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CERTIFICAÇÃO DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS. UM ESTUDO DE CASO EM UMA OBRA DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE UBERLÂNDIA, MG.

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CERTIFICAÇÃO DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS. UM ESTUDO DE CASO EM UMA OBRA DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE UBERLÂNDIA,

MG.

JÚNIOR, Avelino Nicolau Araújo (Unitri, aluno; junior-araujo16@hotmail.com).

SÁ, Nathália Assunção de Souza (Unitri, professora; nathalia-assuncao@hotmail.com).

RESUMO

O setor da construção é, nos dias de hoje, um dos principais responsáveis pelo aumento da poluição que contribui para a degradação do ambiente. O aumento não controlado do consumo de recursos naturais, o modo como são utilizados e as elevadas emissões poluentes que estes originam, obrigam a que se estudem e implementem medidas e processos que contribuam para garantir um futuro sustentável para todo o planeta. O surgimento dos sistemas de avaliação e certificação da construção em diferentes partes do mundo veio possibilitar que se reduzam os impactos negativos que o setor da construção origina. Contudo, este artigo apresenta uma discussão sobre alguns parâmetros, procedimentos e tecnologias propostas em uma obra, na cidade de Uberlândia a fim de se obter a certificação AQUA de construção sustentável. Desenvolveu-se um estudo de caso correlacionando sete critérios, utilizados na avaliação do sistema de gestão ambiental, com a realidade da obra. Ressalta-se aqui que tais critérios avaliados fazem parte da fase de Programa do projeto. Este estudo preliminar indicou um alto potencial de certificação da referida obra, que atende em sua grande parte, as diretrizes preconizadas pelo sistema. Neste sentido, este trabalho pretende realçar a importância da avaliação e certificação na

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construção como modo de garantir o nível de eficiência dos edifícios no que diz respeito ao consumo de recursos naturais e ao conforto ambiental.

Palavras chave: Sustentabilidade, Construções sustentáveis, Certificação,

Uberlândia.

1. INTRODUÇÃO

A primeira definição do conceito “desenvolvimento sustentável” foi tratada pelo Relatório de Brundtland, em 1987, enfatizando que o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. Nas décadas seguintes, outras grandes conferências mundiais tais como a Rio’92, no Rio de Janeiro, em 1992, e a Rio+10, em Johanesburgo, em 2002, foram realizadas. Nestas reuniões, protocolos internacionais foram firmados a fim de rever as metas e elaborar mecanismos para o desenvolvimento sustentável. (OLIVEIRA, 2009)

O setor da construção civil tem papel fundamental para a realização dos objetivos globais preconizados pelo desenvolvimento sustentável. O Conselho Internacional da Construção – CIB (2015) aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. Além dos impactos acima anteriormente relacionados, há aqueles associados à geração de resíduos sólidos, efluentes líquidos e efluentes gasosos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2015) estima-se que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção civil. Tais aspectos ambientais, somados à qualidade de vida que o ambiente construído proporciona, sintetizam as relações entre construção e meio ambiente.

Na busca de minimizar os impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. Seu conceito baseia-se no desenvolvimento de modelos que permitam à construção civil

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enfrentar e propor soluções aos principais problemas ambientais de nossa época, sem renunciar à moderna tecnologia e a criação de edificações que atendam às necessidades de seus usuários.

Neste contexto, este trabalho fará uma associação e aplicação dos conceitos de construção civil, em forma de “estudo de caso”. Serão analisadas algumas tecnologias adotadas por uma grande empresa na cidade de Uberlândia a fim de conquistar a Certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental) do seu empreendimento.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE

O termo Desenvolvimento Sustentável, proposto por

GroHarlemBrundtland (chefe da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento) fora criado para alertar os governos da urgência de se criar um modelo de desenvolvimento que não apenas considerasse o aumento do consumo e da produção sempre como principal resultado, tal como conhecemos, mas que também incluísse uma forma de recompor os recursos naturais do planeta. Nesses termos, o termo fora instituído com a definição de “a forma com as atuais gerações satisfazem as suas necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (BRUNDTLAND apud SCHARF, 2004, p.19).

CAMARGO (2003), p.43, complementa o conceito ora apresentado com a seguinte definição:

Em essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações humanas.

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CORRÊA (2009) ressalta que, mediante a aprovação por todos os países presentes à Rio 92, criou-se a Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), ligada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc). A CDS tem como foco principal acompanhar e cooperar com os países na criação e implementação das agendas nacionais. No entanto, dentre os países de maior economia e maior influência política, apenas a China concluiu o processo de elaboração e iniciou a implementação da mesma.

Portanto, pelo que se apresenta, a sustentabilidade deve integrar os ambientes sociais, energéticos, econômicos e ambientais. A incansável busca por maneiras de recomposição dos recursos naturais e, principalmente, a preocupação com a qualidade de vida dos nossos sucessores, foram questões fundamentais para o surgimento da consciência sustentável. É de grande importância que haja um equilíbrio entre esses dois aspectos, haja vista que cada um apresenta variáveis que devem ser tratadas de maneira independente. (PINHEIRO, 2006)

2.2 CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2015), o termo Construções sustentáveis, de maneira ampla, é entendido como o emprego de técnicas arquitetônicas e de engenharia que visam à utilização dos recursos disponíveis de forma racional e sustentável. Tais técnicas buscam garantir o conforto, reduzindo o consumo de energia, o consumo de materiais e o desperdício dos mesmos.

Segundo CHARLES KIBERT (citado por Pinheiro, 2006) construção sustentável é a “criação e gestão responsável de um ambiente construído saudável, tendo em consideração os princípios ecológicos (para evitar danos ambientais) e a utilização eficiente dos recursos".

A opção por uma construção sustentável implica em minimizar tanto o impacto causado por esses empreendimentos quanto os resíduos gerados nas obras, além de garantir o mínimo consumo energético quando da sua utilização e posterior manutenção do empreendimento.

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Segundo Santo (2010), grande parte do consumo mundial de combustíveis fósseis e da produção de gases de efeito de estufa, bem como grande parte da geração de resíduos sólidos, estão associados à construção de edifícios e sua utilização.

Scillag (2016) destaca que, atualmente, aproximadamente 40% da energia mundial é consumida pelos edifícios. O referido autor também aponta que o consumo energético nas edificações ocorre em dois momentos distintos, inicialmente na etapa pré-operacional ou de energia embutida, que consiste na extração e fabricação de materiais, transporte até a obra e da construção do edifício; e em uma segunda etapa, na fase de ocupação do edifício, fase que se destaca por ser a que mais consome energia.

Para Goulart (2007), um projeto de construção sustentável deve ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável. Ele também lista algumas técnicas de engenharia e arquitetura, associada à sua respectiva dimensão ambiental, que caracterizam estratégias que devem ser adotadas nos projetos de construção sustentável.

 Água

 Permeabilidade do solo;  Utilização de águas pluviais;

 Limitação do uso de água tratada para irrigação e descarga;  Redução na geração de esgoto e a demanda de água tratada;  Introdução de equipamentos economizadores de água.

 Energia

 Otimização do desempenho energético, através do bom desempenho térmico da edificação, uso de aparelhos energeticamente eficientes; e uso da iluminação natural e sistemas de iluminação eficientes;

 Uso de energia renovável;

 Minimização dos problemas de ilhas de calor e impacto no micro-clima;  Estratégias de ventilação natural;

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 Seleção de materiais  Reuso da edificação

 Gestão de resíduos da construção;  Reuso de recursos;

 Conteúdo reciclado;

 Uso de materiais regionais;  Materiais de rápida renovação;  Uso de madeira certificada;

 Uso de materiais de baixa emissão de gases.

Além das técnicas citadas acima, se pode avaliar também a redução de perdas nas edificações, a sua vida útil e os impactos causados pelo canteiro de obras.

De acordo com as recomendações básicas para projeto de arquitetura sustentável da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - AsBEA (2014), os princípios técnicos norteadores de um projeto sustentável são:

 Aproveitamento de condições naturais do local, implantação e análise do entorno, que também são premissas da arquitetura bioclimática que considera a edificação parte do ecossistema;

 Utilização de técnicas construtivas mais econômicas, menos poluentes e com melhor impacto ambiental;

 Busca de qualidade ambiental interna e externa;

 Redução do consumo energético priorizando a iluminação e ventilação natural e uso de fontes alternativas de aquecimento de água e geração de energia;

 Redução do consumo de água através do uso de equipamentos com tecnologias de racionalização da água, sistema de reuso, captação e aproveitamento das águas pluviais;

 Promoção da reciclagem, reutilização e redução dos resíduos sólidos;

 Utilização de materiais certificados e renováveis, verificando processos de extração da matéria prima, beneficiamento, produção, armazenamento, transporte e condições dos trabalhadores;

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Contudo, a AsBEA também indica que a escolha dos materiais deve estar disponível no entorno do empreendimento em um raio de até 200 km. Porém, como nem tudo é encontrado nos arredores, é possível compensar esta carência com o processo de reciclagem dos resíduos da obra.

2.3 TECNOLOGIA PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

O objetivo de qualquer edificação é garantir os requisitos exigidos pelos clientes, a citar: a funcionalidade, segurança e a durabilidade. No entanto, o produto ainda deve ser coerente com o preço estimado pelo proprietário, deve atender às exigências estéticas e acima de tudo minimizar cada vez mais os impactos ambientais. Uma vez que essas etapas são controladas e usando o bom senso e as tecnologias disponíveis, é possível construir de forma sustentável.

Ricardo Mateus (2004) afirma que a maior preocupação no mercado da construção civil é a questão econômica e que muitas vezes a durabilidade dos edifícios e as preocupações com o meio ambiente são deixadas de lado.

A construção sustentável se resume em técnicas redutivas dos impactos ambientais através da aplicação da política dos três R’s: a reutilização, a reciclagem e a redução. Tal política, na prática, trata da utilização de tecnologias limpas e de materiais recicláveis e reutilizáveis. Além disso, enfatiza necessidade de diminuição dos resíduos gerados quando no processo executivo e na reutilização dos mesmos na forma de agregados secundários. (AGOSTINHO, 2008)

Araújo (2007) lista nove etapas que devem ser consideradas e executadas quando no projeto de uma construção sustentável, a citar:

 Planejamento sustentável da obra: É o ponto mais importante no decorrer da execução de uma obra amiga do meio ambiente. A função deste princípio é um bom planejamento das práticas que irão integrar a obra ao meio ambiente.

Os pontos principais para um planejamento sustentável são a análise da obra e do local de implantação. Uma vez que também será feito a Análise do

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Ciclo de Vida (ACV) para ser feito as orientações necessárias no próprio projeto, resultando, assim, na determinação dos materiais e tecnologias. No entanto, também deve ser feito analise de projeto e intervenções, materiais e tecnologias, projeto de arquitetura, o planejamento geral de todo o projeto, estudo de consumo de energia e materiais e também do solo (geotecnia).  Aproveitamento passivo dos recursos naturais: É importante que seja

analisado o clima local, utilizando todos os recursos locais e naturais para uma melhor integração com o meio, realizando planejamento do local para utilizar as energias naturais ali disponíveis. É de grande importância que o local de implantação da obra seja analisado, evitando qualquer tipo de incômodo aos moradores naquela proximidade. É importante lembrar também de priorizar a iluminação natural, além da redução de água e energia elétrica.

 Eficiência energética: Nesse ponto é abordado o uso racional da energia, conseguindo os mesmos resultados, porém, utilizando uma porcentagem menor da mesma. Esse princípio busca por fontes renováveis (painéis fotovoltaicos), ou seja, gerar a energia para seu consumo, controlar as emissões eletromagnéticas, e controlar o calor gerado no ambiente construído. A eficiência energética é primordial para se ter uma construção sustentável.

 Gestão e economia da água: A água é um dos maiores recursos naturais do planeta, com um volume aproximadamente de 1.386 milhões km³. No entanto, se encontra dividida desta forma: 97,5% da água total do planeta estão nos mares e oceanos; 1,7% estão nas geleiras e calotas polares; 0,7% nos aqüíferos subterrâneos; e aproximadamente 0,01% nos rios, lagos e reservatórios e ainda uma porcentagem bem pequena em forma de vapor está na atmosfera. Sendo assim, o foco principal é reduzir os níveis de consumo e o desperdício de água infiltrada. O melhor que se pode fazer é o reaproveitamento dela, principalmente a água das chuvas.

 Gestão dos resíduos na edificação: A gestão dos resíduos é essencial para se ter uma obra sustentável, o principal objetivo desse tópico, é separar e reciclar qualquer tipo de resíduo, tanto causado pela obra quanto de uso

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doméstico. Atualmente a maioria das cidades se dispõe de Ecopontos, que é o local adequado para a destinação desses tipos de resíduos.

 Qualidade do ar e ambiente interno: Numa construção que preza pela sustentabilidade deve criar ambientes interno e externo sem nenhum impacto aos seres vivos que ali estão presentes, é importante identificar poluição interna da obra (água, ar, temperatura, umidade e materiais) e evitar a entrada sobre a saúde dos seres vivos. Na busca por uma melhor qualidade no interior de um empreendimento o proprietário do mesmo deve optar por algumas medidas para proteger o ar de poluentes.

 Conforto termo-acústico: Para um melhor conforto termo-acústico, deve ser estudada a isolação e a ventilação local. O uso adequado dessas práticas e a adoção de tecnologias de resfriamento irão colaborar de forma positiva com o conforto térmico. O uso de materiais também influencia bastante na efetividade desse conforto acústico.

 Uso racional de materiais: É importante que todos os materiais sejam analisados individualmente para entender a sua funcionalidade e a sua aderência ao meio ambiente, levando em consideração suas especificações e seu ciclo de vida. Deve ser analisado desde a sua origem até a sua aplicação final.

 Uso de produtos e tecnologias ambientais: Quando se fala de uma obra sustentável, a mesma deve basear-se totalmente em uso de materiais ecologicamente viável, que não seja poluente, tóxico, e não agrida o meio ambiente e a vida dos seres vivos, contribuindo assim com o meio natural.

2.4 SELOS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

A construção civil enfrenta um processo de busca da sustentabilidade, tanto no processo construtivo como nos padrões de seu produto final: o edifício.

Uma maneira de as empresas começarem um processo de inovação via sustentabilidade é por meio da busca pela certificação de seus produtos e serviços. A adoção de certificações ambientais para a construção civil é uma

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das formas de incentivar essa busca e seu uso cresce ao longo dos anos, inclusive no Brasil, onde alguns processos/certificados já se destacam: o Selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o Selo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), o Selo CASA AZUL (Caixa Econômica Federal), o Selo

BREEAM (BuildingResearch Establishment Environmental

AssessmentMethod), o Selo PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o Selo QUALIVERDE.

Os certificados incentivam o uso de práticas mais sustentáveis na construção civil, mas vale ressaltar que não garantem o melhor desempenho durante o uso do edifício. Tais certificados normalmente estabelecem exigências que promovem a diferenciação e a fácil identificação por parte dos consumidores. Além disso, estes selos adquiriram uma forte conotação comercial, pois servem como diferencial de mercado. Esta característica não se constitui numa desvantagem, mas deve ser considerada, pois influenciará no desenvolvimento do modelo de avaliação ambiental para a construção civil.

2.4.1 Selo AQUA (ALTA QUALIDADE AMBIENTAL)

O processo de certificação AQUA está em vigor no país desde 2008 e é a primeira certificação de caráter nacional no Brasil. Seus referenciais são elaborados pela Fundação Vanzolini – instituição vinculada à Universidade de São Paulo (USP). A certificação possui três fases: Programa, Concepção e Realização, que ocorrem de acordo à fase do desenvolvimento do empreendimento. Além disso, o processo AQUA permite certificar a fase de Operação da obra construída. O atendimento aos critérios da presente certificação tem por meta assegurar a qualidade ambiental do empreendimento, considerando aspectos de conforto ambiental e a saúde dos usuários, reduzindo o impacto ambiental causado pela construção do empreendimento.

O processo AQUA para a certificação do edifício tem como base o “Referencial Técnico de Certificação - Edifícios do setor de serviços”, destinado a escritórios e edifícios escolares, de outubro de 2007, da Fundação Vanzolini.

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Para obter a certificação AQUA, o projeto deve empregar dois instrumentos principais: o Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) - que estabelece o sistema de gestão ambiental total do projeto e obra, desde a fase Programa até a Realização - e a Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) - que avalia o desempenho arquitetônico e técnico da construção, também nas três fases do empreendimento. Os critérios de desempenho do QAE se distribuem em 14 categorias, listadas a seguir no quadro (1).

Quadro 1. Categorias processo AQUA. Fonte: Adaptado de FCAV, 2007.

Cada uma das 14 categorias possui três níveis de desempenho: BOM, SUPERIOR E EXCELENTE. O desempenho mínimo do empreendimento para obter a certificação AQUA é obter um mínimo de 3 categorias em nível EXCELENTE e no máximo 7 categorias em nível BOM. O atendimento aos critérios do Referencial Técnico Processo AQUA é feito por meio de auditorias presenciais, seguidas de análise técnica pela equipe da Fundação Vanzolini e acompanhados da equipe de Consultoria para a Certificação AQUA. Os certificados são emitidos, caso atendidos os critérios do Referencial Técnico, pela Fundação Vanzolini, na conclusão de cada etapa do empreendimento.

Devido a expansão do Processo AQUA no Brasil, já podemos contar com 235 empreendimentos certificados, sendo 8 bairros/loteamentos, 104 residenciais, 117 não residenciais, 1 porto e 5 hospitais. Edifícios já são 395, onde são 225 residenciais e 170 não residenciais. Empreendedores AQUA,

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temos a Even Construtora e Incorporadora e Rio Verde Engenharia e Construções. (CORRÊA, 2009)

3. ESTUDO DE CASO

Este trabalho desenvolverá uma pesquisa na forma Estudo de Caso Exploratório, para a qual o universo da mesma compreenderá uma obra de grande porte localizada na cidade de Uberlândia, MG, que objetiva a obtenção da Certificação AQUA.

O desenvolvimento deste estudo de caso pretende diagnosticar o potencial da referida construção para obter a certificação AQUA, delineando algumas técnicas e procedimentos adotados pela empresa responsável, na fase de “programa”. Este estudo se pautará em uma correlação de sete dos quatorze critérios que avaliam a gestão ambiental das obras e suas especificidades técnicas, como se cita:

Eco-construção

 Relação do edifício com o seu entorno;

 Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos;  Canteiro de obras com baixo impacto ambiental.

Gestão  Da energia;  Da água;

 Dos resíduos de uso e operação do edifício;

 Manutenção: permanência do desempenho ambiental.

Os demais critérios: Conforto (higrotérmico, acústico, visual e olfativo) e Saúde (qualidade sanitária dos ambientes, do ar e da água) não serão avaliados neste estudo de caso por entender que exigem dados e métodos mais precisos de análise.

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Para tal, serão delimitadas as seguintes etapas, a fim de discutir os resultados e principais conclusões delimitados neste trabalho.

 Coleta das informações sobre o projeto e processo executivo da obra;

 Visitas periódicas à obra e demais setores correlacionados à mesma, a fim de desenvolver registros fotográficos e uma correlação das medidas construtivas e procedimentos sustentáveis, adotados pela obra, com os conceitos da Certificação AQUA. Dessa forma, far-se-á a análise das práticas sustentáveis adotadas pela empresa, no que tange os projetos e técnicas de engenharia;

 Análise de documentos referentes à Certificação AQUA, guias e livros com conceitos fundamentais de certificação elaborada pela Fundação Vanzolini, a fim de determinar os critérios e suas características que estão relacionadas à Certificação em questão e correlacionar com a realidade da obra objeto deste estudo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O projeto em questão trata de uma nova sede administrativa e pretende ser uma referência em boas práticas de sustentabilidade. Esta edificação, de aproximadamente 8.000 m² é composta por três pavimentos, e abrigará, além das funções da instituição, atividades didáticas e culturais. A seguir serão discutidas algumas das categorias da QAE (Qualidade Ambiental do Edifício), para atendimento da Fase Programa do Empreendimento.

4.1. ANÁLISES DOS CRITÉRIOS CONSIDERADOS PELA CERTIFICAÇÃO AQUA

4.1.1. ECO CONSTRUÇÃO – RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM SEU ENTORNO

O empreendimento está localizado no município de Uberlândia, MG, na Avenida Gov. Rondon Pacheco, conforme ilustra a figura (1).

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Figura 1. Planta de situação do empreendimento (em roxo). Fonte: Google Maps, 2014 – adaptado pelo autor.

De acordo com a Lei de Uso e Ocupação do solo do município, o terreno está inserido na ZM (Zona Mista) e a implantação deste tipo de obra é plenamente aceitável quanto às restrições urbanísticas do local. A Avenida Governador Rondon Pacheco é a principal de Uberlândia. O bairro é bem servido de equipamentos públicos, dentre os quais podemos citar: Teatro Municipal, como equipamento de cultura, uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI), como equipamento de saúde e por escolas da rede pública, como equipamentos educacionais.

O local é servido de redes de água, esgoto e drenagem, eletricidade, coleta de lixo domiciliar e coleta seletiva. Contudo, há perspectiva de uma exploração racional das redes e recursos disponíveis localmente e da geração do mínimo impacto na comunidade local.

Em relação aos meios de transporte, o local apresenta fácil acesso e uma boa conectividade urbana em relação ao transporte público. Além disso, na Avenida Gov. Rondon Pacheco, há duas pistas de ciclovias, incentivando o acesso por transporte não motorizado ao local do empreendimento.

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Sobre os riscos hidrográficos, observa-se que a rodovia Rondon Pacheco, próxima ao empreendimento, caracteriza-se como fundo de vale, o que faz com que as águas de chuvas que caem nos bairros do entorno escoem para esta via, causando enchentes. A fim de mitigar tal situação, o referido projeto prevê a manutenção de parte das áreas permeáveis originais, conservando parte da permeabilidade inicial existente e favorecendo, assim, a infiltração da água e a redução da vazão de escoamento do terreno. Além disso, utilizará concreto permeável e concregrama nas áreas de estacionamento, e parte da cobertura será vegetada, elementos que também contribuem para a retenção e infiltração da água. Também haverá a captação de águas pluviais pela cobertura, o que diminui o escoamento de águas pluviais. Esta água passará por processo de tratamento e será utilizada para lavagem de pátios.

Em relação à qualidade dos espaços exteriores para os usuários, o projeto consegue atender os seguintes quesitos: conforto ambiental, acústico e visual satisfatórios com o exterior. Além disso, assegura à vizinhança o direito ao sol, à luminosidade e às vistas.

Tais ações, em conjunto proporcionam um atendimento às expectativas de desenvolvimento sustentável da comunidade.

4.1.2. ESCOLHA INTEGRADA DE PRODUTOS, SISTEMA E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

Os produtos, sistemas e processos da obra serão compatíveis com a vida útil longa (50 a 100 anos), como é o caso da escolha pelos sistemas de estrutura metálica em steel deck (uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto) e de concreto pré-moldado, como mostrado na figura (2). Tal sistema garante, portanto a desmontabilidade e separabilidade do sistema. As estruturas metálicas poderão ser desmontadas, bem como as de concreto pré-moldado. O restante da obra bruta, elementos em sua maioria de concreto, podem ser britados.

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Figura 2. Modelo de laje em steel deck, laje composta por telha de aço

galvanizado e camada de concreto. Fonte: Portal Metálica, 2013.

As vedações internas também poderão ser desmontadas e se mostrarão adequadas à vida útil pretendida. Por não serem estruturais, poderão ser desmontadas independentemente do edifício como um todo, permitindo maior flexibilidade interna. Além disso, esquadrias, venezianas, portas, portões, brises, corrimões e telhamento também poderão ser separados e desmontados.

O projeto arquitetônico prevê futuras ampliações e a estrutura metálica é adequada a esta função, permitindo melhor adaptabilidade do edifício ao longo de sua vida útil.

Para a estrutura portante vertical, estrutura portante horizontal, fundações, revestimentos externos, telhados e coberturas e esquadrias voltadas para o exterior prevê-se a opção por produtos que possuam aprovação técnica de órgão reguladores de qualidade dos materiais, a citar: IPT, SINAT do PBQP-H e Inmetro.

4.1.3. CANTEIRO DE OBRAS

No início da construção da edificação o terreno encontrava-se vazio, necessitando apenas de uma limpeza inicial, como mostra a figura (3). Não houve, portanto, atividades de desconstrução.

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Figura 3. Terraplanagem do local de implantação do empreendimento. Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia, 2015.

Já nas atividades de execução, a minimização da produção de resíduos durante a construção é garantida pela própria escolha do sistema construtivo (estrutura metálica e concreto pré-moldado), ilustrado na figura (4). O fato de que as estruturas cheguem pré-fabricadas à obra geram menos resíduos no canteiro. Além disso, a modularidade acarreta menor desperdício de materiais, o que também será verdadeiro para os materiais de vedação, divisórias e pisos escolhidos. Serão escolhidos produtos cujas embalagens gerem o mínimo de resíduos possível.

Figura 4. Estrutura executada. Fonte: Próprio autor.

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Além disso, os funcionários da construtora responsável pela execução são periodicamente treinados de maneira a implantar medidas para diminuir a geração de resíduos, como exemplo, procedimentos para limitar quebras de materiais.

Um Plano de Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil (PGRCC) fora elaborado na fase de execução da obra, de forma a estabelecer as diretrizes a serem seguidas no canteiro. Os resíduos inertes são reaproveitados, dentro do possível, no próprio terreno, ou em aterros qualificados para recebê-los. No caso dos demais resíduos, a destinação será estabelecida no PGRCC.

4.1.4. GESTÃO DA ENERGIA

A envoltória energética foi projetada com elementos que auxiliam na diminuição das necessidades energéticas do projeto, sem prejudicar o conforto térmico do usuário.

Com relação ao projeto arquitetônico, as seguintes estratégias foram desenvolvidas, visando reduzir as necessidades energéticas:

 Aproveitamento da ventilação e iluminação natural através de aberturas nas fachadas externas ou para os pátios internos;

 Materiais com adequado desempenho térmicos frente ao clima do local de implantação;

 Adoção de proteção solar sempre que necessário;

 Disposições arquitetônicas para melhor conforto térmico.

Os banheiros e vestiários serão dotados de sensores de presença fotoelétricos, contribuindo na redução de consumo de energia elétrica com a iluminação artificial destes ambientes. Além disso, o projeto apresentará coletores solares para suprir a demanda de água quente do edifício.

4.1.5. GESTÃO DA ÁGUA

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 Bacias sanitárias com descarga de duplo fluxo;  Mictórios com ciclo de fechamento automático;

 Torneiras com ciclo de fechamento automático nos banheiros;  Chuveiros com redutor de vazão.

Além das estratégias acima citadas, o projeto contará com o reaproveitamento e tratamento de águas pluviais para sua utilização na limpeza de pátios. Desta forma, o consumo de água potável do edifício será reduzido.

4.1.6. GESTÃO DOS RESÍDUOS DE USO E OPERAÇÃO DO EDIFÍCIO

O novo edifício incentivará a reciclagem de resíduos, com coleta seletiva interna considerando a separação entre recicláveis e não recicláveis, o que facilita o trabalho das empresas de coleta e/ou cooperativas de reciclagem. Serão construídos dois abrigos, um para resíduos orgânicos e outro para inorgânicos, com dimensões suficientes para abrigar a quantidade de resíduos gerados pelo edifício em sua respectiva freqüência. Estes abrigos serão ainda construídos prevendo uma possível expansão da geração de resíduos em relação à prevista inicialmente.

4.1.7. MANUTENÇÃO – PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL

O projeto apresenta disposições arquitetônicas e escolha de produtos e equipamentos relacionados aos sistemas de aquecimento/resfriamento, ventilação e iluminação artificiais que garantem a simplicidade de concepção. Algumas medidas podem ser listadas, a citar:

 Simplicidade e concepção setorizada das referidas redes possibilitando a intervenção apenas no ponto necessário;

 Simplicidade dos produtos e equipamentos que garantam o fornecimento dos componentes de reposição sem dificuldade (sem atrasos significativos) ou que permitam a realização das trocas de componentes, de modo a limitar a duração destes eventos;

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 Dimensionamento correto dos acessos e das zonas de realização das intervenções, em torno dos equipamentos, de modo a permitir a substituição de elementos do sistema de climatização de ar;

 Presença de iluminação e de pontos de alimentação de energia nos locais previstos para as práticas de conservação / manutenção.

5. CONCLUSÃO

O processo de certificação da construção tem o intuito de avaliar a conformidade das técnicas e dos processos de construção, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável das sociedades. Este trabalho avaliou alguns sistemas e procedimentos, projetados e postos em prática por uma obra da cidade de Uberlândia, a fim de garantir técnicas para uma construção sustentável e conseqüentemente, receber a certificação AQUA.

Em relação ao critério dito como “eco-construção”, pode se concluir que o bem servido de redes de água, esgoto e drenagem, eletricidade, coleta de lixo domiciliar e coleta seletiva, implicando em uma exploração racional das redes e recursos disponíveis localmente, além da geração do mínimo impacto na comunidade local. Em relação aos meios de transporte, o local apresenta fácil acesso e uma boa conectividade urbana em relação ao transporte público.

Em relação ao projeto de drenagem, o projeto prevê a manutenção de parte das áreas permeáveis originais, conservando parte da permeabilidade inicial existente e favorecendo, assim, a infiltração da água e a redução da vazão de escoamento do terreno. Além disso, utilizará materiais de revestimento permeável nas áreas de estacionamento, e parte da cobertura contribuindo para a retenção e infiltração da água. Outro projeto que se destaca é em relação ao reuso de águas pluviais no âmbito da edificação. Tal projeto poderá diminuir o volume de escoamento de águas pluviais e reduzir o consumo de água potável no empreendimento.

Quanto ao sistema construtivo, o projeto será construído primordialmente em estrutura metálica. Tal sistema garante a desmontabilidade e separabilidade da obra, a qualquer tempo.

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Em relação ao item “canteiro de obras” há a perspectiva de minimização da produção de resíduos durante a construção devido à própria escolha do sistema construtivo. Além disso, serão escolhidos produtos cujas embalagens gerem o mínimo de resíduos possível, e os funcionários da construtora são periodicamente treinados de maneira a implantar medidas para diminuir a geração de resíduos, como exemplo, procedimentos para limitar quebras de materiais.

Quanto aos procedimentos de gestão da energia e gestão da água, o projeto prevê elementos que auxiliam na diminuição destes recursos sem prejudicar o conforto do usuário.

Em relação aos resíduos sólidos gerados durante o uso da edificação, o novo edifício prevê a coleta seletiva interna considerando a separação entre recicláveis e não recicláveis, facilitando assim o trabalho das empresas de coleta e/ou cooperativas de reciclagem.

Por fim, em relação ao planejamento das futuras manutenções prediais, o projeto apresenta disposições arquitetônicas e prevê produtos e equipamentos que garantem a simplicidade da manutenção preditiva.

Contudo, as análises acima discutidas direcionam ao entendimento de que o projeto em questão apresenta considerável potencial de certificação AQUA. Neste contexto, vale ressaltar a importância de trabalhos como este que discutem preceitos e divulgam a necessidade de um maior cuidado em relação às questões ambientais. Contudo, a certificação é uma forma de impulsionar o desenvolvimento da construção civil em busca de práticas mais sustentáveis, levando à melhoria na gestão ambiental da obra.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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