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É proibida a reprodução e utilização da mesma sem autorização do autor.

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A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.

Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.

A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros.

Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.

Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.

É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios.

A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.

No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termoContabilitá.

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3 CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.

CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.

CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. PERÍODO ANTIGO

A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.

Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.

O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.

As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.

Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.

Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.

Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.

Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes" , por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem" .

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

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O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual.

Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa.

Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo.

A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros.

As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas.

Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.

Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário.

Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária.

NA BÍBLIA

Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.

No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! (Gênesis 41.49).

Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.

Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4.22-26 e 10.14-17.

Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30).

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5 Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.23-27).

Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum. PERÍODO MEDIEVAL

Em Itália, em 1202, foi publicado o livro "Liber Abaci" , de Leonardo Pisano.

Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros.

Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita.

Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica" , devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Pólo e outros.

A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas.

O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a conseqüência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa.

No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta "Capital" , representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária.

O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos.

No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial.

PERÍODO MODERNO

O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período:

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em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália;

em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus;

em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.

A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava.

A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados.

O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.

FREI LUCA PACIOLI

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.

Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.

O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.

Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;

"A " , pelo qual se reconhece o credor.

Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.

A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a

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7 formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial.

Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

PERÍODO CIENTÍFICO

O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano.

Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta.

Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos.

Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809.

A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário.

Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista.

Foi o inicio da fase científica da Contabilidade.

Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade.

Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento fundamental da equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito incontestável de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um instrumento básico de gestão.

Entretanto a escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo.

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A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade. ESCOLA NORTE-AMERICANA

Enquanto declinavam as escolas européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas européias, onde as universidades foram decrescendo em nível, em importância.

A criação de grandes empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, que requerem grandes capitais, de muitos acionistas, foi a causa primeira do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitissem correta interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte do mundo.

Nos inícios do século atual, com o surgimento das gigantescas corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem reflexos diretos nos países de economia.

NO BRASIL

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. São áreas de analise contábil e operacional da empresa, e, para atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada.

O que é Contabilidade

Conceito

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9 Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter

um controle permanente do patrimônio (bens, direitos e obrigações) de uma entidade (Pessoa Físicaou Pessoa Jurídica).

Objeto da Contabilidade

O patrimônio é o objeto da contabilidade, isto é, ele constitui a matéria que origina as funções contábeis.

O patrimônio e o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculadas às entidades. Ele constitui um meio indispensável para realizar seus objetivos, para alcançá-los a administração da entidade prática, atos de natureza econômica, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial.

Para ter o conhecimento do patrimônio em determinado momento, bem como as variações e os efeitos da ação administrativa, sobre a riqueza patrimonial, a contabilidade estuda o patrimônio do ponto de vista econômico efinanceiro, evidenciando seus aspectos específicos e quantitativos.

O aspecto específico, também chamado qualitativo, considera as espécies de bens que compõem a riqueza patrimonial, como o exemplo abaixo:

Dinheiro Mercadorias Moveis

Contas a receber e pagar

O aspecto quantitativo tem como evidenciar e atribuir aos respectivos elementos seus valores em moeda, como exemplo abaixo: Caixa R$ 5.000,00 Mercadorias R$ 1.000,00 Moveis R$ 2.000,00 Contas a receber R$ 10.000,00 Contas a pagar R$ 15.000,00

O objetivo da contabilidade é o patrimônio, e em torno dele se desenvolver suas funções como meio para atingir sua finalidade.

De acordo com o vídeo Aula 3, na Tabela do Balancete abaixo distribua os seguintes valores: Bancoà R$ 275.000,00 Material de Escritório à R$ 50.000,00 Veículos à R$ 800.000,00 Móveis à R$ 120.000,00 Fornecedores à R$ 25.000,00 Títulos a Pagar à R$ 120.000,00

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Financiamentos à R$ 200.000,00 Capital à R$ 900.000,00

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

CONTAS SALDOS DEVEDORES SALDOS CREDORES

TOTAL

2 - Como se dar o resultado de uma empresa ou seja de um período qualquer obtendo lucro? Assinale a alternativa correta:

a) ( ) Despesas > Receitas = Lucro b) ( ) Receitas > Despesas = Lucro c) ( ) Receitas > Lucro = Despesas 3) Defina Receita? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4) Definição de Despesas? _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5) Como apurar o resultado das Receitas? Assinale a alternativa correta:

a) ( ) Resultado – Despesas = Receitas b) ( ) Despesas – Receitas = Resultados c) ( ) Receitas – Despesas = Resultados

6) Se uma empresa tivesse uma Receita de R$ 850.000,00 e tivesse uma Despesa de R$ 650.000,00, qual seria o RESULTADO?

a) ( ) R$ 150.000,00 - b) ( ) R$ 230.000,00 – c) ( ) R$ 200.000,00 A finalidade da Contabilidade

A finalidade da contabilidade é estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição, variações e resultados econômicos decorrentes da gestão da riqueza patrimonial.

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11 Essas informações são tão importantes e indispensáveis para orientação administrativa, permitindo maior eficiência na gestão econômica da entidade e no controle patrimonial.

Não é somente a administração que interessa o controle do patrimônio e as informações sobre sua composição e variação, há também terceiros que tem o interesse vinculado ao patrimônio como investidores, fornecedores, financiadores, autoridades fiscais e demais pessoas ou entidades que mantém relações econômicas ou financeiras com a entidade administrativa.

Usuário da Contabilidade

Os Usuários de Contabilidade compreendem:

Sócios acionistas e proprietários de pequenas, médias e grandes empresas; Administradores, diretores e executivos dos mais variados escalões;

Bancos públicos e privados, capitalistas, emprestadores de dinheiro; Governo e economistas governamentais;

Pessoas Físicas;

Entidades sem fins lucrativos; Fornecedores e clientes. QUESTIONÁRIO

1) Qual é a finalidade da contabilidade?

___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2) A quem interessa o controle do patrimônio?

___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3) Quem são os usuários da contabilidade?

___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4) Responda as questões de acordo com o vídeo “Contabilidade Aula 4” que você assistiu:

a) Quais das demonstração financeira abaixo não exige como obrigação para ser apresentada? ( ) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

( ) Demonstração das mutações do patrimônio liquido

( ) Demonstração de Lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) ( ) Demonstração de Fluxo de Caixa

b) Quais as complementações que a demonstração financeira recebe?

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

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c) Qual das complementações não é obrigatório para todas as empresas? ( ) Parecer dos Auditores

( ) Notas explicativas ( ) Relatórios de Diretoria

d) O Balanço Patrimonial Ativo se divide em:

( ) Circulante, Realizável a longo prazo, Exigível a Longo prazo. ( ) Circulante, Realizável a longo prazo, Permanente.

( ) Circulante, Exigível a longo prazo, Patrimônio Liquido. e) Na opção Passivo o que podemos registrar?

( ) Todas as obrigações que terão que ser pagas por prestações ( ) Todas as obrigações que deverão ser pagas rapidamente ( ) Todos os bens que rapidamente se transformaram em dinheiro f) Na opção Ativa o que teremos que registrar?

( ) Todas as obrigações que terão que ser pagas por prestações ( ) Todos os bens que rapidamente se transformaram em dinheiro ( ) Todas as obrigações que deverão ser pagas rapidamente g) No realizável a longo prazo o que se deve ser registrado?

( ) Registraremos bens que imaginamos na demora do recebimento ( ) Obrigações que haverá demora para realizar o pagamento h) O que iremos registrar no Ativo permanente?

( ) bens e direitos no qual a empresa tem a intensão de vendas

( ) bens e direitos no qual a empresa não tem nenhuma intensão de vendas i) O que vamos registrar no Patrimônio Liquido?

( ) São registros os investimentos dos sócios e resultados que pertencem a empresa, portanto sem previsão de pagamento.

( ) São registros os investimentos dos sócios e resultados que pertencem a empresa, portanto com previsão de pagamento.

( ) bens e direitos no qual a empresa tem a intensão de vendas j) O Que é Ativo Circulante disponível?

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

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13 Entidade Contábil

A Entidade contábil se classifica em Jurídica e Física;

Jurídicas (empresas) tem a obrigatoriedade por lei em fazer seus lançamentos e registros contábeis, se uma pessoa não estiver com seus registros e lançamentos em dia poderá ser punida por estar desrespeitando a lei.

Exemplo: A Empresa Souza & Irmãos Ltda. é considerada uma pessoa jurídica, por possuir a descrição: Ltda (Limitada).

Física são pessoas naturais, homens e mulheres que não tem a obrigação em fazer seus lançamentos e registros contábeis.

Exemplo: Uma pessoa física pode ter o seguinte nome: Armando Alves de Oliveira, que significa que é uma pessoa natural.

PATRIMÔNIO

No inicio da formação do mundo, os indivíduos não possuíam patrimônio.

Para satisfazerem suas necessidades primárias de alimentação, habitação e vestuário, apanhavam frutos silvestres, matavam animais selvagens e habitavam em cavernas naturais.

O homem recorria ao mundo exterior no momento em que dele necessitava e com a evolução de seu raciocínio, entretanto, começou a guardar os frutos naturais para come-los no dia de amanhã, assim como acumulava várias peles de animais para usá-las quando precisassem.

Esse conjunto de bens que ele guardava, constituiu seu patrimônio, que foi aumentado com o correr dos anos, principalmente depois que criou os primeiros utensílios para caça, pesca e trabalho da terra.

Hoje o patrimônio não representa mais esse caráter primitivo de conjunto de bens de uso e consumo, mas uma grandeza complexa, formada por bens, direitos e obrigações, ou seja, por um conjunto de bens econômicos com finalidade definida.

A contabilidade estuda os componentes patrimoniais em seus aspectos qualitativos e quantitativos.

O aspecto qualitativo está dividido de acordo com a natureza de cada um dos bens que formam esse patrimônio e representados através das contas, imóveis, moveis, mercadorias, caixa, contas a receber, contas a pagar.

Os quantitativos são considerados sob um aspecto homogêneo, que o monetário de seus valores, através dopatrimônio e considerado como fundo de valores, representado de um lado os valores positivos (bens, direitos) e de outro lado os negativos (obrigações), que constituem o passivo.

Qualitativamente, os elementos que compõem o patrimônio recebem denominações especificas, de acordo com sua natureza, conforme exemplo:

IMÓVEIS = prédios, terrenos

MÓVEIS = mesas, cadeiras, arquivos. MERCADORIAS = estoque de mercadorias.

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CAIXA = moeda corrente.

Bens, Direitos e Obrigação

Entre os três termos, vamos conceituar, para que se possa fazer perfeita distinção entre eles, porém, convém estabelecer a distinção entre coisa, bem e riqueza.

Noções de coisa, bem e riqueza:

Coisa: É o que simplesmente existe na natureza, independente da vontade e da intervenção do homem, como a terra, os rios, as árvores e o ar.

Bem: Quando recebem destinação útil a satisfação humana, como o fruto e coisa até que o homem o colha, transformando em utilidade para satisfazer uma das suas necessidades essenciais da alimentação, o rio se transforma em bem quando o homem o utiliza para a navegação ou aproveita suas águas para outras finalidades.

Riqueza: bens não são conseguidos facilmente, porque sua quantidade é limitada, esses são chamados bens econômicos, porque essa limitação origina o valor de troca. São bens desejados e raros. Riqueza, portanto, é tudo que é útil, limitado, material apropriavél.

A utilidade da ao bem valor econômico, porque se não fosse útil ninguém o desejaria e ele não teria valor de troca.

Obs* Limitado é o que existe em quantidade relativamente pequena, embora útil, mas existindo em quantidade ilimitada, não teria valor de troca, exemplo o ar não tem valor de troca porque existe em quantidade infinita.

A materialidade é característica indispensável à riqueza, porque os bens materiais sendo incorporáveis não são apropriáveis nem permutáveis e embora úteis, não constituem riqueza. A inteligência e as virtudes de um ser humano se constituem bem, mas não são riquezas, porque não são permutáveis.

Apropriável é a qualidade daquilo que pode ser propriedade de alguém. Se não pudermos possuir uma coisa ela não poderá ser riqueza, se o bem não for apropriável e não puder, portanto pertencer a ninguém e não será permutável.

Bens

São classificados os bens segundo o aspecto em que são considerados, assim temos a classificação mais geral, debens materiais e imateriais. Como bens materiais podemos citar imóveis, maquinas, mercadorias etc..., imateriais, os créditos valores a receber de terceiros, marcas, patentes, etc...

(15)

15

Destinados à instalação: prédios e terrenos, móveis e utensílios, instalações diversas.

Destinados à produção: Maquinário, instrumentos e acessórios.

Destinados à transformação: Matéria-prima, materiais-secundários.

Destinados ao consumo: Materiais de escritório, selos postais, materiais diversos consumíveis.

Destinados à circulação: dinheiro.

Destinados à defesa: Aparelhos contra incêndio, alarmes contra roubo.

Destinados ao transporte: Veículos.

(16)

Produzidos pela empresa: Produtos.

Os bens também podem ser classificados em: 1. Bens móveis e imóveis

2. Coisas fungíveis e não fungíveis e consumíveis. 3. Coisas divisíveis e indivisíveis.

4. Coisas simples e coletivas. 5. Bens públicos e particulares.

1. Bens Móveis: o que pode ser removíveis, como exemplo veículos de transportes, Imóveis os que não podem ser removidos ou transportados, exemplo casa, edifícios.

2. Coisas Fungíveis: são aquelas que podem ser trocadas por outras da mesma espécie e valor, como por exemplo, o dinheiro; Não fungíveis: as que não podem ser trocadas por outras da mesma espécie ou valor, como por exemplo, de um quadro de um pintor famoso, um objeto histórico ou de estimação; Consumíveis: são aqueles cuja utilização importa no seu desaparecimento, como por exemplo, os alimentos.

3. Coisas Divisíveis: são aquelas que podem ser divididas sem que altere sua essência, como um saco de feijão ou açúcar; Indivisíveis: são aquelas que sua divisão importa na modificação de sua essência, como um relógio, uma mesa.

4. Coisas simples: são as representadas por um só objeto, como um lápis, uma cadeira; Coletivas: as que indicam a reunião de vários elementos, como um rebanho, uma resma de papel.

5. Bens públicos: são os de domínio da União, Estados e dos municípios, como as ruas, as praças, as estradas, os prédios públicos; Particulares: são os bens que pertencem a um individuo ou a um grupo de indivíduos.

Obs. * Capital

Em contabilidade, a palavra capital e habitualmente utilizada para representar a importância com que o proprietário do patrimônio inicia suas atividades, depois de determinado período de atividade, essa importância inicial sofre modificações, pois o objetivo das empresas entidades com fins econômicos, e exatamente o aumento de suas riquezas.

Direitos

São todos os valores que a empresa tem a receber de outras pessoas.

(17)

17 Após um mês de trabalho, desde que o pagamento estabelecido seja mensal, você tem direito de receber o seu salário. Assim, salários a receber é um direito. Depositando determinada quantia num banco, você tem direito de sacar esse depósito a qualquer momento. Assim, dinheiro depositado em bancos é um direito.

Como exemplos de outros direitos podem ser

citados: aluguéis a receber; promissórias a receber, ações a receber.

Obrigações

São dívidas com outras pessoas.

Em Contabilidade tais dívidas são

denominadas obrigações exigíveis, isto é,

compromissos que serão reclamados, exigidos:

pagamento na data do vencimento.

Constituem Obrigações para a empresa todos os valores que ela tiver a pagar para terceiros (terceiro, neste caso, são os fornecedores, isto é, as pessoas que vendem para a empresa).

Exemplos:

Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores, embora também possa ser denominada duplicatas a pagar.

Outras obrigações exigíveis são: com os funcionários – salários a pagar; com o governo –impostos a pagar; com as financeiras – financiamentos; com a Previdência Social e FGTS –encargos sociais a pagar; com o locador do prédio – aluguéis a pagar; diversas contas de luz,água, gás etc. – contas a pagar etc.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO

O gráfico do Patrimônio é representador pela letra “T”, veja o exemplo a seguir;

Do lado esquerdo, é denominado Ativo, são classificados elementos positivos: bens e direitos, o lado direito é denominado Passivo, elemento negativo, obrigações. Veja exemplo a seguir;

(18)

Equação Patrimonial

O gráfico “T” é utilizado para representar a situação patrimonial de uma empresa, é denominado como Balanço Patrimonial.

O balanço patrimonial é representado por uma balança, e deve ter um equilíbrio entre o ativo e o passivo, e para que podemos calcular o patrimônio liquido é apresentado a seguinte formula baixo:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES

A partir dessa fórmula é possível identificar uma diferença entre os bens e os direitos do ativo e as obrigações com terceiros (passivos exigíveis).

Essa diferença é, via de regra, representada tanto pelo capital aplicado na empresa pelos sócios, acionistas ou pelo titular da firma individual quanto pelos resultados, ou parcelas dos resultados, obtidos nas transações da pessoa jurídica ao longo de determinado período.

(19)

19 A empresa Souza & Irmãos Ltda, registrou os seguintes lançamentos em seu Patrimônio Liquido;

Bens--- R$ 4.000,00 Direitos--- R$ 2.000,00 Obrigações--- R$ 3.000,00

(Bens + Direitos) – Obrigações = Patrimônio Liquido R$ 4.000,00 + R$ 2.000,00 - R$ 3.000,00 = R$ 3.000,00

Veja como fica o lançamento no gráfico Patrimonial ou razonete como é mais conhecido;

Obs * A diferença entre o Ativo e o Passivo origina-se o Patrimônio Liquido. assificação do Patrimônio Líquido.

(POSITIVO) É quando o Patrimônio Líquido é maior que zero. ATIVO PASSIVO Bens...R$ 2.000,00 Direitos...R$ 1.000,00 Total...R$ 3.000,00 Obrigações...R$ 1.500,00 Patrimônio Liquido.R$ 1.500,00 Total...R$ 3.000,00

(NEGATIVO) É quando o Patrimônio Liquido é menor que zero. ATIVO PASSIVO Bens...R$ 2.000,00 Direitos...R$ 1.000,00 Total...R$ 3.000,00 Obrigações...R$ 3.500,00 Patrimônio Liquido...R$ (500,00) Total...R$ 3.000,00

(NULO) É quando o Patrimônio Liquido é igual a zero.

(20)

ATIVO PASSIVO Bens...R$ 2.000,00 Direitos...R$ 1.000,00 Total...R$ 3.000,00 Obrigações...R$ 3.000,00 Patrimônio Liquido...R$ 0,00 Total...R$ 3.000,00 Débito e Crédito

As contas são movimentadas através de débito e crédito, e são consideradas como lançamentos e registroscontábeis. Para que possa entender melhor, observe o lançamento abaixo:

CONTAS

Origem e Aplicação

Todos os lançamentos contábeis têm um sentido de comprar, de pagar, de recebimento e de emprestar, pois nestes fatos geram o valor monetário, e onde a empresa teve origem para poder pagar suas dividas (Banco, dinheiro emcaixa), e onde foram efetuadas suas aplicações (veículo, casa).

TRANSAÇÃO Aplicação dos recursos

Lado esquerdo

DÉBITO

Origem dos recursos

Lado direito CRÉDITO

Método das Partidas Simples e Dobradas.

Partidas Simples.

É o método de escrituração que se limita abrir contas para as pessoas que se tornam devedoras e credoras das pessoas naturais, jurídicas, econômicas ou que estão vinculados ao patrimônio administrado, também utilizado em micro e pequenas empresas, e consiste no lançamento envolvendo a conta caixa.

Exemplo:

(21)

21 25/11/XX 25/11/XX valor de

Pagamento da Nota Fiscal nº 006

Apuração do saldo na data

1.000,00 500,00 500,00 Partidas Dobradas

O princípio fundamental do método das partidas dobradas é que todo débito faz surgir automaticamente um credito igual, pois não pode haver devedor sem ter um credor vice-versa.

Toda soma escriturada ao débito de uma ou mais contas será escriturada ao mesmo tempo a crédito de outra ou outras contas.

Método de escrituração por partidas dobradas é, pois, aquele em que o débito de uma ou mais contas se contrapõe sempre ao crédito de outra ou outras contas.

O fundamento é que não há devedor sem que haja credor, correspondendo, a cada débito, um crédito de igual valor.

a) - Vejamos a seguir exemplos de alguns lançamentos como a da primeira formula, do método das partidas dobradas, consiste no envolvimento de uma conta de natureza devedora e outra credora.

D – Caixa... R$ 1.000,00 C - Duplicata a Receber... R$ 1.000,00 Hist: Referente recebimento de duplicata de nº. 005.

b) - Lançamento de segunda formula, consiste no envolvimento de uma conta devedora e duas credoras, sendo a soma das contas credoras iguais à devedora.

D – Caixa... R$ 1.500,00 C - Duplicata a receber... R$ 500,00 C - Juros a receber... R$ 1.000,00

Hist: Referente recebimento de duplicata de nº 006 com juros de mora

c) - Lançamento de terceira formula, consiste no envolvimento de duas contas devedoras, e outra credora, sendo a soma das contas devedoras iguais a credora.

(22)

D - Duplicata a receber... R$ 1.000,00 C - Vendas... R$ 1.500,00 Hist: Valor referente vendas conforme nota fiscal nº 007.

d) - Lançamento de quarta formula, consiste no envolvimento de quatro ou mais lançamentos, duas ou mais de natureza devedoras e duas ou mais de natureza credoras, sendo a soma das contas devedoras iguais a credora

D - Fornecedor... R$ 1.000,00 D - Juros passivo... R$ 500,00 C - Caixa... R$ 500,00 C - Banco c/ movimento... R$ 1.000,00

Hist: Referente pagamento de duplicatas nº 008 com juros de mora. Para memorizar:

Quando houver um aumento no Ativo é denominado DÉBITO

Quando houver uma diminuição no Ativo é denominado CRÉDITO

Quando houver um aumento no Passivo é denominado CRÉDITO

Quando houver uma diminuição no Passivo é denominado DÉBITO TEORIA DAS CONTAS

Em qualquer administração desde a mais simples ou até mais complexa, quer de ordem pública ou particular, devemos considerar três categorias de pessoas:

1 – Proprietário (sócio ou acionista) 2 – Agentes consignatários

3 – Correspondentes

PROPRIETÁRIO

É a pessoa que está vinculada ao patrimônio, e dispõem de todo o ativo e o passivo, toda renda e toda a despesa, todo lucro e todo prejuízo.

Fiscaliza o trabalho dos agentes, dirige e delega a administração, e o centro onde direta ou indiretamente, parte todas as disposições que dão lugar aos fatos administrativos de qualquer espécie.

AGENTES CONSIGNATÁRIOS

São aqueles a quem é confiada a guarda das coisas materiais que entram na constituição do patrimônio e das quais não podem dispor sem ordem expressa do proprietário.

(23)

23 Acontece muito quando o proprietário não confia em pessoas estranhas em guardar seus valores materiais do seu patrimônio, fazendo ele mesmo esse serviço. Neste caso devemos considerá-lo como revestido de dupla qualidade de proprietário e de agente consignatário.

Exemplo:

- o encarregado da guarda da matéria-prima de uma fabrica. CORRESPONDENTES

São as pessoas que estão em estado de débito ou de crédito para com o proprietário. São devedores ou compradores a prazo, ou pessoas que, por qualquer circunstância contraem uma obrigação ou adquirem um direito, que se traduzem em moeda corrente para com o proprietário.

LIVROS DE ESCRITURAÇÃO

Os livros de escrituração são os registros que contém as operações realizadas em que representam graficamente os fatos administrativos e suas seqüências.

Para que correspondam aos fins a que são escriturados, é necessário que tais livros sejam organizados de modo que em qualquer tempo se possam tirar dados necessários para a demonstração do estado econômico do proprietário, das causas dos aumentos ou diminuições do seu capital, do estado de débito ou de crédito de cada correspondente, da responsabilidade de cada conta, ou seja, de cada agente-consignatário dos valores materiais que entram na composição do patrimônio.

E através dos livros que se a de levantar os elementos para o verdadeiro conhecimento do ente econômico, e neles que se a de buscar as normas e critérios para o progressivo desenvolvimento da fazenda administrativa para o seu melhoramento e as provas escritas que se tenham de apresentar em juízo.

QUANTO À UTILIDADE

a) Utilizados para registros de todos os acontecimentos do dia-a-dia da empresa como ocorrem nos livros Diários e Razão.

b) Auxiliares para o registro de acontecimentos específicos, como os livros Caixa, Conta correntes, Registros de Duplicatas e Razão Auxiliar, além de todos os livros fiscais que podem servir de suporte para a escrituração do Diário.

QUANTO À NATUREZA

a) Cronológicos - aqueles em que o registro é efetuado obedecendo á rigorosa ordem de dia, mês e ano, como exemplo o livro diário.

b) Sistemáticos - são os livros destinados ao registro de acontecimento da mesma natureza, portanto com exceção do Livro Diário os demais livros de escritura.

(24)

52- EM QUALQUER ADMINISTRAÇÃO DESDE A MAIS SIMPLES OU ATÉ MAIS COMPLEXA, QUER DE ORDEM PÚBLICA OU PARTICULAR, DEVEMOS CONSIDERAR TRÊS CATEGORIAS DE PESSOAS:

( ) Proprietário, funcionário e Agentes ( ) Proprietários, Agentes e Clientes

( ) Proprietários, Agentes e Correspondentes 53 – DEFINIÇÃO DE PROPRIETÁRIOS?

( ) São aqueles a quem é confiada a guarda das coisas materiais que entram na constituição do patrimônio e

das quais não podem dispor sem ordem expressa do proprietário.

( ) É a pessoa que está vinculada ao patrimônio, e dispõem de todo o ativo e o passivo, toda renda e toda a despesa, todo lucro e todo prejuízo.

( ) São as pessoas que estão em estado de débito ou de crédito para com o proprietário. 54 – QUAL A CATEGORIA DE PESSOAS ESTA VINCULADA AO PATRIMÔNIO, E DISPÕEM DE TODO O ATIVO E O PASSIVO, TODA RENDA E TODA A DESPESA, TODO O LUCRO E TODO O PREJUÍZO? ( ) Agentes Consignatários

( ) Proprietários ( ) Empregados

55 - QUAL A CATEGORIA DE PESSOAS PODE SER REPRESENTADA POR ESTAR EM ESTADO DE DÉBITO OU DE CRÉDITO PARA COM O PROPRIETÁRIO DA EMPRESA?

( ) Proprietários ( ) Correspondente ( ) Agente Consignatários

56 – QUAL A CATEGORIA DE PESSOAS QUE É CONFIADA A GUARDA DAS COISAS MATERIAIS QUE ENTRAM NA CONSTIUIÇÃO DO PATRIMÔNIO E DAS QUAIS NÃO PODEM DISPOR SEM ORDEM EXPRESSA DO PROPRIETÁRIO?

( ) Correspondente ( ) Agente Consignatários ( ) Proprietários

57 – ONDE SÃO ENCONTRADOS OS REGISTROS QUE CONTÉM AS OPERAÇÕES REALIZADAS EM QUE REPRESENTAM GRAFICAMENTE OS FATOS ADMINISTRATIVOS E SUAS SEQÜÊNCIAS?

( ) Livro Caixa ( ) Teoria das Contas ( ) Livro de Escrituração

(25)

25 ( ) Controlar as contas da empresa

( ) Descrever os registros de todos os acontecimentos do dia-a-dia e acontecimentos específicos das empresa. ( ) Fiscalizar os agentes consignatários e os Correspondentes

O livro Diário

É o livro legal em que se lança o histórico de todas as operações realizadas

e o registro de todos os fatos administrativos.

Neste livro o comerciante é obrigado a lançar, segundo o

nosso código de comércio, com individualização e clareza

todas as suas operações de comércio, letras e quaisquer

papéis de créditos que passar, aceitar, afiançar ou endossar,

e em geral tudo quanto vender e despender de sua alheia

conta seja o título que for.

O diário deve respeitar cronologicamente, isto é, em ordem de dia, mês e

ano. Com isso é concentrada toda a história de uma administração.

São formalidades do livro diário, extrínsecas e intrínsecas.

Extrínsecas

-

Ser encadernados.

-

Ter todas as suas folhas numeradas.

-

Conter os termos de abertura e encerramento assinados

pelos responsáveis pela empresa e pelo contador.

Intrínsecas

-

Individualização e clareza.

-

Forma mercantil(moeda nacional).

-

Ordem cronológica de dia, mês e ano.

-

Lançamentos ou registros contínuos e corretos.

Elementos essenciais lançamentos ou registros contínuos e corretos

·

Data de lançamento

·

Conta a ser debitada

(26)

·

Conta a ser creditada

·

Histórico e descrição do lançamento contábil

·

Valor

Observe o exemplo abaixo de um lançamento no Livro Diário.

DATA

HISTÓRICO

DÉBITO

CRÉDITO

10/0511/XX

Máquina a Banco c/ movim.

Compra de uma máquina conforme

nota fiscal de nº 00155

R$ 8.500,00

R$ 8.500,00

97

Livro Razão

O livro Razão é aquele em que se abrem as contas que se acham no Diário.

Cada conta tem neste livro sua pagina especial a qual contem colunas

para datas, débitos e créditos, e referencias a página do diário onde foram

transcritos os lançamentos.

O Diário apresenta a escrituração em ordem cronológica de dia, mês e ano.

Os lançamentos em primeiro em ordem de data.

Os fatos administrativos no livro razão são classificados em contas de dois

métodos, sendo para o débito e outro para o crédito.

O Livro Razão não é obrigatório, com isso proporciona todos os registros e

lançamentos contábeis de uma empresa diariamente.

(27)

27

No razão, onde cada conta tem um lançamento e são sistemáticos ou

classificados apresentando o saldo de cada conta individual ou coletiva. Este

saldo e a diferença entre o débito e o crédito.

Se o débito da conta é maior do que o crédito, se diz que o saldo é devedor,

porem se o crédito da conta é maior do que o débito, se diz que o saldo é

credor.

Portanto, o livro razão sob o ponto de vista da utilidade da escrituração,

tem maior importância do que o diário.

Elementos essenciais

·

·

Data de lançamento

·

·

Conta a ser debitada

·

·

Conta a ser creditada

·

·

Histórico (descrição do lançamento contábil)

·

·

Valor

·

·

Saldo

Observe o exemplo abaixo de um lançamento do Livro Razão.

DATA

HISTÓRICO

DÉBITO

CRÉDITO

SALDO

20/06/XX 20/06/XX 20/06/XX Saldo anterior Salários a pagar Duplicatas a receber nr. 007 R$ 500,00 R$ 1.500,00 R$ 7.000,00 R$ 3.500,00 R$ 4.000,00

59 – O LIVRO RAZÃO É OBRIGATÓRIO PARA PROPORCIONAR TODOS OS

REGISTROS E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DE UMA EMPRESA DIARIAMENTE? ( ) Certo

( ) Errado

60 – NO RAZÃO, ONDE CADA CONTA TEM UM LANÇAMENTO E SÃO SISTEMÁTICOS OU CLASSIFICADOS APRESENTANDO O SALDO DE CADA CONTA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PARA ENCONTRAR ESSE SALDO DEVE-SE:

(28)

( ) Multiplicar o valor do débito pelo crédito ( ) Dividir o valor do débito pelo crédito ( ) Achar a soma entre o débito e o crédito ( ) Achar a diferença entre o débito e o crédito

61 – SE O DEBITO DA CONTA É MAIOR QUE O CRÉDITO SE DIZ QUE O SALDO É: ( ) Devedor

( ) Credor

62 – SE O CRÉDITO DA CONTA É MAIOR QUE O DÉBITO, SE DIZ QUE O SALDO É: ( ) Devedor

( ) Credor

63 – OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LIVRO RAZÃO SÃO: DATA DE LANÇAMENTO, CONTA A SER DEBITADA, CONTA A SER CREDITADA, HISTÓRICO (DESCRIÇÃO DO LANÇAMENTO CONTÁBIL), VALOR E SALDO.

( ) a afirmativa está correta ( ) A afirmativa está incorreta

64 – EXAMINA O EXEMPLO DE LANÇAMENTOS FEITOS NO LIVRO RAZÃO E RESPONDA:

( ) Os valores lançados estão corretos ( ) Os valores lançados estão incorretos

65 – EXAMINE O EXEMPLO ABAIXO DE LANÇAMENTOS FEITOS NO LIVRO RAZÃO E RESPONDA:

( ) Os valores lançados estão corretos ( ) Os valores Lançados estão incorretos

O Livro Caixa

(29)

29

O livro caixa contém a conta aberta ao agente-consignatário, ao depositário

do dinheiro, e representa de numerário, ou seja, os recebimentos e

pagamentos.

O livro caixa é dividido em duas partes.

-

Uma para as entradas ou recebimentos;

-

Outra para as saídas ou pagamentos.

Cada lançamento contém data do pagamento ou recebimento, o nome de

quem recebeu ou pagou, o motivo dopagamento ou recebimento e a soma.

Na parte destinada as entradas, escritura-se o saldo resultante do

inventário e depois todos os recebimentos na medida que é realizado.

Para que se possa determinar a existência ou saldo em qualquer

tempo, somam os recebimentos e os pagamentos, e acha a diferença que se

escreve do lado das saídas para encerramento do livro, o qual se reabre

escriturando a mesma diferença no lado das entradas, esta diferença entre

as entradas ou recebimentos e saídas ou pagamentos representa o saldo, a

soma que deve existir em caixa, e se diz o saldo do caixa.

A inspeção deve ser freqüente do livro caixa e aos documentos relativos

fornecem as bases de uma fiscalização sobre os atos do caixa que muitas

vezes é obrigatório a prestação de contas.

O livro caixa é encerrado diariamente, semanalmente, quinzenalmente ou

mensalmente de acordo com a empresa.

Razonete

(30)

O principal objetivo é que você entenda o processo de lançamento contábil

e o mecanismo, com grandes vantagens por sua simplicidade e facilidade do

movimento de débito e crédito nele lançado.

Veja exemplo do lançamento abaixo:

Exemplo do lançamento no diário e no razonete:

1) – Investimento inicial em dinheiro: ... R$ 6.000.000,00

2) – Compra de um terreno, à vista: ... R$ 1.000.000,00

3) – Depósito efetuado no Banco do BrasilS/A.: .. R$ 100.000,00

a)

– Lançamento no diário

1 – D – Caixa... R$ 6.000.000,00

C – Capital... R$ 6.000.000,00

Hist: investimento inicial

2 – D – Terreno... R$ 1.000.000,00

C - Caixa... R$ 1.000.000,00

(31)

31

Hist: Compra de um terreno

3 – D - Banco conta movimento... R$ 100.000,00

C – Caixa... R$ 100.000,00

Hist: Deposito efetuado na data

Observando os lançamentos nos razonete, seu funcionamento é como o

razão simplificado, pois seus lançamentos são extraídos do livro diário.

Saldo da conta é a diferença lançada entre o total do débito e o total

do crédito nas referidas contas. O saldo será devedor quando o total dos

valores lançados a débito for maior aos valores lançados a crédito, e será

credor quando o total dos valores lançados a créditos for superior ao total

lançado a débito da mesma conta.

BALANCETE

As contas que são lançadas no balancete são retiradas do livro razão, ou

do razonete com saldo devedor ou credor.

O balancete pode diferenciar um dos outros, com relação ao número de

colunas utilizadas; uns poderão conter duas colunas destinadas

ao saldo devedor e o saldo credor, outros poderão ter lançamentos

de débito e crédito de cada conta lançadas e até mesmo ajuste das contas.

Através do Balancete é feita a soma dos saldos credores e devedores onde

os resultados de ambos devem ser iguais. Além disso, mostra a situação do

Patrimônio da empresa.

(32)

Veja o exemplo abaixo a elaboração do balancete de verificação partindo

dos seguintes razonetes.

(33)

33

Balancete de Verificação

Nº DE ORDEM

CONTAS

DEVEDOR

CREDOR

1

Móveis

4.500,00

2

Máquinas e Equipamentos

3.500,00

3

Duplicatas a pagar

3.000,00

4

Caixa

2.000,00

5

Fornecedores

4.500,00

6

Capital

15.000,00

7

Promissória a pagar

1.000,00

8

Estoque de Mercadorias

8.000,00

9

Veículos

5.500,00

TOTAIS...

23.500,00

23.500,00

Observe que no balancete que consta todos os lançamentos relacionados

no razonete, e o devedor e o credor deve ser o mesmo valor total.

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