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PROCESSO PENAL. Obs. O CNJ não possui poder jurisdicional, possuindo apenas atividade administrativa.

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Ponto 4 – JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

Jurisdição. Conceito. É uma das funções do Estado mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para aplicar o direito objetivo ao caso concreto. É uma garantia constitucional do cidadão, da qual não pode abrir mão. No processo penal, vige o princípio da necessidade. É que o Jus puniendi só pode ser exercido através do exercício legítimo da jurisdição.

Características. Inércia; Substituividade; Público; Inevitabilidade, indeclinabilidade.

Princípios. Juiz independentemente (com garantias); imparcial (não impedido, suspeito ou contaminado); natural (previamente definido pela CF e pela lei, vedação aos tribunais de exceção); Do princípio do juiz natural vem a competência.

O artigo 5º inciso XXXVII veda a criação de juízos ou tribunais de exceção, ou seja, é vedada a criação de órgãos jurisdicionais “pós factum”, devendo a competência ser atribuída a órgãos já existentes, o que nos remete ao artigo 92 da CF traz os órgãos que compõe o poder judiciário.

Obs. O CNJ não possui poder jurisdicional, possuindo apenas atividade administrativa.

Obs. 2 O tribunal do júri também é um órgão jurisdicional, mas não está no artigo 92 da CF, mas sim no artigo 5º inciso XXXVIII. Outrossim, o art. 98 da CF determinou ainda a criação dos JECRIMs. Ambos só existem nas justiças comuns estadual e federal.

Mas o inciso LIII do art. 5º nos assegura o direito de sermos processados e julgados pelo órgão jurisdicional competente. Daí se forma o princípio da juiz natural, que é um dos tripés do processo penal acusatorio, ao lado do devido processo penal e dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Competência. Conceito. É a medida e o limite do exercício legítimo da jurisdição. Embora todos os juízes tenham jurisdição, apenas um terá competência no caso concreto, o que é fixado a partir de regras previamente estabelecidas.

Competência, portanto, só pode ser exercida para quem possui jurisdição, os demais órgãos, que não possuem jurisdição, possuem atribuições e não competência jurisdicional.

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Regras para a definição de competência.

A determinação da competência é fortemente influenciada por um caráter político-ideológico. A justiça federal foi criada em 1890 para atender aos interesses da república até então criada. Por isso, só possui competência quando houver interesse direto da união. É por isso, que a nova república que havia sido instaurada iniciou preocupando-se com os crimes políticos. Note-se, no entanto, que em 1967, o regime militar trouxe os crimes políticos para a justiça militar, sob a denominação de crimes contra a segurança nacional. Em 1988, os crimes políticos foram novamente trazidos para a justiça federal pela constituição cidadã.

Outro exemplo disso, é que quando ocorreu o massacre do carandiru, o homicídio praticado pelos militares contra civis era considerado um crime militar, pois praticado por militares em serviço e com armas militares. Mas em razão da repercussão, a lei 9299/96 modificou radicalmente o conceito de crime militar e a competência da justiça militar, pois a simples circunstância de ser praticado com arma militar não basta para torná-lo crime militar. E mais, mesmo o crime praticado por militares contra civis for doloso contra a vida não será crime militar, e sim do tribunal do júri.

“Ratione materiae”. Em relação à matéria, há a justiça comum federal ou estadual e a especial, eleitoral ou militar. A justiça do trabalho não tem competência criminal. Eventuais crimes praticados em seu âmbito, são de competência da Justiça Federal (ex: desacato praticado contra juiz do trabalho).

“Ratione personae”. Pessoas que exercem determinada função possuem a prerrogativa de julgamento por determinados tribunais.

Ratio loci. É a competência territorial, o que é determinado em relação ao local em que foi praticada a infração penal. Em regra, adota-se a teoria do resultado. Exceção. Nos crimes dolosos contra a vida e no JECRIM adota-se a teoria da atividade.

Competência funcional. Fixada de acordo com a função de cada órgão judicial num processo. Pode ser por fase no processo. Ex. No júri, há a competência dos jurados para decidir acerca do fato e sua autoria, e a competência do juiz presidente, para aplicação da pena. Pode ainda ser vertical. Ex. Competência recursal dos tribunais. Outros exemplos são a revisão criminal, o HC e o MS.

Competência absoluta x relativa. Como regra, a competência funcional, em razão da pessoa e da matéria seria absoluta e em relação ao local, por prevenção (súmula 706 STF É RELATIVA A

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PREVENÇÃO), por conexão e continência seria relativa, mas há críticas a esse entendimento, pois no processo penal, a competência é sempre garantia, assim, para essa parcela minoritária da doutrina, toda a incompetência seria absoluta, pois viola o direito fundamental de julgamento pelo juiz natural.

Características. Competência absoluta. É improrrogável (não pode ser alterada nem sequer pela conexão e continência) e, portanto, sua inobservância gera nulidade absoluta. Pode ser reconhecida de ofício e arguida a qualquer tempo e grau de jurisdição. Portanto, mesmo que não alegada através de exceção de incompetência, deve ser reconhecida. No entanto, em sede recursal, se reconhecida em recurso exclusivo da defesa, não é possível que haja “reformatio in pejus indireta”, em respeito ao art. 617 dp CPP: O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da sentença e à súmula 160 do STF. É nula a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não argüida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de ofício. Após o trânsito em julgado, pode ser alegada em sede de HC e revisão criminal, mas apenas em favor da defesa. De outra banda, a consequência da incompetência absoluta é a anulação somente dos atos decisórios.

Competência relativa. É prorrogável e, portanto, pode ser modificada pelo interesse das partes, bem como pela conexão e continência. Sua inobservãncia gera apenas nulidade relativa e, por isso, deve ser arguida em momento oportuno, ou seja, através da exceção de incompetência, mas isso não impede que o juiz reconheça a incompetência relativa de ofício, em razão da autorização do artigo 109 do CPP: Se em qualquer fase do processo o juiz reconhecer motivo que o torne incompetente, declará-lo-á nos autos, haja ou não alegação da parte, prosseguindo-se na forma do artigo anterior.

OBS A súmula 33 do STJ - A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.– não se aplica ao processo penal!

Competência em razão da matéria. Possuem competência criminal, as justiças especiais (militar estadual e federal e eleitoral) e comum (estadual e federal).

Justiça militar. A militar estadual só julga crimes militares cometidos por militares. A militar federal julga militares e civis que cometam eventuais crimes militares. Há duas espécies de crimes militares: próprios (previstos apenas como crimes militares) e impróprios (previstos tanto como crimes militares quanto como comuns). O STF, no HC 81438 entendeu que nos próprios, a condição de militar é uma elementar do tipo e, portanto, pode se comunicar ao civil que atuar em concurso de agentes, sabendo da condição de militar do cúmplice. Obs. O crime de abuso de autoridade praticado por militar é crime comum, pois não existe previsão desse delito como crime militar, sendo, portanto, julgado pela justiça comum. Nesse sentido: STJ Súmula 172: Compete à Justiça Comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço. O mesmo ocorre com: Porte Ilegal de Arma de

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Fogo e Disparo de Arma de Fogo; Pedofilia por meio da Internet; e praticamente todos aqueles previstos em leis especiais. Importante. A Súmula 75 do STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de Estabelecimento Penal. Deve ser analisada com ressalvas, pois se aplica apenas se estabelecimento penal for civil. Se for militar, a competência será da justiça militar.

Pergunta: Quando um militar estadual comete um crime militar em outro estado da federação, de quem será a competência? Súmula 78 do STJ: Compete à Justiça Militar processar e julgar policial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido praticado em outra unidade federativa

Composição da justiça militar estadual.

I - Juiz de direito do juízo militar: Na justiça militar estadual não é chamado de juiz-auditor, mas de juiz de direito. Compete a ele julgar singularmente os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho julgar os demais crimes.

II - Conselho de Justiça: também composto por 4 oficiais e um Juiz, que aqui será denominado Juiz de Direito. A sua competência será residual, ou seja, julgará as matérias não atinentes ao julgamento singular do Juiz de Direito.

III – Competência recursal. No RS, SP e MG é do TJM. Nos demais estados não há TJM, portanto a competência é do TJ. E quem julga eventual conflito de competência?

Obs. Havendo conexão entre crime militar e comum, haverá necessariamente uma cisão.Nesse sentido, o Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar; e a súmula 90 do STJ: Compete à Justiça Estadual Militar processar e julgar o policial militar pela prática do crime militar, e à Comum pela prática do crime comum simultâneo àquele.

Obs. 2. O crime de homicídio cometido por militar contra civil é crime comum e a competência é do Tribunal do Júri. Mas e o homicídio pra ticado por civil contra militar?

JUSTIÇA ELEITORAL. A justiça eleitoral julga os crimes eleitorais (mas o que são crimes eleitorais? São aqueles definidos no código eleitoral e aqueles definidos em leis especiais expressamente definidos como eleitorais), bem como os que lhe forem conexos.

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Não sendo das justiças especiais, a competência será da justiça comum estadual ou federal.

COMPETÊNCIA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL. Compete à JF julgar: crimes políticos, infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.

Qual a justiça competente para julgar crimes contra os correios? Concessionárias e permissionárias?

E contra lotéricas? Fundações Públicas?

Entidades de fiscalização profissional? OAB?

Sociedades de economia mista? Súmula 42 do STJ Crime contra bens tombados?

Crime contra consulados?

Crimes de desvio de verbas oriundas do governo federal? Súmulas 208 e 209 do STJ

Os bens da União estão elencados no artigo 20 da CF/88.

Os interesses da União podem ser extraídos do art. 21 da CF. É por isso que o crime de falsificação de moeda é de competência da JF. Mas se a falsificação for grosseira ocorrerá um crime impossível, por absoluta ineficácia do meio, mas poderá persistir o crime de estelionato, que, como regra, será da Estadual, de acordo com a súmula 73 do STJ.

Outro exemplo é o desenvolvimento clandestino de telecomunicações (rádio pirata) Art. 183 da Lei 9.472/97.

E os crimes praticados no ar em programa de TV? Interceptação sem autorização judicial?

Receptação clandestina de sinal de TV a cabo (gato)? Crimes de contrabando e descaminho? Súmula: 151 do STJ Crimes da lei de armas?

Crime de falso testemunho praticado perante a justiça do trabalho? Súmula 165 STJ Crime praticado contra juiz eleitoral no exercício da função?

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Crimes contra o meio ambiente? Súm. 91 cancelada! E os crimes praticados contra índios?

E o crime de genocídio?

Crimes de falsificação. Em se tratando de crime de falsificação, a competência será determinada pelo ente responsável pela confecção do documento. Mas, se tratando do crime de uso de documento falso, por terceiro, ou seja, por aquele não foi responsável pela sua falsificação, a competência será determinada não pela natureza do documento, mas sim pela pessoa física ou jurídica prejudicada pelo uso, pouco importando quem emitiu o documento. Em caso de uso de documento falso pelo próprio autor da falsificação prevalece que o delito de uso será considerado mero exaurimento da falsificação anterior, constituindo “post factum” impunível. Portanto, a competência será determinada pela natureza do documento. Se o documento falso for usado para a prática de estelionato, sendo por este exaurido, será por ele absorvido. Súmula 17 do STJ.

Crimes praticados a bordo de navios ou aeronaves. A competência é da justiça federal, desde que aplicada a lei brasileira.

Obs. Crime contra sociedade de economia mista é da estadual.

Obs. 2. JF quase nunca julga contravenção. A exceção fica por conta de contravenção cometida por juiz federal ou procurador da república que atua no primeiro grau.

Obs. 3 A EC 45 possibilitou o incidente de deslocamento de competência em crimes em que há grave violação aos direitos humanos, quando os órgãos da justiça estadual mostrarem ineficiência na sua apuração (há doutrina que critica, pois fere o princípio do juiz natural). Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

Obs. 4. A atribuição da Polícia Federal é mais ampla que a competência da JF. Art. 144 da CF: § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

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Obs. 5. Havendo conexão entre crime da justiça comum estadual e da JF, prevalece a JF, nesse sentido: Súmula: 122 do STJ COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL O PROCESSO E JULGAMENTO UNIFICADO DOS CRIMES CONEXOS DE COMPETENCIA FEDERAL E ESTADUAL, NÃO SE APLICANDO A REGRA DO ART. 78, II, "A", DO CODIGO DE PROCESSO PENAL.

Justiça comum estadual. A justiça estadual possui competência residual. Na justiça comum, deve-se verificar deve-se a competência é do júri ou do JECRIM, do contrário, deve-será de um juízo comum. Em casos de conexão e continência, a competência do júri prevalece ainda sobre a competência do juiz singular e JECRIM e o singular sobre o JECRIM. O juiz presidente do júri ou o juiz singular é que deve aplicar as medidas despenalizadoras cabíveis.

Competência em razão da pessoa. A competência em razão da pessoa é chamada de competência por prerrogativa de função, que configura hipóteses de competências originárias dos tribunais. Como a prerrogativa é do cargo ou da função, só se pode dela cogitar quando o agente está no seu exercício, (para os parlamentares, inicia-se com a diplomação). Desse modo, não importa se o agente ocupa o cargo no momento do fato, mas sim no momento em que está sendo processado. Isso permite que o processo mude de juízo competente durante seu trâmite.

Em alguns casos, deve-se combinar as competências ratione materiae e personae. Ex. Prefeito que comete crime eleitoral vai para o TRE. Mas há alguns casos em que isso não ocorre. Ex. Juiz estadual não sai do TJ e o Federal não sai do TRF nem mesmo em contravenção, ressalvada, apenas a competência do TRF para o julgamento de crimes eleitorais.

Essa competência por prerrogativa de foro só pode ser estabelecida por norma constitucional. A CF permite que as constiuições estaduais estabeleçam essa prerrogativa, respeitada a simetria à CF. Ex. A CE pode estabelecer essa prerrogativa ao governador no TJ, pois a CF traz prerrogativa de foro ao vice-presidente no STF, mas não pode conferi-la a um Delegado de polícia.

Essa é a competência mais graduada de todas e, portanto, prevalece sobre outras em caso de conexão e continência. Prerrogativa x tribunal do Júri: a jurisprudência não é nada pacífica, pois há entendimento de que prevalece a conexão e ambos são julgados pelo tribunal togado e outro de que há cisão. Mas se alguém que praticar crime doloso contra a vida tiver competência por prerrogativa de foro estabelecido na CE, prevalece o júri. Mas há entendimento de que isso não se aplica aos deputados estaduais, em virtude do princípio da simetria.

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Competência originária do STF: deputados federais, senadores, membros do TCU, presidente da república, vice, ministros de estado, presidente do banco central, AGU, comandantes das forças armadas, representantes diplomáticos, PGR, ministros do STF e dos tribunais superiores.

Competência do STJ: membros dos demais tribunais e do MP que oficiam perante tribunais, salvo o PGR que é julgado pelo STF, governador, conselheiro do TCE e dos tribunais de contas dos municípios.

Competência do TRF: juízes federais, do trabalho, juiz auditor militar e membros do MPU que atuam no primeiro grau. Além de prefeitos, deputados estaduais e demais autoridades com foro no TJ estabelecido pela Constituição Estadual quando praticam crimes federais.

Competência do TJ. Juiz de direito e promotor de justiça, prefeitos e deputados estaduais, além das demais autoridades estabelecidas pela constituição estadual.

Perguntas.

Concurso de pessoas entre um réu com prerrogativa e outro sem?

E em caso de crimes dolosos contra a vida?

Competência do Júri x prerrogativa de foro, qual prevalece?

Entre dois réus com prerrogativas de foro diversas?

Competência territorial. A competência territorial é relativa. Pessoa e matéria tem natureza absoluta. A natureza da incompetência deve ser analisada em cotejo com a teoria das nulidades absoluta e relativa. A absoluta pode ser arguida a qualquer tempo, mesmo após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória ou absolutória imprópria. Na relativa, a manifestação deve se dar pela defesa, no prazo da resposta à acusação. Apenas a defesa pode opor exceção de incompetência, também chamada de “declinatoria fori”. Isso porque ela só pode discutir a competência em razão do lugar. A incompetência absoluta pode ser alegada por qualquer meio, a qualquer tempo e grau de jurisdição. Outra forma de discuti-la é por meio do conflito de competência que deve ser positivo ou negativo, ou seja, dois juízes devem se declarar competentes ou incompetentes.

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A regra é que a competência seja do local da consumação da infração penal, ou, em caso de tentativa, o local do último ato de execução. As exceções são os crimes dolosos contra a vida e o JECRIM, em que será do local em que foi praticado, mesmo que outro seja o do resultado. Essa é a regra para os crimes plurilocais (diferentes comarcas do Brasil). Não confundir com crimes à distância (atividade e resultado em países diversos) nesse caso, se aplica a teoria da ubiquidade, e, para critérios de fixação de competência:

Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

§ 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

§ 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

Havendo continuidade delitiva, crime habitual ou crime permantente, a competência será de qualquer local em que for praticada alguma conduta. É determinada, portanto, pela regra da prevenção. O mesmo ocorre quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições.

Caso não seja conhecido o lugar da infração, a competência se determina pelo domicílio ou residência do réu. E se nenhum dos critérios acima resolverem, então pelo juiz que primeiro tomar conhecimento da infração, que é o critério da prevenção.

Concurso de crimes: Em caso de conexão ou continência, prevalece o local do crime com pena mais grave. Se iguais, do local onde se praticou mais crimes; se não resolver, aplica-se a prevenção.

Conexão e continência. Não são regras de fixação de competência, mas sim de alteração da competência.

Efeitos: 1.Processo e julgamento único (celeridade e economia processual); 2.Um juízo exercerá força atrativa em relação ao outro. Conexão Subdivide-se em 3 espécies: I – Conexão Intersubjetiva – envolve várias pessoas e vários crimes obrigatoriamente. Espécies: a.Intersubjetiva por simultaneidade –

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duas ou mais infrações praticadas ao mesmo tempo por diversas pessoas ocasionalmente reunidas. Ex: caso de crimes multitudinários – hipótese de tombamento de caminhão de cerveja na pista em que várias pessoas passam a furtar a cerveja. b. Intersubjetiva por concurso – duas ou mais infrações cometidas por várias pessoas em concurso em tempo e local diversos. Ex: quadrilha especializada no roubo de cargas. c. Intersubjetiva por reciprocidade – duas ou mais infrações cometidas por diversas pessoas umas contra as outras. Ex: abuso de autoridade x desacato. II – Conexão Objetiva, Lógica ou Material – quando um crime ocorre para facilitar, ocultar, assegurar a impunidade ou vantagem de outro delito. Art. 76. A competência será determinada pela conexão: II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas; III – Conexão Instrumental, Probatória ou Processual – a prova de um crime influencia na existência de outro. Ex: lavagem de capitais e crime antecedente – nesses casos, aplica-se o procedimento mais amplo para o julgamento conjunto, via de regra o ordinário. Continência I – Por cumulação Subjetiva – quando várias pessoas são acusadas pela mesma infração penal – concurso eventual de pessoas, por exemplo. II – Por cumulação Objetiva – ocorre em todas as hipóteses de concurso formal de crimes, aberratio ictus e aberratio delicti. Artigos 70, 73 e 74, CP. Observação – no caso de crime continuado, o critério que determina a reunião dos processos é a prevenção – STF HC 89.573. Juízo que exerce força atrativa - Súmula 235 STJ – se já houver decisão de primeira instância em um dos processos, não é possível a reunião dos processos.

No caso específico do crime de estelionato:

Súmula 521 do STF:

O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.

Súmula 244 do STJ

Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos.

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Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque.

Falso testemunho cometido em audiência de cumprimento de carta precatória. A competência territorial será do juízo deprecado. A análise preliminar deve ser feita pelo juízo deprecante, pois é ele que é capaz de aferir num primeiro momento se houve falso testemunho.

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QUESTÕES - COMPETÊNCIA

1 – (MP RN 2009) A pedido do MP do Estado da Bahia, foi determinada pelo juízo da 1.ª vara criminal da justiça estadual da capital baiana a quebra do sigilo telefônico de diversos suspeitos da prática de crimes contra a administração pública. Diante do caráter interestadual dos fatos apurados, a investigação, iniciada naquela unidade da Federação, foi desmembrada e todas as informações repassadas à Seção Judiciária de Natal – RN. O mencionado juízo baiano, após proceder à remessa de todo o conjunto probatório à justiça potiguar, arquivou, em seguida, o procedimento original.

Nesse passo, após analisar a documentação recebida, o MP do Rio Grande do Norte ofereceu denúncia contra todos os envolvidos, sendo certo que a ação penal respectiva foi instaurada perante a 2.ª vara criminal estadual de Natal.

Nessa situação hipotética, a competência para julgar habeas corpus, impetrado com a finalidade de anulação da referida interceptação telefônica, cuja irregularidade reste comprovada, será do

(A) TJRN.

(B) Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. (C) STJ.

(D) juízo da 1.ª vara criminal da justiça estadual da capital baiana. (E) juízo da 2.ª vara criminal da justiça estadual da capital potiguar.

2 – (MP RN 2009) Em relação à competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta.

(A) A competência para julgar conflito negativo de atribuições entre órgãos do MP de estados-membros diversos é do STJ.

(B) Caso determinada autoridade do estado do Rio Grande do Norte, detentora de foro especial por prerrogativa de função no TJRN, cuja previsão encontra-se apenas na respectiva constituição estadual, cometa crime doloso contra a vida, a competência para processá-la e julgá-la deve ser do tribunal do júri.

(C) Por se tratar de hipótese de competência criminal absoluta, verificada a ocorrência de conexão entre delitos diversos, deve ser determinada a reunião dos processos, ainda que

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um deles já tenha sido julgado, sob pena de nulidade, que pode ser alegada a qualquer tempo e em qualquer grau de

(D) jurisdição.

(E) Tratando-se de competência territorial pelo lugar da infração, em regra, o CPP adotou a teoria da atividade. E Em regra, observa-se a teoria do resultado para se firmar a competência no âmbito dos juizados especiais criminais estaduais.

3 – MP/RN 2009 desmembrada.

Marque V ou F.

Na hipótese de concurso formal perfeito de infrações penais de menor potencial ofensivo, afasta-se a competência do juizado especial criminal, ainda que a pena máxima cominada ao crime mais grave acrescida de eventual exasperação máxima decorrente do concurso resulte em pena privativa de liberdade não-superior a dois anos.

4 – (juiz RS 2009) 57. Sobre competência, assinale a assertiva incorreta.

(A) Nos casos de exclusiva ação penal privada, o querelante poderá ajuizar a queixa-crime no foro do domicílio ou da residência do réu, mesmo sendo conhecido o lugar da infração.

(B) Nos casos em que deveriam ter sido aplicadas as regras do concurso material, formal ou do crime continuado no juízo de conhecimento e não o foram, é possível a unidade ulterior dos processos no juízo da execução penal, para fins de soma ou de unificação das penas.

(C) Nos casos de número excessivo de acusados, com o intuito de evitar a prorrogação indevida da prisão cautelar de um ou de vários imputados, é facultado ao magistrado separar os processos, mesmo nas hipóteses de conexão e continência.

(D) Na reunião dos processos perante a Vara do Júri, decorrente da aplicação das regras da conexão, observar-se-ão os institutos da composição dos danos civis e da transação penal no que tange à infração penal de menor potencial ofensivo conexa com o homicídio.

(E) No tráfico de entorpecentes envolvendo vários países, definida a competência da Justiça Comum Federal e não havendo no Município em que foi praticado o delito sede de Vara da Justiça Federal, o processo e o julgamento caberão à Justiça Estadual.

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5 – (juiz PA 2009) 45

O frentista José de Souza, usando um dispositivo conhecido como chupa-cabra, logrou clonar cartão magnético do Banco do Brasil, de titularidade de Maria da Glória, quando esta o utilizou em posto de gasolina localizado em Belém.

No dia seguinte, José viajou para Altamira, local em que utilizou o cartão clonado em caixas eletrônicos, ao longo de três dias, tendo sacado a importância total de R$ 1.500,00.

Ao perceber a ocorrência dos saques, Maria registrou ocorrência na delegacia de polícia da comarca de Castanhal, local em que reside e onde está localizada a agência do Banco do Brasil na qual Maria possui conta.

Dias após, José de Souza foi preso em flagrante, em Altamira, quando tentava mais uma vez usar o cartão clonado para efetuar um saque.

Considerando a narrativa acima, assinale a alternativa correta.

(A) João praticou estelionato e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Belém.

(B) João praticou furto mediante fraude e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Altamira.

(C) João praticou furto mediante fraude e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Castanhal.

(D) João praticou estelionato e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Altamira.

(E) João praticou estelionato e a competência para processo e julgamento é do juízo da comarca de Castanhal.

6 – (juiz PA 2009) 48

Deputado federal do Estado do Pará é acusado de matar sua esposa. O crime ocorreu no curso do mandato parlamentar na cidade de Belém. Encerrado o inquérito policial, a denúncia foi oferecida contra o deputado perante o Supremo Tribunal Federal. O processo seguiu seu curso ao longo dos anos e o deputado foi reeleito para outros dois mandatos, quando finalmente o Ministro Relator da ação penal originária pediu data para que fosse iniciado o julgamento pelo Plenário.

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Com receio de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, o deputado renunciou a seu cargo e seu advogado requereu ao Supremo que se declarasse incompetente para processar e julgar aquela ação penal, remetendo-a para um dos Tribunais do Júri de Belém.

A esse respeito, assinale a alternativa correta.

(A) O deputado federal deveria ter sido processado desde o início perante o Tribunal de Júri, já que se trata de competência fixada na Constituição que prevalece sobre a de prerrogativa de foro.

(B) O Supremo Tribunal Federal deve acolher o pedido do advogado e declinar da competência para um dos Tribunais do Júri de Belém.

(C) O Supremo Tribunal Federal deve rejeitar o pedido do advogado, pois, fixada a competência do foro por prerrogativa de função, ela não se modifica, mesmo que o réu deixe de ocupar o respectivo cargo.

(D) O Supremo Tribunal Federal deve rejeitar o pedido do advogado, pois, dado o tempo já decorrido desde o fato, a remessa do feito à Justiça Comum do Estado do Pará acabará acarretando a prescrição da pretensão punitiva.

(E) O Supremo Tribunal Federal deve rejeitar o pedido do advogado, pois o deputado não tinha o direito de renunciar ao cargo apenas para protelar o julgamento, tratando-se de medida claramente protelatória e tumultuária.

7 – (juiz SC 2009) Assinale a alternativa correta:

I. As infrações de menor potencial ofensivo e as contravenções penais são de competência dos Juizados Especiais Criminais, exceto quando perpetradas em detrimento de bens, serviços e interesse da União, caso em que a competência será da Justiça Federal.

II. Em regra a competência será determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou no caso de tentativa, no lugar onde se iniciou a execução; quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

III. Quando a ação penal tiver por objeto crime cuja sanção máxima seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade, adotar-se-á o procedimento sumário, cuja audiência de instrução deve ser realizada no prazo máximo de 30 dias, podendo ser inquiridas até cinco testemunhas arroladas pela acusação e cinco pela defesa.

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IV. O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares da justiça, bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.

a) Somente as proposições I e III estão corretas. b) Somente as proposições III e IV estão corretas. c) Somente as proposições I e II estão corretas. d) Somente as proposições II e IV estão corretas. e) Todas as proposições estão corretas.

8 (Juiz AP 2009). 62 É IN C OR R E TO afirmar

(A) Na determinação da competência por conexão ou continência, no concurso de jurisdições da mesma categoria, utiliza-se como critério principal o da preponderância do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave.

(B) A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, mas não haverá a interrupção em caso de desclassificação do crime pelo Tribunal do Júri para outro de competência do juiz singular.

(C) Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. (D) Nos casos de prisão em flagrante pela prática de crime contra a economia popular ou de

crime de sonegação fiscal, a liberdade provisória somente poderá ser concedida mediante fiança, por decisão do juiz competente e após a lavratura do auto de prisão em flagrante.

(E) O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.

9 – (juiz ap 2009) 68 Considere as seguintes assertivas sobre competência no processo penal: I. Crime cometido no Estado do Paraná, por juiz que exerce suas funções no Amapá,

será julgado pelo Tribunal de Justiça do Amapá.

II. Civil que comete crime militar contra instituição militar estadual será julgado pela Justiça militar estadual.

III. O julgamento de crime praticado ou sofrido por indígena compete à Justiça Federal. IV. O crime de estelionato consistente em emissão de cheque sem fundos será julgado no

(17)

V. O crime praticado contra servidor federal em razão de suas funções será de competência da Justiça Federal.

Estão corretas: (A) I, II e III. (B) I, III e V. (C) I, IV e V. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V.

10 – (juiz SP 2009) No caso de depoimento de testemunha ouvida por meio de carta precatória, assinale a alternativa correta.

(A) A competência para a ação penal por crime de falso testemunho é do Juízo deprecado. (B) A competência para a ação ação penal por crime de falso testemunho é do Juízo

deprecante.

(C) A competência para a ação penal por crime de falso testemunho é concorrente, do Juízo deprecante ou do Juízo deprecado.

(D) A competência para a ação penal por crime de falso testemunho é definida pelo interesse do titular da ação penal.

11 – (juiz SP 2009) Nos crimes de falso testemunho em que a testemunha seja ouvida por meio de carta precatória, é correto afirmar que o reconhecimento da possível existência desse crime

(A) insere-se na competência exclusiva do Juízo deprecado. (B) não depende de pronunciamento do Juízo deprecante. (C) depende de pronunciamento do Juízo deprecante.

(D) insere-se na competência concorrente do Juízo deprecado e do Juízo deprecante

12 – (juiz SP 2009) Em única denúncia, em aparente conexão, foi imputada a José a prática de três furtos ocorridos em Campinas e de um roubo ocorrido em Americana, este em maio e aqueles em abril do corrente ano. Nessa hipótese, a competência para decidir sobre o eventual recebimento da denúncia e instauração da respectiva ação penal é

(A) do Juízo Criminal da Comarca de Campinas. (B) do Juízo Criminal da Comarca de Americana.

(18)

(C) determinada pela prevenção.

(D) do Juízo Criminal a quem a denúncia for endereçada

13 - (juiz SP 2009) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da frase: A inobservância da competência penal por prevenção ___________.

(A) constitui nulidade relativa (B) constitui nulidade absoluta (C) não constitui nulidade

(D) pode constituir nulidade absoluta em circunstâncias especiais

14 – (juiz SP 2009) - No caso de roubo praticado na cidade de São Paulo contra agência bancária da Caixa Econômica Federal, em que tenha havido a subtração de dinheiro do caixa, a competência para a ação penal é da

(A) Justiça Federal. (B) Justiça Estadual.

(C) Justiça Federal ou da Justiça Estadual, observada a regra da prevenção.

(D) Justiça Federal ou da Justiça Estadual, conforme o inquérito tenha sido conduzido pela Polícia Federal ou pela Polícia Estadual

17 – (DPE MG 2008) Determinado Deputado Estadual de Minas Gerais envolveu-se na prática de crime contra o sistema financeiro, na cidade de Porteira Velha, RO. Descoberto o fato, a competência para processar e julgar o parlamentar pela infração penal comum será:

a) TJRO. b) TJMG.

c) TRF – 1ª Região. d) STJ.

e) STF.

18 – A (DPE PA 2008) perpetuatio jurisdictionis é aplicável (A) aos casos de conexão ou continência.

(B) somente nos casos de conexão.

(C) somente aos processos do Tribunal do Júri. (D) aos casos de competência funcional.

(19)

19 – (DPE SP 2010) Competência no processo penal.

(A) A competência do tribunal do júri atrai os processos conexos e prevalece inclusive sobre o foro por prerrogativa de função.

(B) Quando transitada em julgado a sentença penal condenatória, após recurso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado, a aplicação da lei penal nova mais benéfica ao condenado deverá se dar em revisão criminal, de competência do Grupo de Câmaras do Tribunal.

(C) Não se consumando o delito, a competência será determinada pelo lugar em que foi praticado o seu primeiro ato de execução.

(D) Na Lei Maria da Penha, compete ao Colégio Recursal o julgamento do recurso contra as decisões adotadas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. (E) Na sessão plenária do procedimento do júri popular, quando desclassificado o delito

pelo conselho de sentença para outro de competência do juiz singular, é o próprio juiz presidente do tribunal do júri aquele que deverá proferir a sentença.

20 – (DPE PI 2009) A respeito dos critérios de determinação e modificação da competência, é correto afirmar que

(A) o querelante, nos casos de exclusiva ação penal, não poderá preferir o foro do domicílio ou da residência do réu, quando conhecido o lugar da infração.

(B) no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá a competência da jurisdição comum.

(C) a competência será determinada pelo lugar em que ocorreu a consumação, quando, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele.

(D) a competência será determinada pelo local em que tiver sido iniciada a continuação quando se tratar de infração continuada praticada em território de duas ou mais jurisdições.

(E) compete à Justiça Federal o processo e o julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual.

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