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A idealização da identidade japonesa e a influência do quimono na moda feminina

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA

EGLE EMY SUEHARA DE SOUSA KELI DE FÁTIMA DOS SANTOS

A IDEALIZAÇÃO DA IDENTIDADE JAPONESA E A INFLUÊNCIA DO

QUIMONO NA MODA FEMININA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APUCARANA 2015

(2)

EGLE EMY SUEHARA DE SOUSA KELI DE FÁTIMA DOS SANTOS

A IDEALIZAÇÃO DA IDENTIDADE JAPONESA E A INFLUÊNCIA DO

QUIMONO NA MODA FEMININA

Trabalho de Conclusão de Curso de graduação apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Apucarana, como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo.

Orientador: Profª. Ms. Carla Hidalgo Capelassi

APUCARANA 2015

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Apucarana

CODEM – Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso Nº 144

A idealização da identidade japonesa e a influência do quimono na moda feminina

por

EGLE EMY SUEHARA DE SOUSA KELI DE FATIMA DOS SANTOS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado aos dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e quinze, às vinte e duas horas, como requisito parcial para a obtenção do título de

Tecnólogo em Design de Moda, linha de pesquisa Processo de Desenvolvimento de Produto, do Curso Superior em Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. As candidatas foram arguidas pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho aprovado.

______________________________________________________________ PROFESSOR(A)CARLA HIDALGO CAPELASSI– ORIENTADOR(A)

______________________________________________________________ PROFESSOR(A) PATRÍCIA BEDIN ALVES PEREIRA – EXAMINADOR(A)

______________________________________________________________ PROFESSOR(A) GABRIELA MARTINS DE CAMARGO – EXAMINADOR(A)

“A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”.

(4)

DEDICATÓRIAS

As nossas mães, Eliza Satie Suehara e Maria de Fátima por estarem sempre ao nosso lado e acreditaram em nossos objetivos.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos, antes de tudo, a Deus, pelas nossas vidas e por nos dar força e sabedoria no decorrer dos anos de curso.

A professora e orientadora Gisely Andressa Pires e Carla Hidalgo Capelassi, por nos orientar e incentivar.

Agrademos também, a nossa família, em especial Armando Marconi por todo apoio.

Aos nossos amigos, pelas palavras positivas e por estarem sempre ao nosso lado.

Aos colegas de trabalho, pela experiência e disponibilidade em nos auxiliar sempre que precisamos

Agradecimento às pessoas entrevistadas, por disporem do seu tempo para responder nossos questionários.

Aos professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Apucarana, que nos acompanharam no decorrer dos anos de curso, pelos ensinamentos e incentivos.

A todos que colaboraram direta ou indiretamente no decorrer dos anos de curso em nossos projetos e acreditaram em nossos desafios.

Enfim, agradecimento a todos que de alguma forma fizeram parte da nossa vida.

(6)

RESUMO

SOUSA, Egle Emy Suehara de; SANTOS, Keli de Fátima. A Idealizaçãoda Identidade Japonesa e a Influência do Quimono na Moda Feminina. 2015. 133 f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso II) – Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Apucarana, 2015. A roupa nacional do Japão, expressa não só a alma do Japão, mas também é visto por muitos designers como símbolo de simplicidade, elegância e beleza. Surpreendentemente belo, o quimono passou por muitas mudanças nos séculos desde que foram importadas da China, alterações que refletem a maneira que a sociedade japonesa desenvolveu ao longo dos anos. Atualmente, a moda oriental atrai várias formas de vestimentas misturando tradição, tecnologia e modernidades. Estilos de vida variados levam a formas variadas de vestir-se, lembrando que no Japão atual existem dois tipos de estilos: estilo ocidental e quimonos.

(7)

ABSTRACT

SOUSA, Egle Emy Suehara de; SANTOS, Keli de Fátima. The Idealization of Japanese Kimono Identity and Influence in Women's Fashion. 2015. 133 s. Monograph (Work Course Conclusion II) – Course of Technology in Fashion Design, Federal Technological University of Paraná. Apucarana, 2015.

The national clothes of Japan, expressed not only the soul of Japan, but is also seen by many designers as a symbol of simplicity, elegance and beauty. Amazingly beautiful, the kimono has undergone many changes in the centuries since they were imported from China, changes that reflect the way Japanese society has developed over the years. Currently, the oriental fashion attracts various forms of garments mixing tradition, technology and modernity. Varied lifestyles lead to various forms of dressing, noting that in Japan today there are two types of styles: Western style and quimonos.

(8)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Vaso de argila ... 18

Figura 2: Quimono Karaginumo ... 20

Figura 3: Quimono Uchikake ... 21

Figura 4: Quimono Kamishimo ... 21

Figura 5: Exemplos de kamons ... 22

Figura 6: Kamons em quimonos diferentes ... 22

Figura 7: Obi - laço do obi na frente indicava que era prostituta ... 22

Figura 8: Mulheres de profissões urbanas com roupas ocidentais ... 23

Figura 9: Quimono Kurotomesode ... 24

Figura 10: Quimono Irotomesode ... 24

Figura 11: Quimono Furidose ... 25

Figura 12: Quimono Houmongi ... 25

Figura 13: Quimono Tsukesage ... 26

Figura 14: Quimono Yukata... 26

Figura 15: Tecido retangular ... 27

Figura 16: Parte do quimono ... 28

Figura 17: Influência da modelagem do quimono na moda ocidental ... 29

Figura 18: Coleção Matohu ... 30

Figura 19: Quimono de festa inspirado no estilo vitoriano - Desfile de quimono da era pós-moderna - MASP 2013 ... 30

Figura 20: Quimono elegantes com variedade de padrões arrojados e cores vivas . 31 Figura 21: Quimonos reciclados ... 32

Figura 22: Questão 1 - Questionário de público alvo ... 36

Figura 23: Questão 2 - Questionário de público alvo ... 37

Figura 24: Questão 3 - Questionário de público alvo ... 37

Figura 25: Questão 4 - Questionário de público alvo ... 37

Figura 26: Questão 5 - Questionário de público alvo ... 38

Figura 27: Questão 6 - Questionário de público alvo ... 38

Figura 28: Questão 7 - Questionário de público alvo ... 38

Figura 29: Questão 8 - Questionário de público alvo ... 39

Figura 30: Questão 9 - Questionário de público alvo ... 39

Figura 31: Questão 10 - Questionário de público alvo ... 39

Figura 32: Questão 11 - Questionário de público alvo ... 40

Figura 33: Questão 12 - Questionário de público alvo ... 40

Figura 34: Questão 13 - Questionário de público alvo ... 40

Figura 35:Questão 14 - Questionário de público alvo ... 41

Figura 36: Questão 15 - Questionário de público alvo ... 41

Figura 37: Haicai ... 42

Figura 38: Colar desenvolvido em dobradura de papel ... 45

Figura 39: Embalagem ... 46

Figura 40: Público alvo ... 47

Figura 41: Painel de consumidor ... 48

Figura 42: Utopias cotidianas ... 49

Figura 43: Nômade urbano... 50

Figura 44: Luz do leste não me Kahlo! ... 51

(9)

Figura 46: Painel semântico ... 55

Figura 47: Cartela de cores ... 56

Figura 48: Cartela de materiais ... 58

Figura 49: Estampa Floriental ... 58

Figura 50: Estampa Oriental Garden ... 59

Figura 51: Look 01 ... 60 Figura 52: Look 02 ... 61 Figura 53: Look 03 ... 62 Figura 54: Look 04 ... 63 Figura 55: Look 05 ... 64 Figura 56: Look 06 ... 65 Figura 57: Look 07 ... 66 Figura 58: Look 08 ... 67 Figura 59: Look 09 ... 68 Figura 60: Look 10 ... 69 Figura 61: Look 11 ... 70 Figura 62: Look 12 ... 71 Figura 63: Look 13 ... 72 Figura 64: Look 14 ... 73 Figura 65: Look 15 ... 74 Figura 66: Look 16 ... 75 Figura 67: Look 17 ... 76 Figura 68: Look 18 ... 77 Figura 69: Look 19 ... 78 Figura 70: Look 20 ... 79 Figura 71: Look 21 ... 80 Figura 72: Look 22 ... 81 Figura 73: Look 23 ... 82 Figura 74: Look 24 ... 83 Figura 75: Look 25 ... 84

Figura 76: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 85

Figura 77: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 86

Figura 78: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 87

Figura 79: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 88

Figura 80: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 89

Figura 81: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 90

Figura 82: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 91

Figura 83: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 92

Figura 84: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 93

Figura 85: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 94

Figura 86: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 95

Figura 87: Análise e seleção justificativa das alternativas ... 96

Figura 88: Ficha Técnica ... 97

Figura 89: Ficha Técnica ... 98

Figura 90: Ficha Técnica ... 99

Figura 91: Ficha Técnica ... 100

Figura 92: Ficha Técnica ... 101

Figura 93: Ficha Técnica ... 102

Figura 94: Ficha Técnica ... 103

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Figura 96: Ficha Técnica ... 105

Figura 97: Ficha Técnica ... 106

Figura 98: Ficha Técnica ... 107

Figura 99: Ficha Técnica ... 108

Figura 100: Ficha Técnica ... 109

Figura 101: Ficha Técnica ... 110

Figura 102: Ficha Técnica ... 111

Figura 103: Ficha Técnica ... 112

Figura 104: Ficha Técnica ... 113

Figura 105: Ficha Técnica ... 114

Figura 106: Ficha Técnica ... 115

Figura 107: Ficha Técnica ... 116

Figura 108: Ficha Técnica ... 117

Figura 109: Ficha Técnica ... 118

Figura 110: Ficha Técnica ... 119

Figura 111: Ficha Técnica ... 120

Figura 112: Ficha Técnica ... 121

Figura 113: Ficha Técnica ... 122

Figura 114: Ficha Técnica ... 123

Figura 115: Ficha Técnica ... 100

Figura 116: Ficha Técnica ... 101

Figura 117: Ficha Técnica ... 102

Figura 118: Ficha Técnica ... 103

Figura 119: Ficha Técnica ... 104

Figura 120: Ficha Técnica ... 105

Figura 121: Ficha Técnica ... 106

Figura 122: Ficha Técnica ... 107

Figura 123: Ficha Técnica ... 108

Figura 124: Ficha Técnica ... 109

Figura 125: Ficha Técnica ... 110

Figura 126: Ficha Técnica ... 111

Figura 127: Ficha Técnica ... 112

Figura 128: Ficha Técnica ... 113

Figura 129: Ficha Técnica ... 114

Figura 130: Prancha Rígida... 115

Figura 131: Prancha Rígida... 115

Figura 132: Prancha Rígida... 116

Figura 133: Prancha Rígida... 116

Figura 134: Prancha Rígida... 117

Figura 135: Prancha Rígida... 117

Figura 136: Look 01 confeccionado ... 118

Figura 137: Look 02 confeccionado ... 118

Figura 138: Look 03 confeccionado ... 118

Figura 139: Look 04 confeccionado ... 119

Figura 140: Look 05 confeccionado ... 119

Figura 141: Look 06 confeccionado ... 119

Figura 142: Dossiê Eletrônico ... 120

Figura 143: Catálogo ... 121

Figura 144: Catálogo ... 122

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Figura 146: Make-Up ... 123 Figura 147: Hair ... 124 Figura 148: Sequência de entrada para desfile ... 125

(12)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Cronograma para cumprimento das etapas do Trabalho de Conclusão de Curso ... 36 Tabela 2: Mix de produto ... 54

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 15 1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 16 1.2 OBJETIVOS ... 16 1.2.1 Objetivo Geral ... 16 1.2.2 Objetivos Específicos ... 16 1.3 JUSTIFICATIVA ... 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 18 2.1 Contexto Histórico ... 18 2.2 Indumentária Japonesa ... 19

2.3 Tipos de Quimono e a Sua Evolução ... 23

2.4 Modelagem do Quimono ... 27

2.5 Quimono como Inspiração na Moda ... 29

2.6 Cultura de Moda ... 32

3 METODOLOGIA ... 34

3.1 ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA ... 34

3.2 TIPO DE PESQUISA ... 34

3.3 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS ... 35

3.4 DELIMITAÇÃO DE OBJETIVO DE ESTUDO ... 35

3.5 CRONOGRAMA DE TRABALHO ... 35

3.6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 36

4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO ... 42 4.1 EMPRESA ... 42 4.1.1 Nome da Empresa ... 42 4.1.2 Porte ... 42 4.1.3 Marca ... 42 4.1.4 Conceito da Marca ... 43 4.1.5 Segmento ... 43 4.1.6 Distribuição ... 43

4.1.7 Concorrentes (Diretos e Indiretos) ... 43

4.1.8 Sistemas de Venda ... 44 4.1.9 Pontos de Venda ... 44 4.1.10 Preços Praticados ... 44 4.1.11 Promoção ... 44 4.1.12 Embalagem ... 46 4.2 PÚBLICO ALVO ... 47 4.2.1 Perfil do Consumidor ... 48 4.3 PESQUISA DE TENDÊNCIAS ... 49 4.3.1 Macrotendências (Socioculturais) ... 49 4.3.2 Microtendências (Estéticas) ... 50 4.4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ... 52 4.4.1 Delimitação Projetual... 52 4.4.2 Especificações do Projeto ... 52 4.4.2.1 Conceito da coleção ... 52 4.4.2.2 Nome da coleção ... 52 4.4.2.3 Referência da coleção ... 52

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4.4.2.5 Tecnologias ... 53 4.4.2.6 Mix da coleção ... 54 4.5 PAINEL SEMÂNTICO ... 55 4.6 CARTELA DE CORES ... 56 4.7 CARTELA DE MATERIAIS ... 57 4.8 CARTELA DE ESTAMPAS ... 58

4.9 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS: CROQUIS ... 60

4.10 ANÁLISE E SELEÇÃO JUSTIFICADA DAS ALTERNATIVAS ... 85

5 PLANEJAMENTO DO DOSSIÊ ELETRÔNICO (SITE) ... 120

6 PLANEJAMENTO DO CATÁLOGO ... 121

7 PLANEJAMENTO DO DESFILE ... 123

7.1 MAKE-UP E HAIR ... 123

7.2 TRILHA SONORA ... 124

7.3 SEQUÊNCIA DE ENTRADA PARA DESFILE ... 125

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 126

REFERÊNCIAS ... 127

(15)

1 INTRODUÇÃO

País dos samurais, das gueixas, das cerejeiras, dos quimonos, da alta tecnologia, e por que não, da moda. A história do Japão é marcada por fortes transformações pelas influências de países distantes desde o início do seu surgimento, e hoje, é um dos países que após a modernização passou de dominador a inspirador.

País no qual suas tradições são fortes desde a antiguidade, com o fim do isolamento das influências de outros países, a indumentária japonesa ocorreu mudanças radicais com o novo estilo ocidental, porém os japoneses não perderam sua identidade, ao contrário, criaram outra identidade através de influências de países estrangeiros.

Hoje no Japão existem dois tipos de vestuário: estilo ocidental e quimonos, na qual a indumentária japonesa se inicia na Pré-história japonesa (Era Jamon – 10mil a.C.) com as fortes influências do vestuário da China. Com os períodos, o quimono foi evoluindo e alterando cada detalhe, e atualmente o quimono tornou-se reflexo da cultura japonesa que os povos mantêm vivo no cotidiano há mais de dois mil anos, mesmo com a influência da vestimenta ocidental após as guerras. O quimono também vem se tornando reflexo no mundo da moda, suas referências e aspectos do traje apresentam para muitas estilistas inspirações e ideias através da sua história cultural pelas estampas, cores, bordados e técnicas que envolvem o trabalho dos artesões japoneses.

Com isso, o intuito de análise e aprofundamento deste trabalho será apresentar um pouco da história do Japão e a importância na indumentária japonesa depois de longos períodos de isolamentos. Compreender a cultura que teve evolução de maneira aceleradamente no mundo da moda e que após guerras se estruturou nos costumes e criações de estilos que atualmente influenciam criadores nas diversas formas das artes.

(16)

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Como desenvolver uma marca de moda feminina com as referências e aspectos da modelagem do quimono japonês para a moda ocidental.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver uma coleção utilizando referências e aspectos do traje típico japonês para mulheres brasileiras.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Compreender a cultura japonesa;

 Estudar a indumentária feminina japonesa;  Pesquisar os tipos de quimono;

 Analisar a construção da modelagem do quimono.

1.3 JUSTIFICATIVA

A moda japonesa contemporânea é o resultado das referências de vários países estrangeiros pós-guerra. Sua formação cultural se dá principalmente na indumentária, no qual os jovens japoneses revolucionaram a moda contemporânea. No momento, além dos descendentes japoneses, a cultura destaca no cotidiano brasileiro, através de sua gastronomia, de suas artes marciais e de outras expressões culturais.

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maiores lançadores de moda como se encontram em grandes centros como Paris, Milão, Londres e Nova York. Atualmente, o Japão contribui a presenta também ao mundo da moda a criatividade e as tendências que vêm da cidade de Tóquio e Osaka. Segundo SATO (2007) “desde a década de 1990, Tóquio e Osaka vivem centros obrigatórios para os procuradores de tendências das principais empresas do mundo da moda”.

Portanto, para a construção deste trabalho justifica-se a importância de resgatar a indumentária japonesa com o público que interage, se relaciona e convive com a cultura em meios de inter-relações. Os valores históricos e culturais desta indumentária são repletos de elementos nipônicos que chama atenção pela estética, modelagem, cartela de cores, simbolismo e artesanato, que evoca histórias e lembranças na qual é recordado através das imagens dos q u im o n o s .

(18)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Contexto Histórico

O Japão é um país habitado pelo homem há dezenas de milhares de anos, e seu surgimento continua sendo pesquisado até os dias atuais. Para os historiadores, mesmo com a resposta não concreta da origem, sua história se inicia no período Pré-Jômon, 8mil a.C. Um período que se caracteriza pelos vasos de argila (Figura 1), com desenhos de esteiras ou cordas (YAMASHIRO, 1986)

Figura 1: Vaso de argila

Fonte: A história da Cultura Japonesa, p. 24 (1989)

Após a passagem pela Era Jômon, vem a Era Yayoi. Neste período, surge o novo estilo de louça de barro e a chegada da cultura do arroz, que radicaliza mudanças na vida social, política e econômica. Logo em seguida, surge o período Heian (784 a 1192), no qual aparece o rompimento da corte chinesa e a introdução do budismo que expande por todas as regiões do país. (SATO, 2008)

Surgem os samurais em 1192, através da necessidade de uma guarda particular que recrutavam os soldados dentro de seus próprios clãs, de partidários e seguidores.

No período Edo (1603), comerciantes começam a ganhar o poder no mercado, se inicia a cultura das áreas urbanas e pequenas cidades começam a se

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desenvolver, este era o momento da cultura popular se destacar nas cidades do Japão. O país inicia mudanças no ano de 1868, conhecido como o período da Restauração Meiji, na qual ocorreu a abolição das classes de samurais, modernizando o país nos ramos industriais, políticos e sociais através da conquista do imperador Mutsuhito. (SATO, 2008)

O Japão entra na era da modernização após a II Guerra Mundial (1939-1945), na qual foi alvo de mudanças radicais com a aceitação da modernidade ocidental. Com passar dos anos, o método de ensinamento de trabalho utilizado pelos ancestrais, é ainda a ferramenta principal para o desenvolvimento forte no Japão. Assim, hoje sendo o segundo país de potência econômico, o principal exportador de produtos manufaturados e dono da tecnologia de ponta em quase todos os setores mundiais.

No último século, com o enorme contato da cultura americana e europeia, o Japão cria uma cultura totalmente diferente do resto dos países da Ásia.

“Ao invés de meramente copiar aquilo que vem de fora, é do âmago dos japoneses pegar influências estrangeiras e reinventa-las conforme a cultura local. A longa história do Japão demostra curiosamente que os japoneses sempre foram receptivos a influências externas. ” (SATO, 2007, p. 14)

Gerando o seu próprio estilo, percebe-se que a vestimenta usada por jovens japoneses nos últimos anos, é uma aparente influência externa com confusa sobreposição de peças e descoordenada mistura de cores e texturas, nada mais que a transferência da antiga estética indumentária japonesa com as influências de roupas de estrutura ocidental.

2.2 Indumentária Japonesa

Sem conhecer o idioma, os primeiros estrangeiros a chegarem ao Japão ouviam frequentemente a expressão Kimono, cuja tradução literal é “coisa de vestir”. Assim, a origem da palavra quimono se transformou numa expressão global de uma variada gama de peças de vestuário no Japão, que no conjunto formam um visual tradicional japonês. (SATO, 2007)

No período Jômon e Yayoi, a seda era a principal matéria-prima para a fabricação de quimonos. Na corte japonesa, o quimono foi utilizado e adotado pelo

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sistema de hierarquia para indicar classe ou cargo oficial de seus m e m b r o s . Segundo Sato (2007, p. 198), “as roupas da aristocracia eram muito influenciadas pelos modelos usados nas cortes da China, país com o qual os governantes japoneses e seitas budistas mantinham constante contato na época”.

Quimonos de modelos de golas sobrepostas em “V” surgiram durante o período Heian, que no Japão surge o novo quimono com o corte mais simples e sofisticação têxtil. Com a chegada de algodão, os japoneses desenvolvem novas técnicas artesanais de tingimento e decoração de tecidos, criando verdadeiras obras de arte. Segundo Lee (2008), apud Dalby (2001) “As mulheres eram proibidas de vestir algumas cores próximas à púrpura que correspondiam às cores dos nobres. Assim como certas texturas e determinado padrão de seda”.

Na época, as mulheres vestiam quimono chamado de Karaginumo, “as doze molduras da pessoa”, nada menos que um conjunto de doze quimonos de seda da mais fina a luxuosa sobreposição. Cada uma mais curta que a anterior, com a intenção de mostrar as golas, mangas e barras, formando um efeito multicolorido. Os homens passaram a vestir o Ikan, composto por quimono e uma enorme túnica bordada. (Figura 2)

Figura 2: Quimono Karaginumo

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 79 (2012)

Já na era samurai, as mulheres passaram a vestir Uchikake (Figura 3), mais uma peça de decoração colorida usada sobre quimono sem cinto, suas

(21)

mangas eram curtas, na qual a forma aproxima com os quimonos modernos. (DALBY, 2001)

Figura 3: Quimono Uchikake

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 93 (2012)

E os homens vestiam o Kamishimo (Figura 4), um conjunto de dois itens usados sobre quimono de calça saia amplo, longo e estruturada, complementando com ombros alargados em tecidos diferentes.

Figura 4: Quimono Kamishimo

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 67 (2012)

Com o artesanato têxtil e a enorme profusão de estampas e cores, o quimono atingiu a sofisticação técnica e a estética no período Edo e ambos os

(22)

gêneros não tiveram tantas modificações quanto nos anos anteriores. O quimono masculino continuava com a mesma modelagem, porém com alguns detalhes como

o 1Kamon (Figura 5), escudo de família de origem, com um desenho dentro de um

círculo nas costas, mangas e nos dois lados do peito. (Figura 6)

Figura 5: Exemplos de kamons

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 96 (2012) – Imagem adaptado

Figura 6: Kamons em quimonos diferentes

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 67 (2012) – Imagem adaptado

No feminino, a grande ênfase nos detalhes foi o 2Obi, que dependendo da

posição amarrada podiam se diferenciar as características das mulheres, como o laço do obi na frente indicava que era prostituta. (Figura 7)

Figura 7: Obi - laço do obi na frente indicava que era prostituta Fonte: The Kimono: History & Style, p. 55 (2001) – Imagem adaptado

Apenas, a partir da Restauração Meiji (1868-1912) que o Japão teve mudanças radicais com a cultura e a vida cotidiana da nação. O quimono que era

1

Kamon: Brasão da família que tem sido utilizado ao longo de gerações para identificar de uma ascendência, linhagem familiar e classe. A simplicidade e sofisticação dos projetos kamons são uma parte importante do património cultural do Japão.

2

(23)

comum de se usar nos centros urbanos de Kyoto e Osaka até o período Edo foi trocado lentamente pela vestimenta ocidental. O processo se iniciou por decreto, o governo japonês determinou que apenas funcionários públicos, civis e militares passassem a usar uniformes. Até a I Guerra Mundial todos os homens já vestiam calças, camisas, ternos e sapatos. As mulheres da classe aristocrata usavam vestidos de gala importados da Europa, e mulheres de profissões urbanas usavam diariamente roupas ocidentais (Figura 8). Após II Guerra Mundial, o novo estilo ocidental foi sendo obrigatório para todas as classes sociais entre homens, mulheres e crianças. (SATO, 2007)

Figura 8: Mulheres de profissões urbanas com roupas ocidentais Fonte: JAPOP – O Poder da Cultura Japonesa, p. 211 (2007)

2.3 Tipos de Quimono e a Sua Evolução

O quimono é o traje principal do Japão e todos os detalhes têm o seu significado. Todas as características em estampa, bordado ou cor, segue uma etiqueta e hierarquia. O Quimono Kurotomesode é utilizado pelas mães dos noivos durante a cerimônia de casamento, tem uma ampla decoração da cintura até a barra, com opção de kamons impressos nas mangas, costas ou no peito. (Figura 9)

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Figura 9: Quimono Kurotomesode

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 147 (2012) – Imagem adaptado

Já o quimono Irotomesode, é usado por mulheres casadas, com um grau de parentesco do noivo. Durante a cerimônia de casamento é c o n s i d e r a d o menos formal se comparado ao Kurotomesode. É um quimono de mangas curtas de uma cor só em tons pastéis, tem ampla decoração da cintura até a barra ou na peça inteira, com opção de kamons, impressos nas mangas, costas ou no peito. (Figura 10)

Figura 10: Quimono Irotomesode

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 121 e 122 (2012) – Imagem adaptado

O Furisode é um quimono usado pelas garotas solteiras nas recepções de casamento ou na cerimônia da maturidade, momento em que a garota completa 20

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anos de idade. Conhecido como “mangas que balançam”, devido ao comprimento das mangas que possuem entre 70cm à 90cm. Ricamente estampado ou bordado, com obi brocado multicolorido e cordões brilhantes amarrados em grandes laços nas costas. (Figura 11)

Figura 11: Quimono Furidose

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 188 e 120 (2012) – Imagem adaptado

Considerado como “traje de vista”, temos o quimono Houmongi. As amigas da noiva solteiras ou casadas usam esse quimono em festas formais ou recepções, com ampla decoração somente uma das mangas, ombros e da cintura até a barra. (Figura 12)

Figura 12: Quimono Houmongi

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 143 (2012) – Imagem adaptado

(26)

podem ser usados diariamente tanto para mulheres casadas ou solteiras. Comparando com o quimono Houmongi, este tem uma decoração mais discreta e menos formal.

Figura 13: Quimono Tsukesage

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 137 (2012) – Imagem adaptado

O Quimono Yukata é informal, de algodão, sem forro e com estampa grande de flores, são usados por mulheres de qualquer idade em festivais ou diariamente em casa. (Figura 14)

Figura 14: Quimono Yukata

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Atualmente, o quimono é usado pela maioria das mulheres em ocasiões especiais como casamentos, festivais populares ou tradicionais. Mesmo sendo um traje antigo e raramente utilizado pelos japoneses, não define que seja uma roupa fora de época. O quimono ainda faz parte do senso de moda, e continua evoluindo à medida que gostos e estilos de vida estão se transformando no Japão moderno. “Quimono moderno seja um histórico ou uma antiguidade têxtil, não significa que seja reprodução de alguma época, mas é uso cerimonial, festivo ou cotidiano feitos desde período Heian até os dias de hoje”. (SATO, 2007)

2.4 Modelagem do Quimono

O quimono japonês é uma peça atemporal que se baseia na construção mais simples que envolve pedaços retangulares de tecido. De roupa de trabalho simples ao elegante traje formal para nobreza, quimono funciona de suave e prático para extravagante e ostentação, com o fato de que a versatilidade do traje fica bem em qualquer tipo de corpo, de enorme lutador de sumô a um corpo de gueixa por exemplo.

Cada peça de tecido retangular chama se 3Tan, (Figura 15), na qual são

costadas em oito partes retangulares: dois painéis de corpo longo, duas mangas, duas sobreposições, e duas golas de tecido. Sua medida padrão é cerca de trinta e cinco centímetros de largura e três metros e meio de comprimento, sendo que, para confeccionar o quimono é necessário cortar duas vezes do retângulo desta metragem para cobrir parte da frente e costas de cada lado do corpo. (DALBY, 2001)

Figura 15: Tecido retangular

Fonte: Kimono Fashioning Culture, p. 20 e 21 (2001) – Imagem adaptado

3

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Os retângulos do corpo são costurados à mão no centro das costas e aos lados, com uma abertura na frente do centro. Não há costuras nos ombros e uma sobreposição é cosida a cada painel frontal. As golas retangulares dobradas estão ligadas às sobreposições da frente e ao redor do decote, e por fim, as mangas que são costuradas para os lados do corpo. (Figura 16)

Figura 16: Parte do quimono

Fonte: Kimono Fashioning Culture, p. 19 (2001) – Imagem adaptado

Se a peça de vestuário tem de ser ajustada para um corpo menor, costuras profundas são cosidas ao longo dos lados e as ourelas de grande dimensão não permanecem cortadas no interior da peça de vestuário. Ao longo dos séculos, várias partes foram alargadas ou estreitada, alongada ou encurtada, e de outra forma sutilmente alterados. No entanto, a técnica de corte de uma única peça de tecido em sete pedaços retangulares e a costura das peças juntas permanecem inalteradas. (SQUARE, 2007)

Ao longo do tempo, a modelagem do quimono teve uma forte influência na moda ocidental. Diferenciados por não haver costura n o s ombros, as mangas japonesas ganharam amplitudes em uma alusão aos quimonos com a releitura da peça que hoje aparecem em versões de blusas e vestidos nos desfiles e nas ruas urbanas. (Figura 1 7 )

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Figura 17: Influência da modelagem do quimono na moda ocidental

Fonte: The Kimono: History & Style, p. 163 a 166 (2012) – Imagem adaptado

2.5 Quimono como Inspiração na Moda

Ocorreram muitas mudanças na maneira de viver em geral com a influência de americanos e europeus no Japão. No vestuário, o uso de peças como calças camisetas e sapatos fez com que aos poucos o quimono perdesse o espaço no Japão e lentamente se aderindo à modernização.

Para 4Muneyoshi (1986), apud 5Matohu com o seguinte pensamento sobre a questão: aos olhos do ocidente, será que isso significa que o olho moderno é ocidental, ou talvez que o olho ocidental é moderno? [...] “O Japão deve acreditar firmemente no olho japonês e, portanto, é dever de compartilhá-lo com o mundo”. Seguindo neste conceito, os estilistas japoneses Makiko Sekiguchi e Hiroyuki Horihata criaram a marca Matohu, lançada em 2005 na linha do pensamento de Muneyoshi e sutilmente minado pela cultura japonesa tradicional, revoluciona o quimono de modo contemporâneo. Encontra-se em suas coleções quimonos reformulados com artesanato japonês em novas fisionomias, estampas e tecidos. (Figura 18)

4

Muneyoshi: Defensor da originalidade dos povos orientais promoveu à apreciação de ofício, artesanato e modernização a ocidentalização no Japão.

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Figura 18: Coleção Matohu

Fonte: Matohu – Imagem adaptado

A estilista Sueko Oshimoto, uma das desenhistas de quimono mais reconhecida no tempo atual, tem seu trabalho apresentado em desfiles, palestras, revistas e filmes. Seu lema: “disseminar arte de vestir quimono”, 6

(MADE IN JAPAN) mais do que apenas uma vestimenta, o quimono da Oshimoto traz uma carga cultural nas estampas, cores e técnica que envolve trabalho dos artesãos japoneses no desfile de quimono da era pós-moderna. (Figura 19)

Figura 19: Quimono de festa inspirado no estilo vitoriano - Desfile de quimono da era pós-moderna - MASP 2013

Fonte: Made in Japan

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Made in Japan: Revista sobre atualidades do Japão e da comunidade nipo-brasileira publicada no Brasil e no Japão. Disponível em: <madeinjapan.uol.com.br/2013/03/12/desfile-de- quimonos-da- erapos-moderna/> Acesso em: 25 de mai de 2014.

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Com o propósito de que os jovens acrescentem o quimono no seu guarda roupa para o dia-a-dia. Jotaro Saito, conhecido como um dos designers mais jovem de quimono tem nas suas criações quimonos elegantes com variedade de padrões arrojados e cores vivas. (Figura 20)

Figura 20: Quimono elegantes com variedade de padrões arrojados e cores vivas Fonte: Jotaro Saito – Imagem adaptado

Gustavo Lins é o único estilista brasileiro que faz parte da alta-costura francesa, em seu ateliê seus trabalhos são feitos através de reciclagem de quimonos da criação de painéis artísticos a partir de moldes velhos. Os quimonos chegam a seu ateliê e passam por três etapas: a primeira colocar tudo na máquina de lavar, a segunda arrancar as mangas e a terceira é passar na máquina de costura, assim, as peças aparecem reinventadas em estilos que vão do esporte ao 7black-tie (Figura

21). Segundo a visão de Lins, “os jovens japoneses são os maiores admiradores dos seus quimonos reciclados, que tem um quê de tradição, porém com toda a modernidade.” (Lilian Pacce, 2010)

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Figura 21: Quimonos reciclados Fonte: Lilian Pacce

2.6 Cultura de Moda

Definido como prática significativa da vida cotidiana no mundo moderno está ligada a valores, práticas e instituições fundamentais que definem a modernidade ocidental, como a opção o individualismo e as relações de mercado. Para Slater.

“A cultura de consumo designa um acordo social onde a relação entre a cultura vivida e os recursos sociais, entre modos de vida significativos e os recursos materiais e simbólicos dos quais dependem, é imediata pelos mercados.” (SLATER, 2002, p.17)

Na moda, a cultura de consumo está relacionada desde o século XIX até os dias de hoje. Entendida como um sistema de produção de tendências que orienta a produção e consumo de uma infinita categoria de bens, entre elas o vestuário, o conceito de moda e as perspectivas de consumo se recriam constantemente. O fundamento da cultura pós-moderna não se distingue ao sentido de continuidade histórica, indicando as mudanças que são atrativas ao consumo. Na pós-

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modernidade, a compreensão individualista ocorre de maneira superficial, o que se reflete profundamente na moda, tornando-se a essência da atualidade.

Com as transformações de comportamento ao longo do tempo a sociedade convencional contribuiu para a individualização de interesses tanto como de comportamento. Esta sociedade que se diz massificada comumente se considera individualista.

O sistema de moda no Ocidente se estabelece no princípio de gosto pela novidade constante e regular, como uma exigência cultural autônoma, a instabilidade da moda e do parecer abaliza a desvinculação com a tradição, coloca no homem o poder de mudar, inventar, se tornar senhor da própria existência. (SIMONGINI, 2013)

Segundo Simongini (2013, p. 02, apud LIPOVETSlKYI, 2009, p.334), o império da moda assinala essa imensa inversão da temporalidade social, consagrando a preeminência do presente sobre o passado, o advento de um espaço social apoiado no presente, o próprio tempo na moda.

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3 METODOLOGIA

3.1 ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA

Com a teoria relacionada ao problema apresentado, o trabalho foi realizado com base das seguintes etapas. Pesquisa bibliográfica, na qual tem revisão de literatura em livros, trabalhos científicos, revistas e sites relacionados ao assunto. Pesquisa em campo, na qual foi aplicado questionário de múltipla escolha, para auxiliar e desenvolver o problema apresentado na base da teoria. Por fim, pesquisa descritiva, na qual foi detalhada por meio de monografia e o desenvolvimento do processo para as confecções das roupas finais da coleção.

3.2 TIPO DE PESQUISA

Segundo Boaventura, a pesquisa exploratória:

“Visa proporcionar mais familiaridade com o problema, com visitas a torna-lo mais explícito ou a construir hipóteses. De modo geral, utilizam o levantamento bibliográfico; entrevista com pessoas que tiveram participação com o problema pesquisado; e análise de exemplos que estimulem a compreensão. ” (GIL, 2002, p. 41, citado por, BOAVENTURA, 2009, p. 57)

Portanto, a forma escolhida para a pesquisa foi à exploratória, em que na pesquisa teórica realizou diversas fontes como materiais publicados em livros, artigos científicos, sites, exposições e/ou materiais diretamente ou indiretamente que estejam ligados às referências do assunto e do problema.

Em seguida foram coletadas as informações através da pesquisa em campo, sendo entregue ao público específico o questionário, no qual, a partir das informações coletadas analisou a necessidade e o desejo principal para o desenvolvimento do produto.

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3.3 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

Para o instrumento de coleta de dados, elaborou 15 questões de múltipla escolha diretamente para os grupos específicos, ou seja, para o público alvo que interage com a cultura japonesa aplicado nas cidades de Londrina, Apucarana e Maringá no qual, têm por finalidade identificar o público alvo, informações significativas e inovações na área para concretizar o trabalho e a marca. O método de estudo em campo será de qualitativo, segundo Dias:

“Tem objetivo de estimular o próprio pensamento científico, por meio da concepção mais aprofundada de um problema e da geração de novas ideias ou hipóteses a serem testadas em pesquisas futuras. Além de ser utilizada em pesquisas científicas em áreas ainda inexploradas pelo pesquisador, esta abordagem tem sido empregada com sucesso em pesquisas de opinião e mercadológicas, detectando novos produtos e serviços, novas necessidades dos clientes, e captando suas reações a produtos e serviços antes de derem lançados no mercado” (DIAS, 2000, p.02)

3.4 DELIMITAÇÃO DE OBJETIVO DE ESTUDO

Para realizar aplicação da pesquisa em campo e conseguir um número suficiente para a análise da pesquisa, o objeto de estudo aplicado será determinado em um grupo de 40 mulheres, entre 20 e 25 anos, de classe C que se encontra nas cidades de Londrina, Apucarana e Maringá, Estado do Paraná.

3.5 CRONOGRAMA DE TRABALHO

O cronograma tem o objetivo de apresentar a organização de etapas para alcançar as metas estabelecidas durante as pesquisas. Portanto, a tabela abaixo apresenta os períodos programados para o cumprimento das etapas a serem obtidas neste trabalho.

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Tabela 1: Cronograma para cumprimento das etapas do Trabalho de Conclusão de Curso Fonte: Criação das autoras (2015)

3.6 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos através do questionário foram organizados pela ordem em que foram apresentados para melhor compressão e análise dos resultados. E através dos gráficos apresentados a seguir é possível visualizar melhor a cultura japonesa nos hábitos, atividades e desejo de consumir um produto de moda com referências e aspectos da cultura nipônica. Inicialmente, o questionário foi respondido diretamente pelas mulheres de 20 a 25 anos (Figura 22), situadas nas cidades de Londrina, Apucarana e Maringá – PR, sendo maioria estudantes (Figura 23) com situação de moradia maioria com os pais (Figura 24) e renda estável (Figura 25) como mostra as figuras dos gráficos abaixo.

Figura 22: Questão 1 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

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Figura 23: Questão 2 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Figura 24: Questão 3 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Figura 25: Questão 4 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Em relação os ambientes com mais frequência do público alvo (Figura 26) revelam que 53% das entrevistadas frequentam ambientes como shopping e galerias. Outras opções de ambientes como centros culturais foram 17%, festivais musicais 15% e outros com apenas 4%.

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Figura 26: Questão 5 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Considerando o sexto questionário (Figura 27) e o sétimo questionário (Figura 28), percebe se que a maioria das entrevistadas consome produto de moda com conceito arte e cultura, e esporadicamente frequenta festivais japoneses.

Figura 27: Questão 6 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Figura 28: Questão 7 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Quanto à oitava questão (Figura 29), nota-se que com 77% das entrevistadas, não tem facilidade de encontrar vestuário com características nipônicas.

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Figura 29: Questão 8 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Na nona questão (Figura 30), com 91% das entrevistadas consumiria um produto de marca que utilizasse no vestuário as referências e características da cultura japonesa.

Figura 30: Questão 9 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Em relação dos questionários a seguir foram elaborados em relação interesses das entrevistadas de consumir um produto de moda com informações do quimono. No décimo questionário 10 (Figura 31), percebe-se que 99% das entrevistadas 64% preferem a estampa do quimono, 26% o bordado e apenas 11% apreciam o tingimento do quimono. Já no décimo primeiro questionário (Figura 32), 96% consumiriam um vestuário que remetesse através das estampas os aspectos da cultura japonesa.

Figura 31: Questão 10 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

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Figura 32: Questão 11 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Considerando décimo segundo questionário (Figura 33), com 43% preferem o vestido, 26% preferem blusa e 13% preferem a calça.

Figura 33: Questão 12 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

No décimo terceiro questionário (Figura 34), as maiorias das entrevistadas preferem peças de roupas como blusa, calça e vestidos, e pagaria numa peça de roupa no valor de R$100 a R$150 reais como mostra no décimo quarto questionário. (Figura 35)

Figura 34: Questão 13 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

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Figura 35:Questão 14 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

Por finalidade, o décimo quinto questionário (Figura 36), com a classificação do estilo de cada entrevistada, a média foi à base com 43%, alternativa com 26%, clássica com 23% e rocker com 2%.

Figura 36: Questão 15 - Questionário de público alvo Fonte: Criação das autoras (2015)

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4 DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO

4.1EMPRESA

4.1.1 Nome da Empresa

Razão social: S.S Ltda. Nome fantasia: Haicai.

4.1.2 Porte

Conforme determinação do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) a Empresa se enquadra em Pequeno Porte - EPP - Lei 123/06 – com renda bruta anual maior que R$ 2.400.000.00 e não superior a R$ 16.600.000,00.

4.1.3 Marca

Figura 37: Haicai

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4.1.4 Conceito da Marca

Haicai é uma pequena poesia com métrica e moldes orientais, para criar um haicai e necessário ter introspecção e uma análise mais profunda, para transcrever assim curiosos e belos fatos naturais que de outra forma passariam despercebidos. O objetivo e captar a essência do local ou estado de espírito numa poesia contemplativa no que é momentâneo versus o que é eterno. Nasce assim uma marca que visa expressar de forma concisa a natureza, a beleza das coisas simples e a nobreza da cultura nipônica, Haicai tem sua diferenciação no seguimento de moda feminina, pois explora a cultura oriental, tendo assim o objetivo de desenvolver produtos de moda para um público contemporâneo, agregando as características da cultura para mulheres de 20 a 25 anos.

4.1.5 Segmento

Moda feminina casual chique.

4.1.6 Distribuição

Com o foco nas vendas online, a distribuição dos pedidos será feita via pac ou sedex, com prazo da entrega até 30 dias úteis. Compras acima de R$ 250,00 o frete não será cobrado.

4.1.7 Concorrentes (Diretos e Indiretos)

Através da pesquisa realizada na região norte do Paraná, a marca Haicai não encontrou concorrente direto. No concorrente indireto, a designer Maria Sanz traz em sua última coleção itens com referências de mangas e recortes do quimono japonês.

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4.1.8 Sistemas de Venda

Haicai pretende atender todo o Brasil por meio de e-commerce, e por meio de representantes, a venda ocorrerá por meio de catálogo e mostruário de peças, atendendo lojas de multimarcas no estado do Paraná.

4.1.9 Pontos de Venda

A indústria será localizada na cidade de Apucarana – PR, e as vendas na cidade serão feitas por meio de loja OutletStore, no qual os produtos serão vendidos diretamente para consumidor final. Os representantes atenderão lojas multimarcas, localizadas nas cidades de Londrina e Maringá, PR.

4.1.10 Preços Praticados

Os preços praticados da coleção inicial irão variar entre R$ 100,00 a R$ 500,00 reais. E não haverá variação do valor da loja física para a virtual.

4.1.11 Promoção

Promoção é um meio de publicidade, onde as lojas atraem o consumidor, para estimular a compra de um produto. Para obter lucros, é necessário alcançar determinadas metas apresentadas. Segundo CHAVES e GARDIN (2014, apud por KOTLER, 2007, p.42) a promoção envolve as atividades que comunicam os pontos fortes do produto e convencem os clientes-alvos a comprá-lo.

O marketing será realizado por meio de rede social como Instagram e

Facebook mais o foco principal de divulgação será por meio de seu site. A marca

fará promoções com preços especiais em datas comemorativas (Dia da m u l h e r , namorados, natal e entre outros.), e também ao final de cada estação realizará uma

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queima de estoque em sua loja física.

Futuramente, Haicai presente ampliar seu mix de produtos, desenvolvendo acessórios de dobradura de papel, como colar, brinco, pulseira e entre outros. (Figura 38)

Figura 38: Colar desenvolvido em dobradura de papel Fonte: Criação das autoras (2015)

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4.1.12 Embalagem

Figura 39: Embalagem

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4.2 PÚBLICO ALVO

A marca Haicai é voltada para um público feminino de 20 a 25 anos, estudantes, financeiramente estáveis, situadas na região norte do Paraná que buscam o conforto em uma peça, porém não abrem mão do conceito arte e cultura agregado. (Figura 40)

Figura 40: Público alvo Fonte: Pinterest (2015)

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4.2.1 Perfil do Consumidor

Mulheres de personalidade marcantes, objetivas e sensíveis a natureza. No seu cotidiano tem contato com a cultura oriental, seja através dos pais, amigos ou na cidade situada. Inteligentes, consumidoras de arte, gostam de viajar, praticam yoga ou pilates. Não abrem mão de seus momentos ao ar livre, seja lendo um livro em um parque ou em corridas matinais, participam sempre que podem de atrações culturais (teatro, exposições e festivais) são amantes de poemas orientais e apreciam a introspecção.

Elas definem seu estilo como: básico e alternativo porem buscam e apreciam peças de roupas com detalhes e um toque que a diferencie das outras pessoas ou que confira certa sensualidade. (Figura 41)

Figura 41: Painel de consumidor Fonte: Criação das autoras (2015)

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4.3 PESQUISA DE TENDÊNCIAS

4.3.1 Macrotendências (Socioculturais)

Segundo o site WSGN (Worth Global Style Network), retirando os excessos e vivendo apenas o essencial, de formal literal e poética, é sim nas coisas simples da vida que encontramos a real felicidade e assim a plenitude. Esse público procura mesmo com o cotidiano agitado e cheio de impulsos da vida urbana, se desligar por completo desta agitação toda e entrar em conexão à compreensibilidade do “eu”. Valoriza o relacionamento com as pessoas e afeição pela natureza, esta macrotendência foi nomeada de Utopias cotidianas e foi escolhida por ser a base dos preceitos do público alvo que preza por toda a simplicidade e beleza das coisas naturais. (Figura 42)

Figura 42: Utopias cotidianas Fonte: Blog Costan Tino (2015)

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4.3.2 Microtendências (Estéticas)

Nômade Urbano

Esta microtendência retrata a aflição em poder se falar o que pensa, e a força que de fato esta voz possui. Em meio a tantos conflitos tais como o amor a natureza e a impossibilidade de sair dos grandes centros, esta tendência traz fortes referências como os samurais, militar, grunge e o japonismo que é a maior referência de conceito da marca e o estilo chique e despojado desta microtendência que se assemelha ao estilo do público alvo. (Figura 43)

Figura 43: Nômade urbano Fonte: MM da Moda (2015)

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Luz do leste não me Kahlo!

Segundo o site MM da Moda, esta microtendência foi assim intitulada tendo coo referência o affair entre Frida Kahlo e o revolucionário russo Trotsky, misturando assim as referências do leste europeu e o universo popular mexicano. Pontos fortes desta tendência são: flores com riqueza de cores, bordado e o conceito étnico. Foi escolhida por possibilitar para esta coleção uma infinidade de estampas e o conceito étnico como referência. (Figura 44)

Figura 44: Luz do leste não me Kahlo! Fonte: MM da Moda (2015)

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4.4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

4.4.1 Delimitação Projetual

Buscando atender os desejos e as necessidades do público, foram desenvolvidas peças com as referências, aspectos e modelagem da indumentária japonesa. Nesta coleção, será relembrado o valor histórico expresso através da estampa e o bordado do quimono, com tecido moderno e cores que remete a feminilidade discreta.

4.4.2 Especificações do Projeto

4.4.2.1 Conceito da coleção

Sutil, natural e vibrante.

4.4.2.2 Nome da coleção

Floriental.

4.4.2.3 Referência da coleção

Haicai apresenta sua coleção de outono inverno 2016 utilizando as microtendências “Nômade Urbano” e “Luz do leste não me Kahlo!”. Esta coleção nasce a partir de um momento único de respirar um ar puro em um contato íntimo com a natureza, na delicadeza dos detalhes encontrados em um leque simbolizando vida, sua extremidade o nascimento e suas lâminas são os caminhos possíveis percorrer, no colorido vibrante das flores e borboletas, são os

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elementos destacados no painel semântico. Estes elementos são encontrados em estampas, modelagem diferenciada ou em recortes específicos inspirados na delicadeza da asa da borboleta. Às vezes, é fluída em um vestido, e pesado em um blazer, nas peças confortáveis, com ar sempre fashion e com conceito japonismo agregado, segue assim o universo Floriental.

4.4.2.4 Formas e estruturas (shapes)

Figura 45: Croqui forma e estrutura Fonte: Criação das autoras (2015)

4.4.2.5 Tecnologias

Neste trabalho será utilizada no desenvolvimento de produto a estampa sublimática.

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4.4.2.6 Mix da coleção

Tabela 2: Mix de produto

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4.5 PAINEL SEMÂNTICO

Figura 46: Painel semântico Fonte: Criação das autoras (2015)

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4.6 CARTELA DE CORES

Figura 47: Cartela de cores Fonte: Criação das autoras (2015)

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Figura 48: Cartela de materiais Fonte: Criação das autoras (2015)

4.8 CARTELA DE ESTAMPAS

Figura 49: Estampa Floriental Fonte: Criação das autoras (2015)

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Figura 50: Estampa Oriental Garden Fonte: Criação das autoras (2015)

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4.9 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS: CROQUIS

Figura 51: Look 01

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Figura 52: Look 02

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Figura 53: Look 03

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Figura 54: Look 04

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Figura 55: Look 05

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Figura 56: Look 06

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Figura 57: Look 07

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Figura 58: Look 08

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Figura 59: Look 09

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Figura 60: Look 10

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Figura 61: Look 11

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Figura 62: Look 12

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Figura 63: Look 13

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Figura 64: Look 14

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Figura 65: Look 15

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Figura 66: Look 16

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Figura 67: Look 17

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Figura 68: Look 18

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Figura 69: Look 19

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Figura 70: Look 20

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Figura 71: Look 21

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Figura 72: Look 22

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Figura 73: Look 23

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Figura 74: Look 24

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Figura 75: Look 25

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4.10 ANÁLISE E SELEÇÃO JUSTIFICADA DAS ALTERNATIVAS

Figura 76: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 1: Vestido leve, com recorte de manga de quimono e vestibilidade fácil. Confeccionado em tecido cetim toque de seda e com a estampa sublimática Orintal

Garden. O vestido realça a feminilidade, sendo sofisticada e aplicação de

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Figura 77: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 2: O macacão longo estampado com manga japonesa e remetendo a cultura nipônica. Aplicação de zíper na frente e elástico na cintura, confeccionado em tecido leve de vestibilidade fácil e confortável. Blazer branco, contendo bolso embutido, recorte nas mangas e com a opção de utilizar a gola em duas maneiras diferentes, confeccionado em tecido alfaiataria dior.

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Figura 78: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 3: Blazer diferenciado pelo recorte, confeccionado em tecido de alfaiataria dispondo conforto e sofisticação. Calça pantalona, confeccionado no tecido 100% viscose com detalhes de bordado e bolso na frente, dispondo na peça o conforto, elegância e delicadeza feminina. Blusa preta básica confeccionada em tecido viscolycra, contendo gola careca e manga japonesa.

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Figura 79: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 4: Blusa com manga morcego e a modelagem retângulo referência do quimono japonês. Confeccionado no tecido viscose, dispondo leveza e caimento nas mangas. Calça skinny básica, confeccionado em tecido cotelê veludo, proporcionando o look casual chique.

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Figura 80: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 5: Macacão justa com manga japonesa, uma pequena abertura na gola realçando a delicadeza e feminilidade da mulher. A estampa remetendo a cultura japonesa e a utilização de faixa opcional.

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Figura 81: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 6: Blusa básica de manga longa, confeccionado em tecido malha grossa, dispondo caimento leve, conforto e versatilidade. Bermuda pantalona, confeccionado em tecido 100% viscose, dispondo caimento e sofisticação no look.

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Figura 82: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 7: Blusa manga quimono, com abertura nas costas. Estampado em tecido cetim toque de seda, com referências do painel semântico, como o leque o elemento da cultura japonesa. Calça básica, confeccionado em tecido cotelê veludo, dispondo o look confortável e casual chique.

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Figura 83: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 8: Macacão curto, com abertura suave na barra da manga, gola v, contendo elástico na cintura. Peça confeccionada e estampada em tecido leve, dispondo caimento e delicadeza na mulher.

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Figura 84: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 9: Vestido longo solto e estampado, com recorte retângulo inspirado no quimono. Contendo gola canoa e o “punho longo na barra da manga”.

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Figura 85: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 10: Vestido curto estampado confeccionado em tecido plano e com o recorte da asa da borboleta da cintura até a barra do vestido. Contendo zíper na lateral e faixa na cintura como uso opicional e o shorts separado do vestido confeccionado em tecido de plano.

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Figura 86: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 11: Vestido envelope, confeccionado em tecido 100% Viscose, gerando leveza nas mangas e o caimento perfeito no vestido. Com detalhes de bordado no tecido, dispondo na peça o conforto, elegância e delicadeza feminina.

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Figura 87: Análise e seleção justificativa das alternativas Fonte: Criação das autoras (2015)

Look 12: Vestido longo com abertura na manga dispondo conforto e sofisticação. A estampa O r i e n ta l Ga rd e n remetendo o jardim oriental com elemento do leque referência da cultura japonesa e com a preferencia de utilizar a faixa com vestido ou em outras peças de vestuário.

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4.11 FICHAS TÉCNICAS

Figura 88: Ficha Técnica

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Figura 89: Ficha Técnica

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Figura 90: Ficha Técnica

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Figura 91: Ficha Técnica

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Figura 101: Ficha Técnica

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Figura 120: Ficha Técnica

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Figura 121: Ficha Técnica

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Figura 122: Ficha Técnica

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Figura 123: Ficha Técnica

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Figura 124: Ficha Técnica

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Figura 125: Ficha Técnica

Referências

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