Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
IPI - Nota fiscal de reajuste de preço
1. INTRODUÇÃO
Nas vendas de mercadorias, a base de cálculo do IPI é o valor da operação, incluídos todos os encargos cobrados do comprador, tais como frete, seguro, juros e demais despesas acessórias, os quais fazem parte do valor total da nota fi scal.
Por vezes, nos contratos que norteiam as vendas, existem cláusulas de reajuste de preços pré-pactuadas entre as partes. Nesse caso, o vendedor deverá emitir nota fi scal complementar referente à parcela recebida a título de reajuste de preço, com os impostos incidentes.
Neste texto, veremos os procedimentos fi scais que deverão ser adotados pelo fornecedor e pelo comprador, quanto à emissão e ao lançamento da nota fi scal de reajuste de preço.
2. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO FORNECEDOR
O fornecedor deverá emitir a nota fi scal de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias, contados da data em que se efetivou o fato.
Cabe ressaltar que, na inobservância desse pro-cedimento, o fornecedor deverá recolher o IPI com os acréscimos moratórios (juros e multa), se efetuado fora dos prazos de recolhimento, em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) emitido es-pecifi camente para este fi m (veja o subitem 2.1.2).
(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002,
art. 123, I, “m”, arts. 205, 333, X, § 4o, e arts. 469 a 472) 2.1 Escrituração fiscal
2.1.1 Nota fiscal emitida dentro do prazo legal
A nota fi scal emitida para efeito de reajuste de preço dentro do prazo legal (3 dias da efetivação do reajuste) deverá conter:
a) os valores correspondentes à diferença entre o valor da operação original e o valor da nota de reajuste;
b) o destaque do IPI no campo próprio; e
c) o dispositivo legal que ampara sua emissão (art. 333, X, do RIPI/2002) e os dados da nota fi scal original, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares”. A nota fi scal de reajuste deverá ser registrada normalmente no livro Registro de Saídas.
O imposto lançado na referida nota será trans-portado para o livro Registro de Apuração do IPI e comporá os demais débitos do imposto gerados no período de apuração (mês).
(RIPI/2002, art. 333, X)
2.1.2 Nota fiscal emitida fora do prazo legal
Na emissão de nota fi scal fora do prazo regulamentar (3 dias da efeti-vação do fato), se houver necessida-de necessida-de recolhimento do imposto por meio de Darf específi co em separado (conforme descrito no item 2), o fornecedor deverá:
a) escriturar a nota fi scal no livro Registro de Saí-das, inclusive na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”;
b) escriturar, no item “004 - Estorno de débitos” do livro Registro de Apuração do IPI, o valor do imposto que foi recolhido mediante Darf específi co e mencionar essa circunstância na coluna “Observações”.
Nota
Caso o valor do Darf tenha sido recolhido com acréscimos legais, o estorno será feito pelo valor original.
Ressaltamos que a referida nota fi scal não poderá ser emitida após o início de qualquer procedimento fi scal. que deverão ser adotados pelo fornecedor e
pelo comprador, quanto à emissão e ao
prazo de 3 dias, contados da data em que
(RIPI/2002, art. 333, X)
2.1.2 Nota fiscal emitida fora do
prazo regulamentar (3 dias da efeti-vação do fato), se houver necessida-de necessida-de recolhimento do imposto por meio de Darf específi co em separado (conforme
O fornecedor deverá emitir a nota fi scal de reajuste de preço dentro do
prazo de 3 dias da data em que se efetivou o fato
Depois de iniciado o procedimento fiscal, o con-tribuinte faltoso ficará sujeito às penalidades regula-mentares.
(RIPI/2002, art. 333, X, § 5o) 3. PRAZO DE RECOLHIMENTO
O prazo de recolhimento do IPI relativo ao reajus-tamento de preço deve ser contado a partir da data prevista para emissão obrigatória da nota fiscal de re-ajuste, ou seja, é aquele normalmente previsto para o período de apuração (mês) em que for obrigatória a emissão da nota fiscal de reajuste, uma vez que este documento deverá ser lançado no livro Registro de Saídas, e o valor do imposto, transportado para o livro Registro de Apuração do IPI, juntamente com os de-mais débitos do período (veja subitens 2.1.1 e 2.1.2).
(Ato Declaratório Normativo no 8/1975)
4. VARIAÇÃO DE ALÍQUOTA ENTRE A DATA DO DOCUMENTO ORIGINAL E A DO REAJUSTE
Se entre a data da saída efetiva dos produtos e a do reajuste de preço houver redução ou majoração da alíquota correspondente, deverá prevalecer a alíquota vigente à época da saída efetiva dos produtos.
Da mesma forma, se a alíquota se referir a produto isento que posteriormente passou a ser tributado (ou vice-versa), deverá ser observado o tratamento fiscal vigente no momento da ocorrência do fato gerador, ou seja, na saída da mercadoria do estabelecimento fornecedor.
A respeito do assunto, reproduzimos o Parecer Normativo CST no 245/1972:
Parecer Normativo CST no 245, de 26.09.1972
Nota fiscal emitida para reajuste de preço submeter-se-á ao regime isencional prevalente no momento de ocorrência do fato gerador.
A hipótese ora examinada é aquela em que o contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do Imposto so-bre Produtos Industrializados.
2. Posteriormente, revogada a isenção, depara-se, o con-tribuinte, com a necessidade de reajustar o preço da ope-ração ocorrida anteriormente ao ato revogatório do favor isencional.
3. Recapitulando:
a) contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do IPI. Emite nota fiscal sem lançamento do tributo;
b) posteriormente a isenção é revogada, não afetando, portanto, a operação acima descrita;
c) já no regime normal de tributação o preço de venda da operação aqui analisada sofre reajuste para mais. Nova nota fiscal deverá ser emitida, por imposição do disposto no inciso VII do artigo 121 do Regulamento de 1972. 4. Indaga-se, afinal, sobre a natureza desta nota fiscal. Será com ou sem lançamento do imposto, favorecida ou não pela isenção?
5. A isenção do Imposto sobre Produtos IndustriaIizados favorece apenas aquelas operações tributadas realizadas na sua vigência. É com o fato gerador, e apenas com o fato gerador, que surge a obrigação tributária principal, sendo este o entendimento a se inferir do disposto no artigo 114 do Código Tributário Nacional:
“Fato gerador da obrigação principal, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”. 6. Por conseguinte, determina-se o tratamento fiscal a ser concedido ao produto no momento de ocorrência do fato gerador. Como, na espécie, a operação se encontrava fa-vorecida por isenção, este regime prevalecerá para todos os efeitos daquela relação tributária (exceção feita às nor-mas de escrituração). Conclui-se, portanto, que o reajuste posterior de preço beneficiar-se-á de isenção prevalente quando da ocorrência do fato gerador, mesmo que já re-vogada.
Publicado no Diário Oficial, em 16.03.73.
5. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO COMPRADOR
Ao receber a nota fiscal de reajuste de preço, o comprador poderá, se for o caso, creditar-se do im-posto nela destacado com a sua escrituração no livro Registro de Entradas, mencionando na coluna “Ob-servações” tratar-se de nota fiscal de reajuste de pre-ço e os dados do documento fiscal original.
(RIPI/2002, art. 163)
6. EXEMPLOS
A seguir, exemplificamos o caso de uma empresa industrial que realiza a venda de 1.000 litros de lubri-ficante para couro, no dia 1o.10.2009, e cujo
paga-mento será efetuado no dia 31.10.2009, acrescido do percentual equivalente à variação do IGPM ocorrida no período compreendido entre a data da venda e o seu pagamento, cuja nota fiscal de reajuste de preço tenha sido emitida dentro do prazo de 3 dias, a contar da efetivação do fato (veja item 2).
Salientamos que o preenchimento dos documen-tos e livros fiscais é meramente exemplificativo, de-vendo ser observadas as demais regras previstas na legislação.
6.1 Nota fiscal original
NOTA FISCAL
Nº 005.960EMITENTE
x SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda. Rua Alpha, 200 João Pessoa FONE/FAX: 0000-0000 Centro PB CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 6.101
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA
EMISSÃO
DESTINATÁRIO/REMETENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL Caxipó Com. Atac. Ltda.
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 1º.10.2009 ENDEREÇO Rua Beta, 1500 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 1º.10.2009 MUNICÍPIO Boa Vista FONE/FAX 1234-5678 UF RR
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
11 h 00 min
FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
- Lubrificante para couro 3403.11.20 - L 1.000 20,00 20.000,00 - 15 3.000,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
-VALOR DO ICMS
-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 20.000,00 VALOR DO FRETE
-VALOR DO SEGURO
-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS
-VALOR TOTAL DO IPI 3.000,00
VALOR TOTAL DA NOTA 23.000,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE
Remetente 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
O valor da operação será acrescido do valor equivalente à variação do IGP-M ocorrida no período compreendido entre os
dias 1º e 31.10.2009. RESERVADO AO FISCO
Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
005.960
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 005.960
6.2 Nota fiscal de reajuste de preço (emitida dentro do prazo)
NOTA FISCAL
Nº 006.528EMITENTE
x SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda. Rua Alpha, 200 João Pessoa FONE/FAX: 0000-0000 Centro PB CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda - Reajuste de preço
CFOP 6.101
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA
EMISSÃO
DESTINATÁRIO/REMETENTE
NOME/RAZÃO SOCIAL Caxipó Com. Atac. Ltda.
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 02.11.2009 ENDEREÇO Rua Beta, 1500 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO Boa Vista FONE/FAX 1234-5678 UF RR
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
- - - 200,00 - 15 30,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
-VALOR DO ICMS
-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
-VALOR DO FRETE
-VALOR DO SEGURO
-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS
-VALOR TOTAL DO IPI 30,00
VALOR TOTAL DA NOTA 230,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
Emitida nos termos do art. 333, X, do RIPI/2002.
Nota fiscal de reajuste de preço, relativa à Nota Fiscal nº
005.960, de 1º.10.2009. RESERVADO AO FISCO
Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
006.528
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 006.528
6.2.1 Escrituração do livro Registro de Saídas
LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS
REGISTRO
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES
Data 2009
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie subsérieSérie e Números
Dia Mês
VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto
NF 006.528 02 11 230 00 6.101
DE SAÍDAS
FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não
Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras
OBSERVAÇÕES
200 00 30 00 Nota fiscal de reajuste de preço
- NF original nº 5.960, de 1º.10.2009
DE SAÍDAS
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES
Data 2009
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie subsérieSérie e Números
Dia Mês
VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto
NF 006.528 02 11 230 00 6.101
DE SAÍDAS
FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não
Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras
OBSERVAÇÕES
200 00 30 00 Nota fiscal de reajuste de preço
- NF original nº 5.960, de 1º.10.2009
6.2.2 Escrituração do livro Registro de Apuração do IPI
LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI
DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS
009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 30,00
010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS:
011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS ___________________________________________________________________________________ 012 - OUTROS DÉBITOS:
013 - TOTAL
APURAÇÃO DO SALDO
014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013) 015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008) 016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015) 017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014)
DISTRIBUIÇÃO DO SALDO DEVEDOR PELOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO
Nº QUINZENAS DATA DE VENCIMENTO VALOR Nº QUINZENAS VALOR
Estadual
ICMS - Aquisição e distribuição de
brindes
1. INTRODUÇÃO
Com a proximidade do final do ano, as empresas aproveitam o grande movimento comercial gerado pelas festas natalinas para promover seus nomes e suas marcas mediante a distribuição gratuita de brindes a seus clientes, fornecedores e funcionários, que deve ser feita de acordo com os procedimentos mencionados neste texto.
2. CONCEITO
Considera-se brinde a mercadoria adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final e que não constitui objeto normal da atividade do contribuinte.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 169)
3. BASE DE CÁLCULO
No tocante às operações relativas à circulação de mercadorias, a base de cálculo do imposto é o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria, e não o preço da mercadoria.
(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 4o, I)
3.1 Parcelas que integram a base de cálculo
Integram a base do cálculo do imposto:
a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;
b) o valor correspondente a:
b.1) seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou debitada, bem como descontos concedidos sob condição; b.2) frete, quando o transporte for efetuado
pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado.
(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 5o) 3.2 Inclusão do IPI
O valor do IPI integra a base de cálculo das mer-cadorias a serem distribuídas como brindes. Quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comerciali-zação, configurar fato gerador de ambos os impostos, o IPI não integrará a base de cálculo do ICMS.
(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 6o)
4. DISTRIBUIÇÃO DIRETA DE BRINDES A CONSUMIDOR OU USUÁRIO FINAL
O contribuinte que adquirir brindes para distribui-ção direta a consumidor ou usuário final deverá:
a) lançar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas com direito ao crédito do imposto destacado no documento fiscal; b) emitir, no ato de entrada da mercadoria no
es-tabelecimento, nota fiscal com destaque do imposto, incluindo no valor da mercadoria a parcela do IPI eventualmente pago pelo forne-cedor, e fazer constar, no local reservado aos dados do destinatário, a expressão “Emitida nos termos do art. 170 do Livro VI do RICMS”; c) lançar a nota fiscal referida na letra anterior no
livro Registro de Saídas.
Observe-se que é dispensada a emissão de nota fiscal na entrega a consumidor ou usuário final.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 170, I, II e III e § 1o) 5. TRANSPORTE DE BRINDES PARA ENTREGA
DIRETA A CONSUMIDOR OU USUÁRIO FINAL
Se o contribuinte efetuar o transporte de brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final, deverá emitir nota fiscal relativa a toda a carga transportada, da qual deverão constar, além dos requisitos exigidos:
a) como natureza da operação: “Remessa para distribuição de brindes - art. 170 do Livro VI do RICMS”;
b) o número, a série, se for o caso, a data e o valor da nota fiscal referida na letra “b” do item 4. Ressaltamos que essa nota fiscal deverá ser anotada na coluna “Observações” do livro Registro de Saídas.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 170, § 2o)
6. DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES POR OUTRO ESTABELECIMENTO
Na hipótese de o contribuinte adquirir brindes para distribuição por intermédio de outro estabelecimento,
in-dependentemente de este ser filial, sucursal, agência, concessionária ou outro qualquer, cumulado ou não com distribuição direta a consumidor ou usuário final, devem ser observados os seguintes procedimentos:
a) o estabelecimento adquirente deverá:
a.1) lançar a nota fiscal emitida pelo fornece-dor no livro Registro de Entradas com di-reito ao crédito do imposto destacado no documento fiscal;
a.2) emitir, na remessa aos estabelecimentos que realizarão a distribuição, nota fiscal com lançamento do imposto, incluindo no valor da mercadoria a parcela do IPI eventualmente paga pelo fornecedor; a.3) emitir, no final do dia, relativamente à
entrega a consumidor ou usuário final, efetuada durante o dia, nota fiscal com lançamento do imposto, incluindo a par-cela do IPI pago pelo fornecedor, e fazer constar no local reservado à indicação do destinatário a expressão “Emitida nos ter-mos do art. 171 do Livro VI do RICMS”; a.4) lançar as notas fiscais descritas nas letras
“a.2” e “a.3” no livro Registro de Saídas, de acordo com as normas gerais de escritura-ção;
b) o estabelecimento destinatário deverá:
b.1) proceder como descrito nos itens 3 e 4, se apenas efetuar distribuição direta a consumidor ou usuário final;
b.2) proceder como descrito nas letras “a.1” a “a.4” deste item, se ocorrer a hipótese descrita na abertura deste item.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 171)
7. ENTREGA DE BRINDES POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS
Na entrega de brindes em endereço de pessoa diversa da do comprador e no caso de haver interes-se por parte deste de que o recebedor desconheça o preço pago pela mercadoria, o estabelecimento ven-dedor poderá adotar o seguinte procedimento:
a) no ato da venda, emitir nota fiscal em nome do comprador, da qual, além dos requisitos normal-mente exigidos, conste a observação “Mercado-ria a ser entregue a ..., na rua ..., pela Nota de Entrega em Domicílio no ..., desta data”;
b) para a entrega da mercadoria à pessoa e no endereço indicados pelo comprador, emitir Nota de Entrega em Domicílio, autorizada por
Auto-rização para Impressão de Documento Fiscal (AIDF), em 3 vias, com as seguintes indicações: b.1) denominação: “Nota de Entrega em
Do-micílio”;
b.2) números de ordem e vias;
b.3) natureza da operação: “Simples Remes-sa”;
b.4) data da emissão (a mesma da nota fiscal emitida no ato da venda);
b.5) nome do estabelecimento, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ;
b.6) nome e endereço da pessoa a quem será entregue a mercadoria;
b.7) data da saída efetiva da mercadoria do estabelecimento emitente;
b.8) discriminação da mercadoria, quanti-dade, marca, modelo, número, espécie, qualidade e demais elementos que per-mitam sua perfeita identificação;
b.9) observação: “O valor da mercadoria consta da Nota Fiscal no ..., série ..., de
..../..../...., pela qual foi pago o ICMS”; b.10) indicação, no rodapé, dos dados do
im-pressor do documento;
b.11) outras indicações de interesse do esta-belecimento vendedor, desde que não prejudiquem a clareza do documento.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 172, I e II)
7.1 Destinação das vias
A nota fiscal e a Nota de Entrega em Domicílio serão emitidas no ato da venda, observados os se-guintes procedimentos:
a) a 1a via da nota fiscal será entregue ao
com-prador;
b) a 3a via da nota fiscal e a 1a e a 2a vias da
Nota de Entrega em Domicílio acompanharão a mercadoria no seu transporte, devendo es-tas últimas ser entregues ao destinatário, e a 3a via da nota fiscal, após a entrega, deverá
ficar em poder do estabelecimento vendedor.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 172, § 2o) 8. EXEMPLO
Para demonstrar os procedimentos práticos que deverão ser adotados para a distribuição de brindes, suponhamos que a empresa “Comércio de Móveis LX
Ltda.” tenha adquirido da empresa “Indústria e Co-mércio de Artefatos Plásticos Ltda.”, ambas situadas no Município do Rio de Janeiro, 350 canecas de plás-tico com o logotipo da adquirente, para distribuição
direta a consumidor ou usuário final (letra “b” do item 4) a título promocional. Nesse caso, os documentos fiscais serão emitidos e escriturados como ilustrado nos subitens a seguir.
8.1 Nota fiscal relativa à aquisição dos brindes
NOTA FISCAL Nº 439
x SAÍDA ENTRADA Ind. e Com. de Artefatos Plásticos Ltda.
Rua Nove, 609 Dsitrito Industrial Rio de Janeiro – RJ CEP: 20000-00 Fone: 909-7777 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
Com. de Móveis LX Ltda.
CNPJ/CPF 00.000.000.0000-00 DATA DA EMISSÃO 05.10.2009 ENDEREÇO Rua Dois, 394 BAIRRO/DISTRITO CEP 20100-00 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 05.10.2009 MUNICÍPIO Rio de Janeiro FONE/FAX 191.4132 UF RJ INSCRIÇÃO ESTADUAL 00.000.000 HORA DA SAÍDA 9:00 FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI
100-9 Canetas de plástico com logotipo
do adquirente 3924.10.00 000 pç. 350 1,20 420,00 19% 10% 42,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
420,00
VALOR DO ICMS
79,80
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO
-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
420,00
VALOR DO FRETE
-VALOR DO SEGURO
-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS
-VALOR TOTAL DO IPI
42,00
VALOR TOTAL DA NOTA
462,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE
1
2. DESTINATÁRIO AKY-9139 RJ ENDEREÇO
próprio
MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE
o mesmo
ESPÉCIE
caixa
MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 439
CNPJ 99.999.999/9999-99 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.101
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
99.999.999
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
8.2 Escrituração da nota fiscal de aquisição dos brindes (letra “a” do item 4)
REGISTRO DE DOCUMENTO FISCAL PROCE-DÊNCIA
DATA DA ENTRADA
2009 Data2009 Número de inscrição
CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub-série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal
05 10 NF 439 05 10 Ind. Com. Art. Plást. Ltda. 99.999.999 99.999.999/9999-99 RJ 462 00 1.949
ENTRADAS
ICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES
Base de
cálculo quotaAlí- creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculoBase creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras
420 00 19% 79 80 420 00 “Mercadorias para distribuição como brindes (IPI – R$ 42,00)”
8.3 Nota fiscal relativa à saída dos brindes (letra “b” do item 4)
NOTA FISCAL Nº 489
x SAÍDA ENTRADA
Com. de Móveis Ltda. Rua Dois, 394 Dsitrito Industrial Rio de Janeiro – RJ CEP: 20100-00 Fone: 191-4132 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
“Emitida no termos do art. 170 do Livro VI do RICMS.”
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO
05.10.2009
ENDEREÇO DATA DA
SAÍDA/ENTRADA
05.10.2009
MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
FATURA
DADOS DO PRODUTO
CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL ALÍQUOTAS ICMS
100-9 Canetas de plástico com logotipo 000 350 1,32 462,00 19%
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
462,00
VALOR DO ICMS
87,78
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
462,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
462,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE
2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS Valor das mercadorias: R$ 420,00 IPI pago na operação: R$ 40,00
Base de cálculo: R$ 462,00 RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 489
CNPJ 00.000.000/0000-00 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Distribuição de brindes CFOP 5.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
00.000.000
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 00.00.00
8.4 Escrituração da nota fiscal relativa à saída dos brindes (letra “c” do item 4)
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL CODIFICAÇÃO
Data 2009 Espécie subsérieSérie e Números
Dia Mês VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal NF - 489 05 10 462 00 5.949 DE SAÍDAS
ICMS – VALORES FISCAIS
Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto
Base de cálculo Alíquota Imposto debitado não tributadasIsentas ou Outras Observações
462 00 19% 87 78 Distribuiçãode brindes.
9. PENALIDADES
Todas as operações devem estar acobertadas por documento fiscal.
Assim, aquele que deixar de emitir a competen-te nota fiscal para acobertar o trânsito do brinde no transporte, na hipótese em que é exigida a sua emis-são, estará sujeito à penalidade de 80% do valor do imposto devido, nunca inferior a 400 Ufir.
(Lei no 2.657/1996, art. 59, IX, “a”) 10. POSICIONAMENTO DO FISCO
O Estado do Rio de Janeiro não publica as con-sultas de contribuintes, porém disponibiliza, no site da Sefaz/RJ, perguntas e respostas, denominadas como “Dúvidas da Semana”.
Sobre esta matéria, foram disponibilizadas algu-mas dúvidas, transcritas a seguir, com a respectiva semana de disponibilização.
06/02 a 10/02/06
AMOSTRA GRÁTIS - BRINDE
Qual a diferença entre amostra grátis e brinde?
Amostra grátis é o produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente neces-sária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qua-lidade. De acordo com o Convênio ICMS 29/90 , de 13 de setembro de 1990, fica isenta do ICMS a saída de amostra grátis, a título de distribuição gratuita. O CFOP será 5.911 ou 6.911, conforme o caso.
Considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tenha sido ad-quirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final, sendo tributada normalmente pelo ICMS. A escritura-ção e emissão de documento fiscal deve atender ao dis-posto nos artigos 170 ao 172, do Livro VI, do Regulamento do ICMS (RICMS/00), aprovado pelo Decreto no 27427 , de
17 de novembro de 2000. O CFOP será também 5.910 ou 6.910, conforme o caso.
12/12 a 16/12/05 BRINDE - CFOP
Quais os CFOP que devem ser utilizados na entrada e saída de brindes para distribuição?
Na entrada de bonificação, doação ou brinde deve ser uti-lizado o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP 1.910 ou 2.910, conforme o caso.
Na remessa em bonificação, doação ou brinde deve ser utilizado o 5.910 ou 6.910, conforme o caso.
14/07 a 18/07/03 BRINDE - CFOP
Que CFOP deve ser utilizado na escrituração de Notas Fiscais relativas a aquisições de brindes adquiridos para distribuição direta a consumidor?
O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) a ser utilizado é 1.949 ou 2.949, conforme a procedência da mercadoria.
11/07 a 15/07/05 BRINDE - CFOP
Uma empresa adquiriu mercadorias para ser distribuída como brinde. Que o CFOP e que natureza da operação deve ser informada na Nota Fiscal de saída?
O CFOP a ser utilizado será 5.910. A natureza da operação será remessa de mercadoria a título de brinde.
14/11 a 18/11/05 BRINDE - CFOP
Que CFOP deve ser utilizado na escrituração de Nota Fis-cal relativa à aquisição de mercadoria para ser distribuída como brinde?
O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) a ser utilizado é 1.949 ou 2.949, conforme a procedência da mercadoria.
14/02 a 22/02/02
BRINDE - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
Como proceder na distribuição de brindes? E, se o forne-cedor for microempresa, haverá direito a algum crédito? E,
nas aquisições interestaduais, terá que arcar com a dife-rença entre as alíquotas interna e interestadual?
O contribuinte que adquirir brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final procederá da seguinte forma: 1 - na hipótese de adquirir a mercadoria de contribuinte não inscrito no Regime Simplificado do ICMS, creditar-se-á do imposto destacado no documento fiscal e emitirá, no ato da entrada da mercadoria, uma Nota Fiscal (saída) tributada pela alíquota interna aplicável à mercadoria, se-guindo as normas estabelecidas no artigo 170, do Livro VI, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto no
27427, de 17 de novembro de 2 000;
2 - caso adquira a mercadoria de microempresa, não terá nenhum crédito a aproveitar e, conseqüentemente, arcará com o ônus total do imposto.
Nas aquisições interestaduais terá direito ao crédito desta-cado na Nota Fiscal do fornecedor pela alíquota interesta-dual e deverá se debitar pela alíquota interna.
27/06 a 01/07/05 BRINDE - DVD
Empresa regularmente inscrita no Rio de Janeiro, pretende adquirir no mercado interno, DVDs com filmes gravados para que sejam oferecidos como brinde, para os consumi-dores que adquirirem periódicos, que têm imunidade tribu-tária. Desta forma, para cada periódico comprado pelo con-sumidor, ele receberá como brinde um DVD. Considerando que o DVD está sujeito ao regime de substituição tributária, devendo o ICMS ser retido pelo fabricante, pergunta-se: 1) Nesta operação a imunidade tributária será estendida ao DVD?
2) Caso a imunidade tributária não seja estendida, como O DVD será tributado pelo ICMS?
1) Não.
2) De acordo com a cláusula primeira, do Protocolo ICM 19/85 , de 25 de julho de 1985, nas operações com discos para sis-temas de leitura por raio laser para reprodução apenas do som - NBM/SH 8524.32.00 e outros discos para sistemas de leitura por raio laser - NBM/SH 8524.39.00, realizadas entre contribuin-tes situados nos Estados signatários do protocolo, fica atribuída ao estabelecimento industrial ou importador, na qualidade de su-jeito passivo por substituição, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS, relativo às saídas subseqüentes, bem como à entrada destinada a uso ou consumo do estabelecimen-to destinatário. Entretanestabelecimen-to, no caso de, por qualquer motivo, não ser efetuada a retenção do imposto pelo substituto tributário, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que deixou de ser retido caberá ao contribuinte que recebeu a mercadoria, confor-me disposto na Resolução SER no 80, 12 de fevereiro de 2004.
O contribuinte que adquirir brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final deve adotar os procedimentos elen-cados nos artigos 170 e 171 do Livro VI, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto no 27.427 , de 17 de novembro de
2000 (RICMS/00). 26/05 a 30/05/03 BRINDE - ENTREGA
Como deve proceder o contribuinte que adquire merca-dorias destinadas a brinde e solicita que o fornecedor as entregue em outro estabelecimento?
O contribuinte deve observar o disposto nos artigos 169 a 172, do Livro VI, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto no 27427 , de 17 de novembro de 2000.
24/01 a 28/01/05
BRINDE - IMPRESSOS PERSONALIZADOS - MATERIAL PROMOCIONAL - TRIBUTAÇÃO
1 - Qual a diferença entre brinde, impressos personaliza-dos e material promocional?
2 - Folhinhas e calendários para distribuição gratuita são considerados brindes ou impressos personalizados? 1 - Considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo ob-jeto normal da atividade do contribuinte, tenha sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final, sendo tributada normalmente pelo ICMS. A escrituração e emissão de documento fiscal deve atender ao disposto nos artigos 170 ao 172, do Livro VI, do Regulamento do ICMS (RICMS/00), apro-vado pelo Decreto no 27427 , de 17 de novembro de 2000.
Impressos personalizados são aqueles encomendados por usuários ou consumidores finais; a impressão inclui nome, firma, razão social ou marca de indústria, de comércio ou de serviço e sinais distintivos: monograma, símbolos, lo-gotipos. Ex. notas fiscais, faturas, duplicatas, papéis para correspondência, cartões comerciais, cartões de visita, convites e impressos similares. (não são sujeitos ao ICMS) Os materiais promocionais são impressos de qualquer tipo que, confeccionados por encomenda do usuário final, são por este distribuídos para efeito publicitário. Ex. cartazes, folhetos de propaganda, catálogos com ofertas de produ-tos e serviços etc. (são tributados pelo ICMS)
2 - As folhinhas e calendários confeccionados para distri-buição gratuita são considerados brindes.
24/10 a 28/10/05
BRINDE - INDÚSTRIA - BASE DE CÁLCULO - IPI
Empresa contribuinte do ICMS e do IPI, ao vender merca-doria de sua produção com incidência do IPI para contri-buinte localizado no Estado do Rio de Janeiro, mercadoria essa que será distribuída como brinde pelo adquirente, deve incluir o IPI na base de cálculo do ICMS?
R: Sim, uma vez que o IPI não é incluído na base de cálculo do ICMS tão-somente quando a mercadoria destina-se à industrialização ou comercialização pelo adquirente. 15/07 a 19/07/02
BRINDE - REMESSA PARA O EXTERIOR
Que tratamento deve ser dado à remessa para o exterior de brinde constituído de mercadoria que faz parte da ativi-dade fim da empresa?
R.: O ICMS não incide sobre operação ou prestação que destine ao exterior mercadoria ou serviço, de acordo com o inciso II, do artigo 40 , da Lei no 2657 , de 26 de dezembro
de 1996, seja brinde ou não. 27/03 a 31/03/00
BRINDE
Uma empresa de propaganda e publicidade que distribui brin-des à título de cortesia está obrigada a se inscrever no estado? As empresas de propaganda e publicidade são contribuintes do ISS, incluídas no item 85, da Lista de Serviços, do Decreto-lei no
406 , de 31 de dezembro de 1968. Dessa forma, inclusive por não se tratar de contribuinte do ICMS, não estão obrigadas a inscrever-se no cadastro deste estado.
IOB Entende
ESTADUAL
ICMS - Preenchimento da Nota Fiscal
de Entrada no retorno de mercadoria
não entregue
O retorno de mercadoria não entregue não se con-funde com a devolução. Na devolução, a mercadoria é recebida pelo destinatário e este emite nota fiscal para enviá-la de volta ao estabelecimento vendedor, enquanto, no retorno, a mercadoria nem chega a dar entrada no estabelecimento do destinatário.
Os motivos, entre outros, que podem determinar o retorno da mercadoria ao estabelecimento remetente são: o desfazimento do negócio, por qualquer motivo, antes da entrada da mercadoria no estabelecimento destinatário; o endereço errado; a mercadoria em de-sacordo com o pedido; a nota fiscal emitida com er-ros; a ausência de pessoas no estabelecimento desti-natário para receber a mercadoria etc.
Nesses casos, reiteramos que não há que se falar em devolução de mercadoria, uma vez que esta não foi recebida pelo destinatário.
Ressalte-se, portanto, que o retorno somente ocor-re se não tiver sido assinado o canhoto da nota fiscal.
Para a formalização do retorno e, consequente-mente, a entrada da mercadoria em seu estabeleci-mento, deve o vendedor:
a) emitir, por ocasião do retorno, Nota Fiscal de Entrada, com as seguintes indicações:
a.1) a natureza da operação;
a.2) o número e a data da nota fiscal que deu origem à saída; e
b) registrar essa nota no livro Registro de Entra-das, com o seu respectivo crédito;
c) manter arquivada a 1a via da nota fiscal
emi-tida por ocasião da saída, que deverá conter, no verso, a anotação, efetuada pelo transpor-tador, do motivo pelo qual não foi entregue a mercadoria.
A questão que gera controvérsia refere-se ao campo “destinatário/remetente” da nota fiscal referida da letra “a”. A legislação é omissa a este respeito.
Apesar dessa omissão, entendemos que neste campo deverá constar o nome do próprio emitente e não o do destinatário, pois nenhuma relação jurídica existiu entre ambos.
O fato de o retorno da mercadoria ao estabeleci-mento vendedor ser feito com a própria nota fiscal da venda, vem, a nosso ver, reforçar a nossa interpreta-ção.
(RICMS-RJ/2000, Livro VI, arts. 34, VII, e 164)
IOB Perguntas e Respostas
IPI - Danfe - Quantidade de vias exigidas
1) Quantas vias do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) são exigidas para acompa-nhar o trânsito das mercadorias?
O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via somente, conforme leiaute estabelecido no Manual de Integração - Contribuinte, para uso
no trânsito das mercadorias ou para facilitar a con-sulta da NF-e.
Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e de-verá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.
IPI - Descumprimento de obrigações acessórias - Penalidade
2) Qual é a multa aplicada ao contribuinte que dei-xar de cumprir obrigações acessórias determinadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)?
Pelo descumprimento de obrigações acessórias previstas na legislação do IPI, será aplicada a multa de R$ 5.000,00, por mês-calendário, aos contribuintes que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados.
(RIPI/2002, arts. 212 e 505)
IPI - Transporte de mercadoria importada irregularmente - Multa
3) Qual é a multa aplicada ao transportador que estiver conduzindo produto de procedência estrangeira que saiba, ou se presuma saber, ser introduzido clan-destinamente no País ou importado irregularmente?
Será aplicada a multa de 50% do valor comercial da mercadoria ao transportador de produto importado do exterior que souber, ou se presuma saber, pelas cir-cunstâncias, ter sido introduzido clandestinamente no País ou importado de forma irregular ou fraudulenta.
(RIPI/2002, art.491)
IPI - Recebimento de produto sem o selo de controle
4) O destinatário poderá receber produto sem selo de controle quando este for exigido pela legislação?
Na hipótese de produto sem documentação fis-cal que comprove a sua procedência e identifique o remetente pelo nome e pelo endereço, ou de produ-to que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exigido selo de controle, rotulagem ou mar-cação, o destinatário não poderá recebê-lo, sob pena de ficar responsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis.
(RIPI/2002, art. 266, § 3o)
IPI - Cigarros - Inoperância do contador automático de produção - Multa
5) Qual é a multa aplicada ao contribuinte que dei-xar de comunicar à Receita Federal do Brasil (RFB) a inoperância do contador automático de produção dos cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI/2006 dentro de 24 horas, contadas do ocorrido?
Depois de decorridas 24 horas, a não comunica-ção do fato à RFB ensejará a aplicacomunica-ção de multa de R$ 10.000,00.
(Lei no 11.488/2007, art. 27, § 2o e 3o; Instrução Normativa
RFB no 769/2007, art. 7o, §§ 5o e 7o)
RJ/ICMS - Inscrição estadual - Paralisação temporária
6) O que é necessário para o contribuinte requerer a paralisação temporária da inscrição estadual no Es-tado do Rio de Janeiro?
O contribuinte comunicará, por escrito, à sua uni-dade de cadastro, a paralisação temporária de sua atividade, mencionando:
a) o motivo;
b) a data de início e o prazo de paralisação; e c) o nome e o endereço do responsável pela
guarda dos livros e documentos fiscais. É facultado ao contribuinte, localizado em área geográfica distinta da relativa à sua unidade de ca-dastro, comunicar a paralisação de suas atividades à repartição fiscal de localização de seu estabeleci-mento, que constituirá o respectivo processo adminis-trativo-tributário e o remeterá, no prazo de 3 dias, à respectiva unidade de cadastro.
(Resolução SEF no 2.861/1997, art. 113)
RJ/ICMS - Substituição tributária - Simples Nacional - Levantamento do estoque
7) As empresas optantes pelo Simples Nacional, ao efetuarem o cálculo do ICMS referente ao levan-tamento de estoque das novas mercadorias sujeitas à substituição tributária, podem abater o imposto das notas fiscais de aquisição?
Sim. Quando a empresa optante pelo Simples Nacional realizar os cálculos determinados no RICMS-RJ/2000, Livro II, art. 36, para fins de le-vantamento de estoque de mercadoria sujeita à substituição tributária, poderá abater o ICMS des-tacado nas notas fiscais dos fornecedores relati-vas às aquisições mais recentes da mesma mer-cadoria.
(Portaria SSER no 15/2009, art. 1o, I)
RJ/ICMS - Inscrição estadual - Mudança de endereço - Manutenção do número
8) Na hipótese de mudança de endereço do es-tabelecimento, será alterado o número de inscrição estadual?
Não. Conforme determinação da Secretaria da Fazenda Estadual, é vedada a atribuição de novo nú-mero de inscrição estadual em qualquer hipótese de alteração de localização.
(Resolução SEF no 2.861/1997, art. 97)
ICMS - IPI e Outros
Eletrônico IOB
ICMS
ICMS - Manual de Integração da Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e), versão 4.0 -
Aprovação
Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 39/2009, foi
aprovada a versão 4.0 do Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que estabelece as es-pecifi cações técnicas da NF-e, do Documento Auxi-liar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) e dos Pedidos de Concessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta WebServices a Cadastro.
A versão 4.0 do Manual de Integração está disponível na Internet, no endereço eletrônico www.fazenda.gov.br/confaz, e as disposições téc-nicas nela estabelecidas entrarão em vigor no dia 1o.04.2010, sendo permitida aos contribuintes a
uti-lização das especifi cações técnicas estabelecidas pela versão 3.0 do Manual de Integração da NF-e até o dia 30.09.2010.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
PMPF - Gasolina C,
diesel
, GLP,
querosene de aviação, AEHC e gás
natural - Valores em vigor a partir de
16.10.2009
Por meio do Ato Cotepe/PMPF no 19/2009, foi
divulgado o preço médio ponderado a consumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool
etílico hidratado combustível (AEHC) e gás na-tural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 16.10.2009.
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Substituição tributária - Protocolos
firmados e ntre os Estados da Bahia e
de São Paulo - Aplicação pelo Estado
da Bahia a partir de 1
o.01.2010
Por meio do Despacho SE no 398/2009, o
Se-cretário Executivo do Confaz tornou público que o Estado da Bahia somente aplicará as disposi-ções dos Protocolos ICMS a seguir relacionados, fi rmados com o Estado de São Paulo, a partir de 1o.01.2010:
a) no 105/2009, que dispõe sobre a substituição
tributária nas operações com produtos farma-cêuticos, soros e vacinas de uso humano; b) no 106/2009, que dispõe sobre a substituição
tributária nas operações com material de lim-peza;
c) no 107/2009, que dispõe sobre a substituição
tributária nas operações com bebidas quen-tes;
d) no 108/2009, que dispõe sobre a substituição
tributária nas operações com brinquedos; e e) no 110/2009, que dispõe sobre a substituição
tributária nas operações com bicicletas.
Notas
(1) De acordo com a Cláusula nona dos Protocolos ICMS nos 106, 108
e 110/2009, as suas disposições originalmente produziriam efeitos a partir de 1o.12.2009.
(2) De acordo com a Cláusula nona dos Protocolos ICMS nos 105 e
107/2009, as suas disposições originalmente produziriam efeitos a partir de 1o.11.2009.
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ICMS/IPI
Arquivos em meio digital -
Especificações técnicas - Alterações
Por meio do Ato Cotepe/ICMS no 40/2009,fo-ram alterados dispositivos do Ato Cotepe/ICMS no
35/2005, o qual dispõe sobre as especificações téc-nicas para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos, em meio digital, para o Distrito Federal e ao Estado de Pernambuco, relativos aos registros de documentos fiscais, livros fiscais, lançamentos contábeis, demonstrações contábeis, documentos de informação econômico-fiscais e outras informa-ções de interesse do Fisco, a que se refere a Cláu-sula décima oitava do Convênio ICMS no 57/1995
(que dispõe sobre a emissão de documentos fiscais e a escrituração de livros fiscais por contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados).
Entre as alterações implementadas, foi dada nova redação ao Manual de Orientação do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
IOB
Atualiza Estadual
EMPRESARIAL
Confecção, distribuição e
comercialização de uniformes,
distintivos e insígnias das polícias,
do corpo de bombeiros etc. -
Cadastramento e restrições
Com a edição da Lei no 5.558/2009, foram
determi-nadas restrições às pessoas jurídicas que confeccionam, distribuem e comercializam uniformes, distintivos e insíg-nias das Polícias Civil, Federal e Militar, do Departamento do Sistema Penitenciário e da Guarda Municipal no Esta-do Esta-do Rio de Janeiro, bem como passou a ser obrigatório o cadastramento daquelas junto à Secretaria de Segu-rança Pública para o exercício de suas atividades.
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Microempresas e empresas de
pequeno porte - Contratações
públicas - Regulamentação
Objetivando dar efetividade ao disposto na CF/1988, arts. 170, IX, e 179, e na Lei Complementar no 123/2006, arts. 42 a 45 e 47 a 49, com a edição do
Decreto no 42.063/2009, foi regulamentado no âmbito
estadual o tratamento favorecido e diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte no que se refere às contratações públicas de bens, ser-viços e obras.
Entre os dispositivos regulamentares desse tratamento, destacamos aqueles que determinam que:
a) a comprovação de regularidade fiscal das pequenas empresas somente será exigi-da para efeito de contratação e não como
condição para participação na licitação (art. 4o);
b) nas licitações do tipo menor preço, será as-segurada, como critério de desempate, prefe-rência de contratação para as pequenas em-presas (art. 5o); e
c) nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00, os órgãos e as entidades contra-tantes deverão realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de pequenas empresas (art. 6o).
Este Decreto entra em vigor 60 dias após a data de publicação.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
INTERESSE PÚBLICO
Repartições públicas estaduais - Ponto
facultativo no dia 26.10.2009
Por intermédio do Decreto no 42.071/2009, foi
es-tabelecido ponto facultativo no dia 26.10.2009, em co-memoração ao Dia do Servidor Público, ocasião em que não haverá expediente nos órgãos, entidades e fundações da administração estadual, exceto nas que não possam ser suspensas as atividades em virtude de exigências técnicas ou por interesse público.
Em consequência desse ponto facultativo, o ex-pediente será normal nas repartições públicas esta-duais no dia 28.10.2009.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
IOB
Atualiza Municipal (Rio de Janeiro)
INTERESSE PÚBLICO
Repartições públicas municipais -
Ponto facultativo no dia 26.10.2009
Com a edição do Decreto no 31.233/2009, foi
es-tabelecido ponto facultativo no dia 26.10.2009, em comemoração ao Dia do Servidor Público, exceto nos órgãos cujos serviços não admitam paralisação.
Em consequência desse ponto facultativo, o ex-pediente será normal nas repartições públicas muni-cipais no dia 28.10.2009.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
ISS
Microempreendedor Individual (MEI)-
Documento fiscal - Modelo
Por intermédio da Resolução SMF no
2.590/2009, foi criado o modelo para o Documento Fiscal Simplificado de Serviços de Microempreen-dedor Individual (MEI), instituído pelo Decreto no
31.184/2009.
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.
IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel
Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato
Diretor de Vendas e de Marketing: Claudio Della Nina
Diretor Administrativo: Ricardo Mattos
Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel
Gerente Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido
Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini
Coordenadora de Produtos: Erika Schneider
Conselho Técnico
Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.
Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni, Cristina Almeida, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana.
Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla, Silvio Senne e Sonia Aguiar.
Equipe de Redação
Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.
Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Aline Miguel, Cleber Busch, David Soares e William Toda.
Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni (Especialista), Adeilde Antunes, Alex Izumida, Carolina Oliveira, Clarice Queiroz, Denise dos Santos Chagas, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Murcillo, Luciana Lima dos Santos Yoshida, Mariza Ueda Colado, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Paulo Nishitani, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Ricardo Santana e Stenor Santos.
Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral, Silvio Senne e Sonia Aguiar.
Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Cíntia Gama, Meire Rustiguer e Ydileuse Martins.
Site do Cliente: Aldenir Rodrigues
Equipe de Editoração e Revisão
Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), Deise Canto de Moraes (Supervisora), Anderson Brusamarelo, Cristiane Lima Hernandes, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Kamila Souza Neves e Reginaldo Santana Ferreira.
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Souza, Kátia Michelle Lopes Aires, Letícia Machado, Liane Ferreira Kuamoto, Michelle Santos Jeffman, Monique Fritscher e Taíse Meirelles.
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