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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae O PÚBLICO DO SEBRAE. 5ª Edição

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Academic year: 2021

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

O PÚBLICO DO SEBRAE

5ª Edição

Brasília – DF

Junho/2016

(4)

4

2016. © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei n° 9.610).

Informações e contatos

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Unidade de Gestão Estratégica – UGE

SGAS 605 – Conj. A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP: 70200-645. Telefone: (61) 3348-7180

www.sebrae.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo Robson Braga de Andrade

Diretor Presidente Guilherme Afif Domingos Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes Diretor de Administração e Finanças Vinicius Lages

Unidade de Gestão Estratégica Pio Cortizo

Gerente Adjunta Elizis Maria de Faria Equipe técnica:

Alexandre Vasconcelos Lima

Aretha Pedroso Guimaraes Trindade Zarlenga Helbert Danilo Freitas de Sá (Coordenação) Karina Santos de Souza

Marco Aurélio Bedê

Pedro Henrique Pereira de Souza Rafael de Farias Costa Moreira

(5)

5

Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 7 2. DEFINIÇÕES ... 8 2.1 PÚBLICO DO SEBRAE ... 8 2.1.1 Pequenos Negócios ... 9

2.1.1.1 Microempreendedor individual (MEI) ... 10

2.1.1.2 Microempresa (ME) ... 10

2.1.1.3 Empresa de pequeno porte (EPP) ... 11

2.1.1.4 Produtor rural ... 11 2.1.1.5 Artesão ... 11 2.1.2 Potencial empresário ... 11 2.1.3 Potencial empreendedor... 11 2.2 PÚBLICO ATENDIDO ... 12 2.3 CLIENTE ... 12

3. PERFIL COMPARATIVO DOS DONOS DE NEGÓCIO ... 12

3.1 EVOLUÇÃO RECENTE ... 13

3.2 SEXO ... 14

3.3 FAIXA ETÁRIA ... 14

3.4 ESCOLARIDADE ... 15

3.5 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL ... 16

3.6 USO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) ... 17

4. O PÚBLICO DO SEBRAE EM NÚMEROS ... 19

4.1 PEQUENOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS ... 19

4.1.1 Distribuição por porte ... 19

4.1.2 Distribuição por região ... 20

4.1.3 Distribuição por Unidade da Federação ... 21

4.1.4 Distribuição por município ... 23

4.1.5 Distribuição por setor econômico ... 24

4.1.6 Distribuição por segmento econômico ... 25

4.1.7 Análise de densidade e atratividade ... 26

4.1.8 Microempreendedor individual – MEI ... 31

4.1.8.1 Distribuição por região ... 31

4.1.8.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 32

4.1.8.3 Distribuição por município ... 34

4.1.8.4 Distribuição por setor econômico ... 35

4.1.8.5 Distribuição por segmento econômico ... 36

4.1.8.6 Análise de densidade e atratividade ... 38

4.1.9 Microempresa – ME ... 44

4.1.9.1 Distribuição por região ... 44

4.1.9.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 44

4.1.9.3 Distribuição por município ... 46

4.1.9.4 Distribuição por setor econômico ... 47

4.1.9.5 Distribuição por segmento econômico ... 48

4.1.9.6 Análise de densidade e atratividade ... 49

4.1.10 Empresa de pequeno porte – EPP ... 55

4.1.10.1 Distribuição por região ... 55

4.1.10.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 55

(6)

6

4.1.10.4 Distribuição por setor econômico ... 58

4.1.10.5 Distribuição por segmento econômico ... 60

4.1.10.6 Análise de densidade e atratividade ... 61

4.2 PRODUTOR RURAL ... 67

4.2.1 Distribuição por região ... 67

4.2.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 67

4.2.3 Distribuição por segmento econômico ... 69

4.3 ARTESÃO ... 69

4.3.1 Distribuição por região ... 70

4.3.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 70

4.4 POTENCIAL EMPRESÁRIO ... 72

4.4.1 Distribuição por região ... 73

4.4.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 74

4.4.3 Distribuição por setor econômico ... 75

4.4.4 Distribuição por tipo de atividade ... 76

4.5 POTENCIAL EMPREENDEDOR ... 78

5. PARCEIROS ... 81

5.1.1 Distribuição por região ... 81

5.1.2 Distribuição por Unidade da Federação ... 82

6. PROJEÇÕES ATÉ 2022 ... 85

6.1 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PEQUENOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS, SEGUNDO PORTE E UF ... 89

6.2 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PEQUENOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS, SEGUNDO PORTE E UF, CONSIDERANDO A EXCLUSÃO DE MEI INADIMPLENTES ... 94

(7)

7

1. Introdução

Em seu Direcionamento Estratégico 2013–2022, o Sebrae formulou como visão de futuro “ter

excelência no desenvolvimento dos Pequenos Negócios, contribuindo para a construção de um país mais justo, competitivo e sustentável”.

Perseguir a excelência no desenvolvimento dos Pequenos Negócios requer conhecer sua distribuição, sua evolução recente e formular projeções sobre seu futuro. O presente trabalho tem como objetivo suprir lacunas de conhecimento dessa ordem.

Com relação ao último estudo sobre o público do Sebrae, este apresenta além das atualizações de dados quanto aos Pequenos Negócios, algumas inovações. Seguindo o processo de melhorar o conhecimento dos Pequenos Negócios e empreendedores brasileiros, foram feitas nesta edição projeções mais refinadas, além de análises mais aprofundadas acerca da classificação de público. Neste trabalho, são utilizados dados da Receita Federal do Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego, do próprio Sebrae, do IBGE e da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Para dar melhor subsídio ao atendimento e à efetiva formulação da estratégia do Sebrae, foram excluídas da análise empresas que estão nos cadastros oficiais, mas declaram faturamento zero. São apresentadas informações e dados detalhados acerca tanto dos empreendedores à frente de Pequenos Negócios, quanto dos Pequenos Negócios em si. Dessa forma, são providos insumos para um desenho de estratégias segmentadas e focadas para melhor atender o heterogêneo público do Sebrae.

Foram elaboradas, também, análises de densidade e atratividade das atividades dos Pequenos Negócios brasileiros, divididas por porte, setor e UF. Podem-se consultar esses dados no portal doDataSebraee no siteDensidade e Atratividade dos Pequenos Negócios disponível no Conexão Sebrae.

Este estudo apresenta, também, informações acerca do público de potenciais empreendedores, obtidas a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e da pesquisa GEM.

O documento está dividido da seguinte maneira: na próxima seção, são apresentadas as definições das classificações dos nossos públicos; em seguida, apresenta-se uma análise dos donos de Pequenos Negócios do Brasil; então, são expostos dados e análises sobre cada um dos segmentos de público do Sebrae; por fim, são apresentadas projeções dos segmentos de Pequenos Negócios até 2022.

(8)

8

2. Definições

2.1 Público do Sebrae

Para fins de atendimento pelo Sebrae, no cumprimento de sua missão, seu público é o conjunto da população que desenvolve atividades empresariais, está efetivamente envolvida na abertura de um negócio ou junto à qual o Sebrae atua para estimular o empreendedorismo. São utilizados um ou mais critérios de classificação, permitindo aprimorar os estudos para avaliar suas características e necessidades.

O público do Sebrae é composto por 3 classes principais: os 1) Pequenos Negócios e seus proprietários (empresários, produtores rurais e artesãos), 2) pessoas que já desenvolveram ou estão desenvolvendo ações no sentido de abrir um negócio (potenciais empresários), 3) pessoas nas quais o Sebrae busca desenvolver a cultura empreendedora (potenciais empreendedores). A Figura 1 apresenta a divisão do público em classes de acordo com sua natureza. Em seguida, são apresentadas as definições de cada um desses públicos.

(9)

9

Q

UADRO

1

-

C

LASSIFICAÇÃO DO CLIENTE DO

S

EBRAE CONFORME A CLASSE PRINCIPAL

,

PORTE

,

SETOR ECONÔMICO E NATUREZA JURÍDICA

Principal Porte Setor

Econômico Tipo de empreendimento1

Pequenos Negócios Comércio Empresas (CNPJ) 2 MEI Serviços Indústria Agropecuária Comércio Empresas (CNPJ)

ME Serviços Artesãos (Carteira Nacional) Indústria

Produtores Rurais (DAP, IE, NIRF, Pesca)

Agropecuária

Comércio Empresas (CNPJ)

EPP Serviços Artesãos (Carteira Nacional) Indústria

Produtores Rurais (DAP, IE, NIRF, Pesca)

Agropecuária Potencial empresário Com negócio

Sem negócio

Potencial Empreendedor

Notas:

I. Os tipos de empreendimentos estão contidos nos setores econômicos, de acordo com a atividade desenvolvida.

II. Os artesãos e produtores rurais que forem registrados como MEI junto aos órgãos competentes devem ser classificados, preferencialmente, como Empresa com CNPJ nos sistemas do Sebrae.

III. As Empresas (CNPJ) estão presentes em todos os setores econômicos.

2.1.1 Pequenos Negócios

Para fins de atendimento pelo SEBRAE, os Pequenos Negócios são empreendimentos com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões, regularizados perante o poder público através do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ ou outros registros oficiais (Produtor Rural: Inscrição Estadual, Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP, Número do imóvel na Receita Federal - NIRF, Registro de Pescador; Artesão: Carteira Nacional de Artesão ou de Trabalhador Manual)). Esse público é classificado também pelo critério de porte (Microempresa – ME, Empresa de Pequeno Porte – EPP e Microempreendedor Individual – MEI), que utiliza como referência definições da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, conforme quadro 1.

Até o fim de 2016, estima-se que o público do Sebrae apresente a distribuição a seguir (Tabela 1). Em seguida, serão apresentadas as definições de cada uma dessas subclasses de público.

(10)

10

T

ABELA

1

-

D

ISTRIBUIÇÃO DAS SUBCLASSES DE PÚBLICO DO

S

EBRAE

.

B

RASIL

.

1

Público

Total

Data de referência

Fonte

Microempreendedores individuais

6.735.758

2

31/12/2016 (est.) Sebrae/RFB

Microempresas

4.026.227

31/12/2016 (est.) Sebrae/RFB

Empresas de pequeno porte

1.077.158

31/12/2016 (est.) Sebrae/RFB

Produtores rurais 4.229.155* 30/09/2013 Sebrae/IBGE

Artesãos 119.000 05/2016

Secretaria Especial da Micro e Pequena

Empresa Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal, IBGE e SMPE.

*Inclui produtores rurais sem registro.

2.1.1.1 Microempreendedor individual (MEI)

O Microempreendedor Individual (MEI) é o empresário optante pelo Simples Nacional e enquadrado no SIMEI. Seguindo a Lei Complementar nº 128/2008, alterada pela Lei Complementar nº 139/2011, o MEI tem faturamento anual bruto de no máximo R$ 60.000,00 (sessenta mil reais); não tem participação em outra empresa como sócio ou titular; possui no máximo um único empregado que recebe um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional; exerce uma das atividades regulamentadas elencadas no Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011, alterado pela Resolução CGSN nº 104/2012, pela Resolução CGSN nº 111/2013 e pela Resolução CGSN nº 115 e 117/2014, podendo desempenhar suas atividades empresariais em sua própria residência ou até mesmo sem local fixo.

2.1.1.2 Microempresa (ME)

Para fins de atendimento do Sebrae, são consideradas microempresas as empresas brasileiras que possuam natureza jurídica compatível com as atividades mercantis, não desempenhem primariamente atividades associativas ou de administração pública3, possuam faturamento bruto anual de no máximo R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e não sejam microempreendedores individuais4. O valor teto de faturamento tem como base os valores estipulados para adesão ao Simples Nacional (regime de tributação simplificado), conforme Lei Complementar nº123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 139/2011. Vale ressaltar que compõem o público do Sebrae todas as microempresas, optantes ou não pelo Simples Nacional.

1 No momento da publicação deste documento, está em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei

Complementar nº 125 de 2015, que pode alterar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006). Aprovado o projeto, o teto de faturamento bruto anual do Simples Nacional passará para R$ 4,8 milhões. Segundo estimativas do Sebrae, tal alteração poderia aumentar o universo de Pequenos Negócios empresariais em cerca de 0,5% em 2017.

2 Não estão consideradas nesta estimativa as exclusões dos MEI inadimplentes previstas para o 2º

semestre/2016. Caso ocorram, a estimativa é de que o total de Microempreendedores Individuais baixe para 5.558.389, conforme a tabela 37 deste documento.

3 Portanto, não são públicos do Sebrae CNPJs de natureza jurídica das categorias 1 (Administração Pública), 3 (Entidades sem Fins Lucrativos), 5 (Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais),409-0 (Candidato a cargo Político Eletivo), 201-1 (Empresa Pública), 203-8 (Sociedade de Economia Mista), 217-8, 219-4, 221-6 e 227-5 (estas últimas, por não serem empresas nacionais). Por fim, também não são públicos da instituição CNPJs das CNAEs das divisões 84 (Administração pública, defesa e seguridade social), 94 (Atividades de organizações associativas) e 99 (Organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais).

4De acordo com os últimos registros oficiais da Receita Federal do Brasil (RFB) disponíveis. Em caso de não haver

informação sobre faturamento nas bases da RFB, será considerado aquele declarado pelo cliente ao Sebrae. O valor de faturamento utilizado como referência será o da matriz da empresa.

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11 2.1.1.3 Empresa de pequeno porte (EPP)

Para fins de atendimento do Sebrae, são consideradas empresas de pequeno porte as empresas brasileiras que possuam natureza jurídica compatível com as atividades mercantis, não desempenhem primariamente atividades associativas ou de administração pública5 e possuam faturamento bruto anual maior que R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e menor ou igual a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), somadas às empresas exportadoras aderentes ao Simples Nacional com faturamento anual de até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no exterior6. Os limites inferior e superior da faixa de faturamento têm como base os valores estipulados para adesão ao Simples Nacional. Vale ressaltar que compõem o público do Sebrae todas as empresas de pequeno porte, optantes ou não pelo Simples Nacional.

2.1.1.4 Produtor rural

Para fins de atendimento do Sebrae, são considerados produtores rurais as pessoas físicas que explorem atividades agropecuárias, realize majoritariamente a comercialização da sua produção

in natura sem caracterizar-se como agroindústria, faturem até R$ 3.600.000,00 (três milhões e

seiscentos mil reais) por ano e possuam Inscrição Estadual (IE) de produtor ou Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP). Soma-se a esse grupo o dos pescadores com registro no Ministério da Pesca.7

2.1.1.5 Artesão8

Para fins de atendimento do Sebrae, é toda a pessoa física que esteja registrada no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro – SICAB, tenha a Carteira Nacional do Artesão ou Carteira Nacional de Trabalhador Manual, fature até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) por ano e esteja com a carteira válida no momento do atendimento.

Os artesãos atendidos pelo Sebrae e que não possuam registro no SICAB enquadrar-se-ão nas demais classes de público, conforme sua caracterização.

2.1.2 Potencial empresário

São considerados potenciais empresários as pessoas físicas que possuem negócio próprio sem registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); DAP, inscrição estadual ou registro de pescador (no caso dos produtores rurais), Carteira Nacional de Artesão ou de Trabalhador Manual para os artesãos; e os indivíduos que ainda não possuem negócio próprio, mas que estão efetivamente envolvidos na sua estruturação.

2.1.3 Potencial empreendedor

São considerados potenciais empreendedores as pessoas físicas que ainda não possuem um negócio e nem estão efetivamente envolvidos na estruturação de um negócio, e nos quais o Sebrae pode contribuir para despertar seu espírito empreendedor e desenvolver capacidades empreendedoras.

5 Idem à nota 3.

6 De acordo com os últimos registros oficiais da Receita Federal do Brasil (RFB) disponíveis. Em caso de não haver informação sobre faturamento nas bases da RFB, será considerado aquele declarado pelo cliente ao Sebrae. O valor de faturamento utilizado como referência será o da matriz da empresa.

7 É permitida a utilização do Número do Imóvel Rural na Receita Federal (NIRF) para a contabilização do atendimento

a produtores rurais, nos casos em que o produtor seja o dono da propriedade, não possua nenhum dos registros descritos acima e seja isento da inscrição na Secretaria da Fazenda Estadual.

8 A Portaria nº 14, de 16 de abril de 2012, emitida pelo Secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não faz distinção quanto aos requisitos necessários para obtenção da Carteira Nacional de artesão e do Trabalhador Manual e seu uso, equiparando-os sob a perspectiva cadastral.

(12)

12

2.2 Público Atendido

É a parcela do público que se beneficiou, direta ou indiretamente, das ações promovidas ou apoiadas pelo SEBRAE no cumprimento da sua missão.

2.3 Cliente

É a parcela do público atendido de forma direta ou indireta pelo Sebrae, com a qual o SEBRAE interagiu na entrega de conhecimento, gerando valor para ele e para a instituição, com a possibilidade de estabelecer um relacionamento.

(13)

13

3. Perfil Comparativo dos Donos de Negócio

Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD), do IBGE, em 2013, havia 23,5 milhões de indivíduos que possuíam um negócio próprio, com ou sem registro, na indústria, no comércio, em serviços e na agropecuária. Nesta seção são apresentadas algumas das principais características desses indivíduos, classificados conforme três das principais categorias de público do Sebrae: empresários (com CNPJ) – que são os donos de negócio empresariais –, potenciais empresários com negócio (sem CNPJ) e produtores rurais9. A pesquisa do IBGE, no entanto, não identifica o porte dos empreendimentos.

3.1 Evolução recente

De acordo com o IBGE, entre 2009 e 2013, o número de empresários no país cresceu quase 20%, passando de 5,1 milhões para 6,1 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de Potenciais Empresários com negócio decresceu 1% e o de Produtores Rurais caiu 6% (Figura 2). O aumento da proporção de empresários e a queda dos potenciais empresários estão associados à melhora no ambiente dos Pequenos Negócios– em especial, a criação da figura do MEI. Por sua vez, a queda do número de produtores rurais está associada ao êxodo rural e à modernização do setor agropecuário.

F

IGURA

2

-

EVOLUÇÃO

DOS

DONOS

DE

NEGÓCIO

NO

BRASIL

(2009-2013)

Fonte: IBGE

Notas: O levantamento do número de donos de negócio com CNPJ só foi realizado na PNAD a partir de 2009. Em 2010 não foi realizada PNAD, por tratar-se de ano em que foi feito Censo. A categoria produtor rural foi aqui agregada, independentemente se com ou sem CNPJ.

Vale observar que o número de empresários não corresponde ao número de empresas em atividade10. Observa-se também que, para efeito de simplificação da análise, a categoria de produtores rurais aqui utilizada envolve a agregação de todos os produtores, independentemente de possuírem registro formal. Isto porque as alternativas para o registro formal desta atividade são diversas (inscrição estadual de produtor, DAP e registro no Ministério

9 Em função da pouca informação sobre os potenciais empresários sem negócio, nesta publicação, são apresentadas apenas as informações sobre os potenciais empresários com negócio. Um detalhamento maior das características dos três tipos de clientes aqui analisados pode ser encontrado na publicação “Empresários, Potenciais Empresários e Produtores Rurais no Brasil”, Edições SEBRAE, março 2015.

10 O número de donos de negócios empresariais da PNAD de determinado ano difere do número de empreendimentos com CNPJ do Cadastro Sebrae de Empresas (CSE), para o mesmo ano, pelas seguintes razões: “empresas” e “donos” são unidades de medidas distintas; um Empresário pode ter um ou mais empreendimentos com CNPJ e um empreendimento com CNPJ pode ter um ou mais sócios proprietários; e as fontes e os métodos de cálculo são diferentes (p. ex. mês/ano de referência: a PNAD estima os “donos” do ano de 2013 em set/13, já o CSE registra “empresas” em dez/13).

0,0 5,0 10,0 15,0

Empresários Potenciais Empresários Produtores Rurais 5,1 13,4 4,5 5,2 12,9 4,7 5,7 13,2 4,2 6,1 13,3 4,2 Mi lh õ es d e p es so as 2009 2011 2012 2013

(14)

14

da Pesca) e não contabilizadas pela PNAD. Não obstante isso, os dados do IBGE sobre donos de negócio, aqui apresentados, permitem obter uma comparação apurada dos perfis das três categorias de clientes analisadas.

3.2 Sexo

Dos 23,5 milhões de donos de negócio existentes no país, em 2013, 69% eram homens (16,2 milhões de pessoas) e 31% mulheres (7,3 milhões de pessoas).

F

IGURA

3

-

D

ISTRIBUIÇÃO POR SEXO

(2013)

Fonte: IBGE

Por categoria de público, a proporção de mulheres é mais alta no grupo de potenciais empresários com negócio (35%), seguida pelo grupo de empresários (34%) e é mais modesta no grupo dos produtores rurais, no qual a participação das mulheres chega a apenas 14% (Figura 4).

F

IGURA

4

-

DISTRIBUIÇÃO

POR

SEXO

E

POR

CATEGORIA

DE

PÚBLICO

(2013)

Fonte: IBGE

3.3 Faixa etária

Na análise por faixa etária, verifica-se que 50% dos donos de negócio encontram-se na faixa etária compreendida entre 35 e 54 anos, 26% têm até 34 anos e 24% têm 55 anos ou mais (Figura 5).

69% 31% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Donos de Negócio homens mulheres 65% 66% 86% 35% 34% 14% 0% 50% 100% Potenciais Empresários Empresários Produtores Rurais homens mulheres

(15)

15

F

IGURA

5

-

D

ISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA

(2013)

Fonte: IBGE

Por categoria de público, destaca-se que os produtores rurais são proporcionalmente mais velhos, quando comparado aos demais grupos. Trinta e cinco por cento dos produtores rurais tem 55 anos ou mais, contra 22% no caso dos potenciais empresários e 20% no caso dos empresários. Empresários apresentam maior concentração na faixa de 35 a 54 anos (55%) e potenciais empresários apresentam uma distribuição mais próxima da média geral (Figura 6).

F

IGURA

6

-

D

ISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E POR CATEGORIA DE PÚBLICO

(2013)

Fonte: IBGE

3.4 Escolaridade

Quarenta e quatro por cento dos donos de negócio tem até o fundamental incompleto, 11% têm o fundamental completo, 29% têm ensino médio (completo ou incompleto), 3% superior incompleto e 12% têm superior completo ou mais (Figura 7).

7% 19% 25% 25% 17% 7% 0% 10% 20% 30%

Até 24 anos De 25 a 34 anos De 35 a 44 anos De 45 a 54 anos De 55 a 64 anos De 65 anos ou mais

D on os d e Ne góc io 4% 21% 28% 27% 15% 5% 8% 20% 25% 25% 16% 6% 5% 14% 21% 26% 21% 14% 0% 10% 20% 30% Até 24 anos De 25 a 34 anos De 35 a 44 anos De 45 a 54 anos De 55 a 64 anos De 65 anos ou mais

(16)

16

F

IGURA

7

-

D

ISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE ESCOLARIDADE

(2013)

Fonte: IBGE

Dos três públicos, os produtores rurais são os que possuem menor grau de escolaridade: 76% têm até o fundamental incompleto, contra 46% dos potenciais empresários e 18% dos empresários. No outro extremo, os empresários são os que possuem maior grau de escolaridade: 34% possuem nível superior incompleto ou mais, contra 9% dos potenciais empresários e 3% dos produtores rurais (Figura 8).

F

IGURA

8

-

DISTRIBUIÇÃO

POR

FAIXA

DE

ESCOLARIDADE

E

POR

CATEGORIA

DE

PÚBLICO

(2013)

Fonte: IBGE

3.5 Rendimento médio mensal

Sessenta e um por cento dos donos de negócio recebem até 2 salários mínimos (S.M.) como rendimento médio mensal, 27% recebem mais de 2 S.M. e até 5 S.M. e 12% recebem mais de 5 S.M. (Figura 9). 44% 11% 29% 3% 12% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Até fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino médio completo ou incompleto Ensino superior incompleto Ensino superior completo ou mais D o n o s d e N e ci o 18% 10% 38% 6% 28% 46% 13% 31% 2% 7% 76% 8% 13% 1% 2% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Até fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino médio completo ou incompleto Ensino superior incompleto Ensino superior completo ou mais

(17)

17

F

IGURA

9

-

DISTRIBUIÇÃO

POR

FAIXA

DE

RENDIMENTO

MÉDIO

MENSAL

(2013)

Fonte: IBGE

Os produtores rurais são proporcionalmente os que ganham os menores rendimentos. Entre este público, 81% ganham até 2 S.M., contra 70% dos potenciais empresários e 26% dos empresários. No outro extremo, os empresários são os que ganham os maiores rendimentos, sendo que 34% ganham mais de 5 S.M., contra 6% dos produtores rurais e 5% dos potenciais empresários (Figura 10).

F

IGURA

10

-

D

ISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE RENDIMENTO MÉDIO MENSAL E POR CATEGORIA DE PÚBLICO

(2013)

Fonte: IBGE

3.6 Uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

Quanto ao uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC), 40% dos donos de negócio possuem telefone fixo, 81% têm telefone celular pessoal, 92% têm celular no domicílio e 93% possuem telefone fixo ou celular. Quarenta e três por cento utilizaram internet em algum local nos últimos três meses, 47% possuem internet em casa e 54% possuem computador em casa (Figura 11). 61% 27% 12% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Até 2 S.M. Mais de 2 a 5 S.M. Mais de 5 S.M.

D o n o s d e N e ci o 26% 41% 34% 70% 25% 5% 81% 13% 6% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Até 2 S.M. Mais de 2 a 5 S.M. Mais de 5 S.M.

(18)

18

F

IGURA

11

-

U

SO DE

TIC

(2013)

Fonte: IBGE

Dentre as categorias de público, os empresários são os que possuem as maiores proporções de uso de todos os itens de TIC. Destaca-se também o baixo grau de uso de computadores no grupo dos produtores rurais (79% não possuem PC em casa), seguido pelos potenciais empresários (49%), ao passo que apenas 17% dos empresários não possuem computador no domicílio (Figura 12).

F

IGURA

12

-

U

SO DE

TIC

POR CATEGORIA DE PÚBLICO

(2013)

Fonte: IBGE 93% 92% 81% 54% 47% 43% 40% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Tem telefone fixo e/ou celular no domicílio Tem telefone celular no domicílio Tem telefone celular pessoal Possui micro no domicílio Possui internet no domicílio Nos últimos 3 meses usou internet em algum…

Tem telefone fixo no domicílio

Donos de negócio 99% 99% 95% 83% 77% 75% 67% 17% 95% 94% 84% 51% 43% 40% 37% 49% 79% 77% 54% 21% 15% 9% 11% 79% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Tem telefone fixo e/ou celular no domicílio Tem telefone celular no domicílio Tem telefone celular pessoal Possui micro no domicílio Possui internet no domicílio Nos últimos 3 meses usou internet em algum local Tem telefone fixo no domicílio Não possui micro

(19)

19

4. O público do Sebrae em Números

4.1 Pequenos Negócios empresariais

Os Pequenos Negócios empresariais, na definição do Sebrae, são a soma dos microempreendedores individuais, das microempresas e das empresas de pequeno porte. Nesta seção, apresentamos informações sobre este público, baseadas em dados da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) e do portal de Estatísticas do Simples Nacional (SINAC), todos fornecidos pela Receita Federal. Após apresentadas as informações sobre o público total de Pequenos Negócios, são disponibilizadas também análises específicas acerca de cada uma das três subclasses que o compõem.

4.1.1 Distribuição por porte

Com a introdução da figura do microempreendedor individual, em 2009, a distribuição dos Pequenos Negócios tem mudado profundamente. Na Figura 13, é possível ver que, desde 2013, o MEI já representa a maior parcela do público de Pequenos Negócios empresariais. Na seção 5, são apresentadas projeções mais detalhadas desse público até 2022.

F

IGURA

13

-

DISTRIBUIÇÃO

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSEMPRESARIAIS

POR

PORTE

2009

A

2016.

Fonte: Sebrae, a partir de bases da Receita Federal.

Como apresentado na Figura 14 e na Tabela 2, para o final de 2016, estima-se que os microempreendedores individuais representarão 56,7% dos Pequenos Negócios empresariais; seguidos das microempresas, que deverão representar 34,0%; e das empresas de pequeno porte, representando 9,1%.

(20)

20

F

IGURA

14

-

DISTRIBUIÇÃO

DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS

EMPRESARIAIS

POR

PORTE.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, a partir de bases da Receita Federal.

T

ABELA

2

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS EMPRESARIAIS POR PORTE

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Porte Pequenos Negócios empresariais

Nº %

Microempreendedores individuais 6.735.758 56,9%

Microempresas 4.026.227 34,0%

Empresas de pequeno porte 1.077.158 9,1%

Total 11.839.143 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.2 Distribuição por região

Os Pequenos Negócios empresariais encontram-se principalmente na região Sudeste (ver Figura 15 e Tabela 3). Esta região responde por pouco mais da metade desse público (50,6%). Na sequência, Nordeste e Sul aparecem praticamente com a mesma participação: 18,3% e 17,4%, respectivamente. As regiões Centro-Oeste e Norte representam 8,6% e 5,0% dos Pequenos Negócios empresariais, cada.

(21)

21

F

IGURA

15

-

DISTRIBUIÇÃO

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSEMPRESARIAIS

POR

PORTE.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, a partir de bases da Receita Federal.

T

ABELA

3

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS EMPRESARIAIS POR REGIÃO GEOGRÁFICA

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Região Pequenos Negócios empresariais

% Norte 593.613 5,0% Nordeste 2.169.918 18,3% Centro-Oeste 1.022.588 8,6% Sudeste 5.988.543 50,6% Sul 2.064.481 17,4% Brasil 11.839.143 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.3 Distribuição por Unidade da Federação

Os três maiores estados em número de Pequenos Negócios empresariais – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – encontram-se na região Sudeste e respondem por 48,3% do total desse público. Apenas São Paulo, com 3,2 milhões desses Pequenos Negócios, responde por 27,4% do total do Brasil (ver Figura 16 e Tabela 4).

Das dez unidades da federação com maior concentração de Pequenos Negócios empresariais, além das três já mencionadas do Sudeste, outras três encontram-se na região Sul, três no Nordeste (Bahia, Ceará e Pernambuco) e uma no Centro-Oeste (Goiás).

(22)

22

F

IGURA

16

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS EMPRESARIAIS POR

U

NIDADE DA

F

EDERAÇÃO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

(23)

23

T

ABELA

4

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS EMPRESARIAIS POR

U

NIDADE DA

F

EDERAÇÃO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

UF Pequenos Negócios empresariais

% AC 27.683 0,2% AL 120.345 1,0% AM 106.997 0,9% AP 24.475 0,2% BA 666.316 5,6% CE 370.086 3,1% DF 224.591 1,9% ES 272.472 2,3% GO 421.816 3,6% MA 171.654 1,4% MG 1.289.662 10,9% MS 162.278 1,4% MT 213.903 1,8% PA 255.517 2,2% PB 147.550 1,2% PE 364.017 3,1% PI 105.459 0,9% PR 780.440 6,6% RJ 1.183.636 10,0% RN 149.360 1,3% RO 79.181 0,7% RR 20.136 0,2% RS 784.839 6,6% SC 499.202 4,2% SE 75.130 0,6% SP 3.242.773 27,4% TO 79.625 0,7% Brasil 11.839.143 100%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.4 Distribuição por município

Os Pequenos Negócios empresariais concentram-se nos grandes centros urbanos. A Tabela 5 mostra que os 20 municípios com maior número desses negócios respondem por 30,6% do total do universo brasileiro, sendo que 15 desses municípios são capitais.

(24)

24

T

ABELA

5

O

S

20

MUNICÍPIOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE

P

EQUENOS

N

EGÓCIOSEMPRESARIAIS

.

B

RASIL

,

PROJEÇÃO PARA

31/12/2016.

Município Pequenos Negócios

Nº Empresas Participação São Paulo-SP 1.091.600 9,2% Rio de Janeiro-RJ 497.933 4,2% Belo Horizonte-MG 236.117 2,0% Brasília-DF 216.642 1,8% Salvador-BA 212.802 1,8% Curitiba-PR 173.456 1,5% Fortaleza-CE 163.147 1,4% Porto Alegre-RS 128.414 1,1% Goiânia-GO 125.917 1,1% Campinas-SP 96.175 0,8% Recife-PE 100.580 0,8% Guarulhos-SP 81.337 0,7% Ribeirão Preto-SP 64.975 0,5% Campo Grande-MS 69.053 0,6% Manaus-AM 66.265 0,6% Belém-PA 70.386 0,6% Uberlândia-MG 56.173 0,5% Maceió-AL 59.582 0,5% Natal-RN 54.969 0,5%

São Bernardo do Campo-SP 51.570 0,4%

Soma Principais CNAE 3.617.092 30,6%

Demais CNAE 8.222.051 69,4%

Total do Porte 11.839.143 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.5 Distribuição por setor econômico

Os Pequenos Negócios empresariais se concentram principalmente nos setores de comércio e serviços. Comércio responde por 42,4% e serviços por 36,6% dessas empresas. Na sequência, indústria, construção civil e agropecuária representam 13,2%, 6,9% e 0,9% dos Pequenos Negócios empresariais brasileiros, respectivamente (ver Figura 17 e Tabela 6).

(25)

25

F

IGURA

17

-

DISTRIBUIÇÃO

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOS

EMPRESARIAIS

POR

SETOR

ECONÔMICO.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

T

ABELA

6

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS POR SETOR ECONÔMICO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Porte Setores 2016 Empresas Participação Pequenos Negócios Agropecuária 111.118 0,9% Comércio 5.014.515 42,4% Construção Civil 813.005 6,9% Indústria 1.566.895 13,2% Serviços 4.333.610 36,6%

Total Pequenos Negócios 11.839.143 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.6 Distribuição por segmento econômico

Como mostrado acima, os Pequenos Negócios empresariais atuam principalmente em ramos de comércio e serviços. Analisando-se os vinte segmentos com maior concentração desses negócios (Tabela 7), temos que esses 20 principais respondem por 39,4% do universo e dez atividades são do comércio, seis de serviços, duas da indústria e duas de construção civil. Os três segmentos de maior concentração (Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; Cabeleireiros e minimercados e similares), respondem por mais de 16,1% do total dos Pequenos Negócios empresariais brasileiros.

(26)

26

T

ABELA

7

O

S

20

SEGMENTOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE

P

EQUENOS

N

EGÓCIOS EMPRESARIAIS

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

CNAE

Pequenos Negócios Total

Empresas Participação

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 991.792 8,4%

Cabeleireiros, manicure e pedicure 516.690 4,4%

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância

de produtos alimentícios – minimercados 396.628 3,4%

Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 324.643 2,7%

Restaurantes e similares 202.954 1,7%

Obras de alvenaria 240.237 2,0%

Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos

automotores 155.181 1,3%

Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas 194.491 1,6% Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e

mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 119.341 1,0%

Atividades de Estética e outros serviços de cuidados com a beleza 179.153 1,5% Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de

higiene pessoal 163.876 1,4%

Comércio varejista de bebidas 152.582 1,3%

Comércio varejista de outros produtos não especificados

anteriormente 136.009 1,1%

Instalação e manutenção elétrica 138.747 1,2%

Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos

automotores 133.889 1,1%

Comércio varejista de materiais de construção em geral 118.419 1,0%

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as

confeccionadas sob medida 130.893 1,1%

Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos

de informática 123.202 1,0%

Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente

120.884

1,0% Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente

para consumo domiciliar 129.118 1,1%

Soma Principais CNAE 4.668.727 39,4%

Demais CNAE 7.170.416 60,6%

Total do Porte 11.839.143 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.7 Análise de densidade e atratividade

Apresentamos a seguir diagramas de atratividade e densidade para os Pequenos Negócios. Entende-se como “atratividade” o crescimento anual médio no número de microempresas em uma atividade no período de 2009 a 2013. Já como “densidade”, entende-se a participação de uma atividade (CNAE 7 dígitos) no total de ME do setor.

Cada ponto representa uma atividade, de acordo com os seus graus de densidade e atratividade. As linhas vermelhas representam as médias de densidade (linha vertical) e atratividade

(27)

27

(horizontal) do setor. Ou seja, se a densidade média das atividades de um setor for de 2%, a linha vertical vermelha passará em cima desse ponto. Igualmente, se a atratividade média das atividades de um setor for de 50%, a linha vermelha horizontal passará por cima desse ponto. Logo, as atividades acima e à direita das linhas vermelhas são aquelas com atratividade e densidade acima da média.

F

IGURA

18

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSDO

SETOR

DE

COMÉRCIO.

BRASIL,

2009-2013.

(28)

28

F

IGURA

19

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSDO

SETOR

DE

SERVIÇOS.

BRASIL,

2009-2013.

(29)

29

F

IGURA

20

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSDO

SETOR

DE

INDÚSTRIA.

BRASIL,

2009-2013.

(30)

30

F

IGURA

21

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

PEQUENOS

NEGÓCIOSDO

SETOR

DE

CONSTRUÇÃO

CIVIL.

BRASIL,

2009-2013.

(31)

31 Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.8 Microempreendedor individual – MEI

4.1.8.1 Distribuição por região

Os microempreendedores individuais são a subclasse dos Pequenos Negócios em mais franca expansão, com uma taxa média de crescimento de 60% ao ano no período de 2011 a 2015, cifra significativa se comparada aos 7% a.a. das microempresas e os 3 % a.a. das empresas de pequeno porte. Para o período entre 2015 e 2018, projeta-se um crescimento mais suave, mas ainda assim forte, de cerca de 13% ao ano, o que representará em torno de 765 mil novos MEI por ano. Assim como as microempresas e as empresas de pequeno porte, os microempreendedores individuais se concentram na região Sudeste, que responde por 51,2% do total. Entretanto, diferentemente dos públicos de maior porte, o Nordeste – e não o Sul – concentra o segundo maior grupo de MEI, com 19,6% do total. As regiões Sul, Centro-Oeste e Norte respondem por 14,9%, 8,9% e 5,5% do total de MEI, respectivamente, conforme mostrado na Figura 23 e na Tabela 8.

(32)

32

F

IGURA

23

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS POR REGIÃO GEOGRÁFICA

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

T

ABELA

8

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS POR REGIÃO GEOGRÁFICA

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Região Microempreendedores individuais % Norte 372.800 5,5% Nordeste 1.317.733 19,6% Centro-Oeste 596.154 8,9% Sudeste 3.445.487 51,2% Sul 1.003.584 14,9% Total 6.735.758 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal. 4.1.8.2 Distribuição por Unidade da Federação

O estado com maior concentração de microempreendedores individuais é São Paulo, com 1,7 milhão de MEI, seguido do Rio de Janeiro (816 mil) e Minas Gerais (737 mil). Das dez unidades da federação com maior número de MEI, três se encontram no Sudeste, três no Sul, três no Nordeste (BA, PE e CE) e uma no Centro-Oeste (GO) – ver Figura 24 e Tabela 9, repetindo o padrão apresentado na Figura 16.

(33)

33

F

IGURA

24

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

(MEI)

POR

U

NIDADE DA

F

EDERAÇÃO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

(34)

34

T

ABELA

9

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS POR

U

NIDADE DA

F

EDERAÇÃO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

UF Microempreendedores individuais % AC 17.308 0,3% AL 77.398 1,1% AM 62.942 0,9% AP 14.174 0,2% BA 412.278 6,1% CE 223.968 3,3% DF 126.894 1,9% ES 176.424 2,6% GO 246.753 3,7% MA 93.324 1,4% MG 737.525 10,9% MS 97.105 1,4% MT 125.403 1,9% PA 168.800 2,5% PB 93.613 1,4% PE 224.143 3,3% PI 59.281 0,9% PR 374.808 5,6% RJ 816.132 12,1% RN 90.348 1,3% RO 44.938 0,7% RR 12.545 0,2% RS 391.786 5,8% SC 236.989 3,5% SE 43.381 0,6% SP 1.715.407 25,5% TO 52.093 0,8% BRASIL 6.735.758 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.8.3 Distribuição por município

Os microempreendedores individuais concentram-se nos grandes centros urbanos. A Tabela 10 mostra que os 20 municípios com maior número de microempreendedores individuais respondem por 30,3% do total do universo brasileiro. Desses municípios quinze são capitais e quatro fazem parte de regiões metropolitanas de capitais (Guarulhos, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Contagem). Apenas Campinas, o município com o 13º maior número de MEI, não é capital ou não está na região metropolitana de uma capital.

(35)

35

T

ABELA

10

O

S

20

MUNICÍPIOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

(MEI).

B

RASIL

,

PROJEÇÃO PARA

31/12/2016.

Município MEI Nº Empresas Participação São Paulo-SP 524.101 7,8% Rio de Janeiro-RJ 320.716 4,8% Salvador-BA 154.365 2,3% Belo Horizonte-MG 131.059 1,9% Brasília-DF 126.949 1,9% Fortaleza-CE 100.811 1,5% Curitiba-PR 72.131 1,1% Goiânia-GO 68.391 1,0% Recife-PE 60.475 0,9% Belém-PA 50.996 0,8% Porto Alegre-RS 50.905 0,8% Guarulhos-SP 49.169 0,7% Campinas-SP 48.017 0,7% Campo Grande-MS 44.970 0,7% São Gonçalo-RJ 44.110 0,7% Duque de Caxias-RJ 43.126 0,6% Maceió-AL 41.911 0,6% Manaus-AM 38.059 0,6% Nova Iguaçu-RJ 37.034 0,5% Natal-RN 32.580 0,5%

Soma Principais Municípios 2.039.875 30,3%

Demais Municípios 4.695.883 69,7%

Total do Porte 6.735.758 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.8.4 Distribuição por setor econômico

A Figura 25 e a Tabela 11 mostram que 39,6% dos microempreendedores individuais atuam primariamente em atividades de comércio, percentual próximo do segundo maior setor, serviços, com 36,1%. Indústria, construção civil e agropecuária respondem por 15,0%, 8,8% e 0,6% do total de MEI, respectivamente.

(36)

36

F

IGURA

25

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

(MEI)

POR SETOR ECONÔMICO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

T

ABELA

11

-

D

ISTRIBUIÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS POR SETOR ECONÔMICO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Porte Setores MEI Empresas Participação MEI Agropecuária 37.452 0,6% Comércio 2.665.219 39,6% Construção Civil 592.610 8,8% Indústria 1.012.158 15,0% Serviços 2.428.319 36,1% MEI Total 6.735.758 100%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.8.5 Distribuição por segmento econômico

A Tabela 12 mostra que os 20 segmentos com maior concentração de microempreendedores individuais respondem por 52,6% do total, um valor superior ao observado entre as ME (32,0%) e EPP (37,1%), o que evidencia uma menor variabilidade nas atividades desempenhadas pelo MEI, talvez decorrente da própria natureza das atividades permitidas, delimitadas no Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94/2011 e suas alterações.

(37)

37

A primeira colocada sozinha representa 10,8% do total e trata-se de atividade do setor de comércio (Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios). A predominância das atividades está nos setores do comércio e de serviços, mas a construção civil aparece já na 3ª colocação, com o segmento de Obras de alvenaria, em contraste com a Construção de edifícios, que é o segmento da construção civil que aparece entre os 20 principais no universo de ME e EPP. A indústria aparece na 9ª colocação, com o segmento de Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar, diferentemente do universo de ME e EPP, que apresentam a indústria têxtil como o segmento industrial que figura entre as primeiras 20 colocações. O setor agropecuário não é contemplado entre os 20 segmentos de maior densidade.

Vale ressaltar, também, a inter-relação entre atividades de serviços e algumas atividades de indústria e construção civil mais frequentes entre os microempreendedores individuais. É o caso de atividades como Instalação e manutenção e Confecção, sob medida, de peças de vestuário, nas quais há uma relação direta entre comprador e fornecedor e o produto ofertado é intangível e inseparável do prestador.

(38)

38

T

ABELA

12

-

O

S

20

SEGMENTOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

CNAE

MEI

Empresas Participação

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 728.829 10,8%

Cabeleireiros, manicure e pedicure 489.439 7,3%

Obras de alvenaria 240.237 3,6%

Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 198.818 3,0%

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância

de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 185.495 2,8%

Atividades de Estética e outros serviços de cuidados com a

beleza 179.153 2,7%

Bares e outros estabelecimentos especializados em servir

bebidas 162.752 2,4%

Instalação e manutenção elétrica 134.614 2,0%

Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente

para consumo domiciliar 129.118 1,9%

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de

higiene pessoal 127.586 1,9%

Comércio varejista de bebidas 117.063 1,7%

Serviços ambulantes de alimentação 111.605 1,7%

Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos

periféricos 103.422 1,5%

Serviços de pintura de edifícios em geral 102.746 1,5%

Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e

festas 98.707 1,5%

Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas 95.784 1,4%

Promoção de vendas 92.684 1,4%

Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos

automotores 82.461 1,2%

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as

confeccionadas sob medida 81.406 1,2%

Restaurantes e similares 80.514 1,2%

Soma Principais CNAE 3.542.433 52,6%

Demais CNAE 3.193.325 47,4%

Total do Porte 6.735.758 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal. 4.1.8.6 Análise de densidade e atratividade

A análise dos dados históricos permite avaliar o ritmo de crescimento dos microempreendedores individuais nos principais segmentos da economia. Avaliamos o crescimento e o estoque de MEI por grande setor e atividade econômica (CNAE 7 dígitos), na perspectiva de atratividade e densidade. Entende-se como “atratividade” o crescimento anual médio no número de MEI em uma atividade no período de 2011 a 2015. Já como “densidade”, entende-se a participação de uma atividade no total de MEI do setor.

(39)

39

Aquelas atividades com atratividade e densidade acima da média de seu setor devem ser olhadas com atenção. Nas figuras a seguir, apresentamos diagramas de atratividade e densidade para cada atividade do MEI dos quatro grandes setores – Comércio, Serviços, Indústria e Construção Civil. A divisão por esses quatro setores permite análises mais segmentadas do público em estudo, o que provê também uma observação mais detalhada das atividades mais atrativas e densas do microempreendedor individual.

Cada ponto representa uma atividade, de acordo com os seus graus de densidade e atratividade. As linhas vermelhas representam as médias de densidade (linha vertical) e atratividade (horizontal) do setor. Ou seja, se a densidade média das atividades de um setor for de 2%, a linha vertical vermelha passará em cima desse ponto. Igualmente, se a atratividade média das atividades de um setor for de 50%, a linha vermelha horizontal passará por cima desse ponto. Logo, as atividades acima e à direita das linhas vermelhas são aquelas com atratividade e densidade acima da média.

F

IGURA

26

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

MICROEMPREENDEDORES

INDIVIDUAIS

DO

SETOR

DE

COMÉRCIO.

BRASIL,

2011-2015.

(40)

40

F

IGURA

27

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

MICROEMPREENDEDORES

INDIVIDUAIS

DO

SETOR

DE

SERVIÇOS.

BRASIL,

2011-2015.

(41)

41

F

IGURA

28

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

MICROEMPREENDEDORES

INDIVIDUAIS

DO

SETOR

DE

INDÚSTRIA.

BRASIL,

2011-2015.

(42)

42

F

IGURA

29

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

MICROEMPREENDEDORES

INDIVIDUAIS

DO

SETOR

DE

CONSTRUÇÃO

CIVIL.

BRASIL,

2011-2015.

(43)

43

F

IGURA

30

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DOS

MICROEMPREENDEDORES

INDIVIDUAIS

DO

SETOR

AGROPECUÁRIO.

BRASIL,

2011-2015.

(44)

44

4.1.9 Microempresa – ME

4.1.9.1 Distribuição por região

As regiões geográficas que mais concentram microempresas são as que mais concentram empresas em geral: Sudeste (49,1%), com metade do total, seguido pela região Sul (20,4%), com um quinto do total, Nordeste (17,5%), Centro-Oeste (8,4%) e Norte (4,5%) (Figura 31 e Tabela 13).

F

IGURA

31

-

DISTRIBUIÇÃO

DAS

MICROEMPRESAS

POR

REGIÃO

GEOGRÁFICA.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

T

ABELA

13

-

D

ISTRIBUIÇÃO DAS MICROEMPRESAS POR REGIÃO GEOGRÁFICA

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Região Microempresas % Norte 182.560 4,5% Nordeste 705.644 17,5% Centro-Oeste 338.005 8,4% Sudeste 1.978.079 49,1% Sul 821.939 20,4% Total 4.026.227 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.9.2 Distribuição por Unidade da Federação

As microempresas apresentam-se em maior número nas Unidades Federativas da região Sudeste. O grupo das 10 UF com maior número de microempresas concentram 82,3% do total e abrangem todas as UF da região Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo, que fica na 12ª colocação (Figura 32 e Tabela 14). As UF de outras regiões que figuram nesse grupo são Bahia, Goiás, Ceará e Pernambuco.

(45)

45

F

IGURA

32

-

DISTRIBUIÇÃO

DAS

MICROEMPRESAS

POR

UNIDADE

DA

FEDERAÇÃO.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

(46)

46

T

ABELA

14

-

D

ISTRIBUIÇÃO DAS MICROEMPRESAS POR

U

NIDADE DA

F

EDERAÇÃO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

UF Microempresas % AC 9.069 0,2% AL 36.363 0,9% AM 37.307 0,9% AP 9.107 0,2% BA 211.312 5,2% CE 121.944 3,0% DF 77.255 1,9% ES 71.241 1,8% GO 138.303 3,4% MA 66.504 1,7% MG 444.052 11,0% MS 53.021 1,3% MT 69.426 1,7% PA 71.141 1,8% PB 42.678 1,1% PE 112.908 2,8% PI 39.594 1,0% PR 320.443 8,0% RJ 274.574 6,8% RN 48.499 1,2% RO 27.422 0,7% RR 6.344 0,2% RS 304.763 7,6% SC 196.733 4,9% SE 25.842 0,6% SP 1.188.213 29,5% TO 22.170 0,6% BRASIL 4.026.227 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.9.3 Distribuição por município

De maneira geral, as microempresas se concentram nos grandes centros urbanos. A Tabela 15 mostra que os 20 municípios com maior número de microempresas (12 capitais e outras 8 outras cidades, sendo 6 em São Paulo, uma em Minas Gerais e uma no Paraná) concentram 31% do total do universo brasileiro.

(47)

47

T

ABELA

15

-

O

S

20

MUNICÍPIOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE MICROEMPRESAS

.

B

RASIL

,

PROJEÇÃO PARA

31/12/2016.

Município ME Empresas Participação São Paulo-SP 436.471 10,8% Rio de Janeiro-RJ 126.750 3,1% Belo Horizonte-MG 79.712 2,0% Curitiba-PR 79.163 2,0% Brasília-DF 69.688 1,7% Porto Alegre-RS 59.964 1,5% Fortaleza-CE 50.226 1,2% Salvador-BA 44.680 1,1% Goiânia-GO 43.771 1,1% Campinas-SP 36.333 0,9% Recife-PE 29.491 0,7% Ribeirão Preto-SP 25.250 0,6% Guarulhos-SP 25.194 0,6% Manaus-AM 22.194 0,6%

São Bernardo do Campo-SP 21.055 0,5%

Santo André-SP 20.392 0,5%

Uberlândia-MG 20.113 0,5%

Sorocaba-SP 19.824 0,5%

Campo Grande-MS 19.114 0,5%

Londrina-PR 18.671 0,5%

Soma Principais Municípios 1.248.056 31,0%

Demais Municípios 2.778.171 69,0%

Total do Porte 4.026.227 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.9.4 Distribuição por setor econômico

A Figura 33 e a Tabela 16 mostram que 45,7% das microempresas brasileiras atuam principalmente em atividades de comércio. O setor de serviços ocupa a segunda colocação, com 38,5%, seguido pela indústria, com 9,9% das microempresas. Em comparação com as empresas de pequeno porte, nota-se uma prevalência do setor de serviços (38,5% contra 33,0% entre as EPP) em relação ao da indústria (9,9% contra 14,5% entre as EPP).

(48)

48

F

IGURA

33

-

DISTRIBUIÇÃO

DAS

MICROEMPRESAS

POR

SETOR

ECONÔMICO.

BRASIL,

VALORES

PROJETADOS

PARA

31/12/2016.

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

T

ABELA

16

-

D

ISTRIBUIÇÃO DAS MICROEMPRESAS POR SETOR ECONÔMICO

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

Porte Setores 2016 Nº Empresas Participação ME Agropecuária 66.346 1,6% Comércio 1.840.977 45,7% Construção Civil 170.976 4,2% Indústria 398.574 9,9% Serviços 1.549.354 38,5% ME Total 4.026.227 100%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal.

4.1.9.5 Distribuição por segmento econômico

Os 20 segmentos com maior concentração de microempresas respondem por 34,1% do total. As duas primeiras colocadas, sozinhas, representam 9,7% do total e são atividades do setor do comércio (Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios e, Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns). A maioria das atividades está nos setores do comércio e de serviços. A construção civil aparece na 7ª colocação (Construção de edifícios) e a indústria na 15ª (Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida).

(49)

49

T

ABELA

17

-

O

S

20

SEGMENTOS COM MAIOR CONCENTRAÇÃO DE MICROEMPRESAS

.

B

RASIL

,

VALORES PROJETADOS PARA

31/12/2016.

CNAE ME

Nº Empresas Participação

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 217.833 5,4%

Comércio varejista de mercadorias em geral, com

predominância de produtos alimentícios - minimercados 174.064 4,3%

Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 111.176 2,8%

Restaurantes e similares 91.856 2,3%

Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos

automotores 89.406 2,2%

Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e

mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 88.270 2,2%

Construção de edifícios 60.078 1,5%

Comércio varejista de materiais de construção em geral 58.179 1,4%

Comércio varejista de outros produtos não especificados

anteriormente 57.230 1,4%

Comércio varejista especializado de equipamentos e

suprimentos de informática 48.231 1,2%

Atividades de contabilidade 47.368 1,2%

Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 45.128 1,1%

Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos

automotores 41.046 1,0%

Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem

manipulação de fórmulas 38.259 1,0%

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as

confeccionadas sob medida 36.789 0,9%

Comércio varejista de bebidas 35.518 0,9%

Representantes comerciais e agentes do comércio de

mercadorias em geral não especializado 33.083 0,8%

Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto

consultoria técnica específica 32.998 0,8%

Outras atividades de serviços prestados principalmente às

empresas não especificadas anteriormente 32.767 0,8%

Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 32.072 0,8%

Soma Principais CNAE 1.371.351 34,1%

Demais CNAE 2.654.876 65,9%

Total do Porte 4.026.227 100,0%

Fonte: Sebrae, com base em dados da Receita Federal. 4.1.9.6 Análise de densidade e atratividade

Assim como fizemos com o MEI, apresentamos também diagramas de atratividade e densidade para as microempresas. Entende-se como “atratividade” o crescimento anual médio no número de microempresas em uma atividade no período de 2009 a 2013. Já como “densidade”, entende-se a participação de uma atividade (CNAE 7 dígitos) no total de ME do entende-setor.

Cada ponto representa uma atividade, de acordo com os seus graus de densidade e atratividade. As linhas vermelhas representam as médias de densidade (linha vertical) e atratividade (horizontal) do setor. Ou seja, se a densidade média das atividades de um setor for de 2%, a linha vertical vermelha passará em cima desse ponto. Igualmente, se a atratividade média das

(50)

50

atividades de um setor for de 50%, a linha vermelha horizontal passará por cima desse ponto. Logo, as atividades acima e à direita das linhas vermelhas são aquelas com atratividade e densidade acima da média.

F

IGURA

34

-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DAS

MICROEMPRESAS

DO

SETOR

DE

COMÉRCIO.

BRASIL,

2009-2013.

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ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DAS

MICROEMPRESAS

DO

SETOR

DE

SERVIÇOS.

BRASIL,

2009-2013.

(52)

52

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-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DAS

MICROEMPRESAS

DO

SETOR

DE

INDÚSTRIA.

BRASIL,

2009-2013.

(53)

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IGURA

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-

ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DAS

MICROEMPRESAS

DO

SETOR

DE

CONSTRUÇÃO

CIVIL.

BRASIL,

2009-2013.

(54)

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ATRATIVIDADE

E

DENSIDADE

DAS

MICROEMPRESAS

DO

SETOR

AGROPECUÁRIO.

BRASIL,

2009-2013.

Referências

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