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Material disponibilizado pelo autor apenas para consulta.

Proibida a reprodução parcial ou total do mesmo.

(3)

Educação Integral:

formação de professoras e

professores, contemporaneidade e

cidadania

Profa. Dra. Jaqueline Moll

UFRGS/URI

(4)
(5)

"Precisamos convencer-nos, uma vez por todas, que o futuro do Brasil não está na sombra dos conluios, nem no

tumulto das assembléias, mas no milagre eterno da sua juventude, nas mãos dos nossos filhos. Ele brilha, sobretudo, na profundeza de sua alma, na claridade de seu espírito, no ímpeto de seu idealismo, na chama do seu

olhar, a aurora dos tempos modernos.”

(6)

Educação e Contemporaneidade

Somos uma democracia?

Somos uma nação?

Temos um projeto de nação?

Qual a relação entre educação,

democracia e projeto de nação?

“A crise da educação brasileira não é uma crise, é um

projeto.” Darcy Ribeiro

(7)

Contexto brasileiro contemporâneo até a ruptura de 2016

Novos ordenamentos sociais e econômicos (mobilidade social, empowerment

econômico)

Novos ordenamentos jurídico-institucionais no campo da educação

(FUNDEB, EC 59, lei do piso, Lei 13.005/2014, decretos 5154/04, 7083/10...)

Novos ordenamentos curriculares

(Novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e de suas etapas,

modalidades e temas)

(8)

Dados do IDHM por município mostram escala das mudanças no Brasil

nos últimos 20 anos

Baixo ou Muito Baixo Alto ou Muito Alto

HOJE: Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas

faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está

entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo

Desenvolvimento Humano, um total de 1.431 municípios (maior

concentração NO e NE).

País de intervalos democráticos

(9)

Educação:

•Ao analisar o item educação isoladamente, o Brasil subiu de 0,279 (em 1991) para 0,637 (em 2010). É a dimensão que mais avançou nos últimos anos.

•Os indicadores mostram que houve um esforço para universalização da educação, sobretudo na faixa etária de 6 a 14 anos.

•O percentual de crianças com 5 e 6 anos frequentando a escola, subiu de 37,3% (em 1991) para 91,1% (em 2010).

•As crianças de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino fundamental também aumentaram de 36,8% (em 1991) para 84,9% (em 2010). •A população de 15 a 17 anos com o ensino fundamental completo é de 57,2%, em 2010. Em 1991, era 20%.

(10)

“A educação é o ponto em que decidimos...

... se amamos o mundo o bastante para assumirmos

a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo

da ruína que seria inevitável não fosse a renovação

dos novos e dos jovens;

... se amamos as nossas crianças o bastante para

não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las

aos seus próprios recursos, e tão pouco arrancar de

suas mãos a oportunidade de empreender alguma

coisa nova imprevista para nós preparando-as, em

vez disso, com antecedência, para a tarefa de

renovar nosso mundo comum.”

(Hannah Arendt)

(11)

BRASIL Habitantes: 207 milhões Municípios: 5.570

Mapa da Educação básica: Censo da Educação Básica, INEP (2017)

Educação Básica: 183.743 escolas (30% campo e 60% cidade)

Matrículas: 48.958.036 estudantes (em 2012 eram 50. 545.050)

cerca de 83% em escolas públicas e 17% em escolas da rede privada

Matrículas em creches: 3.406.796 estudantes

Matrículas em pré-escolas: 5.101.935 estudantes

Matrículas anos iniciais: 15.328.540 estudantes

Matrículas anos finais: 12.019.540 estudantes

Matrículas ensino médio: 7.930.384 estudantes

Matrículas EJA: 3.598.716 estudantes

(12)

Características da Escola de Educação Básica no Brasil

e formação de professoras e professores

Adequação Idade-Anos de

ade

Tardia

Excludente

Discriminadora

Silenciadora

Vertical

(a escola que

ainda temos)

(13)

84,4 85,5 86,6 87,9 88,8 89,0 90,4 91,2 91,3 92,2 93,0 93,2 95,1 95,3 95,4 95,9 96,5 96,6 96,6 96,9 97,0 97,6 97,7 97,9 97,9 98,0 98,4 99,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Rondônia Amazonas Amapá Roraima Alagoas R. G. do Sul Goiás Pará Acre Mato Grosso Distrito Federal Tocantins M. G. do Sul Rio de Janeiro Brasil Paraná Pernambuco Sergipe Espírito Santo Santa Catarina Minas Gerais R. G. do Norte São Paulo Maranhão Bahia Paraíba Ceará Piauí 57,5 58,5 58,7 63,2 65,9 66,3 67,0 67,6 70,6 70,6 72,0 73,5 75,0 76,2 77,4 77,5 77,6 80,0 80,6 81,5 81,7 81,8 83,8 85,1 86,5 86,8 86,8 92,2 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Piauí Pará Amazonas Bahia Rio de Janeiro Maranhão Sergipe R. G. do Norte Acre Paraíba Pernambuco Alagoas Amapá Brasil Minas Gerais Espírito Santo Distrito Federal Rondônia Roraima Ceará Tocantins Goiás R. G. do Sul M. G. do Sul Mato Grosso São Paulo Paraná Santa Catarina 42,9 44,8 44,8 45,0 46,3 46,3 46,8 50,0 52,0 52,4 53,8 56,5 60,4 60,8 61,3 62,2 62,7 64,8 68,5 69,5 69,5 70,2 70,3 71,1 71,7 76,3 79,4 80,6 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Alagoas Sergipe Pará Paraíba Bahia Piauí Amazonas Acre Pernambuco Maranhão R. G. do Norte Rio de Janeiro Rondônia Ceará Tocantins M. G. do Sul Brasil R. G. do Sul Amapá Espírito Santo Minas Gerais Santa Catarina Goiás Paraná Roraima Distrito Federal Mato Grosso São Paulo 26,7 29,2 31,5 31,6 33,7 33,9 35,5 38,0 38,7 39,1 41,1 42,2 45,1 45,2 45,2 46,3 46,5 48,7 53,1 53,4 53,8 54,7 56,3 57,0 57,4 63,3 64,7 66,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Alagoas Pará Piauí Amazonas Maranhão Paraíba Bahia Sergipe Pernambuco Tocantins Acre M. G. do Sul Minas Gerais R. G. do Sul Rondônia Amapá Rio de Janeiro Brasil R. G. do Norte Espírito Santo Paraná Goiás Ceará Mato Grosso Roraima Distrito Federal Santa Catarina São Paulo

6 anos

12 anos

16 anos

19 anos

(14)

Condições para a agenda contemporânea da educação integral

• Universalização do acesso e garantia de condições de permanência – PNE 2014-2024 (lei

13.005/2014)

• Permanência com aprendizagens significativas (leitura do mundo e da palavra)

• Desnaturalização do fracasso escolar: superação da evasão e da reprovação

• Melhoria das condições de trabalho e salário dos professores e demais profissionais da escola

• Democratização do ambiente escolar e da relação escola-comunidade

• Diálogo com as culturas infantis e juvenis contemporâneas

• Sintonização com a revolução científica e tecnológica em curso

• Ampliação da jornada escolar para universalização da educação integral em jornada ampliada:

superação da escola de turnos

• Infraestrutura escolar (ampliação, construção e reformas)

• Efetivação da educação pública como tarefa estrutural para o projeto de desenvolvimento

(15)

Tarefas macro-estruturais:

âmbito das políticas governamentais

Investimentos contínuos em infra-estrutura física e pedagógica (inclusive PDDEs)

Carreira e salário

Articulações intersetoriais

Retomada dos PLANOS PNE, PEE, PME

Formação permanente dos profissionais da educação

Tarefas micro-estruturais: âmbito da comunidade escolar

Novas práticas pedagógicas

Escuta e participação dos estudantes

Formação permanente dos profissionais da educação

Despatologização da pobreza e desnaturalização do fracasso

(16)

Garantia legal para concretização desta agenda

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional (LDBEN 9394/1996)

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e

nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

(17)

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de

ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

(18)

Indissociabilidade: tempo ampliado e formação humana integral

Direito a outros e novos tempos

Direito a outros e novos espaços educadores

FONTE:

- Relatório Delors/UNESCO (2000)

- Leonardo Boff: a ética do cuidado

Formação ética, sensitiva, intelectual, artística, cênica, musical

esportiva, filosófica, profissional, política

(19)

Vozes que ecoam nas tentativas de construção da

escola pública para todas e todos

(20)

A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs.

Este é o horário das escolas de todo o mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são

absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e depois na vida.

(21)

Confluência do pensamento pedagógico democrático, na perspectiva da construção da escola republicana, universal, obrigatória e de qualidade para todos e todas.

Paulo Freire Darcy Ribeiro Anisio Texeira

Maria Nilde Mascellani Maria Montessori

Celestin Freinet Rudolf Steiner Paul Robin Neil de Summerhill Jean Piaget

Johann H. Pestalozzi Jonh Dewey Emilia Ferreiro

José Pacheco Adriana Puiggros Augusto Boal

Equilíbrio entre CHRONOS (tempo do relógio) e KAIRÓS (tempo da experiência, tempo da vida).

(22)

✓ Confluência do pensamento pedagógico democrático, na perspectiva da construção da escola

republicana, universal, obrigatória e de qualidade para todos e todas.

Ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas para uma educação integral em tempo

integral com foco nos direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.

Reinvenção do tempo escolar para uma mudança paradigmática na educação escolar.Compreensão da cidade como território educativo-educador.

Construção da intersetorialidade entre Educação, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Inclusão

Digital, Assistência Social, Saúde, Cultura e Esporte > pensar as políticas públicas desde o território.

Legitimação de saberes comunitários e dos saberes do mundo da vida.

✓ Equilíbrio entre CHRONOS (tempo do relógio) e KAIRÓS (tempo da experiência, tempo da vida).

(23)

Agenda da educação integral: mudança de paradigma para a ação pedagógica e

a formação de professoras e professores

*Das disciplinas escolares aos eixos organizadores do trabalho escolar: ciência, cultura,

tecnologias, trabalho, esporte, saúde…

*A educação para além da sala de aula – escola como espaço de convivência

*A organização das salas-ambiente

*A ampliação e reorganização do tempo educativo na escola ou sob sua supervisão

*A articulação com o Território – ATUAR EM REDE

(24)
(25)

Apropriação dos espaços e dos

meios tecnológicos

Quebra de imagens fixas no padrão branco, masculino, misógino,

letrado, urbano, monoteísta

propiciando narrativas de si e do seu território.

(26)

Narrar-se, biografar-se,

existenciar-se...

(27)
(28)

...e a infância e a juventude adquirem fala,

constróem suas narrativas, em várias

línguas, caligrafando

alinhavando uma coisa e outra

subvertendo a ordem

incorporando a cidade e, com o corpo,

ressignificando-a

criando territorialidade

produzindo espaços do aproximativo...

(29)

Que projeto de educação constrói sujeitos?

* Escola comum do homem brasileiro

* Escola pública, universal, gratuita, integral, integrada, de

qualidade social

(30)

Caminhos caminhados: Programa Mais Educação

...alicerces...

(31)
(32)

Decreto 7083/10

Programa Mais Educação

Art. 2o São princípios da educação integral, no âmbito do Programa Mais Educação:


I - a articulação das disciplinas curriculares com diferentes campos de conhecimento e práticas socioculturais citadas no § 2o do art. 1o;

II-a constituição de territórios educativos para o desenvolvimento de atividades de educação integral, por meio da integração dos espaços escolares com equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas públicas, praças, parques, museus e cinemas;

III - a integração entre as políticas educacionais e sociais, em interlocução com as comunidades escolares;

IV - a valorização das experiências históricas das escolas de tempo integral como inspiradoras da educação integral na contemporaneidade;

V - o incentivo à criação de espaços educadores sustentáveis com a readequação dos prédios escolares, incluindo a acessibilidade, e à gestão, à formação de professores e à inserção das temáticas de sustentabilidade ambiental nos currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos;

(33)

VI - a afirmação da cultura dos direitos humanos, estruturada na diversidade, na promoção da equidade

étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, geracional, de gênero, de orientação sexual, de opção política e de nacionalidade, por meio da inserção da temática dos direitos humanos na formação de professores, nos

currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos; e

VII - a articulação entre sistemas de ensino, universidades e escolas para assegurar a produção de conhecimento, a sustentação teórico-metodológica e a formação inicial e continuada

Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:


I - formular política nacional de educação básica em tempo integral; II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;

III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;


IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de educação integral; e

V - convergir políticas e programas de saúde, cultura, esporte, direitos humanos, educação ambiental, divulgação científica, enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, integração entre escola e comunidade, para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico de educação integral.

(34)

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – LEI 13.005/2014 (2014-2024)

Oferecer educação em tempo integral, em no mínimo 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo

menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica

6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de

permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;

6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social; 6.3) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral; 6.4) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;

(35)

6.5) estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede

pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma

concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

6.6) orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, em atividades de

ampliação da jornada escolar de alunos (as) das escolas da rede pública de educação básica, de forma concomitante e em

articulação com a rede pública de ensino;

6.7) atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombolas na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais; 6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em

instituições especializadas;

6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

(36)

A escola que podemos

desejar...

que podemos

construir...

(37)

MATRIZES HISTÓRICAS - DARCY RIBEIRO

“A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs. Este é o horário das escolas de todo o mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e depois na vida”.

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(41)
(42)
(43)
(44)
(45)

BRASIL – PÓS IMPEDIMENTO: Decreto 1144/2016

Programa Novo Mais Educação Cap. I – Dos objetivos

Art. 1o Fica instituído o Programa Novo Mais Educação, com o objetivo de melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, mediante a complementação da carga horária de cinco ou quinze horas semanais no turno e

contraturno escolar.

Parágrafo único. O Programa será implementado por meio da realização de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do desempenho educacional.


Art. 2o O Programa tem por finalidade contribuir para a:

I - alfabetização, ampliação do letramento e melhoria do desempenho em língua portuguesa e matemática das crianças e dos adolescentes, por meio de acompanhamento pedagógico específico;

II - redução do abandono, da reprovação, da distorção idade/ano, mediante a implementação de ações pedagógicas para melhoria do rendimento e desempenho escolar;

III melhoria dos resultados de aprendizagem do ensino fundamental, nos anos iniciais e finais; e
IV -ampliação do período de permanência dos alunos na escola.

(46)

Reforma do ensino médio por medida provisória?

Reformar o que? Para quem? Com menos recursos?

Com que finalidades?

Ensino médio em tempo integral sem formação humana integral?

Ênfase em determinados componentes curriculares?

Abandono de uma perspectiva de desenvolvimento cultural dos estudantes?

Para o trabalho sem ensino médio integrado?

Sem articulação com as culturas juvenis?

Sem articulação com outras políticas e espaços sociais?

Coordenada por organismos privados e alheios as ecolas?

Com "professores" de notório saber?

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De que? Como neste contexto de retrações/recuos múltiplos?

•O texto e o contexto: desafios

•BNCC e parâmetros: o que mudou?

•O conteúdo: roteiro e possibilidades reais de efetivação

•O que determina o cotidiano da escola?

•Um texto muda a escola?

"conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e

preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia." (PCN, 1998,p.28) – e a BNCC?

Base Nacional Comum Curricular

:

Educação é a base

(48)

“Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a

ideia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e

injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz a realidade do seu

mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos

assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a sua lâmpada a despeito da náusea e do

horror.

Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos nosso toco de vela ou, em

último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não

desertamos do nosso posto”.

(49)
(50)

Referências

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