• Nenhum resultado encontrado

V Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 19 a 23 de outubro de 2009

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "V Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 19 a 23 de outubro de 2009"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

MUNDO DA VID

DUALISMO HA

Como boa parte dos atualmente, os de Nancy influência de Habermas, con essa tradição teórica. Amb por ele à Teoria Crítica e estabelecer uma nova funda Afastando-se de boa Honneth não ancoram os f estratégicas ou mesmo em qual relações com o objeto sujeito e objeto, cuja impor de interação, perdem ass desenvolvidos por Honneth distanciam dos primeiros au somente uma nova fundaçã progressos ou retrocessos à Honneth, e implicitamente, instrumental pensada por ele

O padrão para a crític partir de um paradigma ins com relações não coerciti Habermas, para preocupaçõe significa que cada um dele outros. Pelo contrário. Há, Crítica apresentados por ess

IDA E PODER. DA REARTICULAÇ

HABERMASIANO POR NANCY FRA

Nathalie de Alm

Mestrado – Universidade de S B nathbressian

os trabalhos de Teoria Crítica que vêm sendo cy Fraser e Axel Honneth são fortemente considerado hoje como um dos principais pensa

bos foram influenciados pelas transformaçõe e pela guinada intersubjetiva por meio da dação normativa à crítica e à orientação para a oa parte dos modelos teóricos anteriores a Hab s fundamentos críticos de suas teorias no inte m uma noção de racionalidade centrada no su to forneceriam o padrão normativo da crítica. A

ortância Habermas desloca para a comunicação assim sua posição de centralidade nos m eth, assim como por Fraser. Nesse sentido, e autores da tradição da Teoria Crítica e procuram ação à crítica, como critérios aptos a identific s à emancipação, o que fazem — explicitame

te, no de Fraser — com referência a uma rac eles a partir de Habermas.

ítica mobilizado por estes autores não é, portan instrumental da racionalidade e nem possui um citivas entre sujeito e objeto, que foram tra

ções relativas às interações intersubjetivas. Isso, eles não desenvolva fundamentos e critérios d á, sem dúvida, grandes diferenças entre os mo esses autores. Entretanto, independentemente da

ÇÃO DO

RASER

Almeida Bressiani

e São Paulo (USP) Bolsista FAPESP ani@hotmail.com ndo desenvolvidos te marcados pela nsadores filiados a ões empreendidas a qual ele veio a a emancipação.

abermas, Fraser e nteresse, em ações sujeito, segundo a . As relações entre ção entre parceiros modelos teóricos , esses autores se am estabelecer não ficar na sociedade mente, no caso de racionalidade não-rtanto, elaborado a uma preocupação transferidas, com so, no entanto, não s distintos um dos modelos de Teoria das diferenças que

(2)

podemos encontrar em sua habermasiano para desenvol por meio dos quais avaliam próprias teorias sociais a pa que se refere à distinção ent sociais, é na tentativa de d teoria habermasiana que elab

Quando afirmo, porta apresentação será a crítica d isso dizer que ela procure s seu trabalho não tenha a obr nega em diversas passagens de outros autores, é reto procuraremos mostrar, est reconhecimento que corre Habermasiano.

A retomada de Haberm da década de 80, não é, con mais recentes, ela tenta recu teoria social crítica, por ou identifica no modelo haberm seus escritos e das soluçõe gérmen — em seus primeiro O argumento de Habermas e e aponta para possíveis saída Partindo ali de uma d Crítica é “o auto-aclarame mostrar que apesar dos pot conseguido dar conta daque aclarar, dentre outros, os ob de Habermas tal como ele publicados por ele nesse pe seria contraproducente, uma

546

Fraser, N. “What’s Critical Abou Ed., cit., p. 113.

uas teorias, tanto Fraser quanto Honneth, par volverem suas concepções de justiça e os princí m a sociedade. Além disso, ambos os autores de partir de Habermas. Apesar de criticarem-no pr entre sistema e mundo da vida e a sua concepçã

darem conta dos problemas e dificuldades qu laboram seus próprios modelos críticos.

rtanto, no título de minha comunicação que o o a dirigida por Nancy Fraser à Jürgen Habermas, e se opor a este autor como um todo e nem me obra de Habermas como ponto de partida; o quê

ns de seus escritos. O pensamento de Haberma etomado pela autora em vários de seus es está na própria base da distinção entre r rresponde, a nosso ver, a uma reformulaçã

ermas, feita explicitamente por Nancy Fraser des contudo, uniforme. Se, por um lado, principalm ecuperar nele aquilo que poderia ser visto como outro, ela busca confrontar alguns aspectos pro

ermasiano. Apesar disso, boa parte das questõ ões que apresenta a elas já se encontram — iros artigos, como é o caso de “Que é crítico na as e o Gênero”, onde Fraser dirige a Habermas

ídas que serão posteriormente elaboradas por ela a definição, tomada por ela de Marx, segund mento das lutas e desejos de uma época”,546

otenciais críticos presentes em sua teoria, Hab uele que deveria ser seu papel enquanto teórico objetivos do movimento feminista. Tomando, e

ele aparece em Teoria da Ação Comunicativ período, Fraser procura explicitar que o dualis ma vez que encobriria e mesmo reforçaria algum

out Critical Theory? The case of Habermas and the Gender”.

partem do modelo ncípios normativos desenvolvem suas principalmente no pção de patologias que encontram na o objeto de minha as, não quero com mesmo sugerir que uê a própria autora mas, assim como o escritos e, como redistribuição e ção do dualismo

desde seus escritos lmente em artigos mo frutífero a uma problemáticos que stões que norteiam mesmo que em na Teoria Crítica? as algumas críticas ela.

ndo a qual Teoria 46

Fraser procura abermas não teria ico crítico, a saber, o, então, o modelo va e em artigos lismo ali proposto umas das injustiças

(3)

de gênero presentes na so Fraser precisa, primeiro, ex disso, o que ele teria a dizer em seus textos.

Sem entrarmos à fund parecem, por vezes, simplifi aplicada a este caso específic ela, nos contentaremos aqu presentes no modelo haber estanque entre duas esferas ações e as formas de integra e, por fim, na falta de atençã são, para ela, indispensáve sociedade.547

No que se refere à pr Habermas põem em questão uma distinção dualista for reprodução material e simb integração por meio das qua

Tendo em vista a pro duas formas de reproduçã material, atrelada por Haber engloba a produção cultura socialização, Nancy Fraser que se refere à classificação entendida por Habermas com então, os termos da distin simbólica, Fraser procura m social pago e ao trabalho nã uma possível separação pr efetuado em sua maioria p trabalho e faz parte da esfera

547

Idem, p. 135.

sociedade contemporânea. Para poder mostrar extrapolar aquilo que é dito por Habermas e zer sobre as questões de gênero, que ele não abo

ndo nas críticas dirigidas à Habermas desse pon lificar alguns dos elementos de sua teoria para q ífico, ou assumirmos a definição de Teoria Crític aqui em indicar que Fraser aponta para diver bermasiano. Deficiências estas que ela situa n

ras sociais, na unilateralidade com que Haber ração e reprodução social no interior de cada um nção despendida por ele aos conflitos e movime áveis à reprodução simbólica — e mesmo

primeira dessas deficiências, as críticas dirigid tão a teoria proposta por ele na medida em que e

forte entre duas esferas sociais, seja do pon bólica da sociedade, seja do ponto de vista das uais a sociedade se reproduziria como um todo. problematização da distinção estabelecida por Ha

ção presentes nas sociedades capitalistas con bermas ao que ele chama de trabalho social, e a ural, a integração social e os processos de ind er procura apontar para a dificuldade que tal d ção da criação de filhos. Atividade esta que, se como parte da reprodução simbólica da socieda tinção habermasiana entre reprodução materia a mostrar como elas são respectivamente atrela não pago relativo à criação dos filhos; com o qu problemática feita por Habermas entre o trab por mulheres e aquilo que é comumente co era oficial da economia.

rar isso, contudo, e pensar, a partir aborda diretamente

ponto de vista, que a que ela possa ser ítica defendida por versas deficiências a na diferenciação ermas concebe as uma dessas esferas mentos sociais que o material — da

gidas por Fraser à e esta estabeleceria ponto de vista da as duas formas de o. Habermas entre as contemporâneas, a e a simbólica, que individualização e l distinção teria no segundo ela, seria edade. Retomando, erial e reprodução eladas ao trabalho que já aponta para trabalho não pago considerado como

(4)

Contrapondo-se, entã material, Fraser afirma que para a reprodução simbólica indicado por ela, não teria garantida, dentre outras cois poderia pensar, portanto, a c não pode ser reduzida a nen não se restringe, contudo, responsável pela produção d Fraser, apenas como respon Segundo ela, a própria prod simbolicamente mediadas, masculinos e femininos. O intrinsecamente relacionado diferenciam o que é mascul social possuiria elementos r sociedade e não poderia ser v

Com isso, Fraser pro de reprodução social acabari atividades responsáveis pela de atrelarmos ou não a tarefa não é possível pensar as d concluí pela necessidade de Habermas sejam entendidas Conclusão esta que, sem r reprodução social, nega, co distinção estanque que atrib claramente ou objetivament reprodução social.

A crítica de Fraser a se estende aos diferentes nív vida. Nesse mesmo sentid semelhante ao diagnostica reprodução social reaparec

ntão, a uma distinção forte entre esses dois tipo ue a criação dos filhos possui elementos indis ica quanto para a reprodução material da socied

ria como ocorrer não fosse pela sobrevivênc oisas, pela alimentação dada aos filhos. Ao con a criação dos filhos envolve os dois tipos de rep enhum deles em particular. O dualismo presente o, a ela. Mesmo as atividades relacionadas ao o de bens e alimentos em geral não podem ser en onsáveis pela reprodução material da sociedade odução ocorre por meio de relações culturalme s, dentre as quais, por exemplo, a divisão O próprio funcionamento da economia estari ado com valores e normas sociais, tais com culino e o que é feminino. Assim, também a es

s responsáveis, de alguma maneira à reproduç er vista como normativamente neutra.

procura mostrar como uma distinção estanque en aria por se mostrar inadequada à conceitualizaçã ela reprodução social como um todo. E isso, ind refa da criação dos filhos às mães. Tendo, então, s diversas atividades sociais de modo unidim de que as duas formas de reprodução social i as como diferentes aspectos de algo que possui p

rejeitar explicitamente uma distinção entre contudo, claramente que esta possa ser enten

tribui a diferentes esferas sociais (que também nte diferenciadas) a responsabilidade por um tip

r ao dualismo habermasiano não pára, no entant níveis em que este pensa a distinção entre siste tido, a autora procura mostrar como um p icado no dualismo habermasiano no nível

ece em outros níveis desse mesmo dualismo

ipos de reprodução dispensáveis tanto edade que, como é ência das crianças ontrário do que se eprodução social e nte nessa atividade ao trabalho social entendidas, afirma de. Pelo contrário. mente elaboradas e o entre trabalhos taria, dessa forma, omo aquelas que esfera do trabalho ução simbólica da

entre duas formas ação das diferentes independentemente ão, mostrado como imensional, Fraser l identificadas por ui pelo menos dois. e duas formas de tendida como uma ém não devem ser tipo específico de

anto, por aqui, mas istema e mundo da problema muito l das formas de o. Considerando,

(5)

então, uma segunda distinçã que se refere às duas forma Fraser procurará mostrar completamente distinguidas.

Questionando, mais dualismo habermasiano co integração e reprodução soc social, Fraser procura mostra família podem ser adequad seria absolutamente sistêmi perpassadas por diferentes frente a essa possível interp ser possível distinguir claram uma outra na qual relações d Com o objetivo de critica substantivo que poderia ser

“em poucos, se é que forma absolutamente dúbio que seja o con normas, virtualmente mercado capitalista, p frente um horizonte d normalmente subscrev reciprocidade e a algu incluindo que tipos capitalista tem uma d dos contextos de ação

Recusando, então, u Habermas, a qual “seria m defende uma posição que p Habermas. Afinal, ela parec sejam realmente autônomos ação humana que esteja, po outro, isento de relações de desse termo ao restringi-lo à não somente mostrar a imp

548

Idem, p. 118. Grifo nosso.

549

Idem, p. 117.

ção proposta por Habermas, nesse mesmo sentid mas de integração diferenciadas por ele, a sistê r que também estas formas de integração as.

is uma vez, a possibilidade de que se interprete como uma distinção estanque entre diferentes social, o que seria incompatível, segundo ela, strar a partir de elementos empíricos que nem a adamente entendidas como locais onde a form mica ou social. Tanto uma quanto a outra sã es formas de integração. Posicionando-se, ent erpretação ensejada pelo texto de Habermas, Fr

mente entre uma esfera social absolutamente li es de poder não desempenhassem, em principio, icar, então, em diferentes níveis, a defesa d encontrado em Habermas, Fraser afirma que,

ue em algum, dos contextos de ação humana as ações s te não-consensual e absolutamente não-normativa. Por consenso e por mais problemático que seja o conteú te todo contexto de ação humana envolve alguma for , por exemplo, trocas estratégicas e maximizadoras de e de significados e normas compartilhados intersubje revem mesmo que apenas tacitamente a noções com lguma concepção compartilhada sobre os significados s os de coisas são consideradas trocáveis. (...) O si a dimensão moral-cultural. Da mesma forma, poucos ção humana são completamente destituídos de cálculo

uma das possíveis interpretações ensejadas muito extrema para que fosse útil à teoria s

e parece dissolver em certa medida o dualism rece recusar que a economia e o aparelho buroc

os e procura indicar que talvez não haja qualq por um lado, livre de normas e valores compa de poder; chegando a criticar, inclusive, o uso qu lo à esfera burocrática da sociedade. Nesse sent

mpossibilidade de se estabelecer uma distinçã

tido, mas agora no stêmica e a social, o não podem ser

te proficuamente o es formas de ação, a, com a realidade a economia nem a rma de integração são, segundo ela, ntão, criticamente Fraser afirma não e livre de normas e io, qualquer papel. de um dualismo

s são coordenadas de Por mais moralmente teúdo e o status das forma de ambos. No de utilidade ocorrem bjetivamente; agentes omumente aceitas de s sociais dos objetos, sistema econômico cos, se é que algum,

lo estratégico. 548

as pelo texto de social”549, Fraser ismo proposto por rocrático do estado alquer contexto de partilhados e, por que Habermas faz entido, Fraser tenta ção forte entre as

(6)

esferas sociais, como que nã que, conforme dito acima, n no entanto, não a levam a mundo da vida, mesmo que atribuída a este mesmo term

Além disso, ela afirma do sistema para além de s Comunicativa - é insuficien acerca das patologias socia mundo da vida pelo sistem movimento de mão única d realidade social. Para ela, perpassados por normas qu trabalho, assim como a adm como o próprio sistema es incorpora, muitas vezes, valo não teria, então, enxergado a a existência de formas de do acabaria fazendo com que el sistema, ignorando assim pr como as normas sociais n elaboradas, dentre as quais sociais como inferiores. Co relativizar as fronteiras ent necessidade de se pensar as interações que tem ali lugar por demais simplificada e m Tendo, então, em um sua versão mais forte e absolutamente autônomo, m implica uma primeira forma procura mostrar, num segun — que, elaboradas no mu funcionamento do sistema

não se poderia distinguir tão claramente entre as a, não são unidimensionais. Impossibilidade e r a questionar a própria divisão da sociedade en

ue o que ela virá a entender como sistema não rmo, por Habermas.

ma que enxergar na sociedade apenas a tendênc e seus limites desejáveis - tese presente na T

iente, assim como o é a compreensão proposta ciais cujas causas estariam, segundo ele, na tema. No que a isso se refere, Fraser procura a do sistema em direção ao mundo da vida nã a, como vimos, tanto o estado quanto a eco que chegam, muitas vezes, a estruturar a pró dministração estatal. Contra Habermas, é preciso está sendo influenciado a todo tempo pelo m alores ou significados sociais, instrumentalizand o a influência de normas no sistema, nem mesm dominação que não tem como origem o próprio e ele concebesse todas as patologias como tendo

problemas gerados no interior do próprio mun s normativamente asseguradas, mas não com ais aquelas que constroem mulheres, negros e Com isso, Fraser procura apontar para a nec entre as esferas sociais e tipos de ação, assim as relações de poder no interior do próprio mun ar sem o que, como é por ela afirmado, teríamos mesmo limitada das patologias sociais.

um primeiro momento, recusado o dualismo ha e apontado para como o próprio capitali , mas dependeria de uma certa moralidade com rma de regulação do sistema por normas comun

undo, como existiriam também outras normas mundo da vida, estruturariam de alguma ma

a e constituem, por si só, patologias socia

as formas de ação e recusa estas que, entre “sistema” e não possua a força

ência de ampliação a Teoria da Ação osta por Habermas na colonização do ura mostrar que o não condiz com a economia estariam própria divisão do iso que se perceba mundo da vida e ando-os. Habermas esmo atentado para rio sistema. O que do suas origens no undo da vida, tais omunicativamente s e outros grupos necessidade de se ssim como para a undo da vida e das os uma concepção

habermasiano em talismo não seria omunicativa, o que unicativas, Fraser s — não legítimas maneira o próprio ciais; tal como a

(7)

subordinação feminina, que mundo da vida, não podendo deste. Haveria, assim, patolo mas no interior do próprio distinção entre normas e assegurados, em contrapos comunicativos. Normas e v distorcidas, mas cujas disto próprios contextos de intera dois diferentes tipos de norm localiza, a nosso ver, a orig Fraser apresenta cerca de um Se, portanto, as críticas sistema e mundo da vida possibilidade de que este m não leve à desconsideração Fraser admite, portanto, uma sistema e do mundo da vida esferas sociais e defender qu se diferenciado e não poss uma visão adequada da soci social que, apto a perceber pensar suas interrelações e pensado a partir de Haberm por ele. Afinal, se Fraser d geradores de injustiça na soc portanto, seria preciso, para interação social produtores d estaria na base da crítica e qual ela lança mão em seu m

O diagnóstico de ép Habermas, uma distinção distribuição de bens mater portanto, em formas sistêm

- 389 - PP que teria pelo menos parte de suas origens na ndo ser entendida como mero resultado da colon tologias sociais cuja causa não estaria na amplia io mundo da vida. Patologias estas pensadas po estabelecidas em contextos de interação posição a normas estabelecidas em contexto

e valores poderiam, assim, ser o resultado de storções não teriam se originado a partir do si eração no interior do mundo da vida. É na disti

ormas sociais, encontrada por ela no próprio H origem do dualismo entre redistribuição e reco uma década depois.

cas de Fraser a Habermas põem em questão o da em sua interpretação forte, isso não a le mesmo dualismo seja pensado analiticamente, ção da interrelação existente entre as diversas ma certa diferenciação, mesmo que não clara, en ida. Para ela, dissolver como um todo as distin que a economia e o aparelho burocrático do est ossuam mecanismos relativamente autônomos ociedade. Esta só poderia ser abarcada por meio

er as particularidades das esferas sociais, cons s e, mais do que isso, fazer sua crítica. Dua rmas, não se confunde, de forma alguma, com r defende um dualismo, este diz respeito aos d sociedade, que Habermas reduz a apenas um. A ra ela, diferenciar dos mecanismos sistêmicos os es de injustiças e, por fim, a própria interação co

e poderia ser vista como o fundamento da “no modelo de teoria crítica.

época desenvolvido por Fraser faz, então, a ão entre dois tipos de injustiças: aquelas

teriais, as quais estariam ancoradas na econo têmicas de integração, e as relacionadas ao r

PPG-Fil - UFSCar nas interações no lonização sistêmica pliação do sistema, por ela a partir da o normativamente xtos de interação de comunicações sistema, mas dos istinção entre esses Habermas, que se conhecimento que

o dualismo entre leva a recusar a te, desde que isso as esferas sociais. entre as esferas do tinções entre essas estado não tenham os não constituiria io de um dualismo onseguiria também ualismo este que, m aquele proposto s dois mecanismos Ao contrário dele, os mecanismos de comunicativa que normatividade” da , ao contrário de as relacionadas à onomia política e, o reconhecimento,

(8)

dependentes de padrões de v integração, presentes na ba dualismo habermasiano d comunicativa a partir da qu ela em conjunto com mais d por meio de mecanismos dis Para Fraser, portanto noção expandida de pato adequadamente boa parte d está em causa não é nem o mundo da vida, mas os p construídos socialmente, habermasiana acerca da or ainda a uma chave “econo conta de parte das injustiça anti-racistas que estão, pelo padrões sociais hierárquico socialmente construídos.

Parte dos conflitos socia padrões de valoração pato distorcem a comunicação, m da tese da colonização do dominação presentes na pró

e valoração cultural e, consequentemente, de fo base do mundo da vida. Vemos, assim, como deslocando-o. Trata-se, para ela, de pens

qual se poderia fazer a crítica e obter os critéri is duas esferas sociais, a econômica e a cultura distintos duas formas de subordinação.

nto, seria necessário acrescentar à teoria hab atologias sociais sem a qual não seria po e das injustiças presentes hoje na sociedade, n

o sistema (econômico e burocrático), nem sua s próprios significados e valores que, apesar , não são vistos por ela como legítimos. origem das patologias sociais seria, assim, u

nomicista” ou instrumentalista, ele não teria tiças existentes questionadas pelos movimento elo menos em parte, lutando pela alteração de no

icos, isto é, pela alteração de conteúdos do m

ciais estaria, assim, voltada a própria contestaç tológicos presentes no interior do mundo da , mas cuja existência não pode ser explicada, p o mundo da vida. Seria preciso, então, pensar rópria reprodução simbólica da sociedade.

formas sociais de o Fraser retoma o ensar uma esfera érios necessários a ural, que gerariam,

abermasiana uma possível entender e, nas quais o que sua intervenção no sar de terem sido os. A concepção , unilateral. Preso ia realmente dado ntos feministas ou normas, valores e o mundo da vida, tação de normas e da vida, os quais a, para ela, a partir sar as relações de

Referências

Documentos relacionados

Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar Programas de disciplinas - 2º Semestre de 2012.. FIL-009 História da Filosofia Moderna 2

A ciências humanas seriam esta novidade do saber que, não encontrando espaço estruturado no triedro dos saberes de Foucault, parasitaria as outras ciências, tendo a

Caso a nota/cupom fiscal enviado para participação nesta promoção contenha a indicação de CPF do adquirente, deverá o participante se atentar para o cadastro, uma vez que o

Isso significa afirmar que o Bem é apreendido como fim e encontra sua existência na ação, mas uma ação em que a existência preceda a essência. O homem transcende o Bem isto

Quanto ao primeiro objetivo específico, verificar o nível de Importância atribuído pelos produtores rurais de Café de Serra Pelada, conclui-se que, entre os 09

O objetivo do estudo é identificar as principais características das propriedades rurais do município de Águas de Chapecó (SC), visando demonstrar a necessidade da utilização da

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

A narrativa de Amâncio sobre a Rainha Jinga, no entanto, não é construída somente através do conto e das vozes de Maria e Aninha, mas é também