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1ªsérie LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. 4º período D E E C E E. E E E C C C. A E C C E C. B E E C E C. C E E E E C.

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Academic year: 2021

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AVALIAÇÃO DISCURSIVA LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE :: 4º período | ENSINO MÉDIO | 21M4Por_2015_pro.docx pág. 1

QUESTÃO 1

De acordo com as duas tirinhas acima, julgue as afirmações a seguir.

I. A oração “Não tem ninguém olhando? ” encontra-se em linguagem informal, e apresenta como sujeito o termo “ninguém”.

II. Na oração “Acabei de me mudar”, há a ocorrência do sujeito determinado elíptico.

III. Na oração “Importa-se se eu der uma festa de boas-vindas para um amigo meu? ”, o termo “eu” desempenha a função de sujeito do verbo “der”.

IV. No período “A gente poderia escrever nossos nomes, ou deixar nossas mãos, ou alguma outra coisa!”, para todas as formas verbais, o sujeito é explícito “A gente”.

V. Na frase “Acho melhor acharmos uma mangueira logo!”, o sujeito está implícito através da desinência verbal. Assinale a opção com a sequência correta.

A

E – C – C – E – C.

B

E – E – C – E – C.

C

E – E – E – E – C.

D

E – E – C – E – E.

E

E – E – C – C – C.

QUESTÃO 2

O título da chamada alude a um dos termos essenciais da oração: o sujeito. No entanto, para que o sujeito seja classificado como oculto, é necessário que haja certas marcações linguísticas, que podem ser identificadas em:

A

Foram criados novos aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

B

No mercado, há diversos aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

C

Surgiram vários aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

D

Desenvolvemos vários aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

E

Cresce a oferta de aplicativos que prometem anonimato dos usuários.

série

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QUESTÃO 3

Lira II

Pintam, Marília, os Poetas A um menino vendado, Com uma aljava de setas, Arco empunhado na mão; Ligeiras asas nos ombros, O tenro corpo despido, E de Amor ou de Cupido São os nomes, que lhe dão. (...)

Tu, Marília, agora vendo De Amor o lindo retrato, Contigo estarás dizendo, Que é este o retrato teu. Sim, Marília, a cópia é tua, Que Cupido é Deus suposto: Se há Cupido, é só teu rosto, Que ele foi quem me venceu.

(Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. 31. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.)

Vocabulário:

Aljava: coldre ou estojo sem tampa em que se guardavam e

transportavam as setas, e que era carregado nas costas, pendente do ombro.

Empunhar: segurar, pegar.Tenro: muito pequeno, inocente.

Considerando as características da estética árcade, a leitura das estrofes acima e da obra integral de que fazem parte, é possível afirmar que, na lira II, o poeta

A

descreve Marília, cuja imagem constrói-se com o

auxílio de metáforas e confunde-se com a clássica figura do Cupido.

B

reforça o convencionalismo árcade ao empregar

metáforas para descrever o cupido de forma clássica.

C

estabelece uma relação lógica, causal entre a

figura do Cupido e a figura de Marília.

D

parte de uma ideia universal do Amor para

descrevê-lo de forma pessoal, subjetiva.

E

declara sua desesperança em relação ao amor não

correspondido, uma vez que a figura do Cupido se contrapõe à figura de Marília.

QUESTÃO 4

O fragmento a seguir foi extraído da Lira XXXIII, Parte I, da obra Marília de Dirceu.

Pega na lira sonora, Pega, meu caro Glauceste; E ferindo as cordas de ouro, Mostra aos rústicos Pastores A formosura celeste De Marília, meus amores. Ah! pinta, pinta

A minha Bela! E em nada a cópia Se afaste dela. (...)

A pintar as negras tranças Peço que mais te desveles, Pinta chusmas de amorinhos Pelos seus fios trepando; Uns tecendo cordas deles, Outros com eles brincando. Ah! pinta, pinta

A minha Bela! E em nada a cópia Se afaste dela.

(Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. 31. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002)

Vocabulário:

Chumas: pequena porção compacta de material mole e flexível

(algodão em rama, gaze, cabelo etc.)

Desvele: pôr-se à vista ou pôr à vista (objeto, corpo etc.),

retirando o véu que (o) recobria.

Tecendo: entrelaçando metodicamente.

Considerando o fragmento de “Marília de Dirceu”, julgue as afirmações a seguir.

I. Verifica-se no fragmento a presença da metalinguagem, expressa nas metáforas da lira e da pintura.

II. Há um apelo à reprodução fiel da realidade, contrariado, no entanto, pela descrição da pintura de Marília.

III. Percebe-se no fragmento um dos principais temas da poesia arcádica, o chamado locus amoenus: a paisagem é retratada de maneira amena, suave, tranquila.

Está (ão) correta (s)

A

I apenas

B

II apenas.

C

I e II apenas.

D

I e III apenas.

E

I, II e III.

QUESTÃO 5

Entre silêncios e diálogos

Havia uma desconfiança: o mundo não terminava onde os céus e a terra se encontravam. A extensão do meu olhar não podia determinar a exata dimensão das coisas. Havia o depois. Havia o lugar do sol se aninhar enquanto a noite se fazia. Havia um abrigo para a lua enquanto era dia. E o meu coração de menino se afogava em desesperança. Eu que não era marinheiro nem pássaro - sem barco e asa.

Um dia aprendi com Lili a decifrar as letras e suas somas. E a palavra se mostrou como caminho poderoso para encurtar distância, para alcançar onde só a fantasia suspeitava, para permitir silêncio e diálogo.

Com as palavras eu ultrapassava a linha do horizonte. E o meu coração de menino se afagava em esperança.

Ao virar uma página do livro, eu dobrava uma esquina, escalava uma montanha, transpunha uma maré.

Ao passar uma folha, eu frequentava o fundo dos oceanos, transpirava em desertos para, em seguida, me fazer hóspede de outros corações.

Pela leitura temperei a minha pátria, chorei sua miséria, provei de minha família, bebi de minha cidade, enquanto, pacientemente, degustei dos meus desejos e limites. Assim, o livro passou a ser o meu porto, a minha porta, o meu cais, a minha rota. Pelo livro soube da história e criei os avessos, soube do homem e seus disfarces, soube das várias faces e dos tantos lugares de se olhar. (...). Ler é aventurar-se pelo universo inteiro.

(Bartolomeu Campos de Queirós, Sobre ler, escrever e outros diálogos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012, p. 63.)

a) No primeiro parágrafo, as orações iniciadas com o verbo HAVER estão presentes inúmeras vezes. Escolha uma e troque o verbo HAVER por EXISTIR. Faça as adaptações necessárias.

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b) A partir da teoria de predicação e de tipos de sujeito, explique as modificações sintáticas ocorridas na troca do verbo HAVER pelo EXISTIR.

c) No último parágrafo, qual o tipo de sujeito predomina? Justifique sua resposta, indicando os verbos cujo sujeito está na resposta.

d) No primeiro período do último parágrafo, há os verbos “temperar”, “chorar”, “provar”, “beber” e “degustar”; todos apresentam a mesma predicação? Justifique sua resposta.

QUESTÃO 6

Edison não conseguia se concentrar de jeito nenhum. Tinha sempre dois ou três empregos e passava o dia indo de um para outro. Adorava trocar mensagens, e se acostumou a escrever recados curtos e constantes, às vezes para mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Apesar de ser um cara mais inteligente do que a média, sofria quando precisava ler um livro inteiro. Para completar, comia rápido e dormia pouco – e não conseguia se dedicar ao casamento conturbado, por falta de tempo. Se identificou? Claro, quem não tem esses problemas? Passar horas no twitter ou no celular, correr de um lado para o outro e ter pouco tempo disponível para tantas coisas que você tem que fazer são dramas que todo mundo enfrenta. Mas esse não é um mal do nosso tempo. O rapaz da história aí em cima era ninguém menos que Thomas Edison, o inventor da lâmpada. A década era de 1870 e o aparelho que ele usava para mandar e receber mensagens, um telégrafo. O relato, que está em uma edição de 1910 do jornal New York Times, conta que, quando Edison finalmente percebeu que seu problema era falta de concentração, parou tudo. Fechou-se em seu escritório e se focou em um problema de cada vez. A partir daí, produziu e patenteou mais de 2 mil invenções. [...]

(Gisela Blanco. Superinteressante, julho/2012.)

a) Observe as duas frases:

I. “A década era de 1870”

II. “seu problema era falta de concentração”

Nas duas orações acima, há o verbo “ser”; há diferença, quanto à predicação entre eles? Justifique sua resposta.

b) Classifique sintaticamente os termos destacados em:

“Mas esse não é um mal do nosso tempo. [...]O relato, que está em uma edição de 1910 do jornal New York Times, conta que quando Edison finalmente percebeu que seu problema era falta de concentração, parou tudo. Se fechou em seu escritório e se focou em um problema de cada vez. A partir daí, produziu e patenteou mais de 2 mil invenções.”

QUESTÃO 7

Lira XV (Parte I)

Ama Apolo, o fero Marte, Ama, Alceu, o mesmo Jove: Não é não, a vã riqueza, Sim beleza, Quem os move. Posto ao lado de Marília Mais que mortal me contemplo: Deixo os bens, que aos homens cegam, Sigo dos Deuses o exemplo:

Amo virtudes e dotes; Amo enfim, prezado Alceu, Bens, que valem sobre a terra, E que têm valor no céu.

(Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. 31. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002)

Vocabulário:

Apolo: deus da juventude e da luz.Fero: que demonstra ferocidade.

Vã: que não tem valor ou importância real; fútil, insignificante.

Considere a leitura integral da obra “Marília de Dirceu” e as características árcades para resolver os itens a seguir.

a) Explique como a comparação feita pelo eu lírico revela duas temáticas próprias da literatura árcade. (Atenção! Não transcreva verso(s) do texto.)

b) A estrofe acima apresenta característica que remete à literatura da Idade Média. Explique essa afirmação.

QUESTÃO 8

Lira III

Os troncos nas Primaveras Brotam em flores viçosos, Nos Invernos escabrosos Largam as folhas no chão. Muda-se a sorte dos troncos; Só a minha sorte não?

Aos brutos, Marília, cortam Armadas redes os passos, Rompem depois os seus laços, Fogem da dura prisão. Muda-se a sorte dos brutos; Só a minha sorte não? (...)

Há de, Marília, mudar-se Do destino a inclemência; Tenho por mim a inocência, Tenho por mim a razão. Muda-se a sorte de tudo; Só a minha sorte não?

(Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. 31. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.)

Vocabulário

Escabrosos: que oferece dificuldade (s); árduo.

Inclemência: sentimento ou disposição de não perdoar ofensas

e/ou minorar castigos; dureza, severidade.

Viçosos: que tem força vegetativa; que cresce e se desenvolve

com vigor.

A lira acima compõe a segunda parte de Marília de

Dirceu. Considerando o contexto histórico em que a obra

está inserida, resolva os itens a seguir.

a) As ideias das estrofes permitem inferir o momento histórico em que a obra foi escrita. Explique essa afirmação. (Atenção! Não transcreva verso(s) do texto.)

b) Transcreva dois versos que apresentam o bucolismo.

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QUESTÃO 5

a) (0,3) b) (0,5) c) (0,2) d) (0,5)

QUESTÃO 6

a) (0,5) b) (1,0)

série

2.1

LÍNGUA PORTUGUESA

4º período

29 de outubro de 2015

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AVALIAÇÃO DISCURSIVA LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE :: 4º período | ENSINO MÉDIO | 21M4Por_2015_pro.docx pág. 2

QUESTÃO 7

a) (0,8) b) (0,7)

QUESTÃO 8

a) (1,0) b) (0,5)

Referências

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