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Inicial Institucional Projetos Legislação Contato

Técnicas de Guia Vidente: Saiba como conduzir um

deficiente visual

Publicado em 10/07/2011 por Irene De Barros Pereira em Acessibilidade com 13 comentários

Técnicas de Guia Vidente são técnicas utilizadas com o deficiente visual para que o mesmo ande com máxima segurança, quando acompanhado por uma pessoa que enxerga. Por isso o termo Guia Vidente. Tais técnicas fazem parte da Orientação e Mobilidade, uma área da educação especial voltada para a Habilitação/Reabilitação de pessoas com deficiência visual. Este artigo tem o propósito de divulgar essas técnicas existentes para o guia vidente com a finalidade de auxiliar e esclarecer algumas dúvidas. O objetivo destas orientações, é fazer com que o deficiente visual utilize o guia vidente com eficiência, segurança e de maneira adequada. É também objetivo deste artigo, proporcionar tranquilidade ao guia vidente, que muitas vezes se sente inseguro ao conduzir um deficiente visual principalmente em algumas situações específicas.

É preciso lembrar porém, que não há nada que substitua a solidariedade, a educação e o bom senso. Nós humanos, seres inteligentes, pensantes e intelectualizados, temos todas estas qualidades que nos diferenciam dos selvagens, que agem por instinto, então, façamos bom uso dessas qualidades no trato com o outro, enfim, sejamos todos Acessíveis.

A seguir, sete orientações que dão uma noção geral de como fazer essa condução para que ambos, deficiente visual e guia vidente possam andar tranquilamente em qualquer ambiente.

1. Posição básica

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(2)

a) A pessoa com deficiência visual, deve segurar na altura do cotovelo do guia vidente, no pulso ou ombro, dependendo da diferença de altura entre ambos;

b) O braço do deficiente visual deve ficar flexionado a 90 graus e posicionado junto ao seu corpo, ficando posicionada ao lado e a meio passo atrás do guia vidente;

c) Essa posição garante ao deficiente visual interpretar as pistas dadas pelos

movimentos do corpo do guia vidente, seja no início da caminhada, numa parada

repentina, numa virada para a direita ou esquerda, subir ou descer escadas ou rampas; d) O contato inicial pode ser dado por qualquer um dos dois desde que haja pistas verbais ou táteis;

e) Quando se for quebrar esse contato, deve-se deixar a pessoa com deficiência visual

orientada no ambiente.

2. Troca de lado

a) O guia ou a pessoa com deficiência visual fornece uma pista verbal para que essa mudança de lado seja feita;

b) Com a mão livre, a pessoa segura o braço do guia posicionando-se a um passo e atrás dele; c) Em seguida, solta a mão e rastreia as costas do guia até encontrar o braço do outro lado;

d) Faz a troca de lado, retornando à posição básica.

3. Passagens estreitas

Essa posição possibilita a passagem por lugares onde haja pouco espaço para os dois passarem com segurança ou também onde haja grande fluxo de pessoas.

a) Neste caso, normalmente é o guia quem dá a pista verbal ou cinestésica (com o corpo) avisando sobre a passagem estreita, embora o deficiente visual também possa perceber a necessidade de tomar a posição de passagem estreita antes mesmo do guia avisá-lo;

b) O guia coloca o braço onde o deficiente visual o segura para trás;

c) O deficiente visual estende seu braço e se coloca atrás do guia, formando uma coluna ou

fila;

d) Ao final da passagem estreita, ambos voltam à posição básica;

e) Dependendo da situação, o deficiente visual deve ficar ao lado do guia formando fileira e andar de lado.

4. Subir e descer escadas

a) A posição adequada para subir e descer escadas, é a básica. Nessa posição, o deficiente visual sempre estará um passo atrás do guia. Isso facilitará a interpretação das pistas cinestésicas quando se sobe ou desce os degraus.

b) Ao iniciar a subida ou descida da escada, uma breve pausa em frente ao primeiro

degrau, será suficiente para o seu acompanhante deslizar o pé e encontrar o degrau e se

posicionar;

c) Uma breve pausa do guia também deve funcionar como uma pista no final das subidas e descidas dos lances de degraus que ficam ao final das escadas ou nos patamares;

d) Quando a escada tiver corrimão, o deficiente visual deve ter preferência no uso do mesmo.

5. Conduzindo a um assento

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a) O guia conduz seu acompanhante até ficar bem próximo do assento, expondo

verbalmente as características e posição do mesmo;

b) O acompanhante solta o braço do guia, tão logo faça o contato com o assento. Esse contato pode ser feito com a perna ou como o guia conduzindo a mão do deficiente visual até as costas da cadeira ou braço do mesmo;

c) Uma vez feito esse contato, o deficiente visual, deve fazer uma breve pesquisa do lugar evitando desagradáveis surpresas como uma assento molhado, por exemplo. Essa pesquisa deve ser feita sempre com as costas das mãos;

d) Para levantar-se, a pista pode ser cinestésica ou tátil.

6. Assentos perfilados

Esses assentos são encontrados geralmente em auditórios, cinemas, teatros, etc. a) O guia para na fileira apropriada e dá uma indicação verbal para o deficiente visual; b) O deficiente visual se alinha (em fileira) ao lado do guia e iniciam assim a entrada entre os assentos, andando de lado. O guia deve entrar na frente;

c) O deficiente visual deve usar a mão livre para rastrear o encosto das cadeiras da frente; d) Ao chegar aos assentos desejados, o guia dá uma pista verbal. O deficiente visual usa a

parte de trás de suas pernas para fazer o contato com o assento. Lembrando-se de

sempre fazer um rastreamento com as costas das mãos, antes de se sentar;

e) Para sair, usam-se os mesmos procedimentos da entrada. Lembrando que também nesse momento, o guia deve ir à frente, afinal, é ele quem está guiando.

7. Passagens por portas

a) Ao aproximar-se de uma porta, o guia dá uma pista verbal ou cinestésica e o deficiente visual assume a posição de passagem estreita;

b) O guia empurra ou puxa a porta e o deficiente visual eleva o braço livre com a palma da mão para frente;

c) O deficiente visual toca a porta e localiza o trinco;

d) Guia e deficiente visual passam pela porta em posição de passagem estreita. O guia faz uma breve pausa e o deficiente visual fecha a porta;

e) Após a passagem, ambos retomam a posição básica.

8. Dica para o deficiente visual: Aceitando ou

recusando ajuda

a) Ao sentir alguém segurar o seu braço com a intenção de conduzí-lo, a pessoa com deficiência visual deve relaxar o braço, levantando-o em direção ao ombro oposto e manter a sua posição sem andar;

b) Com a mão livre deve segurar o pulso do suposto guia enquanto verbaliza suas intenções;

c) Faz o desvencilhamento. Se for necessitar de ajuda, a pessoa segura o braço do guia com a mão livre e assume a posição básica para acompanhá-lo. Caso contrário, deve dispensar a ajuda tão logo se desvencilhie.

Uma ou outra dica das que estão neste artigo, não é usada da forma que aqui se apresentam, pois no dia a dia, elas não surtem um efeito prático, mas de modo geral, todas elas são muito úteis e simplificam muito as nossas vidas.

(4)

Quem inventou a bengala branca?

Técnicas de Guia Vidente: Saiba como conduzir um deficiente visual

Como deve ser a acessibilidade em escolas e faculdades para atender o deficiente visual? Como é a acessibilidade na Reatech 2011?

Aproveite e dê uma olhada nesses artigos também:

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13 Comentários

Fábio - Professor de Informática disse em:

13/07/2011 - 17:24:36

Bom dia a todos!

Estas sitaçoes são maravilhosas.

Este conteúdo serve até mesmo como um curso para as pessoas interessadas em aprimorar o contato com pessoas que tem a deficiencia visual. E que hoje estão em série de locais que precisam de pessoas que tenham pelo menos uma noção de como auxiliar o deficiente visual.

Fábio

Julio césar (Belo Horizonte - MG) disse em:

15/07/2011 - 07:51:32

Amigos, boa tarde!

É isso aí, quanto mais informações videntes e não videntes tiverem, melhor será a interação no dia a dia. creio que aos poucos, vamos conseguindo acabar com esse receio que algumas pessoas ainda tem, de como se relacionar num primeiro momento, com nós, deficientes.

um abraço a todos, e viva as diferenças!

Irene \ disse em:

18/07/2011 - 13:21:52

Olá, pessoal!!!

Essa é a ideia, fazer com que todos se sintam à vontade partindo do princípio que afinal de contas somos todos PESSOAS!!!!!

E viva as diferenças sem às quais seríamos sempre os mesmos... br,br, br...Deus nos livre disso!!!

Beijo a todos

marly solanowski disse em:

20/07/2011 - 07:57:13

PaaParabéns Irene pela precisão com que compôs esse grande número de informações, tanto para deficientes quanto para o guia-vidente. De forma talvez inconsciente, você descreveu um processo educativo que deve acontecer para que a inclusão aconteça. Ressalto que o deficiente visual deve sempre fazer também a sua parte, ou seja, perceber que deve se educar com relação às suas necessidades para que possa contribuir educativamente com quem lhe prestar auxílio. Digo isto porque já senti inúmeras vezes oscilância e incerteza quando

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querem nos ajudar. Portanto, é preciso saber o que precisamos para melhor informar nossos guias. Seu texto contribui para mostrar isso e aquilo que acreditamos: inclusão é caminho de mão dupla! Abraços a todos da Marly

Daniel Massami Hirata disse em:

31/07/2011 - 15:59:53

Irene, parabéns pelas dicas, elas são ótimas! Faço um pedido a um vidente que produza um vídeo com as orientações da Irene e publique neste site. Acredito que facilitaria bastante para o guia vidente.

Abraços a toddos!

Irene Poeta disse em:

03/08/2011 - 19:44:21

Olá, pessoal!

Bom vê-los por aqui, melhor ainda perceber que o artigo atingiu seu objetivo. Espero, alás, esperamos que todos aprendam com ele e assim todos ganham. Quanto ao video, Daniel, a sugestão é ótima. Alguém se habilita?

Abraço a todos

rodrigo disse em:

26/08/2011 - 08:01:21

Boa tarde! Essas técnicas são muito importantes para nós deficiente, porque de uma certa maneira elas nos ajuda como devemos ensinar as pessoas videntes AS maneiras corretas para guiar um deficiente visual. Serea muito bom que todos nós deficientes passemos essas técnicas para todas as pessoas que conhecemos, para qua assim possamos a ter uma melhor locomoção nas ruas. É ISSO VAMOS CADA UM FAZER SUA PARTE, E ATÉ A PROXIMA.

Irene Poeta disse em:

10/09/2011 - 14:56:48

Olá pessoal!

Penso que o passo mais fácil para darmos no sentido de mais pessoas conhecerem essas tecnicas, está bem aqui em nossas mãos e em nossa frente, estou falando do site, divulguem esse texto pro máximo de pessoas possível, assim mais e mais pessoas saberão o que fazer para conduzir um deficiente visual corretamente.

Grande abraço a todos.

Elisabeth Garcia disse em:

09/11/2012 - 18:28:02

Gostei muito do seu trabalho, pois estou fazendo um curso de inclusão e o texto pela sua forma simples e completa me ajudou muito.

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Movimento Livre E-mail: movimentolivre@movimentolivre.org

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Irene Poeta disse em:

09/11/2012 - 18:31:22

Olá professor Ricardo, é realmente um prazer estar aqui na condição de sua aluna.

Esse é um dos textos que mais gosto, talvez ele só perca para o seu texto sobre "O correto é...", principalmente depois de ganhar a voz da Alessandra, sem dúvida o que era bom, ou muito bom, ficou ainda melhor.

Até mais

Irene Poeta disse em:

16/11/2012 - 18:13:56

Olá pesoal!

Muito obrigada por suas palavras, Elisabeth Garcia. Fico imensamente feliz de saber disso, a intenção é essa mesmo, ajudar tanto quanto possível.

Através desses esclarecimentos a inclusão se estabelece naturalmente, não é mesmo?

Abraços

Raimunda Alves de Sousa Teixiera disse em:

24/01/2013 - 22:10:59

Parabéns, seu trabalho é malravilho, precisamos aprender como ajudar nossos irmãos.

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