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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA No, DE DE 2005.

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA No , DE DE 2005.

Altera dispositivos da Resolução no 24, de 27 de janeiro de 2000, que estabelece as disposições relativas à continuidade dos serviços públicos de energia elétrica nos seus aspectos de duração e freqüência, com prazo para republicação integral.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 6o da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no art. 25 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, no art. 2o da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no inciso III, art. 4o, Anexo I, do Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta no Processo no 48500.000190/00-42, e considerando que:

as disposições relativas à continuidade da distribuição de energia elétrica, em face de suas Características e abrangência configuram-se em regulamento de especial importância para o setor elétrico brasileiro, devendo o mesmo ser dinâmico, flexível e ter suas regras

continuamente aperfeiçoadas; e.

as alterações de dispositivos da Resolução no 24, de 27 de janeiro de 2000, ora estabelecidas, visam aprimorar o relacionamento entre as concessionárias de serviço público de energia elétrica e os consumidores, bem como ampliar o escopo de sua aplicação;

em função da Audiência Pública no XXX, realizada em XX de XXXXXXXXX de 2004, foram recebidas sugestões de diversos agentes do setor elétrico, bem como da sociedade em geral, que contribuíram para o aperfeiçoamento deste ato regulamentar, resolve:

Art. 1o Alterar os arts. 1o ao 5o, 8o, 10, 15, 17 a 19, 21, 22, 26 e 28 a 30 da Resolução no 24, de 27 de janeiro de 2000, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1o Estabelecer, na forma que se segue, as disposições relativas à continuidade dos serviços públicos de energia elétrica, nos seus aspectos de duração e freqüência, a serem observadas pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição. e de transmissão de energia elétrica às unidades consumidoras e nos pontos de conexão.” “Art. 2o A continuidade dos serviços públicos de energia elétrica deverá ser supervisionada, avaliada e controlada por meio de indicadores coletivos que expressem os valores vinculados a conjuntos de unidades consumidoras, bem como indicadores individuais associados a cada unidade consumidora e ponto de conexão”.

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I - Concessionária ou Permissionária

Agente titular de concessão ou permissão federal para explorar a prestação de serviços públicos de energia elétrica, referenciado, doravante, nesta Resolução, apenas pelo termo concessionária.

II - Conjunto de Unidades Consumidoras

Qualquer agrupamento de unidades consumidoras, global ou parcial, de uma mesma área de concessão de distribuição, definido pela concessionária ou permissionária e aprovado pela ANEEL .

III - Consumidor

Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas de energia elétrica e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se ao contrato de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

IV – Demais Instalações de Transmissão

Instalações de energia elétrica de propriedade de concessionárias de transmissão, não

integrantes da Rede Básica, disponibilizadas diretamente aos acessantes interessados contra o pagamento dos encargos correspondentes.

V – Dia Crítico

Dia em que a quantidade de ocorrências emergenciais em um conjunto elétrico ultrapassar determinado limite, estabelecido como a média mais três desvios padrões, dos valores diários verificados nos 12 meses do ano anterior.

Justificativa: No inciso I do Art. 22 é prevista a desconsideração de interrupções associadas à situação de emergência ou de calamidade pública quando decretada por órgão competente. No entanto, situações de proporções similares muitas vezes são registradas sem que tenha havido reconhecimento dos órgãos competentes como sendo de calamidade, principalmente nos grandes centros urbanos A regulação em alguns países na Europa nos USA, já prevê a ocorrência de tais situações, estabelecendo critérios para a definição de “dias críticos”. A própria ANEEL já reconheceu, através da Resolução 057/2004 a qual trata das condições de atendimento das CTA, metas de atendimento diferenciado com a possibilidade de expurgar os dias considerados como “‘atípicos”.

VI – Evento Crítico – Designação para um evento que excede os limites operativos de um determinado Sistema Elétrico caracterizado pela ocorrência de uma condição atmosférica extrema precedida ou não por alerta meteorológico, onde resulta na ocorrência simultânea de uma grande quantidade de ocorrências emergências e que excedem o limite do Dia Crítico estabelecido nesta Resolução.

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VII - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC)

Intervalo de tempo que, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora do conjunto considerado ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica.

VIII - Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão (DIC).

Intervalo de tempo que, no período de observação, em cada unidade consumidora ou ponto de conexão ocorreu descontinuidade da energia elétrica.

IX - Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão (DMIC).

Tempo máximo de interrupção contínua de energia elétrica em uma unidade consumidora ou ponto de conexão.

X - Encargo de Uso do Sistema de Distribuição.

Valor, em moeda corrente nacional, devido mensalmente pelo uso das instalações de

distribuição, e calculado proporcionalmente à tarifa de uso e ao montante de uso do sistema de distribuição.

XI - Encargo de Uso do Sistema de Transmissão.

Valor, em moeda corrente nacional, devido mensalmente pelo uso da Rede Básica, e calculado proporcionalmente à tarifa de uso e ao montante de uso do sistema de transmissão.

XII - Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

Número de interrupções ocorridas, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora do conjunto considerado.

XIII - Freqüência de Interrupção Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão (FIC).

Número de interrupções ocorridas, no período de observação, em cada unidade consumidora ou ponto de conexão.

XIV - Indicador de Continuidade.

Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico, utilizada para a mensuração da continuidade apurada e análise comparativa com os padrões estabelecidos. XV - Indicador de Continuidade Global.

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Representação quantificável do desempenho de um sistema elétrico, agregado por empresa, estado, região ou país.

XVI - Interrupção

Descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma das fases de um circuito elétrico que atende a unidade consumidora ou ponto de conexão.

XVII - Interrupção de Longa Duração

Toda interrupção do sistema elétrico com duração maior ou igual a 3 (três ) minutos. XVIII - Interrupção Programada

Interrupção antecedida de aviso prévio, por tempo preestabelecido, para fins de intervenção no sistema elétrico da concessionária.

XIX - Interrupção de Urgência

Interrupção deliberada no sistema elétrico da concessionária, sem possibilidade de programação e caracterizada pela urgência na execução de serviços.

XX - Metas de Continuidade

Valores máximos estabelecidos para os indicadores de continuidade, a serem observados mensal, trimestral e anualmente nos períodos correspondentes ao ciclo de revisão das tarifas, conforme resolução específica.

XXI - Ocorrência emergencial

Evento na rede elétrica que prejudique a segurança e/ou a qualidade do serviço prestado ao consumidor, com conseqüente deslocamento de equipes de atendimento de emergências. XXII - Padrão de Continuidade

Valor máximo estabelecido para um indicador de continuidade e utilizado para a análise comparativa com os valores apurados dos indicadores de continuidade.

XXIII - Ponto de Conexão.

É o equipamento ou conjunto de equipamentos que se destinam a estabelecer a conexão elétrica na fronteira entre os sistemas de dois ou mais Agentes.

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Retorno do neutro e da tensão disponível em todas as fases, com permanência mínima de tempo igual a 3 (três) minutos, no ponto de entrega de energia elétrica da unidade

consumidora ou ponto de conexão. XXV - Serviço Essencial

Serviço ou atividade caracterizado como de fundamental importância para a sociedade, desenvolvido em unidade consumidora a seguir exemplificada:

a) unidade operacional do serviço público de tratamento de água e esgotos;

b) unidade operacional de processamento de gás liquefeito de petróleo e de combustíveis; c) unidade hospitalar;

d) unidade operacional de transporte coletivo;

e) unidade operacional de serviço público de tratamento de lixo; f) unidade operacional de serviço público de telecomunicações;

g) centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo, rodoferroviário e metroviário; h) unidade operacional de distribuição de gás canalizado;e

i) unidade operacional de segurança pública. XXVI - Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

XXVII - Valor Líquido da Fatura

Valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de encargos setoriais e encargos do serviço de distribuição e imposto sobre as componentes de consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes.”

Justificativa: Como o valor líquido da fatura é utilizado para compensação ao consumidor pelo não atendimento dos índices de continuidade, o ressarcimento da concessionária deve ser baseado nos custos incorridos no serviço de distribuição, excluindo por condição os impostos e encargos setoriais como RTE, RGR, CVA, TFSEE e etc.

“Art. 4o ...

§ 5o Até 31 de dezembro de 2007, a concessionária deverá certificar o processo de coleta dos dados e de apuração dos indicadores individuais e coletivos estabelecidos nesta Resolução, com base nas normas ISO 9002.”

Justificativa: A certificação de processo, conforme a experiência em algumas concessionárias, demonstra, não é uma tarefa simples. Considerando a complexidade que envolve a coleta e apuração dos indicadores individuais e coletivos, envolvendo não apenas as equipes de

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que reescrever toda a documentação pertinente, o prazo a partir de 31/12/2007 é compatível para que as concessionárias possam se adequar a esta exigência.

“Art. 5o... .

Sugestão – Revogar o artigo

Justificativas: considera-se que uma interrupção de duração até 1 minuto não pode ser considerada sustentada. Nos Estados Unidos e na Europa as empresas estão buscando se adequar às definições de interrupção sustentada e momentânea conforme o documento IEEE Std 1366__uma Interrupção Sustentada é qualquer interrupção não classificada como parte de uma interrupção momentânea, ou seja, qualquer interrupção que dure mais que 5 minutos e uma Interrupção Momentânea é uma interrupção cuja duração é limitada ao tempo requerido pelos dispositivos de proteção para restaurar o serviço. Esta definição contempla a quantidade de religamentos dos dispositivos da rede durante 5 minutos.

Portanto, deve ser levado em consideração o caráter dos dispositivos de proteção da grande maioria dos sistemas de distribuição cujos religamentos automáticos, podem variar entre instalações, em função de uma série de fatores, incluindo também o fator risco para terceiros. Outro aspecto é quanto ao aumento do nível de automação nas subestações. Cada instalação possui características distintas de configuração ou mesmo de equipamentos, incluindo as mais variadas tecnologias de comunicação. Os métodos de comunicação também podem diferir, passando desde o antigo master slave até o mais recente exception repor. Em resumo, os tempos envolvidos nas sinalizações e detecções de falhas podem variar entre instalações, de modo que os operadores podem recebê-las com defasagens de tempo, cabendo a si próprios uma inferência em termos de tempo na análise dos fatos, auxiliados pelos sistemas de SOE (Sequence of Events) e respectivas estampas de tempo. Dessa forma, o tempo inferior a 3 minutos para a atribuição de falha permanente é um tanto limitante e fará com que

naturalmente, os operadores tomem decisões mais apressadas e prematuras, trazendo riscos à segurança operativa dos sistemas elétricos sob sua supervisão.

Finalmente, deve ser levado em consideração principalmente que, na grande maioria de processos produtivos dos consumidores, não haverá perdas significativas em função da duração da interrupção.

DAS INTERRUPÇÕES A SEREM CONSIDERADAS PARA CÁLCULO DOS INDICADORES DE CONJUNTO

Artigo 7o. ...

Incluir também as seguintes exceções:

III – As interrupções decorrentes de obras programadas, desde que devidamente avisadas conforme premissas estabelecidas no artigo 14o.

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Parágrafo único: Os registros de interrupção e de ocorrência que caracterizaram o “Dia Crítico” sofrerão analises pontuais e ficarão armazenadas na concessionária as disposições da ANEEL, pelo período de 5 anos.

Justificativa: Considerando a característica das redes de distribuição, tipicamente aéreas, verifica-se que nos Dias Críticos, normalmente sob condições meteorológicas mais severas, a quantidade e gravidade das ocorrências emergenciais aumentam, resultando em grande probabilidade de violação dos indicadores individuais e coletivos. Normalmente nestes dias as empresas procuram aumentar as horas disponíveis das equipes, as horas-extras, bem como procuram aumentar a número de equipes disponíveis através da convocação de equipes adicionais; entretanto este aporte de recursos adicionais em alguns casos, não é suficiente para assegurar o resultado sem comprometimento dos indicadores de continuidade.

Para as distribuidoras terem capacidade de atendimento nesses poucos dias, o

dimensionamento dos recursos internos deveria considerar uma alta taxa de ociosidade, o que teria que ser refletida na modelagem da empresa de referência, que hoje utiliza, para dimensionamento dos recursos para a realização dos trabalhos, taxas de falha médias anuais de empresas do setor.

A ANEEL já reconheceu a existência dos dias atípicos na resolução 057/2004 de 12/04/2004 que estabelece as condições de atendimento por meio de Central de Teleatendimento - CTA, das concessionárias ou permissionárias, critérios de classificação de serviços e metas de atendimento, devido justamente a característica atípica de volume de ligações quando de temporais.

A resolução 057/2004 conceitua Dia Atípico como: “Dia que apresenta volume de chamadas recebidas superior a 20% em relação à média dos últimos 4 dias típicos correspondentes em semanas anteriores, com apuração realizada individualmente por dia de semana”. Esta

resolução, no artigo 9o. Parágrafo 2o. determina que a concessionária poderá expurgar todos os dias atípicos para fins de cálculo dos indicadores

A Norma americana IEEE Std 1366/2003 – Guide for Electric Power Distribution Reliability Indices define, estabelece critérios bem como um método de quantificação para o Dia Crítico (Major Event Day), e tem sido amplamente utilizada como referência tanto nos Estados Unidos quanto da Europa. Destaca-se que a crescente preocupação das empresas Distribuidoras Brasileiras em direção a melhora da confiabilidade de seus Sistemas e a otimização de seus recursos financeiros, é compartilhada largamente no mundo; o desafio atual é o de buscar uma energia com custo e qualidade. Recentemente este assunto foi profundamente debatido num fórum internacional, com representantes de vários segmentos do setor elétrico (anexo). O termo confiabilidade está associado principalmente aos indicadores tradicionais, os quais determinam primariamente a capacidade dos sistemas sob determinadas condições durante um determinado período de tempo. O que se busca neste momento é criar uma relação a um outro termo, não usual, o qual permitirá destacar a habilidade ou capacidade do Sistema durante as condições atmosféricas extremas.

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Entre alguns poucos métodos propostos, o critério baseado na norma americana em questão, o “Método Beta” (Beta Method) foi escolhido para exemplificar a justificativa, principalmente por de fácil implementação, haja vista que, historicamente, as empresas têm acompanhado o DEC Diário. Foram feitas algumas simulações de forma a verificar a adequação a este conceito e do critério proposto, detalhado no anexo a esta proposta, o qual complementa esta justificativa.

V- interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

VI - por inadimplemento do consumidor, considerado o interesse da coletividade.

Justificativa: A lei 8987/95, em seu Art. 6º Parágrafo 3º estabelece: “Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I- Motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

“Art. 8o...

I - Quando um conjunto for subdividido ou re-agrupado deverão ser definidos novos padrões de continuidade, considerando-se os atributos físico-elétricos resultantes, bem como os registros históricos dos conjuntos a que deram origem a esta nova formação.

Justificativa: é fundamental levar em consideração o histórico existente, pois entendemos que apenas os atributos físico-elétricos são insuficientes para uma adequada classificação da nova formação. Consideremos o caso em que seja proposta a subdivisão de um determinado conjunto. Este conjunto, de acordo com a metodologia ANEEL, foi classificado em um determinado “cluster” com suas respectivas metas estabelecidas. Como no primeiro

estabelecimento das metas, foram levados em consideração os dados físico-elétricos (área, km rede, nº consumidores, consumo médio, potência) e o histórico existente, ao subdividirmos o referido conjunto, como haverá alterações dos dados físico-elétricos, estes novos conjuntos cairão em novo “cluster” que poderão imputar metas de qualidade mais rígidas que as anteriores, sem que as condições de atendimento naquela área tenham se alterado.

“Art. 10. ...

§ 1o Em caso de racionamento de energia elétrica instituído por Lei, a concessionária deverá apurar e enviar à ANEEL os indicadores de continuidade de duas formas distintas: uma considerando o efeito do racionamento sobre os valores finais dos indicadores e a outra desconsiderando o referido efeito.

§ 2o A partir de julho de 2005, a concessionária deverá enviar a ANEEL os indicadores DEC e FEC segregando os valores apurados em contribuições internas e externas ao sistema de distribuição.”

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Justificativa: Estes dados já são disponíveis pelas Concessionárias.

Art. 13... Alterar a redação:

“Na apuração dos indicadores DIC, FIC e DMIC não deverão ser consideradas as interrupções a que se referem os incisos, I, II, III e IV no art. 7o, bem como as interrupções oriundas de atuação de esquemas de alívio da carga, as interrupções oriundas dos desligamentos programados, desde que os consumidores sejam devidamente avisados, conforme

procedimentos estabelecidos no art. 14o desta Resolução e, finalmente, aquelas interrupções vinculadas a racionamento instituído pelo Poder Concedente.

“Art. 15. ...

§ 1o Anualmente, a concessionária deverá informar na fatura de energia elétrica de todas as unidades consumidoras, de forma clara e auto-explicativa, sobre o direito do consumidor em receber uma compensação, caso sejam violados os padrões de continuidade individuais relativos a unidade consumidora em questão sob sua responsabilidade.

...”

Justificativa: As empresas já são obrigadas a informar, conforme Art. 21 quando da

compensação. Entendemos que a divulgação desse direito anualmente cobre satisfatoriamente o objetivo, além de despoluir a fatura de energia. Alternativamente, estes direitos poderão ser incluídos no modelo de contrato de fornecimento de energia que o consumidor recebe no ato do pedido de ligação.

“Art.17. Os valores das metas anuais dos indicadores de continuidade dos conjuntos de unidades consumidoras serão estabelecidos em resolução específica, sendo facultada à concessionária propor a ANEEL, a partir de 1o de janeiro de 2005, revisão extraordinária das respectivas metas para os anos subseqüentes, devendo a proposta ser enviada até o mês de agosto de cada ano com as devidas justificativas técnicas.

Justificativa: Os Programas de Universalização e Luz para Todos, com início de implantação em 2004, já impactam os indicadores, motivo pelo qual já se faz necessário possíveis revisões das metas.

§ 1o No estabelecimento e/ou redefinição de metas de continuidade para os conjuntos de unidades consumidoras será aplicada a técnica de análise comparativa de desempenho da concessionária, tendo como referência os valores anuais dos atributos físico-elétricos e de históricos de DEC e FEC encaminhados à ANEELC e FEC encaminhados à ANEEL ...

Justificativa: Vide inciso I do Art. 8º

§ 5o A partir de janeiro de 2005, o padrão mensal do indicador DMIC deverá corresponder a

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desta Resolução ou em resolução específica, adequando-se o resultado obtido, caso seja fracionário, ao primeiro inteiro superior.”

Justificativa: Devemos considerar que novas tecnologias de rede, via de regra, imputam maiores tempos de restabelecimento. A manutenção do limite de DMIC em 50% do DIC correspondente penaliza os investimentos em novas tecnologias.

“Art. 18. Até agosto de cada ano, a concessionária poderá propor padrões diferentes para os indicadores DIC e FIC, estabelecidos nas Tabelas 1 a 5 desta Resolução ou as tabelas das Resoluções específicas das empresas, observando os seguintes critérios:

Justificativa: Ajustar texto. A idéia do Artigo é permitir que as concessionárias possam solicitar anualmente revisões dos padrões dos indicadores DIC e FIC.

I - para as unidades consumidoras agrupadas em função da tensão de atendimento e discriminadas em áreas urbanas ou não-urbanas, conforme as Tabelas 1 a 5, deverão ser apresentadas as distribuições de freqüência anual acumulada de DIC e FIC reunidas por faixa de variação das metas de continuidade dos indicadores DEC e FEC de seus respectivos conjuntos;

II - as distribuições de freqüência anual acumulada deverão possuir um histórico de dados de DIC e FIC de, no mínimo, 12 (doze) meses.”

“Art.19. Para fins de estabelecimento de novos padrões, a concessionária deverá enviar a ANEEL as distribuições de freqüência anual acumulada dos indicadores individuais, observando os critérios fixados no art. 18 e demais orientações estabelecidas pela ANEEL. ...

§ 3o A concessionária que não enviar proposta de novos padrões de acordo com os critérios e/ou orientações, conforme o “caput”, deverá observar os padrões dos indicadores individuais definidos nesta Resolução ou em Resolução específica anterior caso haja.”

Justificativa: Melhorar entendimento do item e harmonizar com Art. 18. “Art. 21. ...

DICv = Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão,

conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora;

DICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de

Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão, expresso em horas e centésimos de hora;

DMICv = Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou por Ponto

de Conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora;

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DMICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de

Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão, expresso em horas;

FICv = Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão,

conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em número de interrupções;

FICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de

Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão, expresso em número de interrupções;

CM = Média aritmética dos valores líquidos das faturas de energia elétrica ou dos encargos de

uso dos sistemas de distribuição ou dos encargos de uso dos sistemas de transmissão, no que se aplicar, correspondentes aos meses do período de apuração do indicador.

kei = Coeficiente de majoração, com faixa de variação de 10 a 50, e cujo valor fixado em 10

(dez), poderá ser alterado pela ANEEL a cada revisão periódica das tarifas.

II – Violação de Padrão do Indicador de Continuidade de Conjunto: ...

Penalidade: Pagamento de multa à ANEEL das violações dos padrões dos indicadores de continuidade de conjunto DEC e/ou FEC) ocorridas até dezembro de 2008, conforme procedimentos estabelecidos na Resolução 63, de 12 de maio de 2004, ou de suas eventuais

atualizações. ( exclusão deste item)

Justificativa: Como o consumidor já será compensado por violação dos indicadores

individuais, a partir de 2005, a aplicação de penalidades às concessionárias por violação dos indicadores coletivos representará dupla penalização.

“Art. 22. ...

I - interrupções associadas à situação de emergência ou de calamidade pública decretada por órgão competente, não serão consideradas para efeito de compensação e penalidades quando da violação dos padrões de indicadores individuais e coletivos respectivamente.

Incluir também

II – As interrupções provocadas por fatores externos ao sistema elétrico, em que a

concessionária fica impedida, por determinado tempo, do restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, nos casos comprovados de segurança patrimonial e de terceiros, não serão consideradas para efeito de compensação e penalidades quando da violação dos padrões de indicadores individuais e coletivos respectivamente;

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Justificativa: Ocorrem situações em que a concessionária de distribuição é convocada, por solicitação de autoridades públicas, a atuar no sistema elétrico, visando garantir a integridade patrimonial ou de terceiros (incêndios, enchentes, áreas de alta criminalidade etc).

III - As interrupções ocorridas nos Dias Críticos conforme definição estabelecida no artigo 7o, não serão consideradas para efeitos de compensação de transgressões às unidades consumidoras

Justificativa: O sistema elétrico da concessionária de distribuição está sujeito a situações similares àquelas de emergência ou de calamidade pública sem, contudo, haver reconhecimento, pelos órgãos competentes. Com a inclusão deste dispositivo estaremos, além de otimizar os recursos operativos das concessionárias, reconhecendo que determinadas situações são inerentes à exposição do sistema à condições adversas e contribuindo para a modicidade tarifária

IV – As interrupções comprovadamente oriundas de falhas de Sistemas de Outras empresas de Distribuição ou de Transmissão, bem como da Rede Básica, não serão consideradas para efeitos de compensação de transgressões às unidades consumidoras.

JUSTIFICATIVA: conforme redação sugerida ao inciso II do artigo 21o não serão computadas multas quando da violação dos indicadores de conjunto.

“Art. 26. As concessionárias que não possuírem padrões de DIC e FIC vinculados às metas de DEC e FEC deverão observar os padrões anuais dos indicadores DIC e FIC estabelecidos na Tabela 6 abaixo:

§ 1o Para os indicadores DIC e FIC, os padrões mensais e trimestrais deverão corresponder a 30% e 40%, respectivamente, dos padrões anuais fixados na Tabela 6

“Art. 28. Os padrões de continuidade dos indicadores individuais de duração e freqüência, nos pontos de conexão dos usuários com a Rede Básica, serão estabelecidos em resolução específica, sendo utilizados como valores referenciais para a definição de acesso, expansão da

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Rede Básica e avaliação da gestão da operação e manutenção da concessionária de serviço público de transmissão.

Parágrafo 1o. A conceituação, metodologia de apuração e a gestão desses padrões de continuidade individuais obedecerão ao disposto nos Procedimentos de Rede.

Parágrafo 2o. Enquanto não forem definidos e entrarem em vigor o estabelecido no “caput”, as

interrupções oriundas da Rede Básica ou DITs não serão consideradas para efeito de penalidades por violação dos indicadores coletivos e individuais de responsabilidade das concessionárias de serviço público de distribuição

Justificativa: As concessionárias de distribuição são impactadas pelos desligamentos oriundos da Rede Básica indenizando eventuais danos elétricos, além do desgaste de sua imagem junto à sociedade. Durante este tipo de ocorrência pouca ou nenhuma ação cabe às distribuidoras no processo de restabelecimento das cargas, pois o processo é coordenando pelo ONS.

“Art. 29. A concessionária de distribuição, quando acessada por outra concessionária de distribuição, deverá observar, por ponto de conexão, conforme o nível de tensão, aos padrões de continuidade estabelecidos em resolução especifica considerando:

I – DIC: valor em termos absolutos do padrão estabelecido para o conjunto da acessada onde

se localiza o ponto de conexão ,conforme estabelecidos naresolução específica da acessada;

II – DMIC: 80% ( oitenta por cento) do menor valor em termos absolutos do padrão mensal do DICp definido conforme inciso anterior; e

III – FIC: valor em termos absolutos do padrão estabelecido para o conjunto da acessada onde

se localiza o ponto de conexão ou conforme estabelecidos na resolução específica da acessada.

§ 1o As penalidades associadas às violações dos padrões dos indicadores DIC, FIC e DMIC, por ponto de conexão, deverão obedecer aos critérios de pagamento de penalidades

estabelecidos nesta Resolução.” Incluir o seguinte:

§ 2o Poderão ser ajustados entre a concessionária acessante e a ANEEL a adequação dos padrões de continuidade dos conjuntos atendidos pela conexão.

Justificativas: conforme conceituação da Resolução 024/2000, para a definição dos padrões de continuidade, as concessionárias de distribuição segmentaram sua área de concessão,

adotando conjuntos identificados por dados físico-elétricos e o histórico de DEC e FEC existentes. A ANEEL utilizando um aplicativo específico, classificou os mais de 5.000

conjuntos em famílias, por intervalo de DEC e FEC, onde foram atribuídos para cada intervalo de DEC e FEC, os respectivos DIC, FIC e DMIC. No decorrer dos últimos 04 anos cada concessionária teve a oportunidade de ajustar com a ANEEL, sua metas de DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC, possibilitando assim, a determinação de valores coerentes com a realidade.

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A proposta CEMIG busca preservar os padrões de continuidade por conjunto já definidos em resolução específica para cada concessionária, evitando o estabelecimento, para uma mesma instalação pertencente a um determinado conjunto (de características físico-elétrica definida), de padrões de continuidade diferentes.

“Art. 30. Os padrões de continuidade dos indicadores individuais de duração e freqüência, nos pontos de conexão dos usuários com as Demais Instalações de Transmissão – DIT’s, serão estabelecidos em resolução específica, sendo utilizados como valores referenciais para a definição de acesso e avaliação da gestão da operação e manutenção da concessionária de serviço público de transmissão.

Parágrafo único - Enquanto não forem definidos e entrarem em vigor o estabelecido no “caput”, as interrupções oriundas das DITs não deverão ser consideradas para efeito de penalidades por violação dos indicadores de continuidade coletivos e individuais de responsabilidade das concessionárias de serviços públicos de distribuição.

Justificativa: A utilização dos padrões definidos por unidades consumidoras para apuração dos indicadores de continuidade individuais vinculados ao ponto de conexão, não reflete

apropriadamente a cadeia de responsabilidade ao longo do sistema.

A disponibilidade do ponto de conexão não é necessariamente refletida diretamente nos índices de continuidade dos consumidores. Portanto sugere-se que a Resolução específica, traduza adequadamente os padrões de disponibilidades de cada ponto de conexão, para a apuração dos índices de continuidade individuais.

Art. 2o No prazo de 30 dias, a contar da data de publicação desta, a ANEEL fará a republicação atualizada da Resolução no 24, de 2000.

Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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