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Estudar literatura afro-brasileira e africana: apropriação e esclarecimento como forma de resistência e afirmação de identidade

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Academic year: 2021

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Estudar literatura afro-brasileira e africana: apropriação e

esclarecimento como forma de resistência e afirmação de

identidade

Miriam Denise Kelm1 Palavras-Chave:

Produção Literária Afro-Brasileira, Práticas de Ensino.

Resumo:

Esta comunicação apresenta os estudos literários ligados à experimentação e representação do viver negro como um dos passos necessários ao fortalecimento de uma identidade culturalmente localizada, assim como vê na apropriação do conhecimento sobre o tema uma das formas de colaborar com a destituição do racismo presente na sociedade brasileira. Discute-se a importância de trazer para a sala de aula dos cursos superiores a oportunidade de adentrar em conteúdos ainda pouco disseminados, a partir do relato de duas práticas de ensino ocorridas no Curso de Licenciatura em Letras, no campus Bagé/RS desta Universidade: o componente curricular Cultura Africana (02/2018) e o Projeto de Extensão “Literatura Afro-Brasileira: abordagem introdutória” (01/2019). Nosso intuito é problematizar a habilitação de professores de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa mediante a necessidade de buscar fontes de consulta e estudo sistematizado da e sobre a produção literária afro-brasileira. Entre as obras referenciais, citamos BrasilAfro autorrevelado (2010), de Miriam Alves; Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica (2014), de Iris Amâncio;

Literatura afro-brasileira – 100 autores do século XVIII ao XXI, de Eduardo A. Duarte (2014). A

adesão de estudantes, egressos e TAEs, seu envolvimento e a criação de um espaço de debates, testemunhos e aproximações com obras literárias afro-brasileiras mostrou-se extremamente favorável.

1 Profa. Dra. Associada da Universidade Federal do Pampa, campus Bagé/RS, Curso de Licenciatura em Letras – Português e Literaturas de Língua Portuguesa.

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Apresentamos aqui a possibilidade de pensar os cursos de Licenciatura em Letras como espaços extremamente apropriados à introdução de conteúdos potencializadores de autoconhecimento e reflexão, como o é a Literatura Afro-Brasileira, convertida em lugar de representação do viver negro em nossa sociedade. Pouco conhecido e pouco estudado, este tema pode alcançar o meio estudantil, favorecendo mudanças na valorização da autoestima da população negro-identificada e na promoção de relações pautadas pela igualdade – princípio maior e tão desejado.

Por que “em especial nos cursos de Letras”, mas não só? Respondemos com o fato de que, apesar de a grande área das Ciências Humanas (tão atacada atualmente, na tentativa de vulnerabilizar o pensar sobre a realidade) ser campo propício à conscientização dos grandes mecanismos ideológicos atuantes socialmente, a Licenciatura em Letras, através das aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, se converte no contato mais assíduo e profundo, ao longo do Ensino Básico, que estudantes poderão ter com os sentidos veiculados pela linguagem verbal. É por meio de leitura e interpretação textual que se chega ao mais importante nesta atividade: a exploração dos sentidos, a ampliação da visão de mundo em sua diversidade, e o desenvolvimento da capacidade crítica em relação à historicidade humana.

Para que isto se realize plenamente, nosso intuito, também, é problematizar a habilitação de professores de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa mediante a necessidade de buscar fontes de consulta e estudo sistematizado da e sobre a produção literária afro-brasileira. A sua própria não-inserção nos manuais tradicionais de História da Literatura Brasileira, com raras exceções, levanta motivos suficientes para uma observação crítica desta realidade, que é bem mais abrangente e está ligada a fatores históricos, sociais e culturais que dizem muito de nossa sociedade. No entanto, na última década tem havido um esforço crítico, concentrado no meio acadêmico por meio de linhas de pesquisa, e que tem como resultado a elaboração e disponibilização de materiais, entre eles a historiografia da produção literária de matiz afro-brasileira a que alunos e docentes podem recorrer. É sobre este movimento e algumas destas obras que se quer discorrer, entre elas: BrasilAfro autorrevelado (2010), de Miriam Alves; Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica (2014), de Iris

Amâncio e outros; Literatura afro-brasileira – 100 autores do século XVIII ao

XXI, de Eduardo Assis Duarte (2014) e Educação, cultura e literatura afro-brasileira, de Maria Alice Gonçalves (2007).

Nas duas últimas décadas tem havido um esforço crítico, concentrado no meio acadêmico por meio de linhas de pesquisa, e que tem como resultado a elaboração e disponibilização de materiais, entre eles a historiografia da produção literária de matiz afro-brasileira a que alunos e docentes podem recorrer. Esse esforço tem uma de suas motivações nas organizações

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declaradamente afro-brasileiras e que, ao longo dos últimos quarenta anos, como é o caso da série Cadernos Negros, e grupo Quilomhoje, tem dado a público seu fazer e pensar literário e crítico. É sobre este movimento e algumas das obras que se quer discorrer, iniciando por uma retomada das iniciativas perceptíveis em torno dessa produção crítica, em que o intuito de sistematização e apresentação de novas abordagens é emergente.

Em sua obra Introdução à historiografia da literatura brasileira (2007), Roberto Acízelo de Souza assinala que é somente a partir da década de 1950 que se pode observar o ensejo de submeter a história literária brasileira a novas concepções e/ou a revisões sob outros vieses (p. 129), distanciando-a da tradição oitocentista. Gradualmente surgem estudos menos pretensiosos no sentido de abarcar a cronologia completa das atividades literárias e intelectuais do país, delineando-se com maior precisão os enfoques, propondo-se metodologias mais abertas, entremeadas de discussões de ordem sócio-histórica, filosófica e cultural, e estabelecendo-se ordens comparativas menos excludentes. A introdução de comentários à luz da apropriação direta de obras é outro diferencial, assim como o aparecimento de publicações feitas por equipes, e não só por autores individualizados. Paralelamente, dá-se a introdução, no universo da historiografia literária nacional, de produções inter-complementares, como explica Acízelo de Souza: “Além das histórias literárias propriamente ditas, existem outros materiais conexos à disciplina [...]

começando com trabalhos classificáveis como para-historiográficos:

bibliografias, obras de referência e antologias.” (SOUZA, 2007:136).

Uma das áreas que irá se beneficiar e muito desta reviravolta silenciosa no âmbito da historiografia literária brasileira é a da produção de matiz afro-brasileira e tudo o que lhe concerne e gravita em seu entorno, a exemplo de: levantamento de autores, homens e mulheres, cuja temática se liga às questões étnico-raciais africanas; recuperação, por meio de pesquisa, da biografia e ativismo de intelectuais negros com destaque no campo editorial; estudos sobre a representatividade da imagem da raça negra em personagens literários; novos estudos crítico-interpretativos de obras já bem conhecidas, mas vistas sob o olhar investigativo da presença de questões ligadas à vivência da negritude, etc. É importante dizer que também na historiografia nacional propriamente dita este surgimento de publicações que se ocupam da temática étnica afro-descendente na formação do Brasil é crescente.

Paralelamente, em se tratando da área educacional, a promulgação da Lei 10.639/03, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tornando obrigatório o estudo da História e da Cultura Africana e Afro-Brasileira nas instituições públicas e privadas de Educação Básica, cria ainda maior necessidade de conhecimento sobre tudo o que se relaciona não só com a participação negra na formação da identidade social e cultural brasileira, como também torna mais explícitos os laços com os países africanos de língua portuguesa. O visível aumento de publicações de autores africanos e sua própria circulação em eventos ligados à difusão literária, bem como em encontros e discussões no meio acadêmico, dão bem uma noção de que os

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interesses de leitura do público brasileiro se expandem em direção à África de colonização portuguesa.

No entanto, apesar da existência de todos esses indícios a que nos referimos, no meio escolar a ignorância em relação ao assunto é predominante e a lei demora a se fazer efetiva, mesmo passados doze anos de sua promulgação. E não deveria ser assim, pois até mesmo o Programa Nacional Biblioteca da Escola, desde 2009, tem feito chegar nas escolas um acervo de autores africanos de língua portuguesa, como Ondjaki, Pepetela, José Eduardo Agualusa e Luandino Vieira, distribuídos por todo o território nacional. Também a literatura afro-brasileira abre espaços arduamente conquistados, através de autores como Júlio Emílio Braz, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo e Ana Maria Gonçalves.

Neste cenário, deparamo-nos com a importância das universidades brasileiras, por meio de seus programas de Formação Continuada, tornarem acessíveis aos professores já inseridos no sistema educacional o conhecimento sobre o tema, através de instrumental bibliográfico crítico, e proximidade com as obras literárias e com os materiais para-historiográficos que completam o acervo. Internamente, os cursos de Letras, ao inserirem componentes que atendem tanto a História e a Cultura Africana quanto a Literatura Afro-Brasileira, se voltam para os materiais disponíveis, deparando-se ou com a escasdeparando-sez (que diminui pouco a pouco) ou com uma leva recente de obras a serem conhecidas e em busca de reconhecimento. Registre-se aqui a criação em 2015, pela Universidade Federal do Maranhão, do curso pioneiro denominado Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros.

Ainda, uma vez ultrapassada a tendência acadêmica estruturalista dos anos 70-80, que reduziu bastante as pesquisas literárias de cunho histórico, e também por conta dos Estudos Culturais que propõem reconsiderar o conceito de cânone em todos os registros expressivos, vê-se uma crescente atenção à temática meta-historiográfica. Essa revitalização detectada na década de 1990, e em ascensão até hoje, encontra nos centros de pesquisa, em universidades de ponta brasileiras, uma produção bastante expressiva.

Quanto ao sistema literário brasileiro, a produção literária afro-brasileira ainda luta por reconhecimento. A divulgação, no início de 2015 pelos meios jornalísticos, de que a escritora Conceição Evaristo faria parte da programação oficial do Salão Internacional do Livro em Paris, com a seguinte chamada: “Conceição Evaristo, la mémoire afro-brésilienne”, colocou em evidência tanto o desconhecimento em que nos movemos, como as práticas socioculturais e econômicas que obstaculizam a circulação editorial da produção dessa estirpe. No entanto, por toda parte, há um forte interesse pelas experiências individuais, de classe, de ordem étnica e de gênero, dentro de um mundo em que o multiculturalismo atrai a atenção e cria novos parâmetros para a discussão. No encontro em Paris, Conceição Evaristo estava integrada a uma plataforma temática ligada à narrativa de si, do outro e da própria revisão da imagem do

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Brasil, país então homenageado. Hoje, as publicações de Evaristo esgotam-se e são reeditadas, numa confirmação de que a chancela estrangeira é, mais uma vez, sinalizadora para a abertura do interesse pela obra de uma escritora assumidamente afro-brasileira.

No dizer de Eduardo de Assis Duarte “O momento é propício à construção de operadores teóricos com eficácia suficiente para ampliar a reflexão crítica e dotá-la de instrumentos precisos de atuação.” (DUARTE, 2014: 20). As questões mais evidentes exploradas no campo crítico-especulativo são o próprio conceito de literatura afro-brasileira, também denominada de literatura negra, onde tanto a temática da condição negra como objeto de representação, quanto o negro como sujeito, revelador de uma visão de mundo específica em acordo com a singularidade de suas experiências, utilizando-se de uma linguagem própria de seu lugar de fala, são aspectos da produção inegável que está aí e quer se fazer mais e mais conhecida. Em nosso meio, autores como Domício Proença Filho e Laura

Cavalcante Padilha vem tratando dessas instâncias há duas décadas.

Recentemente, tem-se outros nomes e outros títulos sobre os quais passaremos a falar brevemente, no intuito de tornar mais palpável tanto a produção com intuitos historiográficos como a produção para-historiográfica ligada ao âmbito literário e cultural.

Por isso mesmo, iniciamos por destacar a obra História da África e dos africanos (2013), produto de projetos de pesquisa na área historiográfica já com duas décadas, desenvolvida por docentes e alunos da UFRGS, tendo a frente Paulo F. Visentini, Luiz Dario T. Ribeiro e Analúcia D. Pereira. Além de recolocar a história do continente africano dentro de perspectivas atualizadas, mexendo em muito com a visão estereotipada e fixa mormente encontrada, aborda as relações do Brasil com os países de língua oficial portuguesa até os dias de hoje. Note-se que Mario Maestri, desde a década de 1980, vem publicando obras sobre a escravidão no Brasil, num processo revisional necessário e complementar, a exemplo de seus livros A servidão negra (1988) e Breve história da escravidão (1985).

Como fruto do afã recuperador da atuação de afrodescendentes no contexto brasileiro, desenvolvido no meio universitário da USP, a exemplo de muitos outros textos dessa leva, tem-se “Paula Brito: editor, poeta e artífice das letras” (2010), publicação primorosa organizada por José de Paula Ramos Júnior e outros, oriundos das áreas literária, histórica e da comunicação que se entrelaçam nessa composição para-historiográfica cultural de interesse nacional.

Dentre os títulos voltados à discussão da questão racial na escola, numa inciativa do Coletivo de Professores Negros da UERJ, pertencentes ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, tem-se a obra Educação, cultura e literatura afro-brasileira (2007), organizada por Maria Alice R. Gonçalves, como um aporte pensado para docentes e alunos do Ensino Básico ocupados em colocar alterar as práticas pedagógicas vigentes.

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Na mesma linha, da parceria entre o Programa Ações Afirmativas da UFMG e o Núcleo de Inclusão Racial da PUC Minas surge a obra Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pedagógica (2014), de Iris M. da Costa Amâncio, no intento de favorecer a criação de uma postura pedagógica mais consciente e intercultural.

Mencionamos a obra pioneira Literatura afro-brasileira – 100 autores do

século XVIII ao XXI (2014), organizado por Eduardo de Assis Duarte. Trata-se de um texto com caráter de excepcionalidade, pois, além de discutir teoricamente conceitos subjacentes à abordagem, apresenta um Guia de Autores e Obras muito bem documentado e pleno em referências bibliográficas, mais um apêndice panorâmico em artigo intitulado: “A cultura africana na arte brasileira”, de Abdias do Nascimento. O projeto é ambicioso, pois segue-lhe o

segundo volume intitulado Literatura afro-brasileira – abordagens na sala de

aula (2014), contendo sugestões comentadas de cerca de 150 obras voltadas para o público infanto-juvenil, seguido de sequências didáticas destinadas ao professor do Ensino Básico.

Citamos ainda Miriam Alves, com o título BrasilAfro Autorrevelado

Literatura brasileira contemporânea (2010), autora presente em inúmeras antologias nacionais e internacionais, convidada como autora visitante e professora em universidades estrangeiras, e Luiz Silva Cuti, com Literatura negro-brasileira (2010), também autor literário, estudioso e crítico com várias publicações na área, já de longa data.

Na brevíssima exposição feita aqui e menção diminuta a uma produção textual em vias de construção e divulgação, não se pode deixar de mencionar as revistas literárias e afins no meio universitário, que debatem em artigos, já há mais tempo, tanto as literaturas africanas de língua portuguesa quanto a literatura de matiz afro-brasileira. É o caso da Revista Trabalhos em Linguística Aplicada, da Unicamp, em que Gisele Ribeiro discute o afro-brasileiro e sua representação no livro didático de língua materna (RIBEIRO, 2010, p.101-113); também a Letras em Revista, da UESPI, e a Revista Navegações, da PUCRS. Ainda, registre-se o surgimento de editoras especializadas nesse âmbito, como a Língua Geral e a Nandyala, com coleções direcionadas ao tema, o que revela o quanto o sistema literário brasileiro, via imprensa editorial, cria mecanismos em função de uma demanda crescente.

Nesta comunicação, quisemos enfatizar aquilo que o tema aqui levantado exige, ou seja, uma abordagem interdisciplinar que alie saberes de diferentes ordens e a necessidade premente do setor educacional brasileiro, de materiais teóricos, historiográficos e expressivo-literários que possam trazer substância às iniciativas de recondução/recomposição da História da mentalidade, da expressividade e da identidade nacional.

Para finalizar, basta referir que a experiência de ofertar um componente curricular como Cultura Africana (2016 e 2018) e criar um Projeto de Extensão em 2019: Literatura Afro-Brasileira – uma abordagem introdutória,

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no Curso de Licenciatura em Letras – Português e Literaturas de Língua Portuguesa, na Universidade Federal do Pampa, campus Bagé, RS, que possibilitasse um primeiro contato com a produção literária afro-brasileira, foi um campo de amadurecimento, além de muito bem aceita em termos de adesão estudantil, de egressos e técnicos-administrativos. Surgiram oportunidades sem conta de rever posturas, avaliar criticamente as construções sociais excludentes, também no campo da Literatura, e falar sobre o que tanto incomoda todos aqueles não conformados com as desigualdades sociais, econômicas e culturais brasileiras.

Neste caso último, temos em vista sempre que a Universidade da qual fazemos parte foi implantada (2006) numa região atrasada economicamente, com baixos índices no IDEB nacional e um percentual de alunos e alunas negros bastante crescente, hoje, trazendo a possibilidade de formação superior antes impensável para boa parte dessa população. Deste modo, toda e qualquer ação pensada e motivada para a criação de mecanismos de promoção cultural, econômica e social sempre tem uma excelente acolhida por parte dos usuários. Por outro lado, os cursos de Licenciatura na áreas básicas que a Universidade oferta já estão modificando o panorama na formação escolar dos estudantes de toda uma grande região abrangida pelo Ensino Superior qualificado e gratuito.

Assim, compreende-se que as iniciativas acima descritas tem um terreno fértil e, em especial no contato com a Literatura, entendemos que ela é

perpassada pela Subjetividade – exatamente esta que vem a ser um

componente importantíssimo na constituição das identidades.

As produções literárias e teórico-críticas estão aí – apropriar-se delas e torná-las parte integrante dos currículos é o desafio lançado a todos nós.

REFERÊNCIAS

ALVES, Miriam. BrasilAfro Autorrevelado: Literatura Brasileira Contemporânea. Belo Horizonte: Nandyala, 2010. 148 p. (Repensando África).

AMÂNCIO, Iris M. da Costa; GOMES, Nilma L.; JORGE, Miriam L. dos Santos. Literaturas africanas e afro-brasileira na prática pdagógica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. 215 p.

CUTI, Luiz Silva. Literatura Negro-Brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010. 132 p.

DUARTE, Constância L.; DUARTE, Eduardo de Assis; ALEXANDRE, Marcos A.. Falas

do outro.: Literatura, Gênero, Etnicidade.. Belo Horizonte: Nandyala; Neia, 2010. 357 p.

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DUARTE, Eduardo de Assis (Org.). Literatura Afro-Brasileira.: 100 autores do século XVIII ao XXI. Rio de Janeiro: Pallas, 2014. 270 p.

FERREIRA, Elio; BEZERRA FILHO, Feliciano J. (Org.). Literatura, História e Cultura afro-brasileira e africana.: Memória, Identidade, Ensino e Construções Literárias. Teresina, Pi: Editora da Uespi, 2013. 01 v.

GONÇALVES, Maria A. Rezende (Org.). Educação, Cultura e Literatura

Afro-Brasileira. Rio de Janeiro: Quartet; Neabi-uerj, 2007. 01 v. (Sempre Negro).

LEITES, Marlene Hernandez. A questão da raça e da diferença: Um olhar sobre outros olhares. Belo Horizonte: Nandyala, 2012. 166 p.

MAESTRI, Mário. A Servidão Negra. Porto Alegre, Rs: Mercado Aberto, 1988. 185 p.

(Novas Perspectivas, 25).

MAESTRI, Mário. Breve História da Escravidão. Porto Alegre, Rs: Mercado Aberto, 1985. 189 p. (Revisão).

RAMOS JUNIOR, José de Paula; DEAECTO, Marisa Midori; MARTINS FILHO, Plínio (Org.). Paulo Brito: Editor, Poeta e Artífice das Letras. São Paulo: Edusp; Comarte, 2010. 272 p. (Memória Editorial; 7).

SOUZA, Roberto A. de. Introdução à Historiografia da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Eduerj, 2007. 168 p. (Ponto de Partida).

VISENTINI, Paulo F.; RIBEIRO, Luiz Dario T.; PEREIRA, Analúcia D. (Org.). História da África e dos Africanos. Porto Alegre, Rs: Edufrgs, 2013. 397 p.

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