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TAM arquiva Relatório Anual 20F 2008 em IFRS

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TAM arquiva Relatório Anual 20F – 2008 em IFRS

Pela primeira vez o relatório anual foi preparado com informações de acordo com os princípios contábeis internacionais - IFRS

São Paulo, 03 de julho de 2009 – (Bovespa: TAMM4 e NYSE: TAM) Conforme nossas obrigações de divulgação, realizamos o arquivamento do formulário 20-F (relatório anual referente ao exercício de 2008) na SEC (U.S. Securities and Exchange Commission). Tal relatório encontra-se disponível em nosso website de Relações com Investidores (www.tam.com.br/ri) e no site da SEC (www.sec.gov).

Pela primeira vez e conforme o permitido pelas regras da SEC, nosso relatório anual de 2008 contém informações preparadas de acordo com os padrões financeiros internacionais de contabilidade – IFRS (International Financial Reporting Standards) emitido pelo IASB. Nos anos anteriores, nosso formulário 20-F continha informações financeiras de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (BR GAAP) reconciliando para os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). Estamos apresentando nossos resultados em IFRS antecipadamente à obrigatoriedade brasileira de apresentação das demonstrações financeiras para o exercício findo em 2010 em IFRS junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Nós entendemos que a adoção do IFRS irá aumentar a comparabilidade com outras empresas internacionais, facilitando para os investidores a valoração e decisão de investimento.

De acordo com as regras da SEC, nossas demonstrações financeiras possuem nota explicativa (nota 4.2) que contém a reconciliação entre IFRS e BR GAAP. Além disso, para facilitar aos nossos investidores o entendimento da transição para o IFRS, estamos anexando a esse press release um resumo com as principais diferenças entre IFRS, BR GAAP e US GAAP apontando as principais mudanças no tratamento contábil de determinadas despesas. Os acionistas também poderão solicitar, sem ônus, uma cópia impressa do relatório à nossa área de Relações com Investidores, pelo telefone (11) 5582 9715 ou e-mail:

invest@tam.com.br.

Relações com Investidores:

Tel.: (55) (11) 5582-9715 Fax: (55) (11) 5582-8149

invest@tam.com.br

www.tam.com.br/ri

Sobre a TAM:

A TAM (www.tam.com.br) lidera o mercado doméstico desde julho de 2003 e fechou o último mês de maio com 44,9% de market share. A companhia voa para 42 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 79 destinos diferentes do território nacional. A participação de mercado da TAM entre as companhias aéreas brasileiras que operam linhas internacionais foi de 86,8% em maio. As operações para o exterior abrangem vôos diretos para 18 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul: Nova York, Miami e Orlando (EUA), Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha), Madri (Espanha), Buenos Aires e Bariloche (Argentina), Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Santiago (Chile), Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Caracas (Venezuela) e Lima (Peru). Além disso, mantém acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em vôos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 64 destinos nos EUA, América do Sul e Europa. Pioneira no lançamento de um Programa Fidelidade para empresa aérea no Brasil, a TAM possui hoje 5,9 milhões de associados e já distribuiu mais de 8,3 milhões de bilhetes por meio de resgate de pontos.

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Anexo Press Release de 30 de junho de 2009.

Resumo das Principais Diferenças Contábeis que nos afetam e Descrição de uma Mudança no Tratamento Contábil de Certas Despesas de Manutenção

O resumo abaixo tem o objetivo de auxiliar nossos investidores a entender as mudanças contábeis significativas ocorridas em nossa demonstração financeira, em virtude da transição de nossas demonstrações financeiras anteriormente preparadas de acordo com o BR GAAP com a reconciliação do US GAAP, para a adoção das práticas contábeis de acordo com o IFRS (emitido pelo IASB), bem como explicar a mudança em nosso tratamento para alguns de nossos contratos de manutenção.

Como proposto pelas regras da SEC, a nota 4.2 da demonstração financeira em IFRS que faz parte do nosso relatório anual de 2008, contém uma reconciliação de certos itens entre o IFRS e o BR GAAP. A discussão abaixo “A. Resumo das diferenças contábeis” descreve as diferenças significativas entre o IFRS e o BR GAAP. Além disso, para auxiliar nossos investidores, explicações entre variações US GAAP e BR GAAP em relação a qualquer destes itens, também serão explicadas abaixo.

A. Resumo das diferenças contábeis

Classificação de equipamentos de voo como arrendamento financeiro

No IFRS, arrendamento financeiro é definido como aquele que transfere substancialmente todos os riscos e benefícios ao arrendatário. Embora não existam regras específicas para definir quando substancialmente todos os riscos e benefícios devem ser transferidos, os critérios a seguir normalmente indicam que o arrendatário assumiu substancialmente todos os riscos e benefícios:

• o arrendamento transfere a posse do bem ao locatário no fim do contrato; • o arrendamento contém uma opção de compra por um valor abaixo de mercado; • o contrato de arrendamento possui um termo de cobertura para a maioria da vida econômica do bem arrendado;

• o valor presente mínimo dos pagamentos de aluguel no início do contrato atinge substancialmente todo o valor justo do bem arrendado; e

• o bem arrendado é de natureza especializada, que somente o arrendatário pode usar esse bem em grandes modificações.

O BR GAAP não tem nenhuma exigência específica para definir um “arrendamento financeiro” ou contabilização para arrendamento. No BR GAAP nós reconhecemos como arrendamentos financeiros, contratos em que o arrendatário tem uma opção de compra para do bem, e todos os demais contratos são tratados como arrendamento operacional. O US GAAP difere do BR GAAP nesse respeito, pois no US GAAP temos um critério específico (fornecido pelo SFAS 13) para definir um arrendamento financeiro, sendo:

• o arrendamento transfere propriedade do bem para o arrendatário no final do contrato;

• o arrendamento contém uma opção da compra do bem para um preço abaixo do valor de mercado;

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• o termo de arrendamento é igual a 75% ou mais da vida econômica estimada do bem; e

• o valor presente mínimo dos pagamentos de aluguel no início do contrato, excluindo determinadas despesas e taxas, excede 90% do valor justo do bem no início.

Por exemplo, em 2007 essa diferença entre BR GAAP e US GAAP significava que 44 das nossas aeronaves arrendadas eram classificadas como arrendamento operacional no BR GAAP e classificadas como arrendamento financeiro para fins de US GAAP.

Contabilização para transações de “sale-leaseback”

De acordo com o IFRS, os ganhos ou perdas gerados na venda de um ativo que resulte em um posterior arrendamento financeiro (“sale and leaseback”) devem ser diferidos e amortizados pelo vendedor, o qual se torna o arrendatário, seguindo a proporção dos pagamentos do aluguel sobre o período estimado de utilização do ativo, mesmo que na legislação do país de origem da companhia as operações sejam consideradas isoladas e juridicamente perfeitas. Este também é o caso para fins de US GAAP. No BR GAAP não existe nenhuma exigência específica em relação à contabilização das transações de “sale-leaseback” e são reconhecidos os ganhos ou perdas em nossa demonstração de resultado no momento da transação.

Contabilização de manutenção dos motores das aeronaves – “Built-in overhaul”

No IFRS, nós aplicamos o método “built-in overhaul” na manutenção dos motores das aeronaves. Isso significa que nós segregamos as despesas com aeronaves em dois componentes, o primeiro sendo depreciado pelo menor entre o prazo de vida útil da aeronave e o segundo pelo prazo estimado em que a próxima manutenção irá ocorrer. No nosso caso, para fins de IFRS, os gastos com manutenções pesadas são capitalizados e depreciados até o momento da próxima manutenção. O método “built-in overhaul” também é aplicado no BR GAAP, somente para os motores que estão em contratos de arrendamento financeiro. Para o BR GAAP, as despesas de manutenções de motores referentes a contratos de arrendamentos operacionais, são registradas quando incorridas.

Reavaliação de aeronaves

No IFRS, as aeronaves são reavaliadas anualmente. No BR GAAP, o valor das aeronaves é reconhecido com base na despesa histórica. Esta mudança na reavaliação anual no IFRS teve efeito de aumento no valor justo de nossas aeronaves, em 1 de janeiro de 2007, se comparado com o BR GAAP. Isso levou a um aumento em nossa depreciação neste ano e uma diminuição no valor justo das aeronaves no final de 2007. Nós contratamos avaliadores independentes para realizar a reavaliação das aeronaves, para fins de IFRS.

Receita em relação aos pontos do programa fidelidade

No IFRS, a receita proveniente do programa TAM Fidelidade, relativa aos pontos concedidos aos participantes e não resgatados, são diferidas. Isso se aplica a todos os pontos concedidos no programa, quando adquiridos pelos clientes que utilizam nossos vôos ou para os clientes que acumulam pontos de nossos parceiros, como, por exemplo, cartões de crédito. O

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diferimento da receita se baseia no valor justo estimado dos pontos, liquido da estimativa dos pontos a vencer e não serão utilizados. A receita somente é reconhecida na demonstração do resultado, como receita de passageiros, quando os pontos são resgatados e os passageiros transportados.

No BRGAAP, para os pontos adquiridos pelos clientes que voam com a TAM, reconhecemos um passivo e uma despesa relacionada às despesas da liberação destes pontos do programa. A receita dos pontos vendidos a parceiros somente é reconhecida no momento em que os pontos são emitidos aos participantes. No US GAAP esta receita é reconhecida em dois componentes. Primeiramente a receita representada pelo transporte aéreo vendido é baseada na taxa de mercado atual. Esta receita é diferida e reconhecida no período em que se espera que os pontos sejam utilizados. Segundo, a receita dos serviços provenientes de parcerias, somente é reconhecida quando os pontos são vendidos. O efeito do ajuste da fidelidade no IFRS foi um aumento na receita diferida em nosso balanço patrimonial de 1º de janeiro de 2007, e uma queda na receita das demonstrações de resultado desse ano, por conta do diferimento.

Contabilização do pré-pagamento de aeronaves (PDPs)

No IFRS, os pagamentos para aquisição de aeronaves (“PDPs”), os quais são pagamentos efetuados aos fabricantes de aeronaves, nos termos de contrato de compra onde concordamos em adquirir as aeronaves, sendo o pagamento integral realizado antes da entrega do bem, como itens não monetários, sem sofrerem variação cambial, tendo em vista que não possuímos cláusula contratual para reembolso dos valores adiantados.

As despesas de empréstimos utilizados para financiamento dos “PDPs” são capitalizados no IFRS. No BR GAAP, reconhecemos os “PDPs” como contas a receber, pois baseado em nossa prévia experiência, os fabricantes de aeronaves nos reembolsam os valores pagos adiantados. Da mesma maneira, reconhecemos diferenças cambiais referentes a pagamentos em moedas estrangeiras em nossas demonstrações de resultado.

Reconhecimento da despesa para opções de compra de ações emitidas a funcionários

O IFRS requer a mensuração e o registro da despesa dos serviços de empregados em troca de concessões de instrumentos acionários com base no valor justo de tais outorgas na data da concessão (com algumas exceções). A despesa é reconhecida ao longo do período em que o empregado deve prestar serviços em troca da concessão. O valor justo na data da concessão é calculado pelo modelo de precificação de opções de Black-Scholes. De acordo com o IFRS, a indexação do preço de exercício ao IGP-M não resulta na classificação do plano como um plano de passivo; em vez disso, ele é tratado como um plano de liquidação por meio de ações, e o encargo do pagamento baseado em ações do exercício têm por base o valor justo das opções na data da concessão.

Em conformidade com o BR GAAP, as opções de compra de ações não geram despesa e são registradas como aumento de capital somente quando exercidas, pelo valor do preço de exercício pago. Para fins de US GAAP o tratamento é similar ao IFRS mas o plano de opção de compra é medido pelo valor justo em cada data de balanço como um passivo.

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Segundo o BR GAAP, a classificação de alguns itens de receitas e despesas é diferente da determinada pelo IFRS. As reclassificações, além daquelas mencionadas acima, podem ser assim resumidas:

A respeito da nossa demonstração de resultado:

Receita ou despesa Classificação no IFRS Classificação no BR GAAP

Ganhos e perdas na reavaliação de aeronaves e motores

reconhecidos no resultado

Receita/ (despesa) operacional

Receita (despesa) não-operacional

Variações do valor justo de derivativos de combustível

Classificados como um item separado

Resultado financeiro

Participação dos acionistas minoritários

Alocados nas receitas/ (despesas) operacionais

Classificados como um item separado

A respeito do nosso balanço patrimonial:

Ativo ou Passivo Classificação no

IFRS Classificação no BR GAAP Fundos de investimentos Outros ativos financeiros Caixa e caixa equivalente Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativos não-correntes Classificados como um item separado Participação dos acionistas minoritários Classificado no patrimônio líquido Classificados como um item separado

Adicionalmente, certos montantes relatados como contas a receber e a pagar, passivos financeiros, receitas e despesas operacionais foram apresentados no BR GAAP como itens separados nos ativo e passivo, no balanço patrimonial. No IFRS, alguns montantes foram agrupados e demonstrados analiticamente em notas explicativas.

B. Novo tratamento contábil para contratos de manutenção “power by the hour”

Aproximadamente um quarto dos motores em nossa frota são cobertos pelo contrato de manutenção “power by the hour”. Esses contratos prevem que os pagamentos dos serviços de manutenção sejam baseados nas horas voadas. As manutenções para os motores regidos nestes contratos são reconhecidos no resultado do exercício a medida em que as horas são voadas. Anteriormente, as despesas com manutenções destes motores somente eram contabilizadas no resultado do exercício quando incorridas.

Referências

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