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Mo limiar do 5.aÀnorde

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Academic year: 2021

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f t

I n f o r m a f i o c> C u ! í u r a

B B

Proprietário, Administrador e Editor

V . s . M O T T Á P I N T O

KEDACÇÃO K ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ÁI.VARES PBKBIKA, IS - TELEI». 050467

_ M o N T I i O

-COMPOSIÇÃO B IMPHBS8AO — TIPOGRAFIA «ORAF®X> — TCT.EÍT. 030Í36- ■ MONtXáK)

D I R E C T O R

M O T T A P I N T O

/ V O o seu n." 206 de

periodicidade sema- nal agora vindo a público, vai «A P r o ­ víncia* iniciar o sen j . a ano de existência, com intenso labor jorn a lístico em p ro l desta ubérrim a região, nos aspectos agrícola e in d u stria l.

O Jacto em si talvez pouco represente perante■ o juízo do nosso público, m uitas ve­ zes indiferen te aos s a c r ifí­ cios feitos e propósitos ho­ nestos em m anter um jo rn a l de propaganda e defesa dos interesses da nossa re g iã o ; e, em especial, d a q n e le s do C o n c e lh o de M ontijo. M as triste é a realidade dos Jactos, quanto à terra onde ele se publica', in depen den te­

mente do bom espirito de colaboração dalgum as cente­ nas de assinantes de M on­ tijo, v e r d a d e i r o s am igos desde cr p rim eira hora, — inteiramente anim adores da nossa iniciativa, com os quais nos temos encontrado nesta inglória tarefa, m uitos dos restantes têm sido flutuantes, não obstante os esforços dis- pendidos para a la rg a r a expansão de *A Província», através de toda o País,

Q u ais as causas da sua apatia, ta l ê a clesalentadora

in c ó g n ita ? ..., à qu al não podemos responder!

Egoísm o, derrotism o ou indiferença, pelos interesses e prestigio deste laborioso concelho ?

Ou ainda talvez, um re­ flexo da crise económica que p or vezes tem assoberbada grande p a rte dos sectores económicos da nossa vila ? . , .

N ós sabemos bem que a m issão da im prensa regional ê sempre inglória, trazendo quase sempre dissabores, de­ silusões e contrariedades.

M as que im p o ria ! A

con-Mo limiar do 5.aÀnorde

«A PRO VÍN CIA»

trapor a essa f a lta de b a ir­

rism o dalguns, senão muitos, temos de continuar anim ados do desejo de que «A P r o ­ vín cia» p rossig a a sua ex is­ tência, d ig n ijic a n io o nome aureolado de M ontijo e das terras do seu concelho.

P a ra isso continuaremos batalhando, erguendo a nossa bandeira de concórdia, exal­ tando as virtu d es dos bons m ontijenses e contribuindo em tudo quanto pudermos, p a ta que este esplendoroso torrão continue a prog redir.

V ai portan to *A P r o v ín ­

cia» indiferen te a todos esses precalços, entrar no seu j. ° ano, mantendo firm e a es­ perança de melhores dias no seu futuro.

P a r a ta l continuamos a contar com o apoio desses assinantes dedicados, o necessário concurso dos nos• sos prestim osos colaborado­ res e correspondentes solíci­ tos, e 0 carinho d ò sfm sso s

anunciantes e am igos, aos quais nesta data fe s tiv a en­ dereçamos sinceros agrade­ cimentos da R e d a c ç ã o e A dm in istração deste sema­

nário. A concluir, dirig im o s em especial duas saudações: a) — A o povo cio concelho de M ontijo e das áreas circunvi­ zinhas, assim como a todos os nossos lei­ tores, pela sua am izade e sim p a tia que nos têm d is ­ pensado.

b ) — A toda a Im prensa

Portuguesa e, p a rticu la r­ mente, àquela do nosso d is­ trito, endereçamos especiais votos de prosperidades nesta obra comum, a que estam os votados.

Salvé a «A Província»

(Mo seu 4." Aniversário)

P assa a nuvem, passa e desaparece D esfeita na distância, na lon ju ra; Vem 0 S ol e d esfa z a neve p u r a ;

E 0 tempo, a rubra rosa, esmaece.

T udo s’ e s v a i; Tudo, tudo falece

Como a onda, d ’ encontro à rocha d u r a ; E , só urna existência mui segura,

M anterá a v id a que estremece, A tua vida prolongar.se-à,

E * A P R O V I N C I A » , continuará, A ser, p 'la vida fo ra , um bom jo rn a l.

T udo em redor sossobra, morre, p a s s a .. . Tu, viverás p a ra atestar a raça,

E d a r m ais g ló ria ao nosso P o r tu g a l!

(Portalegre) T e ra sa H e len a P e re ira P aseo al

Ao passar mais um ani­ versário de «A P R O ­

V Í N C I A * , nós, 0 cola­ borador que tem acom­ panhado, desde a sita fundação este semanário em todos os momentos, saudamos de uma ma­ neira amistosa o seu ilus­ tre Directore Proprietário, tornando extensiva esta saudação a todos quan­ tos trabalham neste jor­ nal, fazendo votos arden­ tes pela vida e progresso de *A P R O V Í N C I A »

A D M U L T O S A N N O S ! . . .

Montijo — Agonias de Feve­ reiro de 1959

Prof. Jo sé M. L a n d e lro

Momentos de

A nossa

saudação

Acabo de ler um livro admirável que me deliciou.

Sabe bem ler um livro assim.

N estestem po s de agitação 'mundial èut que o dia de

amanhã é uma torturante in­ certeza e a hora que passa uma constante interrogação;

Por

Manuel Giraídes

da

Silva

e que na vida s e degladiam os bons sentimentos no tri­ pudiar do egoísmo e da am­ bição, e em que a matéria impera num desenfreado do­ mínio e 0 Espírito anda nos tabuleiros dos vendedores athbulantes é bem reconfor­ tante e salutar á nossa alma, a agradabilidade duma lei­ tura dum livro tão belo, de cujas páginas se evõla um tal encantamento de ternura, de bondade, de pureza, de tranquilidade, como não é fácil em grandes obras de renome mundial encontrar-se.

Trata-se da obra «Platero e Eu> do consagrado escri­ tor, dententor do Prémio Nobel, Juan Ramón Gime- nez.

A história bem simples dum homem e dum burrico.. . mas quanta beleza nesses pe­ quenos capítulos de p r o s a .. . tão impregnada de p o e s i a . . . que muitos que se julgam

poetas nunca podei iam sen­ tir e escrever. O livro é um verdadeiro potrna de senti­ mento profundo dum poeta que sente e que sabe pintar, em pequeninas telas colori­ das, pedacinhos da V i d a ... retalhos do M u n d o.. . É um livro são, suave e simples.

. . . E é na simplicidade das coisas que se encontra a Pureza e o Bem. Por isso me deliciou tanto.

Nesta decadência do Bom Gosto Literário, em que as burgue/.iithas l i n f á t i c a s e provincianas incultas se de­ liciam com as leituras dos livros das colecções cor-de- -rosa e das de capa azul, folhetinismo barato e fútil; mas que no meu entender e s se s livros são bem perni­ ciosos para a adolescência, porque a vida não é aquele dourado desbobinar român­ tico de sonhos cor-de-rosa de que deles se emana, e quando Ela lhes dá a pri­ meira desilusão, sentem logo desabar os altos castelos do sonho em que viviam, na amarga sensação duma eterna desventura ■..

São livros que sinto, que a sua leitura não é aconse­ lhável aos novos, por não serem obras construtivas — nem de engenhosa ficção que por momentos nos re­ creiam 0 espírito — rio geral

(C o n tin u a n a p á g in a 5)

Imagens dos festas deS. Pedro em Montijo

(Potogrufin obteqaloMã da ro to Clae film e ) Um a specto d a s o rn a m e n ta ç õ e s n a P raça d a R e p ú b lic a , em 1958,

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A P O N T A M E N T O

Montijo e os terras vizinhas perderam um grande admirador;

pela morte do Maestro Leonel Duarte ferreira,

Ilustre Vulto Musical de Almada

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foro monnnnst

A v. Jo ã o d e B e u s, 71 Praça 1.® de Maio) M O N T I J O Almada e o associativismo almadense sofreram há pou­ cos dias o profundo golpe do desaparecimento de mais um dos seus mais brilhantes ornamentos, pela morte do consagrado professor, re­ gente musical e distinto com­ positor, M a e s t r o L e o n e l Duarte Ferreira, natural e residente naquela risonha e progressiva vila-tidade.

O extinto era geralmente estimado pela sua afabilidade de trato social, sua vastís­ sima cultura musical e seus valiosos dotes de regência, impondo-se ainda ao respeito e consideração dos seus con­ cidadãos, pelas suas lídimas qualidades de carácter.

Maestro L e o n e l Duarte Ferreira que desde a sua adolescência se iniciara na «arte sublime dos sons», de­ senvolveu em perto de meio século uma actividade invul­ gar no campo de acção mu­ sical, confirmada por um pre­ cioso «palm ar ês artístico quer como apreciado e xe­ cutante da Banda da Guarda Nacional Republicana e da Orquestra Sinfónica da

Êmis-Esta a n t i g a Sociedade constituída por gente hu­ milde, mas cônscia dos seus deveres de amizade pela

«sua velhinha agremiação»,

foi fundada a 18 de Dezem ­ bro de 1898, com as mesmas directrizes, que ainda hoje perduram.

Tem, portanto, 60 anos de vida associativa; pos­ suindo uma apreciável banda de música, — seu principal galardão— , a qual chegou a ser considerada como uma das melhores do nosso dis­ trito, e que acaba de dar o exemplo de que tudo é pos­ sível, desde que exista no seu meio agremiativo o sig ­ nificado bem concreto,

«que-sora Nacional, ou regente de várias Bandas Civis do nosso distrito e, ainda, como dirigente d a l g u n s agrupa­ mentos culturais de grande ■renome, como sejam entre outros, a Academia de Ins­ trução e Recreio Familiar Almadense, — (sua «CASA MÃE») — na qual desenvol­ veu um proficiente labor, em vários sectores da arte.

O «maestro L eo nel»,— como vulgarmente era conhe­ cido no meio almadense— , que havia nascido para a Música, teria sido decerto uma vítima sua, por ter v i­

vido intensamente a sua ten­

dência artística.

O precário estado de saúde e depressão moral em que o desditoso Maestro se deba­ tia há anos, não lhe permi­ tiu infelizmente que recebesse em vida a consagração que o Município de Almada se p r o p u n h a prestar-lhe, por honrosa sugestão dum grupo de amigos e admiradores, em preito de apreço e grati­ dão por tudo quanto fizera para prestígio da sua terra natal e das

colectividades-rer é poder», que ilustra o nome da colectividade a que nos reportamos: a «A cade.

mia M u sita l União e T r a ­ balho-*.

A sua direcção actual é

— Crónica

de---flisiária Joaq. Carvalho

c o m p o s t a dos s e g u i n t e s membros: — Presidente, Ma­ nuel Gomes Braziel; Vice-

-presidente, António Lourisol

D o u r a d o ; 1.° Secretário, Guilherme Duarte; 2 ° Se.

cretário, Júlio de Carvalho ; Tesoureiro, Jacinto Caria; d o g a is: Orlando da Silva

desse Concelho, desde as mais humildes às de maior fulgor no seu meio associa­ tivo.

Como compositor musical, d e i x o u um a valiosíssima colectânea de partituras e no âmbito das suas criações dedicadas a Almada assina­ lou igualmente 0 seu prestí­ gio, deixando como legado à sua terra, entre outras: 0

«.Hino do Concelho de A l ­ m ada» ; «A lm a d a H tró ica >,

e musicou 0 poema «Hino

a A lm ana».

A Almada, às Bandas Fi­ larmónicas desse concelho ; e a sua Ex.ma Família que fica­ ram agora imersas em luto pela morte de seu prestimoso filho, d e d i c a d o amigo e exemplar chefe 0 saudoso Maestro Leonel Duarte Fer­ reira, endereça-lhes «A Pro­ víncia» q testemunho do seu maior pezar e curva se reve­ rente perante a sua inesque­ cível individualidade, ao la­ mentar a perda dum tão valioso admirador desta re­ gião e das suas Sociedades Filarmónicas.

Rosa e Adelino Marques Botas.

Trata-se, pois, de gente nova e cheia de vontade em seguirem as pisadas dos seus antecessores, elevando 0 seu prestígio «até para melhor», se possível for, conforme nos declarou um dos seus dirigentes.

Ufana-se ainda esta direc­ ção, e, disso se pode orgu­ lhar, de se ter formado no seu seio uma comissão com­ posta de 36 elementos, que lhes propuzeram os seus desejos em os auxiliar na grande iniciativa de levarem a efeito a construção da nova sede, que amanhã será

(C o n tin u a n a p á g in a 1)

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V I D A A S S O C I A T I V A

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DE SARILHOS GRANDES, acaba de dar um passo em {rente,

para orgulho de todos os seus consócios e amigos.

A S U A V E L H A A S P I R A Ç Ã O :

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A G E N D A

U T I U T A R I A

A n i v e r s á r i o s

MAHÇO

— No dia 1, o sr, António Gama dus Santos, filho do nosso prezado assinante, sr. Mário dos Santos.

— No dia 1, a menina Maria Fernanda Gouveia, filha do nosso dedicado assinante, sr. Carlos Ra­ mos Sequeira.

— No dia 1, a sr.‘ D. Alaria Ca­ tarina Rosado Mora, esposa do nosso prezado assinante, sr. Ma­ nuel Nepomuceno Mora, residente em Lisboa.

— No dia 1, o sr. João Gomes de Almeida Manhoso, nosso esti­ mado assinante.

— No dia 1, o nosso dedicado assinante, sr. Francisco Conceição Cola, de Sacavém.

— No dia 1, completou as suas 16 risonhas primavera", a gentil menina Carmen Tobias Simões, neta dos nossos prezados assinan­ tes, srs. João Augusto Tobias e Francisco Simões.

— No dia 2, a sr.' D. Maria Ca- rolina Clemente Berardo, nora do nosso dedicado assinante, sr. F ra n ­ cisco Cola, de Sacavém.

— No dia 2, o menino José F e r­ nandes P elirú, filho do nosso pregado assinante, sr. Francisco José Pelirú, residente na Atalaia.

— No dia 3, o nosso dedicado assinante, s r . Emídio Augusto Tobias.

— No dia 4, completou 18 anos a gentil menina Maria Aliete Guerreiro Correia, filha do nosso estimado assinante, sr. Manuel Lourenço.

— No dia 4, perfez 10 anos de idade a menina Maria Avelina Fernandes Grais, residente em l.isboa e so brin ha do nosso pre­ zado a s s i n a n t e , sr. Edmundo Duarte Grais.

— No dia 4, fez 67 anos de idade a sr.* D. Maria Antónia de Oli­ veira Costa, esposa do nosso esti­ mado assinante, sr. António da Costa Veiga.

— No dia 5, completa o seu 5.* aniversário a menina Maria Teresa Grade Tobias da Silva, netinha do nosso prezado assinante, sr. F ra n ­ cisco Tobias da Silva Augusto.

— No dia 6, completa o seu 3.® aniversário o menino Silvio Ro­ drigues Carvalho Futre, filho do nosso estimado assinante, sr. Joa­ quim Rodrigues Carvalho Futre, residente no Brasil, e sobrin ho do nosso prezado assinante, sr. Antó­ nio José Rodrigues Maurício.

— No dia 7, o sr. José Joaquim Rosa Valente, e no dia 25, a sr.* D. Adelaide Rosa Valente, ambos residentes em Comodoro de Riva- davia, Argentina, respectivamente sobrinho e cunhada do nosso de­ dicado assinante, sr. José Vietor. — No dia 7, completa 27 anos o sr. António da Costa Carvalho, filho do nosso estimado assinante, sr, João Nunes de Carvalho, vulgo «O Carioca».

— No dia 7, completa 13 anos a gentil menina M a r i a Eduarda Guerreiro de Sousa Gago, filha do nosso prezado assinante, sr. José Eduardo Louro de Sousa Gago.

A to d o s os a n iv e r s a r ia n te s

t su a s fa m ília s , a p r e s e n ta m o s as n o ssa s felicita çõ es.

C e s a m o n t o

Na Igreja do Santuário de N. S." de Atalaia, — Montijo —, no passado sábado, 28 de Fevereiro último, pelas 11 horas, realizou-se o enlace matrimonial da senhora D. Maria Lucilia Cândido Sanchez Bermejo, filha da sr.“ D. lzaura Cândido Bermejo e do sr. Jaime Sanchez B e r m e j o , com o sr. Eduardo de Matos Pereira, Mecâ­ nico Electricista da Aeronáutica Militar em serviço na Base Aérea N.a 6, em Montijo, filho da sr.* 1>. Quitéria Pereira de Matos e do sr. Guilherme de Matos, naturais e residentes em Castelo Branco.

Celebrou o acto religioso o rev.* Padre João Maria Baltazar Fari­ nha, que depois fez uma alocuçSo alusiva ao enlace de mais um ca­ sal católico da nossa Vila.

Apadrinharam, por parte da noiva seu primo, sr. David Sanchez Alvarez, digno Presidente da Junta de Freguesia de Montijo e

concei-C ê m a ra Municipal

de Montijo

Resumo da acta da reunião ordinária da 2 4 de Feve­

reiro de 1959

P r e s e n t e s : Os srs. José da Silva Leite, Presidente; e os ve­ readores, Francisco Tobias da Silva Augusto, Tomás Manhoso Iça, Joaquim Brito Sancho, Carlos Gouveia Dimas e Mário Miguel de Sousa Rama. S e c r e tá r io : o sr. José Maria Mendes Costa, Chéfe da Secretaria.

Deliberações tomadas

— Conceder diversas licenças para o b r a s ;

— Certificar o tempo de bom e efectivo serviço, de ura médico m u n ic ip a l;

— A u to r iz a ra abertura de uma salsicharia no Largo Conde F er­ reira ;

— Tom ar conhecimento do rela­ tório da penúltima visita de in s ­ pecção e congratular-se pelas elo­ giosas referências aos serviços;

— Assalariar um servente para o serviço de jardins ;

— O rdenar inquérito às activi­ dades de um funcionário da Sec­ ção T é c n ic a ;

— Celebrar novo contrato de arrendamento com o proprietário do Posto de Análises de Leite.

0 Problema dos suinos em

tramito pejas

tm

da vilo

Despertou o maior interesse dus nossos leitores e do nosso estimado colega «Gazeta do Sul», a local publicada neste jornal, o qual r e ­ forçando as nossas considerações, diz :

a M uito o p o rtu n a m e n te se lhe r e fe r ia o nosso p r e z a d o local h á pouco tem p o a in d a n o s s e ­ g u in te s te rm o s, que in te ir a- m e n te a p o ia m o s, c o n fia d o s em que p r o v id ê n c ia s serã o to m a ­ das».

Igualmente esperamos que a nossa Câmara Municipal voltará a insistir ju n to da C . P . , pela in sta­ lação do almejado apeadeiro para o desembarque dos suinos e agra­ decendo a adesão daquele nosso colega, só temos a iamentar o lapso ocorrido quanto à prove­ niência do reparo feito.

M aesiro

Leonel Duorte ferreira

No funeral do insigne professor, maestro e compositor musical Leo­ nel Duarte Ferreira, efectuado em Almada, no mês findo, tomaram parte representações da Sociedade F ilarmónica l.9 de D e z e m b r o , Banda Democrática 2 de Janeiro, Academia Musical União e T r a ­ balho, de Sarilhos G ra n d e s ; So­ ciedades Filarmónicas Imparcial, de Alcochete; Estrela Moitense e Capricho Moitense, da Moita do Ribatejo.

tuado comerciante, e sua ex.m* esposa, sr.* D. Maria Helena Be- nito de Alvarez; e da parte do noivo, sua irm ã sr.* D. Branca Pereira de Matos e seu esposo sr. E urico da Cruz Feijão, residentes em Pombal.

Dirigiu a cerimónia o tio da noiva, o noiso prezado assinante e dedicado colaborador, sr. José Júlio Valério Rodrigues. Em casa dos pais da noiva foi servida uma ceia a todos os convidados. Os noivos f i x a r a m residência em Montijo, aos quais «A Província» deseja mil felicidades.

Casa

do Ribatejo

Foram eleitos ultimamente os corpos gerentes e o Conselho Re­ gional da Casa do Ribatejo, para o corrente ano, os quais ficaram as­ sim c o nstituídos:

A s s e m b le ia G e r a l: — presi­ dente, D r. Manuel Facco V iana; vice-presidente, Eurico F erreira C abecin ha; se cretá rios: Dr. A’l- varo Frazão e Carlos Pialgata Lou- renço.

D irtc ç ã o ; — presidente, Luís Costa Santos ; vice-presideute, Ma­ jor José Luis F erra z; se cretá rios: F ernando Ribeiro Gonçalves e Edm undo Coelho Alves de Car­ valho ; tesoureiro, Capitão Faus- tino José D o m in g u e s ; v o g a is: eng.“ Sidónio Nunes Dias e Maxi- miano P aulo; su p le n te s: Benja­ mim dos Santos Violante e Antó­ nio Comparada da Silva.

C onselho f i s c a l : — presidente, Coronel Mário Xavier de Brito; secretário, Aátónio José Patriarca ; relator, Alfredo Ribeiro Gonçal­ ves Leal; suplentes: Anlónio Ro­ drigues e Etelvino Henriques de Oliveira.

C o n selh o R e g io n a l: — Dentre numerosos representantes de to­ dos os concelhos integrados na província do Ribatejo, destacamos a seguir, devido à extensa lista, aqueles que dizem respeito à r e ­ gião rib eirin ha desta margem, a s a b e r :

Alcochete : — Dr. Manuel Facco Viana e José André dos Santos ; M o ita d o R i b a t e j o : — Luis Costa Santos e José Gomes de Carvalho ; e M o n tijo : — eng.a V. Santos Fernandes e Capitão F r a n ­ cisco Marques Repas.

A todos os novos eleitos dirigi­ mos as nossas saudações e votos de inúmeras ptosperidades para a nossa Casa Regional.

« A P R O V Í N C I A »

A S S I N A T U R A S Per P a f s ma n t » « a U n t s a e 10 n ú m e r o s9S9U 2 0 n ú m e r o s2 0 SOO 5 2 n ú m e r o s — 50$00 P ara a s P r o v in d a s U ltra m a ­ r in a s e E stra n g e iro , a cresce os p o rte s d e correio.

Deiifflífoçaa de terrenos

em M o n tijo

Por despacho superior, foi san­ cionado o parecer da comissão encarregada de estudar a delim i­ tação de uma parcela de terreno do domínio público marítima, sito na margem direita da cala do Montijo, no sítio dos Fornos da Cal, e da qual se dizia proprietária a firma Creswell & C.*, que se dedicava â indústria de cortiças nesta vila.

Gerlrudes Angélica da Purificação Califa

A g ra d e c im e n to

Seus filhos, netos e mais família agradecem reconhecidamente a to ­ das as pessoas que a ac om pa nha­ ram à sua última m o r a d a ; bem como, a quem de qualquer outra forma, manifestou o seu pesar.

E N S I N O

Provisão de postos escolares

Até ao dia 17 do corrente pode ser requerido provim ento dos l u ­ gares de regente em vários postos masculinos, femininos e mistos no distrito de Setúbal.

Assim entre os indicados, figura igualmente o do sexo feminino, na freguesia de Alhos Vedros, do v i­ zinho concelho da Moita.

MOMTIJEMSE:

Colsbora expontâneameute para que o nosso concelho seja apontado como símbolo de civilidade 1 — O cuspir, o lançamento de inundicies e inutilidades para a via pública, é sintoma de pouca educação e desrespeito pelo próxim o I

foto Cine filme

Trabalhos para amdtrit f o t o g r a f i a s 4'Arie 8par«llio» fotográfico» R ep o rtag em Fo to g ráfica Uva lulhãa Pata, 11 - MCNIiJO

farm ácias de Serviço

5.* feira, 5 — G i c a l d e s 6,* feira, 6 - - - M o n t e p i o Sábado, 7 — M o d e r n a Domingo, 8 — H i g i e n e 2.a feira, 9 — D i o g o 2.* feira, 10 — G i r a l d e s 4." feira, 11 — M o n t e p i o S o l e t i m R e l i g i o s o Vida C atólica

HORÁRIO DAS MISSAS 5.*-fe ir a , 5 —às 8,30, 9 e 9,30 h, ti* fe ir a , 6 — às 8,30, 9 e 18 h. S á b a d o , 7 — às 8,30, 9 e 9,30 h, D om ingo, 8 — na Igreja da Mi­ sericórdia, às 8 h , ; na Igreja Pa­ roquial, às 10, 11,30 e 18 h . ; na Capela do Afonsoeiro, às 9 h . ; no Santuário da Atalaia, às 10,30 h .; e, na Jardia, às 16,15 h . .

C u lto E v a n g é l ic o

Horário dos serviços religiosos na Igreja Evangélica Presbiteriana do Salv ador— Rua Santos Oliveira, 4 - Montijo.

D o m in g o s — Escola dominical, às 10 horas, para crianças, jovens e adultos. Culto divino, às 11 e 21 h.

Q u a r ta s -fe ir a s — Culto abre­ viado, com ensaio de cânticos re li­ giosos, às 2 1 h.

S e x ta s - fe ir a s — Reunião de Oração às 21 h.

No se gundo domingo de cada mês, celebração da Ceia do Senhor, mais vulgarm ente conhecida por Eucarística Sagrada Com unhão

Ig re ja P entecostal, R u a A le­ x a n d r e H erculano, 5-A - M o n ­ tijo.

D o m in g o s ; — Escola D omini­ cal, às 11,30 h . ; Prègação do E van­ gelho, às 21 h. Q u in ta s - fe ir a s : —■ Prègação do Evangelho, às 21 h. E s p e c t á c u l o s CINEMA TEATRO JOAQUIM DE ALMEIDA 5.* feira, 5; (Para 12 anos) O maraviihoso filme musical, colo­ rido e em Cinemascópip, com Vera Ellen e T ony M a r ti n : «O Sonho de Cinderela».

Sábado, 7; (Para 17 anos) Um grande drama do mar, com Pedro Armendariz, E l s a Martinelli e T revor H o w a r d : «Manuela»; e o assombroso filme policial, com Preston F o ste r : «Homens Cerca­ dos».

Domingo, 8; As 15,30 M a tin èe I n fa n til com o magnifico filme próprio para todas as idades: «Um Anjo Passou por Brooklyn», com Pablito Calvo, (o in térprete de «Marcelino, pão e vinho»). A ’s 21.15 ; (Para 12 anos) o arrebata­ dor filme de aventuras em Vista vision : «Sangue no Deserto», com Henry Fonda, Anth ony Perkins, Betsy Palmer e (o prodigioso ga­ roto de «O Rapaz e o Touro») Mi- chel Ray. No p r o g r a m a : lindos complementos.

3.“ feira, 10; (Para 17 anos) O famoso filme em Cinemascópio, com Victor Mature, que é a conti­ nuação de (A T ú n ic a): «Demétrio, o Gladiador».

Trespassa-s«

- TABERNA E MERCEARIA, frutas e hortaliças, com habitação, renda barata, nesta vila.

Informa-se nesta redacção.

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Mostra>se na R. Gago Coutinho n.* 25 - MONTIJO.

Grande inquérito aos

n o i i o i a i i i í i a i d t i e L e i t õ i e i

*A P ro v ín cia » pretende ser um jornal melhor e maior

quanto possível, segundo os desejos dos nossos queridos leitores.

Assim, correspondendo a e s se propósito, resolveu auscultar todos os seus leitores e amigos, ouvindo as suas sugestões e alvitres.

«Comércio, In dú stria, Lavoura, Inform ação, C u l­ tura, P assa-T em po, P ágin a da M ulher, D esportos, etc.i

secções que podem ser criadas ou melhoradas.

Mas queremos saber por si, aberta e claramente, o que não gosta, o que acha mal e aquilo que este jornal precisa, segundo a sua maneira de ver.

Desde já solicitamos, que nos informe, dirigindo a sua indicação a «I N Q U É R I T O - J o r n a l <A P ro vín cia s, em envelope fechado, quanto aos assuritos ou secções que desejaria ver tratados no seu jornal. Querendo, pode até colaborar naquilo que quizer.

<A P ro vín cia » é o seu jornal e portanto pode cola­

borar, tendo agora oportunidade de pedir tudo que lhe possa interessar.

Ajude-nos caro leitor e faremos de <A P ro vín cia» o jornal, que gostaria de ler com agrado.

Envie-nos as suas sugestões e será j á um bom cola­ borador.

(4)

Vitifg de S, tx," o Presidente do República

Snr. Almirante Américo Tomás,

à Colónia Agrícola de Pegões, onde foi

recebido festivamente.

«PRÉMIOS VALE-FLOP»

Na última sexta-feira, 27 do mês findo, quando o nosso jornal já estava em composição, visitou o sr. Presidente da República a Colónia Agrícola de Pegões, (com os seus três núcleos de Pegões, Figueiras e Faias), o qual depois de visitar as duas primeiras localidades, se dirigiu às Faias, onde era aguardado pelo pessoal técnico ali e x is t e n te ; por dois grupos de alunos das escolas locais ; a representa­ ção do Grupo Desportivo das Faias, com 0 seu porta- -estandarte, um «mascote» e seus fundadores; centenas de pessoas das mais diver­ sas categorias da região, além do «Grupo Coral das Faias», e dezenas de colo­ nos, com seus carros orna­ mentados.

Esta última povoação en­ contrava-se em festa de grande júbilo pela presença de tão ilustre magistrado da Nação, de casas enfeita­ das com verdura de aspecto próprio à indole rural dos seus colonos.

O sr. Presidente da Re­ pública que era acompa­ nhado de altas individuali­ dades, entre as quais se destacavam o sr. brigadeiro Teixeira Pinto e demais oficiais da sua casa militar, foi conduzido em vários au­ tomóveis, com srs. ministro e subsecretário de Estado do E x é r c ito ; secretário da Agricultura; dr. Miguel R o ­ drigues Bastos, digno go­ vernador civil do d istr ito ; José da Silva Leite, presi­ dente do nosso M unicípio; Armindo Boavida, presi­ dente da Junta de Freguesia de P e g õ e s ; eng.» Vasco Leó- nidas, presidente da Junta de Colonização Interna e seu funcionalismo; repre­ sentantes da imprensa diá­ ria e r e g io n a l; televisão, etc. A o descer do seu carro,

o sr. Presidente da Repú­ blica foi alvo de uma mani­ festação de simpatia., com uma grandiosa salva de palmas.

Em seguida recebeu das mãos de uma menina um primoroso ramo de flores, oferta do Grupo Desportivo das Faias, o qual o sr. Pre­ sidente da República agra­ deceu.

Após, 0 Chefe da Nação visitou a capela ali exis­ tente, que será aberta ao culto público dentro de bre­ ves meses, visitando igual­ mente o Centro de A s s is ­ tência Médico-Social, aonde apreciou diversos trabalhos feitos pelas crianças, alunos desse Centro.

A' saída, o grupo coral entoou diversas canções e alguns colonos exibiram-se em suas danças caracterís­ ticas.

Depois a caravana auto­ mobilística seguiu a cami­ nho da Zona E, na qual a Junta de Colonização In­ terna está desenvolvendo uma grande actividade no campo das experiências téc­ nicas, tornando a produtiva, Por fim, o sr. Presidente da República visitou tam­ bém um casal de habitação dos colonos, sendo ali rece­ bido pela sua locatária, na­ tural de Coruche.

Ao partir Sua Ex.a m o s ­ trou-se satisfeito por tudo quanto vira e felicitou 0 sr. Regente Agrícola Álvaro R. David, chefe técnico do JNú- cleo Agrícola das Faias.

A exemplo do já sucedera nos outros núcleos anterior­ mente visitados, foi por e n ­ tre aclamações e vivas que o sr. Presidente da Repú­ blica retirou deste núcleo, afirmando que: «O Chefe de Estado não pode deixar de estar agradecido a quem trabalha para o êxito de tais serviços».

A preocupação fundamen­ tal que domina qualquer sociedade é a de conduzir a juventude no caminho da verdade, do altruismo e do justo significado e extensão dos altos valores que coman­ dam a humanidade.

Indicar às gerações de amanhã|o rumo do amor ao próximo, da caridade, da humildade, do sacrifício, mesmo, quando as circuns­ tâncias o exijam, eis a m is­ são incomparável que com­ pete a uma colectividade organizada.

Ela procura cumprir esse dever de formas diversas.

São muitas as instituições que têm por fim premiar e estimular os actos de abne­ gação e de elevado sig n ifi­ cado moral da juventude e, dentre elas, a «Fundação Vale-Flor» constitui mais um exemplo digno de re­ gisto.

Fundada pela falecida Mar­ quesa de Vale-Flor, ela tem por escopo atribuir dois pré­ mios anuais — «José Luís de Vale-Flor» e «Jenny de V a le -F lo r » — que consti­ tuem a justa consagração de actos de honestidade, h u ­ manidade, abnegnação, g e ­ nerosidade, sacrifício e cora­ gem praticados pormenores.

Este ano, tão elevada dis­ tinção coube a dois jovens nortenhos: Joaquim A n tó ­ nio de Sousa, de 16 anos, natural de Santa Cruz do Douro, e Rolinda Martins da Silva, 13 anos, de Viana do Castelo.

O primeiro, num gesto de total desapego à vida, ten­ tou salvar um companheiro que fora arrastado por um desmoronamento na pedrei­ ra onde trabalhavam. A t i n ­ gido pelo desabamento foi t r a n s p o r t a d o ao hospital onde além duma fractura, se verificou a necessidade de 0 submeter a uma ope­ ração ao baço e de lhe se- rení amputados dois dedos da mão direita.

A história da pequena heroína Rolinda Martins re­ vela igualm ente a formação dum sólido carácter.

Quando seguia para a e s ­ cola, vendo uma mulher presa por um pé à linha do combóio, tentanto desesp e­ radamente libertar-se, e n ­ quanto este se aproximava vertiginosamente, a pequena Rolinda lançou-se sem he­ sitar, em seu socorro e, quando a locomotiva já pa­ recia atingi-las, no máximo esforço que 0 seu vigor de criança permitia, arrancou

a pobre mulher à morte que parecia inevitável. Entre­ tanto as pessoas que a s s i s ­ tiam viviam horas dramá­ ticas de ansiedade.

Foram estes os actos ce lebrados no passado dia 24, no Porto, em sessão e s ­ p e c i a l m e n t e realizada na filial do Montepio.

Prestou-se assim, muito justamente, a homenagem que aquela cidade e as v i r ­ tudes da sua gente mere­ cem, aproveitando-se mais uma vez a oportunidade para premiar e ensinar que, ao caminhar na dura escola da vida, todos devem m ol­ dar o espírito e os seus actos nos exemplos constru­ tivos e dignificadores do valor humano.

Movo Parque

Vacinogénico

Foram inauguradas, pró­ ximo de Odivelas, as novas instalações do Parque Va­ cinogénico, na presença dos Srs, Ministro da Saúde e Assistência e Secretário cie Estado do Comércio.

Esta notável instituição, fundada pelo general mé­ dico Carlos Moniz Tavares, em 1888, teve como segundo director 0 Dr. Carlos Barrai Moniz Tavares, a cuja inex- cedível dedicação se ficou devendo um progresso c o n s­ tante.

As novas instalações do Parque Vacinogénico d is­ põem de óptimas dependên­ cias ; laboratórios, gabinetes médicos, salas de fabricação de embalagens em vidro, escritórios e sala de vacina ções onde muitas das vaci­ nas são ministradas gratui­ tamente. Tem ainda um e s ­ tábulo para as vitelas que fornecem soro necessário às preparações.

Na sessão festiva inau­ gural falaram os srs. Fer­ nando Teixeira, o Presidente da Câmara Municipal de Loures e Mário Moniz T a ­ vares Taquenho, tendo o sr. Dr. Martins de Carvalho, salientado que aquele esta­ belecimento não era uma empresa comercial, mas uma casa onde se exercia uma acção social de alto relevo.

Pedira que fosse a e m ­ pregada mais antiga a cortar a fita simbólica da inaugu­ ração porque era de opinião de que, na conservação dos valores humanos, se encon­ tra a união e a riqueza das nações. Afirmou estar certo de que a terceira geração daquela casa será, a todos os títulos, digna da herança do fundador.

O sr. Ministro da Saúde cumprimentou depois, pes­ soalmente, um por um todos os empregados.

Foram depois visitadas todas as dependências do novo Parque Vacinogénico, mais uma unidade in d u s ­ trial ao serviço do bem e s ­ tar da comunidade lusa.

NA A R R Á B ID A

(Na Arrábida, ao pôr do sol, em dia de Todos os Santos de 1958).

J á na A ttá b id a , em monte verdejante E u me encontro a olhar tudo em r e d o r ... P a ro na estrada à b tira do mirante E a li Jico abism ado em lu z e côr.

A o f undo 0 m ar, dum verde rutilante

A irtsar.se, na hora do sol-pôr

D á ao quadro um efeito deslum brante E revestt-o do máximo esplendor. E ali, na serra, olhando m ar e ceus

E a paisagem fan tástica que aos meus Já fascin a dos olhos se desdobra,

M inh'alm a, embevecida, ajoelha e resa Perante Deus, p in to r da N atureza, Que a li está retocando a sua obra. Carvalhal (Bom barral) Jo sé F e rre ira V e n tu ra

(Venatra)

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P R O V Í N C I A » :

Pretende ser um grande jornal;

Deseja ter a melhor e maior colaboração;

Quer ter mais páginas,mais secções e mais interesse; Quer ser mais doutrinário, mais informativo, e mais recreativo.

«A Província» pretende modificar a sua estrutura, ser um jornal mais agradável à vista e à sua leitura.

«A Província» quer ser um jornal moderno, aquele que os seus leitores desejam.

Que é necessário fazer? . . .

Que todos colaborem, um por um, dando uma insig­ nificância !

Que se pede a cada assinante?

Só isto ! Que cada assinante arranje oniro assinante. S é m a i s u m e s s f n a n r e ! Mais nada !

Mas é preciso que todos colaborem. Todos sabem, que a união faz a força.

Pedimos-lhe a si, caro leitor: A rran je, pelo menos,

só um assinante; pense apenas no seu tributo p a ra um jo rn a l maior.

S e todos f izerem só isso, teremos um belo e grande jorn a l, e tudo m uito brevemente.

Sim, é preciso que todos ajudem nesta campanha. A C a m p a n h a d o MAIS U M .

A todos que colaborem, ser-lhes-á entregue um emblema de «A Província», um artístico emblema do seu jornal.

TEREMOS CO NCURSO S E GRANDES SURPRESAS!

Caro assinante: A r r a n j e s ó i s t o : MAIS U M !

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S e t ú b a l

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S I N G E R Telefone 2 2 6 7 3

S U N B E A M

e Furgonetas COMMER do Grupo ROOTER

José Forte Faria

A G E N T E D I S T R I T A L

R E N A U L T E DE S O T O

(5)

Academia M.Uniãoeírabalho

de Sarilhos Grandes

( C o n 1 i n u a ç ã o d a p á g i n a 7 ) António Francisco Valente,

Pedro Tavares da Rocha, Ribatejense C e r â m ic a S. Jorge, Lda., Matias Ferreira, todas de*Sarilhos Grandes; M. F. Afonso, Lda., de Montijo ; José Maria Flambó Magno, João Vaz das N eves, José dos Santos Seixo, Joa­ quim Rodrigues, «Socorquex, Lda.» e António Mouro, da M oita ; Adelino da Silva, de Alhos Vedros ; Francisco Fer­ reira Júnior, de Palmeia; e j o s é Bento, de Lisboa.

O futuro edifício ficará com 18m, 1.0 de frente e 28"',20 de fundo, tendo um amplo sa­ lão de festas com as dimen­ sões de 12nix 2 3 m e um palco privativo de 5™ de fundo, um «hall.de entrada, bengalèiros, «bar» privativo, W. C., para senhoras e c a v a l h e i r o s , quarto para o regente da Banda, sala de fumo, gabi­ nete da Direcção e biblioteca para os seus sócios ; e final­ mente, ainda, com terreno li v're para uma boa esplanada, onde se poderão realizar as suas festas de verão.

O terreno onde vai ser construída a futura sede, foi cedido pela Junta de Fregue­ sia de Sarilhos Grandes.

As obras devem ter início pelo lançamento da primeira pedra, durante o próximo mês de Março, com segui­ mento imediato da sua cons­ trução.

Èssa valiosa pedra, vinda rio referido comboio em 22 de Fevereiro, — como íamos dizendo— , foi adquirida em Santana (Sesimbra), tendo-se dirigido as camionetas para esta localidade, com orna­ mentações, palmeiras e ou­ tros dísticos de incitamento à construção da obra.

A entrada da freguesia era o cortejo aguardado pela Banda de Música da S o c ie ­ dade em festa e muito povo o que constituía uma grande mole de população.

Tal era o entusiasmo desse povo tão unido para a mate­ rialização do seu objectivo e nesse ambiente se deu en­ trada na localidade, dirigin­ do-se todos os presentes ao local da projectada edifica­ ção, onde se foi descarre­ gando o material transpor­ tado, ao som estrepitoso de foguetes e maior entusiasmo dos assistentes.

“8 s te Vale de lágrimas...”

C ró n icas de R O M EYR A ALVES — N .° 12

A este acto compareceu a Junta de Freguesia pelas pessoas do seu presidente, sr. António da Silva Cou- ceiro, — que igualmente re­ presentava o digno presi­ dente da Câmara Municipal, sr. José da Silva Leite, que em si delegera essa incum­ bência— , e srs. Manuel G o ­ mes de Carvalho e Joaquim R ib e ir o Dias, respectiva­ mente, tesoureiro e secretá­ rio da autarquia local.

Após a descarga das ca­ mionetas, foi servido um lauto repasto na sede actual da Sociedade, o qual reuniu cerca de duzentos convivas, de todas as classes sociais,

tendo tudo decorrido dentro da maior simplicidade e acri­ solado carinho pela obra que se pretende levar a efeito.

Em segunda, usou da pa­ lavra em nome da Comissão o sr. João da Guia Mingatos, que explicou e deixou bem vincado o que se deseja fa­ z e r , — qual o fim sincero a que se destina esta iniciativa; para que Sarilhos Grandes possa enfileirar a par das outras terras do nosso gran­ dioso Portugal e que para isso se julgava com direitos adquiridos desde há muito, através da obra inolvidável desenvolvida pelos funda­ dores daquela agremiação local.

Após, usou da palavra o sr. José Flambó Magno, di­ zendo que não sendo filho de Sarilhos Grandes, mas tendo aqui amigos, ao ser convidado para ali compare­ cer, os animava a seguir o exemplo da Sociedade Filar­ mónica Capricho Moitense, de que foi director, afirmando que na vizinha vila da Moita ao edificar-se a sua actual sede, — tal como agora se pretende fazer nesta progres­ sivo localidade — se desen­ volveu uma fervorosa cor­ rente de bairrismo para que tudo fosse levado n seu bom termo.

Por isso ao ver o fervor dos sarilhenses, estimulava- •os a que não deixassem arrefecer o seu bairrismo, levando mãos à obra que se pretende ali criar.

A finalizar as suas consi­ derações d i s s e : <Kam os neste m o m e n t o i n i c i a r a < Campanha do Cimento », p ara o que se propunha con­

trib u ir com des sacos».

Em seguida e aplaudindo e~,sa iniciativa,contribuíram, as seguintes entidades:

joão Ribeiro Ismael, com 10 sacos ; Marcelirio Tava­ res da Rocha, com 10 sacos; Manuel Gomes Carvalho, com 15 sa co s; António Ma­ chado, António A. Couceiro, Ana Rosa Ismael, Emília Russo, Júlio Clemente, Antó­ nio Marques da Rocha, João Zobelo Taboas, Gemeniano A. Couceiro, Jacinto Caria, Matias Ferreira e António Alves Zobelo, com 5 sacos; António dos Santos Gomes e Maria José da Silva, com 3 sacos ; Silvino Faísca, An­ tónio Joaquim Rodrigues, F r a n c i s c o B r a z i e l , João Amaro, António Lucífero, Elvira Valente, Manuel J. Rosa Miranda, José da Má­ xima, Joaquim Carvalho G o­ mes, Joaquim Gomes Bra­ ziel, Ádolfo Carregosa, Luís Carvalho Guia, João dos Santos Teixeira, José Russo, João Costa, Júlio Teixeira, Narciso Gonçalves, Manuel Silva Ferreira, Manuel Ta­ vares Coelho, Artur Botas e Abílio Costa (Filho), com 2 sacos ; e Adelino Silva, José Manhoso, Natalina da Silva, Lídia Maria, Liliete de Me­ nezes, e Emília Raminhos, com 1 saco, cada ofertante.

Conta desde já a

«Comis-Zacarias acabou de beber o café, limpou cuidadosa­ mente os lábios ao lenço i m a c u l a d a m e n t e branco, acendeu um cigarro, e pu­ xou duas ou três fumaças, rematando tudo isto num sorriso francamente irónico:

— Digam lá o que disse­ rem, meu Velho, o certo é que, no fundo, nem tudo é mau neste vale de lágrimas onde Vegetamos como autó­ m atos.. .

Na certeza antecipada de que Zacarias tinha encon­ trado meio de construir mais uma das suas habituais teo­ rias, mantivemos o silêncio de que fazemos uso nestas alturas, esperando que o nosso amigo continuasse. E foi o que ela f e z :

— Na realidade, habitua­ dos como estamos a ler nos jornais aquelas agradáveis notícias sobre aquilo a que eles chamam, pomposamente, a «actualidadeinternacional», que é, como quem diz, as notícias mais ou menos colo­ ridas, sobre os desacatos que se Verificam, dia a dia, por e sse Mundo de Cristo, quase não queremos acredi­ tar, levados por uma reacção lógica dos nossos sentidos, numa ou noutra notícia de carácter d iferen te... uma daquelas raras notícias em que não se fala dos mortíci- nios que ocorrem aqui e ali, nem em bombas atómicas e hidrogénicas.. . e noutras coisas semelhantes, que só servem para nos pôr os ca­ belos em p é — quando os temos, e v i d e n t e m e n t e — e para nos convencermos de que o Mundo caminha, cada Vez mais, para o abismo onde se subverterá sem es­ peranças de s a lv a ç ã o ...

Zacarias fez uma pausa, aspirou mais algumas fuma­ ças do cigarro e continuou : — Refiro-me a uma notí­ cia, há dias publicada nos jornais, e na qual, em termos que no momento me não ocorrem, se. citava a des­ coberta de alguns senhores cientistas, mais ou menos

são Pró-Sede» com a coti- z a ç. ã o a p r o x i m a d a de 1.300$00 semanais, que é o contributo de cotas de 1 $50.

Tudo se conjuga, pois, para que a nova e futura sede própria, seja um facto reali­ zável dentro em breve.

Oxalá que assim suceda, para o bom nome da honrosa freguesia de Sarilhos Gran­ des e prestígio do nosso concelho.

No final e a encerrar esta memorável jornada da pres­ timosa «Academia Musical União e Trabalho de Sarilhos Grandes», realizou-se um animado baile abrilhantado por uma orquestra formada por elementos da Banda, o qual decorreu bastante ani­ mado até de madrugada.

«A Província» fez-se re­ presentar em todos os actos festivos pelo seu redactor regionalista.

Klislório Jo aq u im C a rv a lh o

cotados no mercado inter­ nacional da C i ê n c ia ... S e ­ gundo a notícia—-e segundo os tais senhores sábios — o homem pode perfeitamente viver até aos cento e cin­ quenta a n o s . . . E’ claro que, à primeira vista, a coisa cria foros de sensacional, raiando os limites do inacreditável, atendendo a que os casos de longevidade são raros, como os fenómenos que, frequentemente, surgem lá para as bandas do Entronca­ m e n t o . .. Sim, porque isto de se poder viver até aos cento e cinquenta anos, pelo menos, não é coisa que se acredite com facilidade... Naturalmente que os tais senhores cientistas — pelos vistos, pessoas muito enten­ didas no assunto — garantem a certeza das suas afirma­ ções, tomando para termo de comparação alguns animais que, na escala da longevi­ dade, atingem normalmente essa idade maravilhosa, quase digna do próprio Matusa- lém . . .

Esmagando o cigarro no cinzeiro, o meu amigo apoiou os cotovelos na mesa e pros­ seguiu :

— À primeira Vista, a no­ tícia naturalmente que nos deixa agradável mente impres­ sionados, até porque esta coisa de morrer velho — salvo raras excepções e ape­ sar de muitos dizerem que estão fartos da vida — está dentro da ambição normal de todo o ser humar.o... Duma maneira geral, estou crente de que noventa por cento da população mundial se sentiria satisfeita se pu­ desse obter a certeza de que viveria até perto dos dois séculos, até porque, no aspecto social e histórico da questão, e s se facto Iraria i n t e r e s s a n t é s Vantagens, atendendo a que o progresso , não pára e que, daqui a

umas dezenas de anos, o Mundo deixará debocaaberta quem for v i v o ... Analisados, á «vol d’oiseau» os prós da descoberta, surgem logo a seguir os c o n t r a s ... os tais contras que nos deixam ar­ repiados e sem vontade ne­ nhuma de viver ta n io .. .

Nova pausa. Zacarias acen­ deu mais um cigarro. Depois, ante o meu silêncio, prosse­ guiu, com um sorriso:

— Lá por fora, as coisas caminham de mal a pior e não há dúvidas de que os grandes condutores de na­ ções não se entendem, nem a bem, nem a m a l . . . Em meia dúzia de paises, estalam revoltas por tudo e por nada e os homens são passados à bala, como tordos a chumbo de caçadeira . . As catástro- fres sucedem-se, num verda­ deiro ritmo de tragédia, e os jornais só nos trazem notícias da derrocada duma cidade próspera e laboriosa — o caso de São Luís — com casas arrancadas pelo vento, prédios a desfazer-se como espuma nas pedras da p r a ia ... e c e n te n a s ... mi­ lhares de pessoas mortas...

de famílias sem lar e sem p ã o . . . numa escala tene­ brosa que confrange o cora­ ção mais em p ed ernido... Isto, não contando com ou­ tras catástrofes diferentes que nos deixam de boca aberta, como são os casos do «rock and roll» e aesse não menos famigerado «hu- la-hoop», uma coisa que faria sorrir de dó os selva­ gens mais selvagens de todo o Globo te r r e s tr e ... Sim, meu rapaz, este é o pano­ rama actual deste Mundo em que vivemos e em que al­ guns sábios descobriram que o homem — como certos ani­ mais — pode viver até aos cento e cinquenta anos, em perfeito estado de conserva­ ção, como salsichas em fri­ g o r ífic o ... Junta-lhe, ainda, a tendência de certos senho­ res para enganar o próximo — padeiros, merceeiros e q u e j a n d o s — a inclinação homicida de certos sujeitos que, de humano, apenas têm o aspecto, e a crescente Vaga de corrupção moral e física que se Verifica actual­ mente, e terás a súmula do que é o Mundo e uma ligeira Visão do que será daqui a alguns a n o s . . . Até porque — e é este paradoxo que me c h o c a — à medida que se verifica o progresso material da vida, nota-se o retrocesso moral dos s e r e s . . .

Zacarias interrompeu-se, mais uma vez, e o rosto con­ traiu-se-lhe numa expressão indefinível.

Depois, concluiu:

Para mim,- a descoberta não tem qualquer valor real. Não que eu deseje a morte. . . Mas porque estou conven­ cido de que, quem conse­ guir viver para além dos cento e cinquenta anos, aca­ bará por su icid ar-se... por estar farto da Vida ! . . .

(C o n tin u a çã o da 1.* p á g in a ) na maior parte deles os seus personagens são f a l s o s . . . não existem na v i d a . . . bo­ necos que se pintam, e não almas que v i v a m ! . . . Mas «Platero e Eu», não ! . . .

É um livro da Vida, poema primoroso a transbordar de sentimento, em páginas en­ ternecidas de cor e de ver­ dade.

É um livro para todos, mas e s p e c i a l m e n t e para aqueles que, pela sua sen si­ bilidade, encontram sempre, no que os materialistas não podem sentir e ver, motivos imperecíveis de Encanto e de B e l e z a .. . M an u al G ir a ld e s da Silva

Café S. Jorge

Pa J a c i n t o C a r i a Pastelaria = Cervejaria Bilhares = Lotarias P raça 5 de O utubro T e le f. 0 3 8 0 4 0 S A R IL H O S G R A N D E S ( M O N T I J O )

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