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Aula 6 - Da cultura das midas a cibercultura

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Academic year: 2021

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Da cultura das mídias

à cibercultura:

Substratos da

cibercultura

Aula 5

Sociedade e Tecnologia Profa Rita de Cássia Catini Fatec Mogi Mirim

(2)

Mudanças da sociedade

As novas tecnologias da informação e comunicação

estão mudando não apenas as formas do

entretenimento e do lazer, mas potencialmente todas

as esferas da sociedade:

O trabalho (robótica e tecnologias para escritórios),

Gerenciamento político, atividades militares e policiais

(guerra eletrônica),

Consumo (transferência de fundos eletrônicos),

 Comunicação e educação (aprendizagem a distância),  enfim, estão mudando toda a cultura em geral.

(3)

Divisão das eras culturais

Divisão das eras culturais em seis tipos de

formações:

 a cultura oral,

 a cultura escrita,

 a cultura impressa,

 a cultura de massas,

 a cultura das mídias e

 a cultura digital.

A divisão em seis eras pode parecer excessiva,

mas, se não as levarmos em consideração,

acabamos perdendo especificidades importantes

e reveladoras.

(4)

Primeiros tipos de Formações

Cultura Oral: linguagem que se corporifica

através da fala.

Cultura Escrita:

é a “transcrição da fala”, um

modo de

organização

dos discursos e do

conhecimento.

Cultura impressa:

é a “transcrição” do texto da

cultura manuscrita (da idade média) para a

cultura impressa, uso da prensa.

Cultura de massas: é aquela criada com um

objetivo específico: atingir a massa popular,

maioria no interior de uma população. Todo esse

conteúdo é disseminado por meio dos veículos

de comunicação de massa.

(5)

 Mídias são meios, e meios são os suportes materiais,

canais físicos, nos quais as linguagens se corporificam e através dos quais transitam.

Por isso mesmo, o veículo, meio ou mídia de

comunicação é o componente mais superficial, no sentido de ser aquele que primeiro aparece no processo comunicativo.

 Considerando-se que as mídias são co-formadoras

de novos ambientes sociais, pode-se estudar

sociedades cuja cultura se molda pela oralidade, pela escrita, mais tarde pela explosão das imagens na

revolução industrial-eletrônica etc.

(6)

Por volta do início dos anos 80, começaram a se

intensificar cada vez mais os casamentos e

misturas entre linguagens e meios, misturas essas

que funcionam como um multiplicador de mídias.

Estas produzem mensagens híbridas como se

pode encontrar, por exemplo, nos suplementos

literários ou culturais especializados de jornais e

revistas, nas revistas de cultura, no radiojornal,

telejornal etc.

Continua....

(7)

Ao mesmo tempo, surgiram no campo das mídias,

equipamentos e dispositivos que possibilitaram o

aparecimento de uma cultura do disponível e do

transitório:

 fotocopiadoras

videocassetes e aparelhos para gravação de vídeos,  equipamentos do tipo walkman e walktalk,

a indústria de video clips e video games, juntamente

com a expansiva indústria de filmes em vídeo para serem alugados nas videolocadoras, e por fim

TV a cabo.

(8)

 Essas tecnologias, equipamentos e as linguagens

criadas para circularem neles, têm como principal característica propiciar a escolha e consumo

individualizados, em oposição ao consumo massivo.

 São esses processos comunicativos considerados

como constitutivos de uma cultura das mídias.

 Foram eles que nos arrancaram da inércia da

recepção de mensagens impostas de fora e nos treinaram para a busca da informação e do

entretenimento que desejamos encontrar.

Prepararam a sensibilidade dos usuários para a

chegada dos meios digitais.

(9)

Cultura Digital

Sua marca principal está na busca dispersa,

alinear, fragmentada, mas certamente uma busca

individualizada da mensagem e da informação.

Surge a ideia de relação receptiva de sentido

único (televisão) e modo interativo e bidirecional

que é exigido pelos computadores.

Nasce aí a cultura da velocidade e das redes que

trazem consigo a necessidade de

simultaneamente acelerar a humanizar nossa

relação com as máquinas.

(10)

Cultura Digital

Mudanças provocadas pela extensão e

desenvolvimento das hiper-redes:

 Cada um pode se tornar criador, produtor,

compositor, montador, apresentador, difusor de seus próprios produtos.

Com isso uma sociedade de distribuição piramidal

começou a sofrer concorrência de uma

sociedade reticular de integração em tempo real.

(11)

Digitalização

 O novo senso comum é o processo digital.

Via digitalização, todas as fontes de informação, inclusive

o áudio e vídeo, estão homogeneizadas em cadeias sequenciais de 0 e 1.

 Antes da digitalização os suportes eram incompatíveis:

 Papel para texto;

 Película química para fotografia ;

 Fita magnética para som ou filme;

 Atualmente a transmissão da informação digital é

independente do meio de transporte, sua qualidade

(12)

Um dos aspectos mais significativos da evolução

digital foi o rápido desenvolvimento da multimídia, que produziu a convergência de vários campos midiáticos tradicionais.

Foram assim fundidas, em um único setor todo

digital, as quatro formas de comunicação humana:

 O documento escrito: imprensa, magazine, livro;

 O áudio visual: televisão, vídeo, cinema;

 As telecomunicações: telefone, satélite, cabo; e

 A informática: computadores, programas informáticos.

(13)

A Internet e o ciberespaço

A internet é a rede mundial de computadores.

Foi criada durante a Segunda Guerra Mundial, pelo

dep. defesa dos EUA, mas nunca serviu apenas

para fins militares.

 Sempre serviu a redes científicas, institucionais e

pessoas ligadas a universidades com pesquisas e núcleos de ideias especializados em tecnologia.

Até hoje a Internet continua a se ampliar tanto em

número de usuários como em tipos de aplicações.

Os computadores e as redes que os ligam constituem o

ciberespaço.

(14)

Ciberespaço

O ciberespaço é o mais novo local

de "disponibilização" de informações possibilitado

pelas novas tecnologias.

É uma nova mídia que absorve todas as outras e

oferece recursos inimagináveis, há algumas

décadas.

Um espaço aberto, virtual, fluido, navegável. Um

(15)

Interface: janela para o ciberespaço

Interface refere-se à conexão humana com as

máquinas e mesmo à entrada humana no

ciberespaço.

Um usuário conecta-se com o sistema e o

computador se torna interativo. É a nossa

interação com o computador que cria uma

interface.

Para Poster (2005) uma interface está entre o homem e o

maquínico, uma espécie de membrana, dividindo e ao

mesmo tempo conectando dois mundos tão alheios, mas

(16)

Hipermídia

 Trata-se de um conglomerado de informações

multimídia de acesso não sequencial, navegáveis através de palavras-chave semialeatórias.

Aqui o conceito de texto sofre mudanças

substanciais.

 Embora um elemento textual possa ainda ser isolado, sistemas baseados em computador são

primordialmente interativos em vez de unidirecionais.

 Quando concebidas em forma digital as ideias tomam

(17)

Cibercultura

A cibercultura é a relação entre as tecnologias de

comunicação, informação e a cultura. Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a sociabilidade,

configurando a cultura contemporânea (Lemos, 2002).

A cibercultura é um estabelecimento de relações, uma

aproximação entre indivíduos, através das novas ferramentas virtuais. Abrange atitudes como : voto

eletrônico, home banking, inscrições via internet. Se você se informa através de um site, se cadastra nele e

compartilha isto com outra pessoas, podemos afirmar que você é um “ciberculto”.

(18)

Inteligência Coletiva

Segundo Kerckhove (1997) a Internet é na verdade um

cérebro, um cérebro coletivo, vivo e que nunca pára de trabalhar, de pensar, de produzir informação, de

analisar e combinar.

 O ciberespaço oferece objetos que rolam entre os

grupos, memórias compartilhadas, hipertextos comunitários para a constituição de coletivos inteligentes.

Para permitir que esse conhecimento coletivo esteja

acessível é necessário que a inteligencia coletiva seja auxiliada em suas tarefas por agentes virtuais que

(19)

Agentes inteligentes

 Eles vão desde máquinas de busca que cruzam

informações em diferentes servidores ao redor do mundo, até programas particulares que efetuam pesquisas para seus usuários.

 Esses agentes que aprendem processos e realizam

tarefas, circulam no ciberespaço em busca de informação. Eles ajudam no nosso nomadismo eletrônico, produzindo mudanças em nossa mobilidade (nomadismo).

 Modificações que já se fazem sentir no nosso teletrabalho,

telensino e telecompras.

 Desvantagens desses filtros ajudantes:

 Com os agentes a interação passa a ser indireta;

 Ao mesmo tempo que nos ajudam em um mundo saturado

de informações, podem nos levar ao fechamento, uma vez que o agente só procura o que queremos.

(20)

Atividade

Cibercultura:

 Pesquisar dois casos de ações antes

realizadas manualmente/pessoalmente e agora realizadas apenas no computador/internet.

Enviar por e-mail, com nome, RA e a disciplina

(21)

ritacatini@gmail.com

Referência bibliografica:

Culturas e artes do pós-humano: da cultura

das mídias à cibercultura

Referências

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