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A PRODUÇÃO DE SPOTS DE RÁDIO POR COLETIVOS AMBIENTALISTAS

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A PRODUÇÃO DE SPOTS DE RÁDIO POR COLETIVOS AMBIENTALISTAS

THE PRODUCTION OF RADIO SPOTS BY ENVIRONMENTAL GROUPS

Laura Alves Martirani1

, Ana Maria de Meira2

, Aline Simões de Oliveira3 Grupo Temático 2. Conteúdos educacionais – da produção à exibição

Subgrupo 2.1. Produção de materiais didáticos: diferentes mídias, diferentes olhares

Resumo:

O trabalho narra uma iniciativa de educação ambiental, e estudos a ela relacionados, que buscou alcançar a esfera pública por meio de mídia radiofônica. Trata-se de um processo de produção de conteúdos sonoros em formato de spots junto a coletivos educadores compostos por pessoas ligadas à Universidade de São Paulo e Prefeitura Municipal de Piracicaba. O projeto (2017-2020) produziu e veiculou 42 spots em seis temporadas, com base nos princípios e metodologias do Programa de Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2005; 2008). Os materiais trataram de temáticas relacionados à gestão de resíduos; coleta seletiva; agroecologia; circuitos curtos; importância das florestas; mobilidade urbana, biodiversidade, adoção de animais, agricultura familiar, pegada ecológica, prevenção à dengue, Horto Florestal de Tupi, aves e animais do campus Luiz de Queiroz. Em termos de audiência, nossos estudos e estimativas apontam para um alcance de cerca de oitenta mil pessoas da região de Piracicaba. Nossas considerações finais são de que a experiência contribuiu com a função educativa da emissora ao incluir em sua programação conteúdos ambientais com base científica, e que, as ações reforçaram, de forma significativa, o alcance da educação ambiental em contexto municipal.

Palavras-chave: Rádio, Spot, Educomunicação, Educação Ambiental, Mídia Abstract:

The work narrates an environmental education initiative, and studies related to it, which sought to reach the public sphere through radio media. It is a process of producing sound content in the form of spots with educating collectives composed of people linked to the University of São Paulo and the Municipality of Piracicaba. The project (2017-2020) produced and aired 42 spots in six seasons, based on the principles and methodologies of the Socioenvironmental Educommunication Program (BRASIL, 2005; 2008). The materials dealt with topics related to waste management; selective collect; agroecology; short circuits; importance of forests; urban mobility, biodiversity, animal adoption, family farming, ecological footprint, dengue prevention, Tupi Horto Florestal, birds and animals from the Luiz de Queiroz campus. In terms of audience, our studies and estimates point to a reach of around eighty thousand people in the Piracicaba region. Our final

1 Docente do Depto. de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP)

2 Ana Maria de Meira, Engenheira Florestal e Educadora do Programa USP Recicla, Campus de Piracicaba, USP 3

Bolsista do Programa Unificado de Bolsas de graduação da USP, graduanda do Curso de Engenharia Florestal da Esaql/USP.

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considerations are that the experience contributed to the educational role of the broadcaster by including scientific-based environmental content in its programming, and that the actions significantly reinforced the reach of environmental education in the municipal context.

Keywords: Radio, Spot, Educommunication, Environmental Education, Media

1. Introdução

O projeto Educação Ambiental nas ondas do rádio desenvolvido no período de 2017 a 2020, teve como objetivo central promover a sensibilização e a conscientização ambiental da população de Piracicaba, por meio de uma mídia radiofônica.

A proposta contempla o compartilhamento de valores, reflexões e informações com o público externo à Universidade, com o objetivo de colaborar com a gestão ambiental do município.

A iniciativa consistiu na formação de coletivos educadores e na produção de spots veiculados pela emissora de rádio Educativa FM da cidade de Piracicaba.

Spot de rádio é um fonograma, cujo formato de tempo costuma ser de 15, 30, 45 ou 60 segundos, que é exibido durante os intervalos de um programa ou programação de rádio. É usado principalmente para fins publicitários, mas pode ser também utilizado para objetivos educacionais, como é o caso do projeto que desenvolvemos.

A iniciativa se desenvolveu com o apoio do Programa Unificado de Bolsas de Estudo para estudantes de graduação (PUB) da Universidade de São Paulo (USP), sob a coordenação do Grupo de Pesquisa e Extensão em Educação e Comunicação Ambiental (GECOM) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e o Programa USP Recicla do Campus Piracicaba da USP em parceria com a emissora de rádio municipal, a Educativa FM.

O resultado desse trabalho compreendeu a formação de seis coletivos educadores, a realização de oficinas educomunicativas, e a produção e veiculação de 42 spots, em seis grandes ciclos denominados temporadas.

Os encontros e diálogos com os participantes alimentou a troca de experiências e de conhecimentos e promoveu reflexões críticas sobre conteúdos que precisam ser tratados nos veículos de comunicação de massa que possam contribuir para uma possível e almejada transição para sociedades sustentáveis.

A seguir apresentaremos as bases conceituais, o histórico e resultados desse processo, alguns indicadores sobre a audiência de rádio e da FM Educativa, uma pesquisa sobre a recepção dos spots junto a ouvintes e as considerações finais.

2. Referenciais teóricos e a Educomunicação Socioambiental

O processo de construção dos spots foi realizado dentro dos preceitos da Educomunicação (SOARES, 2000; 2004), mais precisamente da Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2005 e 2008), que, por sua vez, estão fundamentadas no pensamento

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3 de Paulo Freire (1982, 1996), para quem o ato educativo está pautado pelos princípios da dialogicidade e da politicidade – “toda comunicação é comunicação de algo, feita de certa maneira em favor ou na defesa, sutil ou explícita, de algum ideal [...]” (FREIRE, 1996, p.41).

Daí a importância e a necessidade da participação social, em sua pluralidade, na produção da comunicação.

Nesse sentido e por esses motivos, a Educomunicação busca favorecer os espaços, as capacidades e as práticas de comunicação de forma horizontal e participativa, e, assim, fortalecer identidades, ampliar a representatividade social e servir de meio de expressão para a autodeterminação dos diversos membros da sociedade e, dela mesma, como um todo.

Conforme Soares, a Educomunicação pode ser definida como:

o conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos e produtos destinados a criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos, melhorar o coeficiente comunicativo das ações educativas, desenvolver o espírito crítico dos usuários dos meios massivos, usar adequadamente os recursos da informação nas práticas educativas, e ampliar capacidade de expressão das pessoas (SOARES, s.d., p.1).

A Educomunicação Socioambiental, por sua vez, resulta de uma aproximação entre esse campo e as linhas mais progressistas da educação ambiental, cujas abordagens estão comprometidas com a transformação e a emancipação social em direção à sustentabilidade socioambiental.

Essa abordagem atribui “à educomunicação maior comprometimento com as questões e demandas ambientais [...] aos propósitos da sustentabilidade planetária, por isso atreladas ao exercício de uma cidadania ativa, politizada e transformadora” (MARTIRANI, 2008, p. 8).

O Programa de Educomunicação Socioambiental foi criado no ano 2005 pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) com o intento de formular uma política pública de comunicação para a educação ambiental. A proposta considera que:

Uma política de comunicação ambiental, que esteja baseada nos princípios da democratização, promoção da autonomia e emancipação, não pode se materializar sem que haja condições de inclusão ampla no direito à comunicação, que significa não só poder ter acesso à informação e aos bens culturais mediatizados ou não, mas também acesso à participação na criação e na gestão dos meios de comunicação” (BRASIL, 2005, p.9).

O documento propõe, dentre seus objetivos, “a formulação de metodologias para a produção interativa”; “a veiculação de conteúdos de educação ambiental pelos meios de comunicação e “a perspectiva da comunicação parceirizada com a mídia na construção da consciência pública para o desenvolvimento sustentável” (BRASIL, 2005; 2008).

O parágrafo IV do art. 3º da Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999) já considerava os meios de comunicação de massa “como parte do processo educativo mais amplo” e, atribuía-lhes o dever de “colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação

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4 de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação”.

De acordo com Martirani e Gomes:

O rádio, tal como recomendam as políticas e diretrizes da Educação Ambiental, apresenta especial aptidão para trabalhar assuntos de caráter local. Esta vocação o torna uma mídia com capacidade para fortalecer atitudes de resistência ao globalizado (PRADO, 1989) e trabalhar a comunidade para um olhar mais atento e comprometido com sua realidade, seus problemas e os meios e formas de superá-los. Resulta daí a combinação perfeita entre esta mídia e a educação ambiental, com o intuito de fazer com que o indivíduo sinta e perceba sua responsabilidade e reconheça o meio ambiente como o local em que vive, para avançar a discussão sobre os problemas ambientais locais e para valorizar identidades regionais (MARTIRANI e GOMES, 2008, p. 379).

Essas são, portanto, e de forma sucinta, as bases e diretrizes que norteiam o desenvolvimento de nosso projeto.

3. Histórico do projeto, método de trabalho e resultados

As atividades do projeto “Educação ambiental nas ondas do rádio” iniciaram-se, a partir de um workshop sobre Educomunicação Socioambiental oferecido aos membros das comissões USP Recicla de Piracicaba. Essas comissões são compostas por funcionários técnico-administrativos dos diversos departamentos e seções do campus Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Na ocasião desse workshop foi proposta uma atividade prática que envolveu a criação de spots de rádio, ao que o grupo respondeu com bastante interesse e empenho.

Com o intento de dar continuidade ao trabalho, firmamos uma parceria com a emissora de rádio municipal de Piracicaba, a FM Educativa, para viabilizar a veiculação do material idealizado. Feito isso, montamos um projeto junto ao Edital PUB da USP, que foi aprovado em 2017, com a concessão de uma bolsa para apoio às atividades.

A partir de então, convidamos educadores ambientais ligados ao Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental de Piracicaba (GMEA) e das secretarias municipais de Defesa do Meio Ambiente (SEDEMA) e de Educação (SME) de Piracicaba, dentre outros colaboradores, para participar do processo. Constitui-se, assim, o primeiro coletivo educador do projeto. Junto ao qual realizamos novos encontros, revisitamos as propostas originais e produzimos a primeira série de spots, também chamada de primeira temporada, composta por cinco peças (Tabela 1).

O processo foi desenvolvido dentro dos preceitos da Educomunicação, e envolveu métodos dialógicos, participativos e democráticos de criação e produção dos materiais de comunicação.

Assim sendo, os componentes escreveram roteiros, participaram de atividades de gravação nos estúdios da emissora, bem como do processo de aprovação das peças já editadas para veiculação.

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5 As transmissões foram realizadas em esquema rotativo, com veiculação diária de spots três vezes ao dia, nos períodos da manhã, tarde e noite.

As temporadas seguiram, de modo geral, os seguintes passos: 1. Convite aos colaboradores

2. Encontro para apresentação do projeto

3. Constituição do coletivo educador da temporada 4. Oficina Educomunicativa e chuva de ideias 5. Oficina de rádio e desenvolvimento de roteiros 6. Etapa de pesquisa e aprimoramento dos roteiros 7. Revisão e fechamento

8. Seleção de vozes e ensaio

9. Gravação nos estúdios da Educativa FM 10. Produção de efeitos sonoros

11. Edição e aprovação dos spots

12. Inserção na grade de programação da emissora e veiculação

Cada temporada envolveu um coletivo de colaboradores, totalizando assim, seis grupos de participantes. Dentre esses, inclui-se a contribuição de discentes de duas turmas de uma disciplina de graduação, a LES 209 “Comunicação e Educação” do Programa de Licenciatura da Esalq/USP.

A sexta temporada contou com um número maior de colaboradores, que produziram 20 peças. Isso porque houve um processo de aproximação e engajamento, encabeçado pela bolsista, de grupos de extensão universitária da Esalq que atuam nas áreas de educação ambiental e agroecologia, tais como o Grupo de Extensão de São Pedro (GESP), Grupo de Extensão em Sistemas Agroflorestais e Agroecologia (SAF), Grupo de Agricultura Orgânica Amaranthus e Grupo Motyrõ ligado ao Laboratório de Educação e Política Ambiental (Oca)4. Além desses, também foi possível contar com a participação da Comissão Técnica de Combate ao Aedes (CTCA) da Esalq e a turma da disciplina LES 209 do ano de 2019. Na etapa de veiculação a grade foi dividida em quatro semanas, com transmissão diária, de cinco spots por semana, nos três períodos do dia.

Abaixo (tabela 1) apresentamos um quadro com a lista dos spots produzidos e respectivas temporadas, com os grupos e entidades dos coletivos.

Tabela 1. Lista dos spots por temporada, componentes dos coletivos, tempo de duração de cada spot e da assinatura/crédito

Duração Total

Assinatura em segundos Iª. Temporada (2017) - Coletivo GECOM, USP Recicla, GEMEA, SEDEMA e SME

1 Impactos das queimadas 1:03 10

2 Resíduos orgânicos e compostagem 1:29 10

3 Incentivo à coleta seletiva 1:17 10

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A descrição detalhada do perfil, objetivos e linhas de atuação desses grupos encontra-se no Portal da ESALQ/USP, cujo link de acesso é https://www.esalq.usp.br/svcex/grupos-de-extensao/lista.

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4 Ecoponto 1:36 10

5 Catacacareco 1:38 10

IIª. Temporada (2017) - Coletivo GECOM, USP Recicla, GEMEA, SEDEMA e SME

6 A coleta seletiva em Piracicaba 1:28 14

- Evite o uso de embalagens descartáveis (para veiculação no Natal) - - 7 Adoção de animais de estimação – prevenção contra o abandono 1:06 14

8 Desperdício de alimentos 1:05 14

9 Sacolinhas plásticas 1:43 14

IIIª. Temporada (2018) – Coletivo GECOM, USP Recicla e Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre (LEMaC)

10 Circuito curto 1:48 14

11 Mamíferos do Campus 1:34 14

12 Aves do Campus 1:37 14

13 Banho de rio (gravado e veiculado em 2019) 0:56 12

IVª. Temporada (2018/2019) – Coletivo disciplina LES 209 Comunicação e Educação

14 Amazônia 1:07 13

15 Evite canudinhos 0:55 13

16 Conservação da floresta 1:02 13

17 Descarte de óleo 1:15 13

18 Respeite a faixa de pedestre 1:01 13

Vª. Temporada (2019) – Coletivo GECOM, SEDEMA e Instituto Florestal

19 Conhecendo o horto 1:08 13

20 História do horto 2:02 13

21 Evite fazer churrascos no horto 1:32 13

22 Impactos de resíduos para a fauna silvestre 1:16 13

VIª. Temporada (2019/2020) –Coletivos GECOM, USP RECICLA, Grupo de Extensão de São Pedro (GESP), Grupo de Extensão em Sistemas Agroflorestais e Agroecologia (SAF), Grupo de Agricultura Orgânica Amaranthus, Grupo Motyrõ e Comissão Técnica de Combate ao Aedes (CTCA)

USP Recicla

23 Caixinhas de leite e coleta seletiva 0:39 9

24 Reflexão crítica sobre o consumismo e a Black Friday 0:45 9

25 Logística Reserva 0:53 9

Grupo de Extensão de São Pedro (GESP)

26 Pegada ecológica e circuito curto 0:48 12

27 Aproveitamento da grama cortada 0:46 12

28 PANCs 0:42 12

29 Práticas agroecológicas – como evitar pulgões na horta 0:48 12

30 Práticas agroecológicas – joaninhas 0:45 12

31 Estímulo ao consumo de produtos da época – tomates 0:46 12 Comissão Técnica de Combate ao Aedes (CTCA)

32 Mosquito silencioso 0:56 15

33 Dengue 0:42 15

Grupo de Extensão em Sistemas Agroflorestais e Agroecologia (SAF)

34 Abelhas 1:37 14

35 Cheiro de terra molhada 1:06 14

Grupo Motyrõ do Laboratório de Educação e Política Ambiental (Oca)

36 Agricultura Familiar 1:25 12

Grupo de Agricultura Orgânica Amaranthus

37 Horário de irrigação 0:47 12

38 Como escolher batatas no mercado 0:56 12

Disciplina LES 209 - Comunicação e Educação

39 Dia de Bondade 0:29 11

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41 Polinização 1:05 11

42 Compostagem 1:06 11

Os spots priorizaram a problemática da gestão de resíduos urbanos sólidos (caixinhas de leite, canudinhos, isopor), orgânicos (compostagem) e líquidos (óleo). Estimulou e orientou a população para o encaminhamento de materiais para a coleta seletiva, com a indicação de postos de coleta/Ecoponto, do Catacacareco, limpeza de recicláveis e logística reversa. Esses conteúdos foram abordados com maior ênfase nas primeiras temporadas, ocasião que em que houve maior participação das comissões ligadas ao Programa USP Recicla e de membros do GMEA, SE e SEDEMA.

Os spots também trataram, de forma mais pontual, de questões ligadas à problemática da mobilidade urbana – respeite a faixa de pedestre e um que foi censurado, sobre a necessidade criação de ciclovias e ciclofaixas na cidade; e temas como como saúde pública (prevenção da dengue); consumismo (Black Friday e Natal), água (banho de rio); importância das florestas (Amazônia e conservação ambiental) e responsabilidade na adoção de animais.

A temática das áreas verdes locais – Horto Florestal de Tupi e Campus Luiz de Queiroz foi trabalhada na IIIa e Va temporada. Nessa última, o tema central foi o Horto Florestal de Tupi, cujo coletivo estava composto predominantemente por pessoas ligadas à Prefeitura de Piracicaba e Instituto Florestal que atuam diretamente nessa área. Os spots sobre aves e mamíferos do campus foram elaborados por membros do Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre (LEMaC) que participaram da IIIa. temporada.

Já, na sexta temporada, quando houve uma participação mais expressiva de estudantes de graduação envolvidos com atividades de extensão universitária, foram enfatizados os temas da agroecologia (abelhas, polinização, joaninhas, controle biológico de pulgões, PANCs, grama cortada), da sustentabilidade (pegada ecológica e circuitos curtos), agricultura familiar e práticas agrícolas (irrigação), dicas de consumo de frutas e hortaliças (batatas e frutas da época) e curiosidades ligadas ao meio ambienta (cheiro de terra molhada). De um modo geral, os spots foram estruturados em três partes: (1ª.) introdução/sensibilização com emprego de um diálogo simulando uma situação corriqueira; (2ª.) narração e arguição com a introdução de informações e dados científicos para reforço da ideia e orientação comportamental e (3ª.) assinatura, para atribuição de créditos aos participantes. Essa estrutura narrativa, por ser de fácil assimilação, facilitou os processos criativos, sendo a adesão a esse formato espontânea e de livre escolha dos participantes.

No que tange a atuação dos alunos da disciplina LES 209, destaca-se uma maior liberdade expressiva, com o emprego de recursos como canto e poesia (dia de bondade e Amazônia).

Esses foram, portanto, os principais temas, formatos e conteúdos trabalhados nos spots.

4. Educativa FM e a pesquisa de recepção

Ao término da terceira temporada e ao final do ano de 2018, conduzimos alguns estudos sobre radiodifusão com o intuito de colher indicativos de audiência de rádio no Brasil

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8 e da Educativa FM, bem como, desenvolvemos uma pesquisa para obtenção de dados sobre a recepção dos spots, os quais iremos abordar a seguir.

4.1 O rádio no Brasil

Para avaliar e estimar a audiência de rádio no país, tomamos por base dois estudos: a pesquisa desenvolvida pelo Target Group Index, que coletou dados entre julho de 2012 e agosto de 2013 (ACAERT, 2014) e a do grupo Kantar Ibope Media, realizada em 2019, cujo relatório se intitula Inside Media (ABERT, 2019; KANTAR 2019).

Como afirma, Paulo Tonet Camargo, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), “ainda são poucos os estudos que reúnem números à altura da importância do rádio no Brasil” (ABERT, 2019, p.5).

Segundo o levantamento realizado pelo grupo Target em 2012/2013 o veículo alcançava 90% da população brasileira (ACAERT, 2014, p.1), enquanto que a pesquisa Inside Media (KANTAR, 2019) indicou, em 2019, nas 13 regiões metropolitanas onde houve aferição, um alcance de 83% dos brasileiros.

O grupo Kantar Ibope detectou que cada ouvinte passa em média cerca de 4h30 por dia escutando rádio (KANTAR, 2019; ABERT, p.19), enquanto que o estudo anterior, do Target Group Index, havia aferido um consumo médio de 3h51m (ACAERT, 2014, p.1).

Segundo a CEO Melissa Vogel do Kantar Ibope Media “o rádio é prime time o tempo todo. Ou seja, durante todo o dia, mantém a audiência alta” (ABERT, 2019b, p.1). Os pesquisadores chegaram à constatação de que o consumo de rádio é complementar ao de TV. O primeiro é marcadamente diurno, enquanto o segundo é noturno. Na média dos sete dias da semana, a faixa entre 6h e 18h concentra 76% de toda a audiência do rádio brasileiro (ABERT, 2019, p.18).

Além disso e segundo a Abert, o rádio está presente em todas as classes sociais e regiões do país (ABERT, 2019, p. 11).

Assim sendo, os dados revelam a importância e penetração do veículo na vida e dia a dia dos brasileiros.

É um veículo ágil, de baixo custo de produção, de fácil acesso para os ouvintes. Usa uma linguagem extremamente simples – voz, música, efeitos sonoros e silêncio e chega aos lugares mais longínquos e remotos do país. É, uma mídia de fácil portabilidade e que mantem uma relação muito próxima dos ouvintes.

4.2 A FM Educativa

A Educativa FM de Piracicaba, inaugurada no ano de 1988, é uma emissora pública e educativa, que modula na frequência de 105,9 MHz.

A faixa de onda FM, segundo o Kantar Ibope Media “garante excelente qualidade de som” e “concentra 92% da audiência total do rádio” (ABERT, 2019, p. 11).

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9 De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações:

A Radiodifusão Educativa é o serviço de radiodifusão, tanto em frequência modulada (FM) quanto de sons e imagens (TV), que se destina à transmissão de programas educativo-culturais, que atuam em conjunto com os sistemas de ensino, visando à promoção e ao fortalecimento da educação básica e superior, da educação permanente e da divulgação educacional, cultural, pedagógica e de orientação profissional (MCTIC, s.d.).

Com o slogan “Educativa FM, a rádio que pensa!”, a emissora “produz informação, prestação de serviços, toca MPB, fomenta cultura e promove o saber com alegria e descontração” (EDUCATIVA FM, s.d.).

Com uma potência de 1000 Watts, a emissora alcança um raios de aproximadamente 30 km. Chega em 12 cidades da região de Piracicaba: Águas de São Pedro, Americana, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Iracemápolis, Limeira, Rio Claro, Rio das Pedras, Santa Bárbara D’Oeste e São Pedro. Municípios onde vivem cerca de um milhão e meio habitantes.

A Educativa FM pode ser acessada via streaming por meio de computadores, notebooks, tablets e celulares. De acordo com o relatório Inside Media, a maioria dos ouvintes (84%) escuta o rádio pelo aparelho comum, no entanto, 20% utiliza o celular, 4% outros equipamentos e 3% o computador (ABERT, 2019).

Esse dado é importante porque os únicos indicadores da audiência da Educativa que conseguimos foram os obtidos no Portal Rádios.com. O site contabiliza e disponibiliza os acessos de ouvintes das diferentes estações de rádio do país e faz um ranking das emissoras mais acessadas no site - no país, em cada um dos estados da nação e por regiões.

Segundo nos foi informado pelo diretor da Educativa, não há nenhum estudo estatístico que informe o número de ouvintes da emissora. O principal feedback que recebem do público são os telefonemas, que funcionam como termômetros, do que vai bem e do que não vai.

Sabe-se, no entanto, que a Educativa FM, por suas características e programação musical, conta com um público ouvinte fiel, encontrado nas classes A e B da cidade (MARTIRANI e GOMES, 2008).

A figura 1 ilustra um ranking das emissoras mais acessadas do Estado de São Paulo no período de maio de 2019 a maio de 2020 no portal rádios.com. No gráfico pode-se observar que em abril de 2020 a emissora alcançou a sua melhor colocação no ranking estadual desse período – a 202ª posição e a 17ª. posição no ranking regional.

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10 Figura 1: A posição da Educativa FM no ranking do Portal rádios.com do Estado de São Paulo (em azul) e da região de Piracicaba (em vermelho) entre maio de 2019 a maio de 2020.

Fonte: autoria própria a partir de dados do Portal rádios.com.

A figura 2 mostra o número de acessos da FM Educativa no Portal rádios.com e indica uma variação de 1.270 a 1.794 acessos por mês à emissora FM Educativa no site.

Figura 2: Número de acessos à Educativa FM no Portal rádios.com no período de maio de 2019 a maio de 2020

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11 O número de acessos ao Portal é representativo de uma parcela da audiência, pois sabe-se que apenas 27% dos ouvintes utilizam o celular (20%), outros equipamentos (4%) e o computador (3%) (ABERT, 2019) e que, dentre esses, uma parcela, que não podemos dimensionar em qual medida, são de usuários do site Rádios.com.

Esses números não nos permitem dimensionar com exatidão o número de ouvintes da Educativa FM, mas permitem observar seu posicionamento e que há um público cativo, que acessa a estação via streaming com certa regularidade.

4.3 A pesquisa sobre recepção dos spots

Assim sendo, e com a necessidade de obter novos indicadores, desenvolvemos uma pesquisa para avaliar como o vinha se dando a recepção dos spots pelos ouvintes.

A pesquisa envolveu um questionário online, com 17 questões, que foi encaminhado ao conjunto de docentes (213) da Esalq e de funcionários do campus Luiz de Queiroz (467), totalizando um universo de 680 pessoas, dentre as quais, 90 responderam, o equivalente a 13%.

Esse público foi escolhido devido a facilidade de acesso aos mesmos por email e ao fato de ser composto, preponderantemente, por residentes da região de Piracicaba e, portanto, potenciais ouvintes da emissora.

Nosso propósito foi saber se tinham o hábito de ouvir rádio, se sintonizavam a FM Educativa, se já haviam ouvido ou se lembravam de alguns dos spots e o que achavam dos mesmos, bem como se tinham sugestões a fazer para futuras produções.

43,3% dos respondentes disse que costuma ouvir rádio várias vezes ao dia, e os demais uma vez ao dia (17,8%), algumas vezes na semana (28,9%), raramente (8,9%) e nunca (1,1%). Esse resultado indica que o rádio está, de alguma forma, presente nos hábitos da maioria dos participantes da pesquisa (90%) e praticamente ausente para cerca de 10%, corroborando em linha gerais os indicativos trazidos pelo Target Group Index (ACAERT, 2014).

87,8% disseram conhecer a estação FM Educativa. Entre os 79 participantes que declararam já ter ouvido a emissora, 46,8% afirmaram já ter ouvido um spot de educação ambiental. Ou seja, dentre o total da amostra, 41,1% já ouviu algum dos spots.

Se derivarmos essa estatística para a população da cidade, poder-se-ia dizer que cerca de 40% da população adulta de Piracicaba pode ter ouvido algum dos spots produzidos. Se formos considerar o percentual de 40% da população residente na cidade, independentemente da faixa etária, chegaríamos a um total de 160 mil pessoas, dado que a população da cidade é de cerca de 400 mil habitantes, mais precisamente 404.142 habitantes (FEREZIM, 2019). Sabemos, entretanto, que muito provavelmente não alcançamos esse número de pessoas, dado que na amostra da pesquisa estão concentradas pessoas ligadas ao universo acadêmico. Mas, não seria exagero supor que ao menos metade desse percentual, 20% da população, ou seja, cerca de 80 mil pessoas, teve algum contato, em algum momento, com algum dos spots.

Sobre os spots, 20,8% afirmaram ter uma impressão excelente, 54,7%, ter boa impressão, 11,3% regular e 13,8% ruim.

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12 Entre os comentários relacionados a uma percepção positiva estão: “impressão boa”, “conteúdos bem interessantes”; “gosto que a educação ambiental seja discutida em todos os veículos de comunicação”; “é importante que se fale frequentemente sobre o tema, pois a educação das pessoas leva a melhorias no ambiente”; “problemas como a dispersão de lixo e plástico nos oceanos podem ser fortemente atenuados com algumas atitudes simples”; “bem atual”; “acho muito importante porque o rádio conversa com a gente”; “é uma forma de divulgar o trabalho desenvolvido na ESALQ e também alertar a população em geral”.

Embora a maioria das observações tenha sido positiva, houve, também, percepções críticas, como “cansativo”, “muito longos” e até “infantilizados”.

O adjetivo infantilizado deve-se ao modo de abordagem dos spots – com o emprego/simulação de diálogos, e os adjetivos cansativos e muito longos, ao tempo dispendido no diálogo ou na narração, e, mesmo ao fato de um mesmo spot ser exibido diversas vezes na emissora, por um longo período de tempo, como correu com o material produzido nas primeiras temporadas, que chegaram a ser transmitidos durante meses a fio.

Com base nesses resultados, buscamos reduzir o tempo de duração dos spots, ampliar sua variedade e reduzir o número de veiculações de um mesmo material.

Analisando o material, pode-se verificar que 25 spots chegaram a ter duração maior que o tempo de 60 segundos. Dentre esses, 10 com menos de 70 segundos de duração e, os demais, 15, com tempo superior a 70 segundo, sendo os mais longos: História do Horto (2:02), Circuito curto (1:48) e Sacolinhas plásticas (1:43).

Mesmo com a proposta de produzir spots mais curtos e objetivos, ao término da pesquisa, um ou outro ultrapassou o tempo limite. 19 produções, dentre as 20 da sexta temporada, ficaram com tempo menor de 70 segundos. Considerando que o tempo de assinatura, incluindo vinheta de abertura e de fechamento, variou entre 9 e 15 segundos, pode-se considerar que os blocos de sensibilização/identificação (diálogo) e informação (narração) tiveram duração média de 60 segundos.

A estratégia de criação de um diálogo e a simulação de uma situação cotidiana para sensibilizar o ouvinte foi espontaneamente aceita e incorporada por todos os coletivos, que adotaram esse formato como padrão.

5. Considerações finais

A experiência revelou-se como um trabalho muito rico e de grande alcance social, com a probabilidade de haver chegado a cerca de oitenta mil pessoas ou mais.

Tornou-se possível graças à colaboração e compromisso dos envolvidos com uma causa maior, que é a luta em defesa da biodiversidade, dos recursos naturais e pela transformação de nossas sociedades para uma relação mais equilibrada com o meio ambiente.

O processo foi desenvolvido de forma participativa, democrática e aberta. Deu voz à comunidade universitária e grupos ambientalistas na produção de conteúdos de comunicação social, conforme recomendam as diretrizes do Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2005; 2008).

(13)

13 Também, exerceu importante papel ao prover conteúdos científicos e educativos à emissora ajudando-a a cumprir sua função educacional junto aos ouvintes.

O uso de diálogos na estrutura dos spots foi adotado pelos participantes por dirigir-se aos ouvintes com empatia e promover identificação e, por propiciar, de uma forma simples e direta a aplicação de vivências e experiências pessoais no desenvolvimento dos roteiros.

Mas, dentre todos esses feitos, o maior e mais importante, foi o contribuir com a comunicação social para que, por meio dessa, possamos mudar o rumo de nossa história e alcançar a necessária sustentabilidade socioambiental.

6. Referências

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(14)

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