitor que o nomeou, mantendo-se em exercício até à nomeação do novo Reitor.

SECÇÃO VII Conselho d e Administração

ARTIGO 2 0

(Composição do Conselho de Administração)

1. O Conselho de Administração é o órgão responsável por assegurar as relações entre a Entidade Instituidora e a UnI e é constituído pelos seguintes membros:

a) Reitor, que o preside; b) Vice-Reitores;

c) Administrador;

d) Representante da Entidade Instituidora;

e) Secretário-Geral.

2. O Conselho de Administração reúne-se trimestralmente e sempre que seja convocado pelo Reitor ou quando solicitado por, pelo menos, um terço dos seus membros.

3. As deliberações do Conselho de Administração são tomadas por maioria simples, com a presença de mais de metade dos seus membros, tendo o Reitor, em caso de empate, o voto de qualidade.

ARTIGO 21

(Competências do Conselho de Administração)

Compete ao Conselho de Administração:

a) Administrar o património da UnI;

b) Obter recursos a afectar à manutenção e desenvolvimento

da UnI; c) Organizar e manter constantemente actualizado um

inventário geral do património da UnI;

d) Elaborar os projectos de orçamento e as contas da

gerência;

e) Decidir e apresentar ao C o n s e l h o de D i r e c ç ã o as

alterações orçamentais;

f ) Elaborar e propor as regras de execução orçamental; g) Definir os quadros de pessoal;

h) Definir as tabelas de remuneração do pessoal; i) Autorizar a aquisição, alienação, oneração ou arrendamento

de imóveis ou a construção de novos edifícios para a

UnI;

j) A u t o r i z a r as o b r a s de c o n s t r u ç ã o , a m p l i a ç ã o ou

beneficiação dos edifícios da UnI e a aquisição de equipamento, quando não previstas nos orçamentos;

k) Definir taxas, propinas e emolumentos a cobrar pela UnI; l) Elaborar propostas de operações financeiras específicas; m) Supervisionar os serviços de contabilidade e tesouraria; n) Supervisionar o m o v i m e n t o de contabilidade, das

operações financeiras correntes, d o economato e da prestação de serviços;

o) Acompanhar os demais assuntos correntes de gestão económico-financeira;

p) Supervisionar a organização dos balancetes periódicos

de execução orçamental;

q) Organizar o inventário anual d o equipamento e da

utensilagem;

r) Propor os orçamentos ordinários e extraordinários da UnI;

s) Apresentar para aprovação as contas da gerência da UnI;

t) Estabelecer as directrizes gerais respeitantes à gestão e

administração da UnI;

u) Apresentar informação, relativa às auditorias regulares e

extraordinárias, à gestão financeira e patrimonial da UnI, promovidas pela Entidade Instituidora.

SECÇÃO VIII

Conselho d e Direcção

ARTIGO 2 2

(Composição do Conselho de Direcção)

1. O Conselho de Direcção é o órgão de gestão da UnI e é constituído por:

a) Reitor, que convoca, fixa a ordem do dia e preside às

reuniões;

b) Vice-Reitores; c) Pró-Reitores; d) Administrador;

e) Directores das Unidades Orgânicas; f ) Secretário-Geral.

(6)

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Reitor pode convocar para as reuniões do Conselho de: Direcção outros responsáveis, sempre que o entender como conveniente.

A R T I G O 2 3 (Competências)

Compete ao Conselho de Direcção:

a) Aprovar a orgânica, p r o c e d i m e n t o s e normas de

funcionamento dos serviços da UnI;

b) Recomendar ao Reitor a aprovação do Regulamento

Disciplinar;

c) Propor as alterações dos presentes Estatutos à Entidade Instituidora;

d) Propor a aprovação dos regulamentos das diferentes

unidades orgânicas da UnI;

e) Aprovar a criação, suspensão e extinção de cursos sob

proposta do Reitor;

f ) Deliberar sobre a gestão de orçamentos;

g) Apoiar o Reitor na elaboração do plano, orçamentos anuais

e o relatório de actividades;

h) Emitir directrizes, para a orientação geral das unidades

orgânicas;

i) Zelar pelo cumprimento das deliberações do Conselho

Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão;

j) Deliberar sobre as questões comuns das unidades

orgânicas que não sejam da competência específica de outros órgãos;

k) Praticar os demais actos que lhe sejam atribuídos pelos

presentes Estatutos e os Regulamentos Internos da UnI.

S E C Ç Ã O I X

Conselho Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão A R T I G O 2 4

(Composição)

O Conselho Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão é constituído por:

a) Reitor, que convoca, fixa a ordem do dia e preside às

reuniões;

b) Vice-Reitores;

c) Pró-Reitores;

d) Docentes habilitados com o grau de Doutor; e) Directores das unidades orgânicas; f ) Directores dos Departamentos;

g) Coordenadores dos Cursos;

h) Um representante dos estudantes, eleito anualmente pela

Reunião Geral dos Estudantes; i) Secretário-Geral.

A R T I G O 2 5 (Competências)

1. O Conselho Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão é um órgão de acompanhamento das actividades científicas e pedagógicas, de aconselhamento do Reitor e dos restantes órgãos da UnI.

3. Compete ao Conselho Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão:

a) Deliberar sobre os assuntos de natureza científica e

pedagógica;

b) Propor as linhas gerais da UnI nos planos Científico e

Pedagógico;

c) Apreciar as actividades desenvolvidas pela UnI;

d) Acompanhar as actividades científicas e pedagógicas

desenvolvidas pelos cursos e departamentos da UnI;

e) Emitir parecer sobre a afectação dos meios materiais e

humanos ao ensino, investigação e extensão; f) Emitir parecer sobre as regras de contratação do pessoal

docente e de investigação da UnI;

g) Propor alterações aos currículos dos cursos, ouvidas as

Comissões constituídas para o efeito;

h) Dar parecer sobre a regulamentação respeitante à

biblioteca geral, ao serviço dos meios audiovisuais e os outros serviços com incidência directa na actividade científica e pedagógica da UnI;

i) Zelar pelo funcionamento dos cursos;

j) Definir critérios para a distribuição do serviço docente; k) Pronunciar-se sobre a aquisição e a alienação de

equipamento científico e bibliográfico e sua afectação útil;

l) Dar parecer sobre a política de extensão cultural e de

prestação de serviços à comunidade;

m) Deliberar sobre as condições de acesso a pós-graduação; n) P r o p o r a c o m p o s i ç ã o dos j ú r i s de M e s t r a d o e

Doutoramento;

o) Estabelecer as condições gerais de admissão do pessoal

docente, de investigação e técnico superior adstrito às actividades de ensino e investigação da UnI;

p) Deliberar sobre as condições e regras de equivalência de

disciplinas;

q) Dar parecer sobre propostas de criação, suspensão e

extinção de cursos;

r) Elaborar e submeter a proposta de R e g u l a m e n t o

Académico;

s) Zelar pelo ensino, investigação e extensão;

t) Pronunciar-se sobre qualquer outro assunto que lhe seja

submetido pelo Reitor ou por outros órgãos da UnI;

u) Praticar os demais actos que lhe sejam atribuídos pelos

presentes Estatutos e os Regulamentos Internos da UnI.

S E C Ç Ã O X Conselho Social

A R T I G O 2 6 (Composição)

1. O Conselho Social é constituído por:

a) Reitor; b) Vice-Reitores; c) Pró-Reitores; d) Administrador; e) Secretário-Geral;

f ) Até quinze Personalidades ligadas a sectores científicos,

profissionais, económicos, culturais, de reconhecido prestígio, a convite do Reitor, ouvida a Entidade Instituidora;

g) Um representante dos estudantes da UnI.

h) Um representante de pais/encarregados de educação.

2. O Reitor pode convidar a participar das Sessões do Conselho Social outras individualidades cuja contribuição possa ser relevante para o esclarecimento de pontos específicos da ordem do dia.

(7)

A R T I G O 2 7 (Competências)

1. C o m p e t e ao Conselho Social:

a) Fomentar u m a relação permanente entre as actividades

da UnI e a comunidade;

b) P r o n u n c i a r - s e s o b r e t o d o s os a s s u n t o s q u e f o r e m

submetidos à sua apreciação.

2. A s p r o p o s t a s d o C o n s e l h o S o c i a l n ã o têm c a r á c t e r vinculativo. SECÇÃO XI Conselho Disciplinar A R T I G O 2 8 (Composição)

1. O Conselho Disciplinar é constituído pelo Reitor, dois docentes da UnI, por si designados, sendo um destes jurista, a que se agregam:

a) N o caso de questões disciplinares envolvendo discentes,

um r e p r e s e n t a n t e d o s m e s m o s , e l e i t o d e n t r e o s m e m b r o s d i s c e n t e s e m r e u n i ã o e x p r e s s a m e n t e convocada para o efeito;

b) No caso de questões disciplinares envolvendo pessoal

n ã o d o c e n t e , um r e p r e s è n t a n t e e s c o l h i d o p e l o s próprios, em reunião expressamente convocada para o efeito;

c) No caso de questões disciplinares envolvendo docentes, um representante dos mesmos, escolhido em reunião expressamente convocada para o efeito.

3. O Reitor pode ser substituído pelo Vice-Reitor ou Pró-Reitor. 4. A composição do Conselho Disciplinar é publicada por d e s p a c h o do Reitor e tem a duração de dois anos para o caso dos docentes e dos não docentes e de um ano para os discentes.

5. O Conselho Disciplinar proporá ao Reitor, para aprovação, o seu regimento interno de funcionamento.

A R T I G O 2 9 (Competências)

C o m p e t e ao C o n s e l h o D i s c i p l i n a r o e x e r c í c i o da a c ç ã o disciplinar, incluindo a organização dos processos de inquérito e dos processos disciplinares que lhe forem submetidos pelo Reitor.

CAPÍTULO VI

Comunidade universitária

A R T I G O 3 0 (Composição e reuniões)

1. A C o m u n i d a d e Universitária é constituída pelos corpos discente, docente, de investigação, técnico e administrativo.

2. A c o m u n i d a d e universitária reúne-se, em acto solene, nas seguintes ocasiões:

a) N o Dia da Universidade do Índico; b) N o Dia da Cerimónia de Graduação;

c) No Dia da Abertura Solene do Ano Lectivo;

d) No Dia da "Reunião Aberta" da UnI.

ARTIGO 3 1 (Corpo discente)

1. O c o r p o d i s c e n t e da UnI é c o n s t i t u í d o p o r t o d o s os estudantes matriculados nos cursos nela ministrados.

2. Os direitos e deveres, as f o r m a s de matrícula e inscrição, os r e g i m e s d e f r e q u ê n c i a e d e a v a l i a ç ã o e d e d i s c i p l i n a d o s estudantes da UnI serão estabelecidos em regulamentos próprios.

A R T I G O 3 2

(Corpos docente, de investigação, técnico e administrativo)

A UnI dispõe de:

a) C o r p o docente, constituído pelo pessoal q u e exerce

f u n ç õ e s d e d o c ê n c i a , i n v e s t i g a ç ã o e e x t e n s ã o universitária;

b) C o r p o de investigação, constituído pelo pessoal que

exerce principalmente actividades de investigação;

c) C o r p o técnico, c o n s t i t u í d o pelo p e s s o a l q u e e x e r c e

f u n ç õ e s técnicas e pelos trabalhadores qualificados;

d) C o r p o administrativo, constituído pelo pessoal, que

exerce as funções administrativas e as actividades de apoio ou conexas.

A R T I G O 3 3 (Estatuto do Pessoal)

As c a t e g o r i a s e as respectivas f o r m a s de p r o v i m e n t o , os qualificadores e as carreiras profissionais, os direitos e deveres de cada categoria, as condições de ingresso, avaliação, promoção e cessação de funções, dos elementos integrantes dos corpos,

d o c e n t e , t é c n i c o , a d m i n i s t r a t i v o e d e i n v e s t i g a ç ã o da UnI constarão do estatuto do pessoal e dos respectivos regulamentos.

CAPÍTULO VIl

Serviços da UnI

A R T I G O 3 4

( P r i n c í p i o s g e r a i s e s e r v i ç o s )

1. Os Serviços da UnI d e v e m organizar-se na perspectiva de servir, com eficácia e qualidade, a instituição, no âmbito do ensino, da investigação e da extensão.

2. Os Serviços da UnI são coordenados pelo Administrador da UnI.

3. Os Serviços da UnI são os seguintes:

a) Serviços Adstritos à Reitoria;

b) Serviços de Administração e Finanças;

c) Serviços Académicos;

d) Serviços de Apoio Técnico; e) Serviços de Apoio Geral;

f ) Gabinete das Instalações e Equipamentos.

4. A organização, estrutura e f u n c i o n a m e n t o dos serviços indicados no número anterior constarão do regulamento próprio.

CAPÍTULO VIII

Regime Patrimonial e Económico-Financeiro

A R T I G O 3 5

( P a t r i m ó n i o )

O património da UnI é constituído pelo conjunto dos bens e direitos que lhe estão ou sejam afectos pela Entidade Instituidora, ou por outras entidades para a prossecução dos seus fins, ou que, por outro meio, sejam por ela adquiridos.

A R T I G O 3 6 (Recursos Financeiros)

Constituem recursos financeiros da UnI:

a) As dotações que lhe forem concedidas pela Entidade

(8)

b) Os rendimentos dos seus bens próprios;

c) As receitas derivadas do pagamento das propinas; d) O produto de taxas dos estudantes, bem como de outros

emolumentos;

e) As receitas provenientes da prestação de serviços;

f) As receitas provenientes da investigação;

g) Os eventuais subsídios de entidades privadas ou públicas. ARTIGO 3 7

(Regime Financeiro)

1. O Orçamento Ordinário Geral da UnI corresponde ao ano civil.

2. O projecto de Plano de Actividades e o correspondente orçamento ordinário geral, apresentado sob a forma de orçamento-programa, deverão ser preparados nos termos destes estatutos e, após aprovação pelo Conselho de Administração da UnI, entregue à Entidade Instituidora para aprovação até ao fim do ano anterior.

3. Em casó de necessidade, poderão ser aprovados orçamentos extraordinários, ao longo do exercício do ano em causa.

4. A UnI presta anualmente contas à Entidade Instituidora. 5. Os centros, as escolas e os órgãos da UnI em geral encaminharão ao Administrador, no início do ano, o inventário anual dos seus bens em utilização e stocks existentes.

C A P Í T U L O I X

Graus, Diplomas, Certificados e Dignidades Universitárias

ARTIGO 3 8 (Graus)

1. A UnI outorga os graus de Bacharel e Licenciado aos estudantes que concluam os respectivos cursos de graduação.

2. A UnI outorga os graus de Mestre e Doutor aos estudantes que concluam os respectivos cursos de pós-graduação, ao nível de mestrado e doutoramento, respectivamente.

ARTIGO 3 9 (Diplomas)

1. Os Diplomas de graduação são assinados peto Reitor, pelo Director da unidade orgânica ou pelo coordenador do curso.

2. Os Diplomas de pós-graduação são assinados pelo Reitor, pelo Director da unidade orgânica e pelo Director de departamento respectivo.

ARTIGO 4 0 (Certificados)

A UnIemitirá certificados de conclusão de cursos não conducentes a graus académicos assinados pelo Reitor e pelo Director da escola, centro ou pelo Director de departamento respectivo.

ARTIGO 4 1

(Dignidades universitárias)

A UnI concederá os títulos honoríficos de Professor Emérito, Doutor Honoris Causa:

a) O título de Professor Emérito será concedido pelo

Conselho Coordenador do Ensino, Investigação e Extensão, mediante proposta justificada do Conselho de Direcção, a professores aposentados que se hajam distinguido no ensino e na pesquisa;

b) O título de Doutor Honoris Causa será concedido a

personalidades eminentes que tenham contribuído para o progresso da Universidade, da região ou do país, ou se hajam distinguido pela sua actuação a favor das ciências, das letras, das artes ou da cultura em geral.

C A P Í T U L O X

Disposições Transitórias e Finais

ARTIGO 4 2 (Comissão Instaladora)

1. Será criada uma Comissão Instaladora, nomeada pela entidade instituidora, que orientará as actividades necessárias para a implementação da UnI.

2. A c o m i s s ã o i n s t a l a d o r a p o d e r á ser c o m p o s t a por representantes da Entidade Instituidora que os propõe, e por terceiros, considerados necessários para a implantação da UnI. 3. A comissão instaladora assumirá as funções e competências que sejam necessárias para o cumprimento do estipulado no n.° 1 do presente artigo até ao início das actividades da UnI.

4. A entidade instituidora designará um presidente dentre os seus membros.

5. Caberá à comissão instaladora elaborar e submeter o regulamento geral interno da UnI.

ARTIGO 4 3 (Símbolos)

1. Constituem símbolos da UnI o emblema, o logotipo, a bandeira e o hino, a aprovar pelo Conselho de Administração.

2. A descrição do emblema e da bandeira da UnI constará de regulamento próprio que definirá também as regras do respectivo uso.

ARTIGO 4 4

(Sigla)

A Universidade do Índico usa a sigla UnI.

Decreto n.o 62/2008

de 30 de Dezembro

Considerando que o envolvimento do sector privado no ensino superior pode decisivamente contribuir para o combate à pobreza no contexto do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) e da expansão do ensino superior, ao abrigo do n.° 1 do artigo 14 da Lei n.° 5/2003, de 21 de Janeiro, com a nova redacção dada pela Lei n.° 20/2007, de 18 de Julho, e ouvido o Conselho Nacional do Ensino Superior, o Conselho de Ministros decreta:

Artigo 1. É autorizado o CICE-lnstituto de Comunicação e Imagem, Cooperativa de Ensino, CRL., a criar o Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique, abreviadamente designado por ISCIM.

Art. 2. O Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique é uma instituição de ensino superior privada com p e r s o n a l i d a d e j u r í d i c a e goza de autonomia científica e pedagógica, administrativa, disciplinar, financeira e patrimonial.

(9)

Art. 3. O Instituto Superior de C o m u n i c a ç ã o e Imagem de M o ç a m b i q u e tem a sua sede na Cidade de Maputo.

Art. 4. São aprovados os Estatutos do Instituto Superior de C o m u n i c a ç ã o e I m a g e m de M o ç a m b i q u e , em anexo ao presente Decreto, e dele f a z e n d o parte integrante.

A p r o v a d o pelo C o n s e l h o de Ministros, aos 16 de D e z e m b r o de 2008.

Publique-se.

A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.

Estatutos do Instituto Superior

de Comunicação e Imagem

CAPÍTULO I

Natureza, Princípios e Objectivos SECÇÃO I

Denominação, Natureza e Sede

A R T I G O 1

(Denominação e natureza)

1. O I n s t i t u t o S u p e r i o r d e C o m u n i c a ç ã o e I m a g e m d e M o ç a m b i q u e , adiante também d e s i g n a d o por ISCIM, é uma instituição de ensino superior de direito privado.

2. O I S C I M g o z a d e a u t o n o m i a c i e n t í f i c a , p e d a g ó g i c a , administrativa, disciplinar, financeira e patrimonial.

A R T I G O 2 (Sede, âmbito e duração)

1. O I S C I M tem a sua sede na cidade d e Maputo, podendo abrir delegações ou outras f o r m a s de representação em qualquer p a r t e d a R e p ú b l i c a d e M o ç a m b i q u e d e a c o r d o c o m a s u a estratégia d e desenvolvimento.

2. O ISCIM funcionará por tempo indeterminado.

A R T I G O 3 Entidade instituidora

1. O ISCIM é propriedade do ICICE - Instituto de Comunicação e Imagem, Cooperativa de Ensino, C R L , com sede em Maputo.

2. O I C I C E é responsável pela definição das linhas gerais de actuação do ISCIM, cabendo-lhe:

a) Decidir sobre as propostas do valor das propinas e taxas

a serem praticadas no I S C I M ;

b) Decidir sobre a aquisição, alienação, arrendamento,

construção, ampliação e beneficiação dos imóveis que estejam afectos ao I S C I M ;

c) Decidir sobre a aquisição de equipamentos não previstos no o r ç a m e n t o e a p r e s e n t a d o s p e l o C o n s e l h o d e Administração;

cl) Analisar e decidir a extensão das actividades do ISCIM a

outras partes do território nacional;

e) Aprovar o orçamento d o ISCIM;

f ) Apreciar e aprovar anualmente o balanço, o relatório e as

contas do I S C I M ;

g) D e c i d i r s o b r e as d e m a i s m a t é r i a s q u e lhe e s t e j a m

reservadas pela lei ou pelos Estatutos.

A R T I G O 4

(Princípios)

N o quadro legal estabelecido, o ISCIM rege-se pelos seguintes princípios:

a) Democraticidade e respeito pelos direitos humanos; b) Igualdade e não discriminação;

c) V a l o r i z a ç ã o d o s i d e a i s da p á t r i a , da c i ê n c i a e da humanidade;

d) Pluralidade de ideias e a livre expressão de pensamento;

e) Liberdade de criação cultural, científica e tecnológica;

f ) Liberdade de ensinar, aprender e investigar;

g) Criar as condições indispensáveis a uma permanente

inovação científica, técnica e pedagógica;

h) Estreita ligação com a comunidade, visando a inserção dos seus graduados na vida activa e profissional e participação no desenvolvimento da região, do País e do M u n d o .

A R T I G O 5 (Objectivos)

O I S C I M é uma instituição privada de ensino superior que observa as exigências de qualidade aplicáveis às universidades, dedicando-se à criação, desenvolvimento, transmissão, reflexão crítica e d i f u s ã o cultural, c i e n t í f i c a e t e c n o l ó g i c a , v i s a n d o especificadamente:

a ) A formação pessoal, humanística e técnica, em diferentes á r e a s d o c o n h e c i m e n t o d o s s e u s e s t u d a n t e s , p r e p a r a n d o - o s p a r a a s u a i n s e r ç ã o e m s e c t o r e s profissionais e para participarem no desenvolvimento da sociedade;

b) A a c t u a l i z a ç ã o c o n t í n u a , teórica e t e ó r i c o - p r á t i c a , integradora dos c o n h e c i m e n t o s novos e da prática p r o f i s s i o n a l d e s e n v o l v i d a , d e m o d o a c r i a r u m a estrutura intelectual sistematizadora do saber d e cada geração;

c) A realização de actividades de pesquisa e investigação,

tendo em atenção as necessidades da comunidade e o desenvolvimento d o entendimento d o h o m e m e do meio em que vive;

d) A c o o p e r a ç ã o com a c o m u n i d a d e , n u m a relação d e

reciprocidade, tendo por base o c o n h e c i m e n t o dos problemas do mundo actual, em particular os regionais e os nacionais;

e) O i n t e r c â m b i o c u l t u r a l , c i e n t í f i c o e t é c n i c o c o m

i n s t i t u i ç õ e s p ú b l i c a s o u p r i v a d a s , n a c i o n a i s e estrangeiras, com finalidades e, objectivos similares;

f ) A c o o p e r a ç ã o c o m o u t r o s o r g a n i s m o s p ú b l i c o s ou

privados, nacionais e estrangeiros;

g) A d i f u s ã o dos valores deontológicos e éticos e contribuir

para o reforço da cidadania moçambicana.

A R T I G O 6 (Autonomia)

O I S C I M g o z a d e a u t o n o m i a c i e n t í f i c a , p e d a g ó g i c a , administrativa e disciplinar, financeira e patrimonial, obedecendo às prerrogativas e limites constantes da legislação vigente e, no exercício dessa autonomia pode:

a) Definir os planos de estudo, os programas das disciplinas

e a c ç õ e s d e i n v e s t i g a ç ã o e d e e x t e n s ã o ; c r i a r , reformular, suspender e extinguir os cursos;

(10)

b) Definir os métodos de ensino e os critérios de avaliação; c) Definir o quadro de pessoal docente e não docente e

exercer a acção disciplinar relativamente aos mesmos;

d) Gerir, de acordo com os regulamentos e a legislação

aplicável, o património específico que lhe for afecto e os recursos financeiros que lhe forem atribuídos de a c o r d o com os o r ç a m e n t o s propostos pelos seus órgãos e aprovados pela entidade proprietária;

e) Celebrar acordos e protocolos de c o o p e r a ç ã o com

e n t i d a d e s c o n g é n e r e s , n a c i o n a i s e e s t r a n g e i r a s , n o m e a d a m e n t e i n s t i t u i ç õ e s d e e n s i n o s u p e r i o r , instituições científicas e culturais ou outras;

f ) Aprovar regulamentos académicos.

CAPÍTULO 11

(Organização e Estrutura)

SECÇÃO I Organização ARTIGO 7 (Órgãos gerais)

São órgãos gerais do ISCIM:

a) O Conselho de Administração; b) O Director-Geral; c) O Conselho Científico-Pedagógico; d) O Conselho Consultivo SECÇÃO II Conselho de administração ARTIGO 8 (Definição)

O Conselho de Administração é o órgão de planificação e direcção superior do ISCIM.

ARTIGO 9 (Composição)

O Conselho de Administração tem a seguinte composição:

a) Presidente, escolhido de entre os sócios da Entidade

Instituidora;

b) Um vogal, sócio da entidade proprietária, nomeado por

esta;

c) Director-Geral.

ARTIGO 1 0 (Funcionamento)

1. O Conselho de Administração pode reunir com poderes deliberativos, quando estiverem presentes, pelo menos dois dos seus membros.

2. As reuniões do Conselho de Administração são convocadas e presididas pelo respectivo Presidente competindo-lhe fixar a ordem de trabalhos das sessões.

3. O Presidente do Conselho de Administração, nas suas faltas e impedimentos, é substituído pelo sócio da Entidade Instituidora por ele designado.

4. O Conselho de Administração reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente q u a n d o solicitado pelo Presidente.

5. As deliberações do Conselho de Administração são tomadas por maioria simples, e, em caso de empate, o Presidente tem voto de qualidade.

ARTIGO 1 1 (Competências)

São competências do Conselho de Administração:

a) Definir as directrizes gerais respeitantes à gestão e

administração da instituição;

b) Aprovar o plano anual de actividades e as respectivas

linhas gerais de implementação, bem como o seu eventual reajustamento;

c) Aprovar projectos de contratos, acordos ou protocolos a

celebrar com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

d) C r i a r , s u s p e n d e r , m o d i f i c a r ou e x t i n g u i r c u r s o s ,

observadas as disposições legais aplicáveis;

e) Angariar recursos a afectar à manutenção e funcionamento

da instituição;

f) A p r o v a r as p r o p o s t a s d e n o m e a ç ã o de q u a d r o s de coordenação, direcção e chefia para o ISCIM;

g) Aprovar os regulamentos dos quadros de pessoal da

instituição e as respectivas tabelas de remuneração; h) Criar, modificar ou extinguir órgãos gerais e sectoriais; i) Propor à entidade proprietária a aquisição, alienação,

arrendamento, construção, ampliação e beneficiação dos imóveis que estejam afectos à instituição;

j) Propor a alteração do valor das propinas e taxas a serem

praticadas na instituição;

k) Propor a aprovação dos orçamentos de funcionamento e

investimento do ISCIM;

l) Aprovar as regras de execução orçamental;

m) Propor a aquisição de equipamentos não previstos no

orçamento;

n) Propor a extensão das actividades do ISCIM a outras partes do território nacional;

o) Apreciar e aprovar proposta de atribuição de títulos

honoríficos;

p) Aprovar a política de atribuição de bolsas de estudo; q) Aprovar os símbolos d o ISCIM;

r) Aprovar o Regulamento Interno do ISCIM.

SECÇÃO III

Director-Geral

ARTIGO 1 2 (Definição)

1. O Director-Geral é o órgão de direcção e gestão das a c t i v i d a d e s do I S C I M q u e d i r i g e , o r i e n t a e c o o r d e n a as a c t i v i d a d e s e s e r v i ç o s d e m o d o a i m p r i m i r - l h e s unidade, continuidade e eficiência.

2. Nas suas faltas e impedimentos, o Director-Geral pode delegar competências no Director Pedagógico ou num elemento de chefia pertencente ao quadro do I S C I M .

ARTIGO 1 3 (Nomeação)

O Director-Geral é nomeado pela Entidade Instituidora para um mandato de quatro anos, renovável, podendo ser exonerado a qualquer altura durante o seu mandato.

(11)

ARTIGO 14

(Competências)

Ao Director-Geral do ISCIM compete:

a ) Participar nos órgãos colegiais do ISCIM e velar pela execução das suas deliberações;

b) Superintender na gestão académica, administrativa e

f i n a n c e i r a do I S C I M de a c o r d o com plano de actividades e orçamento aprovados pela Entidade Instituidora;

c) Aprovar os planos de estudo dos cursos de graduação e

p ó s g r a d u a ç ã o , o u v i d o o C o n s e l h o C i e n t í f i c o --Pedagógico;

d) Propor ao Conselho de Administração a criação, modificação, suspensão ou extinção de cursos;

e) Promover a investigação científica e a constante elevação

da qualidade do ensino ministrado na instituição; f ) Nomear, conferir posse e exonerar os quadros de

Coordenação, Direcção e Chefia da instituição;

g) Exercer a acção disciplinar sobre os corpos docente e

discente;

h) Propor ao Conselho de Administração os regulamentos dos quadros de pessoal relativos ao corpo docente e as respectivas tabelas de remuneração;

i) Assinar os diplomas que conferem graus académicos;

j) Conferir títulos honoríficos, ouvido o Conselho de

Administração;

k) Conceder equivalencia de estudos feitos em outras

Instituições de Ensino Superior para efeitos de prossecução de estudos na instituição, ouvido o Conselho Científico-Pedagógico;

l) Assegurar a elaboração do plano de actividades e orçamentos de funcionamento e de investimento e p r o c e d e r à sua a p r e s e n t a ç ã o ao C o n s e l h o de Administração;

m) Submeter à Entidade Instituidora o relatório anual do ISCIM;

n) Participar na gestão do orçamento de funcionamento da instituição;

o) Zelar pela actualização e aplicação das normas e dos

regulamentos do ISCIM, bem como propor as eventuais emendas ao Conselho de Administração;

p) Submeter à aprovação do Conselho de Administração

projectos de contratos, acordos ou protocolos a celebrar com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

q) Outorgar os contratos, acordos ou protocolos com

e n t i d a d e s p ú b l i c a s ou p r i v a d a s , n a c i o n a i s ou e s t r a n g e i r a s , após a p r o v a ç ã o do C o n s e l h o de Administração;

r) Informar o Conselho de Administração sobre os factos ou ocorrências que possam pôr em causa o prestígio do ISCIM ou a qualidade do ensino nele ministrado;

s) Praticar os demais actos que os presentes estatutos e os

Regulamentos do ISCIM remeterem à sua competência.

SECÇÃO IV

C o n s e l h o C i e n t í f i c o - P e d a g ó g i c o

A R T I G O 1 5

(Definição)

O Conselho Científico-Pedagógico é o órgão que delibera sobre matérias de natureza científico-pedagógicas e coordena o processo de ensino-aprendizagem, investigação e extensão.

ARTIGO 10

(Composição)

1. O Conselho Científico-Pedagógico é constituído por:

a) Director-Geral; b) Director Pedagógico; c) Director Académico d) Coordenadores de Curso.

2. O Director-Geral pode convidar a participar nas sessões do Conselho, sem direito a voto, outras entidades cuja contribuição possa ser considerada útil em função dos pontos específicos da agenda.

A R T I G O 1 7

(Funcionamento)

1. O Conselho Científico-Pedagógico é presidido pelo Director--Geral e reúne-se ordinariamente de três em três meses e extraordinariamente sempre que necessário.

2. As deliberações do Conselho Científico-Pedagógico são registadas em acta que depois de lida e aprovada será assinada pelo Director-Geral por quem ti ver secretariado a reunião.

A R T I G O 1 8

(Competências)

1. São competências do Conselho Científico-Pedagógico: a) Definir as linhas orientadoras das políticas a prosseguir

pelo ISCIM nos domínios do ensino, da investigação, da extensão cultural e da prestação de serviços à comunidade, tendo em consideração as recomendações do C o n s e l h o de A d m i n i s t r a ç ã o e do C o n s e l h o Consultivo, submetendo-às, através do Director-Geral, à homologação da entidade instituidora;

b) Organizar, em colaboração com os restantes órgãos,

conferências, seminários e outras actividades de interesse científico e pedagógico;

c) Elaborar propostas relativas ao funcionamento da

biblioteca e centros de recursos educativos; d) Promover acções de formação pedagógica;

e) Coordenar a avaliação do desempenho pedagógico dos

docentes;

f ) Promover a realização de novas experiências pedagógicas

e propor acções tendentes à melhoria do ensino;

g) Dar parecer sobre o calendário escolar, horários de aulas

e mapas das provas de avaliação;

h) Pronunciar se sobre a contratação de docentes para os cursos leccionados no ISCIM;

i) Aprovar a distribuição anual do serviço docente;

j) Aprovar os regulamentos de frequência, avaliação,

transição de ano e precedências, no quadro da legislação aplicável;

k) Deliberar sobre a concessão de equivalências de acordo

com o previsto na lei;

l) Propor a aquisição de equipamentos científicos e de material didáctico e bibliográfico;

m) Propor a criação de novos cursos e a suspensão, reformulação ou extinção dos cursos existentes; n) Apreciar e submeter à aprovação os planos de estudo, de

investigação e de prestação de serviços à comunidade;

o) Aprovar normas relativas à orientação pedagógica e ao

d e s e n v o l v i m e n t o do p r o c e s s o de ensino e aprendizagem;

(12)

p) Aprovar os regulamentos conducentes ao grau de Mestre

e de Doutoramento;

q) Aprovar a composição dos júris de Mestrado;

r) Apreciar o relatório de actividades referente ao semestre e ano anterior;

s) Aprovar o regulamento pedagógico;

t) Adoptar medidas com vista à melhoria da qualidade do

ensino, sucesso educativo e à integração dos futuros graduados na vida activa;

u) Praticar os demais actos q u e os presentes estatutos e os

regulamentos do ISCIM entregarem à sua competência. 2. O regulamento interno d o Conselho Cientifico-Pedagógico é aprovado pelo Director-Geral do ISCIM.

SECÇÃO V Conselho Consultivo

ARTIGO 19

(Definição)

1. O C o n s e l h o Consultivo é o órgão d e auscultação d o ISCIM j u n t o da C o m u n i d a d e em geral.

2. O C o n s e l h o Consultivo é constituído por:

a) Presidente do Conselho de Administração;

b) Director-Geral; c) Director Pedagógico;

d) U m representante dos docentes;

e) U m representante dos estudantes;

f) Até dez p e r s o n a l i d a d e s ligadas a sectores culturais, científicos, profissionais e económicos, de reconhecido prestígio, convidadas pelo Presidente d o Conselho de Administração, ouvido o Conselho de Administração. 3. O Presidente do Conselho d e Administração pode convidar a participar nas sessões outras individualidades.

4. O C o n s e l h o Consultivo reúne-se ordinariamente uma vez por ano e extraordinariamente sempre que necessário.

ARTIGO 2 0

(Funções do Conselho Consultivo)

1. São f u n ç õ e s do C o n s e l h o Consultivo:

a) Fomentar uma relação permanente entre as actividadés

da instituição e a comunidade;

b) P r o n u n c i a r - s e s o b r e t o d o s o s a s s u n t o s q u e f o r e m

submetidos à sua apreciação no âmbito da ligação escola-comunidade;

c) Praticar os demais actos que os presentes Estatutos e os

Regulamentos do ISCIM remeterem à sua competência. 2. As p r o p o s t a s do C o n s e l h o C o n s u l t i v o não têm carácter vinculativo. CAPÍTULO III (Órgãos sectoriais) A R T I G O 2 1 (Cursos) O s cursos classificam-se e m : a) Cursos de graduação; b) Cursos de pós-graduação; c) Cursos de especialização. A R T I G O 2 2 (Cursos de graduação)

1. Os cursos de graduação são unidades estruturais de ensino, organizados de modo a fornecer conhecimentos teóricos e práticos conducentes à obtenção final dos graus académicos de bacharel e licenciado numa área autonomizada do saber.

2. A s c o n d i ç õ e s d e a c e s s o aos c u r s o s d e g r a d u a ç ã o são estabelecidas no regulamento pedagógico.

A R T I G O 2 3 (Estruturação)

1. Os cursos de g r a d u a ç ã o estruturam-se em órgãos. 2. São órgãos do curso de graduação:

a) Coordenador do curso;. b) Conselho do curso.

A R T I G O 2 4 (Coordenadores)

1. O s coordenadores d o curso são o s garantes da observância d a s n o r m a s c i e n t í f i c o - p e d a g ó g i c a s e a d m i n i s t r a t i v a s nos respectivos cursos.

2. O s c o o r d e n a d o r e s s ã o n o m e a d o s pelo D i r e c t o r - G e r a l , ouvido o Director Pedagógico.

A R T I G O 2 5 (Competências)

São competências do C o o r d e n a d o r d e curso:

a) Definir as técnicas pedagógicas, os métodos de ensino e

o s m a t e r i a i s n e c e s s á r i o s , a c o n s e l h á v e i s para as actividades lectivas e d e investigação;

b) A p r e s e n t a r ao C o n s e l h o C i e n t i f i c o - P e d a g ó g i c o as

propostas de alteração do plano de estudos, tabela de equivalências e precedências;

c) O r i e n t a r a e l a b o r a ç ã o , r e v i s ã o e / o u a l t e r a ç ã o d o s programas temáticos e analíticos de cada disciplina, assegurando a sua interdisciplinaridade;

d) F a z e r c u m p r i r as n o r m a s g e r a i s d e a v a l i a ç ã o d e

c o n h e c i m e n t o s , d e a c o r d o c o m o d i s p o s t o no Regulamento Pedagógico;

e) Dar parecer sobre os questionários das provas de exame

referentes a cada disciplina do respectivo curso; f) C o l a b o r a r na p r e p a r a ç ã o e a c o m p a n h a m e n t o d a s

actividades extracurriculares;

g) Orientar as actividades de investigação científica;

h) Participar no processo de recrutamento e selecção do corpo docente;

i) Colaborar no processo d e formação dos docentes;

j) Proceder à avaliação do desempenho do respectivo corpo

d o c e n t e ;

k) Colaborar na coordenação dos cursos de pós-graduação;

l) D a r parecer s o b r e a c o n c e s s ã o de e q u i v a l ê n c i a s de e s t u d o s ;

m) Proceder e colaborar no processo de elaboração, análise

e c o n c l u s õ e s r e l a t i v a s a i n q u é r i t o s e s t a t í s t i c o s submetidos à C o m u n i d a d e Académico;

n) Velar pelo cumprimento dos regulamentos e normas em

vigor;

o) Praticar os demais actos que os presentes Estatutos e os

(13)

ARTIGO 2 6

(Cursos de pós-graduação)

Os cursos de pós-graduação são níveis de ensino que se destinam a proporcionar formação científica e cultural conducente à obtenção do grau final de Mestre ou Doutor.

ARTIGO 2 7

(Cursos de especialização e actualização)

1. Os cursos de especialização e actualização são níveis de ensino que se destinam a proporcionar formação circunscrita a um d e t e r m i n a d o r a m o do saber, c o n f e r i n d o grau final d e especialista.

2. Os cursos de especialização e actualização podem ser ministrados a u t o n o m a m e n t e ou em cooperação com outras instituições.

3. Os objectivos, os planos de estudos, os programas, os métodos de ensino e avaliação de conhecimentos e outras normas de natureza pedagógica, são objecto de regulamento próprio aprovado pelo Conselho Científico-Pedagógico.

ARTIGO 2 8 (Conselho de curso)

O Conselho de curso é o órgão que apoia o coordenador do curso no exercício das suas competências.

A R T I G O 2 9 (Composição)

O conselho de curso é composto por:

a) Coordenador do curso; b) Secretário Académico; c) D o c e n t e s d o r e s p e c t i v o c u r s o c o n v i d a d o s p e l o Coordenador. A R T I G O 3 0 (Funcionamento) 1. O c o n s e l h o d e c u r s o é c o n v o c a d o e p r e s i d i d o p e l o coordenador do curso.

2. O conselho de curso reúne-se ordinariamente uma vez por semestre e extraordinariamente sempre que for necessário.

A R T I G O 3 1 (Competências)

Compete ao conselho de curso:

a) Elaborar propostas de revisão e/ou alteração do plano de

estudos, tabela de equivalências e precedências;

b) Propor medidas que visem a melhoria da qualidade do

ensino, com vista ao sucesso educativo e à integração dos futuros graduados na vida activa;

c) Elaborar o relatório de actividades do respectivo curso; d) Acompanhar, no respectivo curso, a observância das

normas vigentes no âmbito científico-pedagógico;

e) Praticar os demais actos que os presentes estatutos e os

regulamentos remeterem à sua competência. CAPÍTULO IV

Regime Patrimonial e Económico Financeiro

A R T I G O 3 2 (Património)

1. O património do ISCIM é parte integrante do património da Entidade Instituidora de Ensino, constituído pelo conjunto dos bens e direitos que lhe são atribuídos.

2. Os recursos financeiros do ISCIM são provenientes de:

a) Receitas resultantes do pagamento de propinas, taxas,

bem como de outros emolumentos;

b) Receitas relativas a prestação de serviços;

c) Dotações concedidas pela entidade instituidora com base

nos plano de actividades e orçamento que anualmente lhe são apresentados;

d) Subsídios de entidades privadas ou públicas;

e) Outros.

A R T I G O 3 3 (Regime financeiro)

1. O orçamento ordinário do ISCIM é elaborado nos termos dos presentes Estatutos e dos estatutos da Entidade Instituidora e submetido à Entidade Instituidora para aprovação.

2. Q u a n d o necessário, poderão ser propostos orçamentos correctivos extraordinários.

3. As contas são prestadas anualmente à Entidade Instituidora. 4. O regime financeiro corresponde ao ano civil.

CAPÍTULO V

Graus e Diplomas

A R T I G O 3 4 (Graus)

O ISCIM confere os graus de Bacharel, Licenciado, Mestre e D o u t o r a a q u e l e s q u e concluam os respectivos cursos nos respectivos níveis de graduação ou pós-graduação.

A R T I G O 3 5 (Diplomas)

1. Para atestar o grau obtido, o ISCIM confere os respectivos diplomas.

2. Os diplomas são assinados pelo Director-Geral e pelo coordenador do respectivo curso.

ARTIGO 3 6 (Certificados)

1. Para cursos não conducentes à obtenção dos graus de B a c h a r e l , L i c e n c i a d o , M e s t r e e D o u t o r , s e r ã o e m i t i d o s certificados.

2. Os certificados são assinados pelo Director-Geral e pelo responsável do respectivo curso.

CAPÍTULO VI

Disposições Finais

ARTIGO 3 7 (Símbolos)

1. Constituem símbolos do ISCIM:

a) A bandeira; b) O logotipo;

c) O lema.

2. O I n s t i t u t o S u p e r i o r d e C o m u n i c a ç ã o e I m a g e m de Moçambique usa o logotipo ISCIM.

3. A descrição e o uso dos símbolos do ISCIM constam de regulamento próprio

Referências

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