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A Oficialização da Ginástica Olímpica no Brasil

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Academic year: 2021

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O Major EB Maurício Duque Bicalho (hoje Coronel), foi outro grande batalhador de nossa

ginástica. Iniciou seus trabalhos para desenvolvimento da GO em 1961, assumindo várias funções na

antiga CBD e FCG, sendo instrutor na EEF do EB, na Urca. Foi Presidente do CAG/CBD (1971/73) e

Vice-presidente da CBG (1981/83), período em que conseguiu junto ao SEED/MEC, pela aproximação

que tinha com o Cel. Péricles Cavalcante, verba para aquisição da sede própria da CBG, em Brasília.

Colaborou nos Cursos Nacionais do MEC, coordenou toda organização para os Festivais Internacionais

de GO em 1973 e 1977, com demonstrações em diversos Estados do Brasil, além de incluir na

programação das Olimpíadas do Exército, a partir de 1971, os campeonatos brasileiros de GO, que

passaram então, a partir daquele ano, a serem realizados anualmente, em vez de a cada dois anos,

como pregava o Estatuto do CND, na época. Foi outro grande nome e colaborador nos eventos da

GO nacional, por mais de 20 anos de sua carreira. Foi Diretor do DEFER - Departamento de

Turismo, também do GDF, de 1979 a 1985, hoje Secretarias de Governo. Foi assessor do Zico e

Bernard na antiga SEED/PR e professor de "GO" na Faculdade Dom Bosco do DF, de 1977 a 1979,

hoje Faculdade Católica.

Traduziu e publicou, com revisão técnica do Fischer e Rapesta, pelo DED/MEC em 1977, o

primeiro Código de Pontuação de GO no Brasil. Recebeu diploma de Honra ao Mérito de dois

Governadores do DF, do Governo de Portugal, e do Exército Brasileiro da EsEFEx. Auxiliou em muito

para abrir o caminho para que a nossa ginástica conseguisse chegar onde se encontra hoje. A Família de

nossa ginástica (aqueles que viveram nossa história), tem muito respeito pelo seu trabalho.

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O Major EB Maurício Duque Bicalho (hoje Coronel), foi outro grande batalhador de nossa

ginástica. Iniciou seus trabalhos para desenvolvimento da GO em 1961, assumindo várias funções na

antiga CBD e FCG, sendo instrutor na EEF do EB, na Urca. Foi Presidente do CAG/CBD (1971/73) e

Vice-presidente da CBG (1981/83), período em que conseguiu junto ao SEED/MEC, pela aproximação

que tinha com o Cel. Péricles Cavalcante, verba para aquisição da sede própria da CBG, em Brasília.

Colaborou nos Cursos Nacionais do MEC, coordenou toda organização para os Festivais Internacionais

de GO em 1973 e 1977, com demonstrações em diversos Estados do Brasil, além de incluir na

programação das Olimpíadas do Exército, a partir de 1971, os campeonatos brasileiros de GO, que

passaram então, a partir daquele ano, a serem realizados anualmente, em vez de a cada dois anos,

como pregava o Estatuto do CND, na época. Foi outro grande nome e colaborador nos eventos da

GO nacional, por mais de 20 anos de sua carreira. Foi Diretor do DEFER - Departamento de

Turismo, também do GDF, de 1979 a 1985, hoje Secretarias de Governo. Foi assessor do Zico e

Bernard na antiga SEED/PR e professor de "GO" na Faculdade Dom Bosco do DF, de 1977 a 1979,

hoje Faculdade Católica.

Traduziu e publicou, com revisão técnica do Fischer e Rapesta, pelo DED/MEC em 1977, o

primeiro Código de Pontuação de GO no Brasil. Recebeu diploma de Honra ao Mérito de dois

Governadores do DF, do Governo de Portugal, e do Exército Brasileiro da EsEFEx. Auxiliou em muito

para abrir o caminho para que a nossa ginástica conseguisse chegar onde se encontra hoje. A Família de

nossa ginástica (aqueles que viveram nossa história), tem muito respeito pelo seu trabalho.

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214 NESTOR SOARES PUBLIO

29 anos, o melhor ginasta alemão em 12 provas, exercia a função de Professor na Escola Superior de Esportes em Colônia, sendo autor de importantes livros sobre Ginástica Olímpica, estando hoje pratica­ mente inutilizado; e Friedel Overwien, com 29 anos, excelente ginasta nas 12 provas.

1953

II Campeonato Brasileiro de Ginástica

No ginásio do Instituto de Educação, em Porto Alegre, foi realizado, nos dias 16 e 1 7 de maio, o II Campeonato Brasileiro de Ginástica. Os gaúchos sagraram-se bicampeões brasileiros de Ginástica no setor masculino. No certame feminino as duas representantes de São Paulo venceram individualmente, tendo as gaúchas conquistado o título por equipe, seguidas das cariocas.

Classificação por equipes: 1 ª ) FARO - RS - 529,40 pts. 2ª ) FPGH - SP - 448,00 pts. 3ª ) FMG -

RJ - 4

35,05 pts.

As equipes foram compostas de seis ginastas, computando-se o total dos pontos dos cinco melhores para a classificação por equipe.

Classificação individual: 1 º) Arno Tesche - RS - 111,10 pts. 2º ) Hugo Guetschow - RS - 110,15 pts. 3º ) Elaio R. Goulart - RS - 103,15 pts.

4

º

)

Edgar Spindler - RS - 102,65 pts. 5º ) Siegfried Fischer - RS - 102,35 pts. 6º ) Nelson Saul - RS - 102,05 pts. 7º ) Rubem Silva - RJ - 95,95 pts. 8º ) Carlos Queiroz - SP - 94,85 pts. 9º ) Dante Gnoatto - RS - 92,35 pts. 1 Oº ) Paulo Merbach - SP - 92,25 pts. Solenidade de Abertura do II Campeonato Brasileiro de Ginástica em 1953.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

Competição masculina do II Campeonato

Brasileiro de Ginástica. 11 º ) Antônio Prieto - SP - 90,80 pts. 12º) Isnard Adami - RJ - 88,80 pts. 13º ) Francelina Ramos - RJ - 87 ,80 pts. 14º ) José B. Ferreira - SP - 86,40 pts. 15º ) Carlos Heinrichs - RS - 84,90 pts. 16º ) Paulo Picciafuoco - SP - 83,70 pts. 1 7º ) Eliezer Menezes - RJ - 83,40 pts. 18º ) Paulo F. Mendonça - RJ - 79,10 pts. 19º ) Odilon Fontes - SP - 77 ,60 pts. 215

É interessante esclarecer que pelo relatório da CBD-1953, no setor masculino, a FARG competiu com oito ginastas, a FPGH com seis e a FMG com cinco, contando-se os cinco melhores resultados pelo total de pontos para a classificação por equipes. Foi inédito esse regulamento e de causar surpresa a sua

Equipe gaúcha, bicampeã brasileira. Da esquerda para a direita: Nelson Saul, Carlos Heinrichs, Arno Tesche, Hugo Guetschow, Elaio Goulart, Siegfried Fischer, Dante Gnoatto e Edgard Spindler.

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214 NESTOR SOARES PUBLIO

29 anos, o melhor ginasta alemão em 12 provas, exercia a função de Professor na Escola Superior de Esportes em Colônia, sendo autor de importantes livros sobre Ginástica Olímpica, estando hoje pratica­ mente inutilizado; e Friedel Overwien, com 29 anos, excelente ginasta nas 12 provas.

1953

II Campeonato Brasileiro de Ginástica

No ginásio do Instituto de Educação, em Porto Alegre, foi realizado, nos dias 16 e 1 7 de maio, o II Campeonato Brasileiro de Ginástica. Os gaúchos sagraram-se bicampeões brasileiros de Ginástica no setor masculino. No certame feminino as duas representantes de São Paulo venceram individualmente, tendo as gaúchas conquistado o título por equipe, seguidas das cariocas.

Classificação por equipes: 1 ª ) FARO - RS - 529,40 pts. 2ª ) FPGH - SP - 448,00 pts. 3ª ) FMG -

RJ - 4

35,05 pts.

As equipes foram compostas de seis ginastas, computando-se o total dos pontos dos cinco melhores para a classificação por equipe.

Classificação individual: 1 º) Arno Tesche - RS - 111,10 pts. 2º ) Hugo Guetschow - RS - 110,15 pts. 3º ) Elaio R. Goulart - RS - 103,15 pts.

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)

Edgar Spindler - RS - 102,65 pts. 5º ) Siegfried Fischer - RS - 102,35 pts. 6º ) Nelson Saul - RS - 102,05 pts. 7º ) Rubem Silva - RJ - 95,95 pts. 8º ) Carlos Queiroz - SP - 94,85 pts. 9º ) Dante Gnoatto - RS - 92,35 pts. 1 Oº ) Paulo Merbach - SP - 92,25 pts. Solenidade de Abertura do II Campeonato Brasileiro de Ginástica em 1953.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

Competição masculina do II Campeonato

Brasileiro de Ginástica. 11 º ) Antônio Prieto - SP - 90,80 pts. 12º) Isnard Adami - RJ - 88,80 pts. 13º ) Francelina Ramos - RJ - 87 ,80 pts. 14º ) José B. Ferreira - SP - 86,40 pts. 15º ) Carlos Heinrichs - RS - 84,90 pts. 16º ) Paulo Picciafuoco - SP - 83,70 pts. 1 7º ) Eliezer Menezes - RJ - 83,40 pts. 18º ) Paulo F. Mendonça - RJ - 79,10 pts. 19º ) Odilon Fontes - SP - 77 ,60 pts. 215

É interessante esclarecer que pelo relatório da CBD-1953, no setor masculino, a FARG competiu com oito ginastas, a FPGH com seis e a FMG com cinco, contando-se os cinco melhores resultados pelo total de pontos para a classificação por equipes. Foi inédito esse regulamento e de causar surpresa a sua

Equipe gaúcha, bicampeã brasileira. Da esquerda para a direita: Nelson Saul, Carlos Heinrichs, Arno Tesche, Hugo Guetschow, Elaio Goulart, Siegfried Fischer, Dante Gnoatto e Edgard Spindler.

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Equipe paulista, vice-campeã brasileira em 1953:

Odilon Fontes, Paulo Merbach,

oTécnico Teixeira, José B. Ferreira, Antônio Ramon Prieto, Paulo Picciafuoco e Carlos Magno Queiroz. Foto gentilmente cedida pelo ginasta Paulo Picciafuoco.

aceitação por todas as Federações, pois nessas condições seria praticamente impossível vencer a equipe gaúcha.

Numa folha de resultados, distribuída pela organização do campeonato, constam as seguintes classificações dos campeões por Aparelhos:

Cavalo com arções:

Solo: Argolas: Paralelas: Hugo Guetschow - 18,60 pts. Elaio Rodrigues - 18, 7 5 pts. Hugo Guetschow - 19 ,65 pts. Arno Tesche - 18,80 pts. Hugo Guetschow - 18,80 pts. Salto sobre o cavalo:

Arno Tesche - 18,25 pts. Barra fixa:

Hugo Guetschow - 18,45 pts.

No campeonato feminino, a FARG competiu com seis ginastas, a FMG com cinco e a FPGH com duas, computando-se o total de pontos das quatro melhores ginastas para a classificação por equipes. A equipe gaúcha levou, sem dúvida, uma vantagem muito grande com esse Regulamento.

Classificação por equipes: 1 ª) FARG - RS - 269,85 pts.

Nilda Rosa. Bicampeã Brasileira Individual

(1953/1955).

Campeã luso-brasileira de salto sobre o cavalo (1960). Nilda em treinamento de salto sobre o cavalo.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

2ª) FMO - RJ - 253,15 pts. 3ª) FPOH - SP - 149,10 pts. Classificação individual feminina: 1 ª) Nilda Rosa - FPOH - 75,60 pts. 2ª) Iara Rodrigues - FPOH - 73,60 pts. 3ª) Lecy Fernandes - FARO - 70,25 pts. 4ª) Hilde Krapf- FARO - 69,30 pts. 5ª) Use Braschke - FARO - 68,10 pts.

6ª) Brunhilde Sochnchen - FMO - 64,75 pts.

217

Nilda Rosa, a primeira campeã brasileira, conseguiu os seguintes pontos: Trave = 18,00; Paralela = 18,20; Solo= 19,40; e Salto= 20,00.

Nilda Rosa em treinamento na paralela masculina baixa.

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Equipe paulista, vice-campeã brasileira em 1953:

Odilon Fontes, Paulo Merbach,

oTécnico Teixeira, José B. Ferreira, Antônio Ramon Prieto, Paulo Picciafuoco e Carlos Magno Queiroz. Foto gentilmente cedida pelo ginasta Paulo Picciafuoco.

aceitação por todas as Federações, pois nessas condições seria praticamente impossível vencer a equipe gaúcha.

Numa folha de resultados, distribuída pela organização do campeonato, constam as seguintes classificações dos campeões por Aparelhos:

Cavalo com arções:

Solo: Argolas: Paralelas: Hugo Guetschow - 18,60 pts. Elaio Rodrigues - 18, 7 5 pts. Hugo Guetschow - 19 ,65 pts. Arno Tesche - 18,80 pts. Hugo Guetschow - 18,80 pts. Salto sobre o cavalo:

Arno Tesche - 18,25 pts. Barra fixa:

Hugo Guetschow - 18,45 pts.

No campeonato feminino, a FARG competiu com seis ginastas, a FMG com cinco e a FPGH com duas, computando-se o total de pontos das quatro melhores ginastas para a classificação por equipes. A equipe gaúcha levou, sem dúvida, uma vantagem muito grande com esse Regulamento.

Classificação por equipes: 1 ª) FARG - RS - 269,85 pts.

Nilda Rosa. Bicampeã Brasileira Individual

(1953/1955).

Campeã luso-brasileira de salto sobre o cavalo (1960). Nilda em treinamento de salto sobre o cavalo.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

2ª) FMO - RJ - 253,15 pts. 3ª) FPOH - SP - 149,10 pts. Classificação individual feminina: 1 ª) Nilda Rosa - FPOH - 75,60 pts. 2ª) Iara Rodrigues - FPOH - 73,60 pts. 3ª) Lecy Fernandes - FARO - 70,25 pts. 4ª) Hilde Krapf- FARO - 69,30 pts. 5ª) Use Braschke - FARO - 68,10 pts.

6ª) Brunhilde Sochnchen - FMO - 64,75 pts.

217

Nilda Rosa, a primeira campeã brasileira, conseguiu os seguintes pontos: Trave = 18,00; Paralela = 18,20; Solo= 19,40; e Salto= 20,00.

Nilda Rosa em treinamento na paralela masculina baixa.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

Arno Nelson Tesche, tricampeão brasileiro (1953/55/58). Ouro nas argolas, cavalo e paralelas. Campeão sul-americano de argolas (1957 ). Jogos Pan-americanos (1951/1959).

Foto gentilmente cedida pelo ginasta Arno Tesche.

221

O IV Campeonato Brasileiro foi realizado nos dias 17 e 18 de maio de 1958, nas instalações do Clube Atlético Paulistano, em São Paulo.

Classificação por equipes masculinas: 1 ª) FARO - 460,00 pts.

2ª) FPG - 406,00 pts. 3ª) FMG - 65,75 pts.

Classificação individual masculina: 1 º) Amo T esche - RS - 98, 7 5 pts. 2º) Siegfried Fischer - RS - 97 ,35 pts. 3º) Guilherme Mayer - SP - 95,80 pts. 4º) Carlos M. Queiroz - SP - 89,45 pts.

Classificação por equipes femininas: 1 ª) FARO - 263,25 pts.

2ª) FPG - 254,35 pts.

Classificação individual feminina: 1 ª) Frida Heinrichs - RS - 73,60 pts. 2ª) Nilda Rosa - SP - 71,05 pts.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

Arno Nelson Tesche, tricampeão brasileiro (1953/55/58). Ouro nas argolas, cavalo e paralelas. Campeão sul-americano de argolas (1957 ). Jogos Pan-americanos (1951/1959).

Foto gentilmente cedida pelo ginasta Arno Tesche.

221

O IV Campeonato Brasileiro foi realizado nos dias 17 e 18 de maio de 1958, nas instalações do Clube Atlético Paulistano, em São Paulo.

Classificação por equipes masculinas: 1 ª) FARO - 460,00 pts.

2ª) FPG - 406,00 pts. 3ª) FMG - 65,75 pts.

Classificação individual masculina: 1 º) Amo T esche - RS - 98, 7 5 pts. 2º) Siegfried Fischer - RS - 97 ,35 pts. 3º) Guilherme Mayer - SP - 95,80 pts. 4º) Carlos M. Queiroz - SP - 89,45 pts.

Classificação por equipes femininas: 1 ª) FARO - 263,25 pts.

2ª) FPG - 254,35 pts.

Classificação individual feminina: 1 ª) Frida Heinrichs - RS - 73,60 pts. 2ª) Nilda Rosa - SP - 71,05 pts.

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Professor Rapesta, Carlos Drumond, Victor Garcia, Mário César, Leduc Fauth, José Arruda, e Paulo Philipe

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Professor Rapesta, Carlos Drumond, Victor Garcia, Mário César, Leduc Fauth, José Arruda, e Paulo Philipe

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Eneida Flecha,

campeã brasileira

de 1971.

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Eneida Flecha,

campeã brasileira

de 1971.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

Equipe paulista vice-campeã brasileira: Calinsque, Levy, Hermínio, Braga, João Vicente, Hélio Kleiber e o técnico Kenshi Ohara.

2º) João Francisco Tavares levy - SP - 42,80 pts. 3º) Marco Aurélio Sisino Jr. - RJ - 42,60 pts.

237

Na classificação individual por Aparelhos, Hélio Araújo, de Minas Gerais, ganhou ouro no solo e prata no salto; Ulisses Schlosser, do Rio de Janeiro, ganhou ouro no cavalo com arções; Clotário Portugal, do Rio Grande do Sul, além do ouro individual ganhou ouro nas argolas e paralelas e prata no cavalo e na barra fixa; Marco Aurélio Sisino, do Rio de Janeiro, ganhou ouro no salto sobre o cavalo e prata no solo; João Luís Ribeiro, do Rio de Janeiro, ganhou ouro na barra fixa e bronze no cavalo; João levy, de São Paulo, ganhou bronze no solo e paralela; João Vicente Confessori Machado, de São Paulo, prata nas argolas; Gilmárcio Sanches, de Minas Gerais, bronze nas argolas e barra fixa e Mário Thomaz, prata nas paralelas.

Classificação por equipes femininas: 1 ª) Rio de Janeiro - 340,00 pts. 2ª) Rio Grande do Sul - 310,80 pts.

Clotário Ortiz Portugal, Campeão brasileiro (1977 ). Jogos Pan-americanos de (1975). Moscow News (1979).

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÃSTICA OLÍMPICA

Equipe paulista vice-campeã brasileira: Calinsque, Levy, Hermínio, Braga, João Vicente, Hélio Kleiber e o técnico Kenshi Ohara.

2º) João Francisco Tavares levy - SP - 42,80 pts. 3º) Marco Aurélio Sisino Jr. - RJ - 42,60 pts.

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Na classificação individual por Aparelhos, Hélio Araújo, de Minas Gerais, ganhou ouro no solo e prata no salto; Ulisses Schlosser, do Rio de Janeiro, ganhou ouro no cavalo com arções; Clotário Portugal, do Rio Grande do Sul, além do ouro individual ganhou ouro nas argolas e paralelas e prata no cavalo e na barra fixa; Marco Aurélio Sisino, do Rio de Janeiro, ganhou ouro no salto sobre o cavalo e prata no solo; João Luís Ribeiro, do Rio de Janeiro, ganhou ouro na barra fixa e bronze no cavalo; João levy, de São Paulo, ganhou bronze no solo e paralela; João Vicente Confessori Machado, de São Paulo, prata nas argolas; Gilmárcio Sanches, de Minas Gerais, bronze nas argolas e barra fixa e Mário Thomaz, prata nas paralelas.

Classificação por equipes femininas: 1 ª) Rio de Janeiro - 340,00 pts. 2ª) Rio Grande do Sul - 310,80 pts.

Clotário Ortiz Portugal, Campeão brasileiro (1977 ). Jogos Pan-americanos de (1975). Moscow News (1979).

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3

ª

) Minas Gerais - 291,20 pts.

4

ª

) São Paulo - 288,85 pts.

Classificação individual feminina:

NESTOR SOARES PUBLIO

1 ª) Sílvia R. P. dos Anjos - RJ - 72,05 pts.

2

ª

) Lilian Carrascoza - RJ - 70,85 pts.

3

ª

) Maria C. Coutinho - RJ - 69, 15 pts.

Na classificação por Aparelhos, Silvia Regina além do título individual levou ouro nas assimé­

tricas e na trave e bronze no salto e solo; Lilian Carrascozza ganhou ouro no salto e solo e uma prata na

trave; Maria Cristina Coutinho do Rio de Janeiro, ganhou prata no solo e bronze nas paralelas e trave;

Kathia Mourthe foi prata no salto; e lvana Soares Montandon foi prata nas assimétricas.

1978

XVI Campeonato Brasileiro de Ginástica

Foi realizado no período de 8 a 1 O de setembro, em São Paulo, no ginásio do Esporte Clube

Pinheiros.

No campeonato masculino, depois do tropeço da equipe paulista no ano anterior, perdendo para

a carioca em Porto Alegre, reassumiu a liderança da Ginástica nacional.

No campeonato feminino as cariocas, lideradas pela Técnica Berenice Arruda Albuquerque,

deram um verdadeiro

show,

classificando cinco de suas ginastas entre as seis primeiras.

O nível técnico dessa competição foi muito bom e a grande motivação foi ter sido ela seletiva para

composição da equipe brasileira para o Campeonato Mundial de Estrasburgo, quando, pela primeira vez,

o Brasil participou em Mundial com equipes completas.

Na competição masculina por equipe, São Paulo (222,70) demonstrou ser a maior força, seguido

das equipes de Minas Gerais (209,70), do Rio de Janeiro (205,20) e do Rio Grande do Sul (152,30).

Desde 1973, com a contratação do Técnico japonês Kenshi Ohara pelo E. C. Pinheiros, a Ginás­

tica Masculina paulista melhorou sensivelmente.

A equipe campeã estava composta dos seguintes ginastas: João Vicente Confessori Machado,

João Francisco Tavares Le

vy

, Hélio Douglas Kleiber, José Fernando Costa Abramides, Luiz Tadeu Braga e

Premiação da prova de argolas no Campeonato Brasileiro de 1978. 1 º) João Vicente -SP; ) Gilmárcio Sanches -MG; e ) Mário Thomaz -RJ.

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ª

) Minas Gerais - 291,20 pts.

4

ª

) São Paulo - 288,85 pts.

Classificação individual feminina:

NESTOR SOARES PUBLIO

1 ª) Sílvia R. P. dos Anjos - RJ - 72,05 pts.

2

ª

) Lilian Carrascoza - RJ - 70,85 pts.

3

ª

) Maria C. Coutinho - RJ - 69, 15 pts.

Na classificação por Aparelhos, Silvia Regina além do título individual levou ouro nas assimé­

tricas e na trave e bronze no salto e solo; Lilian Carrascozza ganhou ouro no salto e solo e uma prata na

trave; Maria Cristina Coutinho do Rio de Janeiro, ganhou prata no solo e bronze nas paralelas e trave;

Kathia Mourthe foi prata no salto; e lvana Soares Montandon foi prata nas assimétricas.

1978

XVI Campeonato Brasileiro de Ginástica

Foi realizado no período de 8 a 1 O de setembro, em São Paulo, no ginásio do Esporte Clube

Pinheiros.

No campeonato masculino, depois do tropeço da equipe paulista no ano anterior, perdendo para

a carioca em Porto Alegre, reassumiu a liderança da Ginástica nacional.

No campeonato feminino as cariocas, lideradas pela Técnica Berenice Arruda Albuquerque,

deram um verdadeiro

show,

classificando cinco de suas ginastas entre as seis primeiras.

O nível técnico dessa competição foi muito bom e a grande motivação foi ter sido ela seletiva para

composição da equipe brasileira para o Campeonato Mundial de Estrasburgo, quando, pela primeira vez,

o Brasil participou em Mundial com equipes completas.

Na competição masculina por equipe, São Paulo (222,70) demonstrou ser a maior força, seguido

das equipes de Minas Gerais (209,70), do Rio de Janeiro (205,20) e do Rio Grande do Sul (152,30).

Desde 1973, com a contratação do Técnico japonês Kenshi Ohara pelo E. C. Pinheiros, a Ginás­

tica Masculina paulista melhorou sensivelmente.

A equipe campeã estava composta dos seguintes ginastas: João Vicente Confessori Machado,

João Francisco Tavares Le

vy

, Hélio Douglas Kleiber, José Fernando Costa Abramides, Luiz Tadeu Braga e

Premiação da prova de argolas no Campeonato Brasileiro de 1978. 1 º) João Vicente -SP; ) Gilmárcio Sanches -MG; e ) Mário Thomaz -RJ.

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NESTOR SOARES PUBLIO

Solenidade de Abertura do V Festival de Ginástica,

no ginásio da Sociedade Esportiva Palmeiras (1965).

Outro grande passo para o desenvolvimento da Ginástica e um maior congraçamento nacional foi a iniciativa do Professor Antônio Boaventura em organizar os "Festivais Nacionais de Ginástica". Realizou ele, durante seu período como Presidente da Federação Paulista (1960/66), nada menos do que cinco edições: 1961 (Tênis Clube Paulista); (1962) Clube Atlético lpiranga); 1963 (Esporte Clube Banespa); 1964 (Esporte Clube Pinheiros); e 1965 (SociedadeEsportiva Palmeiras).

Normalmente, eram realizados em três dias, dividindo-se as apresentações em: Ginástica Olímpica (Ginástica de Competição), Ginástica Educativa (apresentação dos mais variados grupos) e Ginástica Rítmica Desportiva (com variedade de Aparelhos, individual ou coletivamente).

Segundo o Professor Boaventura, era uma chance para que os técnicos e Professores tivessem oportunidade e motivação para apresentrar o trabalho que estavam realizando, na formação de jovens, nas universidades, escolas e no setor competitivo. Mesmo em se considerando o alto nível das apresentações, o

Desfile da Abertura do V Festival Nacional

de Ginástica, na Sociedade Esportiva

Palmeiras, em 1965.

Na foto, conjunto mixto de Ginástica de Solo, dirigido pelo Professor Hans Prochownik, da

ENEF, GB.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA 241

Grupo Unido de Ginastas, da Professora Ilona Peuker, do Rio de Janeiro, sempre representou o ponto mais alto dos espetáculos, devido à criação, originalidade e surpresas apresentadas por ela e seu grupo de alunas, que se tornaram mais tarde quase todas professoras e técnicas de GRD.

O professor Carlos Roberto Alcântara de Rezende (Carlinhos) reiniciou os festivais nacionais, dando-lhes nova vida, com a fabulosa organização do "FEGIN", a partir de 1982, na tombada cidade histó­

rica de Ouro Preto.

Embora os festivais nacionais de Ginástica se tenham realizado durante cinco anos, sem inter­

rupção, e com um sucesso digno dos maiores elogios, foi o "FEGIN de Outro Preto" o grande responsável

pelas participações brasileiras em Gymnaestradas da FIG.

A cidade de Ouro Preto sempre se apresentou como o palco adequado para a realização desse evento, em razão do seu expressivo valor cultural e turístico, da sua centralização geográfica, da disponibili­ dade de ginásios poliesportivos e, especialmente, do envolvimento da comunidade e instituições locais.

A promoção era normalmente realizada pela Federação Mineira de Ginástica, em convênio com a Universidade Federal, Escola Técnica Federal e Prefeitura Municipal de Ouro Preto.

A Ginástica Geral compreende todas as formas de manifestação da atividade física, sem finali­

dades competitivas, tais como: Ginástica Acrobática, saltos em trampolim e minitrampolim, tumbling,

Ginástica Aeróbica, dança, folclore, Ginástica Olímpica, Ginástica Ritmica, Ginástica Escolar etc. Funda­ mentalmente, por suas características não competitivas, é um espaço privilegiado para o desenvolvimento

de qualquer ação motriz, objetivando o bem-estar dos praticantes, o congraçamento e o intercâmbio de experiências de Professores de todo o Brasil.

Durante mais de dez anos, o Festival de Ginástica de Ouro Preto foi o mais importante Festival de Ginástica Geral do Brasil, com a participação de praticantes das mais diversas modalidades, reunidos em grandes espetáculos de beleza e congraçamento, para apresentar as suas performances e trabalhos, trocar experiências e conhecer as inovações da modalidade desportiva. Esses festivais transformaram em verda­ deiras Gymnaestradas Nacionais, inclusive sendo utilizado como seletivo para representações nacionais nas Gymnaestradas da FIG, que são realizadas a cada quatro anos, desde 1957, tendo a última sido realizada em Berlim, em 1995, com a participação de 662 brasileiros.

Carlinhos deve estar muito contente com o desenrolar e germinação da semente que plantou com tanto carinho.

Abertura do I Festival Internacional de Ginástica (1973), no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Olympisch� T urnkunst, 1973, p. 21.

(32)

240

NESTOR SOARES PUBLIO

Solenidade de Abertura do V Festival de Ginástica,

no ginásio da Sociedade Esportiva Palmeiras (1965).

Outro grande passo para o desenvolvimento da Ginástica e um maior congraçamento nacional foi a iniciativa do Professor Antônio Boaventura em organizar os "Festivais Nacionais de Ginástica". Realizou ele, durante seu período como Presidente da Federação Paulista (1960/66), nada menos do que cinco edições: 1961 (Tênis Clube Paulista); (1962) Clube Atlético lpiranga); 1963 (Esporte Clube Banespa); 1964 (Esporte Clube Pinheiros); e 1965 (SociedadeEsportiva Palmeiras).

Normalmente, eram realizados em três dias, dividindo-se as apresentações em: Ginástica Olímpica (Ginástica de Competição), Ginástica Educativa (apresentação dos mais variados grupos) e Ginástica Rítmica Desportiva (com variedade de Aparelhos, individual ou coletivamente).

Segundo o Professor Boaventura, era uma chance para que os técnicos e Professores tivessem oportunidade e motivação para apresentrar o trabalho que estavam realizando, na formação de jovens, nas universidades, escolas e no setor competitivo. Mesmo em se considerando o alto nível das apresentações, o

Desfile da Abertura do V Festival Nacional

de Ginástica, na Sociedade Esportiva

Palmeiras, em 1965.

Na foto, conjunto mixto de Ginástica de Solo, dirigido pelo Professor Hans Prochownik, da

ENEF, GB.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA 241

Grupo Unido de Ginastas, da Professora Ilona Peuker, do Rio de Janeiro, sempre representou o ponto mais alto dos espetáculos, devido à criação, originalidade e surpresas apresentadas por ela e seu grupo de alunas, que se tornaram mais tarde quase todas professoras e técnicas de GRD.

O professor Carlos Roberto Alcântara de Rezende (Carlinhos) reiniciou os festivais nacionais, dando-lhes nova vida, com a fabulosa organização do "FEGIN", a partir de 1982, na tombada cidade histó­

rica de Ouro Preto.

Embora os festivais nacionais de Ginástica se tenham realizado durante cinco anos, sem inter­

rupção, e com um sucesso digno dos maiores elogios, foi o "FEGIN de Outro Preto" o grande responsável

pelas participações brasileiras em Gymnaestradas da FIG.

A cidade de Ouro Preto sempre se apresentou como o palco adequado para a realização desse evento, em razão do seu expressivo valor cultural e turístico, da sua centralização geográfica, da disponibili­ dade de ginásios poliesportivos e, especialmente, do envolvimento da comunidade e instituições locais.

A promoção era normalmente realizada pela Federação Mineira de Ginástica, em convênio com a Universidade Federal, Escola Técnica Federal e Prefeitura Municipal de Ouro Preto.

A Ginástica Geral compreende todas as formas de manifestação da atividade física, sem finali­

dades competitivas, tais como: Ginástica Acrobática, saltos em trampolim e minitrampolim, tumbling,

Ginástica Aeróbica, dança, folclore, Ginástica Olímpica, Ginástica Ritmica, Ginástica Escolar etc. Funda­ mentalmente, por suas características não competitivas, é um espaço privilegiado para o desenvolvimento

de qualquer ação motriz, objetivando o bem-estar dos praticantes, o congraçamento e o intercâmbio de experiências de Professores de todo o Brasil.

Durante mais de dez anos, o Festival de Ginástica de Ouro Preto foi o mais importante Festival de Ginástica Geral do Brasil, com a participação de praticantes das mais diversas modalidades, reunidos em grandes espetáculos de beleza e congraçamento, para apresentar as suas performances e trabalhos, trocar experiências e conhecer as inovações da modalidade desportiva. Esses festivais transformaram em verda­ deiras Gymnaestradas Nacionais, inclusive sendo utilizado como seletivo para representações nacionais nas Gymnaestradas da FIG, que são realizadas a cada quatro anos, desde 1957, tendo a última sido realizada em Berlim, em 1995, com a participação de 662 brasileiros.

Carlinhos deve estar muito contente com o desenrolar e germinação da semente que plantou com tanto carinho.

Abertura do I Festival Internacional de Ginástica (1973), no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Olympisch� T urnkunst, 1973, p. 21.

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242 NESTOR SOARES PUBLIO

Em 1973, foi realizada a "Primeira Tournée de Propaganda da FIG - Brasil= I Festival Internaci­ onal de Ginástica", realizado no mês de maio, no Rio de Janeiro, Distrito Federal (Brasília), Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Esse festival foi amplamente divulgado pela Imprensa falada, escrita e televisionada. Os ginásios dos diversos Estados, nas diversas demonstrações, ficaram superlotados para conhecer os grandes ídolos da Ginástica.

Os melhores 30 ginastas da FIG participaram dessa Tournée. Além das demonstrações de alto nível, o Brasil teve o privilégio de conseguir oito sets completos de Aparelhos, que foram importados e depois distribuídos pelo CND entre clubes e Federações do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, o que, de certa forma, colaborou em muito para elevação do nível técnico da Ginástica nacional.

Em virtude da aquisição dessa aparelhagem, sem a qual não seriam possíveis as demonstrações pelos ginastas internacionais, a Ginástica evoluiu de uma maneira acentuada seu nível técnico, facilitando sobremaneira a organização dos campeonatos nacionais nos quatro grandes centros.

Em 1977, foi realizado o "II Festival Internacional de Ginástica", com participação dos melhores ginastas do mundo.

Nessa oportunidade, as demonstrações foram realizadas no Rio de Janeiro, Distrito Federal (Brasília), São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Em 1980, logo após a realização dos Jogos Olímpicos de Moscou, uma delegação soviética, chefiada por Pavel Piliak, visitou o Brasil, fazendo demonstrações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, para um público de mais de 70 mil pessoas.

Participaram da delegação os seguintes ginastas: Nicolai Andrianov, Alexander Dityatin, AlexanderTkachev, Bogdan Makuts, Valentin Turbanov, Feodor Kulaksizov, Vladimir Belenkov, Eduard Azarian, Sergev Jiniakov, Nelli Kim, Natalia Shaposnikova, Elena Davidova, Maria Filatova, Stella Zakorova, Svetlana Agapova, T ariana Ardzanikova.

Acompanharam ainda a delegação Elena Naimushina e La.li Dolidze, da GRD, e as duplas de Ginástica Acrobática Vladimir Alimanov/Vladimir Nazarov e Vladimir Zaporozets/Liudmila Poliszuk.

Viagem da FIG ao Brasil. Festival Internacional de Ginástica. Olympische Tumkunst, 1973, p.18.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

Leonid Arkaev, técnico da URSS, o autor e A1exander Dityatin, campeão

olímpico (1980). Ginásio do lbirapuera em São Pauto (1980).

4.1.2. Cursos

Iniciação, Aperfeiçoamento e/ou Técnica de Ginástica Olímpica

243

Em 1969, durante todo o mês de novembro, o Professor Georges Chautemps, da França, minis­ trou curso e treinamentos a técnicos e ginastas dos clubes filiados à Federação Paulista de Ginástica, nas dependências do E.C.Pinheiros, em São Paulo. A iniciativa foi do Presidente da FPG e a indicação foi do Diretor Técnico Nacional de França, Professor Arthur Magakian.

Le Petit Chautemps (Barana 1969) representou um passo muito importante para a Ginástica Olímpica nacional. Seus ensinamentos foram difundidos pelo Professor Publio, particularmente em São Paulo, como Presidente da Federação Paulista de Ginástica e no Brasil, de uma forma geral, quando perten­ cente ao Conselho de Assessores de Ginástica da CBD, introduziu as séries obrigatórias do Programa da Federação Francesa de Ginástica, nos campeonatos brasileiros infanto-juvenis e nos Jogos Estudantis Brasileiros.

Georges Chautemps,

encarregado dos cursos de

treinadores da Federação

Francesa, ministrando Curso

da FPG no Esporte Ctube Pinheiros, em 1969. Foto cedida gentilmente peta A

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242 NESTOR SOARES PUBLIO

Em 1973, foi realizada a "Primeira Tournée de Propaganda da FIG - Brasil= I Festival Internaci­ onal de Ginástica", realizado no mês de maio, no Rio de Janeiro, Distrito Federal (Brasília), Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Esse festival foi amplamente divulgado pela Imprensa falada, escrita e televisionada. Os ginásios dos diversos Estados, nas diversas demonstrações, ficaram superlotados para conhecer os grandes ídolos da Ginástica.

Os melhores 30 ginastas da FIG participaram dessa Tournée. Além das demonstrações de alto nível, o Brasil teve o privilégio de conseguir oito sets completos de Aparelhos, que foram importados e depois distribuídos pelo CND entre clubes e Federações do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, o que, de certa forma, colaborou em muito para elevação do nível técnico da Ginástica nacional.

Em virtude da aquisição dessa aparelhagem, sem a qual não seriam possíveis as demonstrações pelos ginastas internacionais, a Ginástica evoluiu de uma maneira acentuada seu nível técnico, facilitando sobremaneira a organização dos campeonatos nacionais nos quatro grandes centros.

Em 1977, foi realizado o "II Festival Internacional de Ginástica", com participação dos melhores ginastas do mundo.

Nessa oportunidade, as demonstrações foram realizadas no Rio de Janeiro, Distrito Federal (Brasília), São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Em 1980, logo após a realização dos Jogos Olímpicos de Moscou, uma delegação soviética, chefiada por Pavel Piliak, visitou o Brasil, fazendo demonstrações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, para um público de mais de 70 mil pessoas.

Participaram da delegação os seguintes ginastas: Nicolai Andrianov, Alexander Dityatin, AlexanderTkachev, Bogdan Makuts, Valentin Turbanov, Feodor Kulaksizov, Vladimir Belenkov, Eduard Azarian, Sergev Jiniakov, Nelli Kim, Natalia Shaposnikova, Elena Davidova, Maria Filatova, Stella Zakorova, Svetlana Agapova, T ariana Ardzanikova.

Acompanharam ainda a delegação Elena Naimushina e La.li Dolidze, da GRD, e as duplas de Ginástica Acrobática Vladimir Alimanov/Vladimir Nazarov e Vladimir Zaporozets/Liudmila Poliszuk.

Viagem da FIG ao Brasil. Festival Internacional de Ginástica. Olympische Tumkunst, 1973, p.18.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

Leonid Arkaev, técnico da URSS, o autor e A1exander Dityatin, campeão

olímpico (1980). Ginásio do lbirapuera em São Pauto (1980).

4.1.2. Cursos

Iniciação, Aperfeiçoamento e/ou Técnica de Ginástica Olímpica

243

Em 1969, durante todo o mês de novembro, o Professor Georges Chautemps, da França, minis­ trou curso e treinamentos a técnicos e ginastas dos clubes filiados à Federação Paulista de Ginástica, nas dependências do E.C.Pinheiros, em São Paulo. A iniciativa foi do Presidente da FPG e a indicação foi do Diretor Técnico Nacional de França, Professor Arthur Magakian.

Le Petit Chautemps (Barana 1969) representou um passo muito importante para a Ginástica Olímpica nacional. Seus ensinamentos foram difundidos pelo Professor Publio, particularmente em São Paulo, como Presidente da Federação Paulista de Ginástica e no Brasil, de uma forma geral, quando perten­ cente ao Conselho de Assessores de Ginástica da CBD, introduziu as séries obrigatórias do Programa da Federação Francesa de Ginástica, nos campeonatos brasileiros infanto-juvenis e nos Jogos Estudantis Brasileiros.

Georges Chautemps,

encarregado dos cursos de

treinadores da Federação

Francesa, ministrando Curso

da FPG no Esporte Ctube Pinheiros, em 1969. Foto cedida gentilmente peta A

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244 NESTOR SOARES PUBLIO

Professores Ishihara e Kurihara ministrando Curso da FPG,

no ECP (1970).

Foto gentilmente cedida pela A

���----�---' Gazeta Esportiva.

Em 1970, Takehisa Ishihara e Hideaki Kurihara, por meio do Consulado do Japão, ministraram um Curso Técnico de Ginástica Olímpica, pela Federação Paulista de Ginástica, no mês de setembro, no ginásio do Esporte Clube Pinheiros.

Em 1972, foi realizado um Curso de Atualização de Métodos de Treinamentos, ministrado pelos Professores Rapesta e Fischer, na Federação Rio-grandense de Ginástica, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante 15 dias, com a participação de ginastas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde pela primeira vez se utilizou o videoteipe para correção de erros dos ginastas.

Em 1973 foi realizado, com o patrocínio do DED-MEC, o I Curso Nacional de Ginástica em Belo Horizonte, Minas Gerais, reunindo 90 Professores de Educação Física de todo o Brasil.

O II Curso Nacional foi realizado em Vitória, Espírito Santo, em 1974; o III em João Pessoa, Paraíba, em 1975; e o IV e último no Rio de Janeiro, em 1976.

Foi, realmente, um passo à frente em nossa Ginástica, mais uma iniciativa do Professor Rapesta, que contou com um grande apoio do DED-MEC, na pessoa do Professor George Takahashi, que juntamente com os membros dos Conselho de Assessores de Ginástica da CBD (na sua maioria fazendo parte do corpo docente) realizaram um trabalho digno dos maiores elogios, orientando os professsores dos diversos Estados sobre os exercícios obrigatórios utilizados nos JEB' s e sobre os processos pedagógicos nos diversos Aparelhos da Ginástica Olímpica.

Em 1978, foi realizado, no Rio de Janeiro, patrocinado pelo MEC e CND, o I Seminário para Técnicos de Desportos de Alto Nível - 1 ª

e 2ª

fases. As palestras proferidas por cientistas e Professores de Educação Física alemães sobre Treinamento Desportivo, Psicologia do Treinamento etc. foram de grande valia aos dez técnicos de Ginástica de todo o Brasil, indicados pela CBG. Em 1979, foi realizada a 3ª

fase. Em 1978, foi realizado, no Rio de Janeiro, o Estágio e Clínica de Treinamento de Ginástica, patrocinado pelo CND e CBD. Participaram a Seleção Masculina da Alemanha com dois técnicos e oito ginastas; da Argentina, um técnico e dois ginastas masculinos; e do Brasil, 15 técnicos masculinos e 36 ginastas e 14 técnicas femininas e 20 ginastas. Esse Estágio objetivou a preparação para os Mundiais de 1978 e 1979, Pan-americano de 1979 e Jogos Olímpicos de 1980, o incentivo à pesquisa e à troca de infor­ mações, bem como à unificação de critérios de treinamentos.

No início de 1980, foi realizado um Curso Técnico de Ginástica Olímpica como parte do Programa de Treinamento para Técnicos do Desporto de Alto Nível, do convênio Brasil-Alemanha,

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA 245

promovido e patrocinado pela SEED-MEC. Teve lugar no Rio de Janeiro, no período de 21 de janeiro a 8 de fevereiro, e foi ministrado pelos Professores Manfred Nilsson e Petra Kurbjuweit.

O curso foi realizado em duas fases, sendo a primeira na CBG, para técnicos, tendo atuado como intérpretes Mônica e Fernando Brochado. A segunda fase foi realizada nas instalações da Escola de Educação Física do Exército, com aulas práticas e a participação de 42 técnicos e 45 ginastas.

Arbitragem

No ano de 1971, foi realizado, durante o mês de julho, em Madri, Espanha, o Curso Internaci­

onal de Árbitros da FIG, tendo participado pelo Brasil o Dr. Siegfried Fischer e os Professores Enrique

Rapesta e Washington Faria Ribas, sendo todos aprovados, e conseguindo, dessa forma, os primeiros

brevês de Árbitros Internacionais. Em 1973, os três árbitros voltaram a Madri para participar do I

Simpósio Internacional para Árbitros Masculinos da FIG.

Ainda no ano de 1973, três representantes femininas também participaram do Curso Internaci­ onal de Árbitros da FIG, realizado em Budapeste, Hungria: Professoras Berenice Arruda, Maria Nazareth Buttgereit e T erezinha Bonfim.

Em 197 5, foi realizado, em Thonon-les-Bains, França, um Curso de Reciclagem para Árbitros da

FIG, tendo representado o Brasil os Professores Enrique Rapesta, Berenice Arruda, Terezinha Bonfim e o

Dr. Siegfried Fischer.

Em 1976, foi realizado, no Brasil, na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, o I Curso Intercontinental de Árbitros da FIG, com o objetivo específico de brevetar mais árbitros do Brasil para as competições internacionais. Arthur Gander, na época Presidente da FIG, prestigiou o evento. Os Professores espanhóis Enrique e Maria Gonzales e a Professora suíça Elizabeth Kunpz, assim como o Professor Enrique Rapesta, foram os responsáveis pelas aulas e correção das provas.

Entre as moças foram aprovadas dez e entre os rapazes nove, com brevê nacional.

Receberam o brevê de Árbitros Intercontinentais da FIG, conseguindo, assim, condições de atuar em eventos internacionais, inclusive Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, os seguintes Árbitros:

Três das maiores autoridades da Ginástica Olímpica Feminina: Berenice Albuquerque, Theresinha Bonfim e Yumi Sawasato. Yumi faz parte da equipe de expert da FIG.

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244 NESTOR SOARES PUBLIO

Professores Ishihara e Kurihara ministrando Curso da FPG,

no ECP (1970).

Foto gentilmente cedida pela A

���----�---' Gazeta Esportiva.

Em 1970, Takehisa Ishihara e Hideaki Kurihara, por meio do Consulado do Japão, ministraram um Curso Técnico de Ginástica Olímpica, pela Federação Paulista de Ginástica, no mês de setembro, no ginásio do Esporte Clube Pinheiros.

Em 1972, foi realizado um Curso de Atualização de Métodos de Treinamentos, ministrado pelos Professores Rapesta e Fischer, na Federação Rio-grandense de Ginástica, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, durante 15 dias, com a participação de ginastas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde pela primeira vez se utilizou o videoteipe para correção de erros dos ginastas.

Em 1973 foi realizado, com o patrocínio do DED-MEC, o I Curso Nacional de Ginástica em Belo Horizonte, Minas Gerais, reunindo 90 Professores de Educação Física de todo o Brasil.

O II Curso Nacional foi realizado em Vitória, Espírito Santo, em 1974; o III em João Pessoa, Paraíba, em 1975; e o IV e último no Rio de Janeiro, em 1976.

Foi, realmente, um passo à frente em nossa Ginástica, mais uma iniciativa do Professor Rapesta, que contou com um grande apoio do DED-MEC, na pessoa do Professor George Takahashi, que juntamente com os membros dos Conselho de Assessores de Ginástica da CBD (na sua maioria fazendo parte do corpo docente) realizaram um trabalho digno dos maiores elogios, orientando os professsores dos diversos Estados sobre os exercícios obrigatórios utilizados nos JEB' s e sobre os processos pedagógicos nos diversos Aparelhos da Ginástica Olímpica.

Em 1978, foi realizado, no Rio de Janeiro, patrocinado pelo MEC e CND, o I Seminário para Técnicos de Desportos de Alto Nível - 1 ª

e 2ª

fases. As palestras proferidas por cientistas e Professores de Educação Física alemães sobre Treinamento Desportivo, Psicologia do Treinamento etc. foram de grande valia aos dez técnicos de Ginástica de todo o Brasil, indicados pela CBG. Em 1979, foi realizada a 3ª

fase. Em 1978, foi realizado, no Rio de Janeiro, o Estágio e Clínica de Treinamento de Ginástica, patrocinado pelo CND e CBD. Participaram a Seleção Masculina da Alemanha com dois técnicos e oito ginastas; da Argentina, um técnico e dois ginastas masculinos; e do Brasil, 15 técnicos masculinos e 36 ginastas e 14 técnicas femininas e 20 ginastas. Esse Estágio objetivou a preparação para os Mundiais de 1978 e 1979, Pan-americano de 1979 e Jogos Olímpicos de 1980, o incentivo à pesquisa e à troca de infor­ mações, bem como à unificação de critérios de treinamentos.

No início de 1980, foi realizado um Curso Técnico de Ginástica Olímpica como parte do Programa de Treinamento para Técnicos do Desporto de Alto Nível, do convênio Brasil-Alemanha,

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA 245

promovido e patrocinado pela SEED-MEC. Teve lugar no Rio de Janeiro, no período de 21 de janeiro a 8 de fevereiro, e foi ministrado pelos Professores Manfred Nilsson e Petra Kurbjuweit.

O curso foi realizado em duas fases, sendo a primeira na CBG, para técnicos, tendo atuado como intérpretes Mônica e Fernando Brochado. A segunda fase foi realizada nas instalações da Escola de Educação Física do Exército, com aulas práticas e a participação de 42 técnicos e 45 ginastas.

Arbitragem

No ano de 1971, foi realizado, durante o mês de julho, em Madri, Espanha, o Curso Internaci­

onal de Árbitros da FIG, tendo participado pelo Brasil o Dr. Siegfried Fischer e os Professores Enrique

Rapesta e Washington Faria Ribas, sendo todos aprovados, e conseguindo, dessa forma, os primeiros

brevês de Árbitros Internacionais. Em 1973, os três árbitros voltaram a Madri para participar do I

Simpósio Internacional para Árbitros Masculinos da FIG.

Ainda no ano de 1973, três representantes femininas também participaram do Curso Internaci­ onal de Árbitros da FIG, realizado em Budapeste, Hungria: Professoras Berenice Arruda, Maria Nazareth Buttgereit e T erezinha Bonfim.

Em 197 5, foi realizado, em Thonon-les-Bains, França, um Curso de Reciclagem para Árbitros da

FIG, tendo representado o Brasil os Professores Enrique Rapesta, Berenice Arruda, Terezinha Bonfim e o

Dr. Siegfried Fischer.

Em 1976, foi realizado, no Brasil, na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, o I Curso Intercontinental de Árbitros da FIG, com o objetivo específico de brevetar mais árbitros do Brasil para as competições internacionais. Arthur Gander, na época Presidente da FIG, prestigiou o evento. Os Professores espanhóis Enrique e Maria Gonzales e a Professora suíça Elizabeth Kunpz, assim como o Professor Enrique Rapesta, foram os responsáveis pelas aulas e correção das provas.

Entre as moças foram aprovadas dez e entre os rapazes nove, com brevê nacional.

Receberam o brevê de Árbitros Intercontinentais da FIG, conseguindo, assim, condições de atuar em eventos internacionais, inclusive Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, os seguintes Árbitros:

Três das maiores autoridades da Ginástica Olímpica Feminina: Berenice Albuquerque, Theresinha Bonfim e Yumi Sawasato. Yumi faz parte da equipe de expert da FIG.

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246 NESTOR SOARES PUBLIO

O Presidente da FIG, Arthur Gander, colocando a insígnia de Árbitro da FIG no Autor quando Presidente do

CAG/CBD (1976).

1 º

) Aluísio Otávio V. Ávila, RS; 2º

) Luiz Renato Schick, SP; 3º

) José Fernando C. Abramides, SP;

4

º

)

Nestor Soares Publio, SP;

4

º

)

Victor Hugo Lobato Winter, RS; 6º

) Edson Pisani Martini, MG; 7º ) Sérgio de Almeida Bastos, RJ; e 8º

) José Arruda de A.Filho, RJ.

Foi muito importante a realização desse primeiro curso, porque estabeleceu um critério de julga­ mento em âmbito nacional. Possibilitou às Federações promoverem cursos nacionais de Árbitros, tendo como Professores os brevetados no Curso Intercontinental e, assim, aumentarem o número de Árbitros com brevê nacional.

No período de 1 O a 1 7 de janeiro de 1980, foi realizado, em Moscou, o Curso Intercontinental de Árbitros, da Federação Internacional de Ginástica. Participaram desse curso, indicados pela CBG, os Professores Enrique Wilson Rapesta e Nestor Soares Publio, tendo ambos conseguido a renovação do Brevê de Árbitro Internacional.

No feminino, o CBG indicou as Professoras Berenice Arruda (classificada entre as 1 O primeiras), Yumi Sawasato e T erezinha Bonfim.

Para o Curso Intercontinental de Reciclagem em Ginástica Rítmica Desportiva (GRD), realizado em Macolin-Suíça, as representantes brasileiras foram Ingeborg Crause e Rosa Monteiro, coordenadora do setor na Comissão Técnica da CBG.

A Professora Elizabeth Lafranch, Diretora do Comitê Técnico da CBG, foi reeleita no Congresso da FIG para o CT de GRD, para o ciclo olímpico 1996/2000.

O Autor recebendo o diploma de participação como Árbitro da FIG nos Jogos Olímpicos de Moscou (1980).

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246 NESTOR SOARES PUBLIO

O Presidente da FIG, Arthur Gander, colocando a insígnia de Árbitro da FIG no Autor quando Presidente do

CAG/CBD (1976).

1 º

) Aluísio Otávio V. Ávila, RS; 2º

) Luiz Renato Schick, SP; 3º

) José Fernando C. Abramides, SP;

4

º

)

Nestor Soares Publio, SP;

4

º

)

Victor Hugo Lobato Winter, RS; 6º

) Edson Pisani Martini, MG; 7º ) Sérgio de Almeida Bastos, RJ; e 8º

) José Arruda de A.Filho, RJ.

Foi muito importante a realização desse primeiro curso, porque estabeleceu um critério de julga­ mento em âmbito nacional. Possibilitou às Federações promoverem cursos nacionais de Árbitros, tendo como Professores os brevetados no Curso Intercontinental e, assim, aumentarem o número de Árbitros com brevê nacional.

No período de 1 O a 1 7 de janeiro de 1980, foi realizado, em Moscou, o Curso Intercontinental de Árbitros, da Federação Internacional de Ginástica. Participaram desse curso, indicados pela CBG, os Professores Enrique Wilson Rapesta e Nestor Soares Publio, tendo ambos conseguido a renovação do Brevê de Árbitro Internacional.

No feminino, o CBG indicou as Professoras Berenice Arruda (classificada entre as 1 O primeiras), Yumi Sawasato e T erezinha Bonfim.

Para o Curso Intercontinental de Reciclagem em Ginástica Rítmica Desportiva (GRD), realizado em Macolin-Suíça, as representantes brasileiras foram Ingeborg Crause e Rosa Monteiro, coordenadora do setor na Comissão Técnica da CBG.

A Professora Elizabeth Lafranch, Diretora do Comitê Técnico da CBG, foi reeleita no Congresso da FIG para o CT de GRD, para o ciclo olímpico 1996/2000.

O Autor recebendo o diploma de participação como Árbitro da FIG nos Jogos Olímpicos de Moscou (1980).

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

249

Pelo Regulamento dos Campeonatos Brasileiros de Ginástica da CBD, estrangeiros não podiam

participar dos Campeonatos Nacionais, a não ser naturalizados. A idéia do Professor Rapesta veio ao

encontro de um anseio desses ginastas e de alguns clubes em ter uma motivação maior para a prática da

Ginástica. Nos Campeonatos Interclubes, os ginastas de qualquer clube, independente da nação a que

pertencessem ou de clube não filiado, eram autorizados a participar.

O publico da ginástica teve o prazer de presenciar execuções primorosas de um Edwin Elland (alemão), Sumio Suzuki (japonês), Enrique Guilhen Montez (espanhol), Luiz Vasconcelos (português)

entre outros, apresentando nível técnico bem-superior aos ginastas nacionais, que não tinham tido, como

eles, a mesma oportunidade de treinar em sua infância num país que realmente dava apoio à Ginástica

Olímpica e à indispensável Educação Física Escolar de Base.

Infelizmente, talvez pelo alto custo das viagens, por falta de iniciativa ou qualquer outra razão, esses eventos deixaram de ser realizados, ocasionando sua paralisação depois de 1962.

Para felicidade dos ginastas e por iniciativa do Professor Fernando Augusto Brochado, os eventos voltaram a ser disputados, a partir de 197 5, na cidade de Campinas/SP. Com o patrocínio da Prefeitura

local aconteceram três edições consecutivas: 1975/76/77, tendo a CBG reassumido, em 1979, com a IV

edição, ainda com sede em Campinas.

Foi mais uma iniciativa do Professor Brochado para difundir mais e melhor a Ginástica brasileira, dando continuidade à brilhante idéia do incansável incentivador e colaborador na especiali­

dade, Professor Rapesta.

Em novembro de 1976, quando foi realizado em Campinas o II Campeonato Brasileiro Interclubes, o Técnico e ginasta japonês Kenshi Ohara, contratado pelo Pinheiros, venceu individual­

mente, tendo ficado Luiz Renato Schick, seu discípulo, em 2º

lugar. Por equipes, o Esporte Clube Pinheiros foi o campeão, seguindo-se o Grêmio Náutico União de Porto Alegre, Tijuca Tênis Clube do Rio

de Janeiro, Tênis Clube de Campinas e a Associação Desportiva da Polícia Militar de São Paulo.

Fernando, além de organizar o "seu" Interclubes, carregava sozinho, com sua esposa, Manica,

delegações inteiras de alemães pela região, promovendo demonstrações e constituindo-se no mais repre­ sentativo relações-públicas da Ginástica Olímpica brasileira.

Em 1969, foram também iniciados os Jogos Estudantis Brasileiros QEB's), que vieram contribuir

em muito para o desenvolvimento da Ginástica Olímpica Masculina e Feminina, assim como da Ginástica Rítmica Desportiva nacional.

Os primeiros Jogos foram realizados em 1969 em Niterói-RJ, somente com solo. Em 1970, foram realizados os segundos Jogos, em Curitiba-PR, com solo e salto, sendo a cada ano acrescentado um Aparelho até que a competição completasse o número de Aparelhos regulamentares, seis masculinos e

Kenshi Ohara (ECP) Campeão Brasileiro Interclubes (1976).

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA

249

Pelo Regulamento dos Campeonatos Brasileiros de Ginástica da CBD, estrangeiros não podiam

participar dos Campeonatos Nacionais, a não ser naturalizados. A idéia do Professor Rapesta veio ao

encontro de um anseio desses ginastas e de alguns clubes em ter uma motivação maior para a prática da

Ginástica. Nos Campeonatos Interclubes, os ginastas de qualquer clube, independente da nação a que

pertencessem ou de clube não filiado, eram autorizados a participar.

O publico da ginástica teve o prazer de presenciar execuções primorosas de um Edwin Elland (alemão), Sumio Suzuki (japonês), Enrique Guilhen Montez (espanhol), Luiz Vasconcelos (português)

entre outros, apresentando nível técnico bem-superior aos ginastas nacionais, que não tinham tido, como

eles, a mesma oportunidade de treinar em sua infância num país que realmente dava apoio à Ginástica

Olímpica e à indispensável Educação Física Escolar de Base.

Infelizmente, talvez pelo alto custo das viagens, por falta de iniciativa ou qualquer outra razão, esses eventos deixaram de ser realizados, ocasionando sua paralisação depois de 1962.

Para felicidade dos ginastas e por iniciativa do Professor Fernando Augusto Brochado, os eventos voltaram a ser disputados, a partir de 197 5, na cidade de Campinas/SP. Com o patrocínio da Prefeitura

local aconteceram três edições consecutivas: 1975/76/77, tendo a CBG reassumido, em 1979, com a IV

edição, ainda com sede em Campinas.

Foi mais uma iniciativa do Professor Brochado para difundir mais e melhor a Ginástica brasileira, dando continuidade à brilhante idéia do incansável incentivador e colaborador na especiali­

dade, Professor Rapesta.

Em novembro de 1976, quando foi realizado em Campinas o II Campeonato Brasileiro Interclubes, o Técnico e ginasta japonês Kenshi Ohara, contratado pelo Pinheiros, venceu individual­

mente, tendo ficado Luiz Renato Schick, seu discípulo, em 2º

lugar. Por equipes, o Esporte Clube Pinheiros foi o campeão, seguindo-se o Grêmio Náutico União de Porto Alegre, Tijuca Tênis Clube do Rio

de Janeiro, Tênis Clube de Campinas e a Associação Desportiva da Polícia Militar de São Paulo.

Fernando, além de organizar o "seu" Interclubes, carregava sozinho, com sua esposa, Manica,

delegações inteiras de alemães pela região, promovendo demonstrações e constituindo-se no mais repre­ sentativo relações-públicas da Ginástica Olímpica brasileira.

Em 1969, foram também iniciados os Jogos Estudantis Brasileiros QEB's), que vieram contribuir

em muito para o desenvolvimento da Ginástica Olímpica Masculina e Feminina, assim como da Ginástica Rítmica Desportiva nacional.

Os primeiros Jogos foram realizados em 1969 em Niterói-RJ, somente com solo. Em 1970, foram realizados os segundos Jogos, em Curitiba-PR, com solo e salto, sendo a cada ano acrescentado um Aparelho até que a competição completasse o número de Aparelhos regulamentares, seis masculinos e

Kenshi Ohara (ECP) Campeão Brasileiro Interclubes (1976).

(41)

250 NESTOR SOARES PUBLIO

Reinaldo Calinsque, da Associação Desportiva da Polícia

Militar. Sete medalhas de ouro e uma de prata nos JEB's de 1979 em Brasília.

Campeonato Mundial (1979).

Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos (1979).

quatro femininos, com séries obrigatórias e livres. Os JEB' s foram realizados ininterruptamente até 1978, quando foram intercalados com os Campeonatos Escolares Brasileiros (CEB's).

Durante os Jogos Estudantis Brasileiros em Campinas, foi realizado em conjunto um Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Ginástica, ministrado pelos Professores alemães llse e Manfred Nilson.

Nesse mesmo ano, 30 ginastas e 15 técnicos de todo o Brasil participaram de um Estágio Técnico de Ginástica, em Colônia, Alemanha, patrocinado pelo DED-MEC, iniciativa essa que se deve ao Professor Darcymires do Rego Barros, como um prêmio aos melhores classificados dos JEB' s.

Ainda com patrocínio do DED-MEC, os estudantes brasileiros participaram do Campeonato Mundial Estudantil, realizado em Orleans, França, com equipes completas. A equipe masculina, dirigida pelo Técnico José Arruda, classificou-se em 4º

lugar e a feminina, dirigida por sua esposa, Berenice Arruda, foi 1

O

ª classificada.

Nos JEB' s de 1976, patrocinado pelo DED-MEC, os 14 melhores ginastas do Brasil, masculinos e femininos, e vários técnicos participaram de um Estágio Técnico em Colônia, Alemanha, com três torneios. Pela primeira vez os ginastas brasileiros treinaram num ginásio com fosso.

Tendo em vista o número excessivo de Estados que participavam dos Jogos Estudantis Brasi­ leiros, a Secretaria de Esportes do Ministério da Educação e Cultura resolveu iniciar os Campeonatos Estudantis Brasileiros por regiões, a partir de 1978, e os melhores selecionados por região disputariam, no ano seguinte em Brasília, os JEB' s.

Os Jogos Estudantis Brasileiros contribuíram muito para a divulgação e o desenvolvimento da Ginástica Olímpica e Ginástica Rítmica Desportiva, principalmente nos Estados não filiados à Confede­ ração Brasileira de Ginástica, permitindo um intercâmbio muito útil entre os técnicos dos grandes centros

Fernando Moreira, sete medalhas de ouro nos JEB's de (1980). Medalha de bronze na Ginasíade (1980).

Campeonato Mundial (1981). 1

Equipe da arbitragem dos Jogos Estudantis Brasileiros em São Luís, Maranhão (1988).

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GINÁSTICA OLÍMPICA 251

com os de menor experiência, devido às dificuldades para um contato mais freqüente e pela grande distância entre os centros mais avançados.

Selecionados dos JEB' s, diversos ginastas estudantes participaram de Campeonatos Mundiais Estudantis (Ginasíade), tendo os mesmos conseguido resultados de vulto, inclusive medalhas de ouro,

prata e bronze.

A Ginasíade é organizada pela Federação Internacional de Esportes Estudantis e se realiza de dois em dois anos, com três modalidades: Atletismo, Ginástica e Natação.

Em 1980, nossos estudantes participaram da Ginasíade em Turim, Itália. A Delegação de Ginás­ tica, patrocinada pela SEED/MEC, estava assim constituída: Coordenador, Professor Antônio Martinho (Tony); Árbitros, Enrique Rapesta e Yumi Yamamoto Sawasato; Técnicos, Berenice e José Arruda de Albuquerque Filho e mais oito ginastas.

A Delegação viajou no dia 18 de maio com destino à Alemanha, onde passou, de 20 a 30, treinando no Clube da pequena cidade de Weiskirchen. Esses dez dias foram muito importantes para que

a equipe pudesse aprimorar suas séries e principalmente as saídas dos Aparelhos, devido ao fosso existente

no ginásio de treinamento (no Brasil, nessa época, só existia fosso no Minas Tênis Clube). No dia 30, a

Delegação seguiu para Turim e treinou no local da competição durante quatro dias.

A competição realizou-se no período de 4 a 6 de junho, com as Competições I (por equipes) e III

(final por Aparelhos).

Na competição por equipes, China ganhou o ouro, Itália a prata e "Brasil o bronze", classificando­

se, em seguida, França, Áustria, Bélgica, Tunísia, Kuwait, Turquia e Algéria, num total de 40 participantes.

Na competição por Aparelhos, Alan Mark Libermann ganhou a medalha de prata do salto sobre

o cavalo e Pedro Ruhs da Silva a de bronze nas argolas. Completaram a equipe os ginastas Fernando Neves

Moreira e Arivelton Soares.

A competição feminina foi vencida também pela China, seguindo-se depois França, Inglaterra,

Itália, Brasil, Áustria, Bélgica, Estados Unidos, Tunísia, Algéria e Turquia, num total de 50 participantes. Competiram pelo Brasil Altair Prado, Lilian Carrascozza, Jacqueline Lobo Pires e Marian

Fernandes.

Em 1982, o Brasil participou novamente da Ginasíade realizada em Lille, França.

A equipe masculina do Brasil classifica-se em 5º lugar e a feminina em 6º entre 13 equipes completas participantes, em cada sexo.

Referências

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