• Nenhum resultado encontrado

INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO IEPO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO IEPO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS"

Copied!
185
0
0

Texto

(1)

– IEPO –

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

(2)

INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO

Sumário

Informações Gerais ... 6 1. DADOS INSTITUCIONAIS ... 6 1.1. Mantenedora ... 6 1.2. Mantida ... 6 1.3. Histórico da Mantenedora ... 6 1.4. Histórico da Mantida ... 6

1.5. Inserção Regional da Instituição ... 7

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ... 9

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ... 10

1.1. Características da Instituição ... 10

1.1.1. Missão Institucional ... 10

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ... 11

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico ... 11

1.2. Administração ... 12

1.2.1. Condições de Gestão ... 12

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ... 13

1.2.2. Planos de Desenvolvimento... 13

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação ... 13

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ... 13

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes ... 14

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo ... 15

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ... 15

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ... 16

2.1. Projeto Pedagógico do Curso ... 16

2.1.1. Contexto Educacional ... 16

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ... 17

2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC ... 17

2.1.3.1. Concepção do curso ... 18

2.1.4. Perfil do Curso ... 20

2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso ... 20

2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso ... 20

2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso ... 21

2.1.4.1.3. Demanda do Curso ... 23 2.1.4.1.3. Concepção do Curso ... 24 2.1.5. Objetivos do Curso ... 25 2.1.5.1. Objetivo Geral ... 25 2.1.5.2. Objetivos Específicos... 25 2.1.6. Perfil do Egresso ... 26 2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de

(3)

2.1.7. Estrutura Curricular ... 28

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade ... 28

2.1.8. Conteúdos Curriculares ... 29

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ... 30

2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental ... 30

2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos ... 31

2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ... 32

2.1.8.5. Disciplina de Libras ... 32

2.1.9. Matriz Curricular ... 32

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso ... 34

2.1.11. Metodologia ... 34 2.1.12. Trabalho de Curso ... 34 2.1.13. Estágio Supervisionado ... 35 2.1.14. Atividades Complementares ... 35 2.1.15. Projetos Integradores ... 37 2.1.16 Estudos Disciplinares ... 37

2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho ... 38

2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ... 38

2.1.18.1. Rendimento Escolar... 38

2.1.18.2. Critérios de Promoção ... 39

2.1.18.3. Regime de Dependência ... 40

2.1.18.4. Revisão de Provas e Verificação das Notas ... 40

2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ... 40

2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas... 40

2.1.19.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso ... 40

2.1.19.2.1. Avaliação de Curso ... 40

2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina ... 41

2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas ... 42

2.1.19.2.4. Avaliação Externa... 43

2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ... 43

2.2. Apoio aos Discentes ... 44

2.2.1. Formas de Acesso ... 44

2.2.1.1. Disposições Gerais ... 44

2.2.1.2. Condições e Procedimentos ... 44

2.2.1.3. Matrícula ... 45

2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ... 45

2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico ... 46

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento ... 46

2.2.5. Atendimento Extraclasse ... 47

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos ... 47

2.2.7. Informações Acadêmicas ... 47

DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE ... 47

(4)

3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 47

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 48

3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ... 48

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE ... 48

3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ... 49

3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ... 50

3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ... 50

3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso ... 51

3.1.9. Regime de trabalho ... 52

3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ... 53

3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ... 53

3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ... 53

3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso ... 53

3.1.13.1. Atribuições e Competências ... 54

3.1.14. Vínculo Docentes – Disciplinas ... 54

DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ... 55

4.1. Infraestrutura... 55

4.1.1. Espaço Físico ... 55

4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ... 56

4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ... 56

4.1.1.3. Sala de Professores ... 56

4.1.1.3. Salas de Aula ... 56

4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ... 57

4.1.2.1. Políticas de Acesso ... 57

4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ... 57

4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem ... 57

4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ... 58

4.1.5. Biblioteca ... 58

4.1.5.1. Acervo... 59

4.1.5.1.1. Bibliografia Básica ... 59

4.1.5.1.2. Bibliografia Complementar ... 59

4.1.5.1.3. Periódicos Especializados ... 59

4.1.5.2. Formas de expansão e atualização do Acervo ... 59

4.1.5.3. Serviços ... 60

4.1.6. Laboratórios Especializados ... 60

4.1.6.1. Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial ... 61

4.1.6.3. Quantidade ... 62

4.1.6.2. Qualidade ... 62

4.1.6.3. Serviços ... 62

ANEXO 1 – EMENTÁRIO ... 63

ANEXO 2 – Regulamento das Atividades Complementares ... 171

(5)

ANEXO 4 – Regulamento dos Estudos Disciplinares ... 181 ANEXO 5 – Regulamento do Laboratório de Informática... 183

(6)

Informações Gerais

1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. Mantenedora

NOME ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES ENDEREÇO 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8

CNPJ 01.711.282/0002-89 MUNICÍPIO Palmas

UF Tocantins

1.2. Mantida

NOME Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO ENDEREÇO SEDE 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8

MUNICÍPIO Palmas UF TO TELEFONE (63) 3232-7000 FAX (63) 3232-7000 E-MAIL marcioacbarros@yahoo.com.br SITE www.iepo.edu.br DIRIGENTE

PRINCIPAL Ronaldo Roberto Filho

1.3. Histórico da Mantenedora

A Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES e, atualmente, Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, denomina-se pessoa jurídica de direito privado, com sede na Av. T-02, 1993, Setor Bueno, Goiânia, Estado de Goiás, cadastrada no CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº 01.711.282/0001-06, é uma entidade mantenedora sem fins lucrativos que fez seu ingresso na educação superior em 1986.

1.4. Histórico da Mantida

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, em funcionamento desde 1998, está situado na 402 Sul, conjunto 02, lotes 07/08, Centro, Palmas, estado do Tocantins e oferece os cursos de Administração, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 157/13 (publicada no D.O.U. em 05/04/13); Ciências Contábeis, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 705/13 (publicada no D.O.U. em 19/12/13); Ciência da Computação, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 520/17 (publicada no

(7)

D.O.U. em 05/06/17); Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 765/17 (publicada no D.O.U. em 24/07/17); Direito, reconhecido pela Portaria n.º 371 (publicada no D.O.U. em 18/05/15); Fisioterapia, autorizado pela Portaria n.º 3.026 (publicada no D.O.U. em 29/10/03); Turismo, reconhecido pela Portaria n.º 577 (publicada no D.O.U. em 01/03/06); e os tecnológicos de Gerenciamento de Redes de Computadores, reconhecido pela Portaria n.º 168 (publicada no D.O.U. em 22/02/2007); Gestão Empreendedora, autorizado pela Portaria n.º 1.355 (publicada no D.O.U. em 20/05/2004); Marketing, renovação de reconhecimento pela Portaria nº 431/17 (publicada no D.O.U. em 17/05/17); Gestão Mercadológica, autorizado pela Portaria n.º 1.529 (publicada no D.O.U. em 31/05/2004); Comunicação Empresarial, autorizado pela Portaria n.º 2.192 (publicada no D.O.U. em 23/07/04); Comunicação para Web, autorizado pela Portaria n.º 2.193 (publicada no D.O.U. em 23/07/2004); Multimídia, autorizado pela Portaria n.º 3.394 (publicada no D.O.U. em 22/10/04); Turismo Receptivo, autorizado pela Portaria n.º 1.045 (publicada no D.O.U. em 01/04/05); Gestão de Tecnologia da Informação e Gestão Hospitalar, autorizados pela Portaria n.º 399 (publicada no D.O.U. em 01/04/05); Análise e Desenvolvimento de Sistemas, autorizado pela Portaria n.º 332 (publicada no D.O.U. em 06/05/15); Educação Física, bacharelado, autorizado pela portaria n.º 675/17 (publicada no D.O.U. em 06/07/17); Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, autorizados pela portaria n.º 1028/17 (publicada no D.O.U. em 03/10/17).

1.5. Inserção Regional da Instituição

A concepção do Projeto Institucional da IES surge das necessidades e demandas da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores sociais, culturais, políticos e econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e de suas áreas de influência.

Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:

 a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;

 o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação. Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que pretende se graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.

(8)

A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificar a educação e a cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele emergentes.

A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.

No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.

A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.

O IEPO possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas de desenvolvimento da região de Palmas.

Finalmente, resta afirmar que o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo - IEPO adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação da IES.

Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.

(9)

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - modalidade Tecnológico

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Turno de Funcionamento: Noturno

Carga Horária: 2.100 horas, correspondentes a 2.520 horas-aula Tempo de Integralização: Mínimo 04 semestres (2 anos)

Máximo 08 semestres (4 anos)

Base Legal: O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, denominado de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 413, de 11 de maio de 2016, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:

 Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);

 Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001;  Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002,

publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);  Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002;  Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004;

 Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional);

 Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006;

 Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o  Parecer CNE/CES Nº 277/2006.

São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico Informação e Comunicação.

Vagas Solicitadas: 100

Dimensionamento das Turmas: Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, o IEPO, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.

Regime de Matrícula: Seriado semestral

Coordenador do Curso: Nome: Antonio Marcos Almeida Ferreira

Endereço: Quadra 1204 Sul, Alameda 16, QI 15, Lote 06, Casa 03 – Plano Diretor Sul – Palmas – TO.

CEP: 77019-506

Telefone: (63) 98132-0037

E-mail: amarcos.aferreira@gmail.com Titulação: Mestre em Computação Aplicada Área de concentração: Infraestrutura

Conclusão: 2014

Regime de Trabalho: Integral (40 horas) sem dedicação exclusiva

(10)

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL 1.1. Características da Instituição

1.1.1. Missão Institucional

O IEPO tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior, integrando o ensino e a extensão, com o intuito de formar sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do estado e da região.

Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante. Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais.

Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política de Graduação Tecnológica rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação.

(11)

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão:

 Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;  Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,

Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.

Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria, Contabilidade e Manutenção.

Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico

(12)

1.2. Administração

1.2.1. Condições de Gestão

O Projeto Institucional identifica as características da Instituição apresentadas no bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e funcionários já contratados (direção administrativa, biblioteca, secretaria, informática), procurado demonstrar coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática

(13)

A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas inerentes.

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as atividades do curso.

Ademais, o Regimento da IES assegura, como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.

Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

1.2.2. Planos de Desenvolvimento

No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras satisfatórias para o oferecimento do curso.

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação

A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso. 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios

Os mantenedores do IEPO entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas. Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo:

 Apresentar características de liderança;

 Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que exerce e na área de informática;

(14)

 Ser empático e democrático em relação aos colegas;

 Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e  Estar predisposto à formação contínua.

Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser resumidos em dez aspectos:

1. Professores com titulação mínima de especialista;

2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;

3. Professores com experiência docente e não docente;

4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos;

5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;

6. Professores comprometidos com a educação permanente;

7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes;

8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes; 9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e 10. Professores com relações sociais nas organizações locais.

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes

Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais da IES foi sinalizada pela elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.

O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.

O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á, preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:

I. Professor Titular e Professor Adjunto II. Professor Assistente

III. Professor Auxiliar

I. Regime de Tempo Integral – TI II. Regime de Tempo Parcial – TP

(15)

III. Regime Horista – RHA

Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à pesquisa e extensão.

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no PDI.

O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e auxiliares administrativos.

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes

O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria. Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota de bolsas pleiteadas.

Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.

O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do município.

Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem implantados, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.

O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.

(16)

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 2.1. Projeto Pedagógico do Curso

2.1.1. Contexto Educacional

O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Em 2016, a cidade de Palmas, cuja população é hoje estimada em 286.787 habitantes (IBGE), contou com 10.913 novas matrículas no ensino médio. No ano anterior, foram 81.751 candidatos inscritos em processos seletivos para um total de 10.796 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo dados do INEP.

Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

Palmas precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação, formando um contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional.

É nesse contexto que se instala o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.

O IEPO pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado do Tocantins no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

(17)

implementar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação a serem utilizados na gestão dos negócios de uma empresa. Para tanto, o aluno utilizará modernas ferramentas computacionais, bem como métodos e técnicas avançadas para projetos aplicados durante todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas.

Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o IEPO está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação às políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o incentivo à pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares do curso. A ética como postura e o compromisso social como atitude, são estimulados pelos docentes dentro do cotidiano do processo de ensino-aprendizagem.

2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Tecnológica em Análise e Desenvolvimento de Sistemas procurando assegurar a:

 Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

 Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;  Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao

aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

 Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;  Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,

integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

 Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;  Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer

e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o aprender a conhecer

(18)

que constituem atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas;

 Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

 Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

2.1.3.1. Concepção do curso

A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos sequenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.

É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.

Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante:

A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”

(19)

O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a incorporação maciça de operários semiqualificados, adaptados aos postos de trabalho, desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”.

Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.

O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso, priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local.

(20)

2.1.4. Perfil do Curso

2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso 2.1.4.1.1. Relevância Social do Curso

Estamos na Era da Informação, em que a própria informação é o bem principal e a capacidade de processá-la e torná-la uma ferramenta de gerenciamento, de tomada de decisões e de estratégia competitiva apresenta-se como uma necessidade na sociedade produtiva contemporânea.

O computador mudou o estilo de vida da sociedade, o armazenamento de informação e o processamento de dados. O software cada vez mais faz parte de nossas vidas. Hoje, pode ser encontrado em sistemas de telecomunicações, militares, médicos, industriais, de entretenimento, de transporte, entre muitos outros, tornando-se, desse modo, um elemento muito importante no cenário mundial.

O software distribui o produto mais importante de nossa era: a informação. Ele transforma dados pessoais, como por exemplo, transações financeiras de um cidadão, de modo que possam ser mais uteis num determinado contexto; gerencia informações comerciais para aumentar a competitividade; fornece um portal para redes mundiais de informação (Internet) e os meios para obter informações sob todas as suas formas (PRESMANN, 2011).

Nesse contexto, o eixo Informação e Comunicação desempenha importante papel na sociedade, constituindo, indiscutivelmente, parte estratégica em todos os setores produtivos. Portanto, a demanda por profissionais qualificados e com conhecimentos sólidos é intensa e incessante, principalmente por se tratar de um eixo extremamente dinâmico e com característica de absorver e aplicar inovações constantemente. Nesse enfoque, destacam se os profissionais em análise, projeto e desenvolvimento de sistemas, os quais contam cada vez mais com aumento das possibilidades de trabalho na área de software e serviços em diversas regiões do Brasil.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, oferecido pela IES, foi concebido com base na Resolução CNE/CP nº 03/02, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002 (institui Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia); nos Pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002 (homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 12 de dezembro de 2002); na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, publicado pelo Ministério da Educação, em 10 de maio de 2006, com base no Decreto nº 5.773/2006, de 9 de maio de 2006.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da IES, em consonância com a necessidade de adequação e atualização contínua que a área exige, contempla um projeto pedagógico que garante uma formação básica sólida dando condições para o desenvolvimento de competências para a atuação profissional

(21)

Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que aguardam os egressos, em um futuro do qual ainda não se conhece o contorno, busca-se uma aprendizagem ativa e problematizadora, voltada para a autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensino, formando um profissional comprometido com a curiosidade epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.

2.1.4.1.2. Contextualização Regional do Curso

O município de Palmas possui extensão territorial de 2.219 km2, sendo a última

cidade do século XX completamente planejada, já que nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado. A população de Palmas é hoje estimada em 286.787 habitantes, de acordo com o IBGE. Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico do município, de certa forma, tem contribuído para a atração de um contingente populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em função da implantação do estado e da capital.

Hoje Palmas se transformou numa cidade-polo cuja influência socioeconômica abrange, além de todo o estado do Tocantins, o sudeste do Pará, o nordeste do Mato Grosso e do sul do Maranhão. A economia é predominantemente formal, formada principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. Em 2014, ainda segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 6.544.297.000 e o PIB per capita de R$ 24.657,41.

Palmas possui uma economia com um setor de serviços mais desenvolvido comparado aos outros setores da economia. A participação da agropecuária na economia palmense ainda é considerada pequena. A economia é predominantemente formal, composta principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. A empresa mais comum no município é a microempresa, sendo elas que compõem mais de 80% das mais de sete mil empresas do município, dentre as quais estão grandes empresas como Petrobrás, Mineração Cezar e ARTEMSITE Agência Digital.

Está sendo elaborado, conjuntamente entre a prefeitura de Palmas e o governo do Estado, o projeto do Parque Tecnológico do Tocantins, que deverá ser implantado em uma área próxima à Universidade Federal do Tocantins. A ideia do Parque é uma composição de espaço físico, aliado a uma concepção técnica, científica e inovadora para que as empresas possam desenvolver pesquisas, inovar produtos e agregar valores. Sua missão é fazer uma relação direta entre empresa, centro de pesquisa e universidade, de forma a agregar valor aos produtos.

Para a vice-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, a implantação do Parque Tecnológico do Tocantins representa um grande passo para a capital crescer com uma

smart city e ser um centro gerador de tecnologia e inovação, promovendo

consequentemente o desenvolvimento econômico local.

Segundo dados do PNUD, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Palmas é 0,788. O município está situado na faixa de Desenvolvimento

(22)

Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). O IDHM passou de 0,654 em 2000 para 0,788 em 2010 - uma taxa de crescimento de 20,49%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 38,73% no período. A dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,241), seguida por Renda e por Longevidade.

A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da IES.

O último levantamento da educação básica realizado pelo INEP mostrou que 11.328 estudantes foram matriculados no ensino médio regular das redes municipal e estadual em Palmas. Essa cifra representa uma potencial demanda por formação superior para os próximos anos na região.

MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO MUNICÍPIO DE PALMAS

Período Ensino Fundamental Ensino Médio

Anos Iniciais Anos Finais

Parcial 4.887 6.287 10.333

Integral 11.447 8.002 995

Total 16.334 14.289 11.328

Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE.

O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.

O quadro a seguir apresenta dados de 2012 da distribuição da população do município segundo a faixa etária e revela que 16% da população total encontra-se na faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DE PALMAS

Faixa Etária População % Menor 1 ano 4.568 2% 1 a 4 anos 16.938 7% 5 a 9 anos 20.593 9% 10 a 14 anos 22.369 9% 15 a 17 anos 14.497 6% 18 a 24 anos 39.069 16% 25 a 29 anos 27.843 12% 30 a 34 anos 24.234 10% 35 a 39 anos 19.029 8%

(23)

Faixa Etária População % 45 a 49 anos 11.968 5% 50 a 54 anos 8.715 4% 55 a 59 anos 6.144 3% 60 a 64 anos 3.960 2% 65 a 69 anos 2.702 1% 70 a 74 anos 1.767 1% 75 a 79 anos 1.097 0% 80 anos e mais 1.052 0%

Em 2012, o número de matrículas em instituições de ensino superior em Palmas foi de 20.126, segundo dados do INEP. A taxa de escolarização, que mede o total de matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada a frequentar esse nível de ensino, é estimada em 52%. Essa taxa de escolarização calculada pelo IBGE demonstra claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens que residem no município.

Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.4.1.3. Demanda do Curso

O mercado brasileiro de software e serviços atingiu em 2012 um faturamento de US$ 27,1 bilhões, incluindo exportações de US$ 2,24 bilhões, o que representa um crescimento de 26,7% em relação a 2011. O segmento de software foi responsável por uma receita de US$ 9,668 bilhões enquanto que os serviços responderam por US$ 17,510 bilhões (ABES, 2013).

Segundo o estudo baseado nos dados relativos a 2012, consolidados por 50 escritórios da IDC, divididos em seis regiões mundiais (ABES, 2013), o mercado de software e serviços no Brasil tem apresentado, nos últimos anos, taxas de dois dígitos de crescimento. Em 2009, apesar do grande impacto da crise econômica mundial, o Brasil apresentou avanço de 2,4%. Os índices continuaram excelentes em 2011 e 2012, com percentuais de 12,6% e 26,7%, respectivamente.

Ainda, segundo o estudo, o bom desempenho do mercado de software e serviços garantiu ao Brasil subir três posições no ranking mundial, passando a ocupar a 7ª posição. Portanto, os números indicam que a saúde do setor de software e serviços no Brasil vai bem e a expectativa é de ainda mais crescimento.

Na região onde a IES está instalada a situação não é diferente. Embora o setor tenha se desenvolvido, ainda se depara com a falta mão de obra qualificada no mercado de Tecnologia da Informação - TI.

Portanto, existe uma grande demanda por profissionais qualificados no segmento de software. Tais demandas requerem formação especializada, exigindo que as

(24)

Instituições de Ensino Superior estejam preparadas para produzir e difundir conhecimentos, por meio da formação universitária, e colocar, a serviço da sociedade, o saber profissional.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da IES, vem atender às inúmeras demandas que se apresentam na contemporaneidade, com ensino de qualidade, humano, ético e cidadão.

Foram critérios para o planejamento e a organização do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, oferecido pela IES:

 O atendimento às demandas dos cidadãos e da sociedade local;

 A crescente demanda de trabalhadores pelas empresas instaladas na região e em todo o país;

 A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de ensino e as suas reais condições de viabilização;

 A identificação de perfis profissionais próprios para o curso, em função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do país.

Com o intuito de estimular a preparação de mão de obra especializada e indispensável à política de desenvolvimento nacional, bem como de contribuir para tal preparação, o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem sua formação focada em todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas computacionais.

Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade de manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado de trabalho com uma visão empreendedora e ética. Nesse contexto, insere se a importância da educação profissional na forma tecnológica, de modo que acompanhe as necessidades de uma sociedade produtiva, dinâmica e em constante transformação.

2.1.4.1.3. Concepção do Curso

Considerando o contexto regional e nacional, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas proposto tem seu currículo elaborado de modo que contemple as competências profissionais gerais definidas para a área profissional. A denominação, o perfil para o egresso, a carga horária e a infraestrutura propostos estão em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado pelo Decreto nº 5.733, de maio de 2006, e pela Portaria nº 1.024, de maio de 2006.

O curso está em sintonia com a vocação da IES em “preparar profissionais competentes, com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do seu papel social e do compromisso com a cidadania, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável não apenas dos Estados em que atua, mas também de todo o País”.

(25)

O Projeto Pedagógico do Curso é estruturado para atender as demandas profissionais imediatas com objetivo de se permitir ao aluno o rápido ingresso no mercado de trabalho.

Portanto, forma uma estrutura curricular que se preocupa em reforçar competências do discente associadas à sua capacidade de comunicação, à postura ética e profissional, às implicações de suas ações e atividades na sociedade civil, à formação de um profissional com visão humanista, bem como com à formação específica na qual propiciará ao discente obter conhecimentos teóricos e práticos da área para atuar de forma competente em sua área profissional.

2.1.5. Objetivos do Curso 2.1.5.1. Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, com um projeto curricular estruturado para atender às demandas profissionais imediatas e assim permitir ao aluno o rápido ingresso no mercado de trabalho, tem por objetivo geral formar profissionais de nível superior capazes de analisar, projetar, documentar, especificar e implementar sistemas computacionais de informação.

2.1.5.2. Objetivos Específicos

Além do objetivo geral citado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem, ainda, os seguintes objetivos específicos:

 Formar profissionais capazes de analisar problemas e desenvolver soluções adequadas às organizações, através da modelagem e implementação de sistemas de informação;

 Preparar profissionais para análise e desenvolvimento de sistemas através de ferramentas modernas e práticas laboratoriais;

 Formar profissionais capazes de manter se atualizados (aprender a aprender);  Preparar profissionais para gerenciar os recursos humanos envolvidos;

 Despertar e incentivar o aluno à pesquisa científica como ferramenta no desenvolvimento de projetos experimentais;

 Incentivar o empreendedorismo dos egressos (saber fazer);

 Sensibilizar os alunos para as questões humanísticas, sociais e ambientais;

 Promover interação entre os alunos, proporcionando o trabalho em equipe e objetivando despertar o aluno para a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho, bem como para o papel do líder nessas relações, a administração de conflitos e a capacidade na tomada de decisões e negociação, interna ou externa à organização (saber conviver)

(26)

2.1.6. Perfil do Egresso

A IES pretende formar cidadãos críticos comprometidos com as transformações da realidade, ou seja, com o exercício da cidadania e sua construção universal, a fim de que os mesmos atuem na área tecnológica, acompanhando um mercado que é exigente e crescente no Brasil.

A formação tecnológica proposta pelo curso busca preparar o aluno para desenvolver e aplicar as capacidades necessárias ao desempenho eficiente das atividades profissionais da área e, ainda, a formação cultural de um profissional competente e ético.

O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da IES possui formação para atuar em todo o clico de desenvolvimento de sistemas computacionais. Esse profissional pode atuar em fábricas de software, empresas de assessoria e consultoria tecnológica e de desenvolvimento de sistemas e centros de pesquisa e desenvolvimento de software, bem como em empresas de diversos setores: indústria, comércio, prestação de serviços, instituições financeiras, órgãos públicos ou como empreendedor na área de informática.

O perfil profissional de conclusão do curso deverá conferir competências necessárias para:

 Projetar, desenvolver, implantar e manter Sistemas de Informação;  Conduzir projetos e liderar equipes de desenvolvimento de sistemas;

 Diagnosticar problemas e propor melhorias baseadas em sistemas computacionais;

 Aplicar adequadamente recursos computacionais (hardware e software);

 Projetar e implementar Sistemas de Informação aderentes aos objetivos estratégicos das organizações;

 Produzir software utilizando métodos e técnicas adequadas e visando a alcançar os atributos essenciais de software;

 Conhecer e analisar seu campo de atuação profissional e respectivos desafios contemporâneos;

 Avaliar e propor novas tecnologias e identificar oportunidades para soluções inovadoras;

 Analisar e selecionar os processos, linguagens de programação, banco de dados e hardware mais aderentes às necessidades das organizações;

 Comunicar se de forma eficaz e adequada às diversas situações, tanto na modalidade oral quanto na escrita;

 Ser ético e comprometido com a segurança dos dados e informações das organizações;

(27)

 Desenvolver sistemas com qualidade e dentro dos prazos;

 Saber ouvir e entender as necessidades dos usuários e propor a solução mais adequada;

 gerenciar os recursos humanos envolvidos no processo;

 transformar ideias e projetos em produtos e serviços na área de Tecnologia da Informação, com visão empreendedora.

Esse conjunto de competências e habilidades formam o perfil do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

2.1.6.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso (Mercado de Trabalho) O tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas desenvolve, analisa, projeta e implementa sistemas de informação para diversos setores de atividade. Sua especialidade é a criação de sistemas informatizados, programando computadores e desenvolvendo softwares que permitam o melhor aproveitamento das máquinas, a ampliação da capacidade de armazenamento de dados e maior velocidade no processamento das informações. Esse profissional pode atuar como Analista de Sistemas, Projetista de Software, Desenvolvedor de Software e Gerente de Projetos de Sistemas de Informação.

Com o intuito de otimizar seus negócios e aumentar sua competitividade, empresas de todos os portes e segmentos buscam cada vez mais programas para a informatização de seus processos e, por essa razão, o mercado tem uma forte demanda por profissionais da área. Empresas como IBM, HP, TOTVS e Datasul e companhias de telecomunicações e comunicação móvel são algumas das que costumam contratar o profissional.

Como autônomo, o tecnólogo pode atuar tanto no desenvolvimento de softwares específicos para empresas quanto na área de suporte técnico. Segundo dados do IBGE (2014), Palmas possui mais de sete mil empresas onde este profissional pode desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de serviços.

Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivo, por meio do processo de ensino-aprendizagem, desenvolver nos alunos competências requeridas aos tecnólogos, dentro da expectativa do mercado supracitada.

Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de trabalho e, para tanto, promoverá constantemente programas especiais de capacitação, serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos, encontros e workshops com profissionais da área.

A IES também conta com o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que visa ao entrosamento dos profissionais formados pela instituição, organizando grupos de debate e de auxílio mútuo, dando uma atenção contínua ao ex-aluno.

(28)

2.1.7. Estrutura Curricular

A organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a atender às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo Nacional de Cursos e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar) e da metodologia de ensino. As disciplinas são integradas com estudos de caso e na disciplina denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM). Isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.

Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do curso desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades, objetivos gerais e específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que venham a assegurar o desenvolvimento das competências e habilidades especificadas no perfil do egresso. 2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade

Ao elaborar a matriz curricular do curso, o IEPO priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local.

Dessa forma, a organização curricular proposta pelo IEPO foi idealizada de forma a atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da metodologia de ensino.

(29)

A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática.

Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de estudo de diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será mobilizada através dos seguintes processos ou eventos:

 Palestras interdisciplinares;

 Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do curso expostos nas visitas;

 Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que a matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;

 Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza interdisciplinar.

2.1.8. Conteúdos Curriculares

A educação do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.

O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.

A organização curricular está estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares – PIM. Também estão previstas para o curso as Atividades Complementares.

As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o

(30)

reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, a IES incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações étnico-raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, por meio da disciplina optativa Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência, além das Atividades Complementares, Estudos Disciplinares e Projetos Integradores.

Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando desta forma, o respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.

2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental

A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na disciplina optativa Políticas de Educação Ambiental e principalmente nos Projetos Integrados Multidisciplinares, nos Estudos Disciplinares e nas Atividades Complementares.

Princípios básicos da educação ambiental:

I. enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

Referências

Documentos relacionados

de cada um e á urgência das situações de sala de aula. As perguntas são quase sempre iniciadas pelo professor, e devido ao status e aos papéis.. Alguns

Teve a estreia europeia de muitas composições no Festival de Música Brasileira da Romênia (Oradea 2002), em programa dedicado à comemoração de seus 25 anos. Violinista na

Triquelitraque, é um instrumento indispensável na Sarração da Velha de Afife, quanto à sua origem, nada se sabe de concreto, no entanto em 1980, aquando contactadas

a) AHP Priority Calculator: disponível de forma gratuita na web no endereço https://bpmsg.com/ahp/ahp-calc.php. Será utilizado para os cálculos do método AHP

Objetivo: Garantir estimativas mais realistas e precisas para o projeto, ao considerar nesta estimativa o esforço necessário (em horas ou percentual do projeto) para

De acordo com o Instituto Ethos (2013), a GRI foi criada com o objetivo de aumentar o nível de qualidade dos relatórios de sustentabilidade. O conjunto de diretrizes e indicadores da

Analisando a metodologia de produção de materiais da FIAP, é possível verificar que existem processos mais complexos se comparados à proposta de Kilpatrick (1918), pois as

O objetivo geral desse trabalho foi analisar o perfil acadêmico dos docentes de uma instituição pública de educação profissional tecnológica que atuam em cursos