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MEDALHAS Brasileiros vão ao pódio no Campeonato Mundial, nos Jogos Pan-Americanos, no Mundial de Menores e no PAN Juvenil

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Academic year: 2021

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CAIO BONFIM

Marchador ganha medalha

no PAN e garante sexto

lugar no Mundial

MEDALHAS

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EDITORIAL – Palavra do Presidente ... 06

TORONTO – Brasil no pódio do PAN ... 09

MUNDIAL – Os números de Pequim ... 12

MUNDIAL DE MENORES – Seleção ganha três medalhas em Cáli ... 14

PAN JUVENIL – Brasil sobe oito vezes ao pódio ... 15

JUVENIL E MENOR

Campeonatos movimentam calendário ... 16

QUARTO TRIMESTRE – Interclubes Mirins encerra temporada ... 17

CALENDÁRIO – O Atletismo nacional em 2015 ... 18

CORRIDAS – Adriana é bicampeã em Toronto ... 20

LISTA DE PROVAS – Corridas com Permit em 2015 ... 23

MARKETING – CBAt e DREAM FACTORY firmam parceria ... 24

SAÚDE – Consciência e memória corporal ... 26

ARTIGO – Mundial de Pequim ... 27

RECORDE HISTÓRICO – João Carlos de Oliveira ... 30

CAMPEÃ OLÍMPICA – Maurren Maggi ... 32

ASSEMBLEIA GERAL – Atletas têm mais um representante ... 34

HISTÓRIA – O marcha no Brasil ... 35

HERÓI – Sérgio Vieira Galdino ... 37

ATRAÇÃO – Mário José dos Santos Junior ... 38

ASTRO – Caio Oliveira de Sena Bonfim ... 39

TREINADOR – Fernando Roberto de Oliveira ... 40

ÁRBITRA – Bernadete Conte ... 41

MULHER – As presidentes do Atletismo ... 42

CLUBE – Referência na marcha ... 43

FEDERAÇÕES – Lista de Filiadas ... 44

INCLUSÃO SOCIAL – Aldemir Gomes da Silva Junior ... 46

Nesta edição

Foto da Capa: Wagner Carmo/CBAt

ÍNDICE

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REALIZAÇÃO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO (CBAt) Presidente: José Antonio Martins Fernandes Vice-Presidente: Warlindo Carneiro da Silva Filho

Diretor Administrativo/Financeiro: Eduardo Esteter

Diretor de Relações Públicas: Luiz Roberto Rodrigues

Diretor Técnico: José Haroldo Loureiro Gomes

Superintendente de Alto Rendimento: Antonio Carlos Gomes

Superintendente Técnico: Martinho Nobre dos Santos

Gerente Administrativo: Georgios Stylianos Hatzidakis

Gerente de Alto Rendimento: Clovis Alberto Franciscon

Gerente de Marketing: Antonio de Figueiredo Feitosa

Gerente de Projetos e Licitações: João Gabriel Silva Leite

Gerente de Seleções: Harley Maciel da Silva

Gerente Técnico: Anderson Moraes Leme Rosa

EDIÇÃO

Coordenação Editorial: Benê Turco – Novamente Comunicações

Pesquisa e Textos: João Pedro Nunes, Benê Turco, Arnaldo Jubelini Jr., Maiara Dias Batista

Fotos: Arquivo CBAt

Design Gráfico: Clóvis Zanela

Coordenação da Produção: Maiara Dias Batista

Desenho do título: Josué Viana

Impressão: YMPRESSOGRAF

PODIUM é uma publicação inscrita no ISSN sob o número: 2358-6095.

Rua Jorge Chammas, 310 – Vila Mariana Rua Jorge Chammas, 310 - Vila Mariana CEP: 04016-070 – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 5908-7488 / Fax: (11) 4508-4013 E-mail: cbat@cbat.org.br / Site: www.cbat.org.br Twitter: bra_atletismo / Facebook: oficialcbat

CBAt

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PALAVRA DO PRESIDENTE

DOIS GRANDES EVENTOS, DECISIVOS PARA QUALIFICAR E quantificar o Atletismo brasileiro, foram realizados recen-temente: o PAN de Toronto, no Canadá, e o Mundial de Pequim, na China. Em ambas as competições, nosso País foi representado pelo que temos de melhor atualmente. Gostaríamos, é óbvio, que a nossa Seleção tivesse se saído ainda melhor.

Trabalho sério e digno

CBAt propicia a melhor preparação para as equipes nacionais

Mas isso, acreditamos, também será a tônica quando, no futuro, os pódios do mundo estiverem coalhados do nosso verde-amarelo, pois que nunca se há de ficar con-tente. Não podemos, todavia, nos deixar levar apenas por críticas, sejam elas contra ou a favor. A nós, da CBAt, cabe uma análise séria e absolutamente real dos resultados al-cançados.

POR JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES*

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A Seleção conquistou 13 medalhas no PAN (duas de ouro, cinco de prata e seis de bronze), e uma de prata num Mundial, que contou com 207 países. Analisemos os resultados de To-ronto, em especial, por estar - o PAN - bem mais próximo do nosso universo e realidade. Convém salientar que, no total de pódios, a equipe ficou em terceiro lugar, atrás apenas de Esta-dos UniEsta-dos e Canadá, e à frente de Cuba e Jamaica.

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil colocou atletas en-tre os oito primeiros em 39 provas. Todos os que militam no esporte sabem que o nível do evento foi altíssimo, tal-vez o mais forte no Atletismo desde Indianápolis, em 1987. Na cidade canadense, assim como em Indianápolis, há 28 anos, tivemos a participação de medalhistas em Olimpía-das e Campeonatos Mundiais.

Foi muito forte a prova do salto com vara, decidida en-tre a nossa Fabiana Murer e a cubana Yarisley Silva. Não foi por acaso, portanto, que as duas, pouco depois, também tenham decidido, centímetro a centímetro, os lugares mais altos do pódio no Mundial de Pequim.

Foram altamente competitivas as provas de velocidade e revezamento, com nomes de primeira linha, dos Estados Unidos, Canadá e de países do Caribe. Proporcionamos aos atletas e treinadores as melhores condições de preparação para os dois eventos. Dentro das possibilidades da CBAt, o solicitado foi atendido.

Realizamos campings no Brasil e no exterior, promo-vendo intercâmbio com diversas escolas do mais alto nível do cenário mundial. Com recursos próprios e gra-ças a nossos patrocinadores e parceiros, como a CAIXA, Governo Federal e COB, pudemos organizar campings para velocistas, fundistas, marchadores, arremessado-res, saltadores em diferentes países da Europa, Estados Unidos, Cuba etc.

Assim sendo, podemos constatar que os atletas da Se-leção, com a orientação dos treinadores e apoio da equi-pe multidisciplinar, mostraram esforço e determinação.

Por isso, queremos cumprimentar a todos pelo empenho e agradecer o apoio recebido das Federações Estaduais e clubes, pois todos contribuíram para que os nossos atletas chegassem bem ao PAN e ao Mundial.

Fomos muito procurados pela mídia para abordar o desempenho do nosso selecionado. A maioria procurou destacar o avanço de países como o Quênia, a Eritreia, a Jamaica e outros mais perante o Brasil. Ora, tais países não deixaram apenas o Brasil para trás. Muitas escolas de forte tradição também foram superadas por aqueles países. INVESTIMENTO ALTO É FEITO NO TRABALHO DOS ATLETAS, técnicos e equipe multidisciplinar. Esta é a área que mais recursos recebe dentro do orçamento da CBAt, que banca todas as despesas nas competições oficiais, sejam de via-gens, hospedagem ou alimentação.

Isso, aliás, é definido por todos os atores do Atletismo brasileiro, em Fóruns e Assembleias, sempre de forma de-mocrática, participativa e transparente.

Sabemos que, exceção feita a determinados atletas, qualificados por seu potencial diferenciado, leva-se de oito a 12 anos para se formar um atleta com potencial para conquistar uma medalha olímpica.

O Brasil, é forçoso dizer, passa por um momento de transição de valores. Procuramos aproveitar tal cenário, combinando renovação com experiência, seja na pista, no campo ou corridas de rua. O Sistema do Desporto Nacional tem uma linha baseada em clubes. São os clubes, portan-to, que pagam seus atletas e nem sempre aceitam orienta-ção da Confederaorienta-ção, especialmente as de ordem técnica. A CBAt, assim sendo, não planeja questões técnicas, apesar de ter, em seus quadros, colaboradores renomados e de nível internacional à disposição de tais instituições. Eliminar possíveis ruídos e, através do diálogo, ajudar na implantação de melhorias que levam à eficácia, é caminho de bom termo.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

MAS VAMOS ABORDAR, AGORA, AS METAS DA CBAt, definidas junto a todas as instâncias do esporte. Esses fo-ram os compromissos assumidos pelos dirigentes da CBAt, a partir de decisões tomadas no Fórum e Assembleia Ge-ral, com representantes da comunidade atlética nacional:

• Dar a melhor preparação disponível no mercado mundial para os atletas de nível olímpico com vistas aos Jogos do Rio 2016.

• Consolidar programas de médio e longo prazos, com objetivo de formar atletas para os ciclos olímpicos seguin-tes, especialmente os de 2020 e 2024.

Falamos, assim, em nome da família do Atletismo, sa-lientando que todos os esforços vêm sendo feitos para atender solicitações a partir de recursos recebidos do Go-verno Federal, do patrocínio da CAIXA e de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Por uma questão de justiça, devemos afirmar que, hoje, o Brasil tem uma política de esportes. A ser debatida e aprimorada, mas tem. É certo que preencher uma lacuna de décadas e décadas de pouco investimento no esporte não é nada fácil, porém.

ESTAMOS CUIDANDO, COM CARINHO, DAS CATEGORIAS DE base. Além dos campeonatos nacionais e sul-americanos, os selecionados foram ao PAN Juvenil de Edmonton e ao Mundial de Menores em Cáli, sempre com a presença de profissionais de apoio. Nossos atletas foram a várias finais e ganharam medalhas. Os que obtêm resultados de nível internacional entram para o Programa de Apoio a Jovens Talentos, assim como os treinadores que atuam na base.

Outra preocupação é com formação, reciclagem e aper-feiçoamento de treinadores e árbitros. Em 2015 foram mi-nistrados 10 cursos para treinadores no padrão IAAF, oito para o Nível I e dois para o Nível II, três clínicas de MiniA-tletismo, e sete cursos básicos de arbitragem.

No ano, além de formar Seleções para 16 competições

oficiais, a CBAt organizou 13 Campeonatos Brasileiros, além de apoiar eventos regionais, como os torneios Nor-te-Nordeste das várias categorias e o Troféu Centro-Oeste de Mirins. Até 31 de julho foram concedidos Permits para 45 corridas de caráter nacional, entre as mais de 1.000 pro-vas realizadas sob o controle das Federações Estaduais.

A Confederação mantém programas de apoio financei-ro a atletas e treinadores: Bolsa Pódio (com recursos do Governo Federal), Alto Nível, Jovens Talentos, Corredores de Elite e de Treinadores. Ao todo 147 atletas e treinadores são beneficiados.

Ao mesmo tempo segue o trabalho da Comissão Nacio-nal Antidopagem (CONAD), da CBAt, com as ações de com-bate ao doping, com especialistas realizando testes duran-te as competições e também exames-surpresa. O trabalho da CONAD tem sido considerado um modelo pela ABCD (Autoridade Brasileira de Combate de Dopagem).

DESTAQUE, TAMBÉM, PARA A DISPONIBILIDADE ATUAL DE Pistas Oficiais. O Brasil conta com 27 pistas certificadas pela IAAF: oito para Classe 1, para eventos internacionais, e 19 para Classe 2, para torneios regionais e nacionais. Há também o apoio administrativo/financeiro da CBAt às Fe-derações Estaduais. Tudo para que possam desenvolver seu trabalho e focar no desenvolvimento da modalidade.

Por fim, devemos admitir que todo o calendário na-cional e internana-cional foi realizado com muita dificuldade, pois a realidade econômica brasileira não se apresenta favorável no momento. Mesmo assim, apenas o GP Inter-nacional não foi disputado, pois as obrigações financeiras estavam muito acima das nossas possibilidades.

Julgamos procedente reafirmar propósitos, pois o tra-balho que todos estamos realizando em prol do Atletismo brasileiro é extremamente sério e compenetrado.

Boa leitura.

(*) José Antonio Martins Fernandes, Presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, é Secretário Nacional de Esporte da União Geral dos Trabalhadores e Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região. Foi Presidente da Federação Paulista de Atletismo, Vice-Presidente de Esportes da ADC Eletropaulo, membro do Comitê Paralímpico Brasileiro e atleta profissional de futebol.

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TORONTO 2015

Brasil no pódio do PAN

Jogos tiveram o nível mais forte desde Indianápolis 1987

Juliana Paula dos Santos

Saulo Cruz/COB

OS JOGOS PAN-AMERICANOS DE Toronto, no Canadá, em julho, foram uma grande festa esportiva. O Atletis-mo, como sempre, contribuiu muito para o alto nível técnico da competi-ção. Após a disputa das 47 provas do programa oficial, a Seleção Brasileira garantiu a conquista de 13 medalhas: duas de ouro, cinco de prata e seis de bronze.

No total de pódios, a equipe ficou em terceiro lugar, atrás dos Estados Unidos e do Canadá, e à frente de Cuba e Jamaica, países de grande tra-dição na modalidade.

O Atletismo é o esporte que mais medalhas distribui no PAN, com 141 no total. Mas também é o torneio em que mais nações colocam atletas no pódio. Em 2015, 25 países tiveram

atletas entre os três primeiros colocados e nada menos que 14 fizeram campeões.

Em Toronto, assim como em Indianápolis há 28 anos, o Atletismo teve um forte nível, com a participação de meda-lhistas em Olimpíadas e em Campeonatos Mundiais. A prova do salto com vara feminino foi um exemplo, ao reunir uma campeã olímpica (Jennifer Suhr, dos Estados Unidos), uma campeã mundial (Fabiana Murer, do Brasil) e uma campeã pan-americana (Yarisley Silva, de Cuba). Atletas que, por si-nal, foram ao pódio, com o ouro para a cubana, prata para a brasileira e bronze para a norte-americana.

Um mês depois, no Mundial de Pequim, na China, Ya-risley Silva e Fabiana Murer voltaram a dominar a prova, repetindo os resultados do PAN e comprovando a força das

Américas na especialidade. Fabiana foi ainda vice-campeã da Liga Diamante 2015, ficando atrás apenas da grega Ni-koleta Kiriakopoulou, que havia sido bronze no Ninho do Pássaro.

Em Toronto, as provas de velocidade e revezamento também foram fortes, com nomes de primeira linha tan-to dos Estados Unidos como de países do Caribe, sempre muito competitivos nas corridas curtas.

JULIANA PAULA DOS SANTOS VENCEU A PROVA DOS 5.000 M no primeiro dia de disputas no Estádio da York University. Esta foi a segunda prova da distância da atleta paulista, de 33 anos, que sempre competiu nos 800 m e nos 1.500 m.

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TORONTO 2015

teve dúvidas de como agir durante a corrida. Resolveu se-guir as orientações do técnico Adauto Domingues: acom-panhar as primeiras e esperar os últimos 300 m para tentar a vitória. Deu certo.

Ela venceu com o tempo 15:45.97, depois de ter comple-tado a penúltima volta em terceiro lugar. Quando foi à fren-te, na última volta, ultrapassou, primeiro, a norte-americana Kellyn Taylor, que acabou com o bronze, com 15:52.78, e pouco antes da chegada deixou para trás a mexicana Brenda Flores, medalha de prata, com 15:47.19.

“Foi a prova da minha vida”, comemorou a corredora, que havia sido ouro nos 1.500 m no PAN do Rio, em 2007, assim que saiu da pista. “Estou bem treinada, mas tinha concorrentes fortes e a medalha de ouro era um sonho, felizmente alcançado”, completou.

A outra medalha de ouro ficou com Adriana Aparecida da Silva, na maratona. O título só foi confirmado no último dia 11 de setembro, depois que a peruana Gladys Tejeda teve confirmado o positivo no controle de doping para a substância proibida Furosemida, conforme divulgado pela Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Desta forma, Adriana é bicampeã da maratona dos Jo-gos Pan-Americanos, já que havia alcançado o ouro tam-bém em Guadalajara 2011 (México).

A maratona feminina abriu no dia 18 de julho as com-petições de Atletismo do PAN. Com o tempo de 2:35:40, Adriana melhorou o recorde dos Jogos, que era dela mes-ma, obtido em Guadalajara, com 2:36:37.

O PRESIDENTE DA CBAt, JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES, fez um balanço da participação nacional. “Esperávamos um número maior de medalhas, tanto no total como em

Luiz Alberto de Araújo

Jonny Roriz/COB

Sérgio Dutti/COB

Vanessa Spinola

ouros. No entanto, devemos considerar que esta edição do PAN foi a mais forte no Atletismo, desde que os Estados Uni-dos organizaram os Jogos de Indianápolis em 1987. É natu-ral que as dificuldades tenham sido maiores em Toronto, do que nas edições anteriores”, observou o dirigente.

José Antonio continua: “Pudemos proporcionar aos atletas e seus treinadores uma boa preparação. O que foi solicitado foi atendido nas disponibilidades da Confederação.” Para isso, a Confederação contou com recursos próprios e de seus patro-cinadores (CAIXA, Governo Federal) e parceiros (COB).

Assim como o presidente da CBAt, os treinadores tam-bém destacaram o forte nível técnico dos Jogos Pan-Ame-ricanos de Toronto, cujo torneio de Atletismo foi disputado entre os dias 18 e 26 de julho. Atletas, que normalmente estariam disputando as etapas da Liga Diamante na Euro-pa, resolveram representar seus países na competição.

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Sérgio Dutti/COB

Quarteto vice-campeão em Toronto

BRASILEIROS

NO PÓDIO

EM TORONTO

OURO

• Juliana Paula dos Santos – 5.000 m • Adriana Aparecida da Silva – maratona PRATA

• Erica Sena – 20 km marcha • Keila Costa – salto triplo

• Fabiana Murer – salto com vara • Ronald Julião – lançamento do disco

• Gustavo dos Santos, Vitor Hugo dos Santos, Bruno Lins e Aldemir Gomes Júnior – 4x100 m

BRONZE

• Caio Bonfim – 20 km marcha

• Jucilene Lima – lançamento do dardo • Flávia de Lima – 800 m

• Luiz Alberto de Araújo – decatlo

• Júlio César de Oliveira – lançamento do dardo • Vanessa Spinola – heptatlo

mas acabou sendo mais forte ainda do que imaginávamos, com alguns resultados excelentes”, comentou Nélio Mou-ra, treinador-chefe da equipe brasileira.

Ele afirma que o Brasil ajudou a reforçar o nível da com-petição, mesmo em provas em que não ganhou medalhas. “A equipe contribuiu para a qualidade técnica do evento em provas como os 100 m, quando Rosângela Santos ter-minou em quarto lugar, com o melhor tempo de sua car-reira (11.04). O revezamento feminino 4x100 m ficou sem medalha por um centésimo de segundo. Já o Wagner Do-mingos perdeu o terceiro lugar no lançamento do martelo só no desempate”, lembrou.

MAGNÓLIA FIGUEIREDO, A CHEFE DA EQUIPE, TAMBÉM tem essa certeza: “Acho que o torneio de Atletismo foi uma competição muito boa porque teve a participação de excelentes atletas. Temos mesmo de participar de eventos fortes para avaliar a nossa real situação”, observou.

Antiga atleta olímpica e primeira mulher a chefiar a equipe de Atletismo no PAN, Magnólia lembra os esforços feitos pela CBAt na preparação e da estrutura montada pelo COB. “Tivemos todo o apoio. A equipe ficou hospe-dada nos alojamentos da York University, a cinco minutos de caminhada da pista. Contamos com toda a estrutura ne-cessária, médica, fisioterápica e de massoterapia, além de comida brasileira”, completou.

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MUNDIAL

Os números de Pequim

Campeonato teve a participação de mais de 1.900 atletas de 207 países

VAMOS AOS NÚMEROS FINAIS DO CAMPEONATO MUNDIAL disputado no Estádio do Ninho do Pássaro, em Pequim, de 22 a 30 de agosto. Mais de 1.900 atletas de 207 países participaram. Deste total de nações presentes, 68 fizeram finalistas, ou seja: tiveram atletas entre os oito primeiros em alguma prova. Destas 68 Seleções, 43 colocaram com-petidores no pódio e 19 fizeram campeões.

Das 68 nações que fizeram finalistas, o Brasil ficou em 24º lugar, ao lado de países como o Japão, de forte tradi-ção no Atletismo. Aliás, nosso País ficou à frente de potên-cias como a Espanha, 28ª colocada, e Itália, a 29ª. Estados Unidos, Quênia e Jamaica, nesta ordem, ficaram com os três primeiros lugares.

No quadro de medalhas, os Estados Unidos ganharam 18, seis delas de ouro. Quênia, com 16, e Jamaica, com 12, conquistaram mais ouros: sete cada uma. Mas o país afri-cano teve seis pratas, contra duas da nação caribenha. O Brasil foi o 25º com uma medalha de prata, enquanto que Seleções tradicionais como França e Japão ficaram na 31ª posição e na 32ª, respectivamente.

A melhor participação brasileira foi conseguida no salto com vara feminino, com a medalha de prata de Fabiana Murer. Para obter o vice-campeonato, Fabiana repetiu seu recorde pessoal, com um salto de 4,85 m. Assim como no PAN de Toronto, a campeã foi a cubana Yarisley Silva, com 4,90 m. A medalha de bronze foi para Nikoleta Kyriakopou-lou, da Grécia, com 4,80 m.

Fabiana deixou feliz a pista do Ninho do Pássaro. Na zona mista, aos jornalistas brasileiros e de outros países, mostrou-se muito bem-humorada. “Lembram o que falei depois da qualificação?” E logo acrescentou: “Disse que a medalha de ouro ia para quem conseguisse 4,90 m (marca da campeã Yarisley Silva) e que 4,80 m daria pódio (marca de Nikoleta Kyriakopoulou, medalha de bronze).” E finali-zou: “Acho que sou boa em previsões.”

SALTAR 4,85 M AOS 34 ANOS ERA MOTIVO DE ALEGRIA para a brasileira nascida em Campinas e que começou no esporte pela ginástica artística. “Isso me permite ter mui-tas esperanças de que posso disputar uma boa colocação nos Jogos Olímpicos do Rio”, concluiu, antes de seguir para a entrevista coletiva e, em seguida, ao controle de doping, rotinas obrigatórias para quem conquista medalha no Mundial de Atletismo.

No dia seguinte, a rotina de estrela do esporte pros-seguiu, com entrevista para a televisão chinesa. O treina-dor Elson Miranda falou que o foco na Olimpíada nortea-ria toda a preparação de Fabiana em 2016. “Vamos fazer talvez quatro meetings na temporada indoor, disputar o

Getty Images

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evento-teste no Engenhão (Ibero-Americano em maio) e alguns torneios da Liga Diamante”, explicou Elson. “De-pois, ficamos nos preparando no Brasil”, afirmou o técnico. Em setembro Fabiana finalizou a temporada em Zuri-que, com o segundo lugar na Liga Diamante, principal cir-cuito internacional realizado pela IAAF em 2015. Na volta ao Brasil, Fabiana confirmou que a meta é a Olimpíada, a partir de agora. Ela agradeceu a CBAt e sua parceira CAIXA, o COB, o programa Bolsa Pódio do Governo Federal e sua equipe (BM&FBovespa).

O MUNDIAL DE PEQUIM CONFIRMOU O QUE O PAN de Toronto já havia anunciado: a marcha alcançou um novo patamar no Brasil. Primeiro, foram as medalhas de Caio Bonfim (bronze nos 20 km masculino) e Érica Rocha de Sena (prata nos 20 km feminino) no Canadá. Em Pe-quim, os dois marchadores terminaram em sexto lugar.

A colocação de Caio foi a melhor do Brasil no Campe-onato Mundial de Atletismo, desde 1993, quando Sergio Galdino foi o sexto nos 20 km. Já Érica estabeleceu a

me-Getty Images

Getty Images

Érica Sena

Augusto Dutra

lhor performance de uma mulher brasileira em um grande evento internacional. Nos 50 km masculino Mário José dos Santos Junior estava entre os top 10, quando parou.

“A marcha vem mostrando resultados importantes”, dis-se o superintendente de Alto Rendimento da CBAt, Antonio Carlos Gomes. “Temos treinadores cuidando da carreira de vários atletas com potencial para competir em nível interna-cional, vamos apoiar”, concluiu Antonio Carlos.

OUTROS DOIS ATLETAS BRASILEIROS FORAM ÀS FINAIS DE suas provas, embora não tenham ficado entre os oito pri-meiros: Augusto Dutra foi o nono no salto com vara e Keila Costa foi a 12ª no salto triplo.

Nos 100 m feminino, Rosângela Santos melhorou sete centésimos em relação à fase preliminar e marcou 11.07 na semifinal e ficou em nono lugar, a uma posição da final.

No 4x100 m feminino, o quarteto nacional marcou 43.15 na preliminar e ficou na nona posição, a seis centési-mos de um lugar entre os oito finalistas. Correram Rosân-gela Santos, Franciela Krasucki, Bruna Farias e Vitória Rosa. João Vitor de Oliveira marcou 13.57 na preliminar dos 110 m com barreiras. Passou à semifinal e conseguiu 13.45, novo recorde pessoal.

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MUNDIAL DE MENORES

Seleção ganha três medalhas em Cáli

Brasil é o segundo da América Latina no Mundial de Menores

A SELEÇÃO BRASILEIRA CONQUISTOU TRÊS MEDALHAS E foi a segunda entre as equipes latino-americanas que dis-putaram a nona edição do Campeonato Mundial de Meno-res – para atletas com 16 e 17 anos –, realizado em Cáli, na Colômbia, de 15 a 19 de julho último.

O Brasil enviou 18 representantes e alcançou uma das melhores campanhas do País na história do Campeonato, ao colocar atletas em oito finais, sendo que em três provas os brasileiros subiram ao pódio.

O principal destaque do País foi Derick Silva, que no pri-meiro dia de disputas conquistou a medalha de prata nos 100 m, com 10.49. Derick ficou atrás apenas do japonês Abdul Hakim Sani Brown, que fez 10.28 e bateu o recor-de do Campeonato. O britânico Rechmial Miller ganhou o bronze, com 10.59. Além disso, ele obteve o quarto lugar nos 200 m, marcando novo recorde pessoal, com 20.85.

As outras duas medalhas foram de bronze. Uma delas foi ganha por Eberson Matucari da Silva, no salto em

dis-tância, com 7,76 m, novo recorde pessoal, e quinta melhor marca mundial do ano na categoria Sub-18. A outra veio com Luís Fernando Pires, nos 800 m, com 1:48.61.

Daniel Ferreira do Nascimento foi o oitavo colocado nos 2.000 m com obstáculos, mesma posição de Paulo Camilo de Oliveira, nos 100 m. Heitor Coelho foi sexto colocado nos 110 m com barreiras e Márcia Henkels, a 11ª no arre-messo do peso.

Pela primeira vez realizado na América do Sul, o Mun-dial de Menores contou a participação de 1.323 atletas (649 homens e 674 mulheres). Do total de 151 países psentes, 61 colocaram atletas nas finais, 32 colocaram re-presentantes no pódio e 16 fizeram campeões.

A equipe nacional foi a segunda melhor da América La-tina e a 16ª na classificação geral com 29 pontos, ao lado da Itália, e à frente de nações tradicionais, como Polônia, Jamaica e Espanha. Os Estados Unidos ficaram em primei-ro lugar, com 163 pontos.

Derick Silva: medalha de prata nos 100 m

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Brasil sobe nove vezes ao pódio

PAN JUVENIL

Núbia Soares levou o ouro no salto triplo em Edmonton

Nubia Soares Vitória Rosa

Sérgio Dutti/COB

Getty Images

DEPOIS DE ORGANIZAR OS JOGOS PAN-AMERICANOS 2015 na cidade de Toronto, o Canadá recebeu os atletas com até 19 anos em Edmonton para a disputa do Campeonato Pan-Americano de Juvenis. O Brasil, que teve 28 repre-sentantes (17 homens e 11 mulheres), conquistou nove medalhas: uma de ouro, duas de prata e seis de bronze. A competição reuniu 450 atletas de 42 países.

A principal conquista nacional foi a medalha de ouro obtida por Núbia Soares no salto triplo com a marca de 14,16 m (vento de 3.0 m/s) e superou a cubana Liadagmis Rodrigues, segunda com 14,08 m (0.0), e a norte-americana Chinne Okoronkwo, terceira com 12,83 m (2.1).

Outro bom resultado foi o obtido por Vitória Cristina Rosa, que ficou com a prata nos 200 m, com a marca de

23.42 (vento de 1.7 m/s). O ouro foi para Deanna Hill, dos Estados Unidos, com 23.18. Sada Willians, de Barbados, completou o pódio, com 23.49.

Vitória e Núbia, aliás, têm representado o Brasil tam-bém nas principais competições adultas, como os Jogos Pan-Americanos e o Campeonato Mundial de Pequim. Vi-tória também já está qualificada para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Nicolas Antonio Silva, nos 3.000 m com obstáculos, ficou com a prata. Conquistaram bronze: Ana Paula de Oliveira, no salto em altura, Rodrigo Silva, nos 1.500 m; Juliana Menis, no salto com vara; Daniel Ferreira do Nasci-mento, nos 5.000 m; Letícia Oro Melo, no salto em distân-cia; e Eloah Scramin, no lançamento do dardo.

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JUVENIL E MENOR

Leticia Cherpe e Vitor Hugo dos Santos

W

agner Carmo/CBAt

Campeonatos movimentam trimestre

São Bernardo foi sede das competições das categorias de base

A SELEÇÃO PAULISTA CONQUISTOU O BRASILEIRO CAIXA de Juvenis, disputado em 4 e 5 de julho na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP). A equipe assegurou 60 medalhas (26 de ouro, 17 de prata e 17 de bronze) na com-petição, que teve 340 atletas, de 23 Estados e o Distrito Federal.

O Rio de Janeiro ficou em segundo lugar, com 14 me-dalhas (cinco de ouro, quatro de prata e cinco de bronze). Santa Catarina teve uma medalha a mais que o Rio no total (15), mas duas a menos de ouro (três), além de cinco de prata e sete de bronze.

O carioca Vitor Hugo dos Santos e a paulista Letícia Cherpe de Souza foram eleitos os melhores atletas da competição. Vitor Hugo venceu os 100 m com 10.32, recorde do Campeonato, e os 200 m com 20.82. Letícia

foi a primeira nos 400 m, com 53.93.

No Brasileiro Caixa de Menores Interclubes, em se-tembro, o Centro Olímpico (SP) conquistou o tricampeonato na classificação geral, com 210 pontos. A equipe paulista-na foi também campeã do masculino, com 139, enquan-to a Corville (SC) ficou em primeiro no feminino, com 84 pontos.

Paulo André Camilo de Oliveira (Vila Olímpica-ES) e Ana Lays Bayer (Corville-SC) foram eleitos os melhores atletas do torneio. Paulo André estabeleceu novo recorde sul-america-no sul-america-nos 100 m e ganhou ouro também sul-america-nos 200 m. Já Ana Lays quebrou o recorde do torneio no lançamento do martelo.

No Troféu Centro-Oeste Caixa de Mirins, disputado no Poliesportivo da Vila Nasser, em Campo Grande, Mato Grosso foi o campeão do evento.

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QUARTO TRIMESTRE

INSTITUÍDO EM 2010, O CAMPEONATO BRASILEIRO CAIXA Interclubes de Mirins tem reunido número expressivo de participantes. Em 2014, por exemplo, foram mais de 800 atletas de todas as regiões do País, que representaram 121 clubes de 19 Estados e do Distrito Federal.

A competição deste ano será realizada de 9 a 11 de ou-tubro no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, em São Paulo. A capital paulista, por sinal, será a sede do tor-neio pelo terceiro ano consecutivo.

Com provas adaptadas em função da idade dos atletas (de 13 a 15 anos, completados em 2015), o evento tem um regulamento diferenciado. Excetuando-se o salto em altura masculino e feminino, as demais provas de campo estão previstas com qualificação e final.

Na pista, os 1.000 m masculino e feminino terão

semi-Interclubes de Mirins encerra temporada

Brasileiro Caixa da categoria será disputado no Ibirapuera

finais por tempo, classificando-se os 12 melhores para as finais. Os revezamentos 4x75 m também terão semifinais por tempo e os oito quartetos com melhores tempos irão para as finais.

Em 2014, o título geral ficou para a equipe paulistana do Centro Olímpico, que somou 134,5 pontos. ASA Sorriso, de Mato Grosso, foi o vice-campeão geral com 124 pontos. E o Brasil Foods/ILF, do Rio de Janeiro, ficou em terceiro, com 111,3 pontos.

O catarinense Luís Fernando Matias (Rio do Sul-FMD) superou cinco vezes o recorde brasileiro da categoria no arremesso do peso. Ele ganhou o título com 19,28 m e foi eleito o melhor atleta no masculino. No feminino, foi eleita a mato-grossense Tainara Gonçalves de Abreu (ASA-Sorri-so), medalha de ouro nos 80 m e nos 300 m com barreiras.

Campeonato Brasileiro Caixa Interclubes Mirins 2014

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CALENDÁRIO 2015

Campeonatos oficiais

Competições organizadas pela CBAt ou com participação de Seleções nacionais

Fevereiro

08 Copa Brasil Caixa de Cross Country São Paulo (SP) 21/22 Copa Pan-Americana de Cross Country Barranquilla (COL) Março

07/08 Copa Brasil Caixa de Marcha Blumenau (SC) 28 Campeonato Mundial de Cross Country Guiyang (CHN) Abril

10/12 Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas São Bernardo do Campo (SP) 24/26 Campeonato Brasileiro Caixa de Juvenis Interclubes São Bernardo do Campo (SP) 26 Campeonato Sul-Americano de Meia-Maratona Montevidéu (URU)

Maio

02/03 Campeonato Mundial de Revezamentos Nassau (BAH) 09/10 Copa Pan-Americana de Marcha Arica (CHI)

14/17 Troféu Brasil Caixa de Atletismo São Bernardo do Campo (SP) 29/31 Campeonato Sul-Americano de Juvenis Cuenca (ECU)

Junho

06 Festival Ibero-Americano Sub-18 Morelia (MEX) 12/14 Campeonato Sul-Americano de Atletismo Lima (PER) 12/13 Copa Pan-Americana de Provas Combinadas Ottawa (CAN)

13/14 Campeonato Brasileiro Caixa de Menores Interseleções São Bernardo do Campo (SP) Copa Norte de Atletismo Manaus (AM)

Julho

04/05 Campeonato Brasileiro Caixa de Juvenis Interseleções São Bernardo do Campo (SP) 08/12 Universíade Gwangju (KOR)

15/19 Campeonato Mundial de Atletismo de Menores Cáli (COL) 18/25 Jogos Pan-Americanos (Atletismo) Toronto (CAN) 31 Campeonato Pan-Americano de Juvenis Edmonton (CAN)

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Agosto

01/02 Campeonato Pan-Americano de Juvenis Edmonton (CAN) 07/08 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Menores Natal (RN) 09 Campeonato Sul-Americano de Maratona Assunção (PAR) 22/30 Campeonato Mundial de Atletismo Pequim (CHN) Setembro

03/09 Jogos Escolares da Juventude (12/14 anos) Fortaleza (CE)

18/20 Campeonato Brasileiro Caixa de Menores Interclubes São Bernardo do Campo (SP) 19/20 Troféu Centro-Oeste Caixa de Atletismo de Menores Campo Grande (MS)

Outubro

02/11 VI Jogos Mundiais Militares Mungyeong (KOR) 03/04 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Mirins São Luís (MA) 09/11 Campeonato Brasileiro Caixa de Mirins Interclubes São Paulo (SP) 25 Circuito Sul-Americano de 10 km - 1ª Etapa Georgetown (GUY) 31 Circuito Sul-Americano de 10 km - 2ª Etapa Paramaribo (SUR) Novembro

16 Circuito Sul-Americano de 10 km - 3ª Etapa Panamá (PAN) 12/21 Jogos Escolares da Juventude (15/17 anos) Maringá (PR) 27/29 Troféu Norte-Nordeste Caixa de Atletismo de Adultos Recife (PE) Calendário atualizado em 30/09/2015

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CORRIDAS

AS CORRIDAS DE RUA TIVERAM UM TRIMESTRE BASTANTE agitado em função do calendário nacional e internacional de competições. A paulista Adriana Aparecida da Silva, por exemplo, conquistou o bicampeonato da maratona dos Jo-gos Pan-Americanos do Canadá.

No Parque Pan-Americano de Toronto, no Ontário Place West Channel, um lugar muito especial pela be-leza e pela exigência do percurso, a brasileira recebeu a medalha de prata, com toda a cerimônia protocolar, em julho passado.

Quase dois meses depois, a brasileira herdou o ouro, que já havia alcançado também em Guadalajara 2011, no México, depois que a peruana Gladys Tejeda, vencedora da prova, teve resultado positivo no controle de dopagem para a substância proibida Furosemida, conforme

publi-Trimestre teve um calendário agitado

Adriana Aparecida levou o bi da maratona no Pan-Americano

cado pelo site da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) e divulgado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“É um título muito importante. Lamento muito o que aconteceu com a Gladys, pois as corredoras peruanas pas-saram a ser referência pelos resultados que estavam fazen-do nos últimos anos. Ao mesmo tempo, não posso deixar de ficar feliz com o meu título, pois sempre lutei muito por isso”, comemorou Adriana, treinada por Cláudio Roberto Castilho, em São Paulo.

Com o resultado obtido em Toronto, de 2:35:40, Adria-na melhorou o recorde dos Jogos Pan-Americanos, que era dela mesma, desde a edição de Guadalajara, com o tempo de 2:36:37. Adriana já havia sido vice-campeã do Campeo-nato Sul-Americano de Meia Maratona, em abril, em Mon-tevidéu, no Uruguai. “A temporada só me incentiva mais em relação à preparação para disputar a maratona dos Jo-gos Olímpicos do Rio”, concluiu.

No Campeonato Mundial de Atletismo de Pequim, dis-putado em agosto, na China, o melhor resultado brasileiro nas maratonas foi conseguido por Solonei Rocha da Silva, que terminou em 18º lugar, com o tempo de 2:19:19. No feminino, a brasileira Roselaine Benites teve que parar duas vezes no percurso, para receber atendimento médi-co. Roselaine conseguiu concluir os 42,195 km, com o tem-po de 2:49:28, em 47º lugar.

NO SUL-AMERICANO DE MARATONA, EM ASSUNÇÃO, NO Paraguai, no dia 09 de agosto, o paranaense Marcos Ale-xandre Elias ficou em segundo lugar, com 2:30:46 na com-petição e em quinto no geral da Maratona Internacional da cidade. No feminino, a cearense Antônia Bernadete Lins da Silva ficou em terceiro, com 2:58:37.

Já nas provas válidas pelo Ranking CAIXA CBAt de Corre-dores, alguns resultados se destacaram. O mineiro Giovani

Adriana Aparecida da Silva

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ashington

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dos Santos, por exemplo, foi vice-campeão da Meia Mara-tona Internacional do Rio de Janeiro, em 30 de agosto, com 1:02:27. Na mesma prova, a goiana Sueli Pereira terminou em terceiro lugar, com 1:14:16.

Outra prova importante foi a Maratona Caixa da Ci-dade do Rio de Janeiro, no dia 26 de julho. O brasileiro mais bem colocado da prova foi o baiano Edson Amaro, terceiro com 2:16:52, seguido pelo também baiano Gio-mar Pereira da Silva, quarto com 2:18:51. No feminino, a melhor brasileira foi Graciete Moreira Carneiro, tam-bém nascida na Bahia, com 2:41:49, tamtam-bém terceira colocada.

WELLINGTON BEZERRA E CONCEIÇÃO OLIVEIRA MANTÊM a liderança no Ranking CAIXA CBAt de Corredores 2015, após a disputa da 17ª etapa das 26 previstas para a tem-porada. O pernambucano Wellington soma 267 pontos e a piauiense Conceição tem 294.

Com o terceiro lugar obtido no dia 13 de setembro, na prova do Circuito de Corridas CAIXA, disputada em Brasília (DF), Wellington ampliou a vantagem para 19 pontos em relação ao baiano Sivaldo Santos Viana, segundo colocado.

Sivaldo foi o campeão do Ranking de 2014 e está entre os favoritos para brigar pelo primeiro lugar também deste ano. “Estou muito feliz com a diferença alcançada nesta reta final da temporada. É continuar treinando e concentrado”, comentou o pernambucano. O Ranking CAIXA CBAt de 2015 prevê a disputa de 26 etapas. Na categoria femini-na, Conceição, líder desde a quarta etapa, tem agora 28 pontos de vantagem sobre a maranhense Maria Regina dos Santos Seguins, segunda colocada. “Tenho obtido boa regularidade, o que é o segredo para uma boa campanha no Ranking”, disse Conceição, uma experiente atleta neste tipo de competição.

Em 17 etapas, 231 atletas marcaram pontos, sendo 150 homens e 81 mulheres. Os dez primeiros colocados no masculino e no feminino na classificação final integrarão o Programa Nacional CAIXA de Apoio a Corredores de Elite, da CBAt, em 2016.

Como todos os anos desde que o Ranking CAIXA CBAt foi instituído, com o objetivo de disseminar a prática es-portiva do pedestrianismo, o calendário será encerrado com a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, no dia 31 de dezembro, em São Paulo (SP).

RANKING DE CORREDORES 2015 – Classificação em 25/09

MASCULINO

1 - Wellington Bezerra da Silva - 267 pontos 2 - Sivaldo Santos Viana - 248

3 - Fábio Ramos dos Santos - 210 4 - Eliezer de Jesus Santos - 183

5 - Edson Amaro Arruda dos Santos - 158 6 - Giomar Pereira da Silva - 149

7 - Willian Salgado Gomes - 139 8 - Adelson Alves Rodrigues - 112 9 - Gilmar Silvestre Lopes - 103 10 - Cristiano Ribeiro – 90

FEMININO

1 - Conceição de Maria Oliveira - 294 pontos 2 - Maria Regina Santos Seguins - 266 3 - Maria José Alves - 243

4 - Joziane da Silva Cardoso - 182 5 - Maria Aparecida Ferraz - 167

6 - Graciete Moreira Carneiro Santana - 151 - Rejane Ester Bispo da Silva - 151

8 - Sueli Pereira Silva - 148 9 - Jaciane Barrosa Araújo - 138 10 - Maria de Fátima de Souza - 130

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lista de provas

Corridas com Permit 2015

Lista de provas com Permit Ouro e Prata da CBAt atualizada em 30 de setembro

DATA PROVA DISTÂNCIA LOCAL 11/01 XXXI Corrida de Reis 10 km Cuiabá (MT) 20/01 Corrida de São Sebastião Caixa 10 km Rio de Janeiro (RJ) 01/03 IX Meia Maratona Internacional de São Paulo Meia Maratona São Paulo (SP) * 12/04 Golden Four Asics Meia Maratona Rio de Janeiro (RJ) 12/04 29ª Corrida Pedestre Bom Jesus de Cuiabá 10 km Cuiabá (MT) 19/04 Meia Maratona Internacional de Brasília Meia Maratona Brasília (DF) * 26/04 Corrida Rústica Tiradentes 10 km Maringá (PR) 17/05 10 km Tribuna FM 10 km Santos (SP) * 17/05 2ª Meia Maratona Internacional de Goiás Meia Maratona Caldas Novas (GO) 17/05 XXI Maratona Internacional de São Paulo Maratona São Paulo (SP) * 30/05 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Uberlândia (MG) * 07/06 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Goiânia (GO) * 14/06 Maratona Internacional de Porto Alegre Maratona Porto Alegre (RS) 14/06 Meia Maratona Internacional da Bahia Meia Maratona Salvador (BA) * 28/06 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Salvador (BA) * 28/06 Golden Four Asics Meia Maratona Fortaleza (CE) 09/07 Corrida 9 de julho 10 km Boa Vista (RR) * 12/07 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Campo Grande (MS) * 26/07 Maratona CAIXA da Cidade do Rio de Janeiro Maratona Rio de Janeiro (RJ) * 26/07 Meia Maratona CAIXA da Cidade do Rio de Janeiro Meia Maratona Rio de Janeiro (RJ) 02/08 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Fortaleza (CE) * 02/08 Golden Four Asics Meia Maratona São Paulo (SP) 09/08 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Recife (PE) * 16/08 26ª Dez Milhas Garoto 16 km Vila Velha (ES) 16/08 Maratona de Santa Catarina Maratona Florianópolis (SC) * 30/08 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Porto Alegre (RS) * 30/08 XIX Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro Meia Maratona Rio de Janeiro (RJ) * 13/09 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Brasília (DF) * 27/09 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Ribeirão Preto (SP) * 27/09 VIII Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Maratona Foz do Iguaçu (PR) 04/10 Meia Maratona de Recife Meia Maratona Recife (PE)

11/10 Meia Maratona Internacional Caixa de Florianópolis Meia Maratona Florianópolis (SC) * 18/10 Circuito de Corridas CAIXA 10 km Curitiba (PR) * 25/10 Maratona da Bahia Maratona Salvador (BA) * 01/11 Maratona Caixa de Fortaleza Maratona Fortaleza (CE) 08/11 Golden Four Asics Meia Maratona Brasília (DF)

08/11 Corrida EU Atleta 10 km Rio de Janeiro (RJ) * 15/11 Circuito Caixa Belo Horizonte 10 km Belo Horizonte (MG) * 15/11 Maratona Caixa de Curitiba Maratona Curitiba (PR)

22/11 Circuito de Corridas CAIXA 10 km São Paulo (SP) * 06/12 XVII Volta da Pampulha 18 km Belo Horizonte (MG) * 31/12 91ª Corrida Internacional de São Silvestre 15 km São Paulo (SP) *

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MARKETING

CBAt e Dream Factory firmam

parceria

Um Plano Estratégico de Ações de Curto, Médio e Longo Prazos

A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO CELEBROU EM agosto contrato com a Dream Factory, agência de Marke-ting Esportivo, para desenvolver um Plano Estratégico de Ações de Curto, Médio e Longo Prazos. O objetivo é prepa-rar a entidade para gerir o esporte com os olhos voltados para o futuro, sem relegar o presente, tão caro para todos os atores que militam no dia a dia da modalidade.

O plano visa a obtenção de conteúdo em inteligência estratégica, de conhecimento do que é o Atletismo na mídia e na mente dos consumidores, do que é o esporte no cotidiano das pessoas, quem são seus fãs e seus prati-cantes, como se comportam, o que consomem, como se sentem ao praticar as modalidades do Atletismo, e como veem as marcas parceiras e patrocinadoras.

Para isso, o trabalho já foi iniciado com a pesquisa “A Imagem do Atletismo no Brasil”, pilar para o desenvolvi-mento e construção a médio prazo de uma marca forte mediante qualidade de gestão no esporte.

“Após a realização de minuciosa pesquisa, a CBAt, mu-nida de dados, entra numa nova fase que é a de desenvol-ver um plano estratégico de marketing. Para tanto, passa a ter o suporte de uma agência especializada, visando à criação de instrumentos de maior visibilidade de seus tra-balhos e da modalidade em si”, afirma José Antonio Mar-tins Fernandes, presidente da CBAt.

O gerente de Marketing da Confederação, Antonio de Figueiredo Feitosa, explica os objetivos das ações. “Que-remos tornar a CBAt um exemplo de inovação e com visão de futuro”, explica. Os alicerces, lembra Feitosa, são cons-tituídos por Identidade Visual (Logomarca e aplicações), Marcas e Propriedades (Plano Diretor) e Benchmarking (Pesquisa + Mídia).

A execução compreende ainda Patrocínios (Contratos + Monitoramento), Eventos e Competições, Calendário Mer-cadológico, Novos Negócios, Comercialização (Patrocínios + Permutas) e Comitê de Empresas Patrocinadoras. Estas ini-ciativas ficarão ligadas a uma plataforma de comunicação agressiva que envolve assessorias, redes sociais, monitora-mento, clipagem, mensuração, TV Web e publicações.

Antonio de Figueiredo Feitosa

Rafael Plastina

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agner Carmo/CBAt

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DESDE 2012, A DREAM FACTORY, EMPRESA DE LIVE marketing do grupo Artplan, associou-se à empresa de consultoria espanhola Relevance para oferecer serviços de Pesquisa de Mercado, Análise de ROI (Retorno Sobre Inves-timento) e Consultoria de Marketing para diferentes em-presas e setores. Faltando cerca de um ano para as Olimpí-adas 2016 no Rio de Janeiro, a CBAt contratou a realização de uma pesquisa inédita sobre a imagem do esporte no Brasil. O objetivo era conhecer a opinião do público e tra-balhar em cima dos resultados para deixar a modalidade mais atraente.

Na primeira fase, a Dream Factory/Relevance fez uma pesquisa de marca mapeando a imagem do Atletismo no Brasil e traçando um paralelo com outros esportes. Segundo os dados levantados, o Atletismo é um esporte mais associado a ideias de superação e velocidade. Ainda com base nesses dados, os conceitos que ajudam a au-mentar o interesse do público pelo Atletismo são discipli-na, desempenho e emoção. Mediante esse resultado, foi possível trazer inputs (dados e conhecimentos) e insights (ideias e direcionamento) estratégicos de como a Confe-deração pode e deve trabalhar a imagem do Atletismo para posicionar a modalidade no mercado e na mente dos consumidores.

Depois da obtenção de dados, a Dream Factory já está na segunda fase da consultoria, com o objetivo de gerar um plano estratégico para a CBAt reforçar os pontos fortes da modalidade e impulsionar os atributos desejados pelos fãs do esporte. Além disso, será prestada uma assessoria comercial à Confederação e, para isso, será feito um

cruza-mento com as melhores práticas de mercado para remo-delar todo esse processo da forma mais moderna e rentá-vel possírentá-vel não só para a Confederação, mas também para os patrocinadores e parceiros.

“A principal meta é ter o plano estratégico pronto, vali-dado e implementado em seis meses. Em paralelo, iremos ao mercado buscar parceiros para a entidade. Nosso obje-tivo não é só mostrar o quanto a entidade está profissional e segura para a parceria, mas sim trazer parceiros de longo prazo que podem até capitalizar com os Jogos Olímpicos de 2016”, afirma Rafael Plastina, diretor de Inteligência Es-tratégica da Dream Factory.

DUDA MAGALHÃES, DIRETOR GERAL DA DREAM FACTORY, acredita que essa parceria trará bons frutos para a história do Atletismo no País. “Pretendemos deixar um legado para o esporte, algo que realmente possa ser aproveitado pelas entidades em seu dia a dia e, acima de tudo, com planos e objetivos sólidos e de longo prazo, pautados em pesquisa. Não pensar com planejamento e a longo prazo é um dos problemas que detectamos na nossa indústria do esporte. Os dirigentes que passarem a pensar assim, certamente colherão bons frutos”, comenta.

Os dados da pesquisa “A Imagem do Atletismo no Bra-sil” foram tabulados no primeiro semestre de 2015. A amostra contou com 1.506 entrevistas realizadas com pes-soas nas faixas etárias de 15-29 anos (35%), 30-44 anos (36%) e 45-64 anos (29%) nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Foram ouvidos 60% de homens e 40% de mulheres, tendo o target: brasi-leiros interessados em esporte.

Além do Atletismo, objeto da pesquisa, juntamente com a corrida de rua, foram analisadas preferências para o futebol, natação, judô, ginástica artística e vôlei.

José Antonio Martins Fernandes

Duda Magalhães

Carol Coelho/CBAt

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saúde

Consciência e memória corporal

Psicologia e a melhora de performance no Centro Nacional de Saltos Horizontais

O OBJETIVO DA PSICOLOGIA do esporte é melhorar o rendimento dos atletas. No Centro Nacional de Saltos Horizontais da CBAt, em São Paulo, os atletas pas-sam por um programa de performance. Nele, apren-dem técnicas científicas, específicas e voltadas para sua modalidade. Os princi-pais pontos deste programa de Psicologia do Esporte são:

• Estabelecimento de metas (planejamento): é funda-mental que o atleta tenha metas ao longo do ano em re-lação às competições, mas também metas a cada treino. É isto que o faz treinar com foco e comprometido.

• Controle de ansiedade: ansiedade é ativação corporal, é a intensidade com que o corpo reage às situações. O atleta aprende a utilizá-la, colocando-a em níveis que funcionem a seu favor em momentos de pressão.

• Concentração: colocar a atenção no que é relevante para a tarefa. A cada modalidade é preciso definir o que é relevante. Onde, como e por quanto tempo se con-centrar. Uma das técnicas de psicologia do esporte para concentração é aumentar o estímulo do que é relevan-te. Por exemplo, se no treino, o técnico está chamando a atenção do atleta para que ele mantenha o joelho alto durante o salto, uma dica é ele falar baixinho JOELHO, no momento que está realizando o salto. Esta técnica se chama self-talk, e o objetivo é que ele preste mais atenção a este aspecto, que precisa ser corrigido. Para a competição, o foco de atenção muda. Mais do que na técnica, o foco é ir longe, mas olhar para frente não

é suficiente para acertar. Há uma série de nuances na concentração que precisam ser trabalhadas durante os treinos, juntamente com os técnicos, para que atinjam o fim desejado.

• Visualização de saltos: treino através da imaginação. Quando o atleta imagina o salto há alterações cerebrais, musculares e do sistema nervoso autônomo muito pareci-das com as que ocorrem quando ele faz o salto. Treinar na imaginação melhora aspectos específicos do movimento, prepara o atleta para a competição e ainda ajuda durante a recuperação de lesões, mantendo a memória do salto viva. Ela é uma ferramenta valiosa se usada com critério.

• Mudança de Percepção da Situação (desenvolvendo autoconfiança e motivação): autoconfiança e motivação vêm como consequências de acertos e vitórias. Quando tudo está indo bem, estou bem. E quando as coisas não vão bem? O atleta precisa ser capaz de fazer análises críti-cas e reais das situações de treinos e competições. A partir daí definir o que quer e o quanto está disposto a trabalhar. É preciso ter convicção e saber olhar as possibilidades e so-luções do problema. Isto o torna mais responsável, crítico e lutador. Isto dá autocontrole.

Estas são algumas das técnicas trabalhadas para que o atleta melhore seu rendimento. Para que o trabalho seja eficaz, no entanto, é fundamental que aconteça na pista e faça parte do treinamento.

No Centro, os técnicos Nélio Moura e Tânia Moura dão as diretrizes corretas de movimentos para que se possa trabalhar consciência e memória corporal, além do mo-mento adequado para a introdução de cada técnica na ro-tina do atleta. Se o atleta aprende as técnicas do programa de Psicologia e as introduz na rotina, passa a utilizá-las na-turalmente, qualquer que seja a situação.

POR CRISTIANA SCALA*

(*) Cristiana Scala, doutora em psicologia pela USP, trabalha no esporte há 25 anos. Atua no Centro Nacional de Treinamento de Saltos Horizontais da CBAt, em São Paulo.

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ARTIGO

Mundial de Pequim

Notas de um Espectador Privilegiado

ACABO DE VOLTAR DO MUNDIAL DE ATLETISMO, REALIZADO no magnífico Ninho do Pássaro, em Pequim. Tanto quanto o estádio, magnífica foi também a competição: 207 países participantes, dos quais 43 foram medalhistas e 68, finalis-tas. Essa, sim, é uma modalidade global! Talentos em todo o mundo, conhecimento disseminado e oportunidades de intercâmbio tornam cada prova extremamente competiti-va. Países há 10 anos sem tradição, hoje brigam por títulos. Quem apostaria, em 2005, que hoje seríamos uma potên-cia mundial no salto com vara?

Tive atletas na equipe do Brasil, mas não fiz parte da delegação. Fui, assim, um espectador privilegiado, assis-tindo à maioria dos brasileiros com olhos de um torcedor apaixonado. Pude fazer meu próprio juízo da competição, sem me contaminar com opiniões pré-concebidas de mentaristas ou mesmo de membros de nossa própria co-munidade.

Viajei a convite do Uruguai, para acompanhar o EMI-LIANO LASA, que treina no Brasil há três anos. Com 7,95 m no salto em distância foi o 15° colocado, ficando a três co-locações (e a três centímetros) de avançar para a final! Já vi atletas de todos os tipos em competições globais, e o Emiliano é do tipo vencedor. Não se surpreendam com seus próximos resultados, ele está com aquele gostinho de “quero mais” que já vi antes, e que pode “contaminar” aqueles que o cercam.

Do Brasil, tivemos três atletas convidados pela IAAF após o término do período de qualificação: FABIANA MO-RAES, ELIANE MARTINS e JEAN ROSA vivenciaram um dos maiores eventos esportivos do mundo. Não há meeting que possa ser comparado a um Mundial. Experiência em

Mundiais e Jogos Olímpicos só se ganha neles. Os três, como todos os que participaram, o fizeram por méritos próprios, sem apadrinhamento e com regras conhecidas. Deram o primeiro passo, se colocando na elite mundial. Como diria um treinador gaúcho amigo de todos, se desco-laram do nariz do rato, e já seguram no rabo do leão... Essa é nossa escolha, estar entre os grandes!

O Mundial é feito PARA OS ATLETAS. Estar lá já é muito difícil, mas o Brasil conseguiu ter uma delegação nume-rosa. Esse maior número de participações não aumentou nossas chances de finais para essa edição, mas todos já sabíamos disso. Também no caso do Atletismo brasilei-ro como um todo, ter muitos classificados é um passo, é segurar no rabo do leão... vamos em frente, junto com o Japão (que também levou bastante gente, teve uma meda-lha de bronze, empatou conosco em pontos, e vai sediar os Jogos Olímpicos em breve)!

POR NÉLIO MOURA*

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FUI UM ESPECTADOR PRIVILEGIADO, E AINDA PUDE acompanhar meus atletas brasileiros. Assisti a todas as sessões da noite, exceto a de domingo, quando já voltava ao Brasil. Para mim, um “torcedor brasileiro” no Ninho do Pássaro, a mais memorável foi a do dia 24. Durante todo o tempo torci baixinho por alguém: Keila na final do salto tri-plo, Augusto na do salto com vara, Rosângela na semifinal dos 100 m, Julio lutando por uma vaga na final do dardo... voltei para o hotel e dormi feliz com nossa atuação, não ficou faltando nenhuma medalha para me deixar com esse sentimento.

Em Pequim estivemos em cinco finais. Dentro de nos-sa média histórica (que são 4,93 finais por campeonato, considerando top 12 nas provas que são final direto), mas certamente menos do que poderíamos ter realizado, prin-cipalmente quando comparamos com Moscou, quando ti-vemos nove finalistas. Sim, foi em Moscou, de onde volta-mos sem medalha e com gente dizendo que os resultados foram decepcionantes, que tivemos nossa melhor partici-pação coletiva da história! Precisamos de ajustes, mas a meta de termos 10 finalistas em Mundiais e Jogos Olímpi-cos ainda me parece muito concreta, mesmo no curtíssimo prazo.

Ajustes também precisarão fazer os Estados Unidos (de 31 medalhas previstas, levaram 18), Rússia (campeã em 2013 com 17 medalhas, agora ganhou 4), França (exem-plo de organização, esporte escolar funcionando, grande número de clubes e treinadores, recursos financeiros, ex-celente calendário de competições...e duas medalhas de bronze), Itália (parecido com a França, mas sem medalha), Espanha (apesar da crise, uma estrutura incomparavel-mente melhor que a nossa, e uma medalha)... esse mundo está ficando mesmo muito competitivo!

Quem tem feito os ajustes com sucesso são Canadá, Polônia e Alemanha, todos com oito medalhas. Na Alema-nha e Polônia o Atletismo é muito popular. O Canadá, por outro lado, foi a sede em 2001 do Campeonato Mundial onde não ganhou nada... trabalho muito bem feito, princi-palmente porque sabemos o quão difícil é realizá-lo. Não tenho dúvidas de que algumas coisas precisam ser revis-tas, mas é importante pensar com cabeça fria, para tomar decisões que visem o bem maior. Vivemos um momento

do “nós” contra “eles”... Ainda não nos demos conta que somos todos “nós”. Não há mocinhos sem os quais o Atle-tismo brasileiro estaria perdido, tampouco vilões respon-sáveis por tudo que não dá certo. Estamos todos no mes-mo barco, mas ainda tem gente que teima em tentar abrir um rombo no casco bem embaixo do assento do outro... será que se o barco afundasse, não iríamos todos juntos? TEMOS TIDO A FELICIDADE DE PRODUZIR MEDALHISTAS em competições globais, desde 1999. Todos lembram dos ouros olímpicos, mas antes e depois de 2008 tivemos ou-tras conquistas também. Lembro de cada uma, e do quan-to foram difíceis, sempre com emoção! Mesmo com a quantidade de medalhistas que temos, continuo achando muito difícil medalhar em uma competição grande, em-bora tenha a convicção que, daqui a pouco, o faremos de novo. É por isso que respeito tanto os treinadores que já conseguiram. NÃO É FÁCIL!

Mesmo tendo percorrido esse caminho algumas vezes, não me vejo em posição de ditar regras ou apontar dedos, mas tenho visto muita gente com a solução pronta. De uma maneira geral, a maioria tem razão... só não se dão conta que a grande dificuldade é transformar ideias ge-néricas em ações que tragam resultados práticos. Um dos mantras mais repetidos é “vamos investir na base”... quem é louco de dizer que isso está errado? O problema é que a sugestão seguinte é uma utopia. Todos assistimos a uma reportagem maravilhosa do Jornal Nacional mostrando o “Champs”, o Campeonato Nacional Escolar da Jamaica, e viramos especialistas em promoção de talentos... “Copiem o Champs”, e estaria aí a solução de todos os problemas.

Mas temos os nossos Champs! Campeonatos Brasileiros Escolar, Mirim, Menores e Juvenis, Olimpíadas da Juventude... o que não temos vem antes dos Champs, o que não temos é o Esporte Escolar de verdade! E aí a coisa fica feia, porque em-bora todos do Esporte o queiram dentro da Escola, ELA NÃO NOS QUER! Não dá para enfiar goela abaixo dos secretários de Educação, da diretora ou dos professores, nem por decreto da presidente da República! Nosso Esporte Escolar tem sido des-construído há pelo menos 35 anos, todos os profissionais de Educação Física formados no Brasil nas últimas três décadas sabem do que estou falando.

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NÃO VI A FONTE ORIGINAL, MAS DIZEM QUE O BRASIL tem recursos sobrando, mais do que muitos países juntos, incluindo Austrália. Um casal de treinadores australianos amigo nosso, de vez em quando nos manda vídeos de treinos deles. As condições são incomparáveis. Estive na Austrália para os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Nos aclimatamos no Instituto Australiano do Esporte, em Cam-berra. Um dos centros de treinamento mais maravilhosos que já conheci, e como ele há outros espalhados por lá.

Não dá nem para pensar em construir um parecido com o dinheiro que temos hoje, o que dizer de espalhar vários pelo Brasil. Me disseram então que esse dinheiro não entra na conta, pois não é da Federação de Atletismo da Austrália, e sim do Ministério deles... mas na nossa con-ta entrou a Bolsa-Atlecon-ta, que não é dinheiro da CBAt, e sim do Ministério nosso... é, um número, quando “bem tortu-radinho”, te fala tudo aquilo que você quer ouvir! Isso não quer dizer que não tenhamos que buscar a maior eficiência possível no uso de nossos recursos, mas nem tudo é o que se escreve por aí!

Na busca pela eficiência, a sugestão de muitos é

aca-(*) Nélio Moura, treinador do Centro Nacional de Saltos Horizontais, foi técnico dos campeões olímpicos do salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi (feminino) e Irving Saladino (masculino).

bar com campings de revezamento, particularmente do 4X400 m. Também aqui é importante discutir sobre ba-ses objetivas. Em Moscou, com o Anderson, finalista dos 400 m, ficamos em sétimo lugar na final do revezamen-to 4X400 m. Foi um resultado animador, e desenhou--se um programa para eles. O Anderson passou a tem-porada lesionado, e o revezamento foi o 12° colocado, sem passar para a final. Para muitos, fomos “muito mal”, sem o Anderson “não deveríamos ter levado a equipe”... mas corremos melhor que em Moscou!! Lá, com 3:01.09 avançamos para a final (e foi muito bom!!). Em Pequim, com 3:01.05 ficamos fora (e foi muito ruim?!!)... com-petição é assim mesmo, e por isso é apaixonante! Não estou defendendo os campings de revezamento, apenas os uso como exemplo, esperando que os argumentos sejam corretos e objetivos. Que não se queira punir ou se vingar de ninguém, apenas que se busquem as me-lhores soluções e relação custo-benefício.

Para terminar, a mensagem que gostaria que ficasse é que “o atletismo somos todos nós” e, portanto, a respon-sabilidade de fazê-lo forte é também de cada um!

Divulgação

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RECORDE HISTÓRICO

João Carlos de Oliveira

Os 40 anos do recorde mundial do triplo no PAN do México

JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, QUE EM VIRTUDE DE SUAS façanhas no Atletismo ganhou o apelido de João do Pulo, precisou de apenas alguns anos de carreira para garantir o seu lugar na história do esporte. Um fato mais do que especial produzido pelo talento e dedicação do paulista de Pindamonhangaba, aliás, comemora 40 anos no próximo dia de 15 de outubro: o recorde mundial do salto triplo.

Quase desconhecido do grande público, o jovem atle-ta de 21 anos entrou no Estádio Olímpico Universitário na Cidade do México para disputar a sétima edição dos Jogos Pan-Americanos, em 1975. Em sua segunda tentativa sal-tou 17,89 m, marca espetacular, nada menos do que 45 centímetros melhor que o recorde mundial anterior, do le-gendário georgiano Viktor Saneyev.

Dias antes, em 13 de outubro, João havia conquistado o ouro também no salto em distância, com 8,16 m. O PAN de 1975 ganhou um personagem tão rico e tão comemorado, que não foram poucos os que o compararam a outra faça-nha brasileira em solo mexicano: o tricampeonato mundial de futebol da seleção de Pelé, Jairzinho, Gerson, Tostão e cia, obtido em 1970.

O desempenho de João Carlos encerrou um incômodo jejum sem ouros do Atletismo nos Jogos Pan-Americanos. A última havia sido comemorada por Adhemar Ferreira da Silva no PAN de Chicago, em 1959, com direito ao tricam-peonato do triplo. Aliás, João Carlos foi um efetivo repre-sentante da dinastia brasileira na especialidade. Além de Adhemar, bicampeão olímpico, outro ícone anterior era Nélson Prudêncio, dono de outras façanhas e do engran-decimento da modalidade.

João Carlos de Oliveira

Arquivo/CBAt

JOÃO DO PULO

• Nome: João Carlos de Oliveira • Data de nascimento: 28/05/1954

• Cidade de nascimento: Pindamonhangaba (SP) • Data da morte: 29/05/1999

• Local: São Paulo – Capital

• Recordes Pessoais: Salto triplo: 17,89 m (recorde mundial) e Salto em distância: 8,36 m, em 21/07/1979, em Rieti (ITA)

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As conquistas e o recorde mundial transformaram o atle-ta numa celebridade. Ele foi recebido no Brasil como herói. Desfilou em carro do Corpo de Bombeiros e virou o João do Pulo, quando era cabo do Exér-cito Brasileiro.

Órfão de mãe, o futuro atleta começou a trabalhar ainda criança, como lavador

de carros. Aos 17 anos, começou a treinar. Logo passou a ser orientado por Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, e, aos poucos, os resultados começaram a surgir, mos-trando um competidor de grande potencial. Após as glórias da Cidade do México, as expectativas em torno de João cresceram da mesma forma como são altas as apostas nos favoritos.

Nos Jogos Olímpicos de Montreal , em 1976, entrou no estádio mais do que reverenciado pelo público e pe-los adversários. Ganhou bronze no triplo e foi o quarto no salto em distância.

No PAN de San Juan (Porto Rico), em 1979, conquistou os bicampeonatos, com 17,27 m no triplo, e 8,18 m no sal-to em distância. Nesta prova, derrosal-tou o norte-americano Carl Lewis, então uma jovem promessa, depois eleito o “Atleta do Século 20” pela IAAF.

PARA A OLIMPÍADA DE MOSCOU, NO ANO SEGUINTE, João Carlos preparou-se como nunca. Na capital soviéti-ca, ele voltaria a ganhar bronze com um salto de 17,22 m. Mas sempre teve a certeza de que a arbitragem anu-lara injustamente um salto em que teria ultrapassado 18 metros.

O saltador ainda foi tricampeão do triplo na Copa Mundo: em Dusseldorf 1977, Montreal 1979 e Roma 1981. Seu recorde mundial caiu apenas em junho de 1985, quando o norte-americano Willie Banks saltou

Nelson Prudêncio, João Carlos de Oliveira e Adhemar Ferreira da Silva

Arquivo/CBAt

17,97 m em Indianápolis. O atual recorde mundial per-tence ao britânico Jonathan Edwards, que saltou 18,29 m em Gotemburgo, em 1995.

Os 17,89 m de João Carlos, porém, vigoraram por mais de três décadas como recorde sul-americano: a marca continental caiu apenas em 20 de maio de 2007, em Belém, quando outro brasileiro, Jadel Gregório, sal-tou 17,90 m no Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletis-mo. Outro legítimo representante da especialidade, Ja-del foi o ganhador da medalha de prata no Mundial de Osaka, em 2007, no Japão.

João Carlos foi obrigado a encerrar a carreira perto do Natal de 1981, mais exatamente no dia 22 de dezembro daquele ano, quando retornava de uma festa de formatu-ra em Campinas pela Rodovia Anhangueformatu-ra. Seu carro foi atingido por outro veículo que estava na contramão. Ele teve a perna direita esmagada no acidente. A recuperação foi lenta, mas não evitou a amputação, em 9 de setembro de 1982. João contava apenas 28 anos e, certamente, teria muitas conquistas pela frente.

Os desafios fora do esporte continuaram. João formou-se em educação física, elegeu-se deputado estadual em 1986 e foi reeleito em 1990. Em 1999, sofreu uma infecção pul-monar. No Hospital da Beneficência Portuguesa constatou--se uma hepatite C, que evoluiu para um quadro de cirrose. A agonia durou um mês e em 29 de maio João Carlos de Oliveira morreu, um dia depois de completar 45 anos.

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CAMPEÃ OLÍMPICA

Maurren Higa Maggi

Saltadora prepara-se para assumir novas atividades

PRIMEIRA CAMPEÃ OLÍMPICA EM PROVA INDIVIDUAL DO Atletismo brasileiro, Maurren Higa Maggi prepara-se para agregar novas atividades à sua condição de atleta. A des-pedida oficial deve ocorrer em grande estilo em 2016. Isto acontecerá em uma competição que está sendo planejada, com convidadas brasileiras e estrangeiras, em São Paulo. Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, ela será comentarista do torneio de Atletismo para a Rede Globo de Televisão.

Aos 39 anos, completados em 25 de junho, Maurren Maggi mantém a rotina de treinos. Como tantos outros campeões,

ela enfrenta a transição imposta pelo calendário.

Maurren obteve o grande momento de sua carreira nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando entrou para a história, ao vencer o salto em distância, com a marca 7,04 m.

Ainda em 2008, Maurren já havia conquistado o vice-campeonato no Mundial Indoor, realizado em Valên-cia, na Espanha. Em pista coberta, ela já subira uma vez an-tes ao pódio, no Mundial de Birmingham, na Grã-Bretanha, em 2003, quando ganhou a medalha de bronze. Em 2002, ganhou ouro no IAAF Grand Prix Final, em Paris, na França,

Maurren Maggi

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