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Declaração Politica do MpD Instrumentalização do INPS Senhor Presidente da Assembleia Nacional, Colegas Deputados, Senhores Membros do Governo, No

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Academic year: 2021

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Declaração Politica do MpD Instrumentalização do INPS Senhor Presidente da Assembleia Nacional,

Colegas Deputados,

Senhores Membros do Governo,

No quotidiano da vida, os cabo-verdianos querem ter trabalho para poder ter rendimentos e poder suprir as suas necessidades de alimentação, de educação, da saúde etc. Todos também querem uma velhice tranquila, com a garantia de que mesmo não podendo trabalhar com a pensão de reforma não faltarão rendimentos para cobrir as suas principais necessidades.

Por isso, todos os trabalhadores inscritos no INPS descontam mensalmente dos seus salários8%.Por isso, as empresas contribuem com 15% do valor do salario de cada trabalhador. E são estes 23% que alimentam e fazem funcionar o sistema de previdência social.

O Orçamento do INPS resulta pois, da contribuição dos trabalhadores e das empresas. Não é dinheiro dos Governantes, não é dinheiro da administração do INPS, não é dinheirode terceiros. È dinheiro que provem da força de trabalho de cada um, e por isso, a gestão que se deve fazer destas contribuições deve ser a mais rigorosa, a mais isenta, a mais imparcial e a mais acertada.

Mas infelizmente, não é o que estáacontecendoneste pais.

Apesar dos discursos de preocupação com a sustentabilidade do INPS, o Governo sistematicamente instrumentalizao INPS, e faz desta importante instituição, um instrumento preferencial de sua acção politica/ partidária. De facto, a nação assiste envergonhada o seu 1º ministro a criticar a excessiva partidarização da administração pública, para em acto contínuo assistir este mesmo 1º Ministro, que é o principal responsável pela direcção da administração pública, e por conseguinte dessa partidarização, a permitir a instrumentalizaçãodo INPS.

Ao longo dos anos, temos visto o Governo do PAICV, usar o INPS para as suas mais variadas acções partidárias, lesando sistematicamente a instituição e prejudicando reiteradamente os contribuintes.

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Foi assim que na sequência de uma gestão desastrosa da Electra, perante as serias dificuldades, o Governo permitiu que o INPS investisse 525 mil contos, numa empresa sobejamente conhecida comodeficitária e que durante anos a fio tem tido resultados negativos de 4.6 milhões de contos entre 2008 a 2012.

Este Governo autorizou e avalizou o investimento do INPS, na compra de obrigações da Fast Ferry no montante de 500 mil contos. (A fastFerry já acumula um prejuízo de 700 mil contos)

Foi também pelas mãos deste Governo que foi autorizado e consentidoque o INPS comprasse 20 % do capital social do Novo Banco no montante de 120 mil contos. (O Novo banco acumulou prejuízos no montante de 358 mil contos).

Desta forma o país assiste à dissipação dos dinheiros do INPS: há problemas com a Electra o Governo mete dinheiro do INPS, há problemas com a Fast Ferry, o governo mete dinheiro do INPS, há problemas com o Novo banco, o governo mete o Dinheiro do INPS, há problemas com a TACV, …..Estejamos preparados para o que vem a seguir….o Governo vai meter dinheiro do INPS, e tudo isso por causa da sua própria incompetência na definição de políticas públicas.

Aqui tem sido assim, o governo erra, os contribuintes pagam, e pagam caro.

Todos estes “investimentos” representaram um esforço financeiro de mais de 1 milhão e 145 mil contos, que não renderam um centavo ao INPS.

Contrariamente ao que deveria acontecer e podia-se esperar, este dinheiro todo, mais de um milhão de contos, foi parar ao vento,a ponto da auditoria interna jáconsiderar que estes valores foram perdidos.

E no meio disso tudo, o Governo nem se mostra arrependido. Para piorar a situação decide assinar um protocolo para socorrer os agricultores vitimas do mau ano agrícola.

Os Protagonistas, desse Protocolo, aqueles que outorgaram o protocolo são na verdade: a Senhora Presidente do PAICV, Dra. Janira Almada, a Sra. vice Presidente do PAICV e o Senhor membro da comissão Permanente e

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Responsável politico para Santiago Norte, e o Ministro titular da taxa da ecológica

Abro aqui um parêntesis para dizer, que nós estamos solidários para com as famílias vitimas do mau ano agrícola. Mas é nosso entendimento que não competiria ao INPS socorre-los. O governo podia socorrer-se dos fundos do Orçamento do Estado, para ajuda-los mas nunca dos dinheiros do INPS.

E a pergunta que se coloca é a seguinte: está o Governo autorizado a usar os dinheiros do INPS na forma que quiser?Está o governo autorizado a usar as contribuições dos trabalhadores e das empresas para as suas acções de campanha? È legal a utilização dos fundos do INPS para fins que não são os da Previdência social? Pode a tutela silenciar-se perante isso? Pior ainda deve a própria tutela tirar ganhos eleitorais e proveitos políticos com tudo isso?

Caros colegas,

As perguntas na verdade, são de retórica, pois as respostas todos nós conhecemos.Todos os cidadãos deste país, sabem tratar-se este protocolo de mais um esquema da presidente do PAICV, da sua vice-presidente,para render e colher mais alguns votos.

Trata-se de mais um esforço, ilegal, abusivo que tem por objectivo forçar a gratidão das pessoas, mante-las condicionadas para a cobrançafutura, em votos nos tempos de campanha que se avizinham.

Mas não se pode dizer que estejamos surpresos. Na verdade quando o Governo manda para o INPS um activo militante e membro dacomissão permanente do PAICV, para gerir a Instituição á semelhança do que aconteceu com a sua antecessora, jáse sabia que o resultado seria a continuação da instrumentalização e da partidarização, porque a função foi lhe dada, em troca da campanha interna que fez a favor da Presidente do PAICV.

O problema é que tudo tem limites. Se esta prática é de per si condenável a todos os títulos, mais vergonhosa e escandalosa se torna quando são os dinheiros da Previdência social, a serem utilizados em violação da lei e para puro benefício partidário.

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Senhor Presidente,

O que nós esperamos do INPS, é protecção na situação de doença e amparo na situação de velhice.

O que nós esperamos do INPS, é que os doentes sejam evacuados quando precisarem, que as receitas médicas sejam aviadas nas farmácias quando o utente necessitar, e que as despesas dos Exames de diagnóstico sejam reembolsadas. Esperamos do INPS que as consultas sejam marcadas a tempo e horas.

O povo das ilhas quer que a questão da sustentabilidade seja de facto agarrada e trabalhada. Esperamos pois, que o Governo promova a empregabilidade que é urgente para o alargamento da base dos contribuintes e para reforço e sustentabilidade do INPS.

Agradecemos por ultimo que se cumpra a postura e o desígnio Constitucional das instituições da Republica,que as instituições não sejam instrumentalizadas, e que a administração publica seja imparcial e servidora do seuPovo.

Por último, esperamos a bem da nação que seja revogado o acordo tripartido, porque ainda vamos a tempo.

Muito Obrigada Janine Lélis

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Esperamos também que o governo trabalhe efectivamente para garantir a sustentabilidade do sistema, e a sustentabilidade do sistema garante-se com a criação de emprego.

A sustentabilidade também esta em causa quando a economia não gera riqueza, quando a economia não gera emprego e quando a população activa estagna inviabilizando o aumento das contribuições.

MEMBRO DA COMISSAO POLITIA DO PAICV MILITANTE ACTIVO, NO MOMENTO SEGUINE , GENTE QUE VAI PARA A INSTRUMENTALIZACAO DO inpS, EM PERMANENTE ACTO ALEITORAL

Porque è assim, aqui e em toda a parte, as sociedades modernas criaram regimes de Previdência Social e aqui, em Cabo Verde a previdência social é gerida pelo INPS.

A previdência social é na verdade, um seguro social contratualizado pelo trabalhador para servi-lo nos momentos especiais em que este vê diminuída a sua capacidade de trabalho, como por exemplo nos momentos de doença, nas situações de maternidade e na situação de velhice etc Etc.

Como todos tem a compreensão de que precisam de cuidados de saúde e que precisam continuar a ter rendimentos mesmoquando chegar a reforma, todos consentem no pagamento de uma contribuição mensal que é descontada do salario por forma a se garantir no futuro.

A consciência social dessa necessidades dita a obrigatoriedade do sistema da previdência social, não podendo ninguém ( pelo menos de forma legal ) fugir ao pagamento das contribuições ao INPS que são impostas por lei.

Referências

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