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Companhia Energética do Piauí

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Academic year: 2021

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(1)

Companhia

Energética do Piauí

Demonstrações financeiras intermediárias em 30 de setembro de 2017  

(2)

Conteúdo

Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações

financeiras intermediárias 3

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações do resultado 6

Demonstrações do resultado abrangente 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto) 8

Demonstrações dos fluxos de caixa 9

(3)

KPMG Auditores Independentes

Rua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Sala 501 e 502 - Aldeota

60150-150 - Fortaleza/CE - Brasil

Telefone +55 (85) 3307-5100, Fax +55 (85) 3307-5101 www.kpmg.com.br

Relatório de revisão dos auditores independentes

sobre as demonstrações financeiras intermediárias

Aos

Administradores e Acionistas da Companhia Energética do Piauí Teresina - Piauí

Introdução

Revisamos as informações financeiras intermediárias da Companhia Energética do Piauí ("Companhia"), referentes ao período findo em 30 de setembro de 2017, que

compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos nesta data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do período de nove meses findo nesta data, incluindo as notas explicativas.

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de

expressar uma conclusão sobre essas demonstrações financeiras intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - "Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade" e ISRE 2410 - Review of Interim

Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity,). Uma revisão de

demonstrações financeiras intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão sobre as demonstrações financeiras intermediárias

Com base em nossa revisão não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações financeiras intermediárias acima referidas não estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária, aplicável à elaboração de demonstrações financeiras intermediárias.

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em 30 de setembro de 2017, apresenta patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto) no montante de R$ 1.244.563 mil, prejuízos acumulados no montante de R$ 2.496.117 mil e excesso de passivo circulante em relação ao ativo circulante em R$ 331.122 mil.

Adicionalmente, em 7 de julho de 2015, venceu o contrato de concessão da Companhia que não será prorrogado conforme deliberado na 165ª Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de julho de 2016, sendo deliberado pelos acionistas que a Companhia receba, diretamente da União Federal ou por meio de tarifa, todos os recursos de remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da Companhia, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro, sem qualquer aporte de recursos pela Controladora. Esses fatos indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Nossa conclusão não contém modificação em relação a esse assunto.

Outros assuntos

Restrição sobre distribuição ou uso das demonstrações financeiras intermediárias Este relatório é para uso exclusivo da controladora Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras e seus auditores independentes em conexão com a revisão das Informações Trimestrais - ITR na data de 30 de setembro de 2017 e não deve ser utilizado para qualquer outro propósito, bem como não deve ser publicado nem apresentado ou distribuído a outras partes.

Fortaleza, 09 de novembro de 2017

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

João Alberto da Silva Neto Danilo Siman Simões

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Ativo Nota 30/09/2017 31/12/2016 Passivo Nota 30/09/2017 31/12/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 16.045 5.200 Financiamentos e empréstimos 13 643.505 302.796 Títulos e valores mobiliários 38.837 8 Fornecedores 14 164.223 246.111 Clientes 4 366.124 379.675 Tributos a recolher 15 185.323 215.861 Tributos a recuperar 5 18.026 17.440 Obrigações sociais e trabalhistas 16 37.564 30.711 Direitos de ressarcimento 6 15.184 124.431 Encargos setoriais 17 10.739 10.315 Almoxarifado 7 13.793 12.884 Benefícios pós-emprego 18 3.437 27.609 Ativo financeiro 8 515.224 132.800 Pesquisa e desenvolvimento 19 16.081 11.128 Outros ativos 9 78.763 60.636 Passivos financeiros 8 278.153 88.192 Outros passivos 20 54.093 118.133

Total do ativo circulante 1.061.996 733.074

Total do passivo circulante 1.393.118 1.050.856

Não circulante

Clientes 4 234.799 209.391 Não circulante

Tributos a recuperar 5 7.668 7.668 Financiamentos e empréstimos 13 1.565.449 1.378.432 Cauções e depósitos vinculados 10 18.048 16.272 Tributos a recolher 15 54.750 187.972 Ativo financeiro da concessão 8 940.527 865.133 Provisões para litígios 21 175.774 128.244

Outros ativos 9 1.567 1.437 Benefícios pós-emprego 18 859 3.273

Adiantamento para futuro aumento de capital 22 317.955 295.402 1.202.609 1.099.901 Pesquisa e desenvolvimento 19 57.020 54.080 Outros passivos 20 10.683 503

Investimentos 146 146

Imobilizado 11 38.665 33.624 Total do passivo não circulante 2.182.490 2.047.906 Intangível 12 27.629 10.279

Patrimônio líquido

Total do ativo não circulante 1.269.049 1.143.950 Capital social 23 1.272.747 1.272.747

Prejuízos acumulados (2.496.117) (2.473.292) Ajustes de avaliação patrimonial (21.193) (21.193)

Total do patrimônio líquido (passivo

a descoberto) (1.244.563) (1.221.738)

Total do passivo e do patrimônio líquido

(6)

(Em milhares de Reais) Nota 01/01/2017 a 30/09/2017 01/07/2017 a 30/09/2017 01/01/2016 a 30/09/2016 01/07/2016 a 30/09/2016 Receita operacional líquida 24 1.166.738 495.658 909.748 299.524

Custo operacional

Custo com energia elétrica 25

Energia elétrica comprada para revenda (736.731) (250.908) (654.326) (225.504) Encargos de uso do sistema de transmissão (50.906) (21.796) (72.463) (19.754)

(787.637) (272.704) (726.789) (245.258)

Custo de operação 26

Pessoal, material e serviços de terceiros (192.522) (67.856) (166.506) (62.133) Depreciação e amortização (33.555) (11.062) (28.358) (9.544) Outros (9.636) (3.164) (66.213) (67.889)

(235.713) (82.082) (261.077) (139.566)

Custo de construção 26 (101.404) (43.501) (97.275) (46.552)

Lucro (Prejuízo) bruto 41.984 97.371 (175.393) (131.852)

Despesas operacionais 26 (107.832) (45.881) (147.427) (59.455)

Resultado do serviço de energia elétrica (65.848) 51.490 (322.820) (191.307)

Resultado financeiro 27 (254.449) (40.659) (154.806) (45.897)

Resultado antes dos impostos (320.297) 10.831 (477.626) (237.204)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 30.1 297.472 14.929 - -

Lucro (prejuízo) do período (22.825) 25.760 (477.626) (237.204)

(7)

(Em milhares de Reais) 01/01/2017 a 30/09/2017 01/07/2017 a 30/09/2017 01/01/2016 a 30/09/2016 01/07/2016 a 30/09/2016

Lucro (prejuízo) do período (22.825) 25.760 (477.626) (237.204)

Outros resultados abrangentes - - - -

Resultado abrangente do período (22.825) 25.760 (477.626) (237.204)

(8)

Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.272.747 (1.966.531) (7.366) (701.150)

Prejuízo do período - (477.626) - (477.626)

Saldo em 30 de setembro de 2016 1.272.747 (2.444.157) (7.366) (1.178.776)

Prejuízo do período - (29.135) - (29.135)

Perda atuarial com benefício pós-emprego - - (13.827) (13.827)

Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.272.747 (2.473.292) (21.193) (1.221.738)

Prejuízo do período - (22.825) - (22.825)

Saldo em 30 de setembro de 2017 1.272.747 (2.496.117) (21.193) (1.244.563)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.

Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Total

(9)

(Em milhares de Reais)

30/09/2017 30/09/2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Prejuízo do período (22.825) (477.626) Ajustes de:

Depreciação do imobilizado 3.517 2.760 Amortização do intangível 31.819 26.059

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (351) (96.558)

Provisões para litígios 87.975 67.071

Juros, encargos, variações monetárias líquidas 186.382 142.295 Imposto de renda e contribuição social diferidos (297.472) -

Impairment (117.200)

-(128.155)

(335.999)

Variação de ativos e passivos

Títulos e valores mobiliários (38.829) 131

Clientes (11.506) 113.130

Direitos de ressarcimento 109.247 (71.750)

Tributos a recuperar (586) (3.781)

Crédito fiscal diferido - IRPJ - 2.783

Almoxarifado 8.573 15.870

Ativo financeiro (382.424) 1.335

Outros ativos (18.257) (10.835)

Cauções e depósitos vinculados (1.776) (1.843)

Fornecedores (67.247) 222.895 Encargos setoriais 424 2.210 Benefícios pós-emprego (26.586) (25.313) Tributos a recolher 133.712 98.181 Obrigações estimadas 6.853 (1.976) Pesquisa e desenvolvimento 7.893 5.406 Provisões para litígios (40.445) (14.751)

Passivo financeiro 189.961 70.587

Outros passivos (4.823) (73.498)

Juros pagos (28.476) (560)

Caixa (utilizado nas) gerado pelas atividades operacionais (164.292) 328.221 Fluxo de caixa utilizado nas atividades operacionais (292.447) (7.778)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisições do ativo imobilizado (1.434) (2.189) Aquisições do ativo intangível (3.344) (2.878) Aquisições do ativo financeiro (69.662) (91.595)

Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos (74.440) (96.662)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Ingressos de empréstimos e financiamentos 387.727 25.691 Adiantamento para futuro aumento de capital 13.576 77.664 Amortização de principal de empréstimos e financiamentos (23.571) (438)

Caixa liquido proveniente das atividades de financiamento 377.732 102.917

Aumento (Redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa 10.845 (1.523)

Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 5.200 9.209 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 16.045 7.686

(10)

Notas explicativas às demonstrações financeiras

intermediárias

(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

1

Informações gerais

A Companhia Energética do Piauí (“Eletrobras Distribuição Piauí” ou “Companhia”), sociedade por ações de economia mista, de capital fechado, com o controle acionário das Centrais

Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras, detentora de 100% do seu capital social, é concessionária de serviço público de energia elétrica no Estado do Piauí, com sede social na Av. Maranhão, 759/Sul - Teresina-PI.

Seu objetivo é projetar, construir e explorar o serviço público de distribuição aos consumidores finais de energia elétrica, assim como serviços que lhe venham a ser concedidos ou autorizados por qualquer título de direito e atividades associadas ao serviço público de energia, prestar serviços técnicos de sua especialidade e praticar os demais atos necessários à consecução de seu objetivo, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia - MME.

Para cumprir com as obrigações operacionais e administrativas, a Companhia conta com 2.040* empregados (1.939* em 31/12/2016) para atender a, aproximadamente, 1.260* mil

consumidores (1.227* mil em 31/12/2016). (*) Informações não revisadas pelos auditores.

A Companhia até 30 de setembro de 2017 apurou prejuízo de R$ 22.825 em suas operações, totalizando um montante de prejuízo acumulado de R$ 2.496.117, excesso de passivo circulante sobre ativo circulante no valor de R$ 331.122 e passivo a descoberto de R$ 1.244.563,

necessitando desta forma, de recursos de longo prazo para cobertura da dívida de curto prazo e melhoria do fluxo de caixa.

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional normal dos negócios da Companhia, de acordo com o CPC 26(R1), em seus itens 25 e 26. A Administração da Companhia, objetivando a melhoria dos resultados, vem dando sequência às ações de implantação de ferramentas de gestão que visam à modernização e à redução de custos. Encontra-se em fase de atuação o Plano Diretor de Negócios e Gestão - PDNG - 2015/2019, que contém uma carteira de projetos prioritários diretamente associados a diretrizes estratégicas de expansão sustentável e eficiência operacional. Outras medidas visando a melhoria dos resultados da Companhia estão sendo tratadas, tais como intensificação das ações de combate à inadimplência, redução de despesas operacionais e redução de perdas com destaque aos investimentos do Projeto Energia +, cujo objetivo é o de elaborar e implementar um plano de ação e de investimentos com recursos do financiamento através do BIRD para Eletrobras com custos diferenciados.

Atualmente, a Companhia possui dependência de recebimento de recursos de sua controladora para gestão de suas operações. Tais recursos têm sido recebidos, principalmente, através de empréstimos e adiantamento para futuro aumento de capital. Desde 03/05/2017, a ANEEL determinou a transição da operacionalização do Fundo de Reserva Global de Reversão - RGR

(11)

da Eletrobras para Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, que, então, passou a conceder, por meio de empréstimo, tais recursos para esta Companhia, com vistas à assegurar a Remuneração Adequada prevista no art.11 da Portaria n. 388/2016 - MME, permitindo criar condições para a continuidade e a prestação do serviço.

A revisão das tarifas acontece em média a cada quatro anos e é o momento em que são reavaliados os custos das distribuidoras, revertendo-se para a modicidade tarifária os ganhos médios de eficiência por elas obtidos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL homologou, em 26 de setembro de 2017, o resultado do reajuste tarifário anual de 2017 e fixou as Tarifas de Energia - TE e as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição - TUSD desta Companhia. As novas tarifas, com aumento de 27,63% tiveram sua vigência a partir de 28 de setembro de 2017, conforme REH nº 2.305/2017 - ANEEL.

1.1

Concessões

Em conformidade com o Contrato de Concessão n° 04/2001, firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL em 12/02/2001, a Companhia detém a concessão para distribuição de energia elétrica em todo o território do Estado do Piauí (224 municípios), cuja vigência se encerrou em 07/07/2015, podendo ser prorrogada pelo período de até 30 anos.

Deliberação sobre não prorrogação das concessões de serviço público de energia

elétrica

O Decreto nº 8.461 de 2 de junho de 2015 regulamentou a prorrogação das Concessões de distribuição de energia elétrica de que trata o art. 7° da Lei n° 12.783 de 11 de janeiro de 2013 por trinta anos.

Em 22 de julho de 2016, a 165ª Assembleia Geral Extraordinária, da Centrais Elétricas Brasileiras S.A - Eletrobras, deliberou a não prorrogação da Companhia.

Ainda na 165ª Assembleia Geral Extraordinária foi deliberada a transferência do controle acionário, até 31 de dezembro de 2017, das Distribuidoras de energia subsidiárias da Eletrobras, nos termos da Lei 12.783/2013, com a nova redação dada pela Medida Provisória 735, de 22 de junho de 2016, desde que, até a transferência da distribuidora para o novo controlador, a Distribuidora receba diretamente, da União Federal ou através de tarifa, todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva Distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro da Distribuidora, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras e, ainda, foi aprovado que sejam devolvidas, a qualquer tempo, a concessão das Distribuidoras e que sejam adotadas as providências de sua liquidação, nas seguintes hipóteses:

(i) A transferência de controle acionário não seja realizada até 31 de dezembro de 2017, devendo observar o Plano Nacional de Desestatização (“PND”). A Companhia foi incluída no Programa de Parcerias e Investimentos (“PPI”) criado pela Medida Provisória 727/2016, com vistas a facilitar a desestatização; ou

(ii) A respectiva Distribuidora deixar de receber diretamente, da União Federal ou através de tarifa, até a sua transferência para o novo controlador, todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva Distribuidora, mantendo o equilíbrio econômico e financeiro da Distribuidora, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras.

(12)

Em 26 de julho de 2016, o Ministério de Minas e Energia - MME, mediante Portaria MME n° 388/2016, definiu os termos e condições para a Prestação do Serviço Público por órgão ou entidade da administração pública federal, estabelecendo que a Geração Operacional de Caixa deve assegurar os investimentos em quantidade suficiente para reposição de ativos e o

pagamento dos juros da dívida, além da manutenção da adimplência setorial.

Conforme descrito na Portaria o reajuste tarifário ocorrerá de modo ordinário com periodicidade anual, a partir de 1 de setembro de 2016, exceto nos anos em que ocorra a revisão tarifária que ocorreu em 31 de agosto de 2017.

A Portaria nº 388 estabelece, ainda, que todos os bens e instalações que estejam vinculados à prestação do serviço de distribuição de energia elétrica e que tenham sido realizados pela prestadora serão considerados reversíveis. Esses bens serão revertidos automaticamente ao poder concedente, procedendo-se às avaliações e determinação do montante da indenização devido, observados os valores e as datas de incorporação ao sistema elétrico.

Em 3 de agosto de 2016, foi editada a Portaria do Ministério de Minas e Energia número 423, nomeando a Companhia Energética do Piauí - CEPISA como responsáveis pela prestação de serviços públicos de distribuição de energia elétrica, de forma temporária, com vistas a garantir a continuidade do serviço, nos termos do artigo 9º, parágrafo primeiro, da Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2016.

Diante dessa definição a empresa rebifurcou a parcela do ativo financeiro na proporção correspondente, até 31 de dezembro de 2017, data limite para permanecer como responsável pela operação e manutenção dos serviços públicos da distribuidora.

2

Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras

intermediárias

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 21(R1) - Demonstrações Financeiras Intermediárias, aprovado pela Resolução nº 1.174/2009 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

A emissão dessas demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela Administração em 09 de novembro de 2017.

Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações financeiras intermediárias.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras intermediárias, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

2.1

Moeda funcional e moeda de apresentação

Estas demonstrações financeiras intermediárias estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

(13)

2.2

Uso de estimativas e julgamentos

Na preparação destas demonstrações financeiras intermediárias, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da

Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.

As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos, e, as informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no período a findo em 30 de setembro de 2017 estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

Nota explicativa 4 - critérios de análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa;

Nota explicativa 8 - critério de apuração e atualização do ativo financeiro da concessão;Nota explicativa 12 - cálculo da amortização do ativo intangível da concessão de forma linear

pelo prazo correspondente ao direito de cobrar os consumidores pelo uso do ativo da concessão que o gerou (vida útil regulatória dos ativos) ou pelo prazo do contrato de concessão, dos dois o menor;

Nota explicativa 18 - reconhecimento dos custos dos planos de aposentadoria com benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria, através da avaliação atuarial que envolve o uso de premissas sobre taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões; e

Nota explicativa 21 - Reconhecimento de provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas por meio da avaliação da probabilidade de perda que incluí avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos.

2.3

Base de mensuração

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos e alguns ativos vinculados à concessão que foram mensurados pela Base de Remuneração Regulatória - BRR. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas na data das transações.

3

Principais políticas contábeis

As demonstrações financeiras intermediárias são apresentadas sem a repetição de determinadas notas explicativas previamente divulgadas, mas com a evidenciação das alterações relevantes ocorridas no período, se houver. As práticas contábeis utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras intermediárias são as mesmas adotadas na preparação das

(14)

demonstrações financeiras anuais da Companhia, descritas na nota n° 2, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 publicadas no Diário Oficial do Estado do Piauí e no Jornal Diário do Povo em 17 de abril de 2017. Portanto, estas demonstrações financeiras

intermediárias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, que contemplam o conjunto completo das notas explicativas.

4

Clientes

a.

Consumidores e concessionárias

Vincendos Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias (-) PCLD (4.c) 30/09/2017 31/12/2016 Ativo circulante Consumidores Faturados 97.549 116.192 59.128 (64.296) 208.573 244.829

Renda não faturada 39.299 - - (11) 39.288 39.377

Créditos renegociados (4.b) 72.679 20.389 17.992 (13.392) 97.668 91.981 Contribuição de iluminação pública - CIP 9.692 6.448 3.346 (916) 18.570 2.211

Total consumidores 219.219 143.029 80.466 (78.615) 364.099 378.398

Concessionárias

Suprimento 1.863 772 23 (633) 2.025 1.277

Total concessionárias 1.863 772 23 (633) 2.025 1.277

Total ativo circulante 221.082 143.801 80.489 (79.248) 366.124 379.675 Ativo não circulante

Consumidores

Créditos renegociados (4.b) 270.545 - - (35.746) 234.799 209.391

Total ativo não circulante 270.545 - - (35.746) 234.799 209.391

(15)

b.

Créditos renegociados

Representa os valores resultantes da consolidação de parcelamentos de débitos de contas de fornecimento de energia vencidos de clientes inadimplentes e com vencimento futuro, cobrados em contas de energia. Circulante 30/09/2017 31/12/2016 Residencial 49.313 46.975 Industrial 2.972 2.903 Comercial 29.358 25.822 Rural 4.795 4.295 Poder público 17.125 17.814 Iluminação pública 3.735 3.433 Serviço público 1.435 1.714 Industrial livre 2.327 89 (-) PCLD (13.392) (11.064) Subtotal 97.668 91.981 Não Circulante Residencial 41.025 37.097 Industrial 1.893 1.842 Comercial 53.294 54.750 Rural 2.622 3.124 Poder público 114.154 98.838 Iluminação pública 43.700 36.781 Serviço público 13.857 12.598 (-) PCLD (35.746) (35.639) Subtotal 234.799 209.391 Total geral 332.467 301.372

c.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Os saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa por classe de clientes estão demonstrados conforme a seguir:

30/09/2017 31/12/2016 Classe de consumidor Residencial 30.545 31.592 Industrial 7.662 5.793 Comercial 20.335 19.073 Rural 2.633 2.200 Poder público 2.206 3.175 Iluminação pública 916 5.098 Serviço público 915 1.645

Renda não faturada 11 66

Parcelamento de contas de energia 49.138 46.703

Industrial livre 633 -

Total 114.994 115.345

Circulante 79.248 79.706

(16)

A movimentação ocorrida nos saldos da provisão para créditos de liquidação duvidosa está apresentada conforme a seguir:

30/09/2017 31/12/2016

Saldo no início do período/exercício (115.345) (206.369)

Constituição de provisão (33.006) (51.397)

Reversão de provisão 33.357 142.421

Saldo no fim do período/exercício (114.994) (115.345)

Idades de provisionamento PCLD consumo

Classe de consumo Relevantes (alta tensão) Não-relevantes (baixa tensão)

Residencial 60 dias 90 dias

Industrial 180 dias 180 dias

Comercial 90 dias 150 dias

Rural 90 dias 180 dias

Poder público 150 dias 180 dias

Serviço público 120 dias 180 dias

Iluminação pública NA 150 dias

Suprimento 60 dias NA

Consumidor livre 60 dias NA

PIE 60 dias NA

PCLD Parcelamento Número de

parcelas Provisão ou reversão classes privadas Provisão ou reversão classes públicas

Até 36 Pagamento efetivo de 5 parcelas 4 parcelas faturadas, vencidas e não pagas De 37 a 60 Pagamento efetivo de 5 parcelas 4 parcelas faturadas, vencidas e não pagas Mais de 60 Pagamento efetivo de 6 parcelas 6 parcelas faturadas, vencidas e não pagas

Constitui-se como PCLD parcelamentos o somatório do saldo parcelado vencido e a vencer, deduzidos dos juros de financiamento a faturar (a vencer), a serem provisionados obedecendo aos critérios definidos pela Administração.

5

Tributos a recuperar

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (i) 8.375 7.196 Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS (ii) 7.598 5.982

Programa de Integração Social - PIS 366 717

Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social - COFINS 1.687 3.545

Total circulante 18.026 17.440

Não circulante

Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS (ii) 7.668 7.668

Total não circulante 7.668 7.668

Total Geral 25.694 25.108

(i) O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) antecipados correspondem aos montantes recolhidos, quando das apurações tributárias mensais, nos termos do artigo 2º da Lei 9.430, de 27/12/1996, além das antecipações de aplicações financeiras e órgãos públicos e retenção na fonte referente a serviços prestados.

(ii) Com base na Lei Complementar nº 102/2002, a Companhia vem registrando ICMS a recuperar no Controle de Apropriação de Crédito do ICMS do Ativo Permanente - CIAP, decorrente das aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado, intangível.

(17)

Tais créditos ficam disponíveis para serem compensados com o pagamento de ICMS sobre o faturamento mensal na razão de 1/48. Em 30 de setembro de 2017, a Companhia estima a realização do ativo de acordo com a despesa esperada da seguinte forma:

30/09/2017 31/12/2016 2016 - 5.982 2017 7.598 2.556 2018 2.556 2.556 2019 2.556 2.556 2020 2.556 - 15.266 13.650

6

Direto de ressarcimento

30/09/2017 31/12/2016

Tarifa social de baixa renda (i) 12.015 78.176

Subvenção CDE descontos tarifários (ii) 3.169 46.255

Total 15.184 124.431

(i) A Companhia registra a tarifa social de baixa renda, direito estabelecido pelo Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438 de 26 de abril de 2002, cujo impacto é significativo na receita operacional da Companhia. O saldo verificado até setembro de 2017 é decorrente da falta de recebimentos dos créditos junto à Eletrobras dos meses de agosto e setembro/2017.

(ii) Valores referentes à subvenção CDE derivados dos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica homologados pela Resolução nº 2.135 ANEEL, de 20/09/2016, que definiu os montantes para os meses de setembro/16 a agosto/17. O saldo apresentado corresponde ao mês de setembro de 2017.

7

Almoxarifado

30/09/2017 31/12/2016

Almoxarifado de manutenção e operação 5.589 3.908

Transformação, fabricação e reparos de materiais 1.563 1.562

Emprestado 220 220 Destinado à alienação 2.400 3.145 Resíduos e sucatas 1.522 625 Compras em curso 2 2 Adiantamento a fornecedores 2.497 3.422 Total 13.793 12.884

(18)

8

Ativo financeiro da concessão

8.1

Reconhecimento dos valores a receber e obrigações de parcela A e outros itens

financeiros

Saldo em 31/12/2016 Receita operacional Resultado financeiro Recebimento Saldo em 30/09/2017 Mutação ativo e

Passivo regulatório Constituição Amortização

Bandeira tarifária Aporte CCEE Parcela "A" CVA CDE 8.471 (5.335) (12.008) 1.574 - - (7.298) Rede básica 13.863 29.570 (9.474) 3.107 - - 37.066 Custo de aquisição de energia elétrica 36.930 240.003 41.593 36.349 - - 354.875 PROINFA 4.138 (536) (4.324) 139 - - (583) ESS e EER 16.445 (62.813) 6.806 (12.506) - - (52.068) Neutralidade dos encargos setoriais (5.538) (29.136) 5.801 (263) - - (29.136) Sobrecontratação (8.758) (4.807) 9.174 (416) - - (4.807) Bandeiras tarifárias (369) 52.636 - - (52.304) - (37) Outros componentes Financeiros (i) (20.574) (60.975) 21.551 (943) - - (60.941) Total 44.608 158.607 59.119 27.041 (52.304) - 237.071 Saldo em 30/09/2017 Saldo em 31/12/2016 Ativo circulante 515.224 132.800 Passivo circulante (278.153) (88.192) Total 237.071 44.608

CVA

A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica.

Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC.

Circulante - Os montantes registrados no circulante (ativo e passivo) referem-se aos valores já homologados pela ANEEL quando do reajuste tarifário concluído em setembro de 2017 (Resolução Homologatória nº 2.305, de 26 de setembro de 2017), bem como representam uma estimativa da formação da CVA a ser homologada no próximo reajuste tarifário (outubro de 2018).

Não circulante - Representam uma estimativa da formação da CVA a ser homologada no

próximo reajuste tarifário (outubro de 2018).

A refereida resolução homologou, ainda, o valor de R$ 123.283 referente ao diferimento dos valores de Parcela B e Perdas não Técnicas, o qual deverá ser considerado no processo tarifário seguinte, atualizado pela SELIC.

(19)

(i)

Itens financeiros (Nota técnica nº 284/2017 - SGT/ANEEL)

Repasse de sobrecontratação/exposição de energia

De acordo com a metodologia contida no Submódulo 4.3 do PRORET, aprovado pela REN nº 703, de 15/03/16, foi calculada para a Companhia, em relação ao ano civil de 2016, exposição ao mercado de curto prazo de energia considerando as recontabilizações de carga, contratos e PLD percebido, informado pela CCEE.

Recálculo de sobrecontratação de energia

Conforme 32ª reunião pública ordinária da diretoria de 2017, através do processo

48500.002114/2016-55, apresenta recálculo do saldo de CVA e do repasse da sobrecontratação de energia referentes às compatências de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, em função das recontabilizações de cargas realizadas pela CCEE.

Demais componentes financeiros

Ajuste CUSD, Repasse de Compensação DIC/FIC, Neutralidade da Parcela A calculados em conformidade com as regras de apuração e atualização monetária previstos no submódulo 4.4 do PRORET.

Previsão do risco hidrológico

Cobertura dos riscos hidrológicos associados às usinas comprometidas com contratos de Cotas de Garantia Física (CCGF), à usina de Itaipu e às usinas hidrelétricas cuja energia foi contratada no Ambiente de Contratação Regulada - ACR, e que firmaram Termo de Repactuação de Risco em conformidade com a Lei nº 13.203/2015.

Saldo a compensar da CVA

Valores da previsão contemplada no processo tarifário de 2016, atualizada pela SELIC. Também está contemplado o financeiro de sado a compensar das recontabilizações conforme Despacho ANEEL nº 2.285/2017.

8.2

Ativo financeiro da concessão

Em serviço Em curso Custo Obrigações especiais (ii) Valor líquido Custo Obrigações especiais (ii) Valor líquido Total Em 31 de dezembro de 2015 1.061.381 (550.795) 510.586 284.109 (111.793) 172.316 682.902 Adições - - - 150.739 (34.970) 115.769 115.769 Baixas (10.629) - (10.629) (7.826) 57 (7.769) (18.398) Transferências 133.175 (19.674) 113.501 (133.175) 19.674 (113.501) - Impairment 108.901 - 108.901 - - - 108.901 Reclassificação (i) (17.350) 7.798 (9.552) (13.793) (696) (14.489) (24.041) Em 31 de dezembro de 2016 1.275.478 (562.671) 712.807 280.054 (127.728) 152.326 865.133 Adições - - - 109.410 (39.748) 69.662 69.662 Baixas (i) (6.962) - (6.962) (552) - (552) (7.514) Transferências 127.209 25.543 152.752 (127.209) (25.543) (152.752) - Reclassificação (i) 12.976 (29.990) (17.014) (20.142) 50.402 30.260 13.246 Em 30 de setembro de 2017 1.408.701 (567.118) 841.583 241.561 (142.617) 98.944 940.527

(i) Movimentações no montante de R$ 5.732 do ativo financeiro da concessão para o Almoxarifado, para o qual não há efeito caixa, sendo assim, não há impacto sobre a apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa do período.

(20)

As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição.

As obrigações especiais são amortizadas pelas mesmas taxas dos bens que compõem a infraestrutura, usando-se uma taxa média, a partir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica.

Ao final da concessão, o valor residual das obrigações especiais será deduzido do ativo financeiro de indenização.

Conforme nota 12, parte do ativo financeiro de indenização foi rebifurcado para ativo intangível a partir da data final do contrato de concessão.

9

Outros ativos

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Devedores diversos - Adiantamentos a empregados 8.001 2.371

Despesas antecipadas - Prêmios de seguros e Proinfra 5.175 2.828

Dispêndios a reembolsar 312 312

Dispêndios a reembolsar em curso 2.041 1.843

Alienações em curso 1.462 3.899

Desativações em curso 1.773 (2.494)

Serviços em curso (i) 51.475 39.725

Outros devedores - Gov. Estado - Inc. Irrigação 1.656 1.522

Uso mútuo de postes 3.075 4.036

Repasse bandeiras tarifárias - 4.471

Outros 3.793 2.123

Total circulante 78.763 60.636

Não circulante

Títulos de créditos a receber 940 940

Outros 627 497

Total não circulante 1.567 1.437

(i) Nesta rubrica são registrados os valores relativos aos serviços próprios em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço -ODS; serviços para terceiros em curso; valores relativos aos gastos com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética.

10

Cauções e depósitos vinculados

30/09/2017 31/12/2016

Depósitos vinculados - cíveis 4.801 4.283

Depósitos vinculados - tributárias 23 113

Depósitos vinculados - trabalhistas 8.288 7.432

Atualização de depósitos vinculados 4.936 4.444

(21)

11

Imobilizado

Saldo em 31/12/2016

Adições Transferências Baixas Reclassificação (i) Depreciação Saldo em 30/09/2017 Administração Em serviço 36.490 - 2.328 - 1.144 - 49.018 Depreciação acumulada (23.669) - - - - (3.517) (27.186) Em curso 20.803 1.434 (2.328) - 5.980 - 16.833 Total 33.624 1.434 - - 7.124 (3.517) 38.665 Saldo em 31/12/2015 Adições Transferências Baixas (i) Reclassificação (i) Depreciação Saldo em 31/12/2016 Administração Em serviço 32.438 - 2.328 (17) 1.741 - 36.490 Depreciação acumulada (20.040) - - - - (3.629) (23.669) Em curso 17.073 4.132 (2.328) - 1.926 - 20.803 Total 29.471 4.132 - (17) 3.667 (3.629) 33.624

(i) Refere-se a entradas no ativo imobilizado decorrentes de transferências do almoxarifado, para o qual não há efeito caixa, sendo assim, não há impacto sobre a apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa do período.

As principais taxas anuais de depreciação de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 474/2012, são as seguintes:

Administração / Comercialização

Taxas anuais médias de depreciação %

Equipamentos gerais 10,00

Edificações - outras 3,33

Veículos de uso administrativo 14,29

Equipamentos gerais de informática 16,67

Urbanização e benfeitorias 3,33

Sistemas de vigilância eletrônica 4,00

Software 20,00

12

Intangível

Este grupo é formado por intangível que corresponde ao direito de uso da concessão (bens do Imobilizado os quais foram bifurcados), conforme demonstrado a seguir:

Saldo em 31/12/2016

Adições Baixas Amortizações Transferências Reclassificação (i)

Saldo em 30/09/2017 Vinculados à Concessão - Distribuição

Em serviço Ativo intangível 271.758 - (1.182) - 21.603 (38.861) 253.318 Amortização acumulada (205.749) - - (35.999) - 4.180 (237.568) Impairment (90.884) - 68.163 - - - (22.721) Obrigações especiais 24.875 - - - (279) 24 24.620 - - (1.182) (35.999) 21.324 33.506 17.649 Em curso Ativo intangível 8.633 3.798 (19) - (21.603) 17.576 8.385 Obrigações especiais 1.646 (454) - - 279 124 1.595 10.279 3.344 (19) - (21.324) 17.700 9.980 Total 10.279 3.344 (1.201) (35.999) - 51.206 27.629

(22)

Saldo em

31/12/2015 Adições Baixas Amortizações Transferências Reclassificação

Saldo em 31/12/2016 Vinculados à Concessão - Distribuição Em serviço Ativo intangível 262.129 - (2.126) - 26.641 (14.886) 271.758 Amortização acumulada (170.354) - - (39.628) - 4.233 (205.749) Impairment (98.383) - - - - 7.499 (90.884) Obrigações especiais 6.608 - - - (254) 18.521 24.875 - - (2.126) (39.628) 26.387 15.367 - Em curso Ativo intangível 10.496 4.646 (241) - (26.641) 20.373 8.633 Obrigações especiais 1.216 (463) - - 254 639 1.646 11.712 4.183 (241) - (26.387) 21.012 10.279 Total 11.712 4.183 (2.367) (39.628) - 36.379 10.279

(i) Saldo de reclassificações no montante de R$ 47.026 (R$ 32.146 em 31 de dezembro de 2016) do ativo intangível para o ativo financeiro da concessão, para o qual não há efeito caixa, sendo assim, não há impacto sobre a apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa do período.

A Companhia procedeu a rebifurcação dos saldos intangíveis da concessão e vem amortizando o intangível, considerando o prazo de 31 de dezembro de 2017.

12.1

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição.

Estão sendo amortizadas às mesmas taxas de amortização dos bens que compõem a infraestrutura, usando-se uma taxa média, a partir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica.

13

Financiamentos e empréstimos

Os saldos de empréstimos e financiamentos estão compostos da seguinte forma:

30/09/2017 31/12/2016

Descrição Circulante

Não

circulante Total Circulante

Não circulante Total Moeda nacional ELETROBRAS 637.822 1.325.152 1.962.974 297.113 1.322.520 1.619.633 CCEE/RGR/ANEEL - 188.609 188.609 - - - Instituições financeiras 5.683 41.128 46.811 5.683 45.066 50.749

Total moeda nacional 643.505 1.554.889 2.198.394 302.796 1.367.586 1.670.382 Moeda estrangeira

Instituições financeiras - 10.560 10.560 - 10.846 10.846

Total moeda estrangeira - 10.560 10.560 - 10.846 10.846

Total geral 643.505 1.565.449 2.208.954 302.796 1.378.432 1.681.228

Em garantia dos empréstimos e financiamentos assumidos, esta Companhia, normalmente, vincula a sua receita própria ou nota promissória, suportada por procuração outorgada por instrumento público para recebimento direto dos valores vencidos e não pagos, formalizada no teor dos contratos.

(23)

a.

Detalhamento dos financiamentos e empréstimos

Fonte Contrato

Data de

assinatura Objetivo Juros

Último vencimento

ELETROBRAS Diversos Diversas

Expansão das linhas e redes de distribuição e

linhas de transmissão 8,67% a.a. 2031

Caixa Econômica Federal

436.452-51/2014 11/08/2014

Construção e reforço

de redes de distribuição 7,00% a.a. 2026

Banco do Brasil Morgan 31/12/1997

Refinanciamento de débito em moeda estrangeira 6,00% a.a. 2024 CCEE/RGR/ANEEL REN nº 748/16 ANEEL 29/11/2016 Continuidade da prestação de serviços 111% SELIC 2021

b.

Composição do saldo da dívida, por indexador

30/09/2017 31/12/2016

Moeda nacional R$ % R$ %

Fundo de Reserva Global de Reversão (RGR) 836.510 38,05 430.122 25,75

Recursos Ordinários (RO) 1.150.984 52,36 1.046.353 62,64

Financiamento Eletrobras - FINEL 19.791 0,90 20.192 1,21

IPCA 144.298 6,56 122.966 7,36 CEF 46.811 2,13 50.749 3,04 2.198.394 100,0 1.670.382 100,00 30/09/2017 31/12/2016 Moeda de origem R$ % Moeda de origem R$ %

Dólar norte americano 3.331 10.560 100,0 3.328 10.846 100,0

c.

Vencimentos das parcelas do passivo não circulante

30/09/2017 31/12/2016 2018 144.938 450.865 2019 416.046 172.279 2020 394.582 91.299 2021 343.502 35.824 2022 128.761 16.417 2023 28.954 16.203 2024 em diante 108.666 595.545 1.565.449 1.378.432

(24)

d.

Movimentação dos financiamentos e empréstimos

30/09/2017 31/12/2016

Saldo no início do período/exercício 1.681.228 1.281.447

Captações (*) 402.368 202.010

Pagamentos de principal e juros (52.047) (3.452)

Encargos 175.546 197.763

Variação monetária 1.859 3.460

Saldo no fim do período/exercício 2.208.954 1.681.228

(*) Consta no montante de captações o valor de R$ 14.641 (R$ 11.403 em 31 de dezembro 2016) que não transitou no caixa da Companhia referente a pagamentos de fornecedores realizados pela Eletrobras. Logo, tal valor encontra-se ajustado na apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa do período.

14

Fornecedores

30/09/2017 31/12/2016

Fornecedores de materiais e serviços nacionais 50.113 98.784

Fornecedores de energia elétrica 114.110 147.327

164.223 246.111 Conforme divulgado na Nota 13, houve um montante de R$ 14.641 (R$ 11.403 em 31 de

dezembro de 2016) que não transitou no caixa da Companhia, referente a liquidações de obrigações junto a fornecedores.

15

Tributos a recolher

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Imposto de renda 24.870 22.670

Contribuição social - 333

PASEP / COFINS (i) 25.201 56.844

FGTS 3.560 3.430

ISS 3.420 6.996

INSS 12.017 20.078

ICMS (ii) 53.336 64.413

Parcelamento PRT (iii) 49.584 -

Parcelamento PERT (iv) 2.262 -

Outros - Retenções de tributos federais (v) 11.073 41.097

Total circulante 185.323 215.861

Não circulante

Imposto de renda - 8.555

Contribuição social - 666

PASEP / COFINS (i) 22.558 118.737

FGTS 3.268 3.319

INSS - 29.655

ICMS (ii) - 27.040

Parcelamento PRT (iii) 28.924 -

Total não circulante 54.750 187.972

Total 240.073 403.833

(i) Redução em função de baixa de parcelamentos incorporados ao Programa de Regularização Tributária - PRT (IN RFB 1687/2017), em maio/2017.

(ii) Diminuição decorrente, principalmente, do pagamento do ICMS em atraso.

(iii) Valores decorrentes de adesão ao Programa de Regularização Tributária - PRT (IN RFB 1687/2017) em maio/2017, ao qual permitiu a liquidação de débitos de tributos federais vencidos até novembro/2016 com a utilização de 76% de créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL apurados até 31/12/15, correspondendo a R$ 282.543. O saldo remanescente em aberto será pago em 24 parcelas.

(iv) Valores decorrentes de adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária - PERT (MP nº 783, de 31/05/2017), ao qual permitiu a liquidação de débitos de tributos federais vencidos até abril/2017.

(25)

16

Obrigações sociais e trabalhistas

30/09/2017 31/12/2016

Férias 10.987 11.023

Gratificação de férias 7.966 7.996

13º Salário 8.754 -

Contribuições recolhíveis ao INSS 970 857

Imposto de renda 1.745 4.875

Obrigações diversas 7.142 5.960

Total 37.564 30.711

17

Encargos setoriais

Os dados apresentados nesta rubrica tratam-se de valores realizáveis ou exigíveis em decorrência de contrato de concessão, definidos em legislação específica e suas quotas são fixadas pela ANEEL para assegurar, dentre outros objetivos, o equilíbrio econômico financeiro da concessão.

Os saldos apresentados de encargos setoriais estão compostos da seguinte forma:

30/09/2017 31/12/2016

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (i) 8.229 9.720

Encargo de Capacidade Emergencial 459 464

PROINFA 1.913

-Taxas de Fiscalização Serviço Público de Energia Elétrica - TFSEE 138 131

Total 10.739 10.315

(i) Valores referentes às quotas não pagas da CDE - Energia e CDE - Uso, conforme Resoluções Homologatórias n.º 2.204-ANEEL, de 07/03/2017, e n.º 2.231 - ANEEL, de 25/04/2017. Além disso, a ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.863, de 31 de março de 2015 homologou os valores e prazos de recolhimento das quotas mensais da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE destinadas à amortização da Conta no Ambiente de Contratação Regulada - Conta-ACR, cabendo à Companhia o valor de R$ 6.031 a ser amortizados em 55 parcelas, que devem ser recolhidos mensalmente a CCEE, desde o mês do reajuste tarifário ordinário de 2015.

18

Benefícios pós-emprego

A Companhia, através da Fundação CEPISA de Seguridade Social - FACEPI, mantém plano de aposentadoria de benefício definido (Plano BD), sob o regime financeiro básico de capitalização para os benefícios programados. Esse plano está em extinção desde 30/11/2000.

A FACEPI é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, voltada exclusivamente para administração de planos de benefícios previdenciários da Companhia, sua patrocinadora.

Para o suporte das obrigações acumuladas antes da implantação do plano previdenciário com características de contribuição definida, levando em conta o saldamento do plano anterior, a Companhia comprometeu-se a amortizar o Saldo da Provisão Matemática a Constituir, através da subscrição de um contrato de confissão de dívidas.

(26)

Esses benefícios são garantidos através de dois planos: o primeiro, mais antigo, que tem a característica de Plano de Benefício Definido - Plano BD, que garante renda vitalícia aos beneficiários. O outro, com a característica de Plano de Contribuição Definida - Plano CD, iniciado a partir de 2008, garante rendas por prazos definidos de acordo com a capitalização ocorrida no período de atividade.

O plano de benefícios definidos, para a população já fechada, garante os benefícios de complementação de aposentadorias por idade até o nível da média dos últimos trinta e seis salários, com um mínimo de 20% sobre o mesmo, a complementação de aposentadorias por tempo de serviço, na mesma base, além da complementação de aposentadorias por invalidez e especiais. Garante, também, a complementação da pensão por morte, em até 100% do benefício principal, auxílio doença por afastamento temporário, auxílio funeral e um pecúlio por morte, de pagamento único, de valor equivalente a 1/5 do maior teto da Previdência Social.

Os ativos dos planos CD e BD são mantidos separadamente daqueles da Companhia e são contabilizados e controlados pela FACEPI.

18.1

Termos de compromissos

Os contratos com a FACEPI têm o seguinte perfil de vencimento:

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Termo de compromisso (i) - 11.574

Contrato de confissão e parcelamento de dívida (ii) - 6.123

Termo de acordo de parcelamento - 8.889

Assistência médica PID (iii) 3.437 1.023

Subtotal 3.437 27.609

Não circulante

Assistência médica PID (iii) 859 3.273

Subtotal 859 3.273

Total de benefícios pós-emprego 4.296 30.882

(i) Termo firmado em 11/12/2000, relativo ao saldamento do plano de benefícios da FACEPI.

(ii) Contrato firmado em 19/09/1997, com cláusula de atualização monetária com base na variação anual do INPC e juros de 6% ao ano, pagável em 180 parcelas mensais, a partir de julho de 2002.

(iii) Valores referentes a assistência médica inerentes ao Plano de Incentivo ao Desligamento, que prevê a manutenção da cobertura à assistência médica a partir da data do desligamento, de acordo com a etapa de desligamento escolhida:

(27)

19

Pesquisa e desenvolvimento

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Pesquisa de Desenvolvimento - P&D 12.419 3.904

Programa de Eficiência Energética - PEE 3.662 7.224

16.081 11.128 Não Circulante

Pesquisa de Desenvolvimento - P&D 22.228 21.007

Programa de Eficiência Energética - PEE 34.792 33.073

57.020 54.080

Total 73.101 65.208

A Companhia reconheceu o passivo relacionado a valores já faturados em tarifas (1% da Receita Operacional Líquida), mas ainda não aplicados nos Programas de Eficiência Energética - PEE e Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, estes valores são atualizados mensalmente, a partir do 2º mês subsequente ao seu reconhecimento, até o momento de sua efetiva realização, pela Taxa SELIC, conforme as Resoluções ANEEL n°. 300/2008 e 316/2008.

20

Outros passivos

30/09/2017 31/12/2016 Circulante

Consumidores 4.071 4.101

Multa da ANEEL (i) 13.344 29.609

Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP (ii) 14.969 14.326

Provisão para contrato oneroso (iii) 16.346 65.382

Programa de Regularização de Débitos não Tributários (iv) 398 -

Outros 4.965 4.715

54.093 118.133 Não Circulante

Programa Emergencial Red. Consumo E. Elétrica 503 503

Programa de Regularização de Débitos não Tributários (iv) 10.180 -

10.683 503

Total 64.776 118.636

(i) Valores provisionados referentes à aplicação de penalidades pela ANEEL pelo descumprimento de cláusulas estabelecidas no contrato de concessão, referente aos indicadores, bem como não conformidade da base de remuneração da concessão constatada pela fiscalização de novembro de 2012.

(ii) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP - corresponde aos valores que serão repassados às prefeituras municipais.

(iii) Valor de passivo referente a recuperação dos ativos com base no valor presente do fluxo de caixa estimado constituído em função da inexistência de saldo de ativo intangível em serviço.

(iv) Valores referentes ao Programa de Regularização de Débitos Não Tributários para parcelamento dos autos de infração n.º 0035/2016 - SFE - ANEEL e n.º 0050/2016 - SFF - ANEEL, com entrada de 20% do valor da dívida consolidada em 25/07/2017 e o restante dividido em 239 parcelas a serem pagas a partir de janeiro/2018.

(28)

21

Provisão para litígios

As provisões para litígios são baseadas na estimativa da opinião dos nossos consultores

jurídicos das prováveis indenizações por ações cíveis, tributárias e trabalhistas que se acham em tramitação em diversas instâncias de decisão judicial.

As provisões prováveis constituídas para litígios estão compostas conforme a seguir demonstradas: 30/09/2017 31/12/2016 Provisão para contingências Depósitos judiciais Provisão para contingências Depósitos judiciais Trabalhistas 99.305 12.526 52.791 11.316 Cíveis 59.451 5.493 59.406 4.805 Tributárias 17.018 29 16.047 151 Total 175.774 18.048 128.244 16.272

A seguir a movimentação ocorrida durante o período de nove meses em 2017 nos saldos da provisão para contingências constituídas como prováveis:

Saldo em

31/12/2016 Adições Reversões Pagamentos

Saldo em 30/09/2017 Trabalhistas 52.791 72.026 - (25.512) 99.305 Cíveis 59.406 25.304 (10.415) (14.844) 59.451 Tributárias 16.047 1.060 - (89) 17.018 Total 128.244 98.390 (10.415) (40.445) 175.774

A Companhia destaca a seguir o montante dos processos trabalhistas, cíveis e tributários, avaliados pela Assessoria Jurídica da Companhia, classificados como perda estimada provável, possível e remota, de grande relevância ou que tiveram desdobramentos no período de nove meses em 2017:

Processos judiciais em 30/09/2017 Probabilidade de saída de recurso

Provável Possível Remota Total

Trabalhistas 99.305 100.419 959 200.683

Cíveis 59.451 805.188 289.404 1.154.043

Tributárias 17.018 188.842 42 205.902

Total 175.774 1.094.449 290.405 1.560.628

Processos judiciais em 31/12/2016 Probabilidade de saída de recurso

Provável Possível Remota Total

Trabalhistas 52.791 117.858 1.669 172.318

Cíveis 59.406 755.173 289.263 1.103.842

Tributárias 16.047 166.671 - 182.718

(29)

21.1

Trabalhistas

Refere-se a diversas ações movidas contra a Companhia, por empregados e ex-empregados, envolvendo hora-extra, adicional de periculosidade, equiparação e reenquadramento salarial, insalubridade, diferenças de FGTS, indenização por danos morais decorrentes de acidente de trabalho e reintegração de demitidos, conforme descrevemos a seguir:

Litígios Trabalhistas 30/09/2017 31/12/2016 SINTEPI / MPT (i) 76.663 40.425 Ex-empregados da Companhia 7.007 5.429 Ex-empregados de empreiteiras 4.916 1.159 Empregados 10.719 5.778 99.305 52.791

(i) A Assessoria Jurídica, considerando que o Processo nº 0001793-08.2012.5.22.0004 (SINTEPI) encontra-se em grau de recurso de revista junto ao TST, alterou sua classificação para provável estimando o valor em R$ 34,7 milhões. Esta ação trata-se do benefício de auxílio alimentação dos empregados.

21.2

Cíveis

As principais ações são provenientes de indenizações por danos morais e materiais, movidas por pessoas físicas e jurídicas, e de ações de repetição do indébito, que visam à restituição de valores que o autor entende que foram pagos indevidamente, sendo as detectadas com expectativa provável de saída de recursos, devidamente provisionadas, as quais descrevemos a seguir:

Litígios Cíveis 30/09/2017 31/12/2016

Indenização - ENGESER (i) 15.000 -

OFM Sistema Ltda. (ii) 16.047 16.047

Águas e Esgotos do Piauí S/A (iii) - 10.073

Ministério Público Estadual 8.261 8.161

Indenização Produtos Vegetais do Piauí S/A - 4.913

Outras 20.143 20.212

59.451 59.406

(i) Trata-se de valores de juros e honorários advocatícios resultante de ação movida pela empresa Engeser Construções que objetivava indenização por danos materiais em virtude de supostos prejuízos oriundos de atrasos no pagamento de faturas, bem como não pagamentos referentes aos contratos (Processo nº 2024952006 (0006536-13.2006.8.18.0140).

(ii) A Assessoria Jurídica alterou a ação inerente ao Processo nº 0006403-92.2011.8.18.0140, referente a OFM Sistema Ltda., a qual requer montante de faturas do período de, aproximadamente, 8 meses com devidas atualizações, multas e lucros cessantes.

(iii) Reversão do processo nº 0004268-30.1999.8.18.0140 movido por Agespisa em função de considerável expectativa de arquivamento devido falta de localização da demanda requerida por Mandado de Busca e Apreensão.

21.3

Tributários

As ações tributárias provisionadas, consideradas com expectativa provável de saída de recurso, são as seguintes:

Litígios Tributários 30/09/2017 31/12/2016

ICMS 4.036 4.036

ISS 12.982 12.011

(30)

22

Adiantamento para futuro aumento de capital

30/09/2017 31/12/2016 Saldo no início do período/exercício 295.402 -

Liberação 13.576 295.402

Atualização monetária 8.977

Saldo no fim do período/exercício 317.955 295.402

23

Capital social

O Capital Social em 30 de junho de 20127 e em 31 de dezembro de 2016 está representado por ações, como segue:

Ações

Espécie/Classe das ações Quantidade %

Ordinárias 744.131.334 95,50%

Preferenciais - Classe "A" 19.310.694 2,48%

Preferenciais - Classe "B" 15.781.524 2,02%

779.223.552 100,00%

As ações ordinárias conferem direito de voto nas deliberações da assembleia geral de acionistas, na proporção de um voto por ação, ou o direito ao voto múltiplo, nos casos e na forma previstos em lei. As ações preferenciais não têm direito de voto na assembleia geral de acionistas e gozarão das seguintes vantagens:

 Prioridade na distribuição e recebimento de dividendos anuais de até 10%, calculados sobre o valor da parcela do capital representado pelas ações preferenciais classe “A”;

 Montante de dividendos equivalente no mínimo a 10%, calculados sobre o valor da parcela de capital representado pelas ações preferenciais Classe “B”; e,

(31)

Nº Consumidores* MWh* R$ mil 30/09/2017 30/09/2016 30/09/2017 30/09/2016 01/01/2017 a 30/09/2017 01/07/2017 a 30/09/2017 01/01/2016 a 30/09/2016 01/07/2016 a 30/09/2016 Fornecimento Residencial 1.108.196 1.071.061 1.210.968 1.181.038 731.781 266.471 720.283 248.057 Industrial 3.289 3.429 143.791 152.951 69.743 23.549 74.642 25.335 Comercial 93.311 90.931 530.870 546.423 299.926 108.612 309.317 106.615 Rural 32.288 31.254 112.863 114.669 47.265 20.519 45.908 18.294 Poder público 16.109 15.317 177.928 177.299 91.789 33.577 92.625 31.595 Iluminação pública 457 400 174.804 136.919 65.091 23.337 49.447 15.954 Serviço público 6.339 6.169 121.593 119.312 52.989 19.576 52.965 18.440 Consumo próprio 143 149 2.862 2.414 - - - -

Remuneração do ativo financeiro - - - - (45.078) (15.556) (30.101) (10.148)

Receita de distribuição(i) - - - (465.373) (163.049) - -

Transferência para obrigações especiais - AIC - Ultrapassagem de demanda e excedente de reativos - - - (6.594) (2.763) - -

Total fornecimento 1.260.132 1.218.710 2.475.679 2.431.025 841.539 314.273 1.315.086 454.142 Outras receitas

Receita de distribuição (i) 465.373 163.049 - -

Disponibilidade da rede elétrica 33.625 8.242 13.826 4.832

Construção 101.404 43.501 97.275 46.552

Remuneração do ativo financeiro 45.078 15.556 30.101 10.148

Parcela A (CVA, itens financeiros e bandeiras tarifárias) 217.725 149.444 (30.157) (52.465)

Outros 35.817 13.793 31.173 10.645

Total outras receitas 899.022 393.585 142.218 19.712

Total receita operacional 1.740.561 707.858 1.457.304 473.854

Deduções ICMS (301.623) (109.204) (302.814) (103.054) PIS (26.828) (10.744) (22.514) (7.286) COFINS (123.571) (49.485) (103.572) (33.429) CDE (78.990) (24.490) (84.429) (27.642) P&D e PEE (10.606) (4.492) (8.102) (2.526) Bandeiras tarifárias (30.942) (13.233) (24.916) - Outras (1.263) (552) (1.209) (393) Total deduções (573.823) (212.200) (547.556) (174.330)

Total receita operacional líquida

1.166.738 495.658 909.748 299.524

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