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PIRES DA SILVA_ANÁLISE DE QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS PELOS MÉTODOS CONVENCIONAL E BIM

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

DOUGLAS SANTIAGO PIRES DA SILVA

ANÁLISE DE QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS PELOS MÉTODOS

CONVENCIONAL E BIM

SINOP/MT

2017/01

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

DOUGLAS SANTIAGO PIRES DA SILVA

ANÁLISE DE QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS PELOS MÉTODOS

CONVENCIONAL E BIM

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Prof. Ms. Arnaldo Taveira Chioveto

SINOP/MT

2017/01

(3)

I

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Concepção CAD.. ... 13

Figura 2 – Concepção BIM.. ... 16

Figura 3 – Concepção geral do BIM. ... 17

Figura 4 – Modelo BIM como plataforma de comunicação do projeto. ... 18

Figura 5 – Diferentes níveis de implantação de BIM. ... 19

(4)

II

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural AEC – Arquitetura Engenharia e Construção

ASBEA - Associação Brasileira Escritórios Arquitetura

BIM – Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção) CAD – Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador)

CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção

CDCON – Classificação e Desenvolvimento de Terminologia para a Construção Civil DAC – Design Automated by Computer (Desenho Automatizado por Computador) ISO – International Organization for Standardization (Organização Internacional de

Normalização)

(5)

III

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Análise comparativa de quantificação básica de materiais pelo método

convencional – com o método BIM utilizando o software Revit.

2. Tema: Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção Civil 3. Delimitação do Tema: Building Information Modeling (BIM)

4. Proponente: Douglas Santiago Pires da Silva 5. Orientador: Ms. Arnaldo Taveira Chioveto

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso

7. Público Alvo: Acadêmicos, docentes, Engenheiros Civis e demais profissionais da indústria AEC.

8. Localização: Avenida dos Ingás, 3001, Sinop-MT, 78550-000

(6)

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...I LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...II DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...III 1 INTRODUÇÃO ... 7 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 8 3 JUSTIFICATIVA ... 9 4 OBJETIVOS ... 10 4.1 OBJETIVO GERAL...10 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...10 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

5.1 MÉTODO CONVENCIONAL DE QUANTIFICAÇÃO:...11

5.2 SISTEMA CAD...12

5.3 MÉTODO BIM:...13

5.3.1 Breve contexto histórico da plataforma BIM ... 13

5.3.2 BIM no Brasil ... 14

METODOLOGIA ... 21

OBJETO DE ESTUDO ... 22

CRONOGRAMA ... 23

(7)

7

1 INTRODUÇÃO

O Brasil passa por incertezas sobretudo pelo processo político que assola o país e a todos os setores da sociedade, vimos que grandes construtoras estavam inseridas nesse contexto, contribuindo para verdadeiros sucessos caóticos ante ao povo brasileiro. Sabemos, que num cenário ideal as indústrias são fortemente cobradas por seus processos de trabalhos, como por exemplo, a obtenção de certificados de qualidades como ISO 9001 – Gestão da Qualidade, no qual, se pode gerenciar a qualidade independentemente do tamanho da empresa e do ramo que atuam – serviços ou produtos, por uma norma reconhecida em todo o mundo, onde atreladas ao bom desempenho e respeito aos procedimentos da qualidade pode-se obter economia de valores, aumentar os lucros, realizar mais negócios e o mais importante satisfazer os clientes.

Diante do exposto, a indústria AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) no Brasil, de maneira silenciosa está dando passos largos para a estruturação e utilização de um método que seja eficaz, tanto quanto, os implementados nos processos produtivos de serviços e produtos citados acima, tal método está baseado na plataforma BIM (Building Information Modeling), onde todas as disciplinas possuem interoperabilidade se relacionando a todo instante no período construtivo virtual.

Com base nisto, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria e Construção) está empenhada em um esforço cada vez maior para a disseminação do Building

Information Modeling, o BIM, na construção civil, pois, entende que o processo, a

plataforma facilita e controla a execução de projetos com economia e transparência, sejam, obras de pequeno, médio e grande porte e/ou simples ou complexas, devido ao método proposto em utilizar parâmetros de relacionamentos exatos de uma edificação, ou seja, o projeto possui “alma” desde sua planta baixa em 2D.

Logo, o intuito é poder verificar que em comparação com o método BIM, o método convencional de quantificação de materiais que se utiliza do sistema CAD (Computer Aided Design) no qual apresenta nos projetos apenas referências gráficas por linhas ortogonais, isto é, os elementos criados podem assumir qualquer forma, “sem alma”, são de fato eficazes. Por fim, descobrir se o BIM por meio de suas ferramentas pode apresentar resultados significativos e expressivos para todas as fases de um projeto desde o 2D até o 7D.

(8)

8

2 PROBLEMATIZAÇÃO

O ramo da construção civil é um dos mais antigos e importante no mundo dos negócios, movendo a economia e gerando empregos diretos e indiretos em diversos setores da economia, pois envolvem desde o sonho da casa própria, até as obras de artes como pontes e edificações de grande impacto.

Os projetos da fase inicial são responsáveis pelos planejamentos das construções, são os que direcionarão toda obra, são os que darão vida e consistência no decorrer dos processos construtivos. Para isso, mister se faz tratá-lo de forma mais consciente e responsável. O método convencional resistirá por alguns anos, entretanto, assim como aconteceu com os projetos elaborados à mão, por uma simples razão de evolução e variados benefícios, tenderá a ser substituído pela plataforma BIM.

Uma das fases na construção civil é a quantificação de materiais, no método convencional geralmente são elaboradas tabelas por conhecimento empírico ou por cálculos que não oferecem máximo de precisão quanto seu resultado, são feitos posteriormente a conclusão do projeto, sempre possibilitando margem para o desperdício de materiais um dos maiores vilões de obras. Ademais, caso haja qualquer alteração no projeto será necessário quantificar novamente, dependendo dessa alteração desde a fase inicial.

Em consonância com o tratado acima, por suas características e filosofia a plataforma BIM pode surpreender com a interoperabilidade e rapidez de como esses dados são manuseados, fazendo com que qualquer alteração em qualquer momento, sempre esteja atualizada a cada inserção e retirada de informação.

Sendo assim, quanto a plataforma BIM pode acurar e melhorar o processo de quantificação de materiais em comparação com modelo convencional?

(9)

3 JUSTIFICATIVA

No mercado de trabalho atual a dinâmica do processo laboral exige melhor aproveitamento do tempo, onde não se pode mais perder tempo com afazeres e métodos de trabalhos arcaicos, ainda que sejam consolidados, tais métodos tende a dificultar o a fluidez do trabalho, como erros por incompatibilidade de projetos, inclusão de aditivos em contratos públicos por cálculos equivocados que afetam diretamente o bolso do cliente e aos cofres públicos.

O método BIM versus método convencional, nada mais é que a adequação de um novo processo à construção civil, pois trata-se de um processo automatizado, eficaz, com rápida sincronia com qualquer alteração, permite uma verificação de compatibilidade já em sua modelagem inicial e durante qualquer etapa de implementação de disciplinas e/ou correções de projetos.

Países da Europa como Alemanha e Inglaterra são uns dos maiores aplicadores dessa “nova” (veremos que não é tão nova assim) forma de lidar com seus projetos, os órgãos públicos utilizam de forma esmagadora esse conceito pois entenderam e aceitaram as vantagens e benefícios que a plataforma BIM pode oferecer. Na América Latina, o Chile anunciou recentemente que deixará o método convencional e passará a usar oficialmente o modelo BIM, devido a uma busca por produtividade “inteligente, equitativa e sustentável”.

Outro exemplo categórico para troca de métodos, são as obrigatoriedades do BIM em processos licitatórios realizados nos Estados Unidos, Cingapura e como dito acima, na Inglaterra, devido à redução de custos e da eficácia nas construções. Aqui no Brasil, a CBIC tem trabalhado junto a outros órgãos como o SENAI-DF para implementação e massificação do conceito BIM nos setores públicos e privados devido suas vantagens, com elaboração de materiais que facilitem o entendimento e a transição entre os métodos.

(10)

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Comparar a quantificação de materiais entre os métodos convencional versus BIM utilizando um projeto residencial do município de Sinop-MT.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Averiguar a diferença da quantificação de materiais entre os dois métodos;  Estimar os custos de acordo com a tabela SINAPI para os dois métodos;  Comparar os custos de projetos conforme sistema utilizado;

 Verificar qual dos dois métodos melhor traz benefícios diante de sua aplicação.

(11)

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 MÉTODO CONVENCIONAL DE QUANTIFICAÇÃO:

O método convencional de quantificação de materiais sempre leva em consideração, situações extras projetos, isso faz com que possibilite as imprecisões demasiadamente excedentes daquilo que poderá ser de fato usado na obra.

No site ABC da Construção encontra-se a seguinte informação:

Na hora de calcular a quantidade de material a ser utilizada na obra, seja construção ou reforma, arquitetos, engenheiros e técnicos são unânimes: é preciso prever bem as perdas – que ocorrem do transporte ao manuseio. O cálculo evita desperdício e a dor de cabeça de ter de voltar à loja para comprar mais e correr o risco de não encontrar o produto, em falta ou já fora de linha. A maioria dos especialistas aponta uma margem de segurança de 10%, mas nem todos os materiais aceitam esse índice. "É uma boa margem para tijolos, telhas e blocos de concreto", afirma o arquiteto Carlos Augusto Faggin, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo (USP). (ABC da Construção, 2017)

Pode se observar que qualquer majoração depende do produto e ainda assim pode haver discordâncias, como ainda no site afirma:

Mesmo para aqueles materiais em que a margem é aplicável, existem muitas situações que podem aumentar ou diminuir a quantidade necessária. Áreas com pisos e azulejos estampados, por exemplo, consomem mais peças, pois pedem mais recortes para compor os desenhos. Já as áreas de grande dimensão terão perda menor, pois haverá menos recortes. São detalhes que podem complicar a obra. Por isso, é bom consultar um arquiteto ou um engenheiro. "É preciso fazer um projeto e discuti-lo bem antes de fazer as compras", diz o engenheiro Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia.(ABC da Construção, 2017)

Ainda sobre os efeitos que a quantificação convencional de materiais causam, o site especializado reformais.com.br diz o seguinte:

Toda vez que a gente precisava elaborar um Quantitativo de Materiais de Construção, tínhamos que criar na hora uma planilha e ir, manualmente, multiplicar as quantidades pelos coeficientes de cada serviço e isso levava tempo… E dinheiro. Resultado: deixávamos de nos concentrar no planejamento e execução da obra para “reinventar a roda” […]. (ReforMais, 2013)

Um dos problemas enfrentados na quantificação de materiais é se por qualquer motivo houver alteração no projeto, dependendo do que foi alteração, poderá afetar todas as disciplinas (áreas). E, sendo este projeto estando em sistema

(12)

CAD as relações intertemporais de disciplinas não há, isto é, aumenta a possibilidade de maximizar os erros.

5.2 SISTEMA CAD

O sistema CAD (Computer Aided Design), teve seu início marcado por um período onde tudo era novidade quando o assunto era computação gráfica. Segundo Nayra Belluomini profissional da AUTODESK a origem se dá:

Em 1961, o dr. Patrick J. Hanratty, renomado cientista da computação, ingressa nos laboratórios de pesquisa da General Motors e ajuda a desenvolver o DAC, Design Automated by Computer. Mas é Douglas T. Ross, pioneiro da ciência da computação e pai da usinagem computadorizada que cunha o termo “CAD”. Em 1971, enquanto a Intel apresentava o microprocessador ao mundo, Hanratty introduz o software CAD, conhecido como Automated Drafting and Machinery, ou ADAM. Cerca de 90% do software de desenho comercial de hoje tem suas raízes no ADAM. (AUTODESK, 2017)

Para Poças Martins (2009):

As indústrias automóvel e aeronáutica foram as primeiras a tirar partido da tecnologia CAD enquanto uma entidade distinta da simples automatização dos processos de desenho. As aplicações CAD permitiam a representação de superfícies curvas, o que não acontece, de forma satisfatória, nos

desenhos bidimensionais. Outras indústrias impulsionaram o

desenvolvimento de algumas das características que são encontradas nas aplicações CAD atuais, nomeadamente a indústria eletrônica, que passou a utilizar computadores para automatizar alguns processos de projeto e de fabrico de componentes e a indústria de software, cujas aplicações SIG – Sistemas de Informação Geográfica – estabelecem a ligação entre bases de dados de grandes dimensões e a sua representação geométrica sob a forma de superfícies.

Porém, será apenas na década de 80 do século passado que tudo que vimos e utilizamos hoje surge:

Em 1981, com o lançamento do PC IBM, a computação em desktop torna-se acessível às massas e vemos o início do boom que torna-se torna-seguiria. Logo a seguir, em 1982, John Walker funda a Autodesk e um ano depois, lança o AutoCAD, o primeiro programa CAD significativo para PCs, mudando para sempre o mundo dos projetos. (AUTODESK, 2017)

O Sistema CAD atinge seu ápice no fim da década de 1990, quando uma pesquisa realizada na Edição 90 – Junho/2000 da Editora PINI indicava que do total dos escritórios pesquisados, 95% utilizam CAD (Computer Aided Design) para desenho e projeto de arquitetura. (Artigo – CAD na cabeça, 2000)

(13)

Entretanto, a Associação Brasileira Escritórios Arquitetura (ASBEA) diz o seguinte:

Por sua vez, o desenvolvimento dos projetos em CAD também tem sofrido grandes e rápidas transformações, em função das evoluções dos softwares e hardwares. Ao longo desse processo evolutivo, surgiu nos últimos anos uma nova plataforma para desenvolver os projetos, com o lançamento de novos softwares, que utilizam processos e conceitos inovadores: a Modelagem da Informação da Construção, ou, como difundido pela sigla em

inglês, BIM – Building Information Modeling. (Guia ASBEA – Fascículo l,

2015)

Figura 1 – Concepção CAD.

Fonte: https://br.habcdn.com/photos/project/big/planta-baixa_106485.jpg (2017).

5.3 MÉTODO BIM:

5.3.1 Breve contexto histórico da plataforma BIM

Para Eastman et al. (2011) a termologia Building Information Modeling (BIM) foi criada pela Autodesk, em 1992, com intuito de alavancar o marketing do novo produto, o Revit. Pois, já existiam no mercado àquela o que pode ser o seu maior concorrente na atualidade o ArchiCAD e também o Allplan que já trabalhavam com a metodologia similar.

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No site engineering.com podemos encontrar o seguinte:

Isso pode ser uma surpresa, mas o BIM não é novo. Ele apareceu pela primeira vez já em 1962, quando Douglas Engelbart escreveu seu artigo " Aumentando o Intelecto Humano: Um Quadro Conceitual " e descreveu o arquiteto arquivando especificações e dados em um projeto de construção e observando a forma de uma estrutura - um conceito muito parecido com a modelagem paramétrica moderna. (Erin Green, 2016)

No artigo do site ainda afirma que:

“O termo "BIM" foi usado pela primeira vez nos anos 90, mas a recessão colocou um amortecedor em seus estágios iniciais. Ele recheou após a recessão e realmente retirou nos últimos anos. Como foi um pouco de bloomer atrasado, o BIM pode parecer uma coisa nova e assustadora para

usuários de CAD dedicados – mas a mudança de CAD para o BIM vem

acontecendo há muito tempo.” (Erin Green, 2016)

5.3.2 BIM no Brasil

O estado de Santa Catarina é um dos pioneiros a adotar e disseminar o BIM em suas obras públicas e tem fomentado ainda mais a aplicação do BIM em suas estruturas. Junto com ele o estado do Paraná utiliza um portal chamado BIM Paraná da Secretaria de Infraestrutura e Logística diz o seguinte:

“O desenvolvimento de tecnologias que trazem novos conceitos à indústria da construção civil como o BIM (Building Information Modeling) repercutem em mudanças de paradigmas que exigem o desenvolvimento de estratégias para sua implementação. No Brasil algumas ações vem sendo desenvolvidas de forma conjunta ou pontual na estruturação legal e normativa, na academia, no corpo técnico, na área pública e nas empresas,

de acordo com o Diálogos Setoriais para BIM – Building Information

Modeling no Brasil e na União Europeia (2015)...”. (Portal BIM Paraná,

2016)

Ainda no Portal podemos observar que há ilações sobre quantificação e elaboração de normas que agem como um guia, uma orientação para que se possa interagir e fazer a transição do método convencional para plataforma BIM como as destacadas abaixo:

Caderno de Apresentação de Projetos em BIM de Santa Catarina –

procedimentos adotados pelo Comitê de Obras e Serviços que deverão ser utilizados pelos prestadores de serviços ao Estado de SC para a apresentação de projetos em BIM;

Guia ASBEA de boas práticas em BIM;

CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) – elaborou uma

coletânea de Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras; ABNT por meio de uma comissão especial de estudo voltada ao BIM, já elaborou três normas referentes ao sistema de classificação.

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(Portal BIM Paraná, 2016)

Quando o assunto é estudos nas universidades encontramos o seguinte:

Em 1996 foram defendidas as primeiras dissertações com o tema na UFF. Em 2000 iniciou-se o projeto CDCON – Classificação e Terminologia para a Construção junto à UFSC e UFRGS fortalecendo a discussão das aplicações de Tecnologia de Informação na construção. A partir desse núcleo, surgiu a articulação das universidades através da Rede BIM Brasil (www.redebimbrasil.org.br), que abrange grupos de pesquisa das universidades:

• UFPR - Universidade Federal do Paraná; • USP – Universidade de São Paulo; • UFF – Universidade Federal Fluminense; • UFBA – Universidade Federal da Bahia;

• UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas; • UFV – Universidade Federal de Viçosa;

• UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; • UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie;

• UFC – Universidade Federal do Ceará; (Portal BIM Paraná, 2016)

Segundo o portal (2016) a difusão do BIM na área pública possui um ritmo mais lento, apesar da iniciativa da Engenharia do Exército, em 2006. Isso mostra que há o interesse do governo em amplificar o conceito, como dito, pela CBIC que o governo federal estuda a implantação do BIM em suas estruturas.

Em 19 de abril de 2017 o Crea-AL noticiou a seguinte informação:

A tecnologia BIM chegou ao Brasil há pouco mais de dez anos e já estão claros os motivos motivo para adotá-la, porém o mercado ainda está mostrando um desconhecimento do assunto ou até mesmo falta de interesse, principalmente quando se remete a questão financeira, pois a tecnologia é bastante cara. (CREA-AL, 2017)

E um dos grandes entraves para disseminar definitivamente o conceito BIM no Brasil é a mão de obra, sobre esse assunto o encontra-se ainda:

Parte do mercado já se articulou e teve um grande avanço em termos de qualificação de mão de obra na plataforma BIM, principalmente por parte dos jovens, estudantes de engenharia e arquitetura e os recém-ingressantes no mercado, mas os mais velhos e experientes ainda pouco se mobilizam. Algumas indústrias fornecedoras da construção já criaram suas bibliotecas, ajudando a impulsionar as demais companhias a seguir a mesma cadeia, mas ainda não se chegou-se ao ponto em que a ferramenta pode proporcionar todos os seus benefícios. (CREA-AL, 2017)

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Com a evolução na forma de se projetar onde primeiramente se usavam lápis e papel que fora substituída por linhas, arcos e círculos que transformaram a elaboração de trabalho intensiva em documentação eficiente, por conseguinte o CAD se tornou 3D abrindo caminho para o BIM, mas afinal o que é BIM? A Autodesk define BIM sendo:

[...] uma maneira para projetar, construir e operar edificações envolvendo a criação e o uso inteligente de modelos em 3D. Comparado aos desenhos tradicionais em 2D, esses modelos dão a todos os participantes um melhor entendimento do projeto—direcionando para resultados melhores e mais previsíveis da edificação. (AUTODESK, 2017)

Para Autodesk, há de considerar também a diferença entre BIM e CAD como:

O BIM é mais do que simplesmente um CAD 3D, mais do que apenas um modelo em 3D de uma edificação. As soluções em BIM usam tecnologia de base de dados relacional para integrar informação e relacionamentos entre os modelos, criando modelos “inteligentes”. (AUTODESK, 2017)

Segundo a SIENG1:

BIM é mais do que a mera evolução do desenho, é um novo jeito de abordar o planejamento de empreendimentos. Quando se modela em BIM, todas as etapas de uma construção são integradas, não são feitos cortes e elevações separadas e desconectados, mas sim um modelo que integra todas as informações relevantes. (SIENG, 2016)

Figura 2 – Concepção BIM.

Fonte: Resumo de Negócios BIM 04 | Permanecendo Competitivo (2014).

1

O Sienge é um sistema de gestão, também chamado de ERP – Enterprise Resource Planning, especializado na Indústria da Construção.

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Para ABECE:

BIM é uma metodologia de desenvolvimento de projetos auxiliado por um computador em nível mais alto, multidisciplinar, aplicado à cadeia da construção civil - Permite a integração de informações que cobrem todo o ciclo de vida de uma construção – Banco de dados com as características físicas, geométricas e funcionais de uma edificação – Processo colaborativo entre as partes da cadeia da construção, contratante, projetista,

construtores, operação e manutenção – Ferramentas de gerenciamento de

informações em toda a vida útil da edificação – Construção integrada por computador. (TQS, 2016)

Segundo a Zigurat, empresa de consultoria e formação o BIM significa:

BIM (Building Information Modeling) ou também chamado (Modelagem de Informações da Construção) é uma metodologia de trabalho no setor da construção baseada no uso de sistemas que permitem integrar toda a informação útil de um projeto, analisando e gerenciando efetivamente todo o ciclo de vida do mesmo desde a fase de concepção até a fase de manutenção de uma maneira colaborativa entre os diferentes integrantes de um projeto. (BIM A0. Introdução ao BIM, 2017)

A imagem abaixo mostra como o BIM pode se relacionar com outras disciplinas:

Figura 3 – Concepção geral do BIM. Fonte: BIM A0. Introdução ao BIM (2016)

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- BUILDING (edifício): building refere-se a todo o ciclo de vida do edifício. No BIM somos capazes de controlar as diferentes fases de um projeto: Estudo de Zoneamento, Concepção, Projeto, Processo Construtivo, Operação, Reabilitação e até mesmo Demolição.

- INFORMATION (informação): Se entende por toda a informação útil gerada durante todo o ciclo de vida de uma construção. Por exemplo: plantas, cortes, detalhes, cálculos (estruturais, de instalações ou outros), quantitativos, simulações energéticas, contratos, orçamentos, cronogramas de projeto e obra, memorial de acabamentos, memorial de equipamentos... - MODELING (modelagem): Modeling é compreendido como Modelo. Construção virtual onde todas disciplinas contratadas desenvolvem seus projetos, sejam eles de Topografia, Arquitetura, Estrutura, Fundação, Instalações, Paisagismo, Urbanismo, Interiores

A Zigurat (2016) indica também que BIM é um processo de gerenciamento de dados da construção durante todo seu ciclo de vida, neste processo são usados softwares de modelagem 3D em tempo real, e estes visam reduzir tempo e recursos desde a concepção até a obra.

Para representar esse conceito a figura abaixo demonstra seu funcionamento:

Figura 4 – Modelo BIM como plataforma de comunicação do projeto. Fonte: BIM A0. Introdução ao BIM (2016)

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A plataforma BIM em sua plenitude é separada por diferentes níveis de concepção e são eles que determinam o quanto o usuário está envolvido com o processo.

A imagem abaixo demonstra o sistema evolutivo desses níveis:

Figura 5 – Diferentes níveis de implantação de BIM. Fonte: BIM A0. Introdução ao BIM (2016)

Tais níveis são distribuídos, no qual, a Zigurat (2016) define da seguinte forma:

Nível 0:

Define-se pelo trabalho em que não há nenhum tipo de colaboração. O desenho e a representação é em 2D. A comunicação e apresentação é baseada em impressões, sem arquivos digitais.

Nível 1:

No nível 1 encontramos uma mistura de trabalhos 2D e 3D. O desenho 3D é realizado com a intenção de ter uma melhor conhecimento e entendimento dos projetos, e o desenho 2D é utilizado para realizar entregas, sejam impressas e/ou formais.

Este é o nível em que muitas organizações estão operando no momento, embora não haja colaboração entre diferentes disciplinas.

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O Nível 2 é definido pela introdução do trabalho colaborativo. Todos os envolvidos trabalham com 2D-3D e não necessariamente trabalham sob um único modelo compartilhado.

Nível 3:

No Nível 3 já se trabalha todo o Ciclo de vida de um edifício. Veremos na continuação onde definimos como Integrated BIM o Prática integrada.

Figura 6 – Níveis de implantação de BIM. Fonte: BIM A0. Introdução ao BIM (2016)

Todos esses níveis são relacionados de tal forma que ao se cumprirem etapas chegam ao nível máximo que uma interoperabilidade pode proporcionar, visto que, a colaboração entre as disciplinas é o ponto chave para o sucesso da plataforma BIM, onde todos os profissionais se interagem com o melhor que podem proporcionar em um empreendimento.

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6 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a elaboração deste projeto de pesquisa dar-se-á por meio de pesquisa exploratória de sites sobre o assunto que possam ser utilizados para a real efetivação desta pesquisa.

Para Roesch (1999 p.140):

A coleta antecede a análise, [...] ambas as fases estão relacionadas, já que a maneira como os dados são coletados determina o tipo de análise que é possível realizar. [...] Dentre as principais técnicas de coletas de dados são a entrevista, o questionário, os testes e a observação

.

Após os dados terem sido coletados, serão destinados de forma descritiva para que melhor possa se chegar às conclusões. Será utilizada também a pesquisa bibliográfica com o objetivo de se ter um melhor fundamento na continuidade do trabalho. E, por fim, também será utilizada como metodologia de estudo a pesquisa-ação que, segundo Jones (1987), é a forma de pesquisa que permite ao pesquisador ter contato direto com os dados, possibilitando efetuar comparações entre os modelos para se chegar ao objetivo geral deste trabalho.

(22)

6.1 OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo será de um projeto para a construção de uma obra residencial em alvenaria destinado ao programa minha casa minha vida.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES 2017

MAI JUN JUL SET OUT NOV DEZ

Revisão bibliográfica complementar Coleta de dados complementares

Entrega do projeto de pesquisa

Defesa do projeto de pesquisa

Redação do artigo

Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELK, Abram. 2017. BIM: Um novo paradigma – Aplicação de Novas Tecnologias de Projeto, Construção e Gestão, 2016.

LÓPEZ, Rafael Riera. 2017. BIM A0. Introdução ao BIM. - Definição e Objetivos do BIM - Zigurat Consultoria de Formação, 2016.

LÓPEZ, Rafael Riera. 2017. BIM A0. Introdução ao BIM. - BIM Levels ou Níveis do BIM - Zigurat Consultoria de Formação, 2016.

POÇAS MARTINS, J. P. 2009. Modelação do Fluxo de Informação no Processo

de Construção - Aplicação ao Licenciamento Automático de Projectos. PhD

Thesis, Universidade do Porto.

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo et al. Projetos de estágio e de pesquisa em

administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos

de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Documentos eletrônicos:

ABC da Construção. Como calcular materiais. 2017. Disponível em:

<http://aprendendoconstruir.blogspot.com.br/2012/12/como-calcular-material.html#more> Acesso: 21/06/2017 às 21h10min.

CREA – AL. BIM no Brasil: Conheça mais sobre a nova tecnologia . 2017. Disponível em: <http://www.crea-al.org.br/2017/04/o-bim-no-brasil/> Acesso: 02/06/2017 às 21:02

EDIÇÃO 90/PINI. CAD na cabeça. 2000. Disponível em:

<http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/90/artigo24339-1.aspx> Acesso em: 01/06/017 às 19h34min.

Engineering . BIM-101-What-is-Building-Information-Modeling. 2016. Disponível em: <http://www.engineering.com/BIM/ArticleID/11436/BIM-101-What-is-Building-Information-Modeling.aspx> Acesso em: 01/05/2017 às 09h10min.

PORTAL BIM PARANÁ. BIM no BRASIL. 2016. Disponível em:

<http://www.bim.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22> Acesso em: 01/06/2017 às 19h20min.

ReforMais. Planilha de cálculo de materiais da construção civil. 2013. Disponível em: <http://www.reformais.com.br/nota/66> Acesso em: 21/06/2017 18:25

Referências

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