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A PROBLEMATICA DA PRODUTIVIDADE: UM ESTUDO DE CASO DO PÓLO AGROFLORESTAL XAPURI II (Acre Brasil) *

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Academic year: 2021

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A PROBLEMATICA DA PRODUTIVIDADE: UM ESTUDO DE CASO DO PÓLO AGROFLORESTAL XAPURI II (Acre – Brasil) *

Elverenice Vieira da Silva** - UFAC elverenice@yahoo.com.br Átila de Araújo Magalhães** - UFAC

atilageo@ibest.com.br

Floripes Silva Rebouças*** - UNESP floripesr@bol.com.br

Resumo:

O projeto dos Pólos Agroflorestais é uma proposta de desenvolvimento no campo, para pequenos produtores, através da produção agrícola. Esta política pública de desenvolvimento no campo surgiu na década de 90, em Rio Branco. No ano de 2000, o então governador Jorge Viana faz uma ampliação deste projeto por todo o estado do Acre, que atualmente atinge cerca de 14 municípios. No município de Xapuri está localizado o Pólo Agroflorestal Xapuri II, objeto desta pesquisa, que foi implantado no ano de 2001, oferecendo a 35 famílias, a oportunidade de retorno ao campo, através deste projeto que promove o assentamento familiar rural. O principal objetivo deste projeto é proporcionar a estas famílias moradia e trabalho na terra, com o desenvolvimento da agricultura familiar. A produtividade é o foco central desta análise, pois é a partir da produção dos Pólos que as famílias podem obter a sustentabilidade, produzindo para a subsistência e comercializando o excedente da produção, em feiras semanais na cidade.

Palavras-Chaves: Pólo Agroflorestal; Produção familiar; Comercialização; Sustentabilidade.

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Trabalho de iniciação científica sob orientação do Prof. Dr. Silvio Simione da Silva. **

Alunos do Curso de Geografia e integrantes do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento Agrário e Produção do Espaço (GEDAPE) – Departamento de Geografia (DEGEO) - Universidade Federal do Acre (UFAC).

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Introdução

Na década de 70 o Governo Federal – com apoio do Governo estadual do Acre – adota uma política de incentivo a expansão da pecuária, que visava o investimento de grandes fazendeiros centro-sulista no estado, modificando as bases econômicas e socio-espaciais existentes. Esta política de incentivo a pecuária, causou uma profunda transformação não só no aspecto econômico (mudança da atividade extrativista para pecuarista) como também no aspecto social, com a expropriação de seringueiros e pequenos produtores de suas terras. E como conseqüência disto ocorreu o êxodo rural, que provocou o aumento das periferias das cidades, do desemprego, da violência e da marginalização.

É a partir desse contexto de expropriação que nasce os Projetos de Assentamento, como os Pólos Agroflorestais, que surgem na década de 90, uma forma de assentamento familiar que busca oferecer a estas famílias, antes expropriadas do campo, a oportunidade de retorno. Atualmente ao todo são 14 municípios do estado, nos quais estão implantados os pólos. No município de Xapuri está localizado o pólo Xapuri II, objeto desta pesquisa.

O projeto dos pólos surge primeiramente como uma política publica municipal, que depois foi estendida por todo o estado do Acre. A ampliação deste projeto para os municípios foi muito importante, no sentido de atendimento as famílias do interior do estado que também sofreram com a expropriação dos seus espaços de trabalho e moradia.

Desses municípios, Xapuri, criado em 23 de outubro de 1912, localizado a 188 Km de Rio Branco pela BR 317, é uma área de suma importância para compreensão das questões agrárias do Acre. Durante o longo período que correspondeu a uma região de intensa prática da extração da borracha no Estado. Assim, o município muito contribuiu para formação econômica do Acre, através da extração do látex, da transformação da

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matéria-prima e também exportação da produção. Sendo considerada, desse modo um pólo muito importante de desenvolvimento. Portanto,

Durante algumas décadas, Xapuri conheceu a prosperidade em virtude basicamente da sua produção de látex, que extraído das seringueiras era produzida a borracha e exportada para o mundo.Com os lucros do “ouro branco” os barões da borracha levavam uma vida suntuosa, trazendo o que havia de mais moderno da Europa, transformando a “Princesinha do Acre em um pedaço do velho continente” (ACRE, S.n.t.)

Por esta razão quando houve o declínio da atividade extrativista no Acre, não havia de imediato outra possibilidade produtiva. Conseqüentemente, após 1970, o incentivo á pratica da pecuária no município e no estado foi incentivado. Daí muitos seringueiros e pequenos produtores sofreram o processo de expropriação de seus meios de trabalho e produção na terra.

Desse modo a implantação de um projeto como os Pólos Agroflorestais, surge como uma forma de prestar assistência a trabalhadores rurais expropriados. Estes migraram para cidades ou até mesmo para outras áreas rurais próximas das áreas urbanas, ou seja, em sua periferia. A procura pela terra viria então como busca de melhores condições de vida, quando se encontram praticamente a margem da sociedade, vivendo em condições de exclusão social. Portanto a implantação do projeto dos Pólos Agroflorestais neste município é bastante válida se levado em consideração todo o contexto de luta – desde a Revolução Acreana até a luta pela permanência na terra, muito presente na história de vida dos pequenos produtores e seringueiros, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais que ai viveram – que envolve a história deste município, a partir, sobretudo, da figura social que representa Chico Mendes.

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Situando a área de estudo:

Pólo Agroflorestal Xapuri II, às margens da Estrada da Borracha.

Pólo Agroflorestal Xapuri II, está localizado na BR 317 Km 125 – Estrada da Borracha Km 02 no município de Xapuri – Acre. A estrada da borracha é a ligação entre a BR e a cidade de Xapurí. Na verdade, este nome está relacionado à vocação que consideram ao município de Xapurí, que possui em seu território a maior parte da Reserva Extrativista Chico Mendes. Então a Borracha aí simboliza a perspectiva de uso de todas as cadeias produtivas extrativistas e não apenas da borracha.

Figura 01: Carta imagem de localização da área de estudo.

LEGENDA Estradas Rios Cidade de Xapuri Pólo Agroflorestal ESCALA APROX. 0 15 30 Km

O Xapuri II encontra-se a aproximadamente a 2 Km da estrada da borracha e apenas 10 Km, da cidade de Xapuri, oferecendo a este pólo condições viáveis de escoamento da produção para comercialização. Podendo, deste modo, realizar o escoamento da produção para a cidade de Xapuri, como também para outros municípios vizinhos, como, por exemplo, Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil e até mesmo para a cidade boliviana Cobija.

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A localização deste Pólo Agroflorestal obedece a um dos critérios exigidos para implantação que é a proximidade com a estrada de acesso a cidade. Isso permite uma maior facilidade de escoamento da produção. O objetivo é que os produtores comercializem o excedente da produção dos pólos em feiras semanais que possam abastecer o município com produtos agrícolas e proporcionar renda ao pequeno produtor rural. Ainda assim, precisa-se levar em consideração o fato de que mesmo estando próximo as vias de acesso da cidade, a infra-estrutura ainda é muito precária no que diz respeito aos ramais que compõem este Pólo. Isto ocorre, em especial, durante o período chuvoso, quando o acesso torna-se complicado até mesmo para a simples trafegabilidade dos moradores.

Aspectos da Produção do Pólo

Como o próprio nome já diz os Pólos Agroflorestais buscam desenvolver sistemas de produções baseadas no consórcio de plantação de lavouras anuais e perenes, hortaliças e criação de pequenos animais. Para o desenvolvimento desse sistema de produção, os produtores receberiam auxilio técnico de secretárias especializadas, como a SEPROF (Secretaria de Extrativismo e Produção Familiar) e a SEATER (Secretaria de Assistência Técnica e Extensão Rural), que atuariam na avaliação do solo para o desenvolvimento dessas culturas e orientação para plantação dos SAFs (Sistemas Agroflorestais).

No Pólo Agroflorestal Xapuri II a produção se constitui numa das principais dificuldades enfrentadas pela comunidade já que, segundo os moradores, o solo desta região era utilizado como pastagem. Atualmente, utilizado para o desenvolvimento de agricultura, não comporta uma produção suficiente para consumo e comercialização. Embora em alguns lotes trabalhe-se com o processo de recuperação do solo, com espécies

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leguminosas, esse processo de recuperação representa uma prática que exige um determinado tempo, para que o solo ofereça condições adequadas para o plantio de espécies passiveis de comercialização.

A produção garante uma perspectiva de vida melhor, já que ela representa a base de sustentação dessas famílias, sem produção suficiente para comercialização, a opção que os moradores do pólo encontram são outras alternativas de trabalho fora do pólo. Geralmente eles buscam outras formas de trabalho para garantirem a sobrevivência de suas famílias, trabalham como diaristas em outras fazendas, como autônomos e somente trabalham na terra quando têm tempo livre.

Nos resultados de um questionário socioeconômico aplicado aos moradores do Pólo Xapuri II, podemos verificar as formas que estes encontraram para complementarem a renda familiar, observando que a cidade ainda é um ponto de atração dessas famílias, mais também a zona rural absorve parte importante desses trabalhadores, que buscam uma renda que o Pólo ainda não oferece a essas famílias.

As alternativas de trabalho encontradas por esses produtores, muitas vezes representa a principal fonte de renda da família, não negando, porém o importante papel da produção desses lotes, a maioria das famílias entrevistadas utilizam a produção para subsistência . Observamos então que mesmo que em quantidade muitas vezes insuficiente para comercialização, a produção é de fundamental importância na subsistência dessa comunidade de pequenos agricultores.

Essa migração diária de trabalhadores rurais deve-se muito ao fato das condições naturais que a área oferece, mas também pode ocorrer pela proximidade e facilidade de acesso à cidade durante operíodo de estiagem.

Outro fator importante que não podemos deixar de observar é que mesmo sendo de origem rural, esses trabalhadores por muito tempo habitaram a cidade. Aí estabeleceram

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relações sociais e de trabalho, que podem nos dar uma pista importante sobre o tipo de relação que os moradores desse Pólo desenvolvem com a terra e a forma de trabalho que eles utilizam para garantirem a sua sobrevivência.

A desapropriação da terra, a tentativa de adaptação ao meio urbano e agora, recentemente, a renovação dos valores adquiridos no campo, nos leva a crer que esses trabalhadores desenvolvem formas diferenciadas de lidar com a produção e até mesmo socialmente.

A luz desse pensamento, SCHNEIDER (2003) ratifica:

Neste sentido, a combinação de atividades agrícolas e não-agrícolas por uma mesma unidade pode estar relacionada a variáveis como a forma de uso da terra, ciclo demográfico familiar, entre outras. Cada um desses aspectos pode provocar mudanças internas diferentes na propriedade e na forma como os membros da família, especialmente do chefe (mas não somente ele), organizam e gestionam o processo produtivo (SCHNEIDER, 2003, p.191).

O Pólo Agroflorestal Xapuri II foi criado recentemente, portanto o processo de produção ainda está em fase de iniciação. Pode ser este um fato que contribui para a baixa produtividade agrícola deste pólo, o que dificulta ainda falar de uma autosustentabilidade realmente geradas das famílias assentadas.

Sobre o sistema de produção predominante neste Pólo, podemos notar que se desenvolve ai a agricultura convencional. Destaca-se a plantação de culturas anuais e perenes como arroz, mandioca, milho, trabalhando também com espécies frutíferas e criação de pequenos animais (aves, especialmente), e ainda a horticultura, que não é

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muito praticada neste Pólo. Isto diferencia o Xapurí II dos outros que adotam com maior intensidade a produção de hortas comerciais.

A produção deste Pólo, ainda não garante a renda para os moradores, mesmo assim esta, ainda se torna importante para a sobrevivência das famílias assentadas. Assim não podemos dizer que este Pólo atende a proposta inicial do projeto, que é a comercialização do excedente da produção. Mas, que, contudo não deixa de representar importante papel na subsistência desses pequenos produtores. Levando em consideração, também o fato de sua recente implantação, que também é ponto que pode explicar os problemas de produção enfrentados por este Pólo.

Conclusão

O projeto pensado para os pólos baseia-se na perspectiva do Desenvolvimento Sustentável. Desenvolver não só uma política de assistência social às famílias expropriadas, mas também uma forma da participação comunitária na questão ambiental que é amplamente discutida e difundida atualmente. O Pólo Xapuri, ainda não atende aos propósitos iniciais do projeto, que é garantir sustentabilidade para as famílias assentadas através da comercialização do excedente da produção, mas é muito importante, quando tratamos de moradia e subsistência.

A participação dos pólos está relacionada com a recuperação das áreas degradadas por pastagens e outras formas de desgastes. As áreas são reflorestadas com espécies frutíferas e madeireiras, fazendo uma utilização racional dos recursos naturais combinado com a questão da produtividade nos pólos.

Essa prática de reflorestamento é ainda muito incipiente no Pólo Agroflorestal Xapuri II, talvez por sua recente implantação ou pelos problemas que a própria área oferece, com

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relação ao solo desgastado. Na verdade essa prática se constitui numa perspectiva de envolver os pequenos produtores em “agentes” que contribuam com a política de preservação do meio, da floresta, e recuperação de áreas degradadas com a introdução da formação pomares e Sistemas Agroflorestais. Contudo, perante o projeto de Governo estadual, este discurso é uma das vias que alimentam o cenário político e econômico dos dias atuais.

Na verdade o que se observa, não só no pólo Xapuri II, mas na maioria dos pólos é que há uma diferente relação de interesse quanto a efetivação destas metas. Isto, pois a questão da recuperação dos recursos naturais destes lugares, no que diz respeito à questão ambiental, as vezes não vincula ao que os produtores almejam produzir. Assim pode-se entender que:

¾ Para o Estado: A recuperação dos recursos naturais nos pólos é uma forma de estar promovendo desenvolvimento numa perspectiva sustentável, condizente com o modelo atual, ou seja, fazer da questão ambiental uma forma não só de preservação, mas também que ofereça possibilidades de valorização desses produtos – que são plantados nos pólos e possivelmente comercializáveis – que representam materialmente a produção na perspectiva sustentável.

¾ Para os moradores dos pólos: Os pólos são uma perspectiva de uma melhoria de vida (de moradia e produção na terra), daí as relações com os pequenos espaços (os lotes) se desenvolvem no sentido de preservação daquele espaço enquanto um lugar de sobrevivência. A produção serve antes de tudo para o auto consumo e quando possível para comercialização. Neste contexto, sustentável para esses moradores se define como espaço onde se desenvolvem as relações trabalho e

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moradia, e a questão da conservação dos recursos representa muito mais a preservação da produção, da sua fonte de auto-sustentação, do que por questões de políticas ambientais.

Se considerarmos que a comercialização da produção é um dos aspectos que representa a manutenção e geração da sustentabilidade nos pólos, podemos dizer que o Pólo Xapuri II, ainda não atende aos critérios do Desenvolvimento Sustentável (SACHS, 2002). Porém, no que diz respeito à subsistência familiar e a moradia, podemos dizer à primeira vista, que a produção e a localização tem fundamental importância neste Pólo. Este garante a parte significante alimentação para as famílias assentadas, e ainda moradia para todos, inclusive para os filhos que vão se casando. Talvez, isto seja um indicador de que é possível pensar em geração de condições de viver no lote, a partir do que se produz e do que este oferece para a família morar – isto pode ser desenvolvimento para eles; porém são realidade que variam inclusive de um lote para outro.

Assim podemos dizer que, as relações de desenvolvimento se definem de formas diferentes para cada uma dessas esferas - Estado e moradores do Pólo. Isto ocorre modificando a relação de interesse e, portanto de atuação nos pólos agroflorestais e as metas postas pela política que os criaram. Assim, mesmo com avanços e limitações, o Pólo Agroflorestal Xapuri II é uma alternativa que as famílias de pequenos produtores encontraram de voltarem a exercer as atividades rurais. Com isto recuperam a terra, seu meio de produção essencial, antes de serem expropriadas dos seus espaços de trabalho e moradia. Aí se reincorporaram a um sistema de produção familiar, campesino, que mesmo perante aos maiores avanços tecnológicos do mundo moderno, o capitalismo, não se conseguiu extinguir da sociedade e do processo de desenvolvimento. Daí ter que ser pensado encarado no âmbito de um estado, ou mesmo do um país.

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Referências Bibliográficas

1. ACRE, Secretaria Executiva de Agricultura e Pecuária. Pólo Agroflorestal: a nossa proposta de reforma agrária. Rio Branco: SEAP, s.d.

2. LEFF, Enrique. Saber Ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

3. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. 3. ed. São Paulo: Ática, 1990.

4. SCHNEIDER, Sergio. A Pluriatividade na Agricultura Familiar. Porto Alegre: UFRGS, 2003.

5. Silva, Simione da. Resistência Camponesa e Desenvolvimento Agrário na Amazônia-Acreana. Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual Paulista – FCT/UNESP. Presidente Prudente, 2005.

6. ACRE, Secretaria de Produção Familiar. Levantamento para Implantação do Pólo Xapuri II. Rio Branco, SEPROF, S.n.t

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