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J. CARRÍNGTON DA COSTA

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Academic year: 2021

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J.

CARRÍNGTON DA COSTA

PROF. DE PALEONTOLOGIA NA UNIVERSIDADE DO PÔRTO COLABORA.DOR DOS SERVIÇOS GEOLÔGICOS DE PORTUGAL

As trilobites da família Calymenidà não são raras nos sedimentos paleozóicos portugueses e o seu estudo tem

ainda especial interêsse por mostrarem formas novas para a Ciência.

Consideramos aquela designação, por nos parecer mais lógica.vno seu lato sentido. "É·verdade que notáveis paleon-tólogos, como Oürích e Swinnerton, seguem opinião contrária, a de Pornpeck]. Êste admitiu duas famílias distintas -

Caly-menida e Homalonotida - mas reconhecendo-as descendentes

de fundo comum, os pticoparídeos.fôra levado a isso por julgar que o género Calymene derivara do Pharostoma, e êste, por sua vez, de um' de olenídeos, Bavariüa, enquanto os homolonitídeos se entroncavam no género Neseuretes. Pensava ainda que nemtôdas as espécies indicadas habitualmente sob a designação genérica Calymene, tinham tão próximo

paren-tesco, antes as pertencentes aos grupos C. Tristani Brongn. e C. Aragoi Rou. e ao subgénero PtycometopusSchmid., que opinava terem descendido, como as de Homalonotus, de Neseu-retes, deveriam constituir um outro género, Svnhomalánotus.

Sucede, porém, ter Cowper Réed verificado que ·os exemplares utilizados' para .constituírem : o suposto género Neseuretes,

correspondiam, na verdade, a espécies conhecidas de Catymene

e de Homalonotus, Assim, mesmo atendendo apenas às consí-derações feitas, não se justifica uma tal classificação,' quanto ao estabelecimento das duas famílias.

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*

*

*

As trilobites

Caiymenida

apresentam-se em Portugal a partir do Skidaviano. As que ocorrem neste andar são geral-mente bastante mal conservadas e têm sido atribuídas à espécie C.

Tristani

Brongn. É de pensar, porém, que, em muitos casos, antes deveriam ser consideradas como C. parvifrons Salter. O facto não é para admirar visto a grande seme-lhança existente entre as duas espécies: aShynhomalonotus

parvifrans

resembles S.

Trisiani

very c1osed. The form of the preglabellar field is alike in both species. The glabella of S. Tristani tapers more rapidly forwards and is more rounded .in frontthan in S. parvifrons, and the eyes also are less distantfrom thegíabella» (1). É aquêle carácter o mais, evidente.

C.

Tristani

ainda se encontra nas regiões de Valongo, do Buçaco e da bacia do Tejo até ao Caradociano, bem como no Lanvirniano e Landeilianoda Serra de Góis. Nery Delgado julgou reconhecer uma variedade com os sulcos da glabela apagados para a qual não deu designação especial, todavia, nas formas que incontestàvelmente podem ser classificadas como C. Tristani, o facto. mostra-se com tal desigualdade que apenas deve ser atribuído à fossilização.

Aquêle notável geólogo não registou o aparecimento de trilobites Calymenida, em Trás-os-Montes, porém, existem dois exemplares, da região de Moncorvo, na grande colecção de estratigrafia portuguesa,' organizada por nós na Faculdade, de Ciências do POrto. Foram colhidas em duas formações orddvi-cianas petrogràficamente diferentes, cuja idade não foi possível determinar em minúcia devido à escassez de fósseis. Um dos exemplares, em xisto ardósia, é um pigídio, muito

provável-mente de

Calymene

do grupo

Tristani;

o outro, em que apenas se notam mal distintas pleuras de uma trilobite daquele mesmo

(1) J. SHIRLEY - A redescription of the Known British Ordovician

Specíes of Calymene [s, I.) - Memoirs and Proceedings 01 the Manchester

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tipo, tem de curioso o encontrar-se em xisto metamórfico, sub-luzente.

C. Tristani ainda foi encontrada no distrito de Portalegre: - 2.700m a S. 65o a E. do sinal geodésico de S.Mamede -:

em

andar que não foi possível precisar, mas associada a outra trilobite da mesma família Piàsiacomia OEhlerti Kerfor., que tem, para o nosso País, certo valor estratigráfico como veremos. A rocha que as contém é um xisto mole cinzento-claro, tendo dissemina-das, de modo muito irregular,pequenas palhetas de moscovite. É muito provável que as formas indicadas para alguns locais por Delgado apenas como C. Tristanivar.,

digam antes respeito a diferentes espécies de Synhomanolotus, caso que procura-remos esclarecer em outra oportunidade. Nas formações skidawianas. portu-guesas, mas apenas na região de Valongo e na sua ligação para a de Laundos, foi ainda encontrada outratrilobite desta família, C. Salteri Rou. As espécies C. ptüchra Barr. e G. Aragoi Rou. são, pelo contrário, bastante íreqüentes do Lanvirniano ao Caradociano, em Valongo, Buçaco e Amêndoa. Quanto a C. tran-siensVern. et Barr., somente foi recolhida no Landeiliano do Buçaco. Nesta mesma região e na parte 'culminante do

Ordo-viciano julgou Nery Delgado reconhecer Fig. 1 -CalymeneT~i$tl!-ni , Brongn...· uma espécie nova do grupo G. incerta. s.Pedro-da-Cova, .

Barr., que denominou C. Gostai .(1);

infelizmente, . porém, não deixou dela' figuração -ou descrição, pelo que é impossível dizer qualquer coisa' a seu. respeito. Da família Calymenidts e. no Ordovicianoportuguês ainda se apresentam outras espécies, ma-s de: género diferente. Oshomolonitfdeos estão representados quer por indivíduos do subgénero

Eohomalonotus

Reed - que tantas afinidades mostra .' '(1:) J. F. NERY· DELGADO.,-Sistême Siluriquedu Portugal. Étude de Stratigraphie paléontologique-Lisboa, 1908.

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com

Srnhomatonotus -

como a forma tipo

Homaionotus

Broe-niarti Deslong., H. Deslonçchampsi de Trom. e algumas que

pela sua imperfeição apenas puderam ser aproximadas de

H. bohemicus Barr., quer por outras possivelmente referíveis

à forma tipo H. bisulcatus Salter, de Brogniartelia Reed. TOdas foram colhidas no Ordoviciano de Amêndoa. No Buçaco e em Valongo somente H. bohemicus. Quanto a H.

Deslong-champsi Trom. varogigantea Delg. (lan sp. n.), do Caradociano da bacia do Tejo, não é possível fazer referências pois não foi descrita nem figurada.

De maior dispersão são as trilobites do géneroPtasiacomia,

e tem entre nós particular importância a espécie PI. OEhlerti

Kerfor. por caracterizar, pela sua íreqüência, o Landeiliano, embora se mantenha ainda no andar seguinte. Aparece nas regiões do Buçaco, Amêndoa e Portalegre. No Ordoviciano médio daquelas duas primeiras regiões também se colheram exemplares de PI. brevicaudata Deslong.

É s6 mais tarde, no último andar do Ootlandiano e no primeiro do Devõnico, que voltamos a encontrar fósseis de

Calimenida, É em especial nas formações gresosas de transição entre os dois sistemas que ocorrem com abundância restos de

Humalonotus.foram atribuídos por Delgado a muitas espécies,

mas as suas classificações não têm podido ser mantidas, devido, certamente, ao mau estado de fossilização dos exemplares que aquêle notável geólogo estudou.

São do Ludlowiano H. Vlannai Carro (l) de Laundos (Póvoa-de-Varzim), e H. Machado-Costai Carro (2) de Porta-legre. Muito semelhantes à daquela espécie são outras colhidas a 200m

a S. 67° a O. da pirâmide de Bando (Mação). Há, porém, diferenças importantes que comunicámos ao Congresso reali-zado em Salamanca (8) e que aqui somos forçados a indicar de . (1) J. CARRlnGTOn DA COSTA-Subsidio para o estudo do género Homalonotus - Publicações do Mus. e Labor. Miner. e GeoI. da Fac. de Ciêll.·do Pôrto, n.O XIX, 1940.

(2) Id, --.:Nova espécie fóssil do Gotlandiano do Alegrete - Boletim do Mus; de Miner. e GeoI. da Universidade de Lisboa, n.O 78, 1940. .

(3) Id, - Trilobites dos «Grés Superiores;' - Comunicação apresen-tada ao Congo de. Saragoça da Assoe. Esp, para o Avanço das Ciências, 1940.

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novo, em parte, por não terem sido ainda dados à estampa os trabalhos ali apresentados. A glabela é quâsi quadrada, com-pletamente lisa e não apresenta a característica lobação, com expressão de Caiymene " os lobos oculares ainda que mami-formes são um pouco menos volumosos; o sulco occipital apresenta-se também recto e nitidamente marcado, mas o anel occipital não mostra, como na espécie de Laundos, dilatação na região média, o que deve resultar da falta de lobação da glabela; a maior glabela observada mede 14=

X

14= e a maior de H. Viannai, até- hoje conhecida, atinge 21mm

X

19=. Os pigídios diferem dos de H. Kníghtii Kõnig-espécie de que foram aproximados os restos colhidos por Delgado nesta região - por serem bem trilobados e por possuírem no ráquis, que ultrapassa o bordo pigidial, nove anéis; mais se assemelham aos de H. Barrandei Rouault em que tal facto sucede mas que

tem nove anéis, e sôbre tudo aos de H. Viannai pois, como

nêles, existem quatro sulcos pleurais; contudo, pela terminação do pigídio em pequena ponta afasta-se destas duas últimas espécies, aproximando-se de H. crassicauda Sandb; mas nesta há mais anéis e mais sulcos.

Dissemos' então: Em virtude das analogias e diferenças apresentadas seria talvez legítimo criar uma nova espécie para êstes fósseis, porém como tivéssemos encontrado ultimamente alguns pigídios de H .. Viannai com oito nítidos anéis e não possuímos suficiente número de exemplares, achamos preferível considerar apenas duas' variedades, tendo sido a da Mação designada por a. Cautelosamente procedemos então e bem fizemos, pois ao rever as colheitas feitas em Valongo -210m a N. 45° a E. de Ervedosa - encontramos bastantes pigídíos e escudos cefálicos de Homalonotus. Logo à primeira vista,ainda que mal conservados, notámos a sua extraordinária semelhança com os de fi. Viannai. Alguns escudos cefálicos são perfeita-mente idênticos aos encontrados em Laundos, sendo bem nítida a lobação caliménica na glabela, cujo limite anterior é arredon-dado e os ângulos posteriores sem vértices; o sulco occipital é também quási recto e vincado, e o anel occipital apresenta a pequena dilatação na região média. Outros, porém, têm a glabela e o anel sem dilatação, como os dos exemplares

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reco-Ihidos na bacia do Tejo. Somos, por isso, levados a pensar

que tal diferença seja apenas devida à fossilização. Mas nos

pigídios encontrados em Ervedosa há mais uniformidade . São

pequenos, aparentemente estreitos por serem mais ou menos

convexos no sentido longitudinal, mas bastante no transversal,

Fig.2. 1-Plcesiacomia 9Eh1el'tiKerror , - Lan deiliano- Pereir a(Mação). 2:-CalYlIlene Salteri Rou. - Lándeiliano- BoloÇ(Gondomar) . 3- Pigídio de H01llal on otus Viannai Car r ov~r: a.- Ludlowianõ'"'- Bando de Santos(Mação). 4- Escudo

'ce fá li co da mesma vari edade. 5,6,7e8- Pigídios de Homalonotús Viannai CarrovaroValollge'll8Ísnovo varo - Gediniano? - Erv ed osa (Valon g o). 9- Es

-cudo cefálico da.m esm a variedade: 10e11- Pig ídiode HomalonotusMend es--Correiai Ca r r o-'Gediniano - S. Mamede (Por t al egr e). 12- Escudo cefálico da mesmaesp écie: 13- Homalonotus cr,gigasReem.- Ge diniano - S. Mamede

(Port a le g r e). '-.. .

que lhes dá'configuração geral triangular: a segmentação é

bem distinta e os.. sulcos dorsais muito nítidos : o râquis, com

oito anéis, é regularmente cónico, ultrapassa o- bordo das

pleuras .passando a cilíndrico -glo boso e liso, terminando em

pequena ponta em formade goteira', que em muitos exemplares

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seu bor do distal que se encurva, de um e outro lado, em direcção ao último anel pigidial, torna mais evidente a ex

tremi-dade lisa. Nery Delgado quando estudou a fauna dêstes grés comunicou ter encontrado bastantes Homalonotus que conside-rou como de espécie nova, afim de H. delphinocephaius Oreen., mas, como quási sempre acontece, não deixou qualquer descri-ção ou figuradescri-ção. Esta espécie deiohinacephalus é a forma tipo do subgénero Trimerus Oreen, e, de modo algum nêle

pode ser incluída a trilobite de que tratamos, pois não apre-senta escudo cefálico mais ou menos triangular e alongado

- pelo contrário, é mais desenvolvido na largura - não tem área preglabelar muito desenvolvida, a trilobação do pigídio não é apagada, etc. Faltam-lhe assim as principais caracte-rísticas daquele subgénero.

Por tôdas as observações feitas, consideramos a trilobite, agora descrita, apenas como uma variedade de H. Vlannai,

que designaremos por valong ensis.

A idade do terreno em que esta nova variedade foi encon-trada não está ainda convenientemente determinada. Parece que seria lógico julgar que tal faixa de grés seja a continuação daquela .outra de Laundos que,'por conter Pterinea retroflexa Wahl. e Orammysia cingulata Hising., se admite ser mais

pro-vàvelmente ludlowiana; porém, Delgado informou ter

encon-trado no depósito de Ervedosa as espécies Avicula pseudo-lavls

OEhlert. e Orthotetes hipponyx Schnurt., o que lhe marca idade mais moderna, gediniana.

Temos entre mãos o estudo dessa íauna, mas os fósseis obtidos até agora são tão maus que ainda nos não foi possível chegar a qualquer conclusão segura.

Outros calimenídeos do Devónico apresentam-se no dis

-trito de Portalegre. As várias espécies indicadas por Delgado

não foram confirmadas. O Prof. Pruvost apenas reconheceu um único tipo de trilobite que classificou como H.'cf.gigas

Rce

m,

(1). Foi-nos possível obter uns poucos de Homalonotus

(1) PIERRÉ Pnuvosr- Observaitons sur les terrains dévonniens et carbonifé res âu Portugal et sur leurfaune - Com. do Servo Geol. de Port.; tômo X, Lisboa, 1914.

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colhidos: no mesmo local- SOam a N. 110

a E. da pirâmide de S.Mamede. Notámos que alguns, pela largura da cabeça e reduzida zona preglabelar, poderiam ser daqueles que Delgado pensou pertencerem a espécie nova afim de H. Knightii Krenig.; contudo, devido ao seu péssimo estado, nada é possível dizer com segurança. Pelas depressões oblongas situadas junto aos cantos inferiores da glabela, êstes exemplares antes, se apro-ximam de H. scabrosus Koch, espécie que foi julgada equiva-lente a H. gigas. Julgamos por isso lógico classificá-los como propôs o Prof. Pruvost. Outros, porém, são bastante diferentes e não' podem ser considerados como do subgénero Dlgonus

Oürich. Por não terem os caracteres de formas já descritas, forçoso nos foi estabelecer uma nova espécie que dedicámos ao nosso ilustre colega e prezado amigo Prof. Mendes Correia, a quem fomos substituir na regência do curso de Paleontologia. A sua descrição foi comunicada ao I Congresso Nacional de Ciências Naturais, mas, como os trabalhos ali apresentados não foram ainda impressos, vemo-nos obrigados a fazer aqui a sua figuração e a indicar, em resumo, os seus principais caracteres e relações paleontológicas (1).

O escudo cefálico, mais largo do. que comprido, tem contôrno anterior em segmento de círculo.. O conjunto da glabela e faces fixas é sem i-elíptico e mostra, no maior exem-plar, 20 mm. de comprimento. A área preglabelar, não trun-cada, é bem nítida apesar de apenas atingir 2 mm. A glabela, quási tão comprida como larga, parece alongada por se estreitar no bordo anterior; os seus cantos são quási ângulos rectos. As faces fixas são estreitas; as linhas de sutura seguem mais ou menos .paralelarnente aos lados da glabela, unindo-se em curva de grande raio. Os lóbulos oculares, pequenos, encontram-se, aproximadamente, a meia altura da glabela e pouco afastados. O sulco occipital é bem marcado e recto. O anel occipital apresenta-se suficientemente largo para quási chegar a atingir,

(1) J. CARR1NGTON DA COSTA - Acêrca-das Trilobites do Geâiniano de S. Mamede - Comunicação apresentada ao I Congresso Nacional de Ciências

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neste sentido, as dimensões da zona preglabelar. O pigídio é sem i-oval e regular - o maior atinge 21 mm. de comprimento e 28 mm. de largura. A segmentação é bem nítida tanto no rãquis como nas pleuras, mas nestas não atinge o bordo do pigídio que, por isso, possui margem contínua em todo o contôrno livre; os sulcos dorsais são indistintos, continuando-se nas pleuras os de delimitação dos anéis; apenas ligeiro

estran-gulamentoindica os lados do ráquis que é regularmente cónico e mais estreito do que as pleuras; há sete anéis pigidiais, mas o último é por vezes pouco individualizado; os seus prolonga-mentos pleurais encurvam-se e descaem de tal modo que os terminais correm quási paralelamente à extremidade do ráquis ; êste, que parece ser liso, é um tanto acuminado e não ultrapassa o bordo pigidial. A região torácica é mal conhecida.

Homalonotus MendeS-Correiai Carr., pela largura do râquis

em relação às pleuras e pelo modo como as linhas de sutura facial se unem na frente, afasta-se, sem dúvida alguma, das dos dois subgéneros Trimerus Oreen e Kcenigia Salter. Também não pode ser incluída em Dlgonus Oürich., por a zona

pregla-belar não ser truncada anteriormente, e direita ou côncava, as suturas faciais não se dobrarem abruptamente junto da margem frontal, e, ainda, por apresentar trilobação muito pouco nítida e pigídio com ponta rornba.

Por tôdas essas diferenças é bem distinta das espécies

delphinocephaius, Knighiii e gigas.

Devido aos caracteres observados a nossa espécie só poderá ser incluída no subgénero Parahomalonotus Reed. Écom a forma tipo, H. Oerviüei Vern., que apresenta mais analogias,

todavia dela bem se afasta, pois aquela atinge grandes dimensões, possui glabela mais alongada com cantos distais arredondados, olhos mais posteriormente colocados, e mostra maior número de anéis raquidianos continuando-se nas pleuras.

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A não ocorrência de trilobites da famflia Catymenida em Portugal, no Valentiano e Wenlockiano, deve-se, decerto, à importante alteração defácies, produzida no final do Ordo-vícíano, devida a movimentos que então modificaram profun-damente as condições bati métricas do mar siluriano.

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