Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de
propaganda comercial.
Francisco José d’Almeida Diogo
Professor da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção
Instituto Militar de Engenharia – IME
Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha
CEP. 22290-270
Tel: 55 21 2546-7286
E-mail: cel_diogo@yahoo.com.br
O autor fica grato por sugestões e comentários quanto a erros ou omissões havidas, em prol da melhoria
deste trabalho.
A r q u i t e t u r a
Arquitetura - Carga horária: 45 Horas
Ementa:
Arte e técnica,
elementos da construção,
elementos de composição,
composição da arquitetura,
elaboração de projetos,
planejamento de edificações de grande porte.
Obs: uso de CAD para fazer desenhos. Versão gratuita
para estudante. Oferecido pela Autodesk no seu site.
Avaliações:
Provas quinzenais escritas (sobre conteúdo das
aulas)
Anteprojetos em CAD ou Revit
•
Inicial: banheiro e cozinha
•
Casa popular
•
Prédio residencial 3 andares sobre pelotis
Bibliografia
Neufert
, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura
Aulas do professor Diogo
Documentos da
DOM
Biblioteca na internet
Blocos:
http://www.cadblocos.arq.br/
Mostruário (mercado):
http://www.cec.com.br/
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA
Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE
FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos;
sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento;
portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação;
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA
Para efeito de fiscalização do exercício profissional ficam designadas as seguintes
atividades:
Com a Resolução 1010/05 CONFEA, todos os alunos matriculados no Curso de
Engenharia Civil a partir de 01de julho de 2007, ao se formarem, não poderão ter
atribuições para:
Projeto arquitetônico de edificações;
Legislação urbana;
Urbanismo;
Planejamento urbano;
Plano diretor;
Saneamento;
Fundações;
Geotecnia;
Projeto elétrico de baixa tensão;
Mais algumas em análise.
Projeto Elétrico por Engenheiro civil:
Resolução 1010/05;
somente se na grade de cadeiras da faculdade houver
uma ou mais cadeiras para Instalações Elétricas ou se fizer curso de
pós-graduação ou mestrado ou doutorado na área.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA
Justiça confirma que engenheiros civis
podem elaborar projetos arquitetônicos
Ter, 06 de Maio de 2014 11:08
O CREA-PR venceu na Justiça ação que pretendia impedir que engenheiros civis elaborassem projetos arquitetônicos. A ação foi impetrada pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Paraná (Sindarq-PR), na qual o referido sindicato afirmava textualmente que o CREA-PR deveria se abster de autorizar engenheiros civis a atuar na elaboração de projetos arquitetônicos, citando como base a Resolução 51 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR).
Em sua defesa, o CREA-PR argumentou que a criação do CAU não criou um campo de atuação de exclusiva dos arquitetos e que a atividade sempre foi compartilhada entre as duas profissões. Além disso, o CREA-PR ressaltou que a Resolução 51 do CAU/BR está suspensa por decisão liminar de novembro de 2013 e que o conselho extrapolou seu poder de regulamentar ao editar essa resolução, bem como teria afrontado direitos adquiridos e atos jurídicos perfeitos sob a égide da Lei 5194/66.
Em seu despacho, a Juíza Federal Substituta, Soraia Tullio, acatou os argumentos do CREA-PR, indeferiu a ação e julgou improcedentes as alegações do Sindarq-PR. Ela ressaltou que as os projetos arquitetônicos podem ser elaborados tanto por engenheiros quanto por arquitetos.
Para o presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krüger, a decisão mais uma vez reforça o entendimento do Conselho quanto aos direitos dos profissionais da engenharia. As atribuições dos engenheiros são estabelecidas na Lei Federal n.º 5.194/66 em seu Artigo 7.º, e que de acordo com os princípios jurídicos vigentes no País, nenhuma norma inferior, como é o exemplo de Resoluções, pode alterar aquilo que está disposto em Lei. Além disso, quaisquer normas emitidas por outros Conselhos profissionais são absolutamente inócuas às atribuições dos nossos representados. Esperamos que essa discussão possa ser definitivamente encerrada e que os profissionais da engenharia e da arquitetura possam trabalhar em harmonia, como sempre o fizeram”, finalizou Krüger.