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A Ação Supervisora Numa Escola Pública: um Estudo Exploratório.

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Academic year: 2021

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U N T V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A X B A - C A M P U S ? C E N T R O D E F O R K A ^ A C H E P R O F E S S O R E S

D E P A R T A K E N T O D S E D U C A ? A O T

R I T A P A Z

n

A<?AO SUPERVISORA HUM A ESCOLA PtfBLICAr urn estudo e x p l o r a t o r i o

RELATERIO BE E 3 T A . G I 0 SUPERVISIONADO

DEP ARTAMENTO DE EDUCAQAO

(2)

I - INTRODUgAO • » . • » . • • • • • • • • » » • Oil

I I «2 JUSTIFICATIVA 03 I I I . 0BJETIV03 • ••»• I 08

I * T J KETGDCLOOIA •••••••••• . • • 09 T . A Ay AO SUPERVISORA KO PROCESSO BBUCATIVO £ J2 I X J CONCLUSAC $ 14

(3)

X

I * . IHTROBB9XG ° l i

0 teaa desse estude a Acas Supervisora nas es colas publica* perten*> centea a IX)a Regiae da Sasiao S©deada Raapectivatiento» a a cidadt da Sous a - Pb*

0 interesse pela fun9a® supervisors ma r e f e r i d a e s c e l a originou- se de estudos e discura'soes realizadaa aa s a l a da aula*. 1st© despertou ea no3 a desej© de buscar inform ago e a aais sub a t an c i 0 3 as sobre a p r a t i e a da Supervisao e sabret as dificuldadea que eacentraa as supervisoras a© dasenvolvimeat© de seu trabala©, pois kjejsabe7_que e s t a pratiea se da aua s i s t e a a eduoaeioaal que

apreseata s e r i e s eontradicoes*

Se por ua lad© a Sducacao durante ©a u l tinea* aa©a9 aa© tea aerecid©

a atencaa aecessaaia das auteridades cerapetentea de aode a favarecer uaa p r a -t i e a ©duca-tiva da qaalidade. Par ©u-tr© lade* exis-te -tone ua cuidad© por par-te do proprie Bstado para que a Sducacao aa© s e j a u t i l i e a d a ceao instrument© que

permita © desvelar das relacoes que se da a© i n t e r i o r da seciedade b r a s i l e i r a *

auaa t e a t a t i v a de i a i b i r as pessibilidades de transformaoa© desta seciedade* He ate seatid©*a Supervisao Sducacional, aa foraa eoao t r a d i c i o a a l aeate vea seado exercida, t e a se constituido aua ferte a l l ado do goverae F e -deral e Sstadaal para © cuapriaeat© de sens prepoaitos p e l l t i c o s - eduoacieaais* o que j u s t i f i e s iaoluaive a sua introduce* a© seio das a a col as p u b l i -can*

Porem$ ae aoaeate atual de traasforaaoae por que passa a sooiedade a a ednoaca© b r a s i l e i r a * a coauaidade escolar* ©a geral* e a Supervisao Bdu-cacioaal ea particular* pro cur aa* a© aoaent© de sua acao e re f i e 9a© rover sua pratiea podagogica deslecaad© © eixe de sua acao iadividual para 00 c o -l e t i v o , o s o c i a -l eo g-loba-l* a© t r a t a r da quests* do easino- apreadizagea de aod© que pessa coatribuir* efetivanente, para urn trabalh© educative t r a n s -faraador*

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Con© aluna d© V I I £eriode do Curse da Pedagogia do; Centra do Form acao de

>rofessores do Campus V da Uaivorsidad© Federal da Paraxon* respondend© as e x i

-gencias impostas pelo processo do mud an c as n© oaapo educaoional, ©^ towand© -per Base e s t a proposts de trabaln© do estagio superviaionad© ea Supervisao Esc©lap Q investigate©^ de que mod© se r e a l i s a a Acs© - Supervisora?^Bo*Ci8Colaj(^de $« gran

da Rede Estadual de Ensiao* a r t i c u l adaS^na 1 0s Regis© de Easino* e com© e

perco-bida pelo oorpo doeente* discente e tecnic© - administrative.

R e f l e t i r sobre a questao acima proposta tomou - a© relevant* na medida em que se busoa c©mpr©ender9 o l a s s i f i c a r em que oonaiste a p r a t i e a educativa

deasas profisaionais* sua concepea© de e s c o l a publics etn" quant© i n s t a a o i a da s o c i o -dade«c©ao espace s i g n i f i c a t i v e na l u t a por una escola publics gratuita e de qualidade, ao tempo em que temos experieacias eduoativa ae naturesa teorieo p r a t i

(5)

I I . JUSTIFICATIYA

03

Para ooapre©nd©rmos a origea da supervisao no campo eduoacional bra J

s i l e i r o , e aecessario compreende-la, analisand© © contexts historic© nacional e intemacional da epooa eat que e l a f o i i n s e r i d a , coao atividade p r o f i s s i o n a l . Segnndo HOGUEIRA (19^9) " a origea da supervisao eduoacional na re alidade bra -s i l e i r a , tea a ver com o -sou contexto hi-storic©, -suae vinculacoe-s com o con t ex-to intemacional e ae encaminhaaenex-to dado as que8ex-toes nacionais no oenario nun-d i a lw. ( p . 33)

Na quel a epoca, i n i c i o dos anos 40, e aunde se d i v i d i a en dais bio ©oss Ooidental, lidorad© polos americanos e o Oriental for*ad© pela URSS. H e a -se context© intemacional ocorre a ohaaada guerra f r i a entre estas duas patenc i e s d© aundOf una vez que o supatencosso ea expansao do s o patenc i a l i s a o representa p e rig© para o bloc© c a p i t a l i s t s . Frente a© oresoiaento do Conanism© ©s a a e r i c a -aos t r a t a r a a de i a v e s t i r nos paises c a p i t a l i s t a s oferecendo - l e s a s s i s t e n c i a

teonioa con a finalidade de " a J u d a - l o s "# Ba verdade, a intenca© e r a aesm©

man-t e r esses paises sob seu domfne© e longe da ideologia comunlsman-ta* Para man-tanman-to, firmaram acordos com a maioria dos paises da America L a t i n s , entre eles © B r a

-Bill.

0 govern© b r a s i l e i r o mpresentado por Gertulio Vargas - 1950 - 1954 mantendo-s© no coder, apoiado ea bases populistas defende o desenvelviaent© n a c i o n a l i s t a nuaa t e n t a t i v a de, oerta forma, iapodir a entrada de capitals i n

-teraacionais. T a l p o l i t i c s gera grandes conflitos e tensoes entre as c l a s s e s dcminantest de ua lad©9 a defesa d© desenvolvia©nt© intemacional i s ad© e do

outre, d© desenvolviment© independente• 1st© contribuiu para o desgaste da poll t i c a de Vargas, pels na© cent a com © apoi© n e a da olasse dominant© e nea

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da classe operaria, © que provoca a sua deposica© e pes t o r i orraente, seu s u i c f -di©.

S l e i t o president©, Jueelin© Kubitscheck - 1956, que aesno assuaind© uaa p o l i t i c s de massas, seu govern© destaca-se pels iaplantaca© d e f i n i t i v e do Capital i n t e m a c i o n a l no pax's* Desse mod©, i n t e s i f i c a a entrada de i n v e s t i n e a -tos externos, haja v i s t a s e r ele ua defenssor da intemacionalizaca© do desen-•olviaento* Por i s s e , os acordos firaados ©ntre © B r a s i l e ©s E s t ados Unidos s© vigoraraa ©ficialaent© a p a r t i r d© seu govern©, eabera, tenham s i do acordados o p r i a e i r o , ea 1950, chaaad© Acordo Geral de Cooperaea© Tecnica e © s e -gundo, Acordo E s p e c i a l de Services T«cnices data de 1953*

N© boj© destes acordos na area eduoacional foi criado o programa de Assistencia B r a s i l e i r a Americana a© Ensino Element&r - PABAEE, instalad© a© cidade de Bel© Horizonte MG, ea 1957 «• coaoele, a 9Upervi3a© n© c a a

-P© eduoacional b r a s i l a i r o *

0 PABAEE tinha t r e s ©bjetivos basicoa que © fundaacntava* 0 p r i aeiro deles aereoe destaque perque e essencial para a conpreensa© dd© s u r g i -aento da supervisao, j a que t r a t a basioamente de sua feraacao © do seu papel a© contexto politic© e eduoacional b r a s i l e i r a , a s s i a formalados repass© "aos educadores b r a s i l o i r o s dos ssetodos e tecnicas u t i l i z a d a s na educacao prima — r i a nerte americana, promovendo a a a a l i s e , aplicacao e adaptacao dos mes -mos, a fim de atender as necessidades commit arias ©a relaca© a educacao, por aei© de estiaulo a i n i c i a t i v a d©s prefessores.»( N000EIRA, 1989* p. 37 ) • Hole, vemos a causa e a razao da supervisao, dos centres de foraacao, do d e s

(7)

-05

taque metodologico, da prioridade aos m©t©dos © t e c n i c a s , da atuaoao no easia© primari© « da sua tare fa f i a c a l i z adorn*

I n i c i a - s e a forraagao das supervisors© em I n d i a n a - Bet ados Unidos para onde varias professoras foram ae espeoializar regres3ando posterioraent©. para Belo Horizonte a flm de miniatrarem cursos para novas snpervisoras. Bspande - s e

assim a p r a t i e a da supervisao por tod© o p a i s .

A paxtir de entao, as escolas pass am a t e r uma nova figura, a super -v i s o r a . euja f o r s ^ a o foi intenclonal, tendo side a c r i t i c a e a p i l i t i c a para

aten-interesses polfticos e soguir os mandamentoa do sistema politic© i a s t i t u f d e s , onde a meta era plane j a r e controlar. Seu papel era f i s c a l i z a r , v a l o r i z a r

metodo-l o g i a , i o ensino t e c n i c i s t a , nao dar i m p o r t a n c i a a© POR QU2 e PARA QUS PAZER mas apenas ao C 0 M 0 FAZER•

Assim, a supervisao i n s e r i u se no sistema educional b r a s i l e i r o i n t e n -cionalmente per razoes p r i o r i t a r i a r a e n t e pol£ticas#

©v *• E n t r e t a n t o , passa se uma imagem de que a funcao supervisora e inodo

-*"a, moderna, i n t r o d u t o r a de novos metodos e tecnicas de ensino , numa t e n t a t i v a de mascarar sua verdadeira fungao, ou seja a de ser transrai3sora da i d e o l o g i a da classe dominante que v i s a a i n c o b r i r seu descomprometimente co uma educacao democratica, v o l t a d a para cs interesses da grande maioroa da popula9ao b r a s i l e i r a De fato a supervisao eduoacional atua numa escola ainda e l i t i s t a e s e l e t i v a , que

ten acentuado o processo de marginaliza9ao das classes populares, do ponto de v i s t a q u a n t i t a t i v o e q u a l i t a t i v o *

Acres9ancs a tudo que f o i , d i t o , o f a t o de o pensnmento conservador •

ser uma c a r a c t e r f s t i c a geral dos educadores, em todos os n i v e i s , com maiores ©v ^a

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p o l i t i c o . £ evident©, e nao poderia ser de outre modo, que a supervisao desen-v o l desen-v a urn t r a b a l h o onde o pensar c r i t i c o , a transform acao, o replanejamento, • o questionamento, a busoa por interesses comuns nao estao presentes ea sua ' p r a t i e a e d u c a t i v a .

Smbora a supervisora tenha t i d o e, ainda tenha, uaa formacao a o r i -tica,._..apolitica, ao organ!zar - secoaa o a t e g o r i a , nos aovimentos c i n d i c a i s e s i c i a i s , nos Encontros Xacionais de Supervisores Educacionais - E N S E 3 , e na

l u t a do d i a - a - d i a , comeca a t e r uma visao e r i t i c a da r e a l i d a d e , passando a r e f l e t i r sobre a funcao de ajente r e p r o d u t o r da i d e o l o g i a dominante que desenpenha^a funcao de agente de transformacao, ou s e j a , de agente da c o n t r a i d e o -l o g i a que podera desenpenhar.

Neste s e n t i d o , pode a l a r g a r sua v i s a o , t e r conciencia da sua v a r d a -d e i r a r e a l i -d a -d e , -da p o s s i b i l i -d a -d e -de -desenvolver -dentro -da escola urn t r a b a l h o voltado para a transferases© da sociedade, de r e b e l a r - se e nao l i m i t a r - se

apenas a receber ordens sea questions l a s . Hao apenas obdecer mas e r i a r , i n o v a r , repensar, nao ver os fatos como aconteoimentoa n a t u r a l s e c o r r e t o s j a t o mar decisoesi a c r e r que as decisoes do Estado burgues so beneficiam a ele p r o -P r i o e p r e j u d i c a alunos e professores.

So assia, conseguira uma eduoacao v o l t a d a para todos, sem destincoes entre dominantes e dominados.

Para i s s o , o pensar c r i t i c o , o esp£rito de l u t a , o t r a b a l h a r c o l e t i -vamente, t o r n a - se parte i n t e g r a n t e e f o r c a p r o p u l s o r a de sua acao e d u c a t i v a .

Repensar a p r a t i e a da supervisao eduoacional s i g n i f i e s , envidar e s for^os, ao lado dos demais p r o f i s s i o n a i s da educacao, para conquistar uma e s

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-or

c o l a democratica que assuma de f a t o , sua funcao p o l f t i c a , corao urn espaco de lu>t a , j u n lu>t o a oulu>tras i n s lu>t i lu>t u i o o e s s o c i a l s , para a superajao das conlu>tradicbea e x i a -t e n -t e s , porque " a I n -t a pedagogica nao e, senao, uma forma de l u -t a , aa lsdo da • l u t a econSmica, s o c i a l e p o l i " t i c a .w( CHARLOT 1983, pg» 302 )

Seguendo M a r i l e n a Chaul, o que f a l t o u %, forraa$ao dada a 3upervisora • eduoacional f o i uma visao p o l i t i c o do contexto h i s t o r i c o no qual ae inaere a • a9ao educativa* £ necessario que a supervisora adquira uma consciencia crCtdca da r e a lida d e b r a s i l e i r a , f o r j a d a nas l u t a s e redimensionando a sua acao p o l i t i c a *

Por tudo isso pretende - se neste t r a b a l n o a n a l i z a r a p r a t i e a e as "bases t e d r i c a s da acao s u p e r v i 3 o r a na escola de I * grau da Rede Estadual a r t i c u l a -das na 10f i Regi'ao de Ensino da Paralba, com v i s t a s a d e l i n e a r seu p e r f i l e dea

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I I I • OBiTETI 70S.

G S R A L :

— Conhecer e r e f l e t i r sobre a p r a t i e a edueativa da Aoao Super -v i s o r a na 99 • 1 09 Regioes de Snsino da Paraiba e a aceitacao

que tea a comunidade escolar pelo exerexcio da supervisao.

ESPECfFICOSs

1 - Aprofundar os conhecimentos sobre Supervisao Bducacional, de

modo g n r a l e, em p a r t i c u l a r , nus»>* o 10f i R e g i o n de Ensino da

Paraiba*

2 - C a r a c t e r i s a r a dimen^ao edueativa da funcao.supervisora na3r r e f e r i d a X re-aloea du B n t l n o .

3 R e f l e t i r , numa pespectiva c r i t i o a , a avaliacao e / ou pro pr© postas apresentadas p e l a comunidade escolar para a p r a -t i c a eduea-tiva nafc regioes supra - ci-tada*;.

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09

I V * METODOLOCIA

Este t r a b a l h o engloba as c a r a c t e r i s t i c a s de um estudo e x p l o r a t o r i o * dando esolarecimento3 e rospostas para um problema mediante o emprego de pro — oedimentos c i e n t i f i c o s * . VERGER (1982) e SETLZ (l963)r most ram que j

* a pesquisa no seu n i v e l e x p l o r a t o r i o e um txtabalh© que teni como f i n a l i d a d e desenvolver e escolaer os f a t o s , v i -sando a m o d i f i o a r conceitos e i d e i a s para a formulaca© de

aovos problemas'e hipoteses para estudos p o s t e r i o r e s * " ( Pag. 134 )

Envoive ainda, este estudo levantnmento b i b l i o g r a f i c o e documental, e n t r e v i s t a s nao padroniz ad as e estudo de case, dando uma visao g e r a l e apro-x i m a t i v a dos f a t e s *

Besse mode, analisamos aqui a conceptao t e e r i e a - motodologica sub-jacenjre a p r a t i e a edueativa do supervisor na r e f e r i d a escola, suas relacoes com os elementos do process© ensino - aprendizagem, suas condicoes de traba** I h o , sua realizacao pessoal e p r o f i s s i o n a l , sua ccncepca© de escola p u b l i

-ea* Enfim. como se da a relapse entre supervisor e a comunidade escolar* co-mo esta a v a l i a sua atuacao e coco-mo g o s t a r i a que fosse exercida, de forma que podemos t r a c a r s e u ^ p e r f i l e apont^r penspectivas*

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acao supervisorat^compreendemos a quetao proposta para estudo e elaboramos um

re l a t o r i o contend© o desenvolvimeato da experiencia*

Bste t r a b a l h o e concentrado aa f i g u r a do s u p e r v i s o r , mas envolve • 'kambe'ro outros elemeatos i n s e r i d o s ao prooesso easiao - aprendizagem, como • professor, aluno, corpo tecaico - a d m i a i s t r a t i v o , a u x i l i a r de s e r v i g o , e t c » , que d i r e t a ou iadiretameate podera c o a t r i b u i r para a compreensao do fenomeno em estudo, bem como, para a obtencao de um universe variado ee s i g n i f i c a t i v e *

Consta aeste t r a b a l h o o numero definid© dos s u j e i t o s , desse estudo que forara 16 pessoas* Ficand© Ij&ffit d i v i d i d o da seguinte f o r m a t i o n supervisor yma d i r e t o r a , um v i c e - d i r e t o r , dez professores e t r e s a l u n a s .

0 presente t r a b a l h o corapreendeu dois mementos* Sendo que o l f i f o i

voltado para a fase de observaca© de matri*culas, onde f o i dada a oportonidade de conhecer de perto a realidade de c l i e n t e l a que estuda na r e f e r i d a escola •

00

0 2f t momento f o i a fase de atuacao das e n t r e v i s t a s , onde f o i u t i l i z a

-da um gravador para o b t e r melhores informagoes, como tarabom um r o t e i r o do ques-t i o n a r i o . A duraoao de cada e n ques-t r e v i s ques-t a f o i de 45 a 60 m i n u ques-t o s .

Bscolheaos a abservaoao por ser um instrument© adquads para apreender o no3so objetiv© de estudo, na medida em que acompanhamos i n loco e d i a a -d i a -dos s u j e i t o s , o s i g n i f i c a -d o que eles -da© a r e a l i -d a -d e que os ro-deiam e as suas p r o p r i a s a t i t u d e s .

0 r o t e i r o das e n t r e v i s t a s f o i pensand© a p a r t i r de ternas e problemati

zaeao p r i v i l e g i a n d o deterrain ad as questoesj 0 t r a b a l h o da s u p e r v i s o r s , seu r e l a cionamento com os supervisados, as c o n t r i b u i c o e s desse p r o f i s s i o n a l para a

(13)

11

escola, sua concepgao de escola publico* etc* As entrevistas feraa f e i t a s na propria escola, no period© de junh© a agosto de 1992*

As entrevistas, por sua vez nos ajudan no apr© fundament© da i n v e s t i -gacao, pela possibilidades que elas afereeem de captacao da forma imediata e coerente para a fornacao desejada e sobre praticamente com qua!cuer tip© de • infornaga© e es a a i s diversos aspectos*

Portante, ficon c l a r a e objetiva a finalidade do estagio, pois o «• aesao e um trabalho serie envolvendo os elementos inseridos no process© e n s i -no - aprendizagea, na busca de const at ar na realidade ooma estaase dando a pratiea da supervise© nas escolas*

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As inforraacoes obtidas atraves do corpo docente, disoente © t e e l n i -co; - a d m i n i s t r a t i v e sobre o t r a b a l h o da s u p e r v i s o r s na escola X r e v e l a fatos i n t e r e s s a n t e s .

Ua esoola nao eadste t r a b a l h o de supervisors propriamente d i t o * 0 que e x i s t e e uma a s s i s t e n c i a i n d i r e t a das sup er vir or a s que trabalham na l oc

Regiao de Ensino. Bias Sao en o are gad as de dar a s s i s t e n c i a as ea colas ligadas aquela Regiao de Ensino*

0 que se ve na p r a t i e a da supervisora e um t r a b a l h o muito d i s t a n t o

do professor e do aluao, ou seja* do preoesso educative* t um t r a b a l h o que Uao c o n t r i b u i para a molhoria do ensino, na me d i d a que nao o r i e n t s pedago

-gicamente o professor*

B i f i c i l m e n t e a escola procura a s u p e r v i s o r s , ate porque quando a procura nao a encontra, ate porque sao pouoas supervisoras para muitas es

-o

colas* _

Peroobe —^ee que e um t r a b a l h o que para os professores nao tem 1

aproveitamento, pois a p r a t i e a da supervisao tem haver com o supervisionamen-t o diresupervisionamen-tamensupervisionamen-te na escolaf* Par t ic i pando juntamente com professor, aluno e d i r e

-cao do d i a - a - d i a da escola, procurando desenvolver um t r a b a l h o em cima da realidade do alunodo. Orientando o professor nas d i f i c u l d a d e s encontradas, * para que haja uma melhor aprendizagem*

I n f e l i z m e n t e na escola ainda nao chegou este t r a b a l h o . A assistencia que sjp recebe da supervisora e mais no sentido de f a c i l i t a r a chegada de mate-r i a l na escola.

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13

0 planejaraento na escola e f e i t a de o i t o e o i t o d i s s , e nao e x i s t e • participaeao da supervisora* Os professores sozinhos se preocupam no como p l a n e -Oar para que seus o b j e t i v o s sejam alcancados*

Gutros afirmam quo a p r a t i e a da supervisora se da periodicamente, • porque sao 130 esoolas que a 16f i Regiao de Ensino dar a s s i s t e n c i a e so e x i s t e . ,.*

duas supervisoras* Muitas vezes precisam de t r a n s p o r t e * para i r v i s i t a r as escolas e nao tera*

Snt'ao, na m a i o r i a das vezes os professores sao t r e i n a d o s no Centro de Treinamentoade Professores de Sousa* A a s s i s t e n c i a , o u s e j a , o treinamento que e a supervisora dar e na. confeccae de m a t e r i a l e melhores form as de trabalharem os conteudos • 31a procura t r a b a l h a r com metodos que possam melhorar o ensino a p r e n d i -zagem, i i n c l u s i v e estao trabalhando com o metodo c o n s t r u t i v i s t a *

A s u p e r v i r o r a p a r t i c i p a . dos treinamentos, orientando os professores com suas experiencias renovadoras, procurando descobrir ceisas novas, com o o b j e -t i v o de melhoaT o ensino - aprendizagem, procura -t r a b a l h a r com a no so a r e a l i d a d e , uo s e j a , a r ea lid ade do aluno.

Esta p r a t i e a e v i s t a desta forma porque os professores desconheeem o verdadeiro papel da supervisao escolar* E tambem porque as supervisoras nao t r a b a -Iham numa l i n h a transformadora* Limitam - se apenas aos pianos ficando assim uma p r a t i e a desconhecida*

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0 estagio supervisionad© realizado ma escola X decorreu da necoa -sidmde de ©onbocer ma p r a t i e a o trabalho da supervisora* Dando oportunidade de aumentar aeua coahecimnatos*

Assim* o est agio:- em s i proporoioaou - me uma melhor compreeasao da pratiea educative* Com i s s o del me ccata de que esse professional r e e -quer habilidade* esperiencia, conhecimento, motivacao e consciencia do que eat a fasendo*

Sa suaa nao pude t e r uma visao mais ampla devido o tempo t e r sido auito r e s t r i t o e tambem porque a escola nao ten acompanhamento direto da

8 u p o r v i so r a •

Sendo assim, o corpo docente, discente e tecnico administrati

v© desoonhecem a p r a t i e a da supervisors* Mas mesmo assim transmitiram i n -formaeoes substanciosas, sobre as dificuldades pelas quais passa a educacao b r a s i l e i r a *

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VII* REFER&NCIA3 BIBLIOGRAFICAS

• ALVES, Nildo e GARCIA, Regina &*> (orgs)* 0 faner o • pensar dos supervisoros e orientadores eduoacion&is*

Sao Paulo? Loyola, 1980 •

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Referências

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