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Aspectos Regulatórios do Fechamento de Mina

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1

13º CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO

Miguel Antonio Cedraz Nery, DSc Diretor- Geral do DNPM

Aspectos Regulatórios do

Fechamento de Mina

(2)

2

Mapa de Distribuição das áreas Oneradas no DNPM

2007

(3)

• Promover a inclusão social;

• Gerar emprego e renda

• Elevar o nível de distribuição de renda;

• Diminuir as desigualdades regionais;

• Melhorar a qualidade de vida de toda a população;

• Suprir as necessidades da sociedade por produtos de base

mineral;

• Garantir dos recursos minerais para as gerações futuras.

•Diminuir a vulnerabilidade externa da economia;

• Aumentar a competitividade da indústria brasileira no

cenário internacional;

• Controlar e minimizar os impactos ambientais e promover a

recomposição das áreas degradadas pela mineração;

(4)

Etapas de um Projeto de Mineração

Etapas Fases Procedimentos Resultado Prospecção Estudos

Preliminares Análises dos Ambientes Geológicos Seleção de Província Mineral Reconhecimento

Geológico Métodos Aéreos indiretos e prospecção geoquímica Alvo Selecionado Pesquisa Mineral Exploração Mapeamento Geológico Ocorrência Mineral

Delineamento Controle da Mineralização Depósito mineral Avaliação Quantificação e

Caracterização Tecnológica Jazida Mineral Lavra Projeto e

Desenvolvimento Planejamento de Lavra e Preparação das Frentes Abertura da Mina Explotação Produção do Minério Mina em Atividade Descomissionamento

de Mina Desativação Operações de Desmobilização da Lavra Fim da Atividade e Recuperação Ambiental Fechamento Recuperação Ambiental Liberação da área da

(5)

O fechamento de mina

•Atualmente é compreendido com um processo que acompanha toda a vida produtiva do empreendimento mineiro.

• Encerra as atividades de desativação e reabilitação das áreas impactadas, marcando o início da fase de monitoramento e manutenção das medidas implantadas

•o fechamento da mina influencia diretamente o modo de vida, a maneira de agir e pensar no mundo social e econômico das comunidades, com reflexos no âmbito da ordem jurídica

• O fechamento final é atingido quando o critério de fechamento, um padrão de desempenho acordado entre os envolvidos no processo, demonstra que o sucesso do programa de fechamento foi alcançado.

• O envolvimento da comunidade no processo de fechamento é tão importante quanto à observância da legislação que rege o processo

•Fundamental no estabelecimento das alternativas de usos possíveis para a área reabilitada, e na escolha da alternativa aceita como a mais viável

(técnica e economicamente) e adequada para o sítio, após a conclusão do processo de fechamento.

(6)

Uma receita em prol do desenvolvimento sustentável das

comunidades;

Necessita regulamentar as formas de aplicação desses

recursos financeiros.

Pode contribuir sobremaneira para a diversificação da

atividade econômica no período pós-fechamento

A CFEM é a contraprestação paga pelo detentor da

concessão de lavra pela utilização do bem público que

lhe foi concedido pelo Estado, em proporção e valores

estabelecidos em lei.

(7)

12% para a União;

23% para o Estado onde for extraída a

substância mineral;

65% para o

Município

onde ocorre a

atividade produtiva.

(8)

• 3% para minério de alumínio, manganês,

sal-gema e potássio.

• 2% para ferro, fertilizante, carvão e

demais substâncias.

• 0,2% para pedras preciosas, pedras

coradas lapidáveis, carbonados e metais

nobres.

(9)

Aplicação das Receitas da CFEM:

• projetos que direta ou indiretamente revertam em prol da

comunidade local;

• melhoria da infra-estrutura, da qualidade ambiental, da

saúde e da educação;

• levantamentos geológicos básicos.

Os recursos originados da CFEM só não podem ser

aplicados em pagamento de dívida ou no quadro

permanente de pessoal.

(10)

Evolução da Arrecadação da CFEM

(Em R$ Milhões) 2009* - Até 31 de Agosto)

0

200

400

600

800

1.000

(11)

Efeitos Decorrentes do Fechamento de Mina

• Impacto Econômico

– Se a mineração é a principal Atividade Econômica no município, o

seu fechamento pode conduzir a sucumbência da cidade, a

exemplo das cidades-fantasmas;

• Impacto Social

– Com o fechamento da Mina, não se gerará renda e se deixará de

circular a riqueza e de movimentar a atividade econômica da região.

O desemprego decorrente do encerramento da atividade afeta

diretamente a população.

• Impacto Ambiental

– Se não forem adotadas as medidas preventivas, ou de reabilitação

tempestiva da área degradada, o impacto pode nunca vir a ser

solucionado e a área nunca será recuperada.

– Uma barragem de rejeito pode trazer repercussões ao

meio-ambiente até a posteridade.

(12)
(13)
(14)

Etapas do Fechamento de Mina

• Descomissionamento:

Conjunto

de

operações

necessárias para para a perfeita garantia da desatvação

da mina, visando devolver o local para outros usos pela

comunidade;

• Reabilitação: são reparados os impactos da mineração

sobre o meio ambiente

• Monitoramento e Manutenção: acompanhamento dos

efeitos posteriores sobre o ambiente, após o

encerramento da mina, mesmo tendo havida a

reabilitação da área;

• Pós-Fechamento: liberação da área para outros fins.

É fundamental a elaboração do Plano de Fechamento de Mina inserido no Plano de Aproveitamento Econômico

(15)

Conceito de Área Minerada

Entende-se por área minerada, de acordo

com as Normas Reguladoras de Mineração

do DNPM - NRM 21, toda área utilizada na

atividade mineira, tais como a própria mina,

os depósitos de estéril e de rejeitos, as

áreas construídas, as vias de circulação e

demais áreas de servidão.

(16)

• Critérios para se considerar uma área minerada como ambientalmente

recuperada

–Uniformiza as exigências técnicas e orienta as ações da fiscalização;

– Efetuar levantamento da situação atual de áreas já mineradas;

– Engloba o tratamento do passivo, bem como as situações atuais

• Desenvolvimento, validação e aferição de

indicadores de sustentabilidade para a mineração:

– Poderão ser úteis na atividade de fiscalização e monitoramento

ambiental, contribuindo para a objetividade da análise e para o

aperfeiçoamento da própria legislação;

• Critérios de valoração de dano ambiental:

− Possibilidade do estabelecimento de garantia financeira, evitando

prejuízos ao Estado em função da atividade de particulares;

(17)

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(18)

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração

NRM-19 Disposição de Estéril, Rejeitos e Produtos

A disposição de estéril, rejeitos e produtos deve observar os seguintes

critérios:

a) devem ser adotadas medidas para se evitar o arraste de sólidos para o

interior de rios, lagos ou outros cursos de água conforme normas

vigentes;

b) a construção de depósitos próximos às áreas urbanas deve atender

aos critérios estabelecidos pela legislação vigente garantindo a mitigação

dos impactos ambientais eventualmente causados;

c) dentro dos limites de segurança das pilhas não é permitido o

estabelecimento de quaisquer edificações, exceto edificações

operacionais, enquanto as áreas não forem recuperadas, a menos que

as pilhas tenham estabilidade comprovada;

d) em áreas de deposição de rejeitos e estéril tóxicos ou perigosos,

mesmo depois de recuperadas, ficam proibidas edificações de qualquer

natureza sem prévia e expressa autorização de autoridade competente;

(19)

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração

NRM-19 Disposição de Estéril, Rejeitos e Produtos

A disposição de estéril, rejeitos e produtos deve observar os seguintes

critérios:

e) no caso de disposição de estéril ou rejeitos sobre drenagens, cursos

d´água e nascentes, deve ser realizado estudo técnico que avalie o

impacto sobre os recursos hídricos, tanto em quantidade quanto na

qualidade da água;

f) quando localizada em áreas a montante de captação de água sua

construção deve garantir a preservação da citada captação;

g) deve estar dentro dos limites autorizados do empreendimento e

h) ndevem ser tomadas medidas técnicas e de segurança que permitam

prever situações de risco.

(20)

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a) relatório dos trabalhos efetuados;

b) caracterização das reservas remanescentes;

c) plano de desmobilização das instalações e equipamentos que compõem a infra-estrutura do empreendimento mineiro indicando o destino a ser dado aos mesmos;

d) atualização de todos os levantamentos topográficos da mina; ]

e) planta da mina na qual conste as áreas lavradas recuperadas, áreas impactadas recuperadas e por recuperar, áreas de disposição do solo orgânico, estéril, minérios e rejeitos, sistemas de disposição,vias de acesso e outras obras civis;

f) programas de acompanhamento e monitoramento relativos a: I-sistemas de disposição e de contenção;

II- taludes em geral;

III-comportamento do lençol freático e; IV- drenagem das águas;

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração

(21)

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g) plano de controle da poluição do solo, atmosfera e recursos hídricos,com caracterização de parâmetros controladores;

h) plano de controle de lançamento de efluentes com caracterização de parâmetros controladores;

i)medidas para impedir o acesso à mina de pessoas estranhas e interditar com barreiras os acessos às áreas perigosas;

j) definição dos impactos ambientais nas áreas de influência do empreendimento levando em consideração os meios físico, biótico e antrópico;

k) aptidão e intenção de uso futuro da área;

l) conformação topográfica e paisagística levando em consideração aspectos sobre a estabilidade, controle de erosões e drenagens;

m) relatório das condições de saúde ocupacional dos trabalhadores durante a vida útil do empreendimento mineiro;

n) cronograma físico e financeiro das atividades propostas. Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração

(22)

No projeto de reabilitação de áreas pesquisadas, mineradas e impactadas deve constar no mínimo os seguintes itens:

a) identificação e análise dos impactos ambientais diretos ou indiretos sobre os meios físico, biótico e antrópico;

b) aspectos sobre as conformações paisagística e topográfica, observando-se:

I- estabilidade;

II- controle de erosão; III- drenagem;

IV- adequação paisagística e topográfica e V- revegetação;

c) programa de acompanhamento e monitoramento;

d) planta atualizada na qual conste a situação topográfica atual das áreas a serem reabilitadas;

e) aptidão e uso futuro da área;

f) apresentar mapas, fotografias, planilhas e referências bibliográficas e g)cronograma físico e financeiro do plano de reabilitação.

NRM-21

Reabilitação de Áreas Pesquisadas, Mineradas e

Impactadas

(23)

Na fase de requerimento de lavra

1.Entrega do PFM junto ao Plano de Aproveitamento

Econômico (PAE).

2.Análise do PFM.

•Exigências, se necessário.

1.Aprovação do PFM no contexto do PAE.

2.Acompanhamento do PFM através de vistorias

periódicas, análise de RAL, etc.

•Exigências;

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E

APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM)

(24)

Na fase de operação

1.Exigência para a apresentação do PFM em um prazo de

06 meses.

•A critério do DNPM, este prazo poderá ser prorrogado.

1.Entrega do PFM.

2.Análise do PFM.

•Exigências, se necessário.

1.Aprovação do PFM.

2.Acompanhamento do PFM através de vistorias

periódicas, análise de RAL etc.

1.Exigências;

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E

APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM)

(25)

Com pedido de renúncia ao Título de Lavra

1.Comunicação do fim das atividades de lavra acompanhado de PFM com

caráter executivo.

2.Análise do PFM.

•Exigências, se necessário..

1.Acompanhamento e fiscalização do cumprimento do PFM através de

vistorias.

•Exigências, se necessário.

•Advertências, notificações, autuações, etc.

1.Apresentação de Relatório Final de execução do PFM.

2.Análise do Relatório.

•Vistorias

•Exigências, se necessário

•Aprovação

1.Comunicação do Fechamento de Minas.

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E

APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM)

(26)

•O PFM deverá ser atualizado a cada 05 anos de atividade da

mina, quando houver alterações neste período.

•O PFM final executivo deverá ser apresentado 01 ano antes da

data prevista para encerramento das atividades de lavra.

•A aprovação do Plano de Fechamento da Mina e certificação do

fechamento não implica em liberação das demais obrigações

oriundas de outras legislações vigentes.

•A renúncia ao título minerário só poderá ser concedida quando

todas as unidades mineiras existentes em um mesmo processo

estiverem com seus respectivos PFM aprovados e executados.

•Após o período de 05 (cinco) anos, contado a partir da

publicação da aprovação do Relatório Final de Desativação e

Fechamento no órgão de imprensa oficial, sem ocorrências de

danos ambientais, o Título Minerário estará apto à renúncia e a

área poderá ser desonerada para outros usos futuros.

(27)

IMPACTOS AMBIENTAIS

ASSOCIADOS À GESTÃO DA SEGURANÇA DE

BARRAGENS

(28)

Segurança de Barragem

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Barragens de Rejeito

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Projeto de Barragens de Rejeito

Uso de Sistemas Computacionais para Elaboração de Projetos e Barragens de Rejeito

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1. Promover monitoramento e acompanhamento

das ações de segurança empregadas pelos

responsáveis por barragens;

2. Reunir informações que subsidiem práticas de

gerenciamento governamentais quanto aos

aspectos de segurança;

3. Estabelecer concordâncias de natureza técnica

que permitam a avaliação da adequação aos

parâmetros estabelecidos pelo poder público.

(36)

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Dano mínimo

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Muito baixa

Dano moderado

Nenhuma

Baixa

Dano substancial

Alguma

Alta

Dano excessivo

Significativa

Muito alta

Econômico, social e danos ambientais Perdas de vidas Conseqüência de ruptura

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(44)

Recuperação

de Áreas

Mineradas

Planejamento

Lavra

Recomposição Topográfica

Disposição do Solo Vegetal

Controle de Erosão

Correção da Qualidade dos Solos

Revegetação

Monitoramentos

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Uso futuro sustentável, da terra,

após a atividade mineira

(45)

Recuperação

Ambiental da Bacia

Carbonífera de Santa

Catarina

Recuperação

Ambiental da Bacia

Carbonífera de Santa

Catarina

(46)

Composição

Ministério do Meio Ambiente - MMA

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis- IBAMA

Ministério de Minas e Energia - MME

Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT

Governo do Estado de Santa Catarina

Comitês de Bacias - Rios Tubarão, Urussanga e Araranguá

Associações de Municípios da Região da Bacia Carbonífera de Santa

Catarina - AMESC, AMREC e AMUREL

Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa

Catarina - SIECESC

Entidades Não-Governamentais - ONG

Ministério Público Federal - MPF

Ministério público Estadual - MPE

UNESC, UNISUL e Federação dos Trabalhadores da Indústria de

Extração de Carvão - FTIEC

Comitê Gestor para a Recuperação Ambiental

da Bacia Carbonífera de Santa Catarina

Comitê Gestor para a Recuperação Ambiental

da Bacia Carbonífera de Santa Catarina

(47)

Estrutura do Plano

Estrutura do Plano

Estrutura do Plano

PROGRAMAS

PROGRAMAS

SUB - PROGRAMAS

SUB - PROGRAMAS

(48)

1. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO

AMBIENTAL 2. PROGRAMA DE GESTAO TERRITORIAL SUB-PROGRAMAS SUB-PROGRAMAS

1.Recuperação de Áreas Degradadas 1. Zoneamento Ecológico e Econômico 2.Recuperação de Recursos Hídricos 2. Integração com a Agenda 21 e Planos de

Bacias 3.Controle e Licenciamento das Atividades

Potencialmente Poluidoras 4.Integração e Inovação Tecnológica

5. Incentivo de Atividades que Promovam a Recuperação

3. PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA 4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO

SUB-PROGRAMAS SUB-PROGRAMAS

1. Saneamento Básico 1. Alternativas para o uso sustentável do Carvão Mineral

2. Drenagem e Controle de Cheias 2. Educação Ambiental

3. Logística de Transporte 3. Incentivo ao desenvolvimento e a geração de emprego e renda

4. Geração e Distribuição de Energia 4. Comunicação

Estrutura do Plano

Estrutura do Plano

(49)

Evolu

Evolu

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cnicas de Gestão Ambiental

cnicas de Gestão Ambiental

RECUPERA

RECUPERA

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ÃO AMBIENTAL DA BACIA

ÃO AMBIENTAL DA BACIA

CARBON

(50)

PRINCIPAIS EFEITOS

PRINCIPAIS EFEITOS

DRENAGEM

DRENAGEM

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CIDA

CIDA

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS (O

2

e H

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O)

PROVOCAM A OXIDAÇAO

DO SULFETO FERROSO (PIRITAS)

NO MINÉRIO DE CARVÃO

E NA ROCHA ENCAIXANTE

• A ÁGUA TORNA-SE CORROSIVA

• O ECOSSISTEMA FLUVIAL SE DEGRADA ATÉ QUE SE TORNE INVIÁVEL PARA MUITAS

FORMAS DE VIDA AQUÁTICA • HÁ AUMENTO DA

SOLUBILIDADE DE METAIS PESADOS → ÁGUAS TÓXICAS

GERAÇÃO

DE ÁGUAS

ÁCIDAS

(51)

Bocas de Minas Abandonadas

Bocas de Minas Abandonadas

absorvem a drenagem

absorvem a drenagem

Superficial

Superficial –– áágua boagua boa

Bocas de Minas Abandonadas

Bocas de Minas Abandonadas

Liberam para a drenagem

Liberam para a drenagem

Superficial

Superficial –– áágua contaminadagua contaminada

(52)

Aberturas de Minas Abandonadas

Aberturas de Minas Abandonadas

DAM

DAM -- Drenagem Drenagem ÁÁcida de Minacida de Mina

(53)

PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINA

PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÇÃOÃO

Antigas minas de carvão

abandonadas

Técnicas Indicadas:

-Tratamento Passivo

-Tratamento Químico

-Tamponamento

- Preenchimento “Back Fill”

(54)

Antigos depósitos de rejeito expostos

Técnicas Indicadas:

- Conformação e Drenagem

- Cobertura Seca

- Encapsulamento

PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINA

PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÇÃOÃO

(55)

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T

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É

CNICAS DE CONTROLE E REMEDIA

CNICAS DE CONTROLE E REMEDIA

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TRATAMENTOS

TRATAMENTOS

1) Coberturas secas

ESTRATOS IMPERMEÁVEIS

PRECIPITAÇÃO

COBERTURA IMPERMEÁVEL REJEITOS GERADORES DE ACIDEZ

EFLUENTES NÃO ÁCIDOS

(56)

COBERTURA SECA E DRENAGEM

(57)

1a) Depósito de rejeitos do Lavador da Santa Rosa Fev/99 Fev/99 1b) Cobertura com solo laterítico argilo-arenoso compactado Jul/99 Jul/99 1c) Fixação da cobertura com gramíneas Nov/01 Nov/01

COBERTURA SECA E DRENAGEM

(58)

Mineração de Carvão

Junho/2003

Área de Bota-fora de em fase de Recuperação

Ambiental

(59)

Utiliza

Utiliza

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ão de cava de minera

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como Aterro de Res

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Urbanos

Urbanos

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ARSU

ARSU

O último corte de lavra de uma determinada área da

Mina do Recreio foi preparado de modo a ser utilizado

com local para disposição final de resíduos sólidos

urbanos

O projeto foi licenciado pela FEPAM entrando em

operação no final de 2001, atualmente a Central de

Resíduos do Recreio recebe resíduos urbanos de 99

municípios em um raio de 350 km em seu entorno

(60)

Frente de Lavra de Carvão

(61)

Instalação da Geomembrana

(62)

ARSU -

Obras de Construção

Argila em Compactação

Areia - Camada de Detecção

Argila Compactada

(63)

Experiências de Fechamento de

Mina no Brasil

Reabilitação da Áreas

Mineradas

(64)

• O Gescom é um Projeto Ministério do Meio Ambiente (MMA) e que tem hoje parceria com o DNPM;

• O enfoque do GESCOM não é apenas ecológico e sim sócio-ambiental.

• O processo é progressivo. A lógica não se restringe ao processo de licenciamento ambiental apenas.

• È fundamental cumprir as exigências ambientais, mas, é muito importante inserir a coletividade na construção de alternativas sustentáveis.

• O DNPM tem orientado seus técnicos para trazer para São Thomé das Letras a experiências em outras áreas.

• Já foram cadastradas mais e 270 frentes de lavra.

• Em sua maioria, essas frentes encontravam-se em situação irregular.

•A empressa fazia o requerimento do direito minerário, mas não possuia o título de explotação.

• Buscou-se repassar a orientação de como se fazer para regularizar. O MP acompanhou todo o trabalho.

• Após a regularização do direito minerário, o GESCOM deverá executar projeto de recuperação ambiental nas áreas impactadas.

Projeto Gescom

Gestão de Conflitos na Mineração

Quartzito de São Tomé das Letras - MG

(65)

Vista geral da área impactada de São Thomé das Letras

Atividade irregular de Quartzito em São Tomé das

Letras - MG

(66)

66

Áreas reabilitadas com espécies nativas nas proximidades de Belo Horizonte (MG). Região da Mata do Jambreiro, com 912 hectares.

Referência de área remanescente da Mata Atlântica, com grande biodiversidade. Atualmente, Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN.

(67)

Área

em Lavra em RecuperaçãoÁrea

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL CONCOMITANTE À LAVRA

(68)

Mina do Buti

Mina do Buti

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Leste

Leste

Utilização de área recuperada para pecuária

(69)

Mina do Buti

Mina do Buti

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Leste

Leste

Lago construído em área minerara e recuperada

(70)

Siltito

RECOMPOSIÇÃO TOPOGRÁFICA

(Manutenção da Estratigrafia Original do Terreno)

Argila Solo

Área em Recuperação

(71)

Retorno da fauna às áreas recuperadas

Minas do Recreio/ Buti

(72)

Área plantada com acácias 160 ha Área em lavra Área recuperada 620 ha

Mina do Recreio

Mina do Recreio

Julho/2001 Utilização das áreas recuperadas para plantio de acácia negra

(73)

Área Revegetada Área Reconstituída

Topograficamente

(74)

Mina Sertão

(75)

Bota-fora Mina Sertão em fase de

reabilitação

(76)

Vista área de bota fora e mina

parcialmente reabilitados

Mina Reabilitada

(77)

Bacia de rejeito em operação

(78)
(79)

Detalhe de mudas plantadas no bota-fora e na

cava reabilitada

(80)

Bota-fora da Mina Antena em fase de

reabilitação

(81)

Plataformas não

reabilitadas

Plataformas

reabilitadas

(82)

Alguns exemplos de minas e áreas já reabilitadas pela VALE no Brasil

Imagens ANTES: (2001) Tanques de lixiviação, com a Planta em fase final de operação e DEPOIS: (2002) Área toda coberta com material das pilhas lixiviadas e com uma camada de 50 cm de solo para viabilizar a vegetação.

Área sem reabilitação (2002 e 2003) na mina de Riacho dos Machados

Imagens “antes (2001) e depois (2003)” da reabilitação ambiental em taludes na mina de Caeté

Imagens “antes (1997)” e “depois (2002)” da reconformação e revegetação no Lago de Rejeito de Maria Preta

Camilla P.M. Lott, Gustavo D. Bessa, Otoniel Vilela

(83)

!

"

#

(84)

Raia Olímpica as margens do Rio Pinheiro – São Paulo

Antigos Portos de Areia

(85)
(86)

CAMAQUÃ

(87)

Vale – US$ 358,7 milhões Kinross – R$ 105 milhões

Mineração Rio do Norte – R$ 64,2 milhões Samarco – R$ 36,7 milhões

AngloGold Ashanti – R$ 33,6 milhões Lafarge Cimentos – R$ 1,6 milhão

Anglo American Brasil – 20% do investimento anual Sama – 2,7% do investimento anual

Carbonífera Catarinense – 1% do investimento anual Yamana – US$ 46,2 milhões

Provisão de Recursos Financeiros para o Fechamento de

Mina

(88)

&

• Importância da garantida do atendimento das necessidades

de consumo de insumos minerais pela população;

• Instalação de um empreendimento mineiro é fator de

desencadeamento do desenvolvimento econômico local e

regional

• Benefícios diretos: geração de emprego, renda, tributos,

compensações financeiras;

• Quando verticalizada, permite a implantação de outros

segmentos industriais consumidores de bens minerais nas

respectivas micro-regiões.

• Necessidade de Integração das três esferas administrativas

com vistas a elevar a eficiência da fiscalização e e eficácia

da Arrecadação da CFEM.

• Crescimento do IDH nos municípios onde ocorre a

produção mineral e que são arrecadadores da CFEM.

(89)

Os Governos esperam que o desenvolvimento mineral seja um

motor de crescimento econômico sustentável;

As comunidades locais esperam que a indústria proporcione

empregos, infra-estrutura e outros benefícios que neutralizem os

riscos e os impactos que as afetam e que sua situação melhore

após o empreendimento;

Os trabalhadores da indústria esperam condições de trabalho

mais seguras e saudáveis, melhores salários, melhor qualidade de

vida comunitária, qualificação profissional e alternativas no final da

relação de trabalho;

As organizações ambientais esperam um padrão de desempenho

das mineradoras cada vez maior e que a indústria evite áreas

ecológica e culturalmente sensíveis;

Os investidores esperam maiores rendimentos e estão

preocupados com os resultados financeiros da indústria;

Os consumidores esperam produtos mais seguros, que sejam

produzidos de acordo com normas ambientais e sociais aceitáveis.

Todos esperam que o meio ambiente degradado seja recuperado

e disponibilizado para outros fins.

(90)

Obrigado!

miguel.nery@dnpn.gov.br

www.dnpm.gov.br

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