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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela (Guarda)

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INSTITUTO POLITECNICO DA GUARDA

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Curso de Especialização Tecnológica em

Técnicas de Gerontologia

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INSTITUTO POLITECNICO DA GUARDA

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Curso de Especialização Tecnológica em

Técnicas de Gerontologia

Relatório de Estágio

Trabalho desenvolvido no âmbito da formação em contexto de Trabalho/ relatório de estágio curricular do 3º Semestre do curso de especialização tecnológica em técnicas de Gerontologia.

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“Todo o mundo quer viver muito, mas ninguém quer ficar velho”.

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Agradecimentos

Aos que me acompanharam durante este último ano e meio, agradeço o apoio e a ajuda por me aguentarem euforias e desagrados. Por serem portos de abrigo nas alturas em que quis desistir e nos momentos em que não vi mais nada a não ser o curso de Técnicas de Gerontologia. Em especial deixo o meu maior agradecimento aos meus pais que, pela inicial relutância quanto à minha ida para a Guarda e escolha de curso, me foram instigando a lutar pelos meus objectivos. Se não fossem essas barreiras e contrariedades, penso que não era tão saborosa esta satisfação de chegar até aqui.

Depois, sem querer deixar hierarquias definidas, agradeço em geral aos meus colegas de curso os bons momentos passados, as partilhas feitas nas aulas e fora delas.

Agradeço com especial apreço a ajuda prestada por todas as pessoas com quem trabalhei durante o estágio. Aos idosos que foram o alvo do meu trabalho realizado ao longo do estágio. À D. Odete, à D. Glória, à D. Madalena, à D. Prazeres e também à Sónia, colaboradoras de Acção directa. Agradeço sinceramente pelo apoio prestado, em especial ao Engenheiro Neto, Presidente do Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela por me ter proporcionado a oportunidade de realizar o estágio, e pela sua disponibilidade em ajudar.

Por fim e em especial, à minha orientadora Prof. Filipa Teixeira pelo, incansável apoio, pela sua disponibilidade, motivação, paciência e interesse mostrado em ajudar a realizar o estágio.

Por fim à supervisora da Instituição Dr.ª Susana Marques pela ajuda prestada e interesse, ao logo destes três meses.

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Índice

Introdução ... 1

Capitulo I - Centro Cultural Social e Desportivo da Ramela 1.1 Enquadramento territorial ... 4

1.2 Caracterização da Instituição ... 5

1.3.Definição da estratégia de intervenção de instituição ... 7

Capitulo II - Contextualização Teórica 2.1.O que é a Gerontologia? ... 9

2.2.Papel do Técnico de Gerontologia ... 10

2.3.Animação de idosos ... 11

2.3.1.Objectivos da animação de idosos ... 12

Capitulo III - Estágio 3.1.Caracterização do Público-Alvo ... 14

3.2.Objectivos ... 15

3.3.Actividades desenvolvidas ... 17

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Índice de figuras

pág

Fig.1 – Mapa da ramela 6

Fig.2 – Frente da instituição 7 Fig.3 – Organograma da instituição 8 Fig. 4 – Caracterização da instituição 16

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Introdução

Chegar até ao cimo da montanha e contemplar o imenso vazio do cume pode ser

gratificante, mas nada é superior à árdua caminhada desde o baixo terreno e às dificuldades percorridas nessa viagem, para superar os percalços da subida.

Esta podia ser uma frase retirada de um livro qualquer ou uma referência de um autor. Mas não, achei pertinente começar de forma mais literária o meu relatório de estágio. Nem só de coisas concretas se escreveram os três meses de estágio passados no Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela, nem se explica facilmente o que se aprendeu com tamanha experiência. A caminhada feita desde Julho até Setembro foi, sem dúvida, a experiência mais enriquecedora que alguma vez tive no âmbito da formação académica, não desprezando contudo todo o trabalho desenvolvido anteriormente. De uma forma geral, pode-se referir que tudo o que foi feito desde a minha entrada para o curso de Especialização Tecnológica em Técnicas de Gerontologia foi o ponto essencial para culminar no Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela. Foi uma soma de trabalho e dedicação, de objectivos e oportunidades que fui sabendo agarrar.

A realização do presente relatório de estágio surge inserido na proposta metodológica do plano de estudos do 1º ano/3º Semestre, do Curso CET de Gerontologia da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda. O estágio decorreu no Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela, num total de três meses de estágio. A escolha teve a ver com a proximidade da minha área de residência e facilidade na deslocação.

O estágio curricular é uma importante fase da vida, onde o estagiário é o responsável por mostrar o nível do conhecimento adquirido, ao trabalhar com os diferentes públicos, sendo o primeiro contacto do aluno com o mundo do trabalho e das organizações. Sabendo que o estágio é um período de classificação complementar, que aperfeiçoa as competências de acesso ao mercado de trabalho, ao permitir a capacidade de trabalhar com diferentes públicos e apresentar novos projectos e iniciativas. Desde 1 de Julho a

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30 de Setembro, propus-me trabalhar com a população idosa, desenvolvendo actividades diferentes no espaço que me foi apresentado.

Este decorreu de forma satisfatória e enriquecedora sob a orientação da professora Filipa Teixeira e a supervisão da Directora Susana Marques.

Para uma melhor organização do relatório, decidi estruturá-lo por capítulos. O primeiro remete para o enquadramento territorial do concelho da Guarda, caracterização da Instituição onde realizei o estágio e, a definição da estratégia de intervenção. No segundo capítulo apresento o trabalho de pesquisa que aborda sobre o que é a Gerontologia e o papel do técnico desta área. De forma a completar esta fundamentação teórica e para que se possa perceber a importância da intervenção ao nível pessoal e social do Gerontólogo, completo a informação disponibilizada ao focar a Animação de Idosos e os seus objectivos.

Por fim, no terceiro capítulo abordo o estágio, onde apresento a caracterização do público-alvo, os objectivos e as actividades desenvolvidas. Posteriormente faço um balanço do trabalho realizado, onde exponho os pontos negativos e positivos e, em jeito de conclusão, culmino com uma reflexão final.

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Capítulo I

Centro Cultural Social

e

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1.1 Enquadramento territorial

Figura 1 – mapa da Ramela

Fonte – http://maps.google.com/

O meu estágio decorreu na Ramela, uma freguesia portuguesa do concelho da Guarda, com 10,69 km² de área e 239 habitantes (2001). O Concelho da Guarda fica localizado na província da Beira Alta, confinante com os concelhos de Celorico da Beira, Pinhel, Sabugal, Manteigas e Belmonte. Trata-se de um concelho de dimensão média,

composto por 52 freguesias rurais e três urbanas, compreendendo três bacias

hidrográficas: Mondego, Côa e Zêzere. Situa-se no último esporão Norte da Serra da Estrela, sendo a altitude máxima de 1056 m (na Torre de Menagem do Castelo), dominando a portela natural do planalto beirão. Corresponde à cidade mais elevada do país, com domínio visual dos vales do Mondego e do Côa, o que cedo se manifestou como carácter preponderantemente defensivo.

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1.2 Caracterização da Instituição

A Associação Cultural Social e Desportiva da Ramela é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), funciona como Associação. Tem na sua vertente cultural a valência de Caça e na vertente social as respostas sociais de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.

Esta Associação foi constituída em 30 de Maio de 2001, embora o Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário só tenha começado a funcionar em 1 de Outubro de 2010. As respostas sociais referidas possuem 62 associados.

A área de actuação desta instituição é a freguesia da Ramela, que é constituída por 5 anexas, Aldeia Nova, Aldeia Ruiva, Dominga Feia, Ramela e Serra da Borja. Tendo neste momento as duas respostas sociais clientes da Aldeia Nova, Aldeia Ruiva e Ramela. Esta área de actuação poderá ser alargada se vierem a existir clientes, tanto das anexas ainda não abrangidas como de freguesias próximas. As Respostas Sociais foram equacionadas de forma a combater as necessidades da população desta área do interior que além de ter uma população muito envelhecida não possuía nenhuma estrutura para apoiar esta classe etária. O isolamento era outra das problemáticas destes Idosos a par da já existente dificuldade na realização das actividades básicas/médias da vida diária por parte da maioria destes.

A estrutura física do centro de dia consta de:

- Gabinete técnico, Gabinete médico, Cozinha, Sala de Refeições, Despensa, Sala de convívio, 3 WC para os clientes, Vestiário, com WC, Lavandaria, Sala de Arrumos, Sala de Recepção de matérias-primas e Garagem.

No que respeita aos clientes, neste momento frequentam o Centro de Dia 20 Clientes e o Serviço de Apoio Domiciliário 12 Clientes.

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Para que estes utentes tenham ao seu dispor todos os serviços que a instituição tem para oferecer possui como colaboradores uma directora técnica, uma cozinheira, duas ajudantes de acção directa e duas ajudantes de serviços gerais.

Os serviços prestados até ao momento são o fornecimento de refeições, higiene pessoal, tratamento de roupas, higienização dos domicílios, animação e transporte para os domicílios. Irão brevemente possuir serviços médicos, de enfermagem e acompanhamento ao exterior (fonte própria).

O organograma que se segue (ver figura 3) permite-nos ter uma ideia dos vários órgãos que compõem a instituição.

Assembleia-Geral Direcção Órgão -fiscal Direcção Técnica Acção Directa Serviços Gerais Produção Alimentar

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1.3.Definição da estratégia de intervenção da instituição

A resposta social da Ramela tem como missão contribuir para o desenvolvimento da freguesia, proporcionar o contacto dos idosos com a comunidade partindo do apoio prestado a nível das necessidades básicas e desenvolvendo actividades. Tem também como missão implementar todos os serviços necessários até meados de 2011, melhorando e inovando. Esta instituição prima pela transparência, ética, satisfação dos clientes e qualidade ao melhorar o desempenho e humanismo.

Contudo, como todos os centros de dia as principais funções são:

Evitar situações que levem à deterioração do processo de envelhecimento; Fomentar condições benéficas à inclusão sócio-familiar, económica e cultural

dos idosos, acautelando a sua marginalização e retraimento;

Estimular a autonomia do idoso promovendo a sua participação na vida da comunidade;

Delinear o papel dos idosos na família;

Enaltecer o idoso como portador de experiências, conhecimentos e culturas que a sociedade deve beneficiar e que deve guardar;

Auxiliar os solícitos de cuidados informais (família, vizinhos e voluntários organizados);

Relacionar os serviços implicados na resolução dos problemas sociais dos idosos: serviços de saúde e serviços de acção social;

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Capítulo II

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2.1.O que é a Gerontologia?

A Gerontologia é o campo de estudos que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o latente de progresso humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento.(Brêta e Oliveira, 1999).

A Gerontologia abrange um lugar de importância entre as várias disciplinas científicas, auxiliando e sendo auxiliada pela permuta de ideias e dados, num vasto campo de natureza multi e interdisciplinar, surgido pela biologia e pela medicina, pelas ciências sociais e pela psicologia. Envolve numerosas interfaces com áreas de aplicação e de prestação de serviços, principalmente a geriatria, a fisioterapia, a enfermagem, o serviço social, o direito, a psicologia clínica e a psicologia educacional, o que possibilita classificá-la também como campo multiprofissional. (Brêta e Oliveira, 1999).

Entretanto, a multiplicidade de especialidades da Gerontologia não contém a formação de saberes abertamente reduzidos em que cada disciplina e profissão que cooperam para definir a última etapa da vida como categoria de idade com propriedades específicas, que aplica tratamentos especializados. Por exemplo, o desgaste físico é atribuído aos médicos; a ausência de papéis sociais, aos sociólogos; a solidão, aos psicólogos; a idade cronológica, aos demógrafos; os custos financeiros e as ameaças à reprodução das sociedades, aos economistas e especialistas na administração pública. (Brêta e Oliveira, 1999).

É importante salientar que a Gerontologia enquanto área do conhecimento tem características interdisciplinares. Tendo por objecto o envelhecimento, se constitui numa área ampla e complexa, requerendo a dimensão de várias ciências na sua construção teórica, empírica e metodológica.

Para Carvalho Filho e Alencar (1994) o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo onde há modificações tanto morfológicas como funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam progressiva perda da capacidade de adaptação do

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individuo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-los à morte.

Segundo Bentov (1993), citado por Brêta e Oliveira (1999) fazem uma distinção entre o ato de envelhecer e o ato de tornar-se velho(a), para elas, o envelhecimento compreende todas as mudanças biológicas que ocorrem com o passar do tempo, enquanto tornar-se velho(a) tem uma significância social, responsável por sentimentos pouco relacionados com o processo biológico de envelhecimento.

Segundo Alonso (1995), citado por Brêta e Oliveira (1999) salienta que o envelhecimento é um fenómeno complexo, dinâmico e pluridimensional, onde intervém não apenas factores de ordem biológica ou psíquica, mas factores de ordem social.

2.2.Papel do Técnico de Gerontologia

O técnico de Gerontologia é o profissional qualificado para ajudar o idoso nas suas limitações, dificuldades e necessidades. Este tem a capacidade de:

Conhecer os processos normais de envelhecimento detectando atempadamente desvios de carácter patológico;

Gerir, administrar e organizar serviços de preservação do bem-estar das comunidades em envelhecimento;

Implementar programas de prevenção e promoção dos processos de desenvolvimento no idoso;

Avaliar problemas de envelhecimento, qualidade de vida e bem-estar nas populações idosas;

Participar de forma activa na avaliação multidisciplinar dos gerontes, supervisionando o cumprimento e a vigilância das prescrições clínica e ou terapêutica, com a finalidade de promover o suporte e a segurança para o bem-estar dos indivíduos;

Intervir na comunidade, junto dos idosos e prestadores de cuidados (formais e informais);

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Acompanhar e/ou encaminhar os idosos em situações agudas, reabilitação e morte;

Participar em trabalhos de investigação clínica e de saúde pública com vista ao estabelecimento dos padrões de qualidade de vida das populações em envelhecimento;

Intervir ao nível da prevenção e promoção da saúde;

Intervir nas áreas da investigação científica, de gestão e de ensino, seja em iniciativas institucionais, seja em Projectos interinstitucionais;

Colaborar nas actividades de animação;

Prestar cuidados de higiene e auxiliar os idosos em outras actividades de vida diária.

2.3.Animação de idosos

A animação de idosos, em específico, define-se, de uma forma geral, na maneira de actuar em todos os campos do desenvolvimento da qualidade de vida dos mais velhos, um estímulo da vida mental, física e afectiva da pessoa idosa. A animação representa um conjunto de fases com vista a facilitar o acesso a uma vida mais activa e mais criadora, à melhoria nas relações e comunicação com os outros, para uma melhor participação na vida da comunidade de que se faz parte, desenvolvendo a personalidade do indivíduo e a sua autonomia.

A animação nos nossos dias está no centro das prioridades de todas as estruturas de acolhimento de pessoas idosas, que tomaram consciência da sua importância enquanto elemento determinante da qualidade de vida em estabelecimento e que se integra no projecto “de vida” de uma instituição, preservando a autonomia dos residentes.

Ao longo destas ultimas décadas, a animação evoluiu de uma dimensão ocupacional, sem objectivos específicos reais precisos e, essencialmente, criados dentro das actividades manuais ou de bricolage, propostos aos residentes para lutarem contra a monotonia.

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A animação, cujo conceito nasceu na Europa nos anos 60, pode ser vista como uma intervenção dialéctica dos indivíduos e dos grupos com o seu meio e sobre si mesmo, contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida (Viché, 1989, cit. por Quintas e Castanõ, 1998). (Jaume, Trilha animação sociocultural, 1997 e 1998).

2.3.1.Objectivos da animação de idosos

Fazer renascer gostos e desejos dando a cada um a ocasião de se redescobrir, de se situar no seio da instituição e de participar na vida de grupo, favorecer as relações, promover as trocas e criar assim uma nova arte de viver baseada na relação/interacção.

Centrar-se sobre as necessidades, os desejos e os problemas vividos por cada membro do grupo. Definir um modo de

organização entre os diferentes actores de animação, para darem dinamismo à instituição.

Permitir às pessoas idosas que se reintegrem na sociedade como membros activos, favorecendo o contacto e as trocas com o exterior da instituição. Preservar ao máximo a autonomia dos

residentes assim como manter as relações dentro de uma dimensão lúdica da animação. Suscitar o interesse direccionado a outras pessoas com a finalidade de viver em harmonia aceitando e respeitando os valores, as crenças, o meio e os valores de cada um. Criar um estado de

espírito, uma dinâmica dentro de

estabelecimentos que permitam que cada residente pessoal se associe ao trabalho da animação.

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Capítulo III

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3.1.Caracterização do Público-Alvo

Figura n.º4: Caracterização da instituição

No Centro Cultural, Social e Desportivo da Ramela estão integrados 10 idosos, 9 mulheres e 1 homem.

Relativamente ao público-alvo da instituição onde realizei o estágio, caracterezei três casos específicos, como a depressão pós parto, a doença de Parkinson e por fim a doença bipolar, todas elas no sexo feminino. A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência

bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.

As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda

importante da saúde e da autonomia da personalidade.

(http://www.adeb.pt/saude_mental/bipolar/o_que_e_bipolar.htm)

A depressão pós parto, com o parto, ocorrem reações conscientes e inconscientes na puérpera e em todo o ambiente familiar e social imediato, que reativam profundas ansiedades. Uma das mais importantes é a revivência inconsciente da angústia do trauma do próprio nascimento: a passagem pelo canal do parto, que inviabiliza para sempre o retorno ao útero e empurra para um mundo totalmente novo e, portanto, temido. mulheres 90% homens 10%

Sexo

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A perda repentina de percepções conhecidas, como os sons internos das mães, o calor do aconchego, enfim, o sentido total de proteção, para o surgir de percepções novas e assustadoras.( http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?103)

Relativamente ao Parkison é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, idiopática (sem causa conhecida), raramente acontecendo antes dos 50 anos, comprometendo ambos os sexos igualmente, se caracterizando por: rigidez muscular, tremor de repouso, Hipocinesia ( diminuição da mobilidade) e Instabilidade postural. (http://www.hoops.pt/saude/parkinson.htm )

Nos restantes utentes não existem nenhuma patologia a destacar. As idades destes utentes variam entre os 42 e os 98 anos de idade.

3.2.Objectivos

Ao longo dos três meses de estágio, tive que desenvolver, realizar, participar em várias tarefas referentes à instituição. Numa primeira etapa é importante conhecermos o público onde nos inserimos, o espaço, as funcionárias e também os directores, para que possamos tomar conhecimento do funcionamento da instituição assim como analisar a forma como interagir com os membros desta. Além disso, é essencial não só realizar o trabalho de uma técnica de Gerontologia, mas também participar em todas as tarefas propostas pela instituição, pois tal como diz o velho ditado “o saber não ocupa lugar”. No mundo do trabalho é muito importante saber fazer um pouco de tudo. Por isso, um dos meus principais objectivos foi aprender e crescer com as experiências que me fosssem propostas na instituição e, com as actividades que eu propusesse. Para que estas se concretizassem, defini em primeiro lugar objectivos, pois um estágio não se pode fazer na ausência destes. É muito importante sabermos o porquê de aplicarmos e executarmos determinadas actividades, mas isso só será possivel se tivermos objectivos bem definidos.

Portanto o meu estágio incidiu em vários objectivos, tais como:

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Promover actividades com a finalidade de desenvolvimento motor, afectivo e sensorial;

Incentivar os idosos para uma alimentação equilibrada; Estimular para uma higiene regular;

Auxiliar no apoio ao domicílio.

Visto que os utentes já tinham planos de actividades semanais, juntei o útil ao agradável e inseri as minhas actividades juntamente com as da instituição.

Nesta etapa da vida, alguns idosos envelhecem inactivos,acomodam-se a uma vida mais sedentária e, esperam passivamente que a morte chegue. Quando cheguei à instituição, deparei-me com uma população muito sedentária e decidi desde logo, realizar actividades que estimulassem as suas capacidades motoras, fazendo caminhadas, jogos de relaxamento, diferentes exercícios de ginástica, para trabalhar os membros superiores e inferiores, adaptando sempre as actividades e não esquecendo as dificuldades e limitações dos idosos.

Para além de ter trabalhado as capacidades motoras para os poder manter mais activos e saudáveis, também trabalhei para que mantessem uma alimentação correcta, pois a probabilidade de envelhecerem com saúde é maior. Sendo um facto relevante, tomei a iniciativa de lhes falar sobre alguns cuidados que deveriam ter na alimentação.

Outra coisa muito importante é a higiene que, com o passar dos anos acaba por ser esquecida pelos idosos, por comodismo, preguiça,ou mesmo porque os idosos já não têm a mesma mobilidade e agilidade para fazerem a sua própria higiene. Sendo um aspecto importante falei-lhes do quanto é fundamental fazerem uma higiene regular, o que também é muito importante para a sua saúde.

Na instituição propuseram que colaborasse no apoio ao domicílio juntamente com a minha colega de estágio, ou seja, uma semana ia uma e depois a outra, nunca íamos as duas juntas, serviu para adquirirmos conhecimentos de como se fazia o apoio domiciliário, pois como diz o velho ditado “o saber não ocupa lugar”. Foi muito boa

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esta experiencia que também serviu para socializar com os outros idosos, fora da instituição.

3.3.Actividades desenvolvidas

No dia 1 de Julho de 2011, pelas 9h, dirigi-me à instituição onde realizei durante 3 meses o estágio. Em primeiro lugar optei por conversar com os utentes sobre as suas vivências para que os pudesse conhecer melhor. No início senti algumas dificuldades de adaptação porque não conhecia as características de cada um, para conseguir realizar as actividades. O tempo foi passando e fui percebendo aos poucos as suas vivências, problemas, o seu passado. Com o tempo tentei dar a volta alterando um pouco os seus pensamentos, principalmentes os negativos, aqueles que os deixavam mais tristes. Utilizei diferentes estratégias e consegui que eles comunicassem comigo e vissem o mundo através de uma janela com cores mais vivas.

Paralelamente a esta conversa também foi meu objectivo dar-me a conhecer e estabelecer com eles uma relação mais afectiva que me ajudasse a uma boa aceitação e integração no grupo. Realizei com eles jogos de conhecimento em que falaram dos seus medos, recordações, desejos, partilharam adivinhas, provérbios e histórias de vida. Nos dias seguintes realizei caminhadas, jogamos à sueca, dançamos folclore, cantamos músicas tradicionais,fizemos exercícios de memória e exercícios de relaxamento para que se pudessem sentir confiantes,confortáveis e mais relaxados. Definimos também “o dia do canto” em que algumas das utentes levavam o acordeão e cantavam músicas que aprenderam no rancho.

No que se refere às actividades motoras, para além das caminhadas e da dança, optei por realizar com os idosos actividades de flexibilidade, coordenação, equilíbrio e concentração, pelo facto de esta população ser muito sedentária. Era importante, como já referi anteriormente, torná-los mais activos, proporcionando-lhes uma velhice bem sucedida.

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Visto que este público-alvo tinha muita dificuldade em levantar os membros, decidi realizar actividades que fortalecessem e movimentassem os músculos, tornando-os assim com uma melhor agilidade.

A oportunidade de apresentar várias actividades que os pudessem tornar mais “vivos” e saúdáveis estimulou a minha criatividade, imaginação e capacidade de cooperar, tornando-me uma pessoa mais consciente, sensível e dinamizadora.

A actividade que destaco, foi a do dia 25 de Agosto porque optei por um dia diferente, proporcionei-lhes uma ida a Aldeia Viçosa, à praia fluvial de Valhelhas, onde realizei várias actividades que foram do agrado deles. Este foi um dia para realçar, pois foi bastante positivo porque consegui reunir os idosos permanentes do centro de dia com os do domicílio. Como actividades ao ar livre, fizemos (eu e a minha colega de estágio) uma dramatização que acabou por ser mais uma improvisação. Baseamo-nos nas conversas dos idosos, vivências, músicas da sua época e, brincamos um pouco com as palavras e o diálogo que tinhamos uma com a outra, para tornar as cenas mais cómicas. Devo dizer que os idosos adoraram, pois riram, comentaram e participaram na peça. Para além da dramatização fizemos um lanche, proporcionamos-lhe exercícios de percepção sensorial, em que eles colocavam a mão num objecto e tinham de adivinhar do que se tratava e, fizemos um jogo tradicional, o chamado jogo da malha que se tornou muito gratificante pelo prazer que eles demonstravam, ao relembrar e jogar um exercício que já não faziam há muito tempo. É de salientar que este exercício lúdico foi sugerido pelos idosos. Estas actidades de lazer libertam os idosos das suas preocupações e permitem-lhes a socialização, o que desenvolve as suas capacidades relacionais. É importante referir que o meu trabalho nesta instituição foi desempenhado em conjunto com a minha colega de estágio Débora. Acredito que juntas conseguimos sentir-nos mais à vontede e disponibilizar aos idosos mais actividades e boa disposição. Foi-nos dada também alguma autonomia para realizar as actividades sendo elas, principalmente, relacionadas com o desenvolvimento motor, visto que esta era uma população bastante sedentária. Confesso que foi difícil reactivá-los nas actividades motoras, mas com o tempo eles começaram a entusiasmar-se e gostavam do que era feito, assim como percebiam o objectivo. Para além do tempo passado com os idosos, auxiliei as

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funcionárias da instituição, na preparação da ementa diária, na limpeza da sala de estar, refeitório e casas de banho. Estas actividades não são menos importantes, ou menos prioritárias que as outras, pois para além de fazerem parte do trabalho de um Técnico de Gerontologia, são também importantes para a saúde e qualidade de vida dos idosos.

3.4.Pontos negativos e positivos

Relativamente aos aspectos negativos não tenho nada a salientar. Se houve algum por algum momento, rapidamente tive a capacidade de o reverter e torná-lo positivo. De qualquer forma, confesso que estava à espera de passar mais tempo com os idosos, visto que a função do técnico de Gerontologia está no acompanhamento do envelhecimento. A maior parte do meu tempo foi passado na ajuda da ementa diária, ou seja, todas as manhãs estava na cozinha a ajudar as funcionárias no que precisavam e só depois é que realizava actividades com os idosos. Embora no ínicio a minha vontade fosse estar constantemente perto deles a fazer actividades e por achar que estas eram muito importantes para estimular as suas capacidades pessoais e sociais, assim como possiblitar-lhes um envelhecimento mais saudável, percebi com o passar do tempo que o técnico de Gerontologia também pode e deve ajudar nas questões de alimentação e higienização. Não basta só dizer quais os cuidados que os idosos devem ter, mas colocá-los em prática. Se eu limpar uma casa de banho, estou ajudá-colocá-los na sua saúde e se ajudar nas ementas e aplicar os conhecimentos no que se refere aos cuidados a ter com a alimentação, também estou a proporcionar-lhes uma melhor qualidade de vida no que se refere à saúde.

Ainda no que se refere aos aspectos positivos lembro e relembro todos dias a forma e a maneira como me acolheram nesta instituição, um grupo fantástico, unido e bastante socializador. Mas o que realmente me fascinou foi o meu trabalho com uma utente que é portadora da doença bipolar. Confesso que este foi um caso que me atormentou mas que acabou por ser uma conquista para mim. Ter conseguido, em parte, que esta utente se tornasse meiga, socializadora, afável, prestável e ainda sempre com um sorriso na cara, foi bastante confortante. Quanto às funcionárias da instituição estas surpreenderam-me pela positiva, pois estava com a ideia de que elas iriam sentir-se retraídas pela nossa

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presença durante estes meses, mas não, foram pessoas fantásticas que me ajudaram muito nos momentos de maior fragilidade. Foi um grupo (idosos e funcionárias) que deixaram saudades e boas recordações.

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Reflexão final

Ao longo destes três meses aprendi que afinal o mundo do trabalho não é tarefa fácil. Teoricamente, os conteúdos abordados nas aulas não transparecem a realidade, ou seja tudo o que foi abordado nas aulas, parecia bem mais fácil de realizar, mas como tudo na vida, precisamos de arranjar estratégias e ir à luta pois só assim vencemos e alcançamos o nosso “troféu”. O meu troféu foi ter passado por muitos obstáculos na resolução de problemas entre os idosos e, ter conseguido participar nas suas vidas deixando uma mensagem, ou até mesmo uma marca. Adorei esta experiência com este público-alvo, uma faixa etária que necessita de carinho, conforto, mimos e precisam principalmente de alguém que os valorize. Confesso que no início do estágio estava desmotivada e pensei em desistir, mas “desistir é batota”. Agora depois destes três meses posso olhar para trás e dizer: “ Como foi bom percorrer este caminho de medos, insegurança, que agora sinto que foram e, como foram ultrapassados”. Não há nada melhor do que verificarmos que conseguimos deixar uma boa imagem da nossa pessoa e criamos laços tão fortes com pessoas que, há bem pouco tempo, nos eram desconhecidas.

O contacto com esta população foi de grande relevância uma vez que estes são a chamada população inactiva. Posso dizer que consegui,ou melhor conseguimos, transformá-los numa população mais activa ao realizar actividades que melhoraram a sua qualidade de vida.

Na minha opinião, penso que tive um bom desempenho ao longo destes três meses. Tive sempre a preocupação de saber todos dias como estavam os idosos, se estavam bem ou se tinha acontecido algo menos bom. A primeira coisa que fazia ao entrar na instituição era saudá-los a todos com um beijo, para que se sentissem acarinhados. Penso que a parte fundamental entre o técnico e o idoso é “o saber comunicar” e “o saber ouvir” pois sem estes dois princípios os idosos não se sentem cómodos, e ao não se sentirem cómodos, isolam-se e não se entregam. Mas felizmente estes princípios foram ultrapassados e,consegui que houvesse muita interacção, disponibilidade, simpatia e boa disposição. Foi realmente das melhores experiências que tive até hoje e isso deve-se aos idosos com que trabalhamos.

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22

Percebi que esta não é uma faxa etária muito fácil de trabalhar e que é preciso ter-se muita sensibilidade, algo que não se adquire nos livros. É preciso ter gosto e dedicação porque são pessoas muito delicadas que necessitam de apoio, carinho e que já passaram por muitas vivências que os transformaram no que hoje são. Por isso, necessitam de um grande respeito e muito amor.

Para finalizar, nada melhor do que citar uma das suas frases, o que só demonstra que o nosso trabalho foi reconhecido. “Vocês foram a melhor coisa que caiu aqui junto de nós e, quando forem embora vamos sentir saudades”. Esta expressão permanece comigo, porque me faz acreditar mais em mim e perceber o quanto nós podemos ser úteis à sociedade. Um obrigada a todos eles que me fizeram mais feliz e tornaram esta caminhada mais colorida.

(30)

23

Bibliografia

Brêtas, Ana, Oliveira, Eleonora, (1999). Intersecções entre as áreas de

conhecimento da gerontologia, da saúde e do trabalho, questões para reflexão;

Elisa Vono, Zulmira. Enfermagem Gerontologica - Atenção a pessoa idosa; SD Lamas, Sónia (2009). Jogos e Actividades para Idosos. Legis Editora;

Luiz Terra, Newton, Costa Rodrigues, Nara (2006). Gerontologia Social Leigos. Edipucro;

Neri, A.L., (2007). Desenvolvimento e Envelhecimento: Perspectivas Biologicas,

Psicologicas e Sociologicas. Papirus Editora;

Neri, A.L., (2008). Palavras-Chave em Gerontologia. 3ªedição Campinas: Alínea;

Santos, Silvana (2003). Gerontologia e os pressupostos de Edgar Morin.volume

6 no2. UnATI;

Web grafia

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?103;

http://www.adeb.pt/saude_mental/bipolar/o_que_e_bipolar.htm;

(31)
(32)

Listagem de anexos

Anexo I- Planificação das actividades

(33)

(34)

Educação, Comunicação e Desporto

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Local Nº Participantes

Duração Material Objectivos

04-07-11

Jogo dos

nomes

Sala de

estar

10

20m

Bola

Estimular a memória

05-07-11

Jogo da

sueca

Sala de

estar

4

45m

Cartas, papel

e caneta

Estimular a memória

e concentração

06-07-11

Jogo de

relaxamento

Sala de

estar

10

30m

Cadeiras,

bolas,

elásticos e

musica

Calma e

relaxamento ao

idoso

07-07-11

Caminhada

com os

idosos

Rua

10

30m

Chapéu e

garrafa de

água

Desenvolvimento

motor e socialização

08-07-11

Visita a casa

dos idosos

dos

domicílios

Casa dos

idosos

11

40m

Carrinha da

instituição

conhecer e visualizar

as condições em que

vivem

(35)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Participantes

11-07-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

12-07-11

Jogo da

memória

Sala de estar

7

20m

cartas

13-07-11

Caminhada

Rua

8

30m

Agua e

chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

14-07-11

Conversa

com os

idosos das

suas

vivências

Sala de estar

10

45m

________

Conhecer

aspectos

negativos e

positivos dos

tempos passados

15-07-11

Dança do

folclore

Sala de estar

10

40m

Musica e

vontade de

dançar

Desenvolvimento

motor, recordar

tempos passados

(36)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Participantes

18-07-11

Jogo do

burro

Sala de estar

4

20m

Cartas

Estimular a

memória

19-07-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

Chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

20-07-11

Jogo do

dominó

Sala de estar

4

20m

Dominó,

folha e

caneta

Estimular a

memória

21-07-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

22-07-11

Cantares

Sala de estar

12

45m

Acordeão

Reactivar a

memória dos

idosos com

músicas que já

não se

lembravam

(37)

P úbli co - alvo: Idosos

Data Actividade Local

Nº Participantes

Duração Material Objectivos

25-07-11

Jogo das

moedas

Sala de estar

10

30m

Moedas

Concentração

26-07-11

Jogos com

bolas e

elásticos

Garagem

10

30m

Bolas e

elásticos

Reactivar o

desenvolvimento

motor

27-07-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

Chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

28-07-11

Jogo todos

em fila

Garagem

10

20m

________

Desenvolvimento

motor e cognitivo

29-07-11

Jogo

completa o

provérbio

Sala de estar

10

15m

__________ Desenvolvimento

(38)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Local Participantes

Duração Material Objectivos

01-08-11

Jogo das

cores

Sala de estar

9

10m

_________

Desenvolvimento

cognitivo

02-08-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

03-08-11

Jogo da

verdade ou

mentira

Sala de estar

8

15m

_________

Desenvolvimento

cognitivo,

atenção e

concentração

04-08-11

Jogo do anel Sala de estar

9

10m

Anel

Concentração

05-08-11

Conversa

com os

idosos

Sala de estar

10

45m

_________

Desenvolvimento

(39)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade

08-08-11

Ginástica Garagem 10 30m Bolas, elásticos Desenvolvimento

motor

09-08-11

Jogo do burro Sala de

estar 5 20m Cartas

Concentração e estimulação da

memoria

10-08-11

Caminhada rua 8 30m Agua e chapéu

Desenvolvimento motor e socialização

11-08-11

Jogo das damas Sala de

estar 2 20m Peças e tabuleiro Desenvolvimento cognitivo e socialização

12-08-11

Caminhada Rua 10 30m Chapéu e agua

Desenvolvimento motor e socialização

(40)

Púb li co alvo : Id osos Participantes 15.08.11

Feriado

16.08.11 Jogo do bowlling Garagem 8 20m Garrafas de plástico e uma bola de esponja Desenvolver a capacidade motora 17.08.11

Conversa com os utentes sobre as suas dificuldades

Sala de estar 7 45m …….. Estimular a memoria (ao

relembrar coisas do passado)

18.08.11

Jogo da sueca

Sala de estar 6 45m Cartas,

caneta e papel

Estimular o espírito em equipa

19.08.11 Jogo do burro Sala de estar 8 30m cartas

Estimular o espírito em equipa

(41)

P úbli co - alvo: Idosos

22-08-11

Jogo com moedas e jogo

faz como eu Sala de estar

10 30m Moedas e balões Estimular a concentração e desenvolvimento motor

23-08-11

Recolha de provérbios e lendas

Sala de estar 8 20m Papel e caneta Estimular a

memória

24-08-11

Recolha de provérbios e

lendas Sala de estar 8 20m Papel e caneta

Estimular a memória

25-08-11

Ida a aldeia Viçosa á praia

fluvial; -barra do lenço -Jogo da descoberta de diversos objectos com olhos vendados;)

Praia fluvial 10 A definir

Lenço, chapéu, garrafas de agua, papel, canetas e bolas, sacos, massa, arroz, farinha, laranja, maça, pêssego… Mudar de rotina, desenvolver a capacidade motora, estimular a memória, conhecer novos espaços e promover um envelhecimento mais activo

26-08-11

Palestra sobre os cuidados a ter com a saúde

Sala de estar 10 45m Computador

Alertar aos idosos os cuidados a ter com a saúde (higiene)

(42)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Local Participantes

Duração Material Objectivos

05-09-11

Música ao

vivo

Sala de estar

10

45m

Acordeão

Socialização,

diversão

06-09-11

Jardinagem

Rua

7

45m

Sachos e

árvores de

fruto

Recordar tempos

passados

07-09-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Socialização e

desenvolvimento

motor

08-09-11

Jogo da

sueca

Sala de estar

4

30m

Cartas

Socialização

09-09-11

Caminhada

Rua

10

30m

Chapeu e

agua

Desenvolvimento

motor e

socialização

(43)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Participantes

12-09-11

Jogo da

memória

Sala de estar

6

30m

Cartas

Concentração e

atenção

13-09-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

14-09-11

Jogo da sueca

Sala de estar

4

30m

Cartas

Socialização

15-09-11

Caminhada até

ao moinho

Rua

10

45m

Agua e

chapéu

Conhecer,

socialização e

desenvolvimento

motor

16-09-11

Conversa com

os idosos sobre

os seus

familiares

Sala de estar

10

45m

__________

(44)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Participantes

19-09-11

Ida ao museu

do pão (não

concretizado)

________

__________

__________

_________

__________

20-09-11

Dança

popular com

os idosos

Sala de estar

7

30m

Musica

Socialização,

reviver tradições

21-09-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

chapéu

Socialização e

desenvolvimento

motor

22-09-11

Jogos de

relaxamento

Sala de estar

10

30m

Bolas,

elásticos

Relaxamento,

concentração e

descontração

23-09-11

Passeio ao

café

Ramela

8

15m

_________

Socialização

(45)

P úbli co - alvo: Idosos Data Actividade Participantes

26-09-11

Frasco de

cheiro

Refeitório

10

30m

Frasco,

areias, flores

secas e

canetas de

gel

Desenvolvimento

cognitivo e

motor utilizando

e memória e as

mãos

27-09-11

Brincadeiras

com trava

línguas

Rua

10

20m

__________ Desenvolvimento

cognitivo

28-09-11

Adivinhas

Sala de estar

10

30m

Papel e

caneta

Desenvolvimento

cognitivo

29-09-11

Caminhada

Rua

10

30m

Agua e

Chapéu

Desenvolvimento

motor e

socialização

30-09-11

Festa de

despedida a

todos os

membros da

instituição

Refeitório

20

45m

Bolo

Agradecimento a

todos pela

maneira

gratificante como

(46)
(47)

Fig. 2 fonte: estagiaria Fig. 4 Fonte: estagiaria Fig. 6 fonte: estagiaria Fig. 5 fonte: estagiaria Fig. 3 fonte: própria Fig. 1 fonte: estagiaria

(48)

Fig. 8 fonte: estagiaria Fig. 7 fonte: estagiaria Fig. 9 fonte: estagiaria Fig. 10 fonte: estagiaria Fig. 11 fonte: estagiaria Fig. 12 fonte: estagiaria

(49)

Fig. 13

fonte: estagiaria Fig. 14 fonte: estagiaria

Fig. 15

fonte: estagiaria Fig. 16

fonte: estagiaria

Fig. 17

(50)

Fig. 18 fonte: estagiaria Fig. 19 fonte: estagiaria Fig. 20 fonte: estagiaria

Referências

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